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Os cartões movimentaram R$ 850 bilhões no 1º semestre do ano, com crescimento de 18% em relação aos seis primeiros meses de 2018. Os cartões de crédito registraram R$ 534,4 bilhões (alta de 18,8%), os cartões de débito, R$ 308 bilhões (alta de 16%), e os cartões pré-pagos, R$ 7,4 bilhões (alta de 70,4%). Os dados, divulgados hoje (28) são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Apenas no 2º trimestre, a alta do setor foi 19% – maior crescimento em sete anos (desde março de 2012) –, com destaque para o uso do cartão de crédito, que cresceu 19,7%. “Estamos vivendo um processo de digitalização dos pagamentos, no qual temos cada vez mais consumidores de todo o País usando os cartões e outros meios digitais, seja presencialmente, seja pela internet ou aplicativos, e também cada vez mais lojas e prestadores de serviços aceitando esse tipo de transação”, afirma o presidente da Abecs, Pedro Coutinho.

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A quantidade de compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos no período ultrapassou a marca de R$ 10,3 bilhões, o equivalente a 40 mil transações a cada minuto.

CPMF

A possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o imposto sobre transações financeiras, pode, porém, segurar o crescimento do setor. “A CPMF pode atrapalhar, sim. Mas não acho que a população vai deixar de usar cartão, depois de aprender a usar um meio de pagamento sem fricção, e voltar a encher o bolso de dinheiro”, afirmou o presidente da Abecs, Pedro Coutinho. Ele disse ainda que o assunto é novo e não foi colocado em assembleias da associação.

Concessão de crédito

Análise dos dados da Abecs e do Banco Central mostra que o volume movimentado pelo cartão de crédito no primeiro semestre foi responsável por 68,4% de todo o crédito concedido à pessoa física para o financiamento ao consumo de bens e serviços no Brasil.

Em paralelo ao crescimento dos meios eletrônicos de pagamento, a parcela de brasileiros que usam o cartão de crédito de forma consciente continua alta. Pesquisa da Abecs mostra que 9 em cada 10 consumidores pagam o valor integral da sua fatura e, portanto, não recorrem a nenhum tipo de financiamento. Além disso, dados do Banco Central mostram que o índice de inadimplência do cartão mantém-se em baixa, chegando a 5,8% em junho de 2019, um dos menores patamares da série histórica e abaixo da taxa de atraso do crédito pessoal (7,4%).

Para o diretor executivo da Abecs, Ricardo Vieira, o resultado dessa pesquisa mostra que o brasileiro vem usando o cartão de crédito de forma consciente. “Quando se tem 90% da população que liquida a sua fatura integralmente no vencimento, mostra que o brasileiro usa o cartão de uma forma inadequadamente como se costuma atribuir. Tem um percentual de 2% que usam o rotativo, mas a grande maioria liquida sua fatura no vencimento, dos 10% que não liquidam, 8% desses parcelam, com juros muito menores que do rotativo”, analisa Vieira.

Segundo Vieira, outro fator é a queda nos juros do rotativo. “O saldo do rotativo tem caído ao longo do tempo, isso significa que cada vez menos tem gente usando o rotativo, e quando usa o prazo médio é 15 dias por ano”.

Compras

Os pagamentos realizados pela internet ajudaram a impulsionar o resultado do setor e, ao lado de outras compras não presenciais, já representam 21% do volume movimentado com cartões de crédito. Foram R$ 112,2 bilhões transacionados em canais remotos, com crescimento de 26% em comparação com o 1º semestre de 2018.

Citado por 69% dos consumidores, o celular é o canal de acesso preferido pelos usuários para as compras pela internet, segundo pesquisa da Abecs realizada pelo Datafolha. Em junho do ano passado essa participação era de 58%. Em seguida, estão o laptop (33%), desktop (30%) e tablet (3%). A pesquisa aponta ainda que, independentemente do meio de acesso, 83% dos consumidores usam o cartão de crédito como meio de pagamento nas compras online.

Uso internacional

Segundo dados do Banco Central, o uso do cartão de crédito por brasileiros no exterior somou R$ 16,7 bilhões (US$ 4,3 bilhões), registrando um avanço de 5,3% em relação ao 1º semestre do ano passado. Por outro lado, os gastos de estrangeiros no Brasil tiveram incremento de 2%, chegando a R$ 8,5 bilhões (US$ 2,2 bilhões).

Custo de aceitação

Os números da Abecs mostram que, nos últimos dez anos, a taxa média cobrada nas transações com cartões, conhecida como MDR (Merchant Discount Rate), teve uma redução de quase 25%. Apenas entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019, a taxa saiu de 2,12% para 1,91%. Para a associação, é o reflexo do aumento da concorrência no setor, com a chegada de novas empresas credenciadoras e maior diversificação dos modelos de negócio.

 

A polícia espanhola anunciou neste domingo (2) a prisão de 38 pessoas suspeitas de roubar 1,5 milhão de euros de entidades bancárias de três continentes utilizando cartões de crédito clonados.

Os detidos criaram uma agência de viagens virtual em que ofereciam passagens de trem e avião, reservas de hotel, aluguel de veículos e compra de material, e pagavam às empresas fornecedoras com cartões fraudulentos, indicou a polícia em um comunicado.

Contavam com uma rede de estabelecimentos em Madri e Andaluzia, que aceitavam pagamentos com cartões clonados em troca de uma porcentagem dos lucros.

Os cartões de crédito usados estavam vinculados a contas bancárias de Austrália, Reino Unido, Alemanha, Itália e Estados Unidos.

"Calcula-se que a fraude operada na Espanha por este grupo criminoso seja de 1,5 milhão de euros", indica o comunicado da polícia.

A alta do dólar acirrou a disputa de Multiplus e Smiles pelos pontos acumulados nos cartões de crédito dos bancos. Como as regras de acúmulo são atreladas à moeda americana, os consumidores tendem a conseguir menos pontos para os mesmos gastos em real, afetando o volume de pontos que mandam para os programas de milhagem no médio e longo prazo. A briga das empresas agora é pelo chamado ponto de estoque, aquele que o cliente já acumulou no seu cartão de crédito e ainda não utilizou.

As instituições financeiras pagam para os programas de milhagem cada vez que o cliente troca seus pontos do cartão por milhas. No curto prazo, a alta do dólar tornou essa dinâmica mais cara para os bancos. Os emissores de cartão já estão gastando mais este ano para dar prêmios ao cliente que acumulou pontos nos últimos anos, quando o dólar valia menos.

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O efeito cambial fez a receita com venda de pontos do Smiles crescer 40,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014, e, o da Multiplus, 18,6%. No caso do Smiles, a quantidade de pontos convertidos do cartão de crédito cresceu 43,5%, ante avanço de apenas 1,4% da Multiplus.

A diferença, segundo fontes de mercado, se explica pela estratégia mais agressiva do Smiles em renegociar contratos com os bancos. "O banco não é apenas um fornecedor. Eles é um parceiro estratégico que hoje responde por mais de 70% da receita da empresa", explica o presidente do Smiles, Leonel Andrade.

Na tentativa de ganhar a preferência dos bancos, o Smiles vem promovendo uma "guerra de preços" no mercado de milhas. O preço médio no primeiro trimestre pago pelos bancos por 1.000 pontos convertidos do cartão de crédito saiu por R$ 25 no Smiles e por R$ 31 na Multiplus, de acordo com informações disponíveis no demonstrativo financeiro das empresas. Além de preços menores que seu maior concorrente, o Smiles passou a renegociar contratos em dólar desde o fim do ano passado, para tentar reduzir o risco cambial dos bancos.

O Santander, por exemplo, trocou um contrato em dólar por outro com pagamento em real, antecipado, pelas milhas que comprará nos próximos meses. Com outros bancos, o Smiles congelou o valor do dólar, fazendo uma espécie de "hedge" (proteção) para eles, desde que os bancos se comprometam elevar o volume de pontos emitido para o Smiles.

Essa tarefa não é tão simples já que os bancos têm parcerias com diversos programas, como Multiplus, Smiles, Tudo Azul, Amigo (da Avianca), Dotz ou Netpoints, e a decisão de onde usar os pontos é do cliente. "Temos parcerias com vários programas e também ofertas de resgate dentro da própria plataforma do banco para dar opção ao cliente. Mas podemos incentivar a troca por um ou outro parceiro se isso representar uma redução de custo para o banco e uma oferta interessante para o cliente", disse o diretor de produtos do Bradesco, Cesario Nakamura.

Os incentivos para a conversão em um ou outro programa passam por pontos extras para os clientes e até mesmo redução do limite mínimo de transferência de pontos para os programas de fidelidade. Até a metade do ano, por exemplo, os clientes do Banco do Brasil precisam ter, no mínimo, 5 mil pontos no cartão de crédito para efetuar uma transferência para o Smiles, contra 10 mil na Multiplus.

Para conseguir a preferência dos bancos, o Smiles passou a dividir a receita que obtém em promoções exclusivas com as instituições. Por exemplo, o cliente de um banco pode comprar milhas do Smiles por metade do valor que vende no site (mas acima do que os bancos pagam para o Smiles) e a empresa de milhagem divide a diferença com o banco. "Isso reduz o custo do banco e do cliente e aumenta a nossa margem", diz Andrade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A aprovação do preço diferenciado para pagamentos à vista e por cartão de crédito pelo Senado, na quarta-feira, 06, pode dar uma margem maior para as empresas varejistas negociarem as taxas cobradas pelo cartão, disse Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

Para ele, no entanto, essa medida trará pouco impacto macroeconômico, uma vez que o consumidor dificilmente irá mudar as decisões de compra. "Não vejo (a aprovação do preço diferenciado) como um fator de estímulo ao varejo ou à produção industrial", afirmou.

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O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, 06, proposta que proíbe ao comerciante fazer cobrança diferenciada nas vendas com o cartão de crédito. O projeto, de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), susta os efeitos da Resolução nº 34/89 do extinto Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, que proíbe a prática. A matéria seguirá agora para análise da Câmara dos Deputados.

Atualmente, não se pode ter uma cobrança diferenciada nos preços do pagamento feito em dinheiro e quando é feito com cartão de crédito. Desde ontem, a matéria tem sido discutida no plenário do Senado. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), havia assumido um compromisso com Requião de discutir a matéria. A proposta foi aprovada em votação simbólica, no qual nem todos os senadores precisam anunciar como votaram.

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Mais cedo, senadores tentaram adiar a votação da matéria. Delcídio Amaral (PT-MS) e João Vicente Claudino (PTB-PI) apresentaram um requerimento para levar o projeto para tramitar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na de Meio Ambiente e Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CMA). O pedido, contudo, foi rejeitado por 27 votos contrários e 24 votos favoráveis.

Autor da proposta, Roberto Requião disse que não consegue entender como os senadores têm defendido o contrário. Segundo ele, a medida pode ajudar até no combate à inflação. "Não se pode obrigar uma pessoa pobre que ganha um salário mínimo pagar de 7% a 11% a mais porque o Senado se recusa a votar (a proposta)", afirmou.

Contrária à votação imediata, a senadora Ana Amélia (PP-RS) defendeu que a matéria passasse pelas duas comissões para ampliar o debate. A senadora disse ter "dúvidas" sobre a validade da proposta, uma vez que uma série de entidades de defesa do consumidor que ela considera como "insuspeitas", como o Idec, se posicionaram contrariamente à matéria. "Se elas (as entidades) assumem que mudar pode prejudicar o consumidor, eu não posso deixar de discutir a matéria", disse.

Dezenas de milhares de sul-coreanos lotaram os bancos nesta terça-feira (21) para bloquear seus cartões de crédito após o roubo de dados confidenciais de ao menos 20 milhões de usuários.

Mais de 1,15 milhão de pessoas cancelaram seus cartões de crédito desde segunda-feira (20) e nove milhões de usuários consultaram sua conta na internet para ver se estavam entre as vítimas, segundo a autoridade de controle das transações financeiras.

Este pânico generalizado foi provocado pela detenção de um funcionário de uma empresa de estudos de solvência, a Korea Credit Bureau (KCB), suspeito de ter roubado as informações pessoais de clientes de três empresas emissoras de cartões de crédito.

Depois vendia a informação a empresas de marketing telefônico, cujos diretores também foram detidos no início do mês, informaram a polícia e os Serviços de Vigilância Financeira (FSS), que revelaram no domingo o alcance do desastre.

O regulador anunciou que o roubo afeta ao menos 20 milhões de usuários em um país de 50 milhões de habitantes conhecido por ser um dos mais informatizados do planeta.

A informação roubada - ainda não se sabe se estava destinada a esvaziar as contas dos proprietários - inclui nomes, número de segurança social, número de telefone, número de cartões de crédito, assim como da data de expiração, segundo o FSS.

As empresas afetadas, KB Kookmin Card, Lotte Card e NH Nonghyup Card, recorreram a milhares de empregados temporários para responder a uma avalanche de queixas e aos pedidos de cancelamento. "Estamos afundados nisso há dois dias", declarou um funcionário da KB Kookmin Card.

Nas redes sociais e nos principais sites de internet, os usuários criticavam as horas intermináveis de espera nas agências e os problemas nos sites e nos telefones dos bancos.

Sanções exemplares

"Fiquei telefonando para a central por mais de seis horas e não consegui. Acabei indo diretamente ao banco e tive que esperar mais uma hora antes de poder cancelar meu cartão de crédito", declarou um cliente do NH Nonghyup.

"Estou na (agência do) Lotte Card para cancelar o cartão. Dizem que há seis horas de espera!", tuitou outro cliente. Dezenas de diretores das três empresas de crédito apresentaram sua renúncia e foram abertas investigações para determinar se as medidas de segurança utilizadas eram adequadas.

"Nós os tornaremos responsáveis pelo vazamento de dados se ficar provado que as medidas utilizadas no momento de compartilhar dados entre as filiais e os controles eram pouco profundos", declarou o presidente do FSS, Choi Soo-Hyun, citado pela agência de notícias Yonhap.

A presidente Park Geun-Hye pediu pessoalmente à justiça sanções exemplares para os ladrões de dados. As três sociedades de crédito em foco se comprometeram a cobrir as eventuais perdas financeiras de seus clientes.

Nos últimos anos, muitas empresas sul-coreanas foram vítimas de roubo de dados de seus clientes. Em dezembro, um funcionário do Citibank Korea foi detido por roubar dados pessoais de 34.000 clientes da entidade.

Em 2012, a polícia prendeu dois hackers sul-coreanos que haviam roubado dados pessoais de 8,7 milhões de clientes do segundo operador de telefonia móvel do país. Em novembro de 2011, o desenvolvedor de jogos Nexon foi alvo de hackers, que levaram os dados particulares de 13 milhões de usuários.

No fim de julho do mesmo ano, hackers também coletaram os dados de 35 milhões de usuários da maior rede social do país, Cyworld.

Executivos de três empresas financeiras sul-coreanas apresentaram suas cartas de demissão após a divulgação do maior roubo de dados de detentores de cartão de crédito no país.

A promotoria divulgara no início deste mês que informações de cerca de 104 milhões de cartões de crédito emitidos pelo KB Financial Group Inc., NongHyup Financial Group Inc. e pelo conglomerado Lotte Group foram roubados entre maio e dezembro de 2012 por um único engenheiro da Korea Credit Bureau, empresa contratada pelas três firmas.

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Não foi possível entrar em contato com a Korea Credit, mas uma mensagem em seu site pede desculpas pela falha de segurança.

Os dados roubados incluem endereços residenciais e de e-mail, números de telefone e números de registro de residentes. Os números dos cartões foram roubados da NongHyup e da Lotte, mas não da KB Financial, informaram as empresas. A promotoria indiciou o engenheiro e dois supostos compradores dos dados, mas afirmou que as informações vazadas não circularam.

Todos os 27 principais executivos das unidades bancária e de cartões de crédito do KB Financial, assim como da holding da empresa, o KB Financial Group, apresentaram suas cartas de demissão e assumiram a responsabilidade pelo vazamento das informações, que abrangem cerca de 53 milhões de detentores de cartões, disse o banco nesta segunda-feira. O presidente da companhia ainda vai decidir se aceita as demissões.

O diretor da divisão de cartões de crédito da NongHyup, Sohn Kyoung-ik, também apresentou sua demissão nesta segunda-feira, que foi prontamente aceita pela empresa.

Na noite desta segunda-feira (horário local), a Lotte disse que nove executivos da unidade de cartões, incluindo o executivo-chefe Park Sang-hoon, pediram demissão. No caso da empresa, a decisão tem de ser aprovada pelo conselho de diretores.

"Informações pessoais foram vazadas, mas não foram distribuídas", afirmou o presidente da Comissão de Serviços Financeiros, Shin Je-yoon aos jornalistas nesta segunda-feira. "Eu vejo que as pessoas estão realmente preocupadas de que o vazamento das informações possa levar ao mau uso dos cartões de crédito, mas isso é improvável", disse ele.

Shin afirmou que vai buscar mudanças na lei para permitir que o regulador aplique penalidades contra a alta diretoria de empresas envolvidas para evitar casos semelhantes no futuro.

As três emissoras de cartões de crédito afirmaram que compensarão os clientes por qualquer perda financeira e rapidamente substituirão os cartões que forem solicitados.

O número de cartões de crédito afetados é maior do que a população total da Coreia do Sul, que é de cerca de 50 milhões. Isso acontece porque muitos sul-coreanos têm mais de um cartão e, segundo a promotoria, as informações vazadas incluem cartões corporativos e de pessoas mortas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hackers roubaram números de cartões de crédito e outras informações de quase três milhões de clientes do Adobe Systems, segundo comunicado da empresa, nesta sexta-feira (4). De acordo com um levantamento da companhia, acredita-se que foram roubados diversos dados dessa quantidade de clientes, entre eles, prazos de validade e nomes.

“Muito recentemente, nossa equipe de segurança descobriu ataques sofisticados contra nossa rede, envolvendo acesso ilegal à informação de clientes e a um código fonte para numerosos produtos Adobe", disse o diretor-executivo de segurança, Brad Arkin, em comunicado a imprensa.

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“Lamentamos profundamente que tenha ocorrido este incidente, e estamos trabalhando diligentemente, a nível interno e com sócios externos e a polícia para tratar do incidente", completou o executivo. A companhia já está alertando os clientes cujos números de cartões de crédito e débito foram roubados.

A Cielo, empresa que faz cadastramento de lojistas para captura de transações para bandeiras de cartões de crédito e débito, apresentou lucro líquido de R$ 623,3 milhões no segundo trimestre, alta de 13,6% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, quando o resultado foi de R$ 548,9 milhões. Em relação ao primeiro trimestre, houve recuo de 2,7%. A companhia apresentou o balanço por meio de comunicado ao mercado na noite desta terça-feira.

A expansão do lucro líquido da Cielo está acima da projeção divulgada pela companhia para 2013, de aumento entre 7% e 10%. No entanto, o intervalo é, conforme executivos da companhia têm explicado ao mercado, uma estimativa preliminar.

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A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo totalizou R$ 859,1 milhões ao fim de junho. A cifra é 22% superior à vista um ano antes, de R$ 704,4 milhões, e 1,8% menor do que a registrada nos três meses imediatamente anteriores. A margem Ebitda da empresa ficou em 53,5% no segundo trimestre, com queda de 3,1 pontos porcentuais ante 12 meses e recuo de 3 pontos porcentuais em relação ao primeiro.

A Cielo também informou que sua receita operacional líquida chegou a R$ 1,604 bilhão de abril a junho deste ano, expansão de 28,9% em relação a um ano atrás. Na comparação trimestral, a elevação foi de 3,7%. "Esse aumento está relacionado substancialmente à consolidação das demonstrações financeiras da Merchant e-Solutions (Me-S), iniciada a partir do quarto trimestre de 2012, e da expansão dos negócios da companhia", justificou a Cielo, em relatório que acompanha as demonstrações financeiras.

Dois homens acusados de aplicar golpes em cartões de crédito foram detidos pela polícia na noite desta quarta-feira (24) pela delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A dupla, que foi encontrada com 100 cartões falsos, clonava para realizar viagens e fazer compras. De acordo com a Polícia Civil,

Fagner da Paixão Santos e Rodrigo Freire Pinto Ribeiro Albuquerque, ambos de 23 anos, foram pegos em um centro de compras, na Zona Sul do capital pernambucana, fazendo uma transição ilegal, segundo a polícia.No momento da apreensão, parte dos cartões estavam com os acusados.

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O restante estava escondido nas casas dos dois. Um tablet foi pego também com informações técnicas de como fazer clonagem, além de uma máquina de cartões de crédito. Os materiais serão submetidos à perícia para identificar outras fraudes.  As informações chegaram até a polícia após a ocorrência de uma das vítimas na delegacia.

Segundo o delegado Erivaldo Guerra, os criminosos estavão sendo procurados há algumas semanas. "Percebemos que eles mantêm um padrão de vida incompatível com a situação financeira de cada um. Ambos são desempregados, mas andam em carros importados e moram em casas confortáveis. ", afirma Guerra. Fagner e Rodrigo vão responder por estelionato e serão encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Com informações da assessoria

O Banco do Brasil lançou nesta quinta-feira dois seguros para titulares de cartão de crédito: o BB Seguro Proteção Financeira e o BB Seguro Crédito Protegido, que custam a partir de R$ 5,08 por mês.

O BB Seguro Proteção Financeira garante a quitação ou amortização do saldo devedor da fatura do cartão em caso de perda de renda por desemprego involuntário. O BB Seguro Crédito Protegido garante a liquidação ou amortização dos valores na fatura do cartão de crédito do segurado em caso de morte ou invalidez permanente total por acidente (IPTA), até o limite contratual.

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"Esse lançamento complementa o portfólio de seguros do Banco do Brasil e amplia, ainda mais, a percepção de segurança atrelada aos nossos produtos", afirmou Marcelo Labuto, diretor de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização do banco.

Clientes pessoa física, com idade entre 16 e 65 anos, em boas condições de saúde, com carteira de trabalho assinada e com vínculo empregatício de no mínimo 12 meses, ou que sejam autônomos com comprovação de renda, podem contratar o BB Seguro Proteção Financeira.

Para casos de morte e IPTA, o capital segurado pode variar entre R$ 2 mil e R$ 50 mil. Para perda de renda, o capital segurado varia entre R$ 100 e R$ 3 mil. Os seguros podem ser contratados em qualquer agência do BB.

A MasterCard apresentou nesta semana uma nova tecnologia que pode fazer parte dos cartões de crédito da empresa futuramente. Chamado de Display Card, o cartão inclui um display LCD e um teclado numérico que pode ser acionado com o toque dos dedos. 

A proposta da empresa é eliminar os totens de autenticação, assim o dispositivo será integrado diretamente ao cartão. O visor de LCD solicitaria a chave de posição numérica e o usuário pode digitar o código e habilitar o produto no próprio cartão. 

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Além disso, o visor também poderia servir para outras finalidades como, por exemplo, a exibição de saldo ou do número de pontos em um programa de recompensas. 

A empresa ainda não deu previsão de início de implantação desse tipo de cartão no mercado.

O uso sem controle dos cartões de crédito continua contribuindo para a inadimplência dos recifenses, segundo pesquisa realizada pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Recife, no último mês de setembro. O levantamento apontou que as pendências dessa natureza apresentaram, na comparação anual, um aumento de 13,1 pontos percentuais (p.p.). 

Conforme o levantamento, o número dos endividados com renda familiar mensal menor que um salário mínimo também cresceu. Levando em consideração os dados do mês de setembro de 2011, o aumento ficou em 13,7 p.p. Comparando com a pesquisa realizada em abril deste ano o crescimento foi de 9,2 p.p., em apenas 4 meses.

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Para a CDL, o resultado pode ser decorrente das facilidades de acesso ao crédito oferecidas pelo mercado. A pesquisa também calculou a faixa etária dos endividados, tendo verificado um crescimento do número de consumidores com menos de 20 anos entre os negativados. Outro destaque no quesito idade é a permanência dos inadimplentes na faixa entre 21 e 40 anos, como maioria, pois somados correspondem a 59% da população endividada.

Segundo 33% dos entrevistados pela pesquisa, a justificativa para a inadimplência  é o desemprego. Em relação ao gênero, os homens se mantiveram como os mais inadimplentes, atingindo o percentual de 56,5%. A CDL também registrou um crescimento da parcela que pretende quitar os débitos em até 60 dias, passando de 60% em setembro de 2011, para 73% em setembro deste ano.

Por fim, o levantamento apontou uma percepção positiva da população em relação à economia. Questionados sobre a situação financeira em relação ao ano passado, 76% dos entrevistados afirmaram que estão em melhor situação. Em janeiro do próximo ano será divulgado o balanço final de 2012, juntamente com o resultado da última pesquisa do ano, que será realizada em dezembro. 

 *Com informações da assessoria.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na quinta (28) proposta para revitalizar o uso de orelhões no País. Entre as propostas, destaque para a possibilidade de usar moedas e até cartão de crédito para pagar pelas ligações, como acontece em países no exterior.

A preocupação é facilitar o uso por turistas que virão para os eventos no Brasil, como a Copa da Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. A Anatel também propões que a estrutura do orelhão sirva para publicidade, via mudança no formato das cabines ou com propaganda na parte externa.

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Também foi proposta publicidade via mensagens de voz, antes de cada ligação. Quem aceitar ouvir a mensagem até o fim poderá fazer a chamada gratuitamente ou ganhar minutos.

As mudanças não devem ser obrigatórias, ficando a cargo das operadoras. Segundo a conselheira Emília Ribeiro, a troca dos equipamentos e os novos serviços serão de interesse das concessionárias, pois a queda no uso dos terminais públicos é acentuada.

O texto agora entra em consulta pública por 45 dias, e depois voltará para análise dos conselheiros da Anatel.

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