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O presidente Michel Temer deu posse ao deputado licenciado Ronaldo Fonseca (sem partido-DF) como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República em cerimônia no Palácio do Planalto nesta segunda-feira, 28. A nomeação de Fonseca já havia sido publicado no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta.

O Podemos, que era o partido do agora ministro Ronaldo Fonseca, anunciou a desfiliação do deputado após ele aceitar o convite para assumir a pasta. A cadeira estava vaga desde a ida de Moreira Franco para Minas e Energia, no mês passado.

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Como mostrou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a nomeação de Fonseca beneficia a candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, pré-candidato do MDB ao Palácio do Planalto.

Ao escolher Fonseca, o presidente Temer faz um gesto aos evangélicos, um dos principais públicos-alvo de Meirelles na pré-campanha. O novo ministro é coordenador da bancada da Assembleia de Deus na Câmara, além de pastor e presidente da igreja em Taguatinga (DF), cidade-satélite de Brasília.

Com a nomeação, Temer também ajuda Meirelles ao enfraquecer a articulação da candidatura presidencial do senador Álvaro Dias (Podemos-PR). Fonseca era um dos principais articuladores da campanha do senador, mas acabou expulso do partido de Dias quando anunciou que se tornaria ministro.

Foi aprovado pela Comissão de Viação e Transportes um projeto de lei (PL 3245/15) que separa a classificação A (para motociclistas) em três, cuja subdivisão acontecerá de acordo com as cilindradas da moto a ser conduzida. Com isso, o Código Nacional Brasileiro (Lei 9.503/97) será alterado, conforme parecer favorável do relator, o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE).

A PL do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), publicada no site da Câmara dos Deputados, explica a nova divisão que consiste em três subcategorias. São elas: A1, categoria genérica, para condutor de ciclomotor (veículo motorizado de duas ou três rodas); A2, para condutor de moto de até 300 cilindradas; e A3, para condutor de moto de até 700 cilindradas.

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Além disso, a PL, após alteração do seu texto inicial, aponta para que os motociclistas já portadores de habilitação ou em processo de aquisição da CNH, não se prejudiquem com a mudança do código nacional. No entanto, independentemente da subcategoria, será necessária a formação do condutor em curso de direção em circuito fechado, antes da prática em via pública.

A partir de então, fica a cargo do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentar a lei e também definir os exames que serão aplicados a cada subcategoria. Com isso, de acordo com o texto da Câmara dos Deputados, a proposta impede que candidatos à habilitação façam o teste em uma motocicleta de potência inferior à que usará no dia a dia e também permite dosar o teste de habilitação ao veículo que será usado pelo condutor.

Segundo as informações, o projeto tramita em caráter conclusivo, no entanto, ainda será analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou o parecer do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) que recomendava a anulação da sessão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que aprovou a cassação do mandato do ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), que, inclusive, participou da sessão. Dos 66 deputados que compõem o colegiado, 48 votaram não e 12 sim. Com a rejeição, o caso vai à análise do plenário. 

“Não me sinto frustrado em absoluto. Fui vencedor em 16 itens dos 17 analisados por mim. Fiz o meu parecer de forma imparcial e absolutamente jurídica. Se eu estivesse contaminado pela política, como fui acusado aqui, talvez tivesse mudado meu voto. Fui acusado de ser covarde e não ter coragem de assumir o voto. Minha coragem processual está embasada no conteúdo jurídico. Lamento se contrarie o representado, agradeço os 12 votos que seguiram com o meu voto”, frisou Ronaldo Fonseca.

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O relator havia entendido que aprovação do pedido de cassação no Conselho de Ética, por 11 votos a 9, no último dia 14, teria ferido o Regimento Interno da Câmara ao acontecer de forma nominal. Com tumultos e desentendimentos entre os parlamentares, foram necessárias três sessões da CCJ para que os deputados conseguissem votar o parecer. Aliados de Cunha tentaram obstruir a votação a partir de requerimentos, mas todos eles foram negados. 

Apesar de a rejeição ter sido oficializada hoje, a votação do parecer deve acontecer apenas em agosto, quando o “recesso branco” da Casa chegará ao fim. Agora para que a cassação de Cunha seja aprovada ou rejeitada, são necessários 257 votos entre os de 513 deputados.

No processo pelo qual responde e pode ser cassado é de autoria da Rede Sustentabilidade e do PSOL. Cunha é acusado de ter mentido na Comissão Parlamentar de Impeachment (CPI) da Petrobras ao negar que mantém contas bancária não declaradas na Suíça. “Eu não menti na CPI”, afirmou o ex-presidente da Câmara durante sua última oportunidade de defesa na CCJ, antes da votação. Segundo ele, o que possui na Suíça são trusts e não contas bancárias. 

O relator do recurso do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), Ronaldo Fonseca (Pros-DF) negou o aditamento apresentado pelo peemedebista, após a renúncia. Fonseca apresentou a complementação do voto na noite desta sexta-feira (8). 

Na complementação do voto, o relator esclareceu que o aditamento apresentado não aponta qualquer violação de norma constitucional, regimental ou do Código de Ética e Decoro Parlamentar e, por isso, não pode ser acatado. No texto, Eduardo Cunha pedia uma nova votação do parecer que recomenda ao Plenário da Casa que vote a cassação do seu mandato, pois, segundo ele, o Conselho de Ética teria o julgado como presidente e não apenas parlamentar.  

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Apesar de negar o aditamento, o relator já havia recomendado em seu parecer que a votação fosse refeita. Sob a análise de Fonseca, o colegiado teria feito a apreciação de forma nominal infringindo assim o Regimento Interno. 

A discussão do relatório que acata parcialmente o recurso do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) questionando o parecer que recomenda a cassação do mandato dele na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi agendada para a próxima segunda-feira (11). O parecer foi lido nesta quarta-feira (6) pelo deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) e já há três votos em separado contrários ao recurso, que só serão analisados se o parecer de Fonseca for rejeitado.

Ronaldo Fonseca recomendou a anulação da sessão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que aprovou a cassação do mandato de Cunha. Para o relator, a aprovação do pedido de cassação, por 11 votos a 9, no último dia 14, teria ferido o Regimento Interno da Câmara ao acontecer de forma nominal.

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A decisão do relator de que ocorra uma nova votação do parecer final no Conselho de Ética precisa ser aprovada por maioria absoluta na CCJ. Caso isso aconteça, o processo que durou oito meses, pode retroceder. Não sendo acatado, o pedido de cassação do mandato de Cunha vai ao plenário da Casa trancando a pauta. Para ser aprovado ou rejeitado, são necessários 257 votos entre os de 513 deputados.

A reunião na segunda-feira foi decisão do presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que a pedido dos deputados marcou a reunião de forma extraordinária. “Precisamos de tempo para discutir e para o direito de defesa”, disse.

Relator do recurso enviado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) contra a recomendação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar de cassar seu mandato, o deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) considerou parcialmente, até o momento, os argumentos apresentados pelo peemedebista. Entre os 16 pontos questionados por Cunha, no documento já disponibilizado pela Câmara dos Deputados, Fonseca se colocou favorável a realização de uma nova votação do assunto no Conselho de Ética. 

Para o relator, a aprovação do pedido de cassação, por 11 votos a 9, no último dia 14, teria ferido o Regimento Interno da Câmara ao acontecer de forma nominal. “A votação, da forma em que foi feita, além de não encontrar respaldo em qualquer norma regimental, gerou prejuízo concreto ao recorrente, de forma que a sua anulação é medida que se impõe para que se anule a votação do parecer realizada no dia 14/06/2016, devendo outra ser realizada, com estrita observância às normas regimentais”, destacou Fonseca, que ainda está lendo o parecer.

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Outro ponto destacado por Ronaldo Fonseca foi com relação à atuação do deputado Marcos Rogério que não poderia ter continuado como relator do caso, depois de ter mudado de partido com a janela partidária, migrando do PDT para o DEM que é do mesmo bloco do PMDB.

“Não pode um Deputado pertencer a dois partidos ao mesmo tempo. Veja-se a grave situação do caso ora examinado: atuaria o nobre Deputado Marcos Rogério pelo PDT, no âmbito do Conselho de Ética e, concomitantemente, pelo DEM, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania? A situação é inadmissível”, pontua o relator do recurso. 

Fonseca considerou que não houve dano para Eduardo Cunha ter Rogério como relator e pontuou que “dessa forma, não obstante reconheçamos a inconformidade da situação verificada no curso da representação e reiteremos a necessidade de cumprimento da norma inscrita no Artigo 13 do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, deixamos, com base no princípio do pas de nullité sans grief, de reconhecer a nulidade alegada”.

No início da leitura do parecer, o deputado afirmou ter feito uma análise técnica das regras de tramitação do processo. “Não se trata de julgar aqui se o representado é culpado, ou não, se possui conta no exterior, ou recebeu valor indevido”.

A decisão do relator de que ocorra uma nova votação do parecer final no Conselho de Ética precisa ser aprovada por maioria absoluta na CCJ. Caso isso aconteça, o processo que durou oito meses, pode retroceder. Não sendo acatado, o pedido de cassação do mandato de Cunha vai ao plenário da Casa trancando a pauta. Para ser aprovado ou rejeitado, são necessários 257 votos entre os de 513 deputados.

A leitura do parecer que iniciou por volta das 10h30 já dura quase duas horas. Após a leitura do parecer, o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, poderá se manifestar diante do exposto pelo relator. O próprio Eduardo Cunha poderia se colocar contra ou a favor dos argumentos de Fonseca, mas logo cedo ele afirmou, pelo Twitter, que não compareceria a sessão.

Veja a íntegra do parecer:

 

O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) lê, neste momento, o parecer ao recurso apresentado pelo presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. O parecer foi entregue nessa terça-feira (5) a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), mas foi mantido em sigilo.

A defesa poderá se pronunciar logo após a leitura do parecer, ou, se houver pedido de vista, logo após esse período, que é de duas sessões. O presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-RS), pretende começar a discutir o relatório na próxima terça-feira (12). 

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Até o momento, o relator se colocou contra a decisão do Conselho de Ética de encaminhar ao Plenário pedido de sua cassação e decidiu anular a votação final do conselho, por entender que a forma como foi feita não está prevista no Regimento da Câmara. No dia foi decidido que a votação seria feita por chamada dos blocos parlamentares em ordem alfabética e Fonseca acredita que essa votação deve ser refeita.

Processo

Eduardo Cunha recorreu à CCJ contra a decisão do Conselho de Ética alegando que houve irregularidades no processo: cerceamento do direito de defesa; aditamento de denúncias sobre novas contas no exterior; e parcialidade do presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA); entre outras.

Em junho, o conselho aprovou, por 11 votos a 9, o parecer do deputado Marcos Rogério que concluiu que Cunha mentiu em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em maio de 2015, sobre a existência de contas bancárias de sua propriedade no exterior.

Após a decisão, Eduardo Cunha afirmou, em nota, que o processo foi todo conduzido com parcialidade e nulidades gritantes. Ele alega que não mentiu à CPI, pois não era proprietário de conta, e sim beneficiário de um truste.

*Com a Agência Câmara

Nesta segunda-feira (23), último dia oficial de sessão parlamentar antes do recesso, apenas quatro deputados federais compareceram a sessão na Câmara. Dos 513 em mandato, foram para Brasília os deputados João Caldas (SDD-AL),  Hugo Motta (PMDB-PB), Erika Kokay (PT-DF) e Ronaldo Fonseca (Pros-DF). A reunião, que não seria deliberativa (para votações), só para discursos e homenagens estava marcada para às 14h e, por falta de quórum mínimo  (51 deputados), foi encerrada meia hora depois. 

A última votação na Casa aconteceu na quarta-feira (18), quando, em sessão do Congresso, os parlamentares aprovaram o Orçamento para 2014. O recesso parlamentar inicia, de acordo com a Constituição Federal, no dia 22 de dezembro, no entanto como a data caiu em um fim de semana o início foi transferido para esta segunda, primeiro dia útil. A retomada das atividades legislativas acontece no dia 3 de fevereiro. 

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