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A companhia aérea Gol anunciou, nesta segunda-feira (4), que os passageiros de viagens nacionais e internacionais terão acesso gratuito ao WhatsApp e também a outras plataformas. A novidade faz parte de uma parceria da empresa aérea com o programa de fidelidade Smiles. 

O pacote de mensagens, que antes era pago nos voos da empresa, agora permite acesso gratuito para que o usuário mantenha o papo dentro do avião. Para ter acesso, ele deve se conectar à rede WI-FI "gogoinflight", da aeronave. Em seguida, é só acessar o site "wifionboard.com" para garantir o acesso. De acordo com o site da Gol, o plano para contratar o acesso ao WhatsApp custava R$ 10. 

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iMessage, Facebook Messenger e WhatsApp são as modalidades inclusas no pacote, que é limitado às mensagens de texto. "Não é permitido o envio de fotos, vídeos e áudios", diz a companhia. "O pacote de mensagens pode ser utilizado por todos os clientes da Gol". 

Planos para acessar internet do avião

Outros pacotes de internet também são oferecidos para os usuários da Gol, como o plano Light, que é voltado para a navegação padrão, com acesso a e-mails e redes sociais. Esta modalidade custa R$ 25 com uma hora de acesso ou R$ 40 para utilizar durante todo o voo. 

O plano Voo Max permite fazer streaming durante a viagem, e custa R$ 58 para o voo completo. O pacote oferece plataformas como Spotify, Netflix e ainda dá acesso à VPNs. O serviço de Wi-fi da Gol possui, ainda, serviços gratuitos como o acesso a TV ao vivo, filmes e séries.

Adorada pelo mercado financeiro por anos, a Smiles entrou em crise em 2018 quando sua controladora, a Gol, decidiu não renovar a parceria com a empresa de programa de fidelidade e anunciou que iria incorporá-la a sua estrutura. O plano, no entanto, foi por água abaixo com a pandemia, que abalou o setor aéreo e deixou a Gol sem caixa para adquirir as ações de sua controlada. A situação ficou pior para a Smiles, que está no limbo desde março e já perdeu 40% de seu valor de mercado. Além disso, está no centro de uma nova disputa entre minoritários e controlador desde segunda-feira (6).

No período em que a Smiles caiu 40%, a Gol avançou 81% e o Ibovespa, principal índice da B3, subiu 18%. Nesta semana, a empresa de fidelidade acumula mais perdas, após anúncio de que comprará R$ 1,2 bilhão em passagens antecipadas da Gol, em operação que dá fôlego à aérea, mas desagrada acionistas minoritários, que consideraram os termos desfavoráveis.

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O anúncio da compra antecipada é mais um episódio que escancara o conflito entre a companhia de fidelidade, a aérea controladora e minoritários. "Esses problemas são inerentes a empresas de fidelidade, que são controladas pelos seus principais clientes e fornecedores", diz o sócio do BTG Pactual e chefe de investimentos da Exame Research, Renato Mímica.

Hoje, para se recuperar no mercado financeiro, a Smiles trabalha para tentar manter resultados positivos e pagar dividendos a acionistas. A estratégia, porém, não será de fácil execução dado o cenário econômico crítico durante a pandemia.

A distribuição de dividendos foi justamente um dos fatores que levou a Smiles a ser um dos maiores sucessos da Bolsa. Inovadora e com um quadro de funcionários enxuto, a empresa viu seu valor de mercado alcançar R$ 11,5 bilhões no fim de 2017 - hoje, está em R$ 1,9 bilhão.

A primeira queda relevante da empresa na Bolsa ocorreu em março de 2018, quando a Smiles anunciou uma redução de pagamento de dividendos de 100% para 25% do lucro, sob a justificativa de que manteria recursos para enfrentar a volatilidade crescente, melhorar o balanço e a qualidade do crédito.

Passados sete meses, o mercado foi novamente surpreendido quando a Gol anunciou que não renovaria o contrato com a Smiles. A intenção era reincorporar a empresa de fidelidade com uma troca de ações. Detentores de papéis da Smiles virariam acionistas da Gol. A proporção dessa troca de ações, porém, foi vista como desvantajosa pelos minoritários da Smiles, o que criou um entrave na operação.

Concomitantemente, a Latam atravessava um processo semelhante e tranquilo com a Multiplus, oferecendo aos donos de ações da companhia de fidelidade valores considerados justos pelo mercado.

Entre os minoritários da Smiles, as decisões de reduzir o pagamento de dividendos e a de pôr fim à parceria entre as empresas foram vistas como medidas para derrubar o preço das ações da companhia, fazendo com que a reincorporação saísse mais barata para a aérea.

Lógica

Colocar a Smiles para dentro de casa novamente traria para a Gol lucros constantes - ao menos em tempos normais, sem pandemia. Para o especialista no setor aéreo André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company, também haveria um ganho de agilidade. "A empresa conseguiria administrar melhor as regras do programa de fidelidade sem ter de prestar conta para terceiros."

A Gol, no entanto, havia aberto mão disso em 2013, quando o setor aéreo passava por dificuldades e a abertura do capital da Smiles era uma oportunidade para levantar recursos sem perder o controle da empresa. Posteriormente, quando a Gol enfrentou uma de suas piores crises, em 2015 e 2016, a Smiles ajudou no resgate da aérea ao comprar passagens antecipadamente. Agora, a história se repete.

Apesar de a nova compra de passagens antecipadas descontentar minoritários, que consideram os juros de 3,5% ao ano baixos, ela pode favorecer indiretamente a Smiles, dado que uma empresa de fidelidade depende de parceria com uma companhia aérea saudável.

O entrave mais grave, portanto, está na falta de previsibilidade do que será o acordo entre as empresas. No comunicado emitido em março, Gol afirmou que a reorganização societária da empresa estava "cancelada".

Segundo o Estadão apurou, na Smiles a expectativa é que a Gol reverta a decisão de cancelar a parceria, cujo contrato vence em 2032. Isso garantiria uma recuperação das ações da companhia de fidelidade. Essa alta, porém, poder não ser tão interessante para Gol, caso ela ainda tenha interesse em adquirir os papéis. Procuradas, Gol e Smiles não quiseram comentar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O anúncio de que a Smiles fechou acordo com a Gol para a compra antecipada de R$ 1,2 bilhão em passagens aéreas acirrou a disputa entre os acionistas da empresa de programa de fidelidade. Sócios minoritários da Smiles vão entrar com um pedido de liminar na Justiça para barrar a operação. Eles já estavam insatisfeitos com o controlador da empresa - a Gol, que detém 52% de participação - desde o início da pandemia.

Segundo os advogados Cesar Augusto Fagundes Verch e Márcio Louzada Carpena, sócios do Carpena Advogados, as operações de compra antecipada de passagens "não estão sendo realizadas pelo interesse da companhia, mas da sua controladora". Verch e Carpena representam três fundos de investimentos que, juntos, têm 4% das ações da Smiles.

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Em março, pouco antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia do coronavírus, a Smiles já havia realizado duas operações de compra antecipada de passagens que totalizaram R$ 425 milhões. Para os minoritários, essas operações, semelhantes a empréstimos, foram feitas com taxa de juros inferior ao que a Gol conseguiria no mercado.

Os minoritários alegam ainda que, em março deste ano, a Smiles já tinha um saldo de R$ 700 milhões com a Gol. Isso significa, dizem eles, que não havia necessidade de comprar mais passagens antecipadas.

Ontem, os minoritários protocolaram o pedido de realização de uma assembleia extraordinária para discutir o assunto. Poucos minutos depois, a Smiles emitiu um fato relevante em que anunciou a compra de mais R$ 1,2 bilhão em passagens.

"Estamos colocando que essa operação é afrontosa. Imagina que sou minoritário e estou emprestando para a Gol a uma taxa de 115% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) sem garantia nenhuma. Comprando passagem, em meio à pandemia, que nem sei se vai ser voada", disse Carpena.

Em um indicativo de que o mercado não recebeu bem a operação, as ações da Smiles caíram 2,39% ontem, enquanto o Ibovespa (principal índice da B3) subiu 2,24%.

Para Renato Mimica, sócio do BTG Pactual e diretor de investimentos da Exame Research, no entanto, a compra antecipada de passagens pode ajudar o investidor da Smiles. "A Gol é uma fonte de valor para a Smiles. Para o investidor da Smiles, o essencial agora é que a Gol sobreviva", diz. Em relatório, o Bradesco BBI considerou que os termos do acordo são favoráveis para a Smiles, pois garantem à empresa acesso a bilhetes mais baratas até junho de 2023.

Segundo a Smiles, a operação de adiantamento de compra realizada ontem "segue à risca os estatutos da companhia e tem como principal objetivo assegurar as condições de competitividade no longo prazo do ecossistema formado pelas duas empresas". A Gol não comentou.

Em 2015 e 2016, quando a Gol atravessava outra crise, a Smiles também a ajudou comprando passagens antecipadas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As corridas feitas pelo Uber agora podem se transformar em milhas para o programa de fidelidade Smiles da companhia aérea Gol. Para ganhar os pontos e trocá-los por passagens, o usuário precisa comprar créditos da Uber a partir de R$ 20 antes de usar o aplicativo. A novidade foi anunciada nesta quarta-feira (21).

Cada real gasto em créditos da Uber se transforma em 3 milhas para usuários comuns e 4 milhas para os assinantes do Clube Smiles. Os pontos acumulados poderão ser usados para pagamentos de hotéis e viagens, mas também podem ser convertidos em corridas pela Uber.

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No lançamento da parceria, cada 6 mil milhas serão equivalentes a R$ 100 em corridas. Para comprar os créditos que podem ser trocados por passagens, o usuário deve acessar o site do programa Smiles. Antes de solicitar uma viagem no Uber, o passageiro deve ativar o código através do aplicativo.

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A alta do dólar acirrou a disputa de Multiplus e Smiles pelos pontos acumulados nos cartões de crédito dos bancos. Como as regras de acúmulo são atreladas à moeda americana, os consumidores tendem a conseguir menos pontos para os mesmos gastos em real, afetando o volume de pontos que mandam para os programas de milhagem no médio e longo prazo. A briga das empresas agora é pelo chamado ponto de estoque, aquele que o cliente já acumulou no seu cartão de crédito e ainda não utilizou.

As instituições financeiras pagam para os programas de milhagem cada vez que o cliente troca seus pontos do cartão por milhas. No curto prazo, a alta do dólar tornou essa dinâmica mais cara para os bancos. Os emissores de cartão já estão gastando mais este ano para dar prêmios ao cliente que acumulou pontos nos últimos anos, quando o dólar valia menos.

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O efeito cambial fez a receita com venda de pontos do Smiles crescer 40,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014, e, o da Multiplus, 18,6%. No caso do Smiles, a quantidade de pontos convertidos do cartão de crédito cresceu 43,5%, ante avanço de apenas 1,4% da Multiplus.

A diferença, segundo fontes de mercado, se explica pela estratégia mais agressiva do Smiles em renegociar contratos com os bancos. "O banco não é apenas um fornecedor. Eles é um parceiro estratégico que hoje responde por mais de 70% da receita da empresa", explica o presidente do Smiles, Leonel Andrade.

Na tentativa de ganhar a preferência dos bancos, o Smiles vem promovendo uma "guerra de preços" no mercado de milhas. O preço médio no primeiro trimestre pago pelos bancos por 1.000 pontos convertidos do cartão de crédito saiu por R$ 25 no Smiles e por R$ 31 na Multiplus, de acordo com informações disponíveis no demonstrativo financeiro das empresas. Além de preços menores que seu maior concorrente, o Smiles passou a renegociar contratos em dólar desde o fim do ano passado, para tentar reduzir o risco cambial dos bancos.

O Santander, por exemplo, trocou um contrato em dólar por outro com pagamento em real, antecipado, pelas milhas que comprará nos próximos meses. Com outros bancos, o Smiles congelou o valor do dólar, fazendo uma espécie de "hedge" (proteção) para eles, desde que os bancos se comprometam elevar o volume de pontos emitido para o Smiles.

Essa tarefa não é tão simples já que os bancos têm parcerias com diversos programas, como Multiplus, Smiles, Tudo Azul, Amigo (da Avianca), Dotz ou Netpoints, e a decisão de onde usar os pontos é do cliente. "Temos parcerias com vários programas e também ofertas de resgate dentro da própria plataforma do banco para dar opção ao cliente. Mas podemos incentivar a troca por um ou outro parceiro se isso representar uma redução de custo para o banco e uma oferta interessante para o cliente", disse o diretor de produtos do Bradesco, Cesario Nakamura.

Os incentivos para a conversão em um ou outro programa passam por pontos extras para os clientes e até mesmo redução do limite mínimo de transferência de pontos para os programas de fidelidade. Até a metade do ano, por exemplo, os clientes do Banco do Brasil precisam ter, no mínimo, 5 mil pontos no cartão de crédito para efetuar uma transferência para o Smiles, contra 10 mil na Multiplus.

Para conseguir a preferência dos bancos, o Smiles passou a dividir a receita que obtém em promoções exclusivas com as instituições. Por exemplo, o cliente de um banco pode comprar milhas do Smiles por metade do valor que vende no site (mas acima do que os bancos pagam para o Smiles) e a empresa de milhagem divide a diferença com o banco. "Isso reduz o custo do banco e do cliente e aumenta a nossa margem", diz Andrade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem utiliza o teclado Emoji em smartphones e tablets logo terá mais opções de emoticons à sua disposição. É que a Unicode, consórcio que regula os padrões do teclado, liberou uma atualização nessa segunda-feira (16). A novidade traz, em sua maioria, objetos. No entanto, o destaque do update fica por conta de uma ilustração com o dedo do meio em riste.

Há anos usuários do recurso lutam para conquistar mais diversidade nos Emojis. Ao lançar a versão 6 do seu sistema operacional, a Apple cedeu às pressões e incluiu ilustrações de casais de mesmo sexo no teclado.

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Até mesmo uma petição já foi criada para incluir personagens negros no teclado Emoji. Até agora, o formulário que deseja reunir 10 mil assinaturas movimentou cerca de 4.300 usuários que demonstraram apoio à causa. Segundo a petição, das 800 figurinhas Emoji, apenas duas são negras.

A lista dos novos caracteres está disponível neste link. A implementação da novidade agora depende do esforço das donas dos sistemas operacionais de smartphones e tablets. 

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de 25% da Netpoints Fidelidade pela Smiles, companhia controlada pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes. Segundo informaram as empresas em outubro, quando a operação foi anunciada, a transação também prevê a opção de aquisição de controle da Netpoints pela Smiles a partir de 2018, de modo que a companhia passaria a deter 50% do capital mais uma ação.

Criada em abril de 2011 com aporte da Bozano Investimentos, a Netpoints tem mais de 100 parcerias com varejo, indústria de bens de consumo e cartão de crédito. O programa de fidelidade soma 3,5 milhões de participantes, que podem acumular ou resgatar pontos em cerca de 200 estabelecimentos comerciais. O aval do Cade para o negócio está em despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

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A GOL Linhas Aéreas anunciou nesta segunda-feira que sua subsidiária Smiles concluiu um acordo de venda de milhas antecipadas com os bancos Bradesco, Banco do Brasil e Santander em cerca de R$ 400 milhões. Esse valor, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deverá ser recebido pela Smiles em 30 de abril.

Nesta segunda-feira também a companhia anunciou detalhes da oferta inicial de ações (IPO na sigla em inglês) do Smiles e um acordo com a firma de investimentos e private equity General Atlantic Service Company também no valor de R$ 400 milhões por meio de fundo de investimento de participações (FIP), sujeito a determinadas condições. O acordo foi realizado numa negociação privada, mas será liquidado no âmbito da oferta. A General Atlantic não participará do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding).

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A Smiles S.A. fará oferta pública de distribuição primária de 38.647.343 ações ordinárias, que pode ser aumentada em 15% em lote suplementar e 20% em adicional,

totalizando 52.173.913 papéis. A faixa de preço sugerida por ação é de R$ 20,70 a R$ 25,80. No teto dessa faixa, e incluindo os lotes extras, o IPO poderá alcançar R$ 1,346 bilhão. O período de reserva começa em 15 de abril e vai até 24 de abril. As apresentações a potenciais investidores (roadshow) e o procedimento de coleta de

intenções de investimento (bookbuilding) vão desta segunda-feira até 25 de abril, quando será fixado o preço por ação. Os coordenadores da oferta são Credit Suisse (líder), Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley, Deutsche Bank, Santander e BB Investimentos.

O Smiles, programa de fidelidade da Gol, passará a operar como uma empresa independente a partir de 1º de janeiro de 2013. Segundo o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, permanecerá com a mesma pessoa jurídica, mas passará a ser uma unidade independente dentro do grupo. Hoje, o Smiles figura apenas como um setor da empresa. "Até o final do ano a operação será segregada internamente, terá uma estrutura própria exclusivamente dedicada ao Smiles, com balanço", disse nesta quarta-feira, durante teleconferência.

Segundo o executivo, a questão da possível abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) do Smiles só será discutida em 2013. "A abertura de capital ainda não está definida. O tema estará na nossa pauta no segundo trimestre, quando vamos identificar oportunidades de um eventual IPO", disse o executivo.

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