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Por Élida Maria e Giselly Santos

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Pisando em solo pernambucano com pouco mais de uma hora de atraso, a presidente Dilma Rousseff (PT) fechou as visitas ao Estado em 2013, nesta terça-feira (17), passando pela Refinaria Abreu e Lima e o Estaleiro do Atlântico Sul, ambos em Ipojuca. Acompanhada por uma reforçada comitiva da base do governo, a gestora não afastou a participação socialista no local, como a presença do governador Eduardo Campos, o prefeito do Recife, Geraldo Julio e o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.

A primeira parada da presidente foi para vistoriar as obras da Refinaria Abreu e Lima onde foi ovacionada pelos trabalhadores que estavam no local aguardando sua chegada. No momento era possível ouvir coros de frases como “Dilma, Dilma, Dilma...” e “esta é a presidente que o país merece”. Exalando simpatia, Dilma não cessou de mandar beijos e após o discurso desceu do palanque para tirar fotos e assinar as camisas dos operários, quebrando o protocolo e já preparando o terreno para 2014, enquanto Campos ficou deslocado e sem muito assédio.

A Refinaria Abreu e Lima, que terá a primeira etapa entregue até novembro de 2014, está com 83,1% das obras concluídas. A unidade deverá processar cerca de 230 mil barris diários após a conclusão. “Nós com esta Refinaria estamos dando mais um passo para que o nosso país seja um grande transformador de petróleo. Esta refinaria que vocês construíram é a maior do Brasil, produtora de diesel”, ressaltou.

Já durante a cerimônia de conclusão da plataforma P-62, no Estaleiro Atlântico Sul, Campos e Dilma procuraram manter as aparências. Também recepcionada de forma positiva pelos operários, ela mais uma vez se mostrou descontraída e atendeu o chamado do público presente.

No primeiro discurso público, primeiro com os dois líderes políticos após ruptura do PSB com o PT, ambos tentaram ser cordiais, no entanto, não deixaram de soltar discretas farpas. Com o tom de candidatura à presidência, Eduardo criticou a desigualdade no desenvolvimento local – em comparação ao nacional – pontuando o baixo crescimento econômico e a dificuldade de ascensão do nordestino.

“Para nós parece que a porta, que nos leva ao caminho do trabalho e da cidadania, está sempre com uma banda fechada. A gente tem que ser sempre mais capaz do que os outros, temos que trabalhar mais do que os outros, temos que ter mais fé do que os outros. A gente tem que perseverar mais do que outros para atravessar o nosso caminho da sobrevivência e da melhoria de vida”, cravou o socialista.

Investimentos - Dilma por sua vez, pontuou as ações do Governo Federal, como o programa Mais Médicos, por exemplo, e anunciou um conjunto de ações voltadas para a mobilidade urbana no Estado. Foi anunciada pela presidente a liberação de R$ 2,9 bilhões em mobilidade para Pernambuco com a parceria do governo estadual e municipal. O valor será investido na construção de dois VLT’s, sendo um do Centro a Boa Viagem, na Zona Sul do Recife e o outro na Avenida Norte. Outras novidades foram a elaboração de corredores de ônibus nas avenidas Recife, Domingos Ferreira, Beberibe, Mascarenhas de Moraes e a Abdias de Carvalho e a criação do Arco Metropolitano.

Diferentemente da primeira aparição dos dois juntos, na Refinaria Abreu e Lima, Eduardo e Dilma já tinham se acostumado com a ideia de voltar a dividir os holofotes, e apesar das críticas direcionadas um contra o outro, souberam maquiar bem o relacionamento no final, tanto é, que ao término da cerimônia de entrega saíram juntos e sorridentes do local, marcando a terceira e última visita presidencial em Pernambuco no ano de 2013.

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O racha do PSB do governador Eduardo Campos e o PT da presidente Dilma Rousseff começa a tomar corpo com a aproximação das eleições de 2014 e, ainda, com as posturas do socialista que volta e meia reclama das ações do governo federal nos eventos por onde passa. Não diferente de Campos, o PT também segue com alfinetadas ao governador, o que deve só aumentar com a concretização da candidatura do PSB a nível presidencial.

Neste domingo (3), o PT publicou na página de seu Facebook um texto criticando Eduardo Campos e avaliando-o como o gestor que mais gasta no Brasil. Na mensagem, intitulada de “Mau Exemplo”, foi citado à análise negativa em relação aos gastos do governador. “Crítico recém-convertido aos governos do PT, Eduardo Campos (PSB) é o governador que mais eleva gastos no país, segundo relatórios publicados pelos sites Compara Brasil, da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), e do Tesouro Nacional”, expõe o texto.

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Ainda sobre os custos utilizados, a publicação faz um comparativo dos valores deste ano com o do ano de 2010. “De janeiro a agosto deste ano, Pernambuco contabilizou despesas totais de 23,6 bilhões de reais, um aumento de 55,9% sobre os 15,2 bilhões de reais dos primeiros oito meses de 2010. Pois é, falar é fácil. Já fazer”, alfineta o texto. 

 

 

A desvinculação do atual presidente municipal do PT no Recife, Oscar Barreto, da base do governo de Eduardo Campos (PSB) deverá mesmo ocorrer nos próximos dias. Desde o último dia 21 de outubro o presidente estadual da legenda, deputado federal Pedro Eugênio (PT) entregou oficialmente os cargos ao administrador atual, mas o socialista pediu para Barreto esperar até o final do mês.

O prazo do governador era que até o final do mês de outubro fosse tomada uma decisão sobre a saída, ou não do petista, mas nesta quinta-feira (31), o governador disse após abertura do “Pernambuco no Clima” que Barreto já tinha pedido demissão há dias. “Oscar me apresentou a demissão no mesmo dia que os outros (petistas). No dia que o Pedro (Eugênio) me visitou. Eu pedi para ele ficar alguns dias porque o secretário Aldo (Santos – secretário de Agricultura e Reforma Agrária) estava vendo quem iria substituí-lo”, explicou.

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Ainda sobre a retirada do presidente do PT de seu governo, Eduardo Campos disse que conversou sobre o assunto nessa quarta-feira (30). “Ontem (30) eu falei com Aldo e pedi que ele ultimasse exatamente esses entendimentos que ele estava tendo, para poder fazer a substituição. Aldo está cuidando disso, falei com ele ontem às 17h”, afirmou o socialista.

 

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O chefe da Casa Civil do governo de Pernambuco, Tadeu Alencar, se pronunciou na tarde desta segunda-feira (21), no lugar do governador Eduardo Campos (PSB), sobre a entrega dos cargos petistas. A posição de Alencar ocorreu logo após reunião entre o presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, o líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Manoel Santos e o chefe do executivo, no Centro de Convenções em Olinda.

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Avaliando de forma natural a conversa entre as duas legendas políticas o representante do governo estadual disse encarar a decisão de forma tranquila. “Vimos com tranquilidade. Foi uma conversa muito boa, de pessoas que têm espírito e que se preocupam com o futuro de Pernambuco e do Brasil. Eles disseram que a partir da entrega do PSB fez, eles também gostaria de ficar mais a vontade para fazer os debates programáticos de forma que entendemos que este momento é de tranquilidade”, avaliou.

Em relação ao processo de troca dos cargos, o chefe da Casa Civil disse que será feito sem agitações e os profissionais serão trocados por outros, conforme critérios meritocráticos. “Nós vamos fazer essa transição do modo mais tranquilo possível. Não há nenhuma inquietação em relação a isso (...). Fizemos um desenvolvimento de maneira de governar que gera pela meritocracia, de carreiras de gestão, e deste modo, recrutamos profissionais que estão dispostos a trabalhar nessas funções. Nós estamos ai com as coisas em cursos e certamente teremos pessoas habilitadas”, garantiu.

Sobre a quantidade de cargos que devem ser entregues, Tadeu Alencar não os contabilizou, da mesma forma que Pedro Eugênio, porém, descreveu alguns cargos. “O PT tem posições na Secretaria de Cultura, na Empresa Pernambucana de Transportes Intermunicipais, na Secretaria Executiva de Agricultura. As posições mais relevantes são essas, mas vamos fazer a apuração de forma tranquila, porque não há necessidade de fazermos isso de modo açodado”, afirmou.

Oposição na AlepeAssim como comentou o líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Manoel Santos, Alencar também pontuou o comportamento da Casa Legislativa a partir de agora, considerando a relevância da população, acima dos interesses dos partidos. “Nós sempre fizemos o debate na Alepe de forma mais tranquila possível. Com esse novo fato de desembargue de dois partidos (PT e PTB) que entregam a base do governo sempre foi sublinhado que não havia nenhuma ruptura política e nossos projetos em geral são projetos que interessam a Pernambuco e nos vamos contar também com o apoio dessas forças”, alegou.

Confira o ofício enviado por Eugênio ao governador Eduardo Campos no anexo abaixo.

 

Faltando cerca de um ano até as eleições 2014, os Partidos Socialista Brasileiro (PSB) e dos Trabalhadores (PT), decidem sem arrodeios, a ruptura definitiva da aliança entre as duas legendas. Depois da atitude do governador Eduardo Campos (PSB) de entregar os cargos ao governo Dilma (PT), cinco tendências ligadas ao senador Humberto Costa e ao deputado federal João Paulo (PT), também devolveram os cargos ao PSB em Pernambuco, nesse domingo (13).

O grupo integrante das tendências Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda (AE), Consciência Socialista (CS) / Mensagem – Esquerda Popular Socialista (EPS) e Coletivo PT Para Todos (CPT)/ Mensagem resolveram antecipar a decisão que está sendo debatida pelo PT Estadual e deixar de imediato os cargos que ocupam na Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI) e na Secretaria Estadual de Saúde.

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A saída do governo socialista deverá desmembrar cerca de 25 petistas e ocorrerá nesta segunda (14), primeiro dia útil da semana. “Nós tomamos esta decisão para ficarmos bem à vontade em relação a este debate sobre a permanência ou não do PT no governo do PSB, ou seja, não se trata da decisão do partido, mas de um grupo de correntes que estar no governo não por uma obrigação, por conta da posição do partido, mas uma opção”, esclareceu Humberto Costa, a uma rádio local hoje.

O senador falou ainda na  entrevista sobre a pressão da imprensa, dos boatos e de tudo que circulava sobre o PT desde a decisão de Campos, o que acabou contribui para o partido tomar uma posição. “Para responder a todos essas questões de peso e termos a liberdade de defendermos o afastamento do PT do governo, nós tomamos essa decisão e aí, conclamamos e orientamos as pessoas que são ligadas a este grupo e estão no governo, a deixarem o governo e participarem desde debate até que o partido tome uma decisão definitiva”, justificou.

Questionado se o partido deveria ter deixado os cargos anteriormente, Costa, não só confirmou a indagação como citou a postura do PSB em relação à propaganda partidária e a junção de Marina Silva. “Eu acho, de fato, que o partido vem demorando a tomar esta decisão. O PSB deixou o governo Dilma já há várias semanas. Posteriormente nós tivemos a posição do PSB recebendo o apoio de Matina Silva que aprofundou esta ideia que todos nós temos que é de o PSB terá um candidato à presidência da República. Nesta semana que passou, nós tivemos o programa do PSB que fez críticas contundentes ao governo da presidenta Dilma. Então, não nos faltava nada para tomar esta decisão e forçar que o partido tome esta decisão”, ressaltou.

As tendências ligadas a Humberto Costa e a João Paulo ocupavam vagas apenas do Governo Estadual. Os demais cargos lotados na Prefeitura do Recife pertencem às outras tendências ligadas ao ex-prefeito João da Costa (PT). 

 

Presidente estadual do PT, o deputado Pedro Eugênio revelou que o diretório regional do partido se reunirá com a Executiva Nacional, ainda esta semana, para discutir a possível entrega de cargos que os petistas possuem no governo de Pernambuco. Com a saída de Bruno Ribeiro e de outras tendências petistas da administração do governador Eduardo Campos (PSB) a pressão sobre os outros membros do Partido dos Trabalhadores tende a aumentar nos próximos dias para também se desfilarem da gestão estadual. 

“Nós vamos ter uma reunião do diretório, que é a instância máxima do partido, para discutir essa questão. É compreensível e até natural, pois o processo de separação do PSB para o PT já deu de forma clara”, disse o parlamentar, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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De acordo com Pedro Eugênio, em nenhum momento o presidente nacional do PT, Rui Falcão (PT), ordenou o diretório estadual a entregar os cargos que possui no Governo. 

“Isso não existe. Ele não determinou a entrega. Ele conversou com algumas lideranças do partido e disse que seria recomendável esperar a conclusão da conversa de Dilma (Rousseff – PT) com o PSB”, frisou.

Depois do PTB, o PT está dando os primeiros passos para romper com o Governo de Eduardo Campos (PSB). As tendências que apoiam a candidatura de Bruno Ribeiro no Processo de Eleições Diretas (PED) irão comunicar, neste domingo (13), que estão de saída da administração estadual.

O postulante já tinha comunicado a imprensa, na última sexta-feira (13), a sua exoneração do cargo que ocupa no Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). 

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O comunicado a imprensa será realizado no auditório do Sindsep, no bairro da Boa Vista, às 16 horas. 

Os candidatos à presidência do Diretório Estadual do PT no Processo de Eleição Direta (PED) participaram do primeiro debate do calendário da disputa, no município do Paulista, na última sexta-feira (11). Um dos assuntos mais debatidos foi à entrega de cargos do Governo do Estado. Os postulantes Teresa Leitão, Wladimir Quirino, Bruno Ribeiro e Edmilson Menezes também falaram sobre a estratégia do partido sobre as reivindicações populares, a reforma política e o fortalecimento das instâncias partidárias da legenda. 

Bruno Ribeiro relatou que se incomoda com algumas alianças que estão sendo feitas – se referindo a união entre o governador Eduardo Campos (PSB) e a ex-senadora Marina Silva -, e defendeu a entrega dos cargos do Governo do Estado.  “(...) Nossa aliança é com as ruas. As alianças feitas por Lula e Dilma tinham como objetivo transformar o Brasil. E conseguimos isso! Vamos deixar de olhar nossas falhas e enaltecer nossas qualidades”, disparou o petista. 

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De acordo com Edmilson Menezes, muitos partidos executam programas contraditórios aos princípios petistas e, por conta disso, a ruptura precisa ser feita. “ Dilma queria uma Constituinte para que isso chegasse ao fim e não foi apoiada. Hoje, o governador Eduardo Campos não pensa, sequer, em governo de coalisão com o PT – que é o único partido do Brasil que ainda luta por melhorias e em prol de causas sociais”, finalizou. 

O senador Armando Monteiro (PTB) confirmou a entrega de cargos ocupados pelo PTB no Governo Estadual e na Prefeitura do Recife. O parlamentar tinha convocado audiência com o governador Eduardo Campos (PSB) para a noite desta sexta-feira (11). Na reunião, ele disse que o partido tem um alinhamento nacional com a presidente Dilma Rousseff (PT) e vai apoiar a sua reeleição.  Quem também esteve presente no encontro foi o prefeito Geraldo Julio (PSB).

Com a ruptura do PTB com o Governo Estadual a possibilidade do PT formar uma chapa com Armando Monteiro cresce significativamente. O petebista sempre esteve em diálogo com algumas lideranças petistas locais, como o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) – nos bastidores é forte a chance do próprio João Paulo ser o vice do petebista no pleito.

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No governo, o PTB presidia o Detran, com Fátima Bezerra e a Secretaria Estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, comandada por Antônio Carlos Maranhão.



 

 

O senador Humberto Costa (PT) adiantou que a decisão de uma possível ruptura do PT de Pernambuco com o PSB não deve ser decidida na reunião da Executiva Estadual, nesta segunda-feira (23).

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Houve um apelo do presidente nacional (Rui Falcão) para não tomarmos nenhuma posição (a respeito da ruptura com o PSB). Só a partir de um consenso que vamos chegar a uma decisão”, disse o petista, em entrevista a imprensa, antes da cerimônia do lançamento da candidatura de Bento Ribeiro (PT) para o cargo de presidente Estadual do partido.

Mesmo sem a Executiva Estadual tomar anunciar sua posição a respeito da ruptura com o PSB, Humberto aconselhou que os petistas deixem os cargos que ocupam nos governos administrados pelos socialistas.“Particularmente, não há condição do PT continuar no governo (estadual e municipal), mas vamos aguardar a decisão do partido”, afirmou.

As recorrentes críticas do PSB ao PT até em rede nacional como na entrevista cedida pelo governador Eduardo Campos (PSB) ao programa do Ratinho, na SBT, são amenizadas por petistas. Eles evitam falar da aproximação do socialista com o PSDB como no encontro recente de Campos com o senador Aécio Neves (PSDB) e afirmam que os boatos são apenas fofocas e intrigas.

Não é de hoje que Campos começou a usar um tom mais estratégico e crítico em seus discursos, principalmente no que se concerne ao governo federal, liderado por Dilma Rousseff (PT). Sem querer confirmar sua candidatura, o gestor estadual promete falar sobre o assunto apenas em 2014, mas suas atitudes não negam a possibilidade. Para o PT, - enquanto a candidatura não se confirma - é exposto a ‘unidade’ entre os dois partidos e visto com naturalidade a aproximação com os tucanos. 

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Questionado sobre o encontro do governador com o Aécio Neves, semana passada, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, não quis avaliar. Ele se resumiu a dizer que os dois políticos não são do mesmo partido dele e era normal o diálogo. “Eu não quero comentar. Cada um se articula. Eu não estou querendo falar porque essa aposição cabe a ele. Eu não vou avaliar coisas de outros partidos. Eles não são PT para eu estar avaliando, mas acho que têm o direito de conversar”, abreviou. 

Apesar de Barreto evitar avaliar o encontro do tucano com o governador, outros assuntos foram abordados por ele como a ‘parceria’ entre PT e PSB. “O PT e o PSB governam o país e são aliados históricos então, a conclusão é que esses partidos têm uma unidade muito maior do que a intriga, do que a fofoca, das avaliações particulares e pessoais. Eu acho que agente estar diante de um grande encontro do país e não deve estar se guiando por uma agenda do povo, a agenda do povo é superar a crise do pais, não vamos entrar em mexericos não vão coinstruir em nada”, declarou.

Tentando não polemizar a situação de desconforto vivida pelo PT com as críticas de Eduardo Campos, o petista reconheceu as diferenças entre as duas legendas. “Eu diria que o PT está para o PSB assim como o PSB está para o PT. Essa junção é histórica. Agora, são partidos diferentes, mas todos eles têm um compromisso com este componente social do povo”, amenizou.

Esperançoso com a ‘parceria’ entre os dois partidos, Oscar Barreto negou a ruptura e reconheceu a importância do PSB. “Não adianta os grupos econômicos tentar criar a crise. Existe uma disputa da política, agora, em Pernambuco entendo que a liderança do processo é do governador. Então o partido do PT não rompeu e minha opinião é que não teve romper. O PSB é fundamental na governança, assim como o PT é fundamental também. Os dois partidos são responsáveis por tudo de bom que acontece no país. Se a pergunta é: estão brigados? Eu acredito que não”, argumentou. 

Já para o líder da bancada do PT na Câmara de Vereadores, Osmar Ricardo (PT), é normal receber críticas dos ‘aliados’. “É preciso entender que o aliado questione o próprio parceiro. Não é só balançar a cabeça, tem que dá sugestão. Um bom político tem que ouvir as pessoas e aceitar as criticas também”, opinou.

Osmar também comentou uma das frases soltas pelo governador no programa do Ratinho. Sem arrodeios, o socialista disse faltar traquejo política em Dilma. “A companheira Dilma é bem mais administrava e no tratamento político com o povo ela vem fazendo muito bem. Ela é uma pessoa mais centrada. Agora, falta o traquejo político”, reconheceu mandando em seguida um recado para o próprio PT. “Acho que é em Pernambuco é normal às críticas e a gente tem que saber ouvir. Se tivéssemos ouvido as críticas o PT não tinha perdido a Prefeitura do Recife”, lamentou o vereador.

O relator na comissão mista da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), classificou de "ruptura" a possibilidade de se votar um texto diferente do aprovado há duas semanas pelo colegiado. Na quarta-feira (8), o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), reuniu em uma única emenda dez propostas feitas individualmente por parlamentares do seu partido, do PP, do PDT, do PSB e até do PT, e que desfigura radicalmente o texto da MP aprovado na comissão mista.

O líder do PR na Câmara, deputado Anthony Garotinho (RJ), contestou a emenda do colega do Rio e protagonizou com ele uma troca de acusações por causa da emenda que, na prática, inviabilizou a votação da matéria.

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"O texto que saiu da comissão mista foi um texto amplamente negociado. Faz parte de um amplo entendimento com classe trabalhadora, centrais, federações. Ele representa senão o ideal, o possível. Mais do que isso é ruptura, como vocês viram na Câmara. Mais do que aquilo não interessa ao Brasil, não interessa ao povo, ao trabalhador, à economia", afirmou Eduardo Braga, que também é líder do governo no Senado.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), marcou uma sessão extraordinária no plenário a fim de tentar votar a matéria antes de ela perder a eficácia. A MP, que ainda tem de passar pelo plenário do Senado, deixará de valer até na quinta-feira da próxima semana.

Eduardo Braga disse que ainda é possível aprovar a matéria e lembrou o apelo que a presidente Dilma Rousseff tem feito nos últimos dias em prol da medida provisória.

Daniel Dantas

Em nota, a assessoria de comunicação do Grupo Opportunity rebateu o discurso do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que acusou o empresário Daniel Dantas de circular na Câmara dos Deputados na semana em que seria votada a MP dos Portos. "É preciso deixar claro que Daniel Dantas não circulou pelos corredores do Congresso e não é lobista", afirma o Opportunity.

Garotinho, que chamou de "MP dos Porcos" a emenda aglutinativa que mudaria o texto original da MP aprovado na Comissão Especial Mista, reiterou na tarde desta quinta-feira o discurso feito na noite anterior no plenário da Casa. Ele foi à tribuna dizer que não apoiaria a emenda, porque ela representava os interesses dos empresários do setor portuário. "Reafirmo tudo o que foi dito aqui. É emenda Tio Patinhas. É emenda dos porcos", afirmou.

O ex-prefeito do Recife e deputado federal, João Paulo (PT), visitou nesta quinta-feira (2) o chefe do executivo municipal, Geraldo Julio (PSB) e conversou sobre as parcerias entre os dois partidos. Apesar de seguir um discurso amenizador de intrigas entre as duas siglas, confirmou que existem dificuldades e disse que não estar acompanhando os desdobramentos da Câmara do Recife.

O petista é o quarto ex-administrador da capital pernambucana que divide o sofá com o socialista apadrinhado pelo governador Eduardo Campos (PSB). Já passaram pelo gabinete municipal Jarbas Vasconcelos (PMDB), Roberto Magalhães (DEM) e Joaquim Francisco (PSB).

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Questionado se o encontro com Geraldo Julio seria um retorno da aliança entre as duas legendas que foram opostas durante as eleições em 2012, o parlamentar negou que haja quebra de parceria. “O que eu acho que é importante lembrar é que se pegarmos isso no quadro nacional não há nenhuma ruptura do PSB como o PT, entre Dilma e o governador, nem no Estado, nem no município. O momento que estamos vivendo sem sombra de dúvidas é um momento de algumas dificuldades, mas não há nada colocado como uma ruptura de relacionamento, não há essa ruptura, então vim aqui atendendo um convite do prefeito”, nega o petista.

João Paulo explicou que sua postura é de republicano e, mesmo se tivesse encerrado a aliança com o PSB, disse não ver objeção de aceitar o convite de Geraldo. “Como eu tive uma visão republicana e democrática independente da posição política partidária e independentemente se até tivesse havido uma ruptura, eu me colocaria inteiramente a disposição para ajudar a cidade que eu amo e que eu governei por oito anos’, afirmou.

O deputado federal também foi indagado em relação à falta de apoio por parte do PSB, partido que nega ruptura, sobre as ações do ex-prefeito João da Costa na Câmara do Recife. “Na verdade eu não tenho acompanhando a Câmara do Recife. Mas, você ver por alguns setores uma tentativa de desconstruir os 12 anos do PT. Eu em particular, posso dizer que o PT tem um legado que deixou para a cidade. Eu costumo dizer que cuidamos bem da manutenção da cidade, da saúde, da erradicação da filariose em nossa cidade e fizemos um grande trabalho de saneamento aqui, inclusive com o governo federal”, descreveu o petista, sem muitos detalhes sobre a Casa José Mariano.

 

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