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O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quarta-feira (29) que o PSDB não integra mais a base aliada do governo do presidente Michel Temer. Ele afirmou, no entanto, que ministros do partido podem permanecer nos cargos.

“O PSDB não está mais na base de sustentação do governo”, disse, em entrevista a jornalistas. “O PSBD tem interesses políticos que está procurando preservar. O presidente Michel Temer tem a responsabilidade de governar e preservar sua base de sustentação.”

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Questionado sobre a situação dos ministros de governo que são do PSDB, entre eles Antonio Imbassahy, que é responsável pela articulação política, Padilha destascou que essa é uma decisão do presidente, e que nada impede que ministros do partido permaneçam no governo como parte da “cota pessoal” de Temer.

“A questão ministerial é uma questão do presidente da República. Ele poderá manter ministros do PSDB, tendo o partido deixado de participar da base de sustentação do governo. Uma coisa é um ministro estar no governo representando seu partido e outra é o presidente, na sua cota pessoal, resolver manter um quadro que circunstancialmente seja do PSDB no ministério. Não vejo nenhuma incompatibilidade”, disse.

No momento em que o presidente Temer articula com parlamentares a aprovação da reforma da Previdência, o ministro Padilha avalia que, pela posição história do PSBD em relação à reforma, o partido deve ser favorável à proposta. “O PSDB, desde o início em que esteve participando integralmente do governo, tinha compromisso com a reforma da Previdência e não me consta que eles tenham deixado de tê-lo. A gente conta que eles mantenham o compromisso”, disse.

A insatisfação antes colocada debaixo do tapete pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) diante da gestão do governador Paulo Câmara (PSB) vem sendo exposta desde que ele ingressou na legenda peemedebista, com a intenção de disputar o Palácio do Campo das Princesas, seja liderando a chapa ou chancelando o nome do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (ainda no PSB). 

“Tenho a consciência tranquila que busquei participar do projeto que apresentamos aos pernambucanos em 2014. Não me foi dado o direito de colaborar e ajudar”, destacou, em discurso no Senado nessa quarta-feira (13). “Erros administrativos e, sobretudo, políticos, vêm se acumulando em Pernambuco. Não tenho receio dos embates que haveremos de enfrentar”, acrescentou.

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Nos bastidores, conta-se que o desejo de concorrer ao comando estadual de Bezerra vem sendo alimentado desde 2014, quando ele foi preterido pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) que indicou Paulo Câmara para a vaga e ele ao Senado. Assim que deixou o Ministério da Integração em 2013, ele não escondeu a vontade de estar no páreo e chegou a ponderar, no início de 2014, que preferia que o escolhido por Campos fosse um quadro político e não técnico.  

Ao analisar a conjuntura local, Fernando Bezerra em seu discurso também relembrou a trajetória no PSB. Disse se sentir honrado por ter sido convidado por Miguel Arraes a fazer parte dos quadros do partido, além disso ele citou Eduardo Campos para justificar a migração para o PMDB. 

“Eduardo Campos, quando indagado sobre a candidatura dele à Presidência da República [em 2014], por um campo político diferente do qual tinha participado, afirmou: “porque você apoiou, você não está condenado a apoiar quando você já não acredita, quando você já não se vê, não se representa naquele governo”, frisou.

“Fiz a opção de dar consequência ao voto a favor do impeachment, apoiando verdadeiramente o Governo de transição do presidente Michel Temer. Não tenho duas caras ou posição dúbia”, acrescentou, reforçando que a gestão estadual e o PSB tem feito duras críticas a Temer. 

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As estatísticas da partida entre Náutico e Joinville dão todo panorama. O Timbu teve apenas 36% da posse de bola nos 90 minutos, mas foi bastante superior no quesito finalizações: 10x1. O técnico Alexandre Gallo ainda elogiou a consistência do sistema defensivo na vitória por 2 a 0, na Arena Pernambuco.

O treinador explicou que o JEC manteve a posse de bola, mas quase não ofereceu riscos. "Nós temos uma equipe de contra-ataque. Eles negociavam a bola e a gente usava da velocidade. É uma questão de característica da equipe, não foi diferente das outras partidas. O Joinville é um adversário bom, que tentou entrar na nossa defesa, mas não conseguiu. Os atletas estão trabalhando muito duro e estamos muito contentes porque vemos o brilho no olhar, a vontade de conquistar", disse.

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O Náutico chegou a utilizar o quinto zagueiro na partida. Isso porque Ronaldo Alves se recupera de lesão, Fabiano Eller teve problemas internos e não está sendo relacionado e Eduardo - que entrou como titular ao lado de Rafael Pereira - acabou sentindo lesão e deixou o campo. O técnico Alexandre Gallo mandou a campo Léo Pereira, que não prejudicou o time e até teve um jogo seguro.

Autor de duas assistências para gol, Rony também recebeu os parabéns do treinador durante a entrevista. "Ele vem evoluído jogo a jogo. Nós temos conversado bastante sobre a questão de ele não conduzir a bola. Mas tem melhorado muito o desempenho. Faz falta, mas a competição é assim. É assim mesmo. Não dá para criar um sistema, para evoluir sem eles se entregarem", comentou.

A escolha do novo secretariado do Governo de Pernambuco pode ser motivo de ‘desentendimento’ entre o novo gestor do Executivo estadual e o seu correligionário, Fernando Bezerra Coelho (PSB). O senador eleito encaminhou nota à imprensa onde se mostra chateado com a ‘falta’ de espaço na escolha dos novos secretários. 

Apesar de se considerar um político experiente, FBC não teria sido ouvido. Segundo o documento, Paulo Câmara teria pedido indicação para a pasta de Desenvolvimento Econômico e mesmo atendendo a solicitação, o senador foi informado que outra pessoa ocuparia a respectiva secretaria. “Acreditando que, com a experiência acumulada (...) teria colaborações a oferecer neste momento tão importante. Paulo Câmara me pediu que indicasse um nome de perfil técnico para liderar a secretaria de Desenvolvimento Econômico, no que foi prontamente atendido. (...) porém, recebi mensagem do governador comunicando a sua escolha por um novo nome”, pontuou FBC. 

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A atitude do governador causou desconforto ao o futuro senador, mas o mesmo garantiu que irá colaborar pelos interesses de Pernambuco. “Tomei a iniciativa de registrar as minhas opiniões ao prefeito Geraldo Julio sobre este processo que hoje se encerra. Como senador eleito de Pernambuco estou determinado a trabalhar pelos interesses do nosso Estado e me coloco à disposição, dentro da minha área de atuação parlamentar, para colaborar com o governo que se inicia, desejando todo o sucesso para a nova equipe”, concluiu o senador.

Confira a nota na íntegra:

Desde o início dos trabalhos da equipe de transição que irá governar Pernambuco mantive a expectativa de ser chamado, no momento oportuno, para opinar sobre a formação da nova gestão. Acreditando que, com a experiência acumulada de quem já foi prefeito, secretário estadual em três gestões, deputado estadual, federal e ministro, teria colaborações a oferecer neste momento tão importante.                                 

Uma conversa chegou a ser marcada para a última quinta-feira, depois remarcada para o sábado. Nesta reunião, em que não me foi solicitada opinião sobre a nova estrutura de governo e a formação da sua equipe, o governador eleito Paulo Câmara me pediu que indicasse um nome de perfil técnico para liderar a secretaria de Desenvolvimento Econômico, no que foi prontamente atendido.

Na madrugada da segunda feira, porém, recebi mensagem do governador comunicando a sua escolha por um novo nome. Manifestei, também por mensagem, o meu desconforto. Tomei a iniciativa de registrar as minhas opiniões ao prefeito Geraldo Júlio sobre este processo que hoje se encerra. Como senador eleito de Pernambuco estou determinado a trabalhar pelos interesses do nosso Estado e me coloco à disposição, dentro da minha área de atuação parlamentar, para colaborar com o governo que se inicia, desejando todo o sucesso para a nova equipe.

 

O lateral esquerdo Zeca, que chegou no Santa Cruz ainda sob o comando de Vica, fez seu último treinamento com o elenco nessa quinta-feira (11). O jogador está de saída do clube Tricolor e vai seguir a disputa pela Série B do Campeonato Brasileiro com o Icasa-CE. Desde março no Arruda, Zeca tinha contrato com o time até o mês de dezembro. 

Zeca não tinha espaço no time do treinador Sérgio Guedes. Entre os laterais ele era a quarta opção no lado esquerdo da equipe coral. Ficava atrás de Renatinho, titular, Julinho e Tiago Costa. Além disso, uma série de lesões acabou contribuindo para o afastamento dos jogos. O jogador atuou em apenas nove partidas com o time tricolor. 

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De acordo com o diretor de futebol do Santa Cruz, Constantino Junior, foi a melhor decisão para o clube e para o atleta. "Ele foi um atleta que ficou sem espaço com a entrada de Renatinho e após a chegada de Julinho. Mas, a gente acredita no potencial dele para seguir carreira em outros clubes", disse. 

 

O deputado estadual Sérgio Leite (PT) reclamou, nesta quarta-feira (6), que o Executivo Estadual não dá espaço para as emendas parlamentares de infraestrutura sejam executadas e, por isso, o uso do orçamento parlamentar para a realização de shows se tornou constante. Neste ano, já foram gastos, pelos deputados estaduais, quase R$ 20 milhões patrocinando a contratação de bandas para festas nos municípios pernambucanos.

"Faço emendas para calçar ruas, construir academias da cidade, reorganizar a infraestrutura de alguns municípios e quando chega na secretaria das Cidades é barrada. As cidades perdem com isso, mas posso fazer o quê? Se não temos como usar o dinheiro para outra coisa, usamos para emendas de shows. Nossos prefeitos pedem e nos articulamos", revelou. "Ao longo da história uma boa parte das emendas que solicitei não foram executadas. As únicas que eu consigo são essas (de shows). Você acaba pela pressão do tempo, quando o prazo para encaminhar emendas já está terminando. Não tem o que ser feito, você também não vai perder", completou o petista. 

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Reconhecendo que a destinação de verbas para festas é um assunto que deve ser revisto pela Alepe, Leite afirmou que algumas prioridades devem ser reorganizadas na Casa. "É uma questão que deve ser rediscutida. Este debate serve para se rever algumas prioridades do legislativo", disse Sérgio Leite.

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