Tópicos | taxa de juros

A valorização do dólar deu sustentação para os ganhos das taxas de juros futuras nesta quinta-feira (19), apesar da divulgação de dados de inflação mais fracos. No fim da sessão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2015 apontava 12,431%, ante 12,425% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2016 indicava 13,21%, ante 13,18% na véspera. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,13%, ante 13,10% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,75%, ante 12,67% no ajuste da véspera.

##RECOMENDA##

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,16% na segunda prévia de fevereiro, depois de avançar 0,55% na segunda leitura do mês anterior, em linha com o piso das estimativas dos analistas. Na primeira prévia do mês, o IGP-M havia subido 0,09%.

O Índice de Preço ao Consumidor - Semanal (IPC-S), por sua vez, avançou 1,27% na segunda quadrissemana deste mês, ou 0,36 ponto porcentual menos do que o registrado na apuração anterior. Já o IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), por sua vez, subiu 1,57% na segunda quadrissemana de fevereiro, ante 1,78% na primeira quadrissemana. A taxa foi menor que o piso das previsões (de 1,60% a 1,85%).

Apesar da inflação mais fraca, as taxas de juros inverterem o sinal negativo registrado na abertura dos e negócios e passaram a subir, conduzidas pela valorização do dólar. Um leilão de título do Tesouro Nacional exerceu pressão de alta em alguns momentos da sessão.

O Tesouro Nacional fez uma grande oferta de Letras do Tesouro Nacional (LTN), com destaque para 10 milhões de papéis com vencimento em 2015, além de Notas do Tesouro Nacional - série F (NTN-F). Em dias de operações como essa, alguns investidores mantêm os juros futuros em alta com o objetivo de obter retornos melhores.

Alguns operadores arriscaram dizer que a oferta robusta de títulos com vencimento no curto prazo poderia estar relacionada ao pagamento de cupom semestral ontem por Notas do Tesouro Nacional - série B (NTN-B). Um pagamento alto, ou entrada de muitos recursos no mercado, poderia justificar o volume ofertado, de acordo com um operador de renda fixa.

As taxas dos contratos futuros de juros tiveram uma série de motivos para avançarem nesta sexta-feira (6). Além do estresse trazido pelo processo de renovação da diretoria da Petrobras, a aversão ao risco foi justificada pelo IPCA pressionado de janeiro, apesar de em linha com as projeções, e pela mudança na diretoria do Banco Central, anunciada na quinta.

A saída de Carlos Hamilton da área de Política Econômica, com a entrada de Luiz Awazu em seu lugar, passou a impressão de que a autoridade monetária pode ficar mais "dovish" (suave) em suas decisões sobre juros. Na curva a termo, isso se traduziu em prêmios maiores entre os contratos com prazos longos. Para completar, o resultado do payroll de janeiro nos EUA veio acima das estimativas e fez disparar os yields (retornos) dos Treasuries, pressionando os juros domésticos.

##RECOMENDA##

Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, o DI com vencimento em abril de 2015 tinha taxa de 12,326%, de 12,314% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 apontava 12,84%, de 12,83% de ontem. O DI para janeiro de 2017 mostrava 12,67%, de 12,64% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 indicava 12,35%, de 12,22% no ajuste da véspera.

Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 1,24% em janeiro, ante 0,78% em dezembro. Em 12 meses, a inflação já acumula taxa de 7,14%.

O IBGE também informou que a produção industrial recuou em 12 dos 14 locais pesquisados em dezembro ante novembro, num sinal de que, além da inflação alta, a atividade no País também fraqueja.

O dólar à vista de balcão também subiu ao longo do dia, encerrando em alta de 1,09%, aos R$ 2,7720. Isso contribuiu para o viés positivo para as taxas dos contratos futuros de juros. A notícia de que Aldemir Bendine seria o novo presidente da Petrobras - que se confirmou à tarde - ajudou a impulsionar as taxas de juros. Na visão de boa parte do mercado, ele não teria a autonomia necessária para tirar a estatal das dificuldades.

No exterior, os dados do payroll nos EUA impulsionaram os yields dos Treasuries, com reflexos na ponta longa da renda fixa brasileira. O país informou a criação de 257 mil empregos em janeiro, acima da previsão de 237 mil. Já a criação de empregos em dezembro foi revisada para 329 mil, ante 252 mil, enquanto a de novembro passou para 423 mil, ante 353 mil informados antes.

Na prática, os números reforçaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá elevar juros em um futuro próximo.

As taxas de juros terminaram perto da estabilidade nesta terça-feira (27), em meio a um fraco volume de negócios, enquanto os investidores preferiram manter suas posições antes da reunião do Federal Reserve, amanhã, e da divulgação da ata da reunião de política monetária do Banco Central, na quinta-feira. O declínio do dólar e dos rendimentos dos Treasuries contribuíram para o ligeiro viés de queda nos contratos com vencimento mais longo.

No fim do pregão regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2015 (6.740 contratos) tinha taxa de 12,272%, ante 12,269% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 (66.060 contratos) indicava 12,69%, igual ao ajuste anterior.

##RECOMENDA##

O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (134.010 contratos) apontava 12,33%, de 12,36% no anterior. O DI para janeiro de 2021 (57.705 contratos) tinha taxa de 11,66%, ante 11,67% no ajuste anterior. A agenda doméstica de indicadores teve como destaques dados da inflação e a nota de crédito do Banco Central. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), subiu 1,27% na terceira leitura de janeiro, o que representa uma aceleração ante a segunda prévia do mês (0,87%). O resultado superou o intervalo das previsões coletadas pelo AE Projeções (0,70% a 1,25%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,70% em janeiro, após subir 0,25% em dezembro, ficando acima da mediana das projeções de alta de 0,62%.

Além disso, a nota de crédito do Banco Central mostrou que a taxa média de juros no crédito livre caiu de 32,9% ao ano em novembro para 32,4% ao ano em dezembro. Em dezembro de 2013, essa taxa estava em 29%.

Segundo a autoridade monetária, a taxa do cheque especial teve avanço de 191,6% ao ano para 200,6% ao ano na mesma comparação, alcançando o patamar mais alto nesse tipo de empréstimo desde fevereiro de 1999 (204,34%). O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 2% em dezembro ante novembro e chegou pela primeira vez a R$ 3 trilhões, num total de R$ 3,021 trilhões. No acumulado do ano, houve alta de 11,3%.

As atenções dos agentes do mercado se concentram agora na primeira reunião ministerial no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que teve início na tarde desta Terça-feira.

A presidente esteve reunida nesta manhã com ministros da equipe econômica no Palácio do Alvorada para discutir os ajustes finais na fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O foco do discurso dele será o ajuste fiscal e o corte nas despesas. Também passou pela portaria do Alvorada o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

As taxas de juros futuros terminaram em baixa, depois de operarem com volatilidade, ao longo desta quinta-feira (15), reagindo a uma série de fatores, entre as oscilações do dólar, o desempenho do rendimento dos Treasuries e dados domésticos.

No fim do pregão regular, na B&M Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2015 (41.860 contratos), 12,195%, ante 12,209% no ajuste anterior. O DI para abril de 2016 (159.330 contratos) apontava 12,62%, ante 12,66% no ajuste da véspera.

##RECOMENDA##

O DI para janeiro de 2017 (227.960 contratos) indicava 12,37%, na mínima, ante 12,44% ontem e o DI para janeiro de 2021 (70.460 contratos) tinha taxa de 12,01%, ante 12,08% no ajuste da quarta-feira.

As taxas de juros futuros de curto prazo subiram no início da sessão, impulsionadas pelo Índice de atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) melhor que o esperado. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou relativa estabilidade em novembro ante outubro de 2014 na série com ajuste sazonal, ao subir 0,04%.

Segundo dados do BC, o número passou de 146,75 pontos em outubro (dado revisado), na série dessazonalizada, para 146,81 pontos no mês passado, no maior nível desde setembro (146,91). O resultado do IBC-Br ficou acima da mediana das estimativas dos 25 analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-0,20%), mas dentro do intervalo de -0,40% a +0,30%.

As longas também avançaram, acompanhando a alta do dólar e influenciadas pelo leilão de títulos prefixados do Tesouro Nacional. Por outro lado, a redução da taxa básica da Índia e a queda dos juros dos Treasuries limitava a abertura da curva a termo.

O recuo do dólar pela manhã, após a divulgação do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), puxou as taxas de vencimento mais longo para baixo, movimento que perdurou até o fim do pregão, apesar da recuperação do dólar.

A Opep previu crescimento um pouco maior da demanda em 2015 e cortou em 100 mil barris diários a projeção para a alta da oferta nos EUA, indicando um menor desequilíbrio no mercado da commodity, que já se desvalorizou mais de 50% desde junho de 2014.

No caso dos vencimentos curtos e intermediários, as taxas também se firmaram em queda na segunda parte da sessão devido a um ajuste de posições por parte dos investidores, a uma semana da reunião do Copom.

O Banco Central da Suíça disse nesta quinta-feira que vai aplicar taxas de juros negativas, um movimento destinado a conter a demanda por franco suíço.

A partir de 22 de janeiro de 2015, o Swiss National Bank (SNB) cobrará 0,25% dos bancos para que depositem fundos overnight na instituição, disse o banco central em um comunicado. A mudança vai levar a taxa Libor de três meses para território negativo.

##RECOMENDA##

O SNB disse que o intervalo para a Libor de três meses, uma taxa de juros de referência, será ampliado para -0,75% a 0,25%, passando do atual 0,0% a 0,25%.

As taxas de juros negativas são parte das medidas destinadas a impedir que o franco se reforce além de 1,20 por euro, um nível que o SNB se comprometeu a defender. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Nacional da Suíça (SNB, banco central da Suíça) reafirmou nesta quinta-feira que vai intervir no mercado de câmbio para evitar que o franco suíço não se valorize mais do que o atual patamar, de 1,20 por euro, dizendo que este limite segue como um "instrumento chave" para conter a pressão ascendente sobre a moeda.

Com isso, pela 14ª vez seguida, o banco central suíço manteve inalterada a meta de taxa de juros para os próximos três meses, entre 0,0% e 0,25%. O SNB pretende "continuar a aplicar a taxa de câmbio mínima com a maior determinação", disse em um comunicado após a sua revisão de política trimestral regular, acrescentando que a moeda local ainda está muito valorizada. "Estamos preparados para comprar moeda estrangeira em quantidades ilimitadas para esta finalidade".

##RECOMENDA##

O SNB tem acompanhado movimentos da taxa de câmbio com o receio de que um franco suíço mais forte pudesse minar a competitividade das exportações para a União Europeia, o maior mercado para produtos suíços.

A instituição financeira reduziu sua previsão para a inflação média para 0,0% em 2014, ante uma previsão anterior de 0,1%, estimada na reunião de setembro. Também houve diminuição da projeção para 2015, para queda de 0,1%, ante alta de 0,2% na estimativa anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

Início de gestões nos bancos centrais, em geral, é marcado por altas nos juros e, por isso, o mercado está "comprando com muita facilidade o peixe que está sendo vendido" pelos candidatos à Presidência da República, ao derrubar as taxas futuras e projetar, na média, segundo o Boletim Focus, alta de apenas 0,5 ponto porcentual na Selic (taxa básica de juros, hoje em 11%) em 2015. A análise foi feita nesta segunda-feira (15) por José Júlio Senna, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"O mercado está comprando com muita facilidade o que os candidatos estão dizendo", afirmou Senna, em seminário do Ibre/FGV, no Rio, referindo-se às promessas de que ajustes na Selic serão feitos de forma moderada e aos poucos a partir do ano que vem.

##RECOMENDA##

Senna citou a experiência histórica como evidência. O início da gestão de Armínio Fraga, em 1999, teve alta de juros, assim como ocorreu com o primeiro ano de Henrique Meirelles (2003) e Alexandre Tombini (2011).

O Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) anunciou a manutenção da taxa básica de juros do país em 2,50% após reunião de política monetária nesta terça-feira (2). O baixo patamar dos juros já se estende por 13 meses.

A autoridade informou que as taxas reduzidas ainda são necessárias para dar suporte ao emprego no país. "Com as indicações presentes, o curso mais prudente é seguir um período de estabilidade nas taxas de juros", disse. A ata da reunião, que deve dar mais detalhes sobre a decisão, será publicada no dia 16 de setembro. Fonte: Dow Jones Newswires e Market News International.

##RECOMENDA##

A ata da reunião do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), divulgada nesta manhã, mostrou a primeira dissidência sobre a política monetária do país desde que o presidente do BoE, Mark Carney, foi empossado em julho de 2013.

A manutenção dos juros no patamar atual recebeu sete votos a favor e dois contra. Martin Weale e Ian McCafferty, os únicos dissidentes do Comitê de Política Monetária, votaram pelo incremento de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros, dos atuais 0,5% para 0,75%. Os votos reforçam as expectativas de que o BoE deve iniciar o aperto da política monetária, provavelmente no começo do próximo ano.

##RECOMENDA##

A falta de consenso na votação, porém, dá espaço para especulações de que o aumento dos juros venha ainda mais cedo, antes do fim de 2014.

Para Weale e McCafferty, o aperto é necessário para manter a inflação no patamar desejado diante do aquecimento da economia e da queda do desemprego. "As circunstâncias econômicas são suficientes para justificar um aumento imediato da taxa básica", disseram os conselheiros, segundo a ata.

A votação terminou com a maioria de sete dos nove conselheiros votando pela manutenção da taxa em 0,5%, seguindo a visão do presidente do BoE de que os dados de inflação e salário não estão pressionados a ponto de justificar o aumentos dos custos de empréstimos. A maioria também disse acreditar que a alta dos custos de financiamento pode colocar em risco a dívida das famílias.

"Para a maioria dos membros, as evidências de pressão inflacionária continuam insuficientes para justificar um aumento imediato da taxa", informa o documento

Na votação que decidiu pela manutenção do programa de compra de bônus, no entanto, não houve dissidência, segundo o documento. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os juros futuros terminaram em leve alta nesta terça-feira (29) acompanhando a valorização do dólar e com alguns operadores que esperavam uma queda maior da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto desfazendo suas apostas após a divulgação da CNT/MDA.

Apesar da desaceleração do IGP-M para 0,78% em abril, abaixo da mediana das projeções, de 0,80%, um repique no IPCA ponta da FGV acabou ofuscando o impacto do índice de preços. Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (12.670 contratos) estava em 10,859%, de 10,862% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (79.800 contratos) apontava 11,01%, de 11,00%. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (184.745 contratos) tinha taxa de 12,28%, ante 12,20% na véspera. E o DI para janeiro de 2021 (19.690 contratos) marcava 12,57%, de 12,54%. Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos caía a 2,693%, de 2,700% no fim da tarde de ontem.

##RECOMENDA##

Dilma teve uma queda de mais de seis pontos porcentuais nas intenções de voto para presidente, segundo pesquisa CNT/MDA. No cenário que mede a intenção de voto estimulada, a presidente aparece com 37% da preferência do eleitorado, número que era de 43,7% em fevereiro. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, aparece com 21,6% das intenções de voto em abril, frente a 17% no início deste ano. O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), por sua vez, soma 11,8% das intenções de voto, avanço de pouco menos de dois pontos porcentuais em relação a fevereiro de 2014.

Os dados do Banco Central sobre a oferta de crédito em março não tiveram impacto no mercado. O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,0% em março ante fevereiro e chegou a R$ 2,759 trilhões, informou o Banco Central. No acumulado em 12 meses, houve elevação de 13,7%. A alta foi puxada pelo crédito às pessoas jurídicas, cujo crescimento foi de 1,1%. No crédito às famílias houve avanço de 0,9%.

Os juros futuros permaneceram perto dos ajustes nesta quinta-feira (24), em um dia sem muitas notícias e com giro fraco. A falta de direção clara do dólar e as oscilações pequenas dos yields dos Treasuries também não ajudaram a guiar as taxas, enquanto os operadores continuam divididos sobre qual será a decisão do Banco Central na reunião de maio.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (7.485 contratos) tinha taxa de 10,855%, de 10,854% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (139.885 contratos) marcava 10,99%, no mesmo nível da véspera. Entre os vértices mais longos, o DI para janeiro de 2017 (202.630 contratos) registrava 12,19%, de 12,22% no ajuste anterior. O contrato para janeiro de 2021 (22.830 contratos) apontava 12,53%, exatamente no ajuste anterior.

##RECOMENDA##

"Esta semana foi mais fraca de indicadores, sem grandes novidades", comenta Vladimir Caramaschi, estrategista do Credit Agricole Brasil. Ele acredita, porém, que o mercado deve registrar pregões mais animados nas próximas semanas, antes da reunião do BC em 27 e 28 de maio. "Teremos IPCA e IPCA-15, novos capítulos na questão doméstica, além da reunião do Federal Reserve (29 e 30 de abril) e do payroll", aponta.

A vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão (PCdoB), disse nesta tarde que a Prefeitura deve decretar feriado municipal em 12 de junho, quando ocorrerá a abertura da Copa do Mundo. O número de dias úteis é bastante importante para os contratos dos DIs, já que interfere diretamente nas taxas.

Mais cedo, a FGV divulgou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,78% na terceira quadrissemana de abril. O resultado ficou 0,08 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,86%.

As taxas futuras dos juros fecharam a sessão desta quarta-feira (23), em queda, conduzidas pelo recuo dos juros dos Treasuries e pela desvalorização do dólar ante o real após a divulgação dos dados do fluxo cambial. O dólar zerou os ganhos e bateu mínimas durante a tarde, depois de o Banco Central divulgar fluxo cambial positivo em US$ 3,375 bilhões em abril até dia 17. No fim da sessão, a moeda fechou na mínima de R$ 2,2230, uma queda de 0,85%. O enfraquecimento da moeda levou as taxas de juros futuras a acentuarem as perdas, que tinham sido puxadas no início do dia pela queda dos juros dos Treasuries.

A curva dos juros futuros ainda continua apontando divisão sobre o rumo do ciclo de alta da taxa Selic, apesar de o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, ter admitido ontem certo desconforto com a alta dos preços. Hamilton ponderou, no entanto, que a inflação encerrará 2014 dentro da meta.

##RECOMENDA##

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu hoje uma redução dos preços de combustíveis nos próximos dois meses, quando começar a entrar no mercado a safra de etanol. Para Mantega, isso vai ajudar a controlar a inflação. O ministro também aproveitou para negar que o governo estude mudar a fórmula de cálculo da inflação oficial para retirar os alimentos.

O mercado de juros continua a monitorar os desdobramentos no cronograma de feriados durante a Copa do Mundo no Brasil. Hoje, o Comitê Integrado de Gestão Governamental Especial para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 (SPCopa) informou que ainda não há definição oficial sobre os feriados municipais em São Paulo durante o evento, nem previsão de quando a decisão será tomada. Contudo, a tendência, conforme apurou o Broadcast, serviço de notícia em tempo real da Agência Estado, é de que seja decretado feriado apenas em um dia, na abertura dos jogos, em 12 de junho. Na data, o Brasil vai jogar contra a Croácia, às 17 horas. Já está praticamente descartada na Prefeitura a possibilidade de decretar feriado também no dia 23 de junho, quando jogam Holanda e Chile, também no Itaquerão, estádio do Corinthians, na Zona Leste da capital.

No fim da sessão regular do mercado de juros, a taxa para julho de 2014 estava em 10,855% (80.305 contratos), de 10,859% no ajuste de ontem; a taxa para janeiro de 2015 estava em 10,99% (191.425 contratos), de 11,02% na véspera. A taxa para janeiro de 2017 estava na mínima de 12,22% (399.710 contratos), de 12,35% ontem. Já a taxa para janeiro de 2021 marcava em 12,53% (31.950 contratos), na mínima, de 12,64% no ajuste de terça-feira.

Os juros futuros fecharam nesta terça-feira (22) perto dos ajustes da última quinta-feira, em meio a um giro baixo, no retorno do feriado prolongado. Apesar de a pesquisa Focus ter mostrado que o mercado espera que o IPCA estoure o teto da meta do Banco Central este ano, os operadores continuam divididos sobre qual será a decisão da autoridade monetária em maio, já que a instituição tem dado sinais de que pretende interromper o atual ciclo de aperto.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (450 contratos) estava em 10,860%, de 10,858% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2015 (35.270 contratos) marcava 11,02%, no mesmo nível do ajuste anterior. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (63.050 contratos) projetava 12,35%, ante 12,34%. E o DI para janeiro de 2021 (12.080 contratos) marcava 12,64%, ante 12,67%.

##RECOMENDA##

Segundo operadores, apesar das expectativas para o IPCA fechado em 2014 na Focus terem subido de 6,47% para 6,51% (acima do teto da meta, de 6,5%), a projeção suavizada para a inflação em 12 meses à frente caiu de 6,12% para 6,07%. Além disso, o IPCA ponta, medido pela FGV, vem recuando desde a semana passada. Outro fator que pode ajudar a explicar o movimento dos juros hoje é a queda da presidente Dilma Rousseff na pesquisa Ibope divulgada na última quinta-feira, quando o mercado já estava fechado.

"A negociação está muito devagar nos últimos dias. Quem ganha em cima de volume está sofrendo, tentando fazer o bê-a-bá", comenta o operador de uma corretora. Segundo ele, mesmo o fluxo de entrada de investidores estrangeiros observado no início do mês registrou uma arrefecida recentemente.

O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco afirmou, em relatório, que as expectativas do mercado financeiro mostraram poucas alterações na última semana. Por isso, os negócios com juros futuros exibem pouca alteração, na ausência de dados relevantes hoje e na expectativa pelo que está por vir nos próximos dias.

O dia foi de calmaria no mercado de renda fixa nesta sexta-feira (11) em função da agenda vazia e da divisão de operadores e de analistas sobre qual será o próximo passo do Banco Central, na reunião de maio do Copom. Embora haja uma leve predominância das apostas em alta de 0,25 ponto porcentual na Selic, os operadores esperam mais informações. Hoje, o presidente do BC, Alexandre Tombini, participou de um evento a portas fechadas do FMI em Nova York e não falou com a imprensa. Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve conceder uma entrevista coletiva às 17h45.

Nesta sexta-feira, predominou um viés de alta, com as taxas acompanhando a valorização do dólar ante o real. Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (19.765 contratos) marcava 10,866%, de 10,864% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 (66.400 contratos) apontava 11,07%, de 11,05%. O DI para janeiro de 2017 (225.140 contratos) registrava 12,38%, de 12,31%. E o DI para janeiro de 2021 (51.680 contratos) tinha taxa de 12,65%, de 12,63%. Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,619%, de 2,646% no fim da tarde de ontem.

##RECOMENDA##

Operadores chamam atenção para o volume financeiro mais fraco do dia, em um sinal de que os players estão buscando um nível de acomodação das taxas futuras, após a intensa movimentação dos últimos dois dias, em reação às divulgações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na quarta-feira, e da ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), ontem.

Hoje, em discurso durante cerimônia em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff voltou a falar sobre os aumentos de preços. Segundo ela, o governo irá controlar sistematicamente a inflação. "Nós mantemos sistematicamente um olho e um controle na inflação, mesmo quando, devido à seca que ocorre no Sudeste e à chuva torrencial no Norte, tivemos impactos em alguns produtos alimentares", garantiu. "É importante olhar que isso é momentâneo... A inflação, iremos controlar sistematicamente", assegurou.

Os juros futuros de curto prazo encerraram a sessão desta terça-feira (8), perto dos ajustes anteriores, com os investidores aguardando a divulgação do IPCA de março, amanhã, e a ata do Copom, na quinta-feira. Já na ponta longa prevaleceu um viés de baixa, motivado pela queda do dólar, a retração nos yields dos Treasuries e a continuidade de fluxo positivo para ativos brasileiros.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (34.610 contratos) estava em 10,867%, de 10,861% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (187.955 contratos) marcava 11,06%, de 11,05%. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (603.040 contratos) apontava 12,17%, de 12,30%. O DI para janeiro de 2021 (87.025 contratos) tinha taxa de 12,48%, ante 12,63%. Em Nova York, o yield da T-note de 10 anos caía a 2,676%, de 2,698% no fim da tarde de ontem.

##RECOMENDA##

Já o dólar à vista no balcão caiu 0,54%, fechando a R$ 2,2050 - o menor nível desde 30 de outubro do ano passado. Enquanto isso, as renovadas tensões entre Ucrânia e Rússia fizeram os investidores deixarem os mercados russos e buscarem oportunidades em outros mercados emergentes com retornos atrativos, como o Brasil.

Os profissionais da renda fixa afirmam também que houve um acionamento de ordens de "stop" entre os investidores locais, classificados como "mais pessimistas" quanto ao cenário doméstico, aprofundando a queda das taxas longas. "Com esse apetite dos estrangeiros pelo risco dos países emergentes, esses players ficaram para trás", comenta um operador.

O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, também atribuiu a retirada de prêmios nos vértices mais longos às coletas diárias de inflação, que tentam mensurar o comportamento do IPCA, por mostrarem desaceleração na taxa do indicador e também entre os alimentos. Além do IPCA e a ata do Copom, amanhã o Federal Reserve divulga a ata da sua última reunião, na qual as compras mensais de bônus foram reduzidas para US$ 55 bilhões.

Nesta quarta-feira (2), em que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic para 11% ao ano, os juros futuros de curto prazo, que melhor refletem as apostas para a política monetária, tiveram giro forte. O motivo, segundo profissionais de renda fixa, está longe de refletir uma mudança na percepção dos agentes quanto ao ajuste da taxa básica, de 0,25 ponto porcentual. De acordo com eles, a explicação é a incerteza quanto à possibilidade de o governo decretar feriados durante a Copa do Mundo no Brasil. Na ponta longa da curva a termo, a queda das taxas predominou, mas sem um motivo específico.

No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2014, o mais líquido, era de 10,81%, de 10,79% no ajuste de ontem. O volume negociado, neste vencimento, totalizou 488.730 contratos. O DI para janeiro de 2015 apontou 11,12% (280.305 contratos negociados), de 11,14% no ajuste anterior. No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 fechou com taxa de 12,48%, de 12,53% ontem, e o DI para janeiro de 2021 marcou 12,80%, de 12,86%.

##RECOMENDA##

Os profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirmaram que os investidores operaram na ponta curta em cima da indefinição em relação aos feriados e com bastante ansiedade, já que uma diminuição do número de dias úteis do período em que haverá jogos da Copa representa prazo menor de maturação dos contratos. Por isso, o viés era de baixa para as taxas em sessões mais recentes, o que continuou em alguns vencimentos nesta quarta-feira. O volume consistente verificado por causa dessa incerteza chama ainda mais atenção em um dia como hoje, uma vez que a elevação da Selic é dada como certa e, em ambientes como esse, o mercado costuma ficar praticamente parado.

Entre os contratos de longo prazo, os operadores não souberam apontar um motivo específico para o viés de baixa. Em relação ao Copom, as atenções recaem no comunicado, que poderá dar sinais quanto ao encontro de maio. O mercado reagiu pouco ao avanço de 0,4% da produção industrial em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, conforme divulgado nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de recuo de 0,1% a avanço de 2,2%, e levemente abaixo da mediana (+0,45%).

Os contratos dos juros futuros fecharam a sessão desta quarta-feira (19), com alta discreta, em um comportamento que foi visto desde o início do dia devido à expectativa pelo anúncio da meta fiscal do governo, bem como pela ata do Federal Reserve, conhecida no fim da tarde.

Nesta quarta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teve dois encontros com a presidente Dilma Rousseff para finalizar os cortes no Orçamento e definir o número que será referência para o superávit primário de 2014. Após a segunda reunião, o ministro informou apenas que o anúncio da meta fiscal será feito na quinta-feira.

##RECOMENDA##

No fim da sessão regular no mercado de juros, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2014 (31.445 contratos) apontava 10,563%, de 10,546% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2015 (222.595 contratos) indicava 11,13%, ante 11,12%. No trecho longo da curva, o DI para janeiro de 2017 (292.865 contratos) tinha taxa de 12,51%, de 12,48%. O DI para janeiro de 2021 (26.280 contratos) projetava 13,07%, de 13,01% no ajuste anterior.

Já a ata do Federal Reserve veio com um tom mais duro do que se esperava. O documento mostrou que as autoridades do Fed começaram a discutir em janeiro sobre quando seria apropriado elevar as taxas de juros, com alguns membros sinalizando que isso pode ocorrer antes do esperado.

A ata indicou também que o Fed parece disposto a continuar reduzindo as compras mensais de bônus em "passos comedidos" no decorrer do ano, desde que a economia continue conforme o esperado. "Diversos participantes argumentaram que, na ausência de mudanças apreciáveis na perspectiva econômica, o cenário é favorável para a redução no ritmo das compras em um total de US$ 10 bilhões a cada reunião do Fomc", disse a ata.

Isso fez com que o dólar reduzisse a queda diante do real e com que os yields dos Treasuries passassem a subir com mais força. O que resultou em uma aceleração da alta das taxas domésticas mais longas. Ainda assim, no fim do dia no balcão, a moeda dos EUA fechou em queda de 0,04%, cotada a R$ 2,3920.

No cenário de inflação doméstico, a segunda prévia do IGP-M deste mês mostrou avanço de 0,24%, abaixo da taxa de 0,46% registrada em igual leitura de janeiro, de acordo com a FGV. O resultado foi pouco menor que o piso do intervalo de estimativas dos analistas.

Os contratos dos juros com vencimento mais curto chegaram a subir com intensidade mais cedo nesta quinta-feira (13), mas terminaram com um avanço bem mais discreto devido ao aprofundamento da queda do dólar à tarde. Esse comportamento, tanto dos juros quanto do câmbio, esteve diretamente atrelado a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que sinalizaram que a autoridade monetária está comprometida em conter a inflação. Na ponta mais longa da curva de juros, os DIs caíram, em sintonia com o recuo do dólar e dos juros dos Treasuries.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 (129.535 contratos) apontava 10,595% de 10,581% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2015 (370.365 contratos) tinha taxa de 11,38%, ante 11,37% no ajuste anterior. No trecho intermediário e longo, o DI para janeiro de 2017 (300.200 contratos) estava em 12,76%, de 12,84% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 (21.745 contratos) indicava 13,17%, ante 13,32%.

##RECOMENDA##

Os juros aceleraram os ganhos na primeira parte da sessão após Tombini afirmar que o BC ajustará seus instrumentos para trazer a inflação para baixo. A afirmação foi vista como um sinal de que o fim do ciclo de aperto monetário pode não estar tão perto do fim quanto se esperava. Comentários sobre a inflação feitos mais tarde pelo diretor de Política Econômica da instituição, Carlos Hamilton, também ajudaram a sustentar a alta. Embora tenha dito que o IPCA de janeiro veio abaixo do que o mercado esperava, ele ponderou que o índice de difusão voltou a subir.

No entanto, o avanço dos juros perdeu fôlego à tarde, devido ao aprofundamento da queda do dólar. A moeda foi pressionada após Tombini dizer que as reservas cambiais do País poderão ser usadas para amenizar o impacto da desvalorização do real na economia. De acordo com um profissional da área de câmbio, as declarações podem indicar que o BC impedirá que o dólar atinja um nível maior. Além disso, um dólar mais fraco também ajuda no controle da inflação, o que não deixa de ser um instrumento para amenizar o avanço dos preços. A queda do dólar ante algumas divisas emergentes no exterior, devido à divulgação de dados fracos da economia americana, também favoreceu o declínio da moeda dos EUA no mercado de câmbio doméstico. Ao término da negociação, o dólar caiu 0,70% no mercado à vista de balcão, cotado a R$ 2,4060.

Os dados ruins das contas do governo levaram os juros futuros a fecharem a última sessão da semana em alta, perto das máximas, e também deram força para o dólar acentuar os ganhos ante o real. Segundo o Banco Central, o setor público consolidado teve um superávit primário de R$ 6,188 bilhões em outubro, o que marcou uma reversão em relação ao déficit de R$ 9,048 bilhões registrado em setembro, mas foi o menor valor para o mês da série. Em outubro do ano passado, o setor público apresentou superávit de R$ 12,398 bilhões, praticamente o dobro do verificado agora.

Na quinta-feira o Tesouro Nacional já havia mostrado que o superávit do Governo Central em outubro foi de R$ 5,436 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2004. Os números somados intensificaram o mau humor em relação à situação das contas do Brasil devido a temores de um corte no rating do País por agências de classificação de risco.

##RECOMENDA##

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (48.190 contratos) estava em 10,06%, de 10,05% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (108.495 contratos) indicava 10,67%, de 10,63% na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (139.855 contratos) apontava 12,20%, na máxima no dia, ante 12,07% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (14.090 contratos) marcava 12,83%, de 12,70% no ajuste anterior.

O mercado aguarda agora a divulgação, na próxima semana, da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, após o comunicado da instituição trazer mudanças importantes. Além do documento, também estão previstos indicadores econômicos, entre os quais o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e a produção industrial de outubro, além do IPCA fechado de novembro.

No fim da negociação, o dólar subiu 0,73%, para R$ 2,3360 no balcão, marcando quatro sessões seguidas de alta. Na semana, a moeda acumulou valorização de 2,23% e, no mês, alta de 4,71%.

Os contratos dos juros futuros fecharam perto das mínimas na sessão nesta terça-feira (26), após zerarem os ganhos no meio da tarde devido a um movimento de correção e à queda do juros da T-note de 10 anos. O declínios dos DIs ocorreu apesar da alta registrada pelo dólar ante o real, que foi impulsionada desde o início do dia pelo sinal positivo da moeda americana no exterior e por uma saída de recursos do mercado brasileiro durante a primeira parte da sessão.

No primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros futuros abriram em forte alta nas parcelas intermediária e longa da curva, ratificando apostas em elevação da Selic para 10% na quarta-feira e duas novas altas nos encontros de janeiro e fevereiro de 2014. O DI com vencimento em janeiro de 2017 marcou alta de mais de 10 pontos-base, para 12,30%. Na taxa de 10 anos, para janeiro de 2023, a máxima chegou a 13%.

##RECOMENDA##

A alta dos contratos no início dia também refletiu o mau humor dos investidores com a situação fiscal e a fraca atividade econômica do País, além da tensão antes do julgamento da remuneração da caderneta de poupança pelo STF e a aparente resistência do governo em criar um critério para o reajuste da gasolina. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou sobre todos esses assuntos em uma entrevista concedida após se reunir com a diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça. Segundo ele, o governo deverá ter resultado fiscal razoável, mas certamente não fará superávit primário cheio. Mantega disse também que a fórmula de reajuste dos combustíveis não pode ser feita de improviso e que a decisão depende da diretoria da Petrobras. Ele confirmou no fim da tarde que a reunião do conselho da companhia prevista para o dia 29 está mantida.

Os juros perderam força no decorrer da tarde, no entanto, seguindo a queda do juro da T-note de 10 anos antes de um esperado leilão do T-notes de 5 anos do Tesouro dos EUA, que atraiu a maior demanda desde julho. Operadores disseram que a desaceleração das taxas domésticas também refletiu uma leitura no mercado de que houve um certo exagero nas altas observadas recentemente, mesmo porque, o julgamento envolvendo as cadernetas de poupança não deve ser finalizado agora.

Ao término da sessão regular de negócios, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (101.835 contratos) estava em 10,11%, de 10,12% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (415.645 contratos) indicava 10,83%, de 10,89% na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (229.970 contratos) apontava 12,10%, ante 12,18% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (11.650 contratos) marcava 12,59%, de 12,61% no ajuste anterior.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando