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O presidente do PT, Rui Falcão, negou que a presença do governador da Bahia, Jaques Wagner, e do governador eleito do Piauí, Wellington Dias, na capital paulista em eventos neste sábado, 18, seja uma estratégia para tentar virar o jogo no Estado. "Eles queriam trazer o carinho e o sentimento vitorioso deles para cá para reforçar nossa campanha. Nós estamos crescendo em São Paulo, pelas pesquisas", disse.

Falcão afirmou ainda que o PT pediu acesso à delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para concluir se "consta efetivamente alguma coisa sobre o PT". "Se constar, nós queremos possibilidade de defesa. Se tiver alguém implicado, queremos tomar providências", ressaltou.

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Ele também criticou a "agressividade" da campanha adversária e disse que Dilma "tem que responder". "O candidato oponente se comporta com uma agressividade extraordinária, parece até que ele não gosta das mulheres. É um tom acima, uma provocação, e ela tem que responder, ela não vai se encolher", disse.

Jaques Wagner também criticou o nível da campanha adversária durante o evento. "O que interessa ao eleitor é comparar histórias e saber qual é o futuro que se apresenta, com objetividade, com projetos", afirmou o governador baiano. Ele voltou a defender uma reforma política, com as mesmas propostas já apresentadas pelo adversário tucano, inclusive a coincidência das eleições, "de vereador a presidente da República". "Eu pessoalmente sou contra a reeleição e a favor do mandato de cinco anos. Acho que a grande dívida do PT no nosso governo é a reforma política. O candidato de oposição, o único argumento que ele tem para falar é esse", admitiu.

O presidente do PT, Rui Falcão, divulgou nesta quinta-feira, 9, nota em que repudia com "veemência e indignação" as declarações "caluniosas" do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, tratado como "réu" pelo partido. Em declarações à Justiça Federal do Paraná prestadas nessa quarta-feira, 8, Costa afirmou, entre outras acusações, que 3% do valor dos contratos da Petrobras eram para "atender ao PT".

Falcão questiona o fato de que as declarações prestadas pelo ex-diretor ao juiz Sérgio Moro, responsável por ouvi-lo, terem se tornado públicas. Ele disse que, anteriormente, o mesmo magistrado acolheu o depoimento de Costa, sob sigilo de Justiça, no curso de um processo de delação premiada.

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"O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobras", afirma a nota. "Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral", completa.

A Direção Nacional do PT, segundo Falcão, estranha a "repetição" de vazamentos de depoimentos no Judiciário, "tanto mais quando se trata de acusações sem provas". "Lamentamos que estejam sendo valorizadas as palavras do investigado, em detrimento de qualquer indício ou evidência comprovada", critica.

Rui Falcão afirma que a Direção Nacional do PT, por intermédio de seus advogados, "analisa a adoção de medidas judiciais cabíveis".

Paulo Roberto Costa deixou a prisão na semana passada após ter sido homologado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), o acordo de delação premiada. Pelas cláusulas do acordo, Costa deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) para cumprir pena em regime domiciliar no Rio de Janeiro, mas sempre tem de colaborar com a Justiça, como ocorreu ontem, sob pena de quebrar o acerto.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta domingo que o partido trabalha com a hipótese de segundo turno nas eleições presidenciais. "Estamos na expectativa de segundo turno, mas tem que esperar o resultado, depende muito dos votos nulos, mas estamos confiante na vitória", disse, ao participar de café da manha organizado pelo partido para o candidato ao governo Alexandre Padilha.

Rui descartou apontar qual seria o melhor adversário para a presidente Dilma Rousseff em um eventual segundo turno, se Aécio Neves (PSDB) ou Marina Silva (PSB). "Não escolhemos adversários, São os eleitores", disse. Ele ressaltou, no entanto, que por conta das últimas pesquisas há uma ligeira vantagem de Aécio. "As pesquisas de indicam nos dois casos a gente tem possibilidade de vitória", afirmou.

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O petista disse ainda que na segunda etapa da campanha o partido vai buscar o maior número de apoio possível. "No segundo turno você procura todos aqueles que ficaram sem candidato", disse. Questionado se buscaria apoio do rival histórico, PSDB, caso Marina chegasse para a fase final da disputa Rui manteve aberta a possibilidade. "Vamos dialogar com todo os setores que possam nos apoiar no segundo turno, em geral você busca o voto dos eleitores",

Após o evento com Padilha, Rui seguiu para a PUC, na zona oeste da capital, para votar e comentou a possibilidade de vitória de Fernando Pimentel em Minas Gerais já no primeiro turno. "Minas é uma vitória importante porque é um Estado em que um dos nossos adversários governou por oito anos e fez o seu sucessor. Como a Dilma tende a ganhar lá e nosso candidato também, isso é uma boa credencial para o segundo turno, caso haja segundo turno e seja ele o candidato", disse.

Rui disse que obviamente a estratégia da campanha será alterada conforme o adversário, mas afirmou que não se revela esses planos. "Se você antecipa estratégia você já prepara os adversários", disse.

Ele negou que o PT tenha feito um processo de desconstrução dos adversários e disse que a campanha de Dilma continuará ficará em apresentar propostas e defender o governo. "Mas vamos continuar criticando os programas dos quais a gente discorda."

O presidente do PT falou ainda que espera vitória no primeiro turno também no Piauí, Mato Grosso do sul e acre e "quem sabe na Bahia e no Ceará". Sobre as eleições da nova bancada do partido, Rui afirmou que acredita na eleição de novos senadores, mas que pode haver uma queda no números de deputados." Não sei prever, mas é possível que haja uma ligeira diminuição", disse.

Sobre o desempenho de Padilha, Rui afirmou ainda que é preciso esperar o resultado das urnas e negou que não tenha havido envolvimento da militância na campanha.

O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou há pouco, durante café da manhã do partido em um hotel de São Paulo, que está muito orgulhoso da campanha petista no Estado, liderada pelo presidente do diretório, Emídio de Sousa. Ele ressaltou que o desempenho dos petistas paulistas ajudou na campanha de Dilma Rousseff, que lidera as pesquisas de intenção de voto.

"Estou muito otimista com o desempenho das nossas bancadas. Tenho certeza que vamos continuar tendo a maior bancada na Câmara, vamos aumentar o número de senadores e governadores, incluindo com a vitória em Minas Gerais, terra de um dos nossos adversários pela presidência", afirmou. Segundo ele, se houver segundo turno na disputa pelo Planalto, o partido deve manter o mesmo ritmo dos últimos meses.

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Emídio, por sua vez, afirmou que o PT chega ao fim de uma campanha vitoriosa, com o candidato ao governo do Estado, Alexandre Padilha, focando na apresentação de propostas. "Estamos muito satisfeitos com a acolhida do povo de São Paulo ", disse, acrescentando acreditar na reeleição do senador Eduardo Suplicy.

O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, disse há pouco que considera um "absurdo" a candidata a presidente Marina Silva (PSB) ter entrado na Justiça para retirar do ar o site Muda Mais, ligado à campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição.

Antes do início do debate dos presidenciáveis promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e TV Aparecida, Falcão disse: "Formos vítimas da censura da candidata adversária (Marina), que entrou na Justiça para tirar do ar o site Muda Mais. Não temos censurado ninguém, portanto é um absurdo numa sociedade democrática uma candidata censurar a nossa campanha".

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O petista comentou também o resultado da mais recente pesquisa do Ibope, contratada pelo jornal O Estado de S.Paulo e pela Rede Globo, que mostra queda na intenção de voto em Dilma e uma diminuição da distância entre Marina e o candidato do PSDB, Aécio Neves, no primeiro turno. Os dados mostram que Dilma caiu de 39% para 36%, enquanto Marina oscilou de 31% para 30% e Aécio subiu de 15% para 19%.

Segundo ele, a presidente continua na liderança e o segundo turno é uma "mera projeção, pois será uma outra eleição". "O que estamos preocupados é com a censura de Marina Silva", reiterou.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou neste sábado (13) que a campanha da presidente Dilma Rousseff não tem atacado a candidata Marina Silva (PSB) e sim criticado as suas propostas. Questionado sobre as reclamações de Marina, que acusa o PT de estar sendo agressivo, o petista rebateu e afirmou que é Marina quem tem feitos ataques mais graves. "Nós não temos atacado a candidata em nenhum momento, ao contrário, ela que nos acusou de ter colocado um ladrão na Petrobras. Está sendo processada inclusive por isso", disse.

Segundo Falcão, a campanha petista está criticando o programa divulgado pela candidata. "Nós temos criticado o programa dela, que ela divulgou, que está impresso, nós não temos nada contra ela a não ser com o programa, que nós discordamos", disse.

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O petista negou que o programa do partido esteja usando uma "tática do medo" contra Marina. "Que medo? Nós estamos dizendo que os bancos estão apoiando ela. Será que o povo tem medo de banqueiros?", questionou. Segundo ele, ao conhecer as propostas de Marina é que as pessoas ficam com medo. "É um programa que fala em desmontar a indústria, que fala em dar independência para o Banco Central, que fala na terceirização das atividades fins dos trabalhadores. É isso que deve estar intimidando as pessoas", disse. "Nós não estamos estimulando o medo em relação a ninguém", completou.

Rui negou que peça eleitoral que mostra uma família ficando sem comida no prato enquanto o narrador critica a proposta de independência do Banco Central, que é defendida por Marina, seja classificada como tática do medo. "É um símbolo. As pessoas veem que seu emprego pode estar em risco de os banqueiros tomarem conta da economia", disse, ressaltando que o programa também mostra as propostas e realizações dos 12 anos do governo do PT.

Falcão lembrou a afirmação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Marina não deve ter lido o seu programa de governo. "Se ela efetivamente leu cada página do programa talvez ela tenha esquecido o que aprendeu na convivência conosco", provocou. Ele disse ainda que para ser presidente é preciso "mais controle e mais firmeza". "Ela está com muitas idas e vindas também, isso gera insegurança na população. Um dia é a favor dos transgênicos, outro dia é contra. Um tweet muda a orientação dela", disse.

Questionado sobre se a presidente Dilma lançará um programa de governo oficialmente a exemplo de Marina, Rui disse que o PT tem "um grande programa de governo que são esses 12 anos".

O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), afirmou neste sábado (6), em nota, que o candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) deveria, "até pelo sobrenome que carrega, pelo menos manter a dignidade enquanto caminha para a irrelevância".

A afirmação de Falcão foi em resposta a um vídeo postado por Aécio em conta na rede social Facebook em que comenta as acusações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de que políticos da base aliada receberam propina em contratos da estatal. Segundo o tucano, neto do ex-presidente Tancredo Neves, o Brasil acordou "perplexo" com as "mais graves denúncias de corrupção da nossa história recente."

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De acordo com o presidente nacional do PT, Aécio é "vitimado pelas lutas internas de seu partido e pelo descrédito junto ao povo brasileiro". Por isso, afirmou Falcão, decidiu partir para a "agressão rasteira" contra o PT. Conforme Falcão, no vídeo, o candidato do PSDB a presidente demonstra "descontrole" e "faz coro a denúncias sem provas veiculadas pela imprensa a partir de um processo de delação premiada". Na análise do presidente nacional petista, esse tipo de procedimento - a delação premiada - é suspeito.

"Por outro lado, é cômico ouvir alguém do PSDB falar em 'dinheiro sujo da corrupção' justamente às vésperas do julgamento do 'mensalão mineiro' e quando a imprensa nacional noticia um pesado esquema de corrupção nas obras do metrô de São Paulo. Sem esquecer, obviamente, do absurdo uso de dinheiro público para construir um aeroporto na fazenda de um parente do candidato", afirma o comunicado assinado por Falcão.

Na avaliação do presidente do PT, a legenda não precisa de "subterfúgios para se manter no poder". "Nossa luta é na rua, batalhando voto a voto a preferência dos eleitores. Se quer realmente nos 'tirar do poder de forma definitiva', como afirmou no vídeo, deve seguir o consagrado caminho do debate democrático de alto nível, e não usar acusações chulas e sem fundamento", disse. Falcão disse ainda que as declarações de Aécio são analisadas pelos advogados da sigla para "as devidas providências jurídicas".

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta terça-feira (26) que a campanha da presidente Dilma Rousseff não está preocupada com a pesquisa Ibope, que será divulgada ainda hoje. Ao deixar o hotel, onde passou a tarde reunido com Dilma e outras lideranças petistas, preparando a presidente para o debate desta noite, Falcão afirmou que as pesquisas internas do partido não apontam para um crescimento expressivo da candidata do PSB, Marina Silva. "Nossa pesquisa não mostra isso (crescimento de Marina). Nossos dados são bem diferentes", disse.

Segundo ele, as medições internas do PT apontam para Dilma num patamar mais distante dos outros candidatos do que no último levantamento, que ainda não tinha Marina Silva. "Dilma está mais distante do que na (última) pesquisa Ibope, o Aécio (Neves, do PSDB) está abaixo de 20% e Marina está com pouco mais de 20%".

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De acordo com ele, a presidente deve aparecer em seus "patamares históricos". Questionado se ela está na casa dos 36%, como na última pesquisa Datafolha, Rui Falcão disse que sim. "É por aí", afirmou. O presidente do PT reafirmou que "não há mudança de estratégia" na campanha, antes de deixar o hotel, na região da Av. Paulista, em São Paulo, ao lado do ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante, e do marqueteiro da campanha, João Santana.

Também deixou há pouco o hotel o ex-ministro Franklin Martins e o ministro da Secretária da Comunicação Social da Presidência, Thomas Traumann. Segundo Franklin, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participou da reunião.

Na agenda da presidente Dilma Rousseff (PT) das próximas semanas devem constar pelo menos quatro debates diretos com os adversários da campanha presidencial Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Segundo o coordenador de campanha e presidente nacional do PT, Rui Falcão, a petista, no entanto, não vai a todos os embates e deve focar principalmente nos encontros realizados pelos veículos de televisão. "Todos debates não porque tem mais de dez. Está definido por enquanto que ela vai na Bandeirantes, Rede Globo, SBT e Record. E está estudando ainda a ida à RBS", afirmou Falcão.

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Dilma participou ontem de sabatina na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nesse modelo de evento, ela não divide o palco com os adversários e, após fazer uma apresentação, respondeu a algumas perguntas feitas por representantes da CNI. Nos debates, a dinâmica é um pouco diferente e há espaço para perguntas e provocações diretas entre os candidatos, com direito em certos casos a réplica e tréplica.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, não garante que, no Rio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva só vá participar da campanha do candidato petista ao governo, o senador Lindbergh Farias. Isso vai depender de como a entrada de Lula na disputa por votos afetará as campanhas locais e a relação destas com a campanha da presidente Dilma, disse Falcão.

No Estado do Rio, além de Lindbergh, apoiam Dilma o atual governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB), o ex-governador e atual deputado federal Anthony Garotinho (PR) e o senador Marcelo Crivella (PRB). "Aqui no Rio, ele (Lula) quer analisar bem o correr da eleição, para não haver nenhum desequilíbrio em relação à campanha de Dilma", afirmou Falcão, que almoçou nesta sexta, 25, com Garotinho no escritório do ex-governador, na Glória (região central do Rio).

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Falcão afirmou que a situação no Rio é diferente de Estados como Bahia, Minas e Pernambuco, onde existem dois campos claramente opostos, ligados a Dilma ou ao candidato tucano à Presidência Aécio Neves.

A sinalização de Falcão é mais um revés para Lindbergh, um dia após o jantar de Dilma com Pezão, que ocorreu nesta quinta-feira, 24, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Reservadamente, Lindbergh ficou irritado porque Dilma o preteriu ao iniciar sua campanha no Estado do Rio, preferindo estar com Pezão nesse primeiro evento. A coordenação da campanha do petista considera a participação de Lula desde o início da campanha, principalmente no horário eleitoral gratuito, como fundamental para as chances do PT na disputa pelo Palácio Guanabara.

Oficialmente, porém, quando questionado sobre o evento de Dilma com Pezão, Lindbergh desejou sorte a Dilma.

Falcão, por sua vez, negou qualquer "estresse" do senador petista em relação à campanha nacional. O presidente do PT programou para esta sexta-feira uma série de reuniões com representantes das campanhas aliadas no Rio. A lista inclui, além de Garotinho, o prefeito Eduardo Paes (PMDB), Crivella (com quem iria se reunir no fim da tarde desta sexta) e o próprio Lindbergh, que tem plenária agendada para esta noite com a participação de Falcão.

O presidente nacional do PT e coordenador-geral da campanha de Dilma Rousseff, Rui Falcão, afirmou nesta terça-feira, 08, que, mesmo com o estouro do teto da meta de inflação registrado pelo IPCA nos últimos 12 meses, de 6,52%, o indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está abaixo do que deixou o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele destacou que o governo tem se empenhado no combate à inflação.

"Mesmo assim, estamos bem distantes da inflação de 12,5% que nos foi legado, com a diferença que não tem desemprego, tem distribuição de renda e investimento", afirmou Rui Falcão, em entrevista no comitê de campanha de reeleição da presidente.

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Falcão chegou a comparar a atuação do governo Dilma no combate ao aumento dos preços com a situação da Copa do Mundo, cutucando os tucanos, que recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar liberar manifestações políticas dentro dos estádios. A ação não prosperou na Corte.

"Muita gente faz prognóstico negativo", disse o presidente do PT. "Houve uma torcida danada contra a Copa, contra o Brasil e tem gente até que quer misturar Copa com eleição. Eu fiquei preocupado com o ex-presidente (Fernando Henrique Cardoso) dizendo isso e o candidato (Aécio Neves) também, porque justamente quem está misturando eleição com a Copa é o PSDB", completou.

A etapa final da Copa do Mundo e a reunião dos países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza, podem deixar o início dos compromissos de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, para depois do dia 20. Após encontro com coordenadores regionais da campanha em Brasília, o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), afirmou que argumentou que a agenda presidencial deve estar tomada pelos eventos oficiais nas próximas semanas.

"Diferente da campanha passada, em que era só candidata, ela é presidente e candidata. É vital que ela continue a dirigir o País no rumo que ele vem tomando", afirmou. "Ela terá que só a partir do dia 20 ter uma agenda que nos vamos definir." De acordo com Falcão, na definição das viagens de Dilma, será levada em conta a densidade eleitoral dos Estados, priorizando, dessa forma, as Regiões Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste.

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A Copa se encerra no domingo, 13, e o encontro dos chefes de Estado do Brics ocorre na capital do Ceará nos dias 15 e 16. Os mandatários realizam em seguida visitas de Estado ao País - a do presidente da China, Xi Jinping, está prevista para os dias 17 e 18. Apesar da ausência de campanha na rua neste primeiro momento, o presidente nacional do PT disse que o partido mantém duas páginas da candidatura na internet e que a legenda aposta no uso de redes sociais.

Padilha

Rui Falcão afirmou também que "não há risco" para a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha a governador de São Paulo, após a liminar que suspendeu a convenção estadual do partido.

Neste fim de semana, o juiz Fernando Oliveira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, derrubou a suspensão aplicada pelo PT ao deputado estadual Luiz Moura - afastado após divulgação de denúncias de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) - e por efeito anulou a validade da convenção partidária que definiu as candidaturas da legenda no Estado, entre elas a de Padilha.

O partido já afirmou que vai recorrer. "Não há nenhuma razão para anular a convenção; não tememos que isso venha a ocorrer", declarou Falcão.

A convenção deste sábado (21) que definiu a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) foi marcada por ataque dos governistas contra a oposição. Líderes da legenda, como o presidente nacional do PT, Rui Falcão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além do vice-presidente da República Michel Temer (PMDB), criticaram o discurso dos adversários e enalteceram o governo da majoritária.

De acordo com Lula, o governo petista está fazendo o que o Brasil nunca fez em toda sua história. “Eu não tenho medo de comparar nada com eles. E sei que isso incomoda. Incomoda a revolução que fizemos na educação desse País. (...) Eles quando foram eleitos construíram um projeto para 20 anos, nós construímos para quatro anos. Nós vamos fazer no século XXI o que eles não conseguiram fazer no século XIX e no século XX”, disse o líder-mor petista.

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Para Rui Falcão, a oposição é caracterizada pela “direita de sempre”. “Fazem parte os neoliberais e o oligopólio da mídia. (...) São semeadores de mentira que colhem o desdém do povo. São iguais ao passado, semeadores de falsas promessas que colheram a rejeição da maioria dos brasileiros. A presidente Dilma vai colher nas urnas de outubro o apoio popular para um novo mandato”, afirmou.

Segundo Temer, os últimos governos do PT não trabalharam só para os pobres. “Vamos acabar com essa besteira de dizer que trabalharam para um único setor. Trabalhou para o Brasil crescer. (...) Em todas as classes houve uma ascensão social”, relatou o peemedebista.

Dilma

Em seu discurso oficial como candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff relevou os programas feitos nos seu governo como o Pronatec e a aprovação do marco civil da internet. A diminuição do desemprego e projetos como o “Brasil sem burocracia” também foram ressaltados pela majoritária. A líder petista também criticou a oposição e o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“O nosso projeto de futuro deve vencer aqueles cuja proposta é retornar ao passado. Nosso país não se abateu, nem se ajoelhou, diante de todas as mentiras do passado.  (...) Eu não fui eleita para vender o patrimônio público como fizeram no passado, para mendigar dinheiro para o FMI, porque não preciso, fui eleita para governar de pé”, disparou a presidente.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, convocou a militância do partido, composta em boa parte por jovens, que se dedique com afinco nas eleições presidenciais deste ano. "Temos que nos preparar para a vitória nas eleições para presidente seja no primeiro ou no segundo", disse. "Se trabalharmos apenas com a dimensão de vitória no primeiro turno, se chegar no segundo turno vai haver desanimo", ponderou.

Falcão ressaltou que a militância do PT é muito importante para o partido e fez uma espécie de mea culpa, pois ponderou que de alguma forma ocorreu certo distanciamento da agremiação política dos jovens. "Nos perdemos um espaço na juventude. Temos que recuperar esse espaço. O PT sempre foi um partido de jovens", disse.

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O presidente nacional do PT ressaltou que os avanços sociais e econômicos que ocorreram no País nos últimos anos não foram alcançados por conquistas individuais dos cidadãos. Isso, segundo ele, ocorreu em grande medida devido a políticas públicas defendidas pelos governos do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. "Confiamos na militância do PT. Precisamos nos organizar para a campanha", disse.

Ele ressaltou que a vitória da presidente em outubro representará a continuidade das políticas de inclusão nas universidades, no consumo e de cidadania da população brasileira. Ela fez os comentários durante encontro da Juventude do PT, que ocorre em Guarulhos, São Paulo.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, acusou, em nota, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, de "perseguir" o ex-ministro José Dirceu (PT). Segundo Falcão, Barbosa estaria obstruindo a Justiça e agindo de forma arbitrária ao negar a Dirceu o direito de trabalhar fora da prisão da Papuda e de cumprir prisão domiciliar. A nota foi divulgada nesse domingo (11). 

O presidente do STF rejeitou, na última sexta-feira (9), o pedido de Dirceu para trabalhar em um escritório de advocacia. Barbosa justificou a decisão alegando que o mensaleiro deverá, antes de obter o benefício, cumprir pelo menos um sexto da pena, ou seja, o direito ao trabalho externo de Dirceu, contabilizando o período da pena, só será concedido a partir de março de 2015.  

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Confira o texto na íntegra:

Ao obstruir novamente, de forma irregular e monocrática, o direito de José Dirceu cumprir a pena em regime semiaberto, o ministro Joaquim Barbosa comete uma arbitrariedade, tal como já o fizera ao negar a José Genoíno, portador de doença grave, o direito à prisão domiciliar. Mais ainda: apoiando-se em interpretação obtusa, ameaça fazer regressar ao regime fechado aqueles que já cumprem pena em regime semiaberto, com trabalho certo e atendendo a todas as exigências legais.

O PT protesta publicamente contra este retrocesso e espera que o plenário do STF ponha fim a este comportamento persecutório e faça valer a Justiça.

Rui Falcão

Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores – PT 

A candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff é "irreversível", garantiu neste sábado (3) o presidente nacional do PT, Rui Falcão, buscando reafirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não a substituirá na corrida pelo Palácio do Planalto. "Acho que isso ficou muito claro", afirmou, referindo-se ao consenso do 14.º Encontro Nacional do partido, realizado em São Paulo e que formalizou a pré-candidatura da presidente. "Estamos dizendo há muito tempo que ela é a nossa candidata."

Segundo Falcão, Lula será o chefe da campanha de Dilma independente de ter um cargo formal ou não. "Lula é o grande comandante", afirmou. "Ele transcende qualquer estrutura organizacional. Lula não precisa ter cargo para estar no dia a dia da campanha."

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O secretário nacional de Comunicação, vereador José Américo, admitiu, no entanto, que Lula poderá sim ter "algum cargo" na coordenação de campanha, mas não será o de coordenador.

Falcão também destacou quais serão as táticas eleitorais para a campanha de Dilma Rousseff. "Buscamos a continuidade do projeto do PT e isso se dá com a reeleição de Dilma", afirmou. A intenção do PT, segundo ele, é de que a campanha tenha uma participação efetiva da sociedade, dos sindicatos e de parlamentares. Além disso, o PT quer evitar palanques duplos nos Estados, mas caso isso não seja possível a sigla buscará trabalhar "democraticamente" com outros partidos.

O presidente nacional do PT reconheceu que a campanha pela reeleição de Dilma será "difícil", uma vez que a disputa se dará com adversários que têm força na "elite e na imprensa", avaliou, referindo-se ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao ex-governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB.

Questionado sobre o impacto eleitoral de uma suposta ligação do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha com um laboratório do doleiro Alberto Youssef - investigado em operação da Polícia Federal -, Falcão afirmou que não há motivo para retirar Padilha da disputa pelo governo do Estado de São Paulo porque o ex-ministro é "inocente". (José Roberto Gomes - josé.roberto@estado.com)

Um dia após pedir ao deputado licenciado André Vargas (PT-PR) para que renunciasse ao mandato, o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), passou a fazer corpo a corpo nesta quarta-feira com integrantes da Câmara para solicitar apoio dos deputados.

Falcão apresentou um cenário adverso à permanência de Vargas como parlamentar no encontro realizado na liderança do partido na Casa. O presidente nacional do PT afirmou que tenta por meio de argumentos convencer os deputados de que o melhor caminho para a legenda é que ele deixe o mandato. "O processo de convencimento é por meio da utilização de argumentos. Sim, falei para todos eles no encontro. Também posso falar, individualmente, para cada um que quiser depois me ouvir", afirmou, após a reunião.

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Apesar de mostrar o desejo pela perda de mandato de Vargas, Falcão sempre usa a ressalva de que uma decisão de renúncia seria algo de foro íntimo. "Não é o caso de a bancada votar se ele deve renunciar ou não, mas ficou claro que há uma preocupação grande com a evolução dos fatos", afirmou. "Eu continuo achando que a melhor solução é que o companheiro André Vargas deveria renunciar. Mas essa é uma decisão personalíssima, a gente não pode votar isso, nenhuma bancada impõe às pessoas a renúncia, mas é um pedido que temos feito para ele e reiterado", acrescentou.

Segundo o presidente nacional da sigla, o principal raciocínio usado é a preservação da agremiação num período eleitoral, e do próprio deputado licenciado do PT do Paraná, que "teria uma melhor condição de defesa" fora do mandato. Apesar dos apelos de parte da cúpula do partido, Vargas passou os últimos dias sem dar declarações públicas sobre a situação e também, até o momento, não sinalizou que pretende abrir mão do cargo. A ida de Falcão ao Parlamento nesta quarta também pode ser uma demonstração de que o deputado licenciado do PT deverá prosseguir no cargo.

Vargas passou a ser alvo de um processo disciplinar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara e na legenda, após a divulgação de que teria utilizado um jatinho emprestado pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato. Em reunião com o presidente do PT na manhã de ontem, em Brasília, o deputado licenciado teria ouvido de parte da cúpula da sigla que, se não renunciasse, seria expulso do PT. "Sou persistente e vou continuar insistindo para ver se o convenço", disse Falcão.

Conforme aliados de Vargas, o deputado federal contaria, entretanto, com o apoio de pelo menos 30 parlamentes da bancada pela permanência no cargo. Confrontado com essa tese, Falcão rebateu: "Não vejo os 30 deputados irem para plenário dizer que o André está certo. Que voar no avião do cara estava certo", disse.

Os membros da Comissão Executiva Nacional (CEN) do PT realizarão nesta quinta-feira (10) uma reunião em São Paulo. Na pauta da CEN, está o caso do deputado André Vargas (PT-PR) e a preparação para o Encontro Nacional de Tática, que será realizado nos dias 2 e 3 de maio, na capital paulista. 

Coordenado pelo presidente nacional do partido, Rui Falcão, a conversa seguirá até às 17h e abordará a situação do parlamentar petista que solicitou afastamento do mandato por 60 dias após denúncias de ligação com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro.

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Além de Falcão, devem comparecer a maioria dos 21 membros da executiva nacional e os líderes do PT na Câmara dos Deputados e no Senado, Vicentinho e Humberto Costa respectivamente. 

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, encontrou-se nessa quarta-feira (19) com o deputado federal João Paulo (PT-PE) e o senador e pré-candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB-PE). A conversa ocorreu em Brasília, no mesmo dia que o diretório nacional reuniu-se com lideranças estaduais como a presidente do PT em Pernambuco, deputada Teresa Leitão. 

Segundo informações do site oficial da legenda, o diálogo girou em torno do quadro eleitoral em Pernambuco e a atual conjuntura política. Possivelmente, Falcão tenha reforçado seu apoio à composição de chapa entre Monteiro e João Paulo para a disputa do governo do Estado, algo já sinalizado pelo presidente do partido.

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Decisão – Apesar do apadrinhamento de Dilma, Lula e de Rui Falcão, a chapa entre Armando Monteiro e João Paulo ainda divide opiniões no Estado. Algumas correntes do PT torcem por candidatura própria, enquanto outras defendem a composição do PTB com o PT. Para decidir os rumos eleitorais a nível local, o diretório estadual se reunirá no próximo domingo (23) para anuncia o norte escolhido. 

Na reunião com representantes do PT de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (19), em Brasília, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, reafirmou a intenção de apoio à pré-candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao Governo do Estado, mas garantiu que será respeitada a decisão do Diretório Estadual.

Segundo a presidente do PT/PE, a deputada estadual Tereza Leitão, a reunião foi produtiva. "Ele reconheceu todo o esforço que o PT de Pernambuco está fazendo em busca da unidade partidária, nos deu o quadro nacional e nos garantiu que Lula vai à Pernambuco", adiantou. "Além disso, ele reafirmou a intenção da [Executiva] Nacional de apoio a Armando, mas deixou bem claro que vai respeitar o processo de Pernambuco, porque está sendo um processo muito legítimo, com uma discussão muito rica e democrática", disse.

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Apesar da indicação do PT nacional, Tereza preferiu não cogitar qual será a decisão final sobre a candidatura no Estado. "Eu não quero me precipitar em relatar isso, porque eu não posso antever o voto. Na posição de presidente, eu prefiro aguardar. O que eu posso dizer é que as duas posições irão ao debate e irão ao voto", garantiu. Parte dos filiados ao partido em Pernambuco querem apoiar Armando, mas outros preferem postulação própria.

A decisão final deverá ser tomada no domingo (23), durante o encontro da legenda no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, que deve contar com a presença de cerca de 300 delegados.

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