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O tenista austríaco Dominic Thiem concedia entrevista após vencer o uruguaio Pablo Cuevas na terceira rodada de Roland Garros neste sábado (1). Thiem foi retirado da sala às pressas para dar lugar Serena Willians, que foi eliminada por Sofia Kenin, de 20 anos. A situação embaraçosa não foi bem recebida pelo atleta, que acusou Serena de ter ‘má personalidade’.

A eliminação para a compatriota deixou Serena muito irritada. A atleta ficou ainda mais chateada quando chegou à sala de coletiva e se deparou com o Dominic concedendo entrevista. Informações veiculadas pela agência de notícia Reuters e o jornal francês L'Équipe afirmaram que Serena pediu para ir imediatamente para uma sala menor, mas ciente de que não comportaria todos, os organizadores optaram por retirar Thiem, que ainda estava falando.

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“Isso é uma piada. Eu tenho que sair porque ela está chegando. Que se dane, eu não quero saber. Eu também posso fazer o que eu quiser”, disse, irritado.

O jogador voltou a comentar o caso para o canal Eurosport da Alemanha no domingo (2) e comparou a atitude da americana com a dos tenistas Roger Federer e Rafael Nadal.

“Na verdade, eu não estava com raiva ou frustrado. Talvez por alguns minutos, pode ser. É um princípio. Não importa se sou quem está sentado ali. Eu até falei uma coisa errada, disse que não era mais um juvenil. Mas, mesmo um juvenil sentado ali, qualquer jogador teria que esperar. É uma questão, claro. Isso mostra uma má personalidade, na minha opinião. Tenho 100% de certeza que (Roger) Federer ou (Rafael) Nadal jamais fariam algo assim”, completou.

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Rafael Nadal não teve problemas para garantir uma vaga nas quartas de final de Roland Garros, neste domingo, ao derrotar o argentino Juan Ignacio Londero, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/3. Com o triunfo, o espanhol seguiu a sua rota em busca de um histórico 12º título no Grand Slam francês, competição realizada em quadras de saibro.

Número 2 do ranking mundial, Nadal mostrou desde o início que iria imprimir um ritmo forte à partida, ao quebrar logo de cara o saque do argentino. Em desvantagem no placar por 5 a 2, Landero teve a chance de buscar algum equilíbrio na disputa, mas tentou uma deixadinha e levou o contra-ataque do espanhol.

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O segundo set foi disputado no mesmo ritmo, mas um fato marcou a disputa. Torcedores discutiram na arquibancada e causaram a paralisação por três minutos do jogo. Os dois jogadores ficaram irritados e Nadal chegou a falar com a juíza de cadeira.

No terceiro set, Londero, mais solto, conseguiu realizar algumas boas jogadas e recebeu aplausos da torcida, que lotou a quadra Philippe Chatrier. Nadal, bastante concentrado, conseguiu manter o ritmo e fechou sem problemas.

O próximo adversário de Nadal sai do confronto entre o japonês Kei Nishikori e o francês Benoit Paire, que jogam ainda neste domingo em Paris.

Nadal foi campeão por quatro anos consecutivos em Roland Garros, entre 2005 e 2008, sendo que depois ganharia por cinco edições seguidas entre 2010 e 2014. E finalmente faturou os seus dois últimos troféus do Grand Slam em 2017 e 2018.

Com mais uma atuação soberba, o suíço Roger Federer garantiu vaga nas quartas de final de Roland Garros, ao derrotar, neste domingo, o argentino Leonardo Mayer, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/3, em 1h41 de jogo. O número 3 do mundo vai enfrentar na próxima fase do segundo Grand Slam do ano o vencedor entre o grego Stefanos Tsitsipas e o compatriota Stan Wawrinka.

Mayer, um dos três argentinos a conseguir vaga nas oitavas de final - os outros são Juan Ignacio Londero e Juan Martin Del Potro -, não conseguiu em nenhum momento da disputa colocar seu bom saque em ação na primeira vez em que atuou nas oitavas em Paris.

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Federer completa quatro vitórias no torneio francês deste ano sem perder nenhum set. Desta forma, o supercampeão, de 37 anos, conseguiu manter seu plano de se desgastar o menos possível nas partidas para não chegar cansado para os duelos decisivos. Esta é a 12ª vez que o suíço se classifica para as quartas em Roland Garros.

"Estou muito contente. O ambiente do jogo está muito agradável, o que faz a gente desenvolver um bom jogo, apesar dos fortes ventos", disse o tenista, que foi muito aplaudido pelo público presente à partida. Federer revelou sua preferência de adversário nas quartas. "Prefiro Stan, mas na última partida aqui ele me venceu em três sets e acabou ganhando o torneio."

Federer soma agora 54 participações nas quartas de final em torneios do Grand Slam, recorde absoluto. Djokovic e Nadal, que buscam a vaga em Roland Garros, somam 44 e 38, respectivamente.

O suíço se tornou o terceiro tenista mais velho a atingir esta fase em Roland Garros, sendo superado apenas pelo norte-americano Pancho Gonzales, que tinha 40 anos, em 1968, e pelo húngaro Istvan Gulyas, que tinha 39, em 1971.

Com mais uma atuação segura e sem correr riscos, o tenista sérvio Novak Djokovic derrotou, neste sábado, o italiano Salvatore Caruso (147º do ranking) por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 6/3 e 6/2, em 2h05, para avançar às oitavas de final em Roland Garros, segundo Grand Slam do ano.

Por uma vaga nas quartas de final, Djokovic, primeiro colocado no ranking mundial, vai enfrentar o alemão Jan-Lennard Struff (45º), que bateu neste sábado o jovem croata Borna Coric.

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Caruso bem que tentou equilibrar o jogo no início do primeiro set, quando teve quatro chances de quebrar o saque de Djokovic, mas não teve sucesso. Aos poucos, o italiano não conseguiu segurar o ritmo do número 1 do mundo, que continua sem perder sets em Paris.

Quem não tem vida fácil em Roland Garros é Alexander Zverev, que precisou de cinco sets pela segunda vez em três jogos para obter a vitória. Depois de abrir 2 a 0, o alemão viu o sérvio Dusan Lajovic (35º) empatar o jogo e só foi conquistar a vaga nas oitavas no tie break, após 3h03 de jogo: 6/4, 6/2, 4/6, 1/6 e 6/2.

Número cinco do mundo, Zverev vai enfrentar nas oitavas de final o italiano Fabio Fognini (12º), que eliminou o espanhol Roberto Bautista Agut (21º) por 3 sets a 1, parciais de 7/6 (7/5), 6/4, 4/6 e 6/1, em 3h10.

Stefanos Tsitsipas e Stan Wanwrinka também continuam na disputa. O grego bateu o sérvio Filip Krajinovic, por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/3, 6/7 (5/7) e 7/6 (8/6), enquanto o suíço ganhou do búlgaro Grigor Dimitrov com um triplo 7/6 (7/5, 7/4 e 10/8).

Rafael Nadal chegou a levar um susto ao ser derrotado no terceiro set da partida que fez com o belga David Goffin nesta sexta-feira, mas confirmou favoritismo ao vencer o adversário por 3 a 1, com parciais de 6/1, 6/3, 4/6 e 6/3. Com o triunfo, o espanhol assegurou vaga nas oitavas de final do Grand Slam francês e seguiu a sua rota em busca de um histórico 12º título da competição realizada em quadras de saibro.

Atual bicampeão na capital francesa, Nadal não perdia um set em Roland Garros desde quando derrotou o argentino Diego Schwartzman nas quartas de final do ano passado, também por 3 a 1. Desta vez, o vice-líder do ranking mundial teve pela frente um Goffin que hoje ocupa a 29ª posição da ATP, mas que já foi o sétimo tenista do mundo em março de 2018 e era considerado um adversário perigoso para o espanhol.

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E o belga chegou a mostrar que poderia surpreender Nadal ao fechar o terceiro set do duelo desta sexta-feira ao confirmar o seu saque e aproveitar uma das duas chances que teve para quebrar o serviço do favorito. Na quarta parcial, porém, o espanhol foi absoluto com o seu saque na mão e converteu um de dois break points para aplicar o 6/3 que liquidou a partida.

Antes disso, Nadal atropelou nos dois primeiros sets, conquistando quatro quebras e perdendo apenas quatro games ao total nestas parciais. E com o triunfo confirmado em seguida, ele avançou para encarar nas oitavas de final o argentino Juan Ignacio Londero, que em outra partida do dia derrotou o francês Corentin Moutet por 3 sets a 2, com parciais de 2/6, 6/3, 6/4, 5/7 e 6/4.

Em sua campanha rumo ao seu 11º título de Roland Garros, em 2018, Nadal foi derrotado em apenas um set nas sete partidas que realizou. E curiosamente, o espanhol ganhou o jogo desta sexta-feira exatamente dez anos depois de ter sofrido a sua primeira derrota em uma edição do Grand Slam parisiense. No dia 31 de maio de 2009, ele foi eliminado pelo sueco Robin Soderling de forma surpreendente nas oitavas de final.

Antes disso, Nadal foi campeão por quatro anos consecutivos, entre 2005 e 2008, sendo que depois ganharia Roland Garros por cinco edições seguidas entre 2010 e 2014. E finalmente faturou os seus dois últimos troféus do Grand Slam em 2017 e 2018.

Roger Federer hesitou no terceiro set, mas não deixou escapar a vitória em sets diretos contra o norueguês Casper Ruud nesta sexta-feira, em seu terceiro jogo em Roland Garros. O suíço, número três do mundo, avançou às oitavas de final ao vencer o jovem rival por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 7/6 (10/8), em 2h11min. Ao entrar em quadra, Federer se tornou o primeiro tenista da história a atingir a marca de 400 jogos de simples em torneios de nível Grand Slam.

Nas oitavas de final, Federer vai encarar o vencedor do duelo entre o local Nicolas Mahut, tenista mais acostumado a jogar em pisos rápidos e nas chaves de duplas, e o argentino Leonardo Mayer, especialista em saibro. Os dois se enfrentam ainda nesta sexta-feira.

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Para alcançar seu lugar nas oitavas, o suíço precisou suar mais do que esperava no terceiro set. Foi quando o tenista de 37 anos oscilou mais em quadra, cometeu erros bobos e precisou de um tie-break para superar o rival de 20 anos. Além disso, foi necessário salvar três sets points do adversário e somar quatro match points para fechar o duelo.

No terceiro set, Federer sofreu a única quebra de saque no jogo, ainda no começo. Ele se recuperou rapidamente ao devolver a quebra na sequência. Antes disso, o jogo pendia facilmente para o favorito. No set inicial, faturou duas quebras e abriu vantagem com tranquilidade no placar. No segundo, repetiu a dose, com mais duas quebras. Ruud mal esboçava uma reação.

O atual número três do mundo terminou o jogo com 52 bolas vencedoras, contra 28 do adversário norueguês. E cometeu 36 erros não forçados, dez a mais que Ruud, que vem a ser filho de Christian Ruud, ex-tenista profissional que enfrentou rivais como o brasileiro Gustavo Kuerten e esteve em torneios com Federer, porém sem nunca enfrentá-lo.

OUTROS RESULTADOS - Em jogo ainda válido pela segunda rodada, o eslovaco Martin Klizan derrotou o local Lucas Pouille por 3 sets a 2, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6, 6/3, 3/6 e 9/7. O jogo teve início na quinta, mas foi interrompido por falta de luz natural. Na retomada do duelo, Klizan despachou o 22º cabeça de chave. Na terceira rodada, o eslovaco vai enfrentar o russo Karen Khachanov.

Pela terceira rodada, o local Benoit Paire teve menos trabalho do que no seu jogo anterior para avançar. Após levar 4h33min para superar o compatriota Pierre-Hugues Herbert, Paire se classificou em 2h03min em razão do abandono do espanhol Pablo Carreño-Busta ao fim do terceiro set. O tenista da casa vencia por 6/2, 4/6 e 7/6 (7/1).

Na sequência, o tenista francês vai encarar o japonês Kei Nishikori, que precisou de nova batalha em quadra para avançar em Paris. Ele venceu o sérvio Laslo Djere, campeão do Rio Open, em cinco sets: 6/4, 6/7 (6/8), 6/3, 4/6 e 8/6, em 4h26min de duelo.

DUPLAS - O Brasil perdeu mais um representante em Roland Garros. Marcelo Demoliner foi eliminado em seu segundo jogo nas duplas, ao lado do indiano Divij Sharan. Eles foram batidos pelo finlandês Henri Kontinen e pelo australiano John Peers, dupla ex-número 1 do mundo, por 2 a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Se tivessem vencido, Demoliner e Sharan manteriam a rota de colisão para um eventual confronto com Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot, nas quartas de final. Agora somente Melo está vivo na chave de duplas masculinas. Bruno Soares, derrotado logo na estreia, ainda compete nas duplas mistas. Na chave de simples, o único representante do Brasil foi Thiago Monteiro, também eliminado logo na rodada de abertura.

Campeã de Roland Garros em 2018, a romena Simona Halep começou com uma difícil vitória a defesa do seu título. Nesta terça-feira, a número 3 do mundo derrotou a australiana Ajla Tomljanovic, a 47ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/1, em 1 hora e 35 minutos.

Este foi o segundo triunfo de Halep em dois duelos com a tenista da Austrália. E a sua próxima rival em Paris vai ser a polonesa Magda Linette (87ª), que bateu, de virada, a francesa Chloé Paquet (166ª) por 3/6, 6/1 e 6/2.

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Pela chave masculina de Roland Garros, em um duelo de veteranos, o croata Ivo Karlovic, de 40 anos e número 94 do mundo, derrotou o espanhol Feliciano Lopez, de 37 anos, por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 7/5, 6/7 (9/7). Na segunda rodada em Paris, o veterano terá pela frente o australiano Jordan Thompson.

Já o francês Gael Monfils, o número 17 do mundo, ficou em quadra por 1 hora e 41 minutos para selar, nesta terça, a sua vitória sobre o japonês Taro Daniel, o 103º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/0, 6/4 e 6/1. Agora, então, fará um duelo de tenistas locais com Adrian Mannarino (48º), que enfrentou uma batalha de 3h45 e cinco sets até derrotar o italiano Stefano Travaglia por 6/7(5/7), 6/3, 3/6, 6/2 e 6/2.

O sérvio Novak Djokovic estreou com uma tranquila vitória em Roland Garros nesta segunda-feira. O atual número 1 do mundo derrotou o polonês Hubert Hurkacz pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 6/2, 1h37min de duelo. Foi o 22º triunfo seguido do sérvio em Grand Slams, uma vez que ele vem dos triunfos consecutivos em Wimbledon, US Open e Aberto da Austrália.

Favorito ao título em Paris, Djokovic vai enfrentar na segunda rodada o suíço Henri Laaksonen, que avançou também nesta segunda ao superar o espanhol Pedro Martínez por 6/1, 6/0 e 7/6 (7/4). Será o primeiro confronto no circuito profissional entre o sérvio e o atual 104º do ranking.

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Para se garantir na segunda rodada, o líder do ranking mostrou sua conhecida resistência no fundo de quadra, com forte movimentação e devoluções quase sem resposta. Djokovic começou a partida em ritmo fulminante e não deu qualquer chance ao rival. Com uma quebra em três chances, o sérvio faturou o primeiro set.

O segundo foi mais equilibrado. Hurkacz, 44º do mundo, até quebrou o saque do favorito em uma oportunidade. Porém, não conseguiu parar o sérvio, que anotou três quebras e encaminhou mais uma parcial no jogo. O terceiro set foi um resumo do domínio de Djokovic na partida. Ele obteve duas quebras de serviço e sequer teve o seu saque ameaçado.

OUTROS RESULTADOS - Evitando zebra, o croata Borna Coric venceu em sua estreia ao superar o esloveno Aljaz Bedene em quatro sets: 6/1, 6/7 (4/7), 6/4 e 6/4. O próximo rival do 13º cabeça de chave sairá do confronto entre o checo Lukas Rosol e o sul-africano Lloyd Harris.

O argentino Guido Pella, 19º pré-classificado, bateu o compatriota Guido Andreozzi por 7/6 (7/2), 6/4, 1/6 e 6/1. Na sequência, ele vai enfrentar o local Corentin Moutet. Já o russo Daniil Medvedev, 12º cabeça de chave, foi eliminado logo em sua estreia em uma batalha de cinco sets contra o local Pierre-Hugues Herbert: 4/6, 4/6, 6/3, 6/2 e 7/5.

Também avançaram o espanhol Roberto Carballes Baena e o chileno Christian Garin. Assim como o alemão Yannick Maden, que venceu em sets diretos o belga Kimmer Coppejans - 7/6 (7/0), 7/5 e 6/3 - e agora será o adversário de Rafael Nadal na segunda rodada. Será o primeiro duelo entre os dois no circuito profissional. Maden, de 29 anos, é o atual 114º do mundo.

Após resultados irregulares no início desta gira de saibro, Rafael Nadal ganhou embalo e fez uma forte estreia em Roland Garros nesta segunda-feira. O atual número dois do mundo praticamente não deu chances ao alemão Yannick Hanfmann, 180º do mundo, e venceu por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/1 e 6/3, em 1h57min.

Atual campeão e dono de 11 títulos em Paris, Nadal vinha de resultados ruins nos torneios anteriores, com tropeços inesperados nos Masters 1000 de Montecarlo e Madri e no Torneio de Barcelona. Só mostrou sua conhecida força no saibro no Masters de Roma, quando faturou o título justamente na última competição preparatória para Roland Garros.

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E, nesta segunda, fez boa exibição para mostrar que reencontrou seu melhor tênis na terra batida. O grande favorito ao título deste ano só oscilou no primeiro game, quando precisou salvar quatro break points. Depois disso, foi para cima do desconhecido rival alemão, que veio do qualifying, e obteve duas quebras de saque para fechar o primeiro set com facilidade.

O número de quebras se repetiu na segunda parcial, desta vez sem as ameaças de Hanfmann. O espanhol fechou o set sem ter o saque ameaçado. E o mesmo aconteceu na terceira e última parcial. Nadal terminou o jogo com 25 bolas vencedoras, contra 20 do rival. E cometeu apenas 16 erros não forçados, diante de 34 do alemão.

Na segunda rodada, o favorito terá mais um rival vindo do qualifying. Virá do duelo entre o belga Kimmer Coppejans e o alemão Yannick Maden. Em Paris, Nadal busca atingir o recorde absoluto de conquistas em um mesmo Grand Slam. No momento, está empatado com as 11 conquistas da australiana Margaret Court no Aberto da Austrália.

OUTROS RESULTADOS - Os tenistas da casa que entraram em quadra nesta segunda não decepcionaram a torcida. O experiente Richard Gasquet bateu o alemão Mischa Zverev, irmão mais velho de Alexander, por 6/3, 6/4 e 6/3. Seu próximo adversário será o argentino Juan Ignacio Londero, algoz do georgiano Nikoloz Basilashvili (15º cabeça de chave) por 6/4, 6/1 e 6/3. O também francês Corentin Moutet superou o russo Alexey Vatutin por 6/4, 7/6 (8/6) e 6/4.

Cabeça de chave número 21, o jovem australiano Alex de Minaur bateu o norte-americano Bradley Klahn por 6/1, 6/4 e 6/4. Agora vai enfrentar o espanhol Pablo Carreño-Busta, que avançou na chave ao derrotar o português João Sousa por 6/3, 6/1 e 6/2.

Já o norte-americano Frances Tiafoe, 32º cabeça de chave, caiu logo em sua estreia, diante do sérvio Filip Krajinovic pelo placar de 3 sets a 2, com parciais de 6/2, 4/6, 6/3, 3/6 e 6/0. Em outro duelo entre tenistas dos dois países, os sérvios levaram a melhor novamente, desta vez no triunfo de Miomir Kecmanovic sobre Denis Kudla por 6/0, 6/7 (7/9), 5/7, 6/3 e 6/4.

A edição 2019 de Roland Garros começou neste domingo com retorno de Roger Federer após quatro anos sem jogar no saibro de Paris. O suíço estreou com vitória tranquila por 3 sets a 0 sobre o italiano Lorenzo Sonego, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/4 em 1h41 de jogo.

Campeão em 2009 e vice em quatro oportunidades, Federer voltou ao torneio ao resolver dar uma nova chance ao saibro, superfície em que vinha sofrendo nas últimas temporadas. Ele abriu mão de jogar nos últimos dois anos para priorizar Wimbledon e em 2016 foi ausência por conta de lesão. Neste ano, foi campeão em Dubai e Miami e finalista do Masters 1000 de Indian Wells.

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Em seu reencontro com Roland Garros, torneio que marcou o início de sua vitoriosa trajetória em Grand Slams, ainda em 1999, o atual número 3 do mundo impôs seu jogo e não teve dificuldade para derrotar Sonego, que ocupa a 73ª colocação no ranking da ATP. O suíço sobrou no primeiro set, em que chegou a abrir 4/0 e aproveitou o nervosismo do jovem rival, e foi mais irregular na parcial seguinte, mas não chegou a ser ameaçado.

Com Sonego menos nervoso e errando menos e Federer um pouco relaxado, o terceiro set foi o mais equilibrado. No entanto, o suíço cresceu no final, quebrou o saque do adversário no nono game e definiu a vitória na sequência. O número 3 do mundo acertou 27 winners e terminou a partida com apenas 11 erros não forçados, contra 19 do italiano. No próximo estágio, Federer enfrentará alemão Oscar Otte, 145º do ranking.

Os outros cabeças de chave que já estrearam confirmaram o favoritismo. O grego Stefanos Tsitsipas, sexto tenista mais bem ranqueado, passou pelo alemão Maximilian Marterer, 110º da ATP, por 3 a 0, com um duplo 6/2 e 7/6 no terceiro set. O jovem de 20 anos errou pouco, mostrou agressividade e bom aproveitamento nas subidas à rede, em que ganhou 17 de 22 pontos, para vencer pela 30ª vez nesta temporada. Foi apenas o segundo triunfo dele em três participações em Roland Garros. Seu adversário na fase seguinte sairá do vencedor do duelo entre o indiano Prajnesh Gunneswaran e o boliviano Hugo Dellien.

O japonês Kei Nishikori justificou o seu sétimo lugar no ranking da ATP e passeou em sua estreia ao eliminar o convidado local Quentin Halys, por 6/2, 6/3 e 6/4. Na segunda rodada, Nishikori pode encarar outro tenista francês, mas muito mais forte: Jo-Wilfried Tsonga, que duela segunda-feira na rodada inicial contra o alemão Peter Gojowczyk.

DUELO DE PESO À VISTA - O primeiro duelo de peso em Paris já está definido. Cabeça de chave número 11 e 13º do ranking da ATP, o croata Marin Cilic passou fácil pelo italiano Thomas Fabbiano, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/1 e irá enfrentar na rodada seguinte o búlgaro Grigor Dimitrov, que ao contrário de seu próximo rival, teve de suar muito para bater o sérvio Janko Tipsarevic no jogo mais longo por enquanto.

Na partida, Dimitrov, que já chegou a figurar entre no top 5 e hoje é o número 47 do mundo, foi melhor e venceu os dois primeiros sets por 6/3 e 6/0, perdeu as duas parciais seguintes por 3/6 e 6/7 e só conseguiu fechar a partida no set derradeiro, ao fazer 6/4.

Nos outros jogos já encerrados deste domingo, o australiano Alexei Popyrin despachou o francês Ugo Humbert por 3 a 1, de virada, com parciais de 3/6, 6/3, 7/6 (12/10) e 6/3, o norueguês Casper Ruud fez 3 a 0 no letão Ernests Gulbis (6/2, 7/6 e 6/0), o italiano Matteo Berrettini teve dificuldades, mas superou o espanhol Pablo Andujar por 3 a 1 (6/7, 6/4, 6/4 e 6/2), mesmo placar da vitória do alemão Oscar Otte, próximo rival de Federer, sobre o tunisiano Malek Jaziri, que teve parciais de 6/3, 6/1, 4/6 e 6/0.

O Brasil terá um reforço inédito nesta edição de Roland Garros. Trata-se de Ymanitu Silva, que se tornará o primeiro tenista brasileiro a disputar um Grand Slam em cadeira de rodas. Entre os melhores do mundo nos últimos anos, o catarinense de 36 anos vai realizar um sonho de infância, adiado pelas dificuldades financeiras de se tornar um profissional e por um acidente de carro quase fatal.

Natural de Tijucas, a 45km da capital Florianópolis, do amigo Gustavo Kuerten, Ymanitu vai estrear em Roland Garros na segunda semana do torneio francês, quando serão disputadas as chaves dos cadeirantes. O brasileiro disputa a chave do "quad", para tenistas com limitações nos membros superiores e inferiores - há outra categoria para cadeirantes, chamada "open", com atletas com limitações somente nas pernas.

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"Era um sonho que eu tinha desde que jogava em pé. Essa chance em Grand Slam era uma batalha que vínhamos enfrentando. Faz dois anos que estou entre os 10 melhores do mundo, que sou o número oito. Fui o quinto colocado nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Sempre trabalhei para isso", disse o tenista, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. Ymanitu obteve o convite em Roland Garros graças a uma parceria da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e a Federação Francesa de Tênis (FFT, na sigla em francês).

Em Paris, o atleta paralímpico espera obter maior visibilidade para esta modalidade. "Tem um pouco de preconceito ainda. Não temos tanta visibilidade quanto os tenistas andantes. Temos a mesma rotina de treinos, a mesma dedicação. Mas não a visibilidade, principalmente em relação aos patrocínios", afirmou o catarinense. "No circuito, já adquirimos o respeito dos demais. Somos vistos como atletas profissionais e de bom ranking".

A falta de visibilidade faz os tenistas de cadeira de rodas ainda dependerem de outras fontes de renda para sobreviverem no circuito. Para disputar uma média de 18 torneios por ano e manter sua rotina de treinos, Ymanitu trabalha na área de marketing de uma grande empresa da região. Ao mesmo faz faculdade em gestão ambiental, à distância, pensando no seu futuro. Depende ainda de um patrocinador e de ajuda institucional da CBT, do Bolsa-Atleta, das Loterias Caixa e do Fundesporte, em nível estadual.

Assim, o atleta divide sua vida entre treinos, viagens para competição, trabalho in loco e à distância, faculdade e família - está noivo. "É uma vida muito corrida. Com o meu salário e os patrocínios consigo sobreviver e ter uma vida tranquila até. Mas precisaria de mais apoio para disputar mais torneios do circuito. Para um atleta do meu nível, preciso competir mais".

Ymanitu entrou no tênis ainda na infância. Chegou a disputar torneios juvenis em nível nacional e até sonhava com o profissional. Porém, a família não tinha recursos para sustentar o seu sonho. O retorno ao tênis acabou acontecendo em situação improvável. Aos 24 anos, sofreu grave acidente ao dormir no volante do seu carro. Ficou tetraplégico.

O esporte, que parecia então ainda mais distante, ressurgiu ao iniciar sua reabilitação na Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, em Brasília. Na mesma época, estava em tratamento no local a tenista cadeirante Rejane Cândida, que se recuperava de lesão no ombro. Ela integra a seleção até hoje e serviu de estímulo para o retorno de Ymanitu ao esporte.

"Apenas me disseram: senta na cadeira e joga. Quando eu sentei e vi que dava para jogar, voltei para aquele período da infância, quando era um garotinho ainda. E daí em diante voltei a jogar e competir em alto nível", contou o atleta.

Desde então, Ymanitu vem aperfeiçoando sua técnica na cadeira de rodas todos os dias. Ele treina em Florianópolis, nas quadras da Federação Catarinense (que hoje divide parte de sua estrutura com a Confederação Brasileira), e no clube Itamirim, em Itajaí, também no litoral catarinense.

Os resultados animaram o atleta paraolímpico. Visando as grandes competições, ele comprou nova cadeira para competições em fevereiro deste ano: um investimento de R$ 30 mil, em Londres. "É o preço do meu carro. Mas tudo isso é necessário para melhorar o meu rendimento em quadra".

A nova cadeira, já testada no Mundial de Tênis de Cadeira de Rodas, disputado em Tel-Aviv, em Israel, na semana passada, passará por seu maior desafio no saibro de Paris. "É o Grand Slam mais charmoso. E ainda mais com todo aquele espírito que vi o Guga disputando. Isso me deixa mais feliz ainda", afirmou Ymanitu, amigo pessoal de Gustavo Kuerten.

Com o apoio moral do tricampeão de Roland Garros, o cadeirante espera também confirmar a fase vivida pelos atletas da modalidade no País. "Estamos numa crescente. A cada ano aumenta o número de participantes nas competições nacionais. Diante dos outros países, já somos vistos como potência mundial. Canadenses e americanos sempre nos perguntam como conseguimos produzir tantos jogadores. Eles têm toda a estrutura, mas não tem boa quantidade de atletas em seus países".

O tênis brasileiro conta atualmente com sete atletas no Top 30 dos rankings de cadeira de rodas. Ymanitu é o mais bem colocado, com o oitavo posto. Daniel Rodrigues é o atual 22.º na modalidade open, mas já foi o 15.º. No feminino, também no open, Natalia Mayara é a 19.ª e Meirycoll Duval, a 29.ª. No juvenil, João Lucas Takaki é o número três do mundo, enquanto que Breno Salles é o 17.º e Jane Lanai, a 13.ª.

Após protagonizar uma cena de fúria na semana passada, durante a sua participação no Masters 1000 de Roma, Nick Kyrgios anunciou nesta sexta-feira a sua desistência de Roland Garros, evento que se iniciará no domingo.

Número 36 do mundo, Kyrgios foi excluído do torneio em Roma e multado após uma explosão de raiva durante seu jogo pela segunda rodada. Além disso, perdeu os pontos pela sua campanha nesse Masters 1000. Mas escapou de receber uma suspensão, o que permitia a sua participação em Roland Garros.

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Na Itália, depois de ter o seu saque quebrado no segundo game do terceiro set pelo norueguês Casper Ruud, o australiano saiu esbravejando e, por causa do palavrão que soltou após ser superado, foi punido com a perda de um game da partida pelo juiz de cadeira e ficou em desvantagem de 2/1. A decisão deixou o australiano transtornado. Ele atirou a sua raquete no chão, chutou uma garrafa de água e depois ainda arremessou uma cadeira no meio da quadra.

A desistência do Grand Slam parisiense veio apenas alguns dias depois de Kyrgios publicar um vídeo em que afirmava que Roland Garros era uma "m..." em comparação a Wimbledon, onde treinou recentemente. O australiano estava previsto para estrear em Paris contra o britânico Cameron Norrie. Agora, sua vaga será ocupada por um lucky-loser (tenista eliminado no qualifying).

Kyrgios, de 24 anos, tem uma carreira recheada de polêmicas. Em uma delas, em 2015, insultou o suíço Stan Wawrinka durante uma partida em Montreal, o que na época provocou aplicação de multa e suspensão de 28 dias. Ele também foi alvo de críticas por não participar da Olimpíada de 2016 em função de desentendimento com dirigentes australianos.

Roger Federer comunicou neste domingo que vai voltar a jogar em Roland Garros, Grand Slam no saibro, que é disputado em Paris, na França. Será o retorno do suíço ao torneio, vencido por ele uma vez, em 2009, já que o ex-número 1 do mundo não disputa a competição desde 2015, quando caiu nas quartas de final.

"Estou em uma fase em que quero desfrutar. Também tenho a sensação que não preciso de um descanso longo, por isso vou jogar em Roland Garros", afirmou o tenista de 37 anos, eliminado nas oitavas de final do Aberto da Austrália, em Melbourne, neste domingo, pelo grego Stefanos Tsitsipas, atual número 15 no ranking da ATP.

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Federer se recuperava de lesão nas costas quando anunciou que não disputaria o Grand Slam francês de 2016. Nos dois anos seguintes, o suíço optou por abrir mão de competir em Paris para focar na temporada de torneios na grama - Wimbledon em especial. A estratégia funcionou em 2017, quando o veterano venceu a competição sediada em Londres, na Inglaterra.

Sobre a derrota para Tsitsipas, de apenas 20 anos, Federer disse que não ficou surpreso. O grego, que não sofreu nenhuma quebra de saque e salvou 12 break points na partida, saiu vitorioso por 3 sets a 1 - com parciais de 6/7 (11/13), 7/6 (7/3), 7/5 e 7/6 (7/5).

"Eu deveria ter ganhado o segundo set, isso me custou o jogo. Ele vem fazendo um ótimo trabalho no último um ano e meio. Ganhou do Novak Djokovic, do Kevin Anderson, do Alexander Zverev e agora de mim. É isso que precisa ser feito para chegar ao primeiro nível", elogiou o suíço.

Gustavo Kuerten recebeu mais um troféu de Roland Garros nesta quinta-feira. O tricampeão do Grand Slam francês foi homenageado com um troféu especial que oficializa o seu posto de embaixador do torneio parisiense. A função foi anunciada durante a edição deste ano da tradicional competição, em Paris.

"A homenagem traz à tona a minha vida de uma forma completa. Em vencer e superar as barreiras, sorrir e chorar, e também perder", disse o ex-tenista, emocionado. "Esse troféu simboliza todos os empenhos que a gente ainda se dispõe a fazer. A dedicação de todos os dias, a paixão pelo tênis. Aproxima todo o nosso trabalho (da equipe) e dedicação nesta década de realização da Semana Guga Kuerten."

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A homenagem da Federação Francesa de Tênis (FFT) acontece durante a Semana Guga Kuerten, em Florianópolis. Guga recebeu o troféu simbólico das mãos de Lucas Dubourg, chefe de Desenvolvimento Internacional da FFT. A breve cerimônia contou ainda com a exibição de um filme com os melhores momentos do catarinense em ação nas quadras, antes de sua aposentadoria, em 2008.

Com a oficialização do cargo de embaixador do brasileiro, Guga e Roland Garros oficializam uma relação de divulgação do torneio que já existia informalmente antes. Por ter patrocinador em comum com o Grand Slam francês, o brasileiro já era figura garantida nas edições do torneio nos últimos anos, seja para cumprir compromissos comerciais ou seja para receber homenagens e conceder entrevistas.

A imagem do brasileiro está ligada ao torneio desde que ele venceu Roland Garros pela primeira vez, em 1997 - veio a repetir o feito em 2000 e 2001. Com o título, o então tenista ajudou a divulgar a modalidade no Brasil e tornou conhecido o nome de um dos mais tradicionais torneios da história do tênis.

A tenista Serena Williams já tem um novo uniforme para suas competições. Após ter sido acusada de ferir o dress code de Rolan Garros e de ser proibida de jogar usando um macacão desenvolvido especialmente para ela, a tenista entrou em quadra, na última segunda (27), usando um tutu de balé. 

A roupa que causou polêmica foi usada na edição 2018 do torneio Roland Garros. Desenvolvida pela Nike especialmente para Serena, o macacão, inspirado no filme Pantera Negra, tinha além do design, a função de ajudar na circulação da atleta e prevenir a formação de coágulos; problema que Serena enfrentou ao dar à luz sua primeira filha. No entanto, o traje não foi bem aceito na competição e o presidente da Federação Francesa de Tênis chegou a proibí-lo: "Não será mais aceito. É preciso respeitar o jogo e o lugar. Acho que fomos longe demais”, disse Bernard Giudicelli em entrevista à Tennis Magazine.

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A Nike, se posicionou no Instagram e respondeu: "Você pode tirar a fantasia de uma super-heroína, mas nunca poderá tirar seus superpoderes". Já a tenista, resolveu o caso de forma irônica e bem humorada ao entrar em quadra, durante o US Open, na última segunda (27), vestindo um tutu de balé. O novo traje da esportista foi desenvolvido pelo designer Virgil Abloh. Em tempo, Serena venceu a partida contra a polonesa Magda Linette. 

O macacão que fez Serena Williams chamar a atenção dos fãs durante a edição deste ano de Roland Garros foi proibido pela organização do torneio de Grand Slam. Em entrevista a uma revista especializada, o presidente da Federação Francesa de Tênis, Bernard Giudicelli, anunciou que o torneio terá um "dress code", com regras de vestimenta, a partir de 2019.

Giudicelli não revelou detalhes sobre as futuras exigências e restrições nas roupas dos atletas, mas avisou que não será tão exigente quanto o "dress code" de Wimbledon, que não aceita roupas coloridas em quadra e proíbe estampas grandes dos patrocinadores nos uniformes dos tenistas.

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O presidente da Federação afirmou apenas que vai "impor certos limites". Em referência ao macacão preto utilizado por Serena, ele afirmou que "às vezes acho que vamos longe demais" na escolha das roupas.

Em Roland Garros neste ano, Serena até fez brincadeiras com sua roupa, que conquistou alguns fãs. A dona de três títulos no saibro francês disse que se sentia como um super-herói ao vestir o macacão justo, que destacava as curvas do seu corpo poucos meses após dar a luz ao seu primeiro filho.

"Ele [o macacão] representa todas as mães que andam por aí, que depois de serem mães voltaram e tentaram continuar a ser ferozes. É isso que este macacão representa", disse a tenista, na época, em entrevista ao Tennis Channel.

Rafael Nadal ergueu pela 11ª vez o troféu de Roland Garros neste domingo. Incansável no saibro de Paris, o espanhol selou a nova conquista com uma boa vitória sobre o austríaco Dominic Thiem, atual número oito do mundo, pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/2. O rival de 24 anos fez apresentação razoável, mas não resistiu à supremacia do número 1 do mundo em seu piso favorito.

Com mais uma aula de tênis no saibro, Nadal ampliou seu recorde de títulos em Roland Garros. Nenhum outro tenista da história conquistou 11 troféus no mesmo Grand Slam no masculino - no feminino a australiana Margaret Court venceu 11 vezes no Aberto da Austrália. No geral, o espanhol chegou ao 17º título de Slam, aproximando-se novamente do recordista Roger Federer, que soma 20.

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Superior ao longo de toda a partida decisiva, Nadal confirmou sua hegemonia no saibro. Dos últimos dez torneios disputados na superfície, nos últimos dois anos, ele foi campeão em oito deles. O "Rei do Saibro" só foi batido justamente por Thiem, por duas vezes (uma em cada temporada), o que já lhe valia um precoce apelido de "Príncipe", por seguir os passos do rival.

Porém, seu nervosismo, seus 42 erros não forçados e a grande forma vivida por Nadal acabaram com o seu sonho de conquistar o primeiro Grand Slam, logo em sua primeira final. O espanhol fechou o jogo mesmo após receber atendimento médico em quadra por três vezes no terceiro set.

O JOGO - Nadal e Thiem entraram em quadra com estratégias semelhantes: explorar o backhand do rival, que é o ponto mais fraco de ambos os tenistas. Além disso, o austríaco estava disposto a mostrar agressividade para tentar surpreender nos games de saque do favorito. Não deu certo.

O espanhol de 32 anos tirou vantagem do nervosismo do oponente nos primeiros pontos e não teve dificuldade para faturar a primeira quebra de saque do jogo no segundo game. Thiem, tentando se acalmar, se manteve firme e devolveu a quebra logo na sequência, para alegria da torcida, que queria jogo.

A quebra surpreendeu porque o multicampeão vinha de 15 break points salvos seguidamente, desde o jogo contra o argentino Diego Schwartzman, nas quartas de final, passando ileso pelo argentino Juan Martín Del Potro na semifinal.

A partida, então, ganhou nível elevado, com belas trocas de bola, boas variações e efeito nos golpes, num típico e grande jogo de saibro. Thiem seguiu sólido até o décimo game, quando cometeu todos os erros que podia e permitiu a quebra de Nadal, que fechou o set.

O início do segundo set teve roteiro semelhante ao do primeiro. Mas, desta vez, o austríaco não devolveu a quebra obtida no segundo game pelo espanhol. Oscilando em seus games de saque, Nadal correu risco de perder o serviço, mas Thiem não aproveitou as oportunidades. O líder do ranking segurou as investidas do rival e fechou mais um set.

Ganhando cada vez mais confiança, o espanhol voltou a pressionar o serviço do rival no terceiro game do terceiro set. Thiem se defendeu como podia, mas não resistiu ao maior volume de jogo do favorito. Em seguida, voltou a perder o serviço. Com as quebras, Nadal não teve problemas para sustentar a vantagem mesmo depois de receber atendimento médico em quadra por três vezes em razão de dores no braço esquerdo.

No game final, as dores aparentemente atrapalharam o rendimento do espanhol. Ele precisou de cinco match points para fechar o jogo, após 2h42min. Nadal registrou 24 erros não forçados, contra 42 do austríaco. E disparou 26 bolas vencedoras, diante de 34 de Thiem. No retrospecto geral em Roland Garros, o número 1 do mundo ostenta agora 86 triunfos e apenas duas derrotas.

Palco das maiores conquistas de Maria Esther Bueno, o Torneio de Wimbledon lamentou a morte da ex-tenista brasileira na manhã deste sábado. A ex-atleta faleceu na noite desta sexta-feira em decorrência de um câncer na boca que entrou em fase de metástase. Ela estava internada no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, desde maio.

"O All England Club está profundamente entristecido pela morte de Maria Bueno, uma de nossas campeãs mais amadas", disse o clube que sedia o Grand Slam inglês, via redes sociais. Foi na grama de Londres que a ex-número 1 do mundo faturou sete dos seus 19 troféus de Grand Slam.

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Maria Esther conquistou três títulos em simples (1959, 1960 e 1964) e quatro em duplas (1958, 1960, 1963 e 1965) na famosa grama londrina. "Sua humildade, graça e jogo inventivo conquistaram os corações ao redor do globo, principalmente no Brasil, onde ela é e sempre será um orgulho da nação", registrou a organização de Wimbledon.

Foi jogando na grama da tradicional competição que a ex-tenista ganhou o apelido de "bailarina das quadras", em razão da sua movimentação durante o jogo. "Ela era venerada em Wimbledon", disse o ex-tenista Thomaz Koch, em entrevista ao Estado. Koch, que manteve uma amizade de cinco décadas com Maria Esther, chegou a jogar duplas mistas com ela.

O Torneio de Roland Garros, onde foi campeão em duplas e duplas mistas em 1960, também lamentou a perda. "Apresentamos nossas condolências à família e aos amigos de Maria Esther Bueno, vice-campeã de Roland Garros em simples em 1964 e campeã de duplas e duplas mistas em 1960", registrou a Federação Francesa de Tênis, em mensagem em português nas redes sociais.

As organizações do Aberto da Austrália e do US Open, onde ela também brilhou, também enviaram condolências à família e aos amigos da ex-tenista.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) disse "se unir ao mundo do tênis para prestar homenagem a Maria Bueno". "Tenista sul-americana mais bem-sucedida, Maria foi uma das jogadoras mais graciosas e artísticas de sua geração", afirmou a entidade responsável por organizar os torneios de Grand Slam.

O velório de Maria Esther será realizado no Salão Oval do Palácio dos Bandeirantes, do governo de São Paulo, neste sábado, entre 8h e 15 horas. A família ainda não informou sobre local e horário do enterro.

Rafael Nadal teve o jogo que travava com o argentino Diego Schwartzman nesta quarta-feira interrompido pela chuva e a conclusão do confronto, válido pelas quartas de final de Roland Garros, acabou sendo adiada para esta quinta. Antes do adiamento, o espanhol foi surpreendido ao ser derrotado por 6/4 no primeiro set, sendo que o duelo parou quando ele vencia a segunda parcial por 5/3.

Antes de buscar a virada no placar nesta quinta, porém, o atual líder do ranking mundial viu a possibilidade de quebrar um recorde histórico de Bjorn Borg terminar. Dez vezes campeão do Grand Slam francês, Nadal vinha de uma sequência incrível de 37 sets seguidos sem ser superado em Paris e já mirava de perto a marca de 41 parciais consecutivas que o ex-tenista sueco ganhou na importante competição.

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Dono de 16 títulos de Grand Slam, Borg também fez história em Roland Garros com seis troféus, obtidos em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981. Vinte e quatro anos após esta última conquista, Nadal deu início a um reinado neste Grand Slam, com suas dez taças entre 2005 e 2017 - só não foi campeão em 2009, 2015 e 2016.

Ao ser derrotado no primeiro set do duelo iniciado nesta quinta, Nadal voltou a ser superado em uma parcial de um jogo válido por Roland Garros após três anos, quando foi eliminado nas quartas de final pelo sérvio Novak Djokovic. Na edição de 2016, ele não chegou a sofrer nenhuma derrota e não perdeu sets, mas desistiu da competição por motivo de lesão após avançar à terceira rodada.

Caso venha a ser derrotado pelo atual 12º colocado da ATP no jogo que será concluído nesta quinta-feira, Nadal também vai perder a liderança do ranking mundial, pois defende os 2.000 pontos somados pelo título do ano passado e está apenas 100 à frente do suíço Roger Federer, o vice-líder.

No duelo desta quarta, o argentino quebrou o saque de Nadal no terceiro game do primeiro set, mas depois, atuando de forma muito agressiva, foi superado pelo espanhol com o serviço na mão. Inspirado, o tenista sul-americano deu alé lob no favorito e obteve uma nova quebra no sétimo game para fazer 4/3.

A instabilidade dos sacadores continuava e Nadal devolveu a quebra em seguida, antes de o argentino voltar a ganhar um game no serviço do espanhol e fazer 5/4. Depois disso, ele chegou a desperdiçar dois set points e o jogo foi paralisado por cerca de cinco minutos porque um torcedor passou mal na arquibancada. Em seguida, o argentino fechou em 6/4 na retomada da partida.

Antes de começar o segundo set, Nadal recebeu atendimento médico em quadra. Teve o seu punho direito enfaixado. Contra o rival "baleado", Schwartzman obteve nova quebra e fez 2/1, mas o espanhol a devolveu na sequência. E a série de quebras continuou no quinto game, com o argentino abrindo 3/2.

Depois disso, a chuva provocou uma nova paralisação da partida, que foi retomada pouco depois e teve Nadal convertendo um break point para empatar em 3/3. E, depois de confirmar o seu serviço, o espanhol obteve nova quebra e abriu 5/3.

Porém, a chuva voltou a aparecer e o confronto precisou ser interrompido novamente. E, depois de um período de espera, a organização optou por continuar o confronto apenas nesta quinta, tendo em vista também a falta de luz natural para conclusão do duelo.

Quem ganhar esta partida vai enfrentar nas semifinais o vencedor do jogo entre o argentino Juan Martín del Potro e o croata Marin Cilic, que também precisou ser paralisado nesta quarta-feira quando estava empatado em 6/6, com 5/5 no tie-break. O duelo também será concluído nesta quinta.

Em duelo de campeãs de Roland Garros, a espanhola Garbiñe Muguruza não deu qualquer chance à russa Maria Sharapova nesta quarta-feira e avançou à semifinal do Grand Slam francês. Num saibro úmido e pesado, a campeã de 2016 derrubou a dona do título em 2012 e 2014 pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 1h10min de confronto.

Na semifinal, a atual número três do mundo vai enfrentar a vencedora do duelo entre a romena Simona Halep, líder do ranking, e a alemã Angelique Kerber. Elas se enfrentam ainda nesta quarta.

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No primeiro duelo do dia, Muguruza teve pouco trabalho para superar a experiente rival, que não "entrou" no jogo em nenhum momento dos dois sets disputados. Vacilante, Sharapova teve dificuldade para se adaptar ao piso mais lento, em razão da chuva no início do dia, e abusou das falhas. Foram 27 erros não forçados, contra 15 da rival espanhola. Além disso, Sharapova registrou seis duplas faltas, diante de apenas duas da Muguruza.

A tenista da Espanha abriu o jogo com quebra de saque e não teve problemas para fazer 4/0 no placar. Sharapova sequer conseguiu ameaçar o serviço da adversária. O segundo set teve roteiro semelhante. Muguruza começou quebrando e, mesmo sofrendo uma quebra, não teve a vitória sob ameaça.

Foi o primeiro triunfo de Muguruza sobre Sharapova no circuito profissional. A russa havia vencido os três duelos anteriores entre elas, o último delas em 2014.

O outro duelo de semifinal de Roland Garros já está definido. A partida envolverá as norte-americanas Sloane Stephens e Madison Keys, que vão reeditar a final do US Open do ano passado, vencipa por Stephens.

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