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Desde que a chave principal de simples de Roland Garros foi sorteada, um confronto entre Novak Djokovic e Rafael Nadal é bastante esperado pelos fãs de tênis. Depois de garantir o seu lugar na semifinal do Grand Slam em Paris, o sérvio assegurou um novo capítulo para uma rivalidade que já tem 57 jogos. O atual número 1 do mundo lidera o histórico de confrontos por 29 a 28, mas o espanhol tem retrospecto amplamente favorável no saibro, com 19 vitórias e apenas sete derrotas.

"Eu provavelmente escolheria o Rafa como o maior rival que já tive na minha carreira. A expectativa pelos jogos contra ele, em qualquer piso ou ocasião, é sempre diferente de qualquer outra", disse Djokovic, sobre a rivalidade com maior número de confrontos na Era Aberta do tênis masculino. "Obviamente é uma semifinal bastante antecipada. Muitas pessoas falaram sobre esse possível embate e aqui estamos. Vamos nos enfrentar outra vez".

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"Cada vez que nos enfrentamos, há uma tensão e expectativas extras. As vibrações são diferentes na hora de entrar em quadra contra ele. Mas é por isso que nossa rivalidade é histórica para este esporte. Tive o privilégio de enfrentá-lo várias vezes", acrescentou o sérvio de 34 anos. "As rivalidades com ele e (o suíço) Roger (Federer) me tornaram um jogador mais forte e me permitiram entender como preciso melhorar meu jogo para chegar ao nível em que eu realmente estava".

A semifinal prevista para a próxima sexta-feira pode ser uma revanche em relação à final de 2020. A edição passada foi disputada em outra época do ano, no início de outubro, e com quadras mais lentas e mais pesadas. Apesar de Nadal não ter gostado das mudanças, ele fez valer seu ótimo retrospecto em Paris e conquistou o 13.º troféu na capital francesa.

"Tivemos algumas batalhas ao longo dos anos nesta quadra. No ano passado, ele simplesmente dominou a final contra mim. Mas obviamente, as condições serão diferentes na sexta-feira. Espero ser capaz de jogar em alto nível, especialmente como fiz nos dois primeiros sets da final do ano passado", completou Djokovic.

Só em Roland Garros, o sérvio e o espanhol se enfrentaram oito vezes e Nadal venceu sete. "Vai ser um jogo importante para nós dois. Mas é uma semifinal. Não é uma final. Essa é uma grande diferença. Se você vence na semi, tem que pensar: 'OK. Estou muito feliz, mas tem a final. Não ganhei nada ainda'", disse o número 3 do mundo.

"Então a preparação mental é completamente diferente, uma vez que ainda tem mais uma partida. Novak é um rival dificílimo e se ganhar, sei que terei outro grande adversário na final. Eu tento encarar todos os jogos com a mesma mentalidade, se você ganha segue, e se perder está fora. Já as finais são sempre especiais, independentemente de quem seja o rival", comentou Nadal. Se ele derrotar Djokovic, enfrentará o grego Stefanos Tsitsipas ou o alemão Alexander Zverev na final.

Nadal também foi perguntado sobre os pontos positivos e negativos de ter enfrentado o sérvio tantas vezes. "A melhor coisa é que você sabe que você precisa jogar seu melhor tênis. É uma partida que você sabe exatamente o que precisa fazer se realmente quiser ter chances de continuar no torneio. É sempre um grande desafio e isso é bom porque estamos treinando para viver esses momentos. O negativo é que vai ser difícil porque vou enfrentar um dos melhores jogadores da história", afirmou.

O vencedor de 20 títulos de Grand Slam também recordou a difícil semifinal de 2013 contra Djokovic, decidida apenas no quinto set. "Em 2013 foi uma partida dramática. Foi uma partida emocionante e de muito bom nível, e eu me lembro de uma bola em que o Novak acabou tocando na rede. Eu estava preparado para ganhar em quatro sets, saquei para o jogo no quarto set, e depois aconteceu de tudo no quinto set".

A norte-americana Serena Williams foi eliminada, neste domingo, do torneio de Roland Garros, ao perder para a cazaque Elena Rybakina, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, em 1h19 de partida. O triunfo valeu uma vaga nas quartas de final do Grand Slam francês.

A próxima rival de Rybakina, de 21 anos e atual 22 do mundo, por um lugar na semifinal será a russa Anastasia Pavlyuchenkova, que eliminou a bielo-russa Victoria Azarenka de virada, por 5/7, 6/3 e 6/2.

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Com um jogo bastante variado, Rybakina fez Serena se movimentar bastante e, desta forma, evitou os golpes mais fortes da norte-americana, que só encaixou seis winners no primeiro set. A cazaque abriu 4 a 1, teve uma quebra de saque, mas devolveu e fechou com 6/3.

No segundo set, cada jogadora obteve uma quebra nos primeiros games, mas depois o equilíbrio permaneceu até 5 a 5, Serena teve mais um saque quebrado e Rybakina venceu por 7 a 5.

Rybakina oito vitórias em nove torneios antes de entrar em Roland Garros. Ela somou cinco finais em 2020, com um título e quatro vice-campeonatos. Para atuar em Paris, a cazaque disputou apenas dois torneios preparatórios no saibro, quando caiu na estreia em Charleston e foi eliminada na segunda rodada em Madri.

Roger Federer está fora de Roland Garros. O suíço anunciou, neste domingo, sua desistência após ter vencido no sábado o alemão Dominic Koepfer, por 3 sets a 1, garantindo vaga nas oitavas de final do Grand Slam francês.

"Depois de discutir com meu time eu decidi neste domingo que precisava abandonar Roland Garros. Depois de duas cirurgias no joelho e quase um ano de reabilitação é importante saber ouvir o meu corpo e não quero me forçar tão logo nesta minha recuperação", disse o atleta, de 39 anos, em um comunicado.

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"Estou empolgado por ter conseguido vencer três partidas aqui e não há sensação melhor do que essa de estar de volta às quadras", afirmou Federer, que iria enfrentar Matteo Berrettini nas oitavas de final. O italiano, desta forma, é beneficiado pelo vaga já nas quartas.

A direção de Roland Garros lamentou o abandono de Federer do restante da competição, mas compreendeu o momento pelo qual o astro passa na carreira e desejou um bom restante de ano para sua carreira.

"O torneio de Roland Garros lamenta a desistência de Roger Federer, que mostrou muita força ontem à noite. Estamos maravilhados pode vê-lo de volta a Paris, onde fez três partidas de alto nível. Desejamos o melhor para ele e que tenha uma grande temporada", disse Guy Forget, diretor do torneio.

Rafael Nadal não deu chances para o britânico Cameron Norrie, neste sábado, e venceu por 3 sets a 0, com um triplo 6/3, em 2h07 de partida. Com o resultado, o espanhol se classificou para as oitavas de final e se mantém vivo em busca do 14º título em Roland Garros.

Nadal dominou o primeiro set e só precisou de uma quebra de serviço para abrir vantagem na partida. Norrie equilibrou a disputa no segundo set, quando conseguiu uma quebra e passou a liderar por 2 a 0 e 3 a 1. O problema é que o britânico também perdeu seu saque no game seguinte. No final da parcial, Nadal se impôs e voltou a vencer pelo mesmo placar.

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Norrie voltou desanimado para o terceiro set e ainda viu Nadal obter uma quebra no quarto game. Daí em diante, o espanhol só precisou manter seu saque para somar a 103ª vitória no tradicional Grand Slam francês.

O próximo desafio de Nadal será contra o italiano Jannik Sinner, que eliminou o sueco Mikael Ymer também em três sets: 6/1, 7/5 e 6/3. Os dois se enfrentaram também no ano passado e a vitória foi do espanhol.

"Cameron está jogando a melhor temporada de sua carreira. Ele venceu muitos jogos este ano. Para mim, o mais importante é que às vezes eu consigo melhorar meu desempenho dentro da partida. Foi importante vencer em três sets", disse Nadal, que completou 35 anos na quinta-feira.

A veterana norte-americana Serena Williams precisou de 1h26 para eliminar, nesta sexta-feira, a compatriota Danielle Collins, com um duplo 6/4 para garantir um lugar nas oitavas de final de Roland Garros.

Lembrando os velhos tempos, Serena imprimiu ritmo forte no primeiro set e só precisou de uma quebra de serviço para conseguir fechar a primeira parcial. No segundo set, a jogadora de 39 anos obteve uma quebra no primeiro game, mas depois levou uma virada de Collins, que somou quatro ames seguidos. Experiente, a vencedora de 23 Grand Slams passou a disputar mais os pontos e virou o jogo para 6/4, evitando uma disputa de terceiro set.

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A ex-número 1 do mundo e cabeça de chave número 7 do Grand Slam terá como próxima adversária a cazaque Elena Rybakina, que passou pela russa Elena Vesnina, ao marcar 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4. Será o primeiro duelo entre as tenistas.

Rybakina já iguala seu melhor desempenho em Grand Slam, repetindo o feito no Aberto da Austrália do ano passado. Em Roland Garros, a cazaque caiu na estreia em 2019 e na segunda fase no ano passado.

Resultados da chave feminina: Anastasia Pavlyuchenkova (RUS) venceu Aryna Sabalenka (BLR), 6/4 2/6 6/0; ictoria Azarenka (BLR) bateu Madison Keys (EUA), 6/2 6/2; Elena Rybakina (CAZ) passou por Elena Vesnina (RUS), 6/1 6/4; Tamara Zidansek (ESV) eliminou Katerina Siniakova (TCH), 0/6 7/6(5) 6/2; Sorana Cirstea (ROM) ganhou de Daria Kasatkina (RUS), 6/3 6/2; e Marketa Vondrousova (TCH) bateu Polona Hercog (ESV), 6/3 3/1.

A tenista russa Yana Sizikova foi presa nesta quinta-feira (3) em Paris, na França, logo depois de uma partida de duplas no Grand Slam de Roland Garros. A atleta está no centro de uma investigação que apura uma suposta manipulação de resultados em um jogo da edição passada do torneio.

A detenção de Sizikova foi bastante agitada, segundo o jornal "Le Parisien", já que os seguranças do torneio tentaram frustrar a ação dos policiais.

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Sizikova e sua parceira, Ekaterina Alexandrova, foram derrotadas pelas australianas Ajla Tomljanovic e Storm Sanders por dois sets a zero. (1/6 e 1/6).

As autoridades francesas abriram a investigação por "fraude" e "corrupção esportiva" no dia 1º de outubro. O jogo que está no alvo dos investigadores é um da categoria duplas femininas entre as romenas Andreea Mitu e Patricia Maria Tig contra Sizikova e a norte-americana Madison Brengle. O embate foi válido pela primeira rodada da edição de 2020 de Roland Garros.

Um dos lances que chamou atenção das autoridades foi uma dupla falta de Sizikova, que resultou na vitória das romenas. Além disso, os investigadores descobriram que havia um fluxo muito grande de apostas na vitória da dupla formada por Mitu e Tig.

Sizikova tem 26 anos de idade e ocupa a posição 101º no ranking de duplas femininas. Em 2019, a russa foi campeã do Aberto da Suíça ao lado da compatriota Anastasia Potapova.

Da Ansa

Novak Djokovic não teve trabalho para ganhar o primeiro confronto da carreira contra o experiente Pablo Cuevas, de 35 anos. Com um jogo forte e preciso, o número um do mundo fez 3 a 0 no uruguaio, parciais de 6/3, 6/2 e 6/4, avançando à terceira rodada de Roland Garros.

Assim que a partida terminou na quadra Suzanne Lenglen, Djokovic agradeceu aos céus pela sexta vitória seguida e depois jogou "coraçõezinhos" para as arquibancadas. Na próxima fase ele enfrenta o lituano Ricardas Berankis, sábado, e novamente não deve ter problemas.

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O número 1 do mundo precisou de 2h08 para passar pelo uruguaio, que até tentou equilibrar o duelo no primeiro set. Cuevas deu um susto no sérvio, ao quebrar seu serviço no terceiro game. Ao sacar para abrir 3 a 1, porém, recebeu o troco. Foi seu único momento bom no jogo.

Djokovic estava muito bem no serviço e chegou a nova quebra no oitavo game. Abriu 5 a 3 e fechou a parcial confirmando seu saque. Foram cinco quebras do sérvio na partida, e apenas um ponto cedido ao uruguaio em seu serviço.

O segundo set foi o mais tranquilo para Djokovic. Foi logo abrindo 4 a 1 aproveitando bem dois break points e não suou a camisa para fechar em 6/2. No terceiro set, Nole já abriu com quebra. Depois, foi só confirmar os serviços para cravar 6/3 e avançar com imponente 3 a 0.

Confira outros resultados desta quinta-feira: Matteo Berrettini superou Federico Coria por 6/3, 6/3 e 6/2, Kwon Soon-woo bateu Andreas Seppi por 6/4, 7/5 e 7/5, Diego Schwartzman passou por Aljaz Bedene por 6/4, 6/2 e 6/4, Philipp Kohlschreiber venceu Aslan Karatsev por 6/3, 7/6 (4), 4/6 e 6/1, Mikael Ymer bateu Gael Monfils por 6/0, 2/6, 6/4 e 6/3, Dominik Koepfer eliminou Taylor Fritz com 6/3, 6/2, 3/6 e 6/4, Lorenzo Musetti derrubou Yoshihito Nishioka com 7/5, 6/3 e 6/2, Jannik Sinner passou por Gianluca Mager por 6/1, 7/5, 3/6 e 6/3.

Ashleigh Barty é mais uma das favoritas a abandonar a disputa em Roland Garros. Depois de a japonesa Naomi Osaka se despedir alegando depressão, foi a vez da número 1 do mundo dar adeus ao Grand Slam francês sem derrota na quadra e precocemente. A australiana não suportou as dores no quadril e desistiu de encerrar o jogo diante de Magda Linette, pela segunda rodada.

Barty já havia sofrido com o problema físico na estreia, mas conseguiu vencer as dores. Desta vez, porém, a história foi diferente. Com dificuldade nos movimentos, acabou facilmente batida no primeiro set, por 6/1. Ao fim da parcial pediu atendimento médico.

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A busca pelo bicampeonato acabou quando o segundo set estava em 2 a 2. A campeã de 2019 abandonou o jogo para não agravar seu problema. Ela não disputou a competição em 2020 por causa da pandemia e tentava, portanto, o segundo título seguido no saibro de Paris. Sucumbiu para os problemas físicos.

Melhor para a polonesa, que avança à terceira rodada, na qual desafiará a tunisiana Ons Jabuer, cabeça de chave 25 em Roland Garros, que eliminou a australiana Astra Sharma com 6/2 e 6/4.

Em outro abandono no dia, a checa Petra Kvitova, cabeça de chave 11, não foi à quadra diante de Elena Vesnina por causa de um acidente na entrevista coletiva. A jogadora caiu e acabou torcendo o tornozelo após dar declarações da vitória na estreia. Ela não se recuperou a tempo e optou por desistir da disputa ao conversar com sua equipe.

Demais resultados desta quinta-feira:

Barbora Krejcíková superou Ekaterina Alexandrova por 6/2 e 6/3, Sofia Kenin ganhou de Hailey Baptiste por 7/5 e 6/3, Jéssica Pegula anotou um duplo 6/3 em Tereza Martincová, Karolína Muchova bateu Varvara Lepchenko por 6/3 e 6/4, Elina Svitolina venceu Ann Li por 6/0 e 6/4 e Marta Kostyuk eliminou Zheng Saisai com 6/3 e 6/4.

Thiago Monteiro está fora do torneio de Roland Garros. Após 3h49 de jogo, o tenista número 1 do Brasil e 80 do mundo perdeu para o norte-americano Steve Johnson, 88º colocado, por 3 sets a 2, com parciais de 6/3, 6/7 (2/7), 7/6 (7/2), 3/6 e 6/3.

Depois de ter vencido na estreia o argentino Francisco Cerundolo, Monteiro, de 27 anos, tentava repetir a terceira rodada de Paris do ano passado, sua melhor atuação em um torneio de Grand Slam. O brasileiro, que iria disputar a chave de duplas, não poderá atuar, pois seu parceiro, o australiano John Millman, desistiu do torneio.

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No primeiro set, Monteiro teve seu primeiro serviço quebrado, mas conseguiu se recuperar na partida. O problema foi a fragilidade de seu saque, que voltou a ser quebrado pelo americano. Já no segundo set, o brasileiro obteve nove aces, mas mesmo assim só foi igualar a disputa no tie-break.

O terceiro set foi semelhante ao segundo. Johnson teve 5 a 2, Monteiro levou o jogo mais uma vê para o tie-break, mas, desta vez, o cearense cometeu cinco erros e propiciou ao norte-americano abrir vantagem.

No quarto set, Monteiro teve um saque quebrado e ficou atrás em 3 a 1. A partir daí, o brasileiro passou a trocar mais bolas, forçou erros do rival e venceu cinco games seguidos para levar a disputa ao quinto e decisivo set.

Os dois tenistas iniciaram com paciência a quinta parcial. Johnson quebrou o saque de Monteiro, abriu 4 a 2, mas viu o brasileiro se recuperar no serviço seguinte. Mais consistente, o americano voltou a quebrar o saque do brasileiro e fechou o jogo.

Os números mostram que a vitória poderia ter ficado também para Monteiro. A partida teve treze quebras de serviço, 7 a 6 para Johnson e 29 break-points, com 15 para o norte-americano, que somou 61 winners, contra 60 de Monteiro. Ele cometeu 55 erros contra 42 do brasileiro, que venceu 166 pontos contra 164 de seu adversário.

MEDVEDEV VENCE - O russo, número 2 do ranking mundial, sofreu apenas no primeiro set, ao perder para o norte-americano por 6 a 3. A vitória veio de virada em três sets seguidos: 6/1 6/4 e 6/3.

Serena Williams precisou de mais de duas horas para eliminar a romena Mihaela Buzarnescu, número 148 do ranking mundial, ao vencer, nesta quarta-feira, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 5/7 e 6/1. Ex-número 1, atual oitava do mundo, a norte-americana, de 39 anos, conquistou vaga na terceira rodada em Roland Garros e mantém o sonho de conquistar o 24º título de Grand Slam.

A próxima adversária de Serena será a compatriota Danielle Collins, também dos Estados Unidos, que eliminou a ucraniana Anhelina Kalinina na segunda rodada, ao marcar 6/0 e 6/2.

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O primeiro set só teve quebrado o equilíbrio no oitavo game, quando Serena abriu 5 a 3. No saque seguinte, a veterana confirmou seu serviço e fechou a parcial. A disputa continuou intensa no segundo set e Buzarnescu conseguiu a primeira quebra o sexto game, mas Serena se recuperou e voltou a empatar a parcial. Mas a romena se impôs na partida e registrou 1 a 1 no placar.

Serena voltou para o terceiro set em um ritmo semelhante ao que a consagrou em sua carreira e rapidamente abriu 3 a 0 no placar, com direito a duas quebras de serviço. No final, a estrela do tênis mundial venceu com 6 a 1.

OUTROS RESULTADOS - No duelo entre bielo-russas, Aryna Sabalenka, número 4 do mundo, derrotou Aliaksandra Sasnovich, 103ª colocada, por 7/5 e 6/3. Aos 23 anos, Sabalenka, que tenta chegar às oitavas pela primeira vez no tradicional Grand Slam francês, vai ter pela frente a russa Anastasia Pavlyuchenkova, 32ª colocada, que superou a australiana Ajla Tomljanovic por 6/2 e 6/3.

Ex-número 1 do mundo e atual 16ª colocada, a também bielorrussa Victoria Azarenka, de 31 anos, eliminou a jovem dinamarquesa Clara Tauson, de 18 anos, em duas parciais equilibradas: 7/5 e 6/4. A adversária de Azarenka na próxima rodada será a norte-americana Madison Keys, 24ª do mundo, que superou a canadense de 18 anos Leylah Fernandez por 6/1 e 7/5.

A cazaque Elena Rybakina, cabeça de chave 21, venceu a japonesa Nao Hibino por 6/3 e 6/1 e terá a como próxima rival a russa Elena Vesnina, que nem precisou jogar, por causa da desistência de checa Petra Kvitova.

Demais partidas: Marketa Vondrousova (CHE) venceu Harmony Tan (FRA), 6/1 6/3; Elena Rybakina (CAZ) bateu Nao Hibino (JAP), 6/3 6/1; Katerina Siniakova (CHE) eliminou Veronika Kudermetova (RUS), 7/6 (7/5) 5/7 e 7/5; Anastasia Pavlyuchenkova (RUS) anou de Ajla Tomljanovic (AUS), 6/2 6/3; Paula Badosa (ESP) superou Danka Kovinic (MNE), 6/2 6/0; Tamara Zidansek (ESV) derrotou Madison Brengle (EUA), 6/4 6/1; Sorana Cirstea (ROM) passou por Martina Trevisan (ITA), 6/4 3/6 6/4; e Polona Hercog (ESV) venceu Caroline Garcia (FRA), 7/5 6/4.

Rafael Nadal iniciou bem o seu caminho em busca do 14º título de Roland Garros, ao vencer, nesta terça-feira, o jovem australiano Alexei Popyrin, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 7/6.

Apesar de ter apenas 21 anos, Popyrin não se intimidou diante da lenda espanhola e forçou bem o jogo desde o primeiro set, inclusive durante o saque do poderoso adversário. Mas uma falha do inexperiente jogador, fez Nadal quebrar o seu serviço e fechar por 6 a 3.

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Popyrin sentiu o erro cometido e voltou desequilibrado emocionalmente para o segundo set. Nadal não perdoou, quebrou duas vezes o saque do australiano e fechou a parcial com facilidade por 6 a 2.

O terceiro set foi bastante disputado e surpreendente, com Popyrin realizando belas jogadas e quebrando o saque de Nadal. Com 5 a 3 no placar, o australiano teve a chance de fechar o set, mas foi superado pela maior experiência de Nadal.

O número 3 do mundo conseguiu salvar o set point, devolver a quebra de saque e vencer o terceiro set no tie-break para garantir a primeira vitória nesta edição do tradicional Grand Slam francês.

Thiago Monteiro estreou com vitória sua participação em Roland Garros. O tenista número 1 do Brasil derrotou, nesta segunda-feira (31), o argentino Francisco Cerundolo, número 116 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/3. Esta é a sexta edição que o cearense disputa no Grand Slam em Paris, indo em busca de superar o seu melhor desempenho no torneio, que é a terceira rodada atingida em 2020.

Recuperado de uma série de lesões que sofreu durante a gira de saibro sul-americana, Thiago Monteiro, 79 do mundo, mostrou um jogo consistente diante de Cerundolo e não deu chances para o adversário. O argentino ficou com a vaga na chave principal, após a desistência do canadense Milos Raonic, na manhã de domingo.

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O brasileiro também vai disputar a chave de duplas masculinas. Ele voltará a jogar um Grand Slam com o australiano John Millman, número 43 no ranking de simples, com quem também atuou no Aberto da Austrália, onde chegaram na terceira rodada. Em Paris, a dupla estreará, nesta terça-feira, contra o taiwanês Yen-Hsun Lu e o japonês Yoshihito Nishioka.

""Sabia que iria precisar impor o meu jogo sem ser tão defensivo, saquei bem, joguei sólido nos momentos importantes", disse o brasileiro, que vai enfrentar o vencedor do duelo entre os norte-americanos Steve Johnson (88 da ATP) e Frances Tiafoe (74). "São dois rivais agressivos, teremos que esperar quem será, terei

pensar em como posso deixá-los mais desconfortáveis."

Já parte da rotina dos tenistas, os protocolos de segurança a serem seguidos nos torneios não incomodam Thiago Monteiro, que disse se sentir seguro com as medidas adotadas. "Já estamos cada vez mais acostumados com os protocolos que precisamos seguir. Muitos torneios ainda não estão recebendo público, mas aqui teremos um pouco, o que é muito legal e muda a atmosfera. Ainda assim continuamos a seguir os protocolos. Usamos máscaras, fazemos os testes e tudo mais. Os jogadores vêm se sentindo muito seguros e também mais adaptados à nova rotina. Com menos liberdade, claro, mas também com muito mais segurança. As viagens também estão sendo bem mais tranquilas, com menos desgaste do isolamento e tudo mais. Já estou bem adaptado e aos poucos o cenário vai flexibilizando e melhorando", finalizou.

OUTROS RESULTADOS - Em duelo de norte-americanos, o veterano John Isner, 34 do mundo, mais uma vez contou com seu forte saque para vencer Sam Querrey, número 67, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2), 6/3 e 6/4. Outro que precisou de apenas três sets para atingir a segunda rodada foi o sérvio Filip Krajinovic diante do alemão Maximilian Marterer, ao marcar 6/4, 6/1 e 7/6 (7/3).

Aparentemente o sérvio número 1 do ranking da ATP, Novak Djokovic, não anda tendo muita afinidade com os juízes nas quadras de tênis. Depois de ser eliminado ao acertar a bola no rosta de uma juíza de linha no US Open, o jogador voltou a dar uma uma bolada em outro árbitro durante o torneio de Roland Garros, nesta segunda-feira (5).

Mas desta vez porém o sérvio não foi punido. O tenista tentava devolver uma bola durante a partida contra Khachanov no saibro de Roland Garros, mas não pegou em cheio na bola que foi na direção do juiz de linha mais próximo de Djokovic. Felizmente o árbitro absorveu bem o golpe e aceitou o pedido de desculpas do tenista

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Na ocasião em que foi excluído do US Open, no dia sete de setembro, Novak acabou se exaltando após ter o serviço quebrado e bateu na bolinha, sem a intenção de acertar a juíza, mas a atitude intempestiva foi suficiente para exclusão do torneio. A juiz precisou ser atendida. Novak venceu o duelo desta segunda por 3 sets a 0. 

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Rafael Nadal não deu chances neste domingo para o americano Sebastian Korda, número 213 do mundo. Em busca de seu 13º título em Roland Garros, o espanhol superou o jovem de 20 anos com facilidade, por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/1 e 6/2, em 1h55 de jogo, e avançou às quartas de final do Grand Slam francês.

Nadal alcançou a 97ª vitória em Roland Garros e, se chegar à final, vai atrás de seu 100° triunfo no torneio parisiense. O número 2 do mundo fará na próxima fase um duelo inédito diante do jovem italiano Jannik Sinner, 75º do ranking da ATP, que surpreendeu ao eliminar o alemão Alexander Zverev, sétimo do mundo e cabeça de chave número 6. Ele venceu por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/3, 4/6 e 6/3.

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Tenista mais jovem dos Estados Unidos a chegar às oitavas de final em Paris desde 1991, Sebastian Korda se despede do torneio em alta. O jovem, filho de Petr Korda, tenista checo que chegou ao segundo lugar no ranking mundial, foi campeão do Aberto da Austrália de 1998 e vice em Roland Garros em 1992, é fã declarado de Nadal e realizou um sonho ao enfrentar o ídolo.

Apesar do revés para o grande ídolo no tênis, Korda tem motivos de sobra para comemorar. Ele deixa o torneio após conquistar uma série de marcas positivas e superar tenistas experientes, como o conterrâneo John Isner, número 21 do mundo. Sua vaga foi conquistada no qualifying, e desde 2011 alguém vindo de lá não chegava tão longe em Paris. Ao lado do francês Hugo Gaston, tornou-se o primeiro tenista fora dos 200 primeiros do ranking a alcançar as oitavas de final desde 2002.

Neste domingo, Nadal foi agressivo e não deu qualquer chances ao jovem americano. Sequer foi ameaçado e teve seu serviço quebrado apenas uma vez, no terceiro set, parcial em que relaxou um pouco. No entanto, o espanhol logo engrenou de novo e não teve problemas para confirmar o triunfo e garantir a vaga nas quartas pela 14ª vez na competição.

BRUNO SOARES NAS QUARTAS - Na chave de duplas masculina, o brasileiro Bruno Soares e o croata Mate Pavic, atuais campeões do US Open, se garantiram nas quartas de final ao derrotarem o holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 1/6 e 6/3, após 1h46 de partida.

Sétimos cabeças de chave, Soares e Pavic enfrentam na próxima rodada a dupla formada pelo britânico Joe Salisbury e pelo norte-americano Rajeev Ram, terceiros mais bem cotados ao título. O mineiro e seu parceiro buscam o primeiro título em Roland Garros. Pavic foi vice-campeão em 2018 jogando ao lado do austríaco Oliver Marach, já o brasileiro foi semifinalista em Paris em duas ocasiões: 2008, com Dusan Vemic, e 2013, com Alexander Peya.

O último tenista do Brasil a levar o troféu foi Marcelo Melo, em 2015, ao lado do croata Ivan Dodig.

Tricampeã de Roland Garros e na busca pelo título que a tornaria uma das maiores vencedoras de Grand Slams na história, a americana Serena Williams desistiu da disputa do torneio em Paris, na França, nesta quarta-feira (30). Ela jogaria a partida pela segunda rodada diante da búlgara Tsvetana Pironkova, número 157 do mundo, que avança à próxima fase. A ex-líder do ranking da WTA, atualmente na nona posição, alegou problemas no tendão de Aquiles no aquecimento horas antes do jogo.

"Eu aqueci e foi um aquecimento muito curto. Falei com meu técnico (Patrick Mouratoglou) e ele disse: 'O que você acha? Qual seu pensamento sobre isso?' Nós dois pensamos sobre e percebemos que era muito mais que provável que não era o melhor tentar jogar hoje (quarta-feira)", explicou Serena.

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A tenista americana, de 39 anos, está em busca do 24.º título de Grand Slam para igualar a marca da australiana Margareth Court. Ela já jogou quatro finais de torneios deste nível desde 2018, quando retornou às quadras após a gravidez, mas ainda não conseguiu o tão sonhado troféu.

"Eu realmente queria me esforçar aqui. É o meu (tendão de) Aquiles que não teve tempo suficiente para se curar devidamente depois do US Open. Eu consegui melhorar um pouco, mas olhando no longo prazo no torneio, eu conseguiria passar por jogos suficientes? Para mim, eu não acho que poderia", lamentou.

Serena, que na primeira rodada havia vencido com facilidade a sua compatriota Kristie Ahn, não desistia no meio de um Grand Slam desde o primeiro no seu retorno, também em Roland Garros, em 2018, quando enfrentaria a russa Maria Sharapova nas oitavas de final.

O abandona também impediu um reencontro de Serena contra Pironkova. Ambas se enfrentaram há duas semanas nas quartas de final do US Open, com vitória da americana. A próxima adversária da búlgara sairá do confronto entre as checas Barbora Strycova, cabeça de chave número 32 e 37.ª do mundo, e Barbora Krejcikova, 114.ª colocada do ranking.

Semifinalista do US Open, Grand Slam que está sendo disputado em Nova York, a tenista americana Serena Williams ainda não sabe como será a sequência da temporada de 2020. Em menos de três semanas, a partir do próximo dia 27, começará o Torneio de Roland Garros, em Paris, Grand Slam francês que foi adiado por causa da pandemia do novo coronavírus. A preocupação com sua saúde é o motivo principal de suas dúvidas sobre a participação na competição, na qual é tricampeã.

Com pouco tempo de recuperação física e adaptação ao saibro, Serena se preocupa também com outros dois fatores: o torneio receberá público e os jogadores ficarão restritos a dois hotéis, sem a opção de alugar casas particulares, como acontece em Nova York.

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"Honestamente, vou levando um dia de cada vez e pensarei no melhor para minha saúde. Talvez seja bom para mim falar com os organizadores, apenas para ver como isso funciona, com o público, e como seremos protegidos", avaliou a tenista de 38 anos e atual número 8 do mundo.

"Bem, se tiver público, então devemos poder ficar em outro lugar. É interessante porque não há casas particulares, mas tem público. Mas eu meio que sabia disso. Eu tento evitar lugares muito cheios porque já tive alguns problemas graves de saúde e fui parar no hospital algumas vezes. Não quero passar por isso de novo. Então, eu não sei. Vou apenas fazer o meu melhor. Tento manter uma distância de um metro, então vou tentar ficar 2 metros, então", afirmou a vencedora de 23 torneios de Grand Slam.

Segundo a organização de Roland Garros, serão permitidos 5 mil torcedores na quadra Philippe Chatrier, outros 5 mil na Suzanne Lenglen e 1.500 espectadores na recém-inaugurada Simonne Mathieu. "Eles têm que tomar a melhor decisão para eles e eu tenho que fazer o que é melhor para mim. Mas acho que deve ficar tudo bem. Eu ouvi muito falar em 50% do público, mas não sei o número exato de pessoas. Acho que há muitos fatores que eles precisam pensar, já que estamos em uma pandemia global", disse.

Com dúvidas sobre a sua participação em Roland Garros, Serena também não sabe se irá para Roma, na Itália, na semana que vem. "É uma boa pergunta. Mas honestamente eu não posso responder. Eu amo Roma e tenho muitos amigos lá, mas não sei. Tem muitas coisas", completou.

A australiana Ashleigh Barty, número 1 do ranking mundial da WTA, anunciou na noite de segunda-feira que não vai participar da edição de 2020 de Roland Garros, Grand Slam em Paris disputado em quadras de saibro, que neste ano sofreu alteração na sua data original, em maio e junho, por causa da pandemia do novo coronavírus e agora acontecerá entre os dias 27 deste mês e 11 de outubro.

A tenista de 24 anos justificou a sua ausência em Roland Garros, onde é a atual campeã, pelo risco de contaminação pela Covid-19, em meio a um recente aumento de casos na Europa, além de citar algumas restrições que ela teria para treinar em seu próprio país. Barty já havia desistido do US Open, Grand Slam que está sendo disputado em Nova York, nos Estados Unidos, pelo mesmo motivo.

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"Foi uma decisão difícil de tomar, mas infelizmente eu não vou competir na Europa este ano. A edição de Roland Garros do ano passado foi o torneio mais especial da minha carreira, então não foi fácil tomar essa decisão", disse a australiana por meio de um comunicado oficial.

"Existem duas razões para eu não jogar. A primeira é que a minha saúde ainda corre risco com a covid-19. E a segunda é a minha preparação, que não foi a ideal, já que não posso treinar com o meu técnico por conta das restrições de viagens no meu estado na Austrália", acrescentou a jogadora, que é treinada por Craig Tyzzer, eleito o melhor técnico do ano de 2019.

"Desejo a todas as jogadoras e à Federação Francesa de Tênis o melhor durante o torneio. Agora estou pensando em fazer uma longa pré-temporada e nos torneios da Austrália durante o verão (no hemisfério sul)", acrescentou a jovem australiana, que sonha conquistar um título de Grand Slam em casa. Este ano foi semifinalista do Aberto da Austrália, em Melbourne.

"Este foi um ano muito difícil para todos e embora eu esteja um pouco desapontada, pensando no tênis, a minha saúde e também a da minha família e da minha equipe são prioridade. Muito obrigada a todos os meus fãs por todo o apoio. Não posso esperar para competir diante de vocês de novo", completou.

Apesar de não defender o título em Paris, Barty não terá muito prejuízo no ranking. Isso porque a WTA modificou temporariamente o cálculo da pontuação. Serão considerados os 16 melhores resultados de cada jogadora no intervalo de 22 meses, entre março de 2019 e dezembro de 2020. Na prática, isso isenta as tenistas de defender pontos. E assim ela vai manter os 2 mil pontos conquistados no ano passado.

Remarcado para o fim deste mês, Roland Garros confirmou nesta segunda-feira (7) que receberá público na edição deste ano, apesar do recente crescimento do número de casos de covid-19 na França, e anunciou os protocolos da competição. Pela primeira vez na história, o Grand Slam francês será disputado no outono local, entre 27 de setembro e 11 de outubro.

"Desde que o circuito retornou, Roland Garros será o primeiro torneio com o privilégio de receber torcedores", disse Bernard Giudicelli, presidente da Federação Francesa de Tênis. A tradicional competição, no entanto, terá que restringir a entrada de torcedores, de acordo com as orientações do governo local, que permite a aglomeração de apenas 5 mil pessoas para esta região da capital francesa.

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Assim, a organização de Roland Garros dividiu o seu complexo em três grandes áreas de forma a cada parte receber até 5 mil fãs de tênis. As três áreas serão criadas em torno das três maiores quadras: a Philippe Chatrier (central), a Suzanne Lenglen e a Simonne-Mathieu, a mais nova do complexo.

Desta forma, os organizadores esperam receber até 20 mil pessoas por dia no local, o que equivale a cerca de 60% da capacidade total do local. A redução da capacidade será acompanhada pelo uso obrigatório de máscaras e por testes para covid-19 para todas as pessoas credenciadas para atuar na "bolha" de Roland Garros.

De acordo com as autoridades francesas, o país já superou a marca de 30 mil mortes pelo novo coronavírus. E o número de novos casos superou a marca de 8 mil por dia na sexta-feira passada.

PREMIAÇÃO - Também nesta segunda a organização de Roland Garros anunciou maior premiação para os tenistas futuramente eliminados na primeira rodada. De acordo com o torneio, é uma forma de ajudar os atletas em um ano difícil, sem competições ao longo de cinco meses, o que afetou financeiramente todos os jogadores.

"A premiação para quem perder na primeira rodada aumentou 30% em comparação ao ano passado, para 60 mil euros (cerca de R$ 376 mil)", anunciou a organização, em comunicado.

Segundo Grand Slam da temporada, Roland Garros foi atingido diretamente pela pandemia do novo coronavírus. Agendado para maio, foi transferido para este mês, tornando-se o quarto e último Major do ano. O Aberto da Austrália foi disputado normalmente em janeiro, Wimbledon foi cancelado e o US Open está em andamento, nos Estados Unidos.

O presidente da Federação Francesa de Tênis (FFT, na sigla em francês) Bernard Giudicelli, admitiu a possibilidade de realizar Roland Garros com portões fechados. O tradicional torneio parisiense seria disputado entre maio e junho, mas teve seu início adiado para setembro em razão da pandemia do novo coronavírus.

"Organizar o torneio a portas fechadas permitiria a manutenção de uma parte do modelo econômico, como os direitos de transmissão e os patrocinadores", destacou Giudicelli, em entrevista ao Le Journal du Dimanche. Várias outras competições foram adiadas e a edição deste ano de Wimbledon, torneio mais tradicional de tênis do mundo, acabou sendo cancelada.

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Roland Garros é um motor econômico para o tênis francês, uma vez que representa cerca de 80% da receita da FFT, segundo Le Journal du Dimanche. Os direitos de transmissão da televisão compõem mais de um terço do faturamento do evento, disputado anualmente em Paris desde 1891.

Giudicelli acrescentou que "a falta de visibilidade é genuína" ao hospedar um torneio sem torcedores. No entanto ponderou que "não estamos descartando nenhuma opção". Ele afirmou, ainda, que alterar novamente a data da competição "não mudaria muito". Se as autoridades sanitárias permitirem, o campeonato será disputado de 20 de setembro a 4 de outubro.

A FFT está reembolsando todos os torcedores que compraram ingressos para assistir aos jogos do torneio em sua data original - de 24 de maio a 7 de junho. O tradicional torneio de Roland Garros, único Grand Slam jogado em quadras de saibro, só não foi disputado em anos de Guerras Mundiais. O primeiro intervalo em que o evento acabou cancelado foi de 1915 a 1919. Depois, o mesmo se repetiu de 1940 até 1945. Um dos grandes nomes da história da competição é o brasileiro Gustavo Kuerten, vencedor de três edições.

"Muitas coisas podem acontecer ao nosso redor. Mantemos focados no que temos que fazer, que é oferecer um torneio nas melhores condições possíveis", concluiu Giudicelli.

Para evitar o contágio do novo coronavírus, a Federação Francesa de Tênis anunciou nesta terça-feira o adiamento do tradicional torneio de Roland Garros, disputado anualmente em Paris desde 1891. Em vez de começar em 24 de maio, a competição terá início em setembro. É a primeira vez quem um Grand Slam é afetado pela pandemia. Antes disso o evento mais importante a ter sido suspenso havia sido o Masters 1000 de Indian Wells, na Califórnia, e de Miami, na Flórida.

Com o adiamento de Roland Garros, o próximo Grand Slam marcado para o calendário é Wimbledon, em Londres, com início no fim de junho. A decisão de mudar a data da competição francesa vem na sequência de diversos adiamentos de competições esportivas pelo mundo. Na última semana, vários organizadores de torneios de tênis anunciaram seguidos cancelamentos.

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A competição francesa de 2020 era importante por ser o último torneio da ATP que conta pontos para determinar quais competidores podem se classificar para disputar o torneio olímpico de tênis nos Jogos de Tóquio. Por enquanto, a Olimpíada continua com a programação normal e tem o início marcado para o dia 26 de julho.

O tradicional torneio de Roland Garros só não foi disputado em anos de Guerras Mundiais. O primeiro intervalo em que o evento acabou cancelado foi de 1915 a 1919. Depois, o mesmo se repetiu de 1940 até 1945. Um dos grandes nomes da história da competição é o brasileiro Gustavo Kuerten, vencedor de três edições.

Na França, a situação do novo coronavírus tem sido monitorada de perto pelo governo local. O presidente do país, Emmanuel Macron, anunciou na segunda-feira que pelo período de 15 dias as pessoas só vão pode sair de casa para atividades extremamente necessárias, como ir ao trabalho e comprar comida. Macron inclusive pediu para as famílias evitarem festas e reuniões.

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