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O Natal é a melhor época do ano para os comerciantes do Brasil. Além do espírito cristão que envolve o 25 de dezembro, é nesse período que as pessoas se presenteiam como uma forma de celebrar um ciclo que está se encerrando. Nas ruas do Centro do Recife, o que se percebe é que os consumidores não observaram uma grande diferença nos preços dos produtos, quando comparado esse mesmo período em 2018 e 2019. Mesmo assim, estão dispostos em manter a tradição da 'lembrancinha' - o que, segundo levantamentos, pode injetar R$ 60 bilhões na economia.

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As prospecções da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostram que 42% dos consumidores deve presentear alguém no Natal - o que representa um aumento de 9 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2018.

Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil, aponta que o Natal é o período mais aguardado do ano para os consumidores e comerciantes e, neste ano, está dando indícios que os brasileiros estão retomando o consumo, mesmo que aos poucos. "Mesmo que a recente liberação dos recursos do FGTS vá, principalmente, para o pagamento de dívidas, o comércio pode se beneficiar da medida para novas vendas, pois esses consumidores estarão recuperando seu crédito na praça. De modo geral, os dados comprovam que o hábito de presentear nesta data é cultural entre os brasileiros e sobrevive mesmo quando há dificuldades econômicas”, explica Pellizzaro.

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que, nas 27 capitais brasileiras, 67% dos consumidores pretendem ir às compras no Dia dos Pais. Isso representa um aumento de seis pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2018. Serão aproximadamente 105 milhões de filhos presenteando o papai no segundo domingo de agosto.

O valor médio que esses consumidores pretendem gastar também cresceu: R$ 189,98 é o mínimo que os filhos estão dispostos a bancar - R$ 41 a mais do que no ano passado. De acordo com a CNDL, isso vai gerar um impacto de cerca de R$ 20 bilhões. Esses números representam uma maior popularização da data, considerada pelo comércio como um "patinho feio" das datas comemorativas.

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Boa parte da rede varejista não deve estar sentindo um impacto positivo dessa data porque, de acordo com a pesquisa, 51% dos entrevistados disseram que pretendem comprar o presente na primeira semana de agosto, enquanto 13% provavelmente acabarão deixando para a véspera. 

Das pessoas que não presentearão o pai (23%), metade aponta o fato de já terem perdido o ente querido. Já 16% desse grupo justifica não ter contato com o pai e outros 10% não pretendem comprar presentes por falta de dinheiro.

Vestuário lidera o ranking de presentes

Assim como aconteceu em 2018, o vestuário deverá ser a maior responsável pela alegria dos pais, já que corresponde à maior parte das intenções de compra dos filhos (52%), seguido de perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%) e acessórios (26%). Para esses "mimos", o levantamento constatou que quatro em cada dez consumidores (38%) pretendem realizar suas compras nos shoppings, enquanto 27% planejam adquirir os produtos na internet. Shoppings populares e lojas de bairros devem corresponder a 19% e 17%, respectivamente, dos locais escolhidos para o consumo. 

Entre as metas pessoais assumidas na virada de ano, a mais citada pelos consumidores é a de poupar dinheiro. É o que aponta uma pesquisa feita com 702 brasileiros pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Segundo o levantamento, 51% dos entrevistados pretendem fazer alguma reserva financeira em 2019. Caso a promessa se concretize, deve haver uma melhora considerável em relação a 2018, quando apenas 15% dos consumidores dizem ter conseguido guardar alguma quantia.

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Agora neste ano, 45% dos entrevistados temem não conseguir cumprir o compromisso de poupar uma parte da renda, uma proporção bem acima dos 19% que tinham esse mesmo receio em 2018.

Na busca de equilibrar as finanças, outro compromisso assumido pelos consumidores na virada para 2019 foi o de pagar as contas que estão em atraso, citado por 36% dos entrevistados. Entre consumidores das classes C, D e E, essa proporção salta para 39%, enquanto nas classes A e B é de 28%.

Além disso, entre os principais receios dos brasileiros para este ano, o de não conseguir pagar as contas é o mais citado, com 61% das respostas.

O gasto médio dos brasileiros com comemorações de ano novo será de R$ 290, de acordo com uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Quase metade dos consumidores (47%) pretende comprar alguma peça de roupa para a chegada de 2019. Seis em cada dez pessoas consultadas para a pesquisa afirmaram que as peças adquiridas terão uma cor predominante, como o branco, citado por 59% dos entrevistados.

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Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a última semana de dezembro pode levar muitos brasileiros às lojas e impulsionar o comércio com as compras de acessórios para a virada de ano. "Os dias seguintes ao Natal são um período em que muitos consumidores fazem a troca de presentes que não serviram ou que não gostariam. Dessa forma, os varejistas podem aproveitar para atrair a atenção dos clientes para novas compras", afirmou.

O levantamento também aponta que 29% dos brasileiros planejam passar o réveillon na própria casa, enquanto 23% pretendem celebrar a ocasião na casa de amigos ou familiares, e 14% devem viajar.

"Além do comércio, o setor de serviços ligados ao lazer também pode encontrar boas oportunidades para obter receita na época de ano novo, já que pode oferecer pacotes e promoções em viagens de turismo, passeio e hospedagem", acrescentou a economista-chefe do SPC.

Dados divulgados nesta quarta-feira (26) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que os brasileiros presentearam mais os amigos e familiares neste Natal. O varejo registrou crescimento de 2,66% nas vendas na comparação com o ano passado e o melhor desempenho desde 2014.

O levantamento levou em consideração as vendas ocorridas entre os dias 4 e 24 de dezembro. Em 2017, houve alta de 2,13%, e nos anos anteriores, houve uma sequência de quedas, sendo de -2,29% em 2016, -4,16% em 2015, e -8,13% em 2014.

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A estimativa é de que o gasto dos brasileiros com presentes na data mais lucrativa para o varejo tenha movimentado R$ 53,5 bilhões na economia. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os números refletem o otimismo quanto aos rumos do país, somado à retomada da confiança do consumidor e à expectativa de melhora da economia.

O número de brasileiros que conseguem guardar dinheiro saltou de 17% em setembro para 22% em outubro, de acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre os que conseguem economizar, a aplicação preferida é a poupança, escolhida por 60% deles. Enquanto 24% preferem guardar o dinheiro em casa e 22% na conta-corrente. Há ainda os que optam por fundos de investimentos (6%), previdência privada (6%) e bolsa de valores (4%).  O valor médio poupado pelos brasileiros em outubro foi de R$ 591,70. 

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Já entre os que não guardam uma parte da renda, 41% afirmam não poupar por ter um salário muito baixo, 14% por ter tido imprevistos, e 13% admitem ter dificuldades para controlar os gastos.

A pesquisa ouviu 800 pessoas em 12 capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém.

O número de brasileiros endividados cresceu 6,03% em novembro, com cerca de 63,1 milhões de pessoas com o nome sujo. Esse foi o maior aumento para o mês desde 2011, quando o crescimento foi de 8,10%, mas o número de inadimplentes ainda está abaixo do recorde de 63,6 milhões registrado em junho.

Os dados são do levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e foram divulgados nesta segunda-feira (10).

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Na avaliação do presidente do SPC, Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência do consumidor brasileiro continua alta devido à recuperação econômica que segue devagar e que ainda não se refletiu em melhora nos níveis de renda e nem em queda considerável do desemprego.

 “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, afirma.

A pesquisa mostra ainda que o aumento do endividamento é mais expressivo conforme maior a idade do consumidor. Em novembro, o índice foi maior entre idosos com idade entre 65 e 84 (11,8%), seguido por pessoas na faixa etária entre 50 e 64 anos (8,5%), acima de 85 anos (7,7%), e dos 40 aos 49 anos (7,1%).

Entre os consumidores entre 30 e 39 anos, o avanço foi menor (3,9%). Já entre os jovens de 18 a 24 anos, a inadimplência apresentou queda de 22,3%, e entre os que estão entre 25 a 29 anos, o recuo foi de 4%.

As dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, lideraram o ranking de endividamento em novembro, com alta de 10%. Em seguida ficaram os atrasos nas contas de serviços de internet e TV por assinatura, com avanço de 9%, enquanto contas básicas como água e luz cresceram 7,1% no volume de atrasos.

 

O número de empresas inadimplentes cresceu 7,3% em outubro na comparação com o mesmo período de 2017. O menor aumento desde fevereiro, quando o crescimento havia sido de 6,7%, e 2,1% abaixo do registrado em setembro. Os dados são do levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O Sudeste foi a região que registrou a maior alta, com um crescimento de 15,2% no número de empresas inadimplentes na comparação anual. O Sul teve alta de 2,54%, seguido pelo Centro-Oeste, com 1,8%, e o Nordeste, com 1%. Já o Norte apresentou queda de 0,3% no índice de inadimplência.

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O setor que concentrou o maior número de empresas devedoras em outubro foi o de serviços, com alta de 11,1%. Em seguida está o comércio, com crescimento de 5%, e indústria, com aumento de 3,6%. O levantamento também mostra que o número de empresas que quitaram suas dívidas no acumulado entre outubro do ano passado e outubro de 2018 cresceu 7,95%.

O Natal deste ano deve movimentar R$ 53,5 bilhões em compras, de acordo com a estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

O desempenho do varejo deve se manter estável em relação ao Natal do ano passado, quando considerada a inflação do período. Em 2017, segundo o SPC, houve uma injeção de R$ 51,2 bilhões na economia.

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A entidade prevê que 110 milhões de consumidores brasileiros devem presentear os amigos e familiares neste Natal, o que corresponde a 72% das pessoas ouvidas pela pesquisa. Outros 9% não pretendem comprar presentes, ao passo que 19% ainda não se decidiram.

Para a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti, o percentual de consumidores que não sabem se vão fazer compras neste Natal indica que, apesar da saída da crise, as eleições deixaram muitos brasileiros atentos aos gastos.

“A boa notícia é que, mesmo com mais consumidores indecisos, o percentual dos que planejam gastar mais subiu para 27%, oito pontos acima do último ano”, destaca.

A pesquisa aponta também que 85% dos consumidores devem comparar os preços com o objetivo de economizar e a internet será a escolha de 67% para essa consulta.

O superintendente de finanças do SPC, Flavio Borges, acredita que o desempenho estável das vendas neste Natal deve ser visto com cautela, já que muitos brasileiros ainda estão desempregados e endividados. Ele avalia que o momento de grande incerteza eleitoral em que foi feito o levantamento, na primeira quinzena de outubro, também influenciou o resultado.

“Agora que o quadro está definido, a intenção pode mudar, já que as pessoas tendem a gastar mais quando a crença no futuro é melhor”, explica.

Borges acrescenta que a Black Friday deste ano, que ocorre no dia 23 de novembro, deve influenciar o desempenho do varejo no Natal, não no volume das vendas, mas no preço dos produtos, principalmente no segmento de eletroeletrônicos.

Segundo o superintendente de finanças, a sazonalidade de consultas ao SPC mudou por conta da data. “Antes existia um pico na véspera do Natal, mas essa sazonalidade mudou de um jeito que novembro está quase tão forte quanto dezembro”, justifica.

“Na prática, a Black Friday não tira as vendas do Natal, mas dependendo do produto ela obriga o varejista a vender mais barato em uma época que não precisaria, para não perder as vendas. Muitos varejistas não gostam da Black Friday porque poderia vender organicamente em novembro sem precisar baixar preços”, complementa.

O número de brasileiros inadimplentes cresceu 3,9% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2017, de acordo com o levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

A pesquisa aponta que há no país 62,4 milhões de pessoas com o nome sujo. Isso significa que 40,6% da população adulta enfrenta dificuldades para controlar empréstimos, conseguir financiamentos ou realizar compras parceladas.

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O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, atribui a inadimplência ao desemprego que permanece elevado e a renda que não superou os patamares anteriores à crise, prejudicando o orçamento e a capacidade de pagamento dos consumidores. "Esse quadro só deve ser revertido com a melhora do mercado de trabalho, o que exige por sua vez uma recuperação econômica mais vigorosa”, explica.

De acordo com o levantamento, as dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, tiveram alta de 8,5% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Além disso, 52,7% de todos os compromissos financeiros não quitados pelos brasileiros estão relacionados a bancos, 17,9% ao comércio e 7,9% às empresas prestadoras de serviços básicos.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que, apesar dos dados que apontam para melhora econômica, a população ainda sente os efeitos da crise e busca reduzir os gastos e aumentar a renda. 

O estudo apontou, por exemplo, que 64% dos consumidores brasileiros fizeram trabalhos extras, conhecidos como "bicos", no primeiro semestre de 2018. O índice, que era de 57%, subiu sete pontos percentuais. 

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A mesma pesquisa mostra um cenário ainda mais difícil entre as pessoas de classes econômicas menos abastadas: os bicos foram uma alternativa para 70% dos consumidores das classes C, D e E (de 2 a 10 salários mínimos, de acordo com o IBGE).

No que diz respeito à percepção da situação econômica do país, 51% acreditam que houve piora ao longo do ano em comparação ao mesmo período de 2017. 

Sobre a própria condição financeira, 44% apontam um quadro de piora em relação ao último ano, o que representa um crescimento percentual de 8 pontos em relação às últimas pesquisas. Cerca de 34% relatam não ter havido alteração e apenas 19% acreditam que sua situação financeira melhorou. 

De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, "momento mais crítico da crise ficou para trás, mas isso não significa que a vida das pessoas tenha melhorado substancialmente. A renda das famílias segue achatada e o consumo melhora a passos lentos porque o desemprego segue alto e a confiança abalada". 

O cenário apontado pela economista fica mais visível através de outros dados que apontam, por exemplo, cortes orçamentários feitos pelos consumidores para tentar sentir menos os efeitos da recessão econômica. Segundo a pesquisa em questão, no primeiro semestre 83% dos consumidores fizeram cortes de orçamento. 

Desse total, 61% cortaram ou reduziram refeições fora de casa e 57% economizaram em roupas, calçados e acessórios, enquanto 55% cortaram itens que não são de primeira necessidade em supermercados, como carnes nobres, congelados, iogurtes e bebidas, enquanto 53% diminuíram despesas com lazer. 

O estudo também mostra que 57% das pessoas ouvidas ficaram desempregadas ou tiveram algum membro da família que perdeu o emprego nos últimos meses. Cerca de 30% dos entrevistados afirmam que tiveram que vender algum de seus bens devido a problemas financeiros e 77% não sentem efeitos da melhora da economia. Para eles, os preços de produtos e serviços seguem aumentando, 56% pensam que as taxas de juros estão muito elevadas e 54% argumentam que o mercado de trabalho segue sem contratar. 

No sentido oposto, 23% dos entrevistados relataram já sentir no próprio bolso os efeitos de melhora na economia. Para 47% desses que se mostram otimistas, as pessoas voltaram a consumir, enquanto 36% consideram que a criação de novas vagas está aumentando. 

Segundo o SPC e a CNDL, A pesquisa ouviu 886 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país, com 3,3 pontos percentuais de margem de erro e margem de confiança de 95%. Para mais detalhes, acesse os resultados do estudo na íntegra

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De acordo com o levantamento divulgado hoje (20) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em conjunto com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 66% dos micro e pequenos empresários não têm intenção de investir em seus empreendimentos nos próximos três meses. A pesquisa mostra também que 80% dos empresários não planejam solicitar crédito nos próximos 90 dias.

O Indicador de Propensão de Investir (escala de 0 a 100) registrou 26,6 pontos no mês de junho (2017), resultado abaixo do registrado em maio (27,7 pontos). Em um junho de 2016 o indicador apontou 21,4 pontos.

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O estudo ainda mostra que 37% dos empresários não veem necessidade em investir por conta do conflito econômico atual. “A desconfiança diante da crise é mencionada por 31% dos que não planejam investir”, diz a pesquisa. Além disso, outros 12% ainda aguardam o retorno de investimentos já feitos; e 10% sentem falta de crédito para poder concretizar melhorias nos negócios. “A recessão e o alto custo de capital tornam os empresários mais cautelosos diante da possibilidade de expandir seus negócios e de assumir dívidas para fazer frente a investimentos”, disse o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota oficial.

Segundo o levantamento, a principal fonte de recursos dos investimentos a serem feitos virá do próprio capital das empresas, por meio de recursos guardados em forma de aplicação (44%) ou venda de algum bem (11%). Essa escolha se deve às altas taxas de juros cobradas pelos bancos (60%) ou pelo medo de não conseguirem pagar eventuais recursos emprestados (7%).

A demanda por crédito apresentou sutil avanço de maio para junho, passando de 13,1 pontos para 15,2 pontos. De acordo com o SPC Brasil e a CNDL, este resultado “ainda fica distante dos 100 pontos, mostrando que a demanda desses empresários por crédito segue baixa”. Quanto mais próximo dos 100 pontos, maiores são as intenções dos empresários para tomar crédito no prazo de três meses.

O estudo foi feito a partir de consultas a 800 empreendimentos com até 49 funcionários, em todo o país.

A partir desta terça-feira (11), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) realiza mais uma Campanha de Recuperação de Crédito para consumidores que tiverem débitos em algumas instituições. Até sábado (15), representantes de instituições como Celpe, Compesa, Avon, Esposende e Losango estarão na sede do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), localizado na Rua do Riachuelo, 105, bairro da Boa Vista.

Sempre das 8h às 18h, o serviço tem a expectativa de atender a mais de 1,5 mil clientes. Os casos serão analisados um por um e, de acordo com a CDL, o número de parcelas para pagamentos de débito será flexível para uma “condição diferenciada de negociação”. Se a estimativa estiver correta, 85% dos casos de inadimplência serão resolvidos com o mutirão de cinco dias. 

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Para participar, porém, é preciso levar uma documentação necessária. O titular da conta pode realizar a negociação, desde que leve documento de identidade e CPF. Quem não for titular, mas morar na unidade consumidora do débito, precisa apresentar contrato de locação ou com do imóvel, além dos documentos de identificação. 

O crescimento da inadimplência dos consumidores registrada no banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) desacelerou e ficou em 4,39% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Nessa base de comparação anual, o aumento do número de inadimplentes em maio havia sido de 9,56%. Apesar de o resultado representar a interrupção da trajetória de aceleração iniciada em janeiro de 2014, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, avalia que a tendência é de alta para os próximos meses, em razão do contexto macroeconômico de juros altos e inflação elevada.

Na variação mensal, de maio para junho, o número de consumidores com parcelamentos em atraso caiu 4,95%. Economistas do SPC Brasil avaliam, em nota distribuída à imprensa, que a queda de junho pode ser pontual e não deve se repetir ao longo dos próximos meses.

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Dívidas em atraso

A quantidade de dívidas em atraso no banco de dados do SPC Brasil aumentou 5% em junho deste ano em relação ao mesmo mês de 2013. A variação ficou próxima à alta de 5,21% verificada em maio.

O resultado mantém o nível de crescimento anual, por volta de 5%, registrado desde abril. Analistas da SPC Brasil e da CNDL projetam, contudo, que a tendência é de alta desse indicador nos próximos meses.

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