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O mercado futuro de juros teve uma sessão de volatilidade nesta terça-feira (6) alternando altas e baixas, em meio ao baixo volume de negócios. Ao final dos negócios no horário regular, as taxas acabaram por acompanhar a queda do dólar.

Apesar da forte queda do dólar, as taxas se descolaram da moeda norte-americana em alguns momentos do dia. As declarações dos executivos da Moody's foram a principal referência positiva do dia, ao sinalizarem que não deve haver alteração do rating brasileiro até meados de 2016 e que o País ainda tem chance de manter o grau de investimento. Por outro lado, o novo adiamento da sessão do Congresso que apreciaria os vetos presidenciais chegou a levar alguns contratos para cima temporariamente, embora o dólar mantivesse firme tendência de queda.

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O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 teve taxa de 14,373%, contra 14,484% do ajuste de segunda-feira. O DI de janeiro de 2017, o mais negociado, terminou em 15,23%, de 15,40%. O vencimento de janeiro de 2021 ficou com taxa de 15,20%, ante 15,26% do ajuste anterior.

A volatilidade permeou os negócios no mercado de juros nesta terça-feira (29), tendo influências de diferentes naturezas. Fatores técnicos, políticos e econômicos influenciaram o mercado ao longo de todo o dia, mas as taxas acabaram por fechar em baixa, acompanhando a tendência do dólar.

Depois de uma manhã de alta, as taxas inverteram a tendência no início da tarde e se consolidaram em baixa após a divulgação dos dados do Governo Central em agosto, que indicaram déficit de R$ 5,08 bilhões em agosto. O dado veio melhor que o esperado, uma vez que as estimativas variavam entre déficit de R$ 6,5 bilhões e de R$ 19 bilhões. A notícia levou o dólar às mínimas, com influência direta sobre as taxas.

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O cenário político também trouxe influência positiva aos negócios, com a notícia de que a presidente Dilma Rousseff ofereceu sete ministérios ao PMDB na reforma política, alimentando as expectativas de recomposição da base de apoio do governo. No entanto, a presidente só deve fazer qualquer anúncio após a sessão conjunta do Congresso que apreciará os seis vetos presidenciais ainda não analisados, inclusive o que barra o reajuste salarial de servidores do Judiciário. A estratégia busca evitar que parlamentares da base eventualmente descontentes com a reforma ministerial votem contra o governo na sessão de apreciação dos vetos.

Nos negócios na BM&F, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2016 fechou a 14,795%, contra 14,91% do ajuste da segunda-feira. O vencimento de janeiro de 2017, o mais negociado, terminou o dia com taxa de 15,90%, de 16,15% do ajuste anterior. O DI de janeiro de 2019 ficou em 16,25%, de 16,61%. Na curva mais longa da curva, o vencimento de janeiro de 2021 teve a taxa reduzida de 16,42% para 16,10%.

A exemplo do dólar, os juros futuros também terminaram a sessão desta segunda-feira (14),, nas mínimas, embalados pela expectativa em torno das medidas do governo na área fiscal como forma de evitar novos rebaixamentos da nota soberana do País. Ao término da sessão regular, o DI janeiro de 2017 projetava 14,93%, de 15,15% no ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2019 passou de 15,22% para 15,03% e o DI janeiro de 2021 terminou em 14,95%, ante 15,11%.

Mais precisamente, os investidores especularam em cima do tamanho do novo corte orçamentário de 2016 que o governo anunciaria esta tarde, em entrevista coletiva dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. O dólar à vista encerrou em baixa de 1,55%, na mínima de R$ 3,8190.

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Até o início da tarde, o mercado trabalhava em cima da hipótese de um corte do Orçamento em torno de R$ 20 bilhões, mas ao longo da etapa vespertina ganharam força rumores sobre um número ainda maior, de até R$ 26 bilhões. A partir de então, os juros, que vinham em baixa desde o período da manhã, foram às mínimas.

Embora o dólar tenha subido no Brasil, o movimento não foi suficiente para conduzir um avanço das taxas dos contratos futuros de juros nesta sexta-feira (11) mesmo com as preocupações com a inflação. Num ambiente de giro limitado e de acomodação de posições, após a turbulência de quarta e quinta-feira, em função do rebaixamento do Brasil pela Standard & Poor's (S&P), as taxas futuras tiveram leves quedas.

Ao fim da sessão regular, a taxa do DI para janeiro de 2016 fechou nos 14,460%, ante 14,50% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2017 marcou 15,15%, ante 15,28%, enquanto o DI para janeiro de 2019 indicou 15,22%, ante 15,27%. Na ponta longa, o contrato para janeiro de 2021 marcou 15,11%, ante 15,15%. Já o dólar à vista de balcão subiu 0,44%, aos R$ 3,8790.

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No geral, o mercado de juros aguarda agora para saber se o governo conseguirá agir a tempo de evitar que a Fitch - que classifica o Brasil dois níveis acima do grau 'junk' - e, principalmente, a Moody's, na qual a nota brasileira já está à beira do patamar especulativo, cortem o rating do Brasil. Sobre isso, aliás, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva, disse nesta tarde que as primeiras medidas de redução de gastos serão apresentadas na próxima semana. Ontem, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), havia dito que os primeiros cortes seriam conhecidos hoje, o que criou alguma expectativa nos agentes.

O destaque de hoje foi para notícias de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, poderia ser substituído - informação negada posteriormente pelo Palácio do Planalto. E que a Polícia Federal pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no âmbito da investigação da Lava Jato.

A forte alta do dólar ante o real nesta sexta-feira (4) impulsionou as taxas dos contratos futuros de juros, que fecharam a sessão regular nas máximas e, em sua maioria, acima de 15%. Como pano de fundo para o movimento, o mal estar com algumas declarações do vice-presidente, Michel Temer, durante encontro de ontem com empresários.

Apesar de certo alívio com a permanência de Joaquim Levy no comando do Ministério da Fazenda, Temer voltou a colocar lenha na fogueira do cenário político ontem. Ele afirmou que será difícil para a presidente Dilma Rousseff concluir o mandato se a situação política e econômica não melhorar até meados de 2016. "Hoje o índice (de popularidade) é realmente muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice", comentou. A fala de Temer foi mal recebida pelo mercado, que viu chances maiores de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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Nesse cenário, o dólar à vista de balcão subiu 2,56%, aos R$ 3,8500, no maior patamar de fechamento em quase 13 anos, desde 23 de outubro de 2002. Na renda fixa, a alta do dólar tornou inevitável o avanço das taxas dos contratos futuros de juros. O movimento foi intensificado pela disparada de stops ao longo da curva a termo. O resultado foi o encerramento dos negócios na sessão regular, com as taxas dos DIs próximas das máximas.

A taxa do contrato futuro para janeiro de 2016 ficou em 14,495%, de 14,315% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2017 indicou 15,04%, de 14,71% no ajuste. Já o contrato para janeiro de 2019 encerrou em 15,10%, de 14,80%, e o DI para janeiro de 2021 marcou 15,01%, de 14,65%. Os juros já precificam a Selic acima de 15% no fim de 2016.

A melhora da percepção mundial sobre a China nesta quinta-feira (27) foi determinante para um dia mais ameno e o mercado futuro de juros ajustou as taxas para baixo. A queda acompanhou principalmente a tendência do dólar, que recuou 1,11%, após quatro altas consecutivas.

Pela manhã, o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou que vai usar swaps cambiais para abrandar as crescentes expectativas de recuo do yuan e o governo do país flexibilizou as regras sobre investimentos em imóveis por empresas e indivíduos estrangeiros, como parte dos esforços para estimular o enfraquecido mercado imobiliário local e dar suporte à economia. Ontem, o BC chinês já havia injetado US$ 21,8 bilhões no sistema financeiro local. Na terça-feira, a instituição cortou a taxa de juros e o compulsório dos bancos.

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Assim, as bolsas da China finalmente se recuperaram de cinco pregões de baixa. A bolsa de Xangai fechou em alta de 5,34% e impulsionou as negociações ao redor do planeta. Os preços das commodities subiram significativamente, com destaque para o petróleo brent para outubro, que fechou em alta de 9,50%, maior porcentual diário desde março de 2009. Nos EUA, o alívio vindo da China foi reforçado por dados domésticos. A economia norte-americana cresceu a uma taxa anualizada de 3,7%, contra projeção de alta de 3,3% e leitura original do dado de 2,3%.

No cenário brasileiro, contribuíram fatores como a confirmação de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República e a concessão de mais 15 dias de prazo para que o governo justifique ao Tribunal de Contas da União as pedaladas de 2014. Por outro lado, ainda geram tensão a possível discussão em torno do retorno da CPMF em 2016 e a proposta de Orçamento da União para o próximo ano.

O principal destaque do dia ficou por conta do déficit de R$ 7,223 bilhões do governo central em julho, pior resultado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados divulgados pelo Tesouro influenciaram discretamente o mercado de juros, com redução do ritmo de baixa das taxas. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 fechou em 14,21%, contra 14,245% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 ficou em 13,87%, ante 13,96% da véspera. O vencimento de janeiro de 2021 terminou o dia em 13,72%, ante os 13,76% de ontem.

Os juros futuros terminaram a sessão desta quarta-feira (19) com viés de alta, perto da estabilidade, na ponta intermediária e longa, num movimento que se consolidou após a divulgação da ata do último encontro de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Já as taxas curtas exibiram durante toda a sessão viés de queda, endossado pela fraqueza da atividade mostrada pelo IBC-Br.

Ao final da sessão regular, o DI para outubro de 2015 fechou em 14,16%, de 14,169% ontem. O DI para janeiro de 2016 apontava 14,21%, de 14,23% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 terminou em 13,80%, de 13,87%. Os contratos com vencimento em janeiro de 2019 indicavam 13,60%, igual ao ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 marcava 13,57%, de 13,53% no ajuste de ontem.

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Nesta tarde, o documento divulgado pelo Federal Reserve levou o mercado a prever que o início do aperto monetário nos EUA pode não acontecer em setembro, ficando para o final de 2015 ou começo do próximo ano. E isso fez com que a pressão nas taxas longas diminuísse.

"A maioria (dos dirigentes) julgou que as condições para normalizar a política ainda não estão dadas, mas eles notaram que as condições estão se aproximando desse ponto", trouxe a ata da reunião de 28 e 29 de julho do Fed.

Antes do Fed, os DIs intermediários e longos trabalhavam pressionados pelas incertezas políticas e também pela notícia de que o governo usará os bancos públicos para conceder crédito mais barato ao setor automotivo, num total, por enquanto, de pouco mais de R$ 8 bilhões.

Já a ponta curta refletia a desaceleração da atividade. Hoje, saiu o IBC-Br de junho, que caiu 0,58% ante maio e 1,20% ante junho do ano passado. O indicador revela que sobra pouco espaço para o governo apertar os juros nesse ambiente de retração econômica.

O mercado futuro de juros ajustou as taxas para cima nesta segunda-feira (17) em uma sessão marcada pela baixa liquidez. Em um dia de volatilidade nos mercados nacionais e internacionais, as taxas operaram perto da estabilidade por toda a manhã, mas se descolaram do câmbio à tarde, passando a exibir alta nos vencimentos intermediários e longos. Segundo operadores, o avanço foi gerado por movimentos técnicos e pontuais, em um dia de liquidez reduzida.

A cautela com o cenário político foi influência importante na primeira sessão de negócios após as manifestações contra o governo Dilma Rousseff. Com a adesão popular inferior à dos protestos de 15 de março, a percepção do mercado foi de que o evento não deve ter força para agravar a crise no Palácio do Planalto. No entanto, os investidores aguardam o início das atividades do Congresso na semana para testar se, de fato, as manifestações não terão impacto sobre as decisões. Para amanhã, no Senado, está prevista a votação do projeto de desoneração da folha de pagamentos.

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Nos negócios na BM&FBovespa O Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,245%, a mesma do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 ficou com taxa de 13,89%, frente aos 13,88% anteriores. A taxa do vencimento de 2019 terminou o dia em 13,64%, ante os 13,54% da sexta-feira. Já a taxa do DI de janeiro de 2021 fechou em 13,56%, contra 13,45% do ajuste anterior.

O mercado futuro de juros acompanhou a tendência do dólar e as taxas terminaram esta quinta-feira (13) em alta, após três sessões seguidas de queda. Pesou nas ações dos investidores a cautela diante do mercado externo e do cenário político doméstico conturbado.

A desvalorização do yuan chinês pela terceira sessão consecutiva voltou a pressionar para baixo as moedas de países emergentes e exportadores de commodities ao redor do mundo. Com isso, o dólar já iniciou o dia em alta no Brasil, o que influenciou o mercado futuro de juros.

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O cenário político nacional continuou a ser monitorado de perto, gerando momentos de estresse e volatilidade dos ativos. Pela manhã, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou o julgamento de um recurso apresentado pelo PSDB contra a rejeição de uma ação que pedia a impugnação do mandato da presidente Dilma Rousseff. As taxas atingiram as máximas do dia com a notícia de que dois ministros (Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha) votaram a favor da análise do recurso, que havia sido arquivado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura. A sessão de votações foi interrompida depois de um pedido de vista (mais tempo para decidir) do ministro José Fux, o que trouxe um alento ao mercado.

Também estiveram no radar a nova fase da Operação Lava Jato e as movimentações do Palácio do Planalto em busca do fortalecimento da governabilidade.

Nos últimos dias, as taxas de juros vinham recuando com a percepção dos investidores de que as recentes altas do dólar não teriam impacto na política monetária do Banco Central. Segundo operadores, após três sessões consecutivas de baixa, o mercado hoje encontrou espaço para correção, apoiado principalmente na alta do dólar.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,235%, ante 14,235% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 indicava 13,93%, contra 13,87%. O contrato com vencimento em janeiro de 2021 fechou com 13,44%, frente aos 13,39% do ajuste anterior.

Os juros futuros abriram em alta e desaceleraram logo após os indicadores norte-americanos serem divulgados para em seguida rondarem a estabilidade. Conforme apurou o Broadcast,, serviço em tempo real da Agência Estado, houve ajustes de posição após o varejo dos EUA em julho vir dentro do esperado.

Às 9h41, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,88%, de 13,87% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2018 estava em 13,52%, ante 13,53% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 era negociado em 13,38%, na mínima, de 13,39% no ajuste anterior.

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As vendas no varejo dos EUA avançaram 0,6% em julho, como previsto, enquanto as vendas no varejo de junho foram revisadas de -0,3% para estabilidade. O índice de preços das importações, por sua vez, caiu 0,9% em julho, na margem, de previsão de queda de 1,1%. Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram para 274 mil na semana passada, superando a previsão de alta para 270 mil. Os pedidos referentes à semana anterior foram revisados de 270 mil para 269 mil.

Nesta quinta-feira, 13, a Polícia Federal informou que deflagrou a 18ª fase da Operação Lava Jato, denominada Pixuleco II, numa referência ao termo usado por um dos investigados para nominar a propina recebida em contratos. A informação é monitorada pelos mercados de câmbio e juros, mas sem pesar nos negócios.

Em tempo: A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou há pouco a abertura de audiência pública sobre a proposta de um desconto de 18% na bandeira tarifária vermelha. Com isso, o valor cobrado para cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos durante a vigência dessa bandeira cairia de R$ 5,50 para R$ 4,50 a partir de setembro.

Em uma sessão de forte influência do cenário internacional, com dólar em alta e bolsas em baixa, o mercado futuro de juros encontrou espaço para ajustar as taxas para baixo. A notícia de que o Banco do Povo da China (PBoC) promoveu uma desvalorização de 1,9% do yuan frente ao dólar americano impôs perdas em todo o mundo, em particular nos países exportadores de commodities, como o Brasil. Com a medida, o BC chinês buscou estimular a enfraquecida economia do país, por meio de uma maior competitividade em suas exportações.

A desvalorização do câmbio da segunda maior economia do mundo deflagrou uma série de ajustes nos mercados, com queda dos preços das commodities, das bolsas de valores e dos juros dos títulos do Tesouro norte-americano. No caso dos títulos americanos, a queda das taxas refletiu não apenas a busca dos investidores por ativos de menor risco, mas também a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter de adiar o início do ciclo de ajustes dos juros locais. No fim da tarde, o juro do T-Note de dois anos tinha taxa de 0,677%, enquanto a taxa do título de dez anos recuava para 2,138%.

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As atenções no mercado futuro de juros se dividiram entre as influências externas e as análises mais técnicas. As taxas operaram em torno da estabilidade pela manhã, com viés de alta nos vencimentos mais longos. À tarde, no entanto, as taxas recuaram, influenciadas pela percepção de que as recentes altas do dólar não alteraram, pelo menos por enquanto, a estratégia do Banco Central. Essa visão veio depois que, segundo fonte, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Awazu, em encontro com analistas no Rio, sinalizou que o cenário de convergência da inflação para 4,5% no fim de 2016 tem se fortalecido.

No fim da sessão regular, a taxa do DI com vencimento em janeiro de 2017 estava em 14,03%, contra 14,15% do ajuste de ontem. Já a taxa do DI de janeiro de 2019 estava em 13,72%, ante 13,82%, enquanto o DI de janeiro de 2021 terminou o dia com 13,60%, ante 13,66%.

As taxas no mercado futuro de juros caem nesta terça-feira, 11, em uma reação positiva à informação de que a presidente Dilma Rousseff aceitou propostas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para conter a crise política. Os juros, entretanto, podem voltar a experimentar uma alta, como aconteceu logo depois da abertura, em razão do dólar. Para analistas, a expectativa é que as taxas oscilem ora em reação ao fortalecimento da moeda americana ante o real ora em reação ao cenário político.

O dólar está em alta ante o real, em reação à desvalorização do yuan em 1,9% hoje. A intervenção no mercado cambial na China foi feita pelo BC do País com o objetivo de melhorar a competitividade das exportações do País e de estimular a economia interna. No exterior, a moeda americana também se valoriza ante o iene, divisas de países emergentes e de exportadores de commodities. A medida do governo chinês "resultou na maior depreciação do yuan em duas décadas", como destacam os analistas do departamento econômico do Bradesco em relatório a clientes.

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Às 10 horas, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 14,04, ante 14,15% no ajuste de ontem. E o DI para janeiro de 2021 estava em 13,57%, ante 13,66% no ajuste de segunda-feira, 10.

As taxas dos contratos futuros de juros avançaram em toda a curva a termo, em especial entre os mais longos, diante da persistência do risco trazido pela crise política. Investidores estrangeiros continuaram o movimento de saída de ativos brasileiros, deixando os fundamentos da economia de lado.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI para outubro de 2015 marcava 14,250%, de 14,244% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 apontava 14,48%, de 14,39% na véspera. O DI para janeiro de 2017 mostrava 14,31%, de 14,20% no ajuste anterior. A taxa para janeiro de 2019 estava em 14,00%, de 13,85%. E o DI para janeiro de 2021 indicava 13,81%, de 13,69% ontem.

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Ao comparar o nível das taxas, sobretudo de longo prazo, de hoje com o verificado na última sexta-feira, é possível ter uma dimensão dos efeitos da crise política sobre os negócios. O vencimento para janeiro de 2017 estava em 13,43% no dia 31 de julho, saltando 84 pontos-base desde então. A partir daí, o avanço é ainda mais expressivo nos demais vencimentos. Numa tradução disso, o Credit Default Swap (CBS) do Brasil - uma espécie de seguro contra a queda do País - já está em 332 pontos, pior do que o de países com rating "junk".

Em meio a tudo isso, a inflação oficial de julho foi relegada ao segundo plano. O IPCA subiu 0,62% em julho, ante 0,79% em junho, levemente acima da mediana encontrada pelo AE Projeções (+0,60%). A alta foi a maior para o mês desde 2004, quando o avanço foi de 0,91%. Com o resultado, o IPCA acumula altas de 6,83% no ano e de 9,56% em 12 meses.

As taxas de juros negociadas na BM&FBovespa fecharam em alta nesta terça-feira (4) nos vencimentos intermediários e longos, com o mercado ainda influenciado pelas incertezas do cenário doméstico. A alta foi determinada principalmente pela pressão do câmbio, por ser um indicativo de inflação - e de alta de juros.

Já as taxas dos vencimentos mais curtos ficaram próximas da estabilidade, com os investidores ainda influenciados pela sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim do ciclo de aumentos da taxa Selic. Essa estabilidade, segundo operadores, deve se manter pelo menos até quinta-feira, quando será conhecido o teor da ata da reunião do comitê.

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O dia começou tranquilo, com o cenário mais ameno na China e na Grécia. Mas a falta de notícias positivas acabou por tirar o fôlego dos negócios. A divulgação da produção industrial de junho, que recuou 0,3% ante maio, ficou abaixo da mediana das estimativas (-0,80%), mas manteve os investidores pessimistas quanto à recuperação da economia. No acumulado do primeiro semestre, a produção industrial indica uma retração de 6,31%, o pior resultado para o período desde 2009.

O cenário político conturbado foi outro fator de pressão, uma vez que as incertezas se estendem à capacidade do governo de aprovar no Congresso as medidas necessárias para o ajuste fiscal e o cumprimento das metas fiscais para este e os próximos anos.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 fechou com taxa de 13,60%, a mesma do ajuste de ontem. O contrato para janeiro de 2019 ficou com 13,08%, contra 13,05% da véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 12,99% para 13,00%.

As taxas no mercado futuro de juros estão em queda desde a abertura nesta quinta-feira, 2, sendo que renovaram as mínimas com a virada do dólar após o dado de emprego dos Estados Unidos. Nesta manhã, os analistas e investidores também reagem aos discursos do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ontem à noite, em São Paulo, e do diretor de Política Econômica, Luiz Awazu Pereira, hoje, hoje, na França.

Às 9h34, o DI para janeiro de 2016 operava a 14,22%, vindo de 14,27% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 estava cotado a 13,92%, de 14,02% no ajuste de ontem. Já o DI para janeiro de 2021 está em 12,68% ante 12,75%, taxa do ajuste de ontem.

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O relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos mostrou que a economia americana criou 223 mil empregos em no mês passado. A previsão era de 233 mil. Além disso, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 10 mil na semana encerrada em 27 de junho, para 281 mil. Analistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam redução para 270 mil solicitações.

Em São Paulo, Tombini afirmou que a política monetária está no caminho certo, dada a melhora das expectativas quanto à inflação no médio e longo prazo. De fato, o boletim Focus desta semana mostrou o IPCA previsto para 2017 caindo de 4,75% para 4,70%. Para 2018, a projeção já vê o IPCA em 4,5%, o centro da meta. Na França, Awazu também reforçou o progresso conquistado pela política monetária e reafirmou que o BC se mantém vigilante.

Nesta manhã, o IBGE divulgou que a produção industrial subiu 0,60% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. O resultado surpreendeu o mais otimista dos 50 analistas ouvidos pelo AE Projeções e ficou fora do intervalo de expectativas, que indicavam desde queda de 1,20% a avanço de 0,50%, com mediana de -0,50%.

No campo fiscal, a presidente Dilma Rousseff criticou ontem a aprovação no Senado do reajuste salarial de até 78% entre 2015 e 2017 para os servidores do Poder Judiciário e deve vetar a proposta, de acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Os juros futuros abriram em alta, reagindo ao Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do segundo trimestre deste ano, divulgado pelo Banco Central, nesta quarta-feira, 24. As primeiras avaliações são de que o cenário da instituição ainda não é de convergência da inflação à meta em 2016, ao trabalhar com a previsão de 4,8%. A meta é de 4,5%. Com isso, a expectativa é de que o ciclo de aperto monetário deve continuar, de acordo com fontes de mesa de renda fixa. As fontes consultadas pelo Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, ponderaram que o mercado vai aguardar e monitorar atentamente as explicações sobre o documento a serem dadas pelo diretor de Política Econômica do BC, Luiz Awazu Pereira da Silva.

"O BC deve seguir com altas da Selic, além de paciência e perseverança", avaliou uma fonte. Segundo ele, não houve grande mudança nas precificações para o juro básico. Para a próxima reunião do Copom, as apostas seguem majoritárias em torno de 0,50 ponto porcentual de elevação da Selic.

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Às 9h15, o DI para outubro de 2015 tinha taxa de 14,010%, na máxima, ante 13,960% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016, de 14,25%, máxima, ante 14,14%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 apontava 13,96%, de 13,84% e o para janeiro de 2021, 12,64%, de 12,62%

No documento, o BC reforçou "determinação e perseverança" para impedir a transmissão da inflação para prazos mais longos. Na página 76 do RTI, estão alguns dos pontos mais aguardados pelo mercado: as projeções de inflação da autoridade. "A previsão central associada ao cenário de referência indica inflação de 9,0% em 2015, 1,1 ponto porcentual. maior do que a projetada no Relatório de março de 2015 e acima da meta de 4,5% fixada pelo CMN", diz o BC. Segundo a autoridade, a projeção para o segundo trimestre de 2015 é de 9,0%, desloca-se para 9,3% no terceiro trimestre, e recua para 9,0% no final do ano.

"Em 2016, a projeção recua para 6,7% no primeiro trimestre, segue em declínio para 5,4% e 5,0% no segundo e terceiro trimestres, respectivamente, e encerra o ano em 4,8%. Em 2017, a projeção para o primeiro trimestre é de 4,7% e recua para 4,5% no segundo trimestre", completa o BC.

Vale destacar ainda que no cenário de mercado o IPCA terminaria o ano que vem em nível mais elevado, de 5,1%, igual ao verificado em março. Em outro trecho do documento, o BC repete o tom da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic para 13,75% ao ano. Citando a inflação em patamares elevados e os efeitos dos processos de ajustes de preços relativos na economia, afirma que "esses ajustes fazem com que a inflação se eleve no curto prazo e tenda a permanecer elevada em 2015, necessitando determinação e perseverança para impedir sua transmissão para prazos mais longos".

O recuo do dólar e os dados das vendas do varejo perto do piso da projeções ajudaram a pressionar as taxas de juros para baixo nesta terça-feira, 16. No fim do pregão regular, na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para outubro de 2015 tinha taxa de 14,01%, ante 14,019% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 apontava 14,27%, de 14,32% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,96%, ante 14,06% no ajuste anterior. Por fim, o DI para janeiro de 2021 projetava 12,84%, de 12,89% no ajuste da véspera. O dólar à vista fechou em R$ 3,0920 (-1,18%), no balcão.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo restrito caíram 0,4% em abril, ante março, o que representa o maior recuo para o mês desde 2003. O resultado fico próximo do piso do intervalo de estimativas coletadas pelo AE Projeções (-0,5% a +1,40%, com mediana positiva em 0,30%). Na comparação com abril de 2014, o recuo foi de 3,5%, a maior queda desde agosto de 2003 (-5,7%).

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O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, afirmou em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o resultado das vendas em abril reflete o quadro de ajuste pelo qual passa a economia brasileira, derivado de um aperto monetário e fiscal. Ele disse também que comportamento do varejo tende a piorar "pelo menos até o segundo semestre", acompanhando a deterioração do mercado de trabalho.

Nos EUA, as taxas dos Treasuries recuaram, beneficiadas pela busca dos investidores por ativos mais seguros, em meio à falta de acordo na Grécia. Perto das 16h30, o juro da T-note de 2 anos recuava a 0,681%, de 0,697% no fim da tarde de ontem; o juro da T-note de 10 anos caía a 2,318%, de 2,360% no fim da tarde de ontem; o juro do T-bond de 30 anos estava em 3,051%, ante 3,091%.

Os investidores do mercado de renda fixa acompanharam de perto nesta sexta-feira, 12, declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante evento em São Paulo. Mas foram alguns comentários do diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tony Volpon, que acabaram levando as taxas dos contratos futuros de juros a caírem em alguns vencimentos.

Pesou o fato de Volpon ter dito que a leitura da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) pelo mercado foi influenciada pelo IPCA de maio, conhecido um dia antes e que superou as estimativas dos analistas. Para profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, as palavras acabaram aliviando a percepção "hawkish" (dura) que o mercado teve sobre a ata. Até o meio do dia, antes de Volpon falar, os juros tinham movimento lateral, mas com viés predominante de alta, ainda na esteira do documento de ontem do Banco Central.

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Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI para outubro de 2015 (119.850 contratos) marcava 14,000%, de 13,989% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 (166.900 contratos) apontava 14,25%, de 14,25% na véspera. O DI para janeiro de 2017 (242.770 contratos) mostrava 13,88%, de 13,89% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 (84.645 contratos) indicava 12,71%, ante 12,80% de ontem.

À tarde, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, descartou o retorno da CPMF. Ao ser questionado por jornalistas, ele afirmou que "não há perspectiva" de volta do imposto e que não está cogitando esse retorno. Setores do governo, no entanto, estariam articulando para a adoção do imposto para financiar a saúde. O ministro também afirmou que o momento atual é de reequilíbrio e defendeu que o País evite o downgrade pelas agências de rating, o que envolve adoção de medidas fiscais. Os comentários, no entanto, não definiram o rumo dos negócios, com investidores mais influenciados por Volpon do que por Levy.

Que a inflação doméstica está salgada há algum tempo, não é novidade. Mas o IPCA de maio conseguiu surpreender negativamente, levando os investidores a se debruçarem nos ajustes de suas posições nesta quarta-feira, 10. As taxas de juros futuras abriram a sessão pressionadas e assim seguiram durante todo o dia, movimento que ganhou pressão à tarde, quando o dólar saiu do terreno negativo e passou a subir.

Ao término da sessão regular, o DI para outubro (174.305 contratos) estava em 13,96%, de 13,91% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 (266.805 contratos) marcava de 14,15%, de 14,08% na véspera. O DI para janeiro de 2017 (313.585 contratos) indicava 13,76%, de 13,58% ontem. E o DI para janeiro de 2021 (126.275 contratos) registrava 12,75%, de 12,51% no ajuste anterior. A T-Note de dez anos projetava 2,4911%, de 2,427% no final da tarde de ontem.

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Segundo o IBGE, depois de ter subido 0,71% em abril, o IPCA avançou ainda mais em maio: 0,74%, no maior patamar para o mês desde 2008 (+0,79%). Com o resultado, o desempenho acumulado em 12 meses está bem acima do teto da meta do governo, em 8,47%. Com isso, cresceram as apostas de que o Copom seguirá elevando a taxa básica de juros, a Selic, hoje em 13,75% ao ano. Para o encontro de julho, o mercado está precificando mais um aumento de 0,50 ponto e, para setembro, uma alta de 0,25 ponto, que pode ou não ser a última, a depender dos dados futuros. Amanhã, sai a ata do encontro do Copom da semana passada e pode ser um dia de novas emoções para os juros.

No período da tarde, as taxas ganharam uma pressão compradora adicional em razão do dólar, que até então vinha operando em queda e seguindo a trajetória predominante deste mês, e também da puxada dos yields dos Treasuries (títulos dos EUA).

Os juros futuros começaram a semana da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em alta ao longo de toda a curva, refletindo as expectativas de mais aumentos na taxa Selic e também a trajetória ascendente dos rendimentos dos Treasuries. Ao término da sessão regular da BM&FBovespa, o DI julho de 2015 subia de 13,523% no ajuste da sexta-feira para 13,549% e o DI janeiro de 2016, de 13,85% para 13,91%. Já o DI janeiro de 2017 avançou de 13,32% para 13,42% e o DI janeiro de 2021 fechou em 12,41%, de 12,35% no ajuste da sexta-feira, 29.

Os juros deram sequência ao movimento de alta que têm sido constante nos últimos dias, provocado pelo aumento das apostas de que o ciclo de aperto da Selic terá pelo menos mais dois capítulos. A curva a termo precifica, para a decisão desta semana, mais uma elevação de 0,50 ponto porcentual na atual taxa de 13,25%. Para a reunião de julho, a precificação estava entre 0,25 ponto e 0,50 ponto. Em palestra pela manhã na Fundação Getulio Vargas (FGV), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que nesse momento o aumento da taxa de juros é "o remédio necessário para controle da inflação".

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Na pesquisa Focus do Banco Central, a despeito da expectativa de alta da Selic, as projeções de inflação para 2016, prazo em que a autoridade monetária afirma que o IPCA estará em 4,5%, mantiveram a rigidez. A mediana estimada para o ano que vem permaneceu no mesmo nível de 5,50% do levantamento anterior.

Os contratos mais longos estiveram perto dos ajustes até o meio da tarde, quando então alinharam-se à aceleração da alta das taxas dos Treasuries. Perto das 16h30, a taxa da T-Note de dez anos estava em 2,184%, de 2,118% no final da tarde da sexta-feira.

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