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A vitória do Náutico ficou em segundo plano na entrevista coletiva do técnico Sidney Moraes. Após o 1 a 0 diante do Icasa, o treinador teve de falar sobre a sua situação no clube e se permaneceria no cargo. Contudo, a responsabilidade foi passada à diretoria sobre a decisão.

“Não tenho nada para falar. Essa pergunta tem que ser feita aos diretores que estão presente, ao Lau Júnior e à diretoria. Fiz o meu trabalho e em nenhum instante pensei em abandonar o barco. Cabe à diretoria analisar e ver qual a melhor saída. O futebol é muito dinâmico e não tem para onde correr. Vejo as situações claras e só ouvi isso (de demissão) por parte de vocês da imprensa. Continuo meu trabalho tranquilo”, explicou Sidney Moraes.

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Depois de falar sobre a partida, já na última pergunta, o treinador comentou sobre a expectativa para o Clássico das Emoções, contra o Santa Cruz. “Ainda não sei como será o clássico, ainda está longe. Vamos ver o que acontece daqui para lá”, disse, em tom de incertezas sobre a permanência no clube. “Mas é um jogo bom e espero que, nesse clássico, eu tenha sorte e minha equipe chegue preparada”, completou.

Mesmo coma as críticas da torcida pelo baixo rendimento da equipe, o técnico considera que o trabalho está sendo bem executado. “Foram nove jogos e conquistei quatro ou cinco vitórias. É um bom trabalho, que começou no meio do caminho. Nossa dificuldade ainda existe porque estamos com o extracampo prejudicado. No contexto geral está bem, mas podemos melhorar”, concluiu.

O presidente do Náutico freou os rumores sobre a demissão do técnico Sidney Moraes e até da contratação de Dado Cavalcanti para ocupar o cargo. Segundo Glauber Vasconcelos, ainda que o Timbu saia derrotado pelo Icasa-CE nesta terça-feira (29), não haverá mudanças no comando da equipe.

"É impressionante como esses rumores me aparecem em véspera de jogos", disse Glauber Vasconcelos. O presidente garantiu a permanência de Sidney Moraes: "Tem que ter paciência, calma. Deixem ele fazer o trabalho dele sem pressão".

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O mandatário alvirrubro ainda declarou que o resultado contra o Icasa não deve motivar a demissão. "Teremos dez dias para trabalhar após esse jogo", falou. O próximo confronto do Náutico é diante do Santa Cruz, no estádio do Arruda, no dia 9 de agosto.

Glauber Vasconcelos ainda apontou situações semelhantes em que a imprensa pernambucana levantou rumores dos bastidores do Náutico na véspera de um jogo. Antes do último clássico contra o Sport, o mandatário lembrou que foi especulada a saída de Zé Mário para o time rubro-negro. 

Sidney Moraes tem contrato com o Náutico até dezembro deste ano.

O Santa Cruz entrou em campo contra o Vasco e saiu à frente no placar. Porém, antes do fim do intervalo, o Tricolor já estava perdendo o jogo por 2 a 1. Saiu de campo goleado por 4 a 1. Para o técnico coral, Sérgio Guedes: "Um resultado injusto". 

A equipe coral foi ultrapassada no placar com gols de bola parada, que segundo o técnico Sérgio Guedes não existiram. Dakson cobrou falta e Douglas Silva virou o placar para 2 a 1. Kleber ampliou após pênalti - realmente, mal assinalado - sofrido por Carlos Cesar. Ainda assim, faltou atitude do próprio Santa Cruz, de acordo com o treinador. "Nós tivemos a partida a nossa mercê, o jogo se desenhou para a gente e precisamos desafiar nossos limites, o que não fizemos."

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O técnico ainda explicou que os jogadores se acomodaram quando estiveram à frente no placar. "Os jogadores, às vezes, desconfiam que são não competentes e capazes. Eles são melhores do que eles pensam", disse. E completou: "Vou desafiá-los a melhorarem novamente, porque confio neles".

Por conta da derrota, o Santa Cruz caiu para a 11ª colocação. O próximo confronto coral será diante do Vila Nova-GO, no sábado (19), às 16h20. "Mesmo sendo jogo fora de casa é uma vitória de obrigação", colocou o técnico Sérgio Guedes. E explicou, "nós temos que voltar ao primeiro bloco da competição, não podemos nos afastar".

 

Depois de comandar uma das piores campanhas do Brasil em Copas do Mundo, o treinador Luis Felipe Scolari informou que irá entregar o cargo à disposição para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com o técnico, essa decisão já estava acordada com o presidente da entidade José Maria Marin antes do Mundial.

"Quem decide é o presidente. O presidente tem qualidade de fazer analise que deve fazer. Não é assunto pra falar com vocês. Vou entregar o relatório e vou entregar o cargo, como combinado, ganhando ou perdendo", contou.

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Mesmo com a goleada por 7 a 1 e a derrota para a Holanda na busca pela terceira posição da Copa, Scolari avaliou a trajetória da seleção como positiva. “Em 2006 não chegamos entre os quatro, nem 2010 e em 2014 chegamos. Disputei três Copas na minha carreira e nas três cheguei entre os quatro melhores. Portanto não tenho uma situação que possa ficar lamentando a vida toda. O resultado de 7 já falamos, foi o pior da historia, mas também tinha que ver o lado positivo”, argumentou.

Sobre o jogo contra a Holanda, o treinador elogiou os jogadores e falou da importância dos atletas. “No final da competição não fomos bem, mas conseguimos uma classificação e não podemos deixar de elogiar os jogadores e a forma de jogar, embora tenhamos perdido o jogo. Os atletas merecem ser valorizados", disse Felipão.

Após vitoriosa passagem pelo Corinthians, Tite não esconde que seu grande objetivo é treinar a seleção brasileira. Para tanto, admite que recusou ao menos seis convites de clubes de ponta da Série A. E está se reciclando para voltar ao trabalho depois da Copa do Mundo, na expectativa de que Luiz Felipe Scolari encerre sua segunda passagem pela seleção ao fim do Mundial, com título ou não.

Em entrevista exclusiva, o treinador reconhece que é difícil recusar bons convites de trabalho, mas acredita que o sacrifício valerá a pena no futuro. "Sim, não é fácil. Mas eu estava muito convicto que era preciso. Tive dificuldade quarta-feira à noite quando a adrenalina batia... aí você acordava no outro dia e pensava: pô, preciso estar ali no campo", afirma.

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Sem uma equipe para treinar, Tite confirma que a possibilidade de treinar a seleção num futuro não muito distante o motiva para esperar pela grande chance. "Ela [a possibilidade da seleção] pesou, ela pesa. Mas pesa mais o fato de terminar um ciclo. Acaba um ciclo, abrem outras perspectivas. São de seleções, são de clubes, daqui e do exterior também."

Tite não se considera o favorito para treinar a seleção depois da Copa. Mas acredita que suas recentes conquistas o credenciam naturalmente para ser forte candidato. "Num caderno de quatro, cinco nomes, eu vou estar porque o trabalho me credenciou a isso. As passagens vitoriosas no Grêmio, no Internacional, no Corinthians", argumenta.

"Foi a construção de um trabalho. Todos os títulos em níveis profissionais que ganhei: segunda divisão, regional, sul-americana, Libertadores, Brasileiro, Mundial, todos eu tenho. Então acaba me credenciando a ser um deles, mas há outros quatro juntos, vai depender do perfil", reforça.

Na condição de espectador, o técnico aposta na força da seleção na Copa. E exalta a dupla formada por Felipão e Carlos Alberto Parreira. "Ele [Felipão] teve grandes méritos e o Parreira também: jogadores executam as funções que executam nos seus clubes. O Oscar joga onde gosta, o Neymar joga onde gosta, na esquerda, eventualmente ele roda, mas não é na direita".

Por tudo isso, Tite também acredita no favoritismo, mas sem esquecer dos rivais. "O Brasil não é o único dos favoritos, é um dos favoritos ao título. Estrategicamente a comissão técnica está colocando como favorito, para tirar um pouco (a pressão) dos atletas. Mas a verdade é que ela sabe que tem o Brasil, a Alemanha, a Argentina... eles têm um grande favoritismo".

Sidney Moraes fez exatamente o que se espera de um treinador na partida diante da Portuguesa. Escalou o time base para não confundir os jogadores e mexeu nas peças no momento necessário. Dos três substituos do técnico: um marcou gol e outro deu assistência. "Se não arriscar, também não conseguiremos bons resultados", disse o estreante.

O Náutico perdia por 1 a 0 quando Sidney Moraes fez as alterações no intervalo. Trocou três jogadores de uma só vez: colocou William Alves, Paulo Junior e Rodrigo Careca. O primeiro fez o go do empate e o segundo deu a assistência para a virada."O sentimento de vitória é sempre bom. Porém, o mais importante é que executamos dentro do campo o que precisa ser feito", comentou o treinador.

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Para Sidney Moraes o Náutico ainda precisa melhorar em alguns aspectos. "É cedo para mudar a formação com três volantes. A ideia é mudar o mínimo possível. Ainda assim, precisaremos fazer alguns ajustes no decorrer desta Série B".

O Palmeiras pode anunciar a contratação do técnico Ricardo Gareca nesta quarta-feira, data em que o treinador argentino chega ao Brasil para conhecer a estrutura do clube e, provavelmente, assinar contrato. O acordo será válido por dois anos.

Gareca ainda negocia também com o Racing, da Argentina, e comunicou ao presidente do clube, Victor Blanco, que até sexta-feira dá uma resposta se aceita o convite. Além disso, um clube dos Emirados Árabes também entrou na briga recentemente, mas aparece com poucas chances de vencer a disputa.

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A família de Gareca, principalmente sua mulher, quer que ele permaneça na Argentina, mas o treinador vê com bons olhos a possibilidade de trabalhar no futebol brasileiro. Além disso, a questão financeira também pesa, já que o Palmeiras deve pagar algo em torno de R$ 200 mil mensais, mais bônus, enquanto o Racing estaria disposto a pagar, no máximo, R$ 160 mil por mês.

Gareca foi um grande atacante com passagens por Boca Junior, River Plate, Vélez Sarsfield, entre outros, e também pela seleção argentina. Como treinador, dirigiu o Talleres, Independiente, Colón, Quilmes, Argentinos Juniors e Vélez Sarsfield, todos da Argentina, e ainda o América de Cali e o Santa Fé, ambos da Colômbia, além do Universitário, do Peru.

No comando do time peruano, conquistou o Apertura do Campeonato Peruano em 2008, mas seus grandes momentos foram no futebol argentino. Ganhou a Copa Conmebol e a Série B do Campeonato Argentino (pelo Talleres), e recentemente, no Vélez, conquistou o título nacional três vezes.

Caso o treinador não entre em acordo com o Palmeiras, o clube vai atrás de Dorival Júnior e o plano C ainda é Vanderlei Luxemburgo. A ideia da diretoria palmeirense é definir a situação até o fim da semana para que na quarta-feira que vem, contra o Botafogo, o novo comandante já inicie o trabalho.

Pela quinta vez o técnico Sérgio Guedes viu seu time apenas empatar. Mesmo atuando em João Pessoa, no estádio Almeidão, o treinador reclamou do resultado por 1x1 contra Botafogo-PB. "O que faltou foi a qualidade, a lucidez. Preciso avaliar. Não estou aqui para transferir nada. Mas o Santa Cruz quer mais, porque a competição pede mais", disse o treinador coral.

Sem direcionar as críticas, o técnico acredita que o Santa Cruz deverá conseguir as vitórias sem substituições no time e sim com mudança na postura dos jogadores. "Minha função é convencê-los de que eles têm condição de conseguir melhores resultados. Acredito até mais do que eles próprios”, disse.

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O comandante coral ainda elogiou a atuação de Danilo Pires. "Ele, às vezes, peca pelo excesso, mas não se omite. Teve uma boa atuação. Alguns detalhes são determinantes, se você tem atitude", comentou. 

Questionado sobre contratações, Sérgio Guedes disparou: "Precisamos de contratação cirúrgica, porque o Santa Cruz não tem caixa para errar". O Tricolor ainda tem três jogadores para estrear, o lateral esquerdo Julinho, o zagueiro Marlon e o meia Émerson Santos.

Lisca não é mais técnico do Náutico. O treinador, que está no clube desde 19 de dezembro de 2013, pediu para sair do comando do Alvirrubro. A atitude foi tomada após uma reunião de avaliação semanal com a diretoria alvirrubra na noite desta quarta (7).

No próximo confronto, diante do Joinville, no sábado (10), o Náutico será comandado pelo técnico da categoria de base, Sérgio China. A diretoria alvirrubra está avaliando treinadores que podem substituir Lisca. De acordo com informações, os nomes de Vica (ex-Santa Cruz) e Marcelo Vilar (Botafogo-PB) estão na pauta dos diregentes do Timbu.

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Após a vitória por 2x0, diante do Vila Nova-Go, pela segunda rodada da Série B, o Náutico chegou aos quatro pontos e não vai sair do G4 nesta rodada. Para o técnico Lisca, o resultado foi primordial. “Foi uma vitória muito importante, principalmente combinado com o empate em Bragança Paulista, no sábado passado”, disse o comandante. 

Apesar de ser início de competição, o treinador acredita que estar entre os quatro é importante. “Estamos crescendo na competição, mesmo estando no começo é muito bom estar no G-4”, afirmou o treinador. “Estamos buscando a equipe ideal. Sinto que ainda falta uma força no ataque, mas estamos procurando maneiras para atuar melhor”, completou.

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O comandante acredita que o grupo só deverá estar fechado após a Copa do Mundo. “Teremos 45 dias para trabalhar e, depois desse período, vamos ter uma equipe homogênea”, finalizou.

O técnico alvirrubro ficou irritado ao ser perguntado sobre os bastidores da partida contra o Sport, alegando que os jornalistas vieram “orientados” para a coletiva da manhã desta sexta-feira (25).

“Não falo sobre os bastidores”, afirmou. O treinador continuou. “Num momento como esse não tem que fazer uma pergunta dessas”, completou. “Você é curioso pra caramba”, finalizou o comandante alvirrubro.

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Com a missão de levar o tricolor de volta à Série A do Campeonato Brasileiro, o técnico Sérgio Guedes chegou ao Arruda. Ao seu estilo, calmo e sereno, o treinador se mostrou bastante animado para a nova empreitada. “Eu me identifico intensamente com a torcida do Santa Cruz. É o maior patrimônio que o clube possui”, afirmou.

Apesar da rejeição sofrida por parte da torcida nas redes sociais, o novo comandante não está preocupado com as críticas. “Agora, é um momento de agregar todo mundo”, disse. Perguntado sobre as passagens no Sport, Sérgio foi sucinto. “Se lembraram do meu nome é porque deixei uma boa impressão”, resumiu.

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Após a derrota para o Salgueiro, na última terça-feira (22), que culminou com a perda da vaga na Copa Do Nordeste 2015, o gerente de futebol Ataíde Macedo afirmou que a equipe perdeu a motivação. Ainda assim, Sérgio Guedes discorda e ressalta: “Jogar no Santa Cruz já é uma motivação”.

O técnico Vica do Santa Cruz é sempre muito calmo nas entrevistas. Após a derrota para o Sport, que tirou o sonho do tetracampeonato tricolor, não foi diferente. Sereno, o comandante demonstrou não ter gostado de sofrer o gol aos 40 minutos do segundo tempo. “Não tem como falar em justiça. Nosso sistema foi defensivo foi bem até levarmos o gol”, declarou.

“Sabíamos que a pressão seria grande, tínhamos que tomar alguns cuidados, mas eles foram atentos até o final de jogo e aproveitaram o lance”, disse o treinador do Santa Cruz.  “Nossa estratégia foi montada e deu certo, mas, em um certo momento, Luciano Sorriso e Raul ficaram muito cansados e não conseguimos sair no contra-ataque”, frisou.

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Na próxima quarta-feira (16), o Santa Cruz fará o primeiro jogo da decisão de terceiro lugar contra o Salgueiro, no Cornélio de Barros.  Porém, o treinador ainda não decidiu qual time levará para o Sertão. “Sinceramente, nem pensei nisso ainda. Ainda não tenho os 11 titulares desse jogo”, revelou.

O Sport está garantido na final da Liga de Basquete Feminino, depois de vencer o Maranhão no primeiro e no segundo confronto do playoff das semifinais. Para o treinador Roberto Dornelas, o time desempenhou um ótimo papel em quadra. “O Sport tem jogadoras espetaculares. Gattei, Alex e Tiffany entraram muito bem, o que ajudou bastante a equipe. Apesar de alguns erros de marcação, soubemos aproveitar bastante os rebotes, principalmente com a Nádia”, disse.

Além disso, o técnico rubro-negro agradeceu o apoio da torcida, que lotou o Ginásio Marcelino Lopes. “A nossa torcida é o diferencial do Sport. Não vemos esse calor e animação em todos os lugares. Por isso eles ajudaram muito ao time conquistar essa vitória e a vaga para a final”, afirmou.

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O treinador ainda lembrou do ginásio Geraldão. “Como o Geraldão nos faz falta nesse momento, com uma torcida dessas, só lá mesmo para aguentar a força dos rubro-negros”, afirmou.

A pivô Érika também lembrou da força dos torcedores.“Sabíamos que seria um jogo muito difícil, com o Maranhão buscando a vitória, mas contando com a força desta torcida maravilhosa do Sport Recife, seria muito difícil perdermos essa partida em nosso ginásio. Agora, é descansar um pouco e, na sequência, já focar a série final contra o Americana, que também será muito dura”, comentou a atleta.

O técnico do Sport garantiu que o time vai descansar e trabalhar bastante para conquistar o bicampeonato. “Vamos assistir mil vezes os jogos do Americana. Focar nas principais jogadas delas, como fizemos no ano passado. Mas, agora, é descansar para trabalhar muito durante a próxima semana. Já estamos preparados para enfrentá-las”, disse.

Dornelas ainda chamou atenção para o fato da Liga de Basquete ser decidida mais uma vez no Nordeste. “A Liga este ano evoluiu bastante. E a final não poderia ser melhor. Será um clássico do basquete nacional. Uma grande partida para uma grande competição. A nossa região está de parabéns por receber mais uma decisão”, disse. E brincou: “Os times do Sudeste vão ter que nos engolir”. 

 

Foi o Sport empatar o jogo, aos 35 minutos do segundo tempo, para a torcida do Santa Cruz parar de apoiar o time e direcionar xingamentos para o técnico Vica. O coro de “burro, burro” tomou as arquibancadas do Arrudas e foram bem compreendidas pelo comandante coral. “Cada um faz o que quer. Eles estão insatisfeitos com o resultado e eu também. E com razão”, resumiu o treinador.

Durante os 90 minutos, Vica fez apenas duas substituições. No intervalo, tirou Natan e colocou Jefferson Maranhão. E, durante o segundo tempo, acionou Nininho na vaga de Flávio Caça-Rato. Esta última foi a que causou revolta nos torcedores.

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Vica explicou a alteração: “Flávio (Caça-Rato) não marcou ninguém no meio-campo e a função dele era segurar o lateral-esquerdo adversário. A intenção foi de colocar Nininho para fazer essa marcação à frente do Oziel,que já havia recebido cartão amarelo”.

Para o comandante coral, “o torcedor, de repente, já vem armado, faz o que quer e tem direito de ficar insatisfeito, aplaudir ou xingar. Mas não quero discutir com torcedor. Faço aquilo que acho para o bem do clube”, disse Vica. 

O técnico ainda comentou sobre os pedidos dos tricolores. “Passou o torcedor dizendo pra colocar o Everton. Não tenho nada contra ele, mas preciso saber como colocar e no lugar de quem e se der errado a culpa será do treinador”, desabafou. 

“Alguns dizem que se empatar ou perder a culpa é do treinador”, declarou Vica. E se posicionou: “Não entro na cabeça de torcedor. Respeito, mas não concordo. Não vou chegar aqui e dizer que eles estão errados. Cada um sabe o que faz”.

O técnico Eduardo Baptista não é muito de soltar frases de efeito. Sempre muito respeitoso com os adversários, o comandante rubro-negro evita criar polêmicas. Contudo, ao final da coletiva, nesta sexta-feira (21), o treinador demonstrou confiança e fez uma promessa aos torcedores: vencer o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste.

“O que posso falar para o torcedor do Sport é que se prepare. Vamos ganhar os dois campeonatos”, afirmou o treinador.

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Pouco antes, o comandante destacou a importância das competições para o Sport. “A Copa do Nordeste dá uma vaga para a Sul-Americana e tem mais visibilidade. E o Pernambucano é mais regional, tem o tabu do Santa Cruz tricampeão. Então, o peso dos dois é o mesmo, mas com significados diferentes”, finalizou.

*Mais informações em instantes

As poucas palavras são proporcionais à idade, mas inversas à importância da conquista para o esporte em Pernambuco. Com apenas 13 anos, o recifense Tiago Monteiro, do Cabanga Iate Clube, entrará para o seleto hall de velejadores do Estado a disputar o Campeonato Mundial de Optmist. A competição será realizada de 20 a 30 de outubro, em San Isidro, na Argentina. Antes do garoto, apenas Flávio Melo, em 1978, e as irmãs Roberta e Andréa da Rosa Borges, em 1999, conseguiram tal feito.

Sangue de velejador
“A ficha ainda não caiu. Ano passado, já tinha chegado perto e, agora, consegui a classificação”, revelou Tiago. Pai do garoto, o velejador Ted Monteiro comentou a conquista: “Fui treinador e a luta era grande para levar um atleta ao Mundial. Foram 15 anos tentando e, ver um filho chegar a esta conquista, a emoção é dobrada”. Há três anos, Rafael Monteiro - irmão mais velho de Tiago - ficou próximo de garantir a vaga, mas.

Para Ted Monteiro, o desempenho vai depender do lado psicológico. “Tecnicamente, ele melhorou muito. Agora, é preciso trabalhar a cabeça. O nível do Mundial não é o mesmo e a dificuldade é outra. A grande conquista é chegar lá, porque são mais de 180 competidores”, ressaltou. A preocupação do pai logo foi comprovada pela reação do filho. “Estou muito ansioso e espero melhorar daqui pra lá”, apressou-se a dizer.

 

Entre o Sul-Americano e o Mundial, Tiago Monteiro seguirá no ritmo de treinamentos. “Até julho, os treinos serão aqui. Depois, faremos um intensivo em Serrambi. No mês seguinte já tem o Estadual e mais treinamentos em Maria Farinha”, explicou o técnico Edival Júnior. Nada que vá atrapalhar o garoto nos próximos meses. “Ele é muito dedicado e gosta do esporte, isso é fundamental”, finalizou o pai Ted Monteiro.

Desafio sul-americano
Antes, porém, o desafio do garoto será o Sul-Americano de Optimist de 10 a 20 de abril, em Punta Del Leste, no Uruguai. E a meta do técnico Edival Júnior para a competição é ousada. “Tiago está tecnicamente bem e tem condições de ficar entre os 15 primeiros”, disse. “Espero terminar entre os 20 melhores”, completou o velejador, menos eufórico. Já sobre o Mundial, os dois preferiram não traçar um objetivo. “Nossa ideia é chegar 100% preparado e, lá ,ver o que acontece”, contou o treinador. “Não tenho ideia de como vai ser”, pontuou Tiago.

Mesmo conseguindo arrancar o empate no final da partida diante do Salgueiro, o técnico Vica admitiu que o time errou bastante durante o jogo. "Pela qualidade que temos, erramos muito passes. Não podemos admitir essas falhas bobas. Com esses erros, o Salgueiro aproveitou para se destacar na partida, principalmente no primeiro tempo", disse o treinador. “Vamos conversar com os jogadores para caprichar mais nesses passes”, concluiu.

Além dos erros de passes, o treinado do Santa Cruz também percebeu a falta de jogadas pelas laterais e escalou Nininho e Pingo para atuarem nos setores direito e esquerdo, respectivamente. “Fiquei feliz com as mudanças e os jogadores corresponderam. Tínhamos que ter explorado mais as jogadas pelas laterais”, disse o técnico. Sobre o atacante Léo Gamalho, Vica acredita que o jogador ainda precisa aprimorar o condicionamento físico. “A ideia é que Léo volte a jogar como estava jogando. Ele ainda precisa se recuperar, ainda está perdendo muitas jogadas”, afirmou.

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Já pensando na partida diante do Guarany de Sobral, pela Copa do Nordeste, o treinador coral admite que o Santa Cruz precisa trabalhar a conscientização. “Com muita conversa vamos conscientizar o time e vamos entrar para fazer um jogo igual ao do Arruda. Precisamos encarar este jogo diferentemente do Pernambucano, com um espírito de eliminação. Acho que vamos fazer um bom jogo e trazer o resultado para Pernambuco”, disse.

Ao fim do tempo regulamentar, o Náutico estava vencendo a estreia no Pernambucano por 1x0. Com um homem a mais em campo e, o Timbu teria os três pontos da partida. Da área técnica, o técnico Lisca já alertava e enfatizava para ter cuidado e evitar os lances faltosos. Aos 47 do segundo tempo, Fernando Pires cobrou falta para a área e Danilo Lins marcou o gol de empate. Para lamento do treinador alvirrubro: "Eu avisei para prestar atenção às bolas paradas. Sabíamos das dificuldades".

O técnico do Náutico voltou a rechaçar a pressão sobre o cargo. "Não tenho medo de ser demitido. As coisas vão acontecer quando tiverem de acontecer. A diretoria está acompanhando meu trabalho", disse. E ressaltou que espera ter uma melhora técnica a partir das estreia de Dê, Roberson e Luiz Roberto. "Quando puderem jogar, e estamos bem próximos dessa condição, eles devem beneficiar o time também", disse.

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Lisca ainda reclamou da grande quantidade de jogos fora de casa. "Estamos saindo de uma competição com dois jogos fora de casa e entrando em outra na mesma condição. São quatro partidas como visitante. Isso aumenta o desgaste e dificulta o trabalho", falou. E pontuou: "Nenhum dos visitantes conseguiram ganhar ainda nesta fase do Pernambucano. Então, teoricamente, o empate é até um bom negócio".

Cinco horas após aceitar o pedido de demissão do técnico Guto Ferreira, a direção de futebol da Portuguesa acertou o seu novo comandante: é Argel Fucks, de 39 anos. Ele já assume nesta segunda-feira e promete dirigir o time contra o Atlético Sorocaba, na quarta, em Sorocaba, pela sexta rodada do Campeonato Paulista.

O acerto foi feito rapidamente pelo diretor Fernando Gomes. O nome já parecia ser consenso dentro do clube, que precisa agora de um "técnico com espírito salvador". A dúvida era com relação à duração do contrato porque a proposta inicial era de um contrato de apenas quatro meses, suficiente para a disputa do Paulistão.

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Argel, porém, exigiu um contrato mais longo para que possa mostrar as suas qualidades dentro do Canindé. O contrato vai até o final do ano, dando tempo do técnico comandar o time também no Campeonato Brasileiro - da Série B ou da Série A. Junto com o técnico chegará ao clube o auxiliar Galeguinho porque eles trabalham juntos há muito tempo. Os valores do acordo não foram revelados.

No ano passado, Argel salvou o Criciúma da queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. Antes disso, fez o mesmo com o Red Bull, time-empresa que disputa a Série A2 paulista e corria risco de queda para a Série A3.

O ex-zagueiro revelado pelo Internacional, com passagens por grandes clubes como Palmeiras, Santos e Cruzeiro, também atuou no Japão e em Portugal. Gaúcho da pequena cidade de Santa Rosa, tem 39 anos e sabe que terá um novo desafio na carreira de treinador. "Esta é a rotina do técnico. Ninguém troca de comando se as coisas não vão bem. O grupo da Portuguesa é bom, talvez,precisa de uma ou duas peças, mas vamos buscar e recuperar o time", prometeu.

A sua característica como técnico é parecida com a de jogador: trabalho duro, cobra seus jogadores e busca os resultados positivos.

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