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O fim de semana chegou e com ele, a última superlua do ano e as marés de sizígia, caracterizadas por grandes amplitudes da maré (marés muito baixas e marés muito altas) conforme a posição do Sol e da Lua. O Cemit alerta que a conjunção pode aumentar o risco de incidentes com tubarões.

Neste fim de semana, as marés ficarão mais secas pela manhã de 0.0m (sábado) e 0.1 (domingo), formando piscinas naturais ideais para o banho seguro, além de marés cheias de 2.5m (sábado) e 2.4m (domingo), no final da tarde.  "Pedimos aos banhistas que aproveitem o banho de mar em áreas protegidas pelos recifes durante as marés baixas e evitem o mar ao entardecer, quando as marés estarão enchendo. Além da falta de barreiras recifais para proteção, nesse período crepuscular algumas espécies de tubarões ficam mais ativas e buscam águas rasas para se alimentar, aumentando ainda mais os riscos de incidentes", explica a gerente geral de Áreas Costeiras, Danise Alves.

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Trecho proibido para banho  O trecho de 2,2 km da Praia de Piedade, entre a Igrejinha de Piedade e o Hotel Barramares, localizado ao lado do Hospital da Aeronáutica do Recife é proibido por decreto municipal de Jaboatão dos Guararapes.  Mesmo não havendo a proibição expressa nos outros trechos entre a Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, e a Praia do Farol, em Olinda, dê preferência a banhos de mar nas seguintes condições: maré baixa, áreas com proteção de recifes, dias com sol e águas claras.

*Da assessoria 

Quem gosta de admirar a lua terá neste mês de agosto duas oportunidades raras. Logo na noite desta terça-feira (1º) haverá uma superlua, nome popular da lua cheia ou nova que ocorre quando ela está no ponto mais próximo (ou a no máximo 90% dele) da Terra. No dia 30 de agosto ocorre mais uma superlua, e desta vez será uma superlua azul - porque toda segunda lua cheia no mesmo mês é chamada de lua azul.

Para entender esses fenômenos é preciso conhecer a movimentação que a lua faz. Esse satélite natural dá uma volta inteira na Terra a cada 27,3 dias, segundo a Nasa. Ao longo desse período se sucedem as fases, cada uma com aproximadamente sete dias: nova, crescente, cheia e minguante. Como a volta inteira dura menos de um mês, é natural que alguma fase da lua se repita no mês.

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A trajetória percorrida pela lua ao dar a volta na Terra não é um círculo exato, mas uma elipse - espécie de círculo achatado. Por isso, a distância entre a lua e a Terra varia ao longo do trajeto, e varia também a cada volta dada.

O ponto mais próximo que a lua chega da Terra em cada volta é chamado perigeu. Em média, nesse momento a lua fica a 362 mil quilômetros do planeta. Já o ponto mais distante que a lua fica da Terra, a cada volta, é chamado apogeu. Em média, nesse momento o satélite natural está a 405 mil quilômetros da Terra.

Embora haja uma diferença de 43 mil quilômetros, a diferença de tamanho da lua, vista a olho nu a partir da Terra, não é muito significativa: o tamanho varia no máximo 14%.

O nome "superlua" foi criado em 1979 pelo astrólogo norte-americano Richard Nolle para designar uma lua nova ou cheia que ocorre quando a lua chega à sua maior proximidade da Terra ou está próxima (pelo menos 90%) desse ponto.

As duas luas cheias de agosto vão ocorrer quando a lua estiver no ponto mais próximo da Terra, daí serem chamadas superluas. E toda vez que ocorrem duas luas cheias no mesmo mês, a segunda é chamada lua azul. Daí termos, no final de agosto, a superlua azul.

Nesta terça-feira a lua estará a 357.530 quilômetros de distância da Terra. Em 30 de agosto a distância será ainda menor: 357.344 quilômetros.

"Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante do que outras luas. O fenômeno poderá ser visto em todas as regiões do planeta, basta que o tempo esteja favorável", afirma Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, unidade de pesquisa do governo federal.

Quando a lua está cheia e no perigeu, surge 7% maior (por sua proximidade da Terra) e 15% mais brilhante (porque reflete mais luz do sol para a Terra) do que uma lua cheia normal.

Na mesma semana em que a Nasa divulgou descobertas revolucionárias sobre o Universo a partir de imagens captadas pelo telescópio espacial James Webb, as pessoas poderão olhar para o céu, nesta quarta-feira, 13, e avistar a maior Superlua de 2022.

O fenômeno astronômico é resultado da combinação de dois acontecimentos: a aparição da lua cheia (quando sol e lua estão alinhados, e os raios solares atingem de forma frontal, e sem obstáculos, o satélite natural da Terra), e o perigeu, momento em que essa lua cheia, que orbita o planeta terrestre, se encontra mais próxima da Terra.

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A equação astronômica vai permitir que as pessoas consigam visualizar, de forma aparente, a superlua 16% mais brilhante e 6% maior em comparação com as luas cheias convencionais, segundo o site Space.com. Contudo, de acordo com o astrônomo Carlos Andrade, ouvido pelo Estadão, essas diferenças dificilmente poderão ser vistas por aqueles que não tem um olhar "treinado".

"A variação (de tamanho e brilho) é pouca. Não deve ser notada por pessoas que raramente observam a lua, exceto nessas ocasiões especiais", disse o astrônomo. De acordo com a Nasa, a lua está há 385.000 quilômetros da Terra. No perigeu, essa distância pode se encurtar para 355.955 quilômetros, segundo Andrade.

"Toda Lua, para nós (astrônomos), é 'super' de alguma forma. Não é ela estando um pouco mais próxima, ou afastada, que irá nos ser diferente", ponderou o especialista, que olha para o único satélite natural da Terra como "sempre lindo e fascinante, independente da posição em que se encontra."

Esta será a terceira Superlua em 2022. O fenômeno aconteceu outras duas vezes em maio e junho, e voltará a acontecer em agosto - a lua volta a ficar cheia no dia 11 do próximo mês. Porém, segundo os especialistas, a desta quarta-feira será a maior das quatro.

"Isso é um fenômeno absolutamente normal e natural que, em épocas de redes sociais, acabou por ser criado esse termo 'super lua'. como se a lua fosse bonita apenas nessas condições. Mas não é", opinou o astrônomo.

Recifenses podem acompanhar, na noite desta terça-feira (14), a Superlua de Morango, fenômeno que é a junção de dois momentos atronômicos: a Lua cheia e o satélite no ponto da sua órbita mais próximo do planeta Terra. 

Na capital pernambucana, o fenômeno pode ser visto em diversos pontos. O LeiaJá registrou imagens do momento. Confira: 

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Na noite desta terça-feira (14), quem olhar para o céu à noite vai se surpreender com a Superlua. O fenômeno faz com que o astro pareça estar maior e mais brilhante.

A Superlua ocorre durante o perigeu, período em que a Lua Cheia ou a Lua Nova está mais perto da terra, a uma distância de aproximadamente 362 mil quilômetros, de acordo com o Núcleo de Astronomia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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A proximidade faz com que o astro apareça ter aumentado seu tamanho em até 14% e tenha ficado cerca de 30% mais brilhante. A Superlua não tem uma influência significativa nas marés oceânicas, causando a variação de alguns centímetros.

O melhor horário para acompanhar o fenômeno é às 18h. Normalmente, a Superlua ocorre duas ou três vezes ao ano. Ela também deve volta a ocorrer no próximo mês e depois só em 2023.

Comparada às outras luas cheias do ano, a desta quarta-feira, 26, será maior e mais brilhante. O responsável é o fenômeno conhecido como "superlua". Em alguns países, também será possível observar um eclipse lunar total, que não acontecia desde janeiro de 2019 e, em determinado momento, dará à Lua uma cor avermelhada. Entenda mais sobre esses dois fenômenos:

O que é uma superlua?

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A superlua ocorre quando a fase da Lua cheia coincide com o perigeu - ponto da órbita da Lua no qual ela encontra-se mais próxima do nosso planeta. A combinação faz com que o satélite natural pareça 7% maior e 15% mais brilhante do que a média.

No evento desta semana, ela estará a pouco mais de 357 mil quilômetros da Terra, enquanto a média é de aproximadamente 384 mil quilômetros. Além disso, se comparada à superlua do mês passado, a desta quarta estará a cerca de 155 quilômetros mais próxima do nosso planeta, diferença que, mesmo imperceptível a olho nu, lhe concede o posto de maior superlua de 2021.

Onde será possível visualizar a superlua?

O fenômeno poderá ser observado em todo o mundo caso o céu esteja limpo.

O que é um eclipse lunar total?

O eclipse lunar acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, impedindo que o Sol ilumine diretamente o satélite. Quando a sombra do globo terrestre encobre totalmente a Lua, ocorre o eclipse lunar total. Nesta quarta, a fase total durará apenas 15 minutos.

Em um primeiro momento, antes e depois de atingir o seu estado total, o eclipse lunar será parcial, já que a sombra da Terra encobrirá gradualmente o disco da Lua, de acordo com o movimento do nosso planeta e do seu satélite natural ao redor do Sol.

Por que a lua ficará vermelha?

Os eclipses lunares totais também são conhecidos como "luas de sangue", pois em determinado momento o satélite ganha uma cor avermelhada e enferrujada. O professor Roberto Costa, do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP), explica que o motivo desse fenômeno é a atuação da atmosfera da Terra como um filtro.

"Essa cor avermelhada adquirida pela Lua durante o eclipse lunar total não é nenhuma mágica. É que a atmosfera da Terra funciona como uma espécie de filtro, que joga a parte vermelha da luz do Sol para Lua.", observa o Professor.

De acordo com Roberto da Costa, a atmosfera terrestre tem a particularidade de refletir mais os tons azuis - por isso o céu é azul durante o dia - e deixar passar com mais facilidade os tons vermelhos.

Onde será possível observar o eclipse lunar?

Austrália, Nova Zelândia e Ilhas do Pacífico serão os melhores locais para se observar o eclipse lunar total. Em algumas partes do território brasileiro será possível observar a fase parcial do eclipse a partir das 6h45 (horário de Brasília), como nos três Estados da região Sul, na região oeste do Estado de São Paulo, no Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e no Norte (Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre). A visualização será melhor nos Estados mais a oeste, especialmente em parte do Amazonas e no Acre.

É comum o eclipse lunar total ocorrer simultaneamente a uma superlua?

O eclipse lunar total e a superlua são fenômenos independentes que, de vez em quando, ocorrem simultaneamente. Curiosamente, o último eclipse lunar total também coincidiu com uma superlua.

Na próxima quarta-feira (26), dois fenômenos lunares poderão ser vistos em algumas regiões do mundo. Neste dia, a maior superlua do ano ficará visível ao mesmo tempo em que o eclipse lunar. A superlua aparecerá ao amanhecer em poucas regiões do Brasil, pois ficará mais aparente em algumas partes dos Estados Unidos, na Austrália e no leste da Ásia.

O eclipse que envolve o satélite natural da Terra acontece no mesmo dia e terá início às 05h48 (horário de Brasília). Entretanto, o fenômeno total deve ser rápido, irá ocorrer por volta de 08h11, finalizando às 08h26. O eclipse em sua totalidade será quase impossível de se observar no Brasil, pois a mudança será sutil. Porém, a superlua poderá ser vista no horizonte ao leste, a partir das 18h20.

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O chamado “perigeu” acontece quando a lua se aproxima da Terra, podendo ser vista até 15% maior e 30% mais luminosa do que o normal. Quando o fenômeno acontece no período de lua cheia, o satélite natural aparenta estar ainda maior. Além disso, quando o Sol e a Terra se alinham com a lua, este feito altera sua cor para um laranja escuro ou avermelhado, por isso o nome é popularmente conhecido como “Superlua de sangue”.

Para observar o fenômeno na próxima semana e encontrar o lado leste onde ficará visível a superlua, aplicativos de astronomia ou uma bússola para celular poderão ser utilizados a fim de facilitar o processo. Os aplicativos podem ser adquiridos na App Store para usuários de iPhone, assim como poderão ser encontrados na Play Store para quem utiliza Android.

Aplicativos de astronomia na App Store:https://apps.apple.com/br/app/star-walk-guia-de-astronomia/id295430577#see-all/customers-also-bought-apps

Aplicativos de astronomia na Play Store: https://play.google.com/store/search?q=astronomia&c=apps&hl=pt_BR&gl=US

 

por Thaiza Mikaella

A noite de hoje terá um céu brilhante. O motivo é porque é dia de superlua, fenômeno astronômico que ocorre quando o satélite natural da Terra está mais próximo do planeta e em sua fase cheia.

“A Superlua é um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos. O primeiro é que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma órbita um pouquinho achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da Terra, que chamamos de perigeu, e ao mesmo tempo na fase cheia”, explica o coordenador do projeto Astro&Física do Instituto Federal de Santa Catarina e doutor em Física pela Universidade Federal catarinense (UFSC), professor Marcelo Schappo.

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A distância média entre a Lua e a Terra é de cerca de 384 mil quilômetros (km). No entanto, como se trata de uma órbita oval, essa distância pode variar de 400 mil km, quando mais distante (apogeu), até cerca de 360 mil km, nos períodos de maior proximidade (perigeu).

Segundo Marcelo Schappo, dependendo da localização do observatório que faz o anuário dos eventos astronômicos, é possível haver alguma divergência sobre intervalo de tempo entre o perigeu e a lua cheia. “Trata-se de uma janela arbitrária, mas no fundo são luas cheias sempre muito bonitas. Vale a pena a observação”, ressalta ele ao sugerir a observação em todas as datas.

O astrônomo explica que, devido a essa divergência, alguns observatórios não consideram o 9 de fevereiro como a primeira superlua do ano. É o caso do observatório de Lisboa (Portugal), que devido à localização, a lua do dia 9 de março não é considerada como a primeira superlua do ano.

“Para outros observatórios, a superlua ocorrerá [em algum momento] entre os dias 7 e 8 de abril, dependendo do horário da observação. Há ainda os que apontam o 7 de maio”, acrescentou.

Já o observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera superlua apenas as que ocorrerão nos dias 9 de março e 7 de maio.

A Lua será a grande estrela no céu neste domingo (9). Nosso único satélite natural estará em seu ponto mais próximo da Terra e em sua fase mais luminosa: a da Lua cheia. A essa coincidência, os astrônomos dão o nome de Superlua.

A distância média entre a Lua e a Terra é de cerca de 384 mil quilômetros (km). No entanto, por se tratar de uma órbita oval, essa distância pode variar de 400 mil km, quando mais distante, até cerca de 360 mil km, nos períodos de maior proximidade.

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“A Superlua é um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos. O primeiro é que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma órbita um pouquinho achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da Terra, que chamamos de perigeu e, ao mesmo tempo, na fase cheia”, explica o coordenador do projeto Astro&Física do Instituto Federal de Santa Catarina e doutor em física pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor Marcelo Schappo.

Segundo ele, dependendo da localização do observatório que faz o anuário dos eventos astronômicos, é possível haver alguma divergência sobre intervalo de tempo entre o perigeu e a Lua cheia. “Trata-se de uma janela arbitrária, mas no fundo são luas cheias sempre muito bonitas. Vale a pena a observação”, ressalta o astrônomo ao sugerir a observação em todas as datas.

Schappo explica que, devido a essa divergência, alguns observatórios não consideram o 9 de fevereiro como a primeira Superlua do ano. É o caso do Observatório de Lisboa (Portugal), que devido à localização, considera a lua do dia 9 de março como a primeira Superlua do ano.

“Para outros observatórios, a Superlua ocorrerá [em algum momento] entre os dias 7 e 8 de abril, dependendo do horário da observação. Há ainda os que apontam o 7 de maio”, acrescentou.

Já o observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera Superluas apenas as que ocorrerão nos dias 9 de março e 7 de maio.

 

Quando a Lua está cheia e em seu perigeu (Superlua), ela pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante ao ser vista da Terra do que no momento do apogeu. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

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Quem observar o céu na noite desta quarta-feira (20) poderá contemplar a última "superlua" do ano. O único satélite natural da Terra estará visivelmente maior e mais brilhante do que o normal, na América do Sul e Norte, segundo a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos.

Essa é a terceira superlua do ano, as anteriores puderam ser vistas em 19 de fevereiro e 21 de janeiro. O fenômeno acontece porque a Terra e a Lua se alinham, criando um eclipse lunar total. O melhor horário para observar o fenômeno será a partir das 22h. 

A Lua atinge seu perigeu, que é o ponto mais próximo do planeta, podendo aparecer até 14% maior e 30% mais brilhante que o normal. Já o ponto mais distante é chamado de apogeu, quando ocorre a chamada "microlua".

A lua vai parecer maior nesta quarta-feira (20) na América do Sul e Norte, segundo a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos. É a chamada “superlua”. Será a terceira do ano, as anteriores puderam ser vistas em 19 de fevereiro e 21 de janeiro.

O fenômeno é possível porque a Terra e a Lua se alinham, criando um eclipse lunar total. A lua cheia estará no ponto mais próximo da Terra em sua órbita, chamada de perigeu.

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No perigeu, a lua parece um pouco maior e mais brilhante da nossa perspectiva na Terra, daí a referência como "superlua", segundo a Nasa. O melhor horário para observar o fenômeno será a partir das 22h.

Nesta terça-feira, 19, a Lua estará mais cheia e mais próxima da Terra e ocorrerá um fenômeno conhecido como "superlua". O satélite natural poderá ser visto em São Paulo às 19h02.

De acordo com Roberto Dias da Costa, professor do Departamento de Astronomia da USP, a hora exata do nascimento da Lua varia de cidade para cidade pois depende da latitude e longitude do lugar. Segundo Costa, o por do Sol será às 18h44 e não coincide com o nascer da Lua. A Lua chegou a sua distância mais próxima da terra às 6h07 desta terça-feira, 19, e tecnicamente este momento chama-se "perigeu da Lua". A fase cheia do satélite começa às 12h53 de hoje.

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Segundo a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), quando uma Lua está cheia e no perigeu, ela aparece 7% maior, por sua proximidade da Terra, e 15% mais brilhante - porque reflete mais luz do Sol para a Terra - do que uma Lua cheia normal.

Horário

A "superlua" desta terça-feira, a segunda de 2019. Em janeiro ocorreu a "lua de sangue", por causa do tom avermelhado que a lua adquiriu. No entanto, o fenômeno incluiu simultaneamente um eclipse lunar total em todas as Américas do Norte e do Sul.

De acordo com a Nasa, a lua ficará extremamente grande quando subir e se puser. Essa "ilusão da Lua" acontece quando o satélite está perto do horizonte e há objetos dentro de nossa linha de visão, como árvores ou edifícios. Como esses objetos relativamente próximos estão na frente da lua, nosso cérebro é levado a pensar que a lua está muito mais próxima dos objetos que estão em nossa linha de visão, segundo a Nasa.

A Nasa dá uma dica: quando a lua se levantar, segure uma moeda no comprimento do braço para que a moeda cubra a lua. Repita isso ao longo da noite e você verá que o tamanho da Lua não muda.

A terceira e última superlua do ano acontecerá no dia 19 de março.

No próximo dia 19 de fevereiro cidades de todo o mundo poderão apreciar no céu a maior superlua do ano de 2019. Isso porque o evento ocorrerá no momento em que a Lua estará na fase cheia.

Segundo a União Astronômica Italiana (Uai), o fenômeno acontece quando a Lua está à uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu - ponto da órbita em que um planeta está mais próximo da Terra - da sua órbita. Nesta data, a Lua atingirá o perigeu a 356.761 quilômetros da Terra, às 9h03.

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No entanto, às 18h17, a Lua irá aparecer maior do que é habitual, tanto pelo fenômeno, quanto por estar próxima do horizonte, o que garante um "efeito extra de ampliação".

De acordo com os dados, no céu de fevereiro também surgirão alguns planetas visíveis a olho nu. No dia 18, antes do nascer do sol, será possível observar a conjunção entre Vênus e Saturno no horizonte a sudeste, que se encontrará na constelação de Sagitário.

Além disso, logo depois do pôr do sol, Mercúrio ficará visível no horizonte ocidental. Já Júpiter, Vênus e Saturno poderão ser vistos apenas pela manhã, no oriente, antes do nascer do sol.

Da Ansa

Um espetáculo raro e imponente, se o céu estiver sem nuvens, será visível na América do Norte na noite desta terça-feira: um eclipse lunar total com a Lua cheia "azul", e quando se encontra em seu ponto mais próximo da Terra.

A coincidência destes três ciclos astronômicos produzirá o que os astrônomos chamam de "superlua azul de sangue".

Um fenômeno celeste similar ocorreu em 30 de dezembro de 1982 e foi visível na Europa, África e no oeste da Ásia. Na América do Norte, tal eclipse foi observado há 152 anos, em 31 de março de 1866.

"Poderemos ver, durante o eclipse, os reflexos sobre a superfície lunar de todos os amanheceres e pores do sol na Terra", explica Sarah Noble, cientista da Nasa.

O termo "Lua azul" se refere a uma segunda Lua cheia em um mesmo mês, um fenômeno que ocorre em média a cada dois anos e meio.

O eclipse ocorrerá apenas 27 horas depois da Lua alcançar seu ponto orbital mais próximo à Terra, chamado perigeu, produzindo quase uma "superlua", explicam os astrônomos.

Um eclipse destas características também é conhecido como "Lua de sangue", porque o astro não fica completamente negro, visto que uma parte da luz do Sol, refletida pela atmosfera terrestre, alcança indiretamente a superfície lunar.

Alguns raios solares também vazam, produzindo um reflexo avermelhado ou acobreado na Lua. Este fenômeno ocorre quando o astro está em seu perigeu orbital.

Em seus extremos orbitais, a Lua cheia pode ser vista até 14% maior e 30% mais brilhante em seu perigeu do que quando está em seu apogeu.

A Lua se move a uma distância média de 384.400 km da Terra, e em 31 de janeiro estará a 359.000 km, muito perto de seu perigeu (356.410 km). Em seu apogeu, a órbita lunar alcança 406.000 km.

A "superlua azul de sangue" será observável especialmente no oceano Pacífico e oeste da América do Norte, mas quase não será vista no leste.

Na costa leste dos Estados Unidos, a Lua começará a entrar na parte exterior da sombra da Terra na quarta-feira às 05H51 (08H51 em Brasília), mas será imperceptível, segundo a Nasa.

O eclipse começará às 06H48 (09H48 em Brasília), menos de meia hora antes do nascer do sol, às 07H11 (10H11 em Brasília).

Os observadores no oeste dos Estados Unidos e Canadá poderão ver o eclipse durante toda a sua duração, de uma hora e 16 minutos.

Na Califórnia, o fenômeno começará às 03H48 da manhã e o eclipse total será às 04H51. Terminará às 06H05 (13H05 em Brasília).

O eclipse não será visível na América do Sul, África e Europa Ocidental, mas sim na Ásia, Austrália, Nova Zelândia e no leste da Rússia.

A primeira Superlua de 2018 ocorreu nesta segunda-feira (1°) e foi a segunda mais brilhante desde 2000, segundo os astrônomos. O fenômeno ocorre quando a Lua está cheia e, ao mesmo tempo, em seu perigeu - isto é, quando sua órbita atinge a maior proximidade da Terra e o satélite aparece 14% maior, com um brilho 30% mais forte.

Embora em 2017 a Superlua tenha ocorrido uma só vez, no dia 3 de dezembro, o fenômeno não é raro. Além da ocorrência do primeiro dia de 2018, o fenômeno será repetido no dia 31 de janeiro, quando será acompanhado por um eclipse lunar total.

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De acordo com a a pesquisadora Josina Nascimento, da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do Observatório Nacional, a Superlua da primeira noite do ano foi a segunda maior desde o ano 2000 e seu brilho só será superado no ano de 2027.

"A primeira foi a que ocorreu em 14 de novembro de 2016. A próxima com aproximação semelhante será somente em 24 de dezembro de 2026", disse Josina.

O fenômeno é visível em qualquer lugar o planeta, bastando apenas que o tempo esteja bom.

No primeiro dia de 2018, a Lua atingiu seu perigeu às 19h56, ficando a 356,5 mil quilômetros da superfície do planeta. Ela ficou cerca de 100 quilômetros mais próxima que a Superlua de dezembro.

O ano de 2018 terá início com uma "Superlua", que acontecerá no dia 1º de janeiro, às 19h56, pelo horário de Brasília.

O satélite natural atingirá seu perigeu, ou seja, distância mínima da Terra, neste horário, ficando a 356,5 mil km da superfície do planeta (a distância normal é de 384 mil km).

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Apesar de não ser perceptível, a próxima Superlua será a de maior proximidade com a Terra no ano de 2018. Ela estará 100 km mais próxima que a última, que ocorreu em 3 de dezembro de 2017.

O evento foi descrito pela NASA como a "Trilogia da Superlua", já que o fenômeno também se repetirá em 31 de janeiro de 2018, quando será acompanhado por um eclipse total do astro. Quando o fenômeno ocorre duas vezes em um mesmo mês, ele é chamado de "Superlua Azul".

De acordo com o "Virtual Telescope Project", uma plataforma online de telescópios, tanto a Lua Nova quanto a Cheia podem ser "Superluas", desde que atinjam a distância mínima da superfície terrestre.

O satélite natural se movimenta ao redor do planeta em uma órbita elíptica, portanto sua distância para a Terra não é constante, variando entre o perigeu (mínima) e o apogeu (máxima).

Da Ansa

O mundo poderá acompanhar neste domingo (3) a primeira e última Superlua de 2017. O fenômeno ocorre quando a Lua atinge seu ponto de maior proximidade em relação à Terra, o perigeu, algo que já aconteceu quatro vezes neste ano, mas na fase nova, ou seja, quando não é possível enxergar o satélite natural.

No entanto, o domingo será de Lua cheia, e o astro deve aparecer cerca de 7% maior do que o normal no céu noturno. Pouco antes da meia-noite de 4 de dezembro, o satélite chegará a aproximadamente 357 mil quilômetros da Terra.

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"Superlua não é um termo científico, mas é eficaz para descrever o fenômeno, que diz respeito tanto à Lua cheia quanto à nova", diz o astrofísico italiano Gianluca Masi.

Se 2017 foi escasso em termos de Superluas, 2018 deve começar a todo vapor, já que serão duas "edições" do fenômeno somente em janeiro, nos dias 2 e 31. Esta última ainda terá um acréscimo: um eclipse lunar total, mas que só será visível na Austrália.

Da Ansa

Nesta terça-feira (14), é possível observar a maior lua dos últimos 68 anos. O fenômeno é chamado de ‘perigeu’ - momento em que o satélite fica mais perto da terra. Isso significa dizer que a lua está a pouco mais de 356 mil quilômetros da terra.

Pelo mundo, várias pessoas fizeram belas imagens da Superlua. Confira na galeria de fotos a seguir:

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Milhares de pessoas aclamaram na noite desta segunda-feira (14) na Austrália (horário local) o aparecimento da Superlua, um espetáculo mundial inédito em quase 70 anos, em que nosso satélite é visto maior e mais brilhante do que nunca.

Gritos de alegria e aplausos tomaram conta da pequena Praia de Bondi, uma das mais famosas de Sydney, onde milhares de pessoas se reuniram, quando a Lua surgiu no céu. A Superlua é resultado de dois fenômenos astronômicos concomitantes: a fase de Lua cheia e o momento em que o astro, cuja órbita é elíptica, está o mais perto possível da Terra.

"Uma Superlua pode ser até 14% maior e 30% mais luminosa que uma Lua cheia no seu apogeu" (posição na sua órbita na que se encontra mais afastada da Terra), segundo a Nasa. A Lua atingiu seu perigeu, o ponto de órbita mais próximo ao centro do nosso planeta, às 11h22 GMT (9h22 de Brasília) e ficou cheia às 13h52 GMT (11h52 de Brasília).

"É muito legal", disse à AFP Aidan Millar-Powell, em referência ao ambiente festivo e comunitário na Praia de Bondi. "As pessoas não costumam se reunir assim em Sydney para ver um fenômeno natural".

Mais de 18.000 pessoas haviam confirmado presença no evento na praia, anunciado em uma página do Facebook criada especificamente para este fim pelo autor Gavin McCormack. Em Hong Kong, turistas, trabalhadores de escritório e casais lotavam o litoral enquanto a Superlua surgia por trás dos arranha-céus do centro financeiro da cidade.

"Nunca vi uma Lua tão grande", disse à AFP Lee Pak-kan. "A Lua é bastante alaranjada, é algo especial", acrescentou este habitante de Hong-Kong. No Japão, o espetáculo foi visível em algumas partes do arquipélago, mas não em Tóquio, onde o céu estava nublado.

Céu nublado

Ao longo do dia, à medida que for anoitecendo, os habitantes de todas as regiões do mundo poderão observar este fenômeno. O espetáculo dependerá, porém, das condições meteorológicas, já que se precisa de um céu limpo para poder observar o fenômeno em toda a sua plenitude.

As praias de Bali, a ilha mais turística da Indonésia, também se encheram de gente, e centenas de surfistas esperavam "superondas" no momento da Superlua, devido à influência do astro nas marés.

Nesta segunda-feira, a Lua está a 'apenas' 356.509 km da Terra - a distância média é de 384.400 km. "É necessário remontar a 26 de janeiro de 1948 para ter uma Superlua cuja distância em relação à Terra seja menor" do que essa", afirma Pascal Descamps, do Observatório de Paris.

E teremos que esperar até 25 de novembro de 2034 para que a Lua se aproxime mais de nós, acrescenta. Além disso, "como o sistema Terra/Lua se aproximará da época do ano em que está mais perto do Sol (em 4 de janeiro de 2017), a Lua vai receber mais luz solar do que o habitual, o que também aumentará seu brilho aparente", de acordo com a Associação Astronômica Irlandesa (IAA).

Observável a partir de todos os lugares (se as condições meteorológicas permitirem, é claro), o show será para todos, visível a olho nu. Mas, com binóculos ou um telescópio, a superfície lunar poderá ser escrutada como nunca.

No Brasil, o clima pode prejudicar a observação, visto que a previsão é de chuva e céu nublado em boa parte do país. Em alguns países, como a Tailândia, as autoridades colocaram telescópios à disposição do público em várias cidades.

Em Taiwan, o Museu Astronômico de Taipei instalou vários telescópios no centro da cidade. Muitos amadores entusiastas da observação espacial marcaram de se encontrar na cúpula da Torre 101, um dos arranha-céus mais altos do mundo.

Em Nova Délhi, a espessa nuvem de poluição que cobre o céu há vários dias dificultará a observação. Por isso, muitos habitantes saíram da cidade para poder admirar a Superlua.

É só olhar para o céu para ver uma lua cheia maior e mais luminosa. Na próxima segunda-feira, o satélite estará mais perto da Terra, oferecendo um espetáculo inédito em quase 70 anos. "Os observadores terão a impressão de que a Lua é gigante", diz à AFP Pascal Descamps, do Observatório de Paris.

Haverá uma "superlua", resultado de dois fenômenos astronômicos concomitantes: a fase de Lua cheia e o momento em que o astro, cuja órbita é elíptica, estará o mais perto possível da Terra. Por isso parecerá maior e mais brilhante do que o normal.

A Lua atingirá seu perigeu, o ponto de órbita mais próximo ao centro do nosso planeta, às 11h22 GMT (9h22 de Brasília) e estará cheia às 13h52 GMT (11h52 de Brasília). Ao anoitecer, será vista a partir do mundo inteiro. "Uma superlua pode ser até 14% maior e 30% mais luminosa que uma Lua cheia no seu apogeu" (posição na sua órbita na que se encontra mais afastada da Terra), segundo a Nasa.

Há uma "superlua" a cada ano e 48 dias, mas "algumas são mais 'super' que outras", explica o astrônomo francês. Na segunda-feira, a Lua estará a 'apenas' 356.509 km da Terra - a distância média é de 384.400 km. 

"É necessário remontar a 26 de janeiro de 1948 para ter uma superlua cuja distância em relação à Terra seja menor" do que essa", afirma Pascal Descamps. E teremos que esperar até 25 de novembro de 2034 para que a Lua se aproxime mais de nós. Daí que, desta vez, ela foi batizada de "superlua extra", uma acumulação de prefixos utilizada pela Nasa.

Ilusão de ótica

Todos poderão aproveitar o espetáculo, inclusive os que costumam dormir cedo. Basta olhá-la quando ela aparecer.

"Se for observada ao nascer, o efeito da superlua será dobrado, devido a um efeito conhecido como ilusão lunar", diz Pascal Descamps. Esta ilusão de ótica faz com que o satélite da Terra pareça maior quanto está perto do horizonte do que quando está alto no céu.

Além disso, "como o sistema Terra/Lua se aproximará da época do ano em que está mais perto do Sol (em 4 de janeiro de 2017), a Lua vai receber mais luz solar do que o habitual, o que também aumentará seu brilho aparente", de acordo com a Associação Astronômica Irlandesa (IAA).

Observável a partir de todos os lugares (se as condições meteorológicas permitirem, é claro), o show será para todos visível a olho nu. Mas, com binóculos ou um telescópio, a superfície lunar poderá ser escrutada como nunca.

Nunca se sabe, talvez possamos ver rostos, animais ou outras figuras na superfície do astro, como contam lendas antigas. "E compreender por que nossos antepassados imaginavam ver coisas na Lua", comenta Mark Bailey, diretor emérito do Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte. Para este astrônomo, eventos como esse têm a vantagem de incentivar os cidadãos a olharem para o céu.

"Precisamos tentar fazer com que as pessoas estejam mais atentas para perceber seu ambiente natural", disse o cientista, que lamenta que prestemos tão pouca atenção a esta Lua que se apresenta todas as noites sobre nossas cabeças.

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