Tópicos | universidades

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou informações sobre a visitação da Missão Internacional da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) na Bélgica, iniciada no último dia 4, e que foi realizada na Universiteit Antwerpen e na Universiteit de Ghent.

O reitor da UPE, professor Carlos Calado, integra a comitiva brasileira, que foi recebida na Universiteit Antwerpen pelo professor Alain Verschoren, reitor da universidade, e pelos professores Piet Van Hove, relações internacionais, e Elfje Godderis, coordenador de relações.

##RECOMENDA##

Segundo a UPE, membros da Universiteit Antwerpen que têm interesse em realizar parcerias com o Brasil também participaram do encontro. A viagem da comitiva brasileira tem como objetivo fortalecer o ensino superior brasileiro, além de proporcionar a internacionalização do ensino.

Os brasileiros também puderam conhecer as instalações da Universiteit de Ghent. Já nessa terça-feira (5), a comitiva do Brasil visitou a Universidade de Catolique de Louvain e a Catolique Universiteit de Leuven. Na quarta (6), as visitas ocorreram na Universiteit Hasselt, com PHL University College e XIOS University College, bem como na Université de Liège.

De acordo com a UPE, a Missão Internacional tem 29 integrantes, entre reitores e representantes de universidades brasileiras filiadas, e a duração da viagem será de 18 dias, até o dia 22 deste mês.

Integrantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) realizaram na última quarta-feira (30) uma reunião com representantes da University of California, Davis (UC Davis). Segundo informações da página eletrônica da coordenação, a ideia da reunião foi promover a concretização de projetos de cooperação internacional.

Na ocasião, o presidente da capes, Jorge Almeida Guimarães, apresentou um programa de educação superior no Brasil, e também destacou ações realizadas pela instituição no país. Segundo o site da Capes, o presidente falou sobre o caráter jovem das universidades do Brasil. "A primeira universidade do país foi a Universidade de São Paulo (USP), criada 1934, 300 anos depois de Havard. A grande parte das universidades no Brasil é mais jovem que a Capes", relatou o gestor, segundo o site.

##RECOMENDA##

Jorge Almeida Guimarães enfatizou a necessidade do Brasil desenvolver atividades científicas. "Precisávamos desenvolver nossa ciência rapidamente, o que nos permitiu a criação de ferramentas como o Portal de Periódicos, a Plataforma Lattes e o Programa de Iniciação Ciêntifica (Pibic) inéditas no mundo”, comentou o presidente.

Quem apresentou a universidade norte-americana foi a chancellor da instituição, Linda Katehi. De acordo com a página virtual da Capes, ela também falou sobre a juventude da University of California. "Nossa universidade também é jovem, ao menos para os padrões americanos. Foi criada em 1959 e hoje contamos com uma comunidade de 60 mil pessoas, entre docentes, estudantes e funcionários", disse.

Linda Katehi disse que a instituição trabalha encima da interdisciplinaridade, dando mais enfoque nas áreas de de biológicas, ciências agrícolas e saúde, destacando uma rede de hospitais ligadas à instituição. A representante comentou sobre a possibilidade de criação de uma parceria entre a UC Davis e a Capes, dizendo que a “ciência não tem fronteiras, mas devemos construir pontes".

Pesquisa. Essa é a palavra de comando em uma Iniciação Científica (IC). Alunos das várias graduações, que não pensam em se dedicar à prática da profissão, podem mergulhar de cabeça em linhas de pesquisa durante o curso.

O programa, cujo o objetivo é iniciar os estudantes em campos mais teóricos e um pouco fora do mercado de trabalho tradicional, está atraindo cada vez mais alunos às coordenações de pesquisa das instituições de ensino superior. O processo funciona assim: um docente qualificado propõe um projeto científico no seu campo de trabalho e solicita à instituição a “ajuda” de alunos daquela determinada graduação que irão ser orientados pelo professor para realizar a pesquisa.

##RECOMENDA##

Entre as várias opções do programa dentro das instituições, existem as bolsas de Iniciação Científica do CNPq e da CAPES, que são destinadas apenas às Universidade, através do famoso Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Mas existem outras fontes de fomento que incluem as faculdades. Os alunos interessados em participar do projeto recebem uma bolsa com valor determinado pela entidade para realizar a pesquisa no período de um ano. A coordenadora geral de pesquisa da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Edilene Freire de Queiroz, explica que todos os alunos de todas as graduações podem participar. “O PIBIC é aberto para todos os cursos e é muito procurado pelos alunos”, afirma.   

O desafio das universidades hoje é formar indivíduos capazes de buscar conhecimentos e de saber utilizá-los. Mas principalmente dominar o conteúdo e saber o diferencial. A professora Edilene afirma que a pesquisa pode sim ser utilizada no emprego tradicional. “Mesmo você estando em um trabalho, as vezes você se depara com uma situação que só uma visão de um pesquisador poderá ajudar. Pois o profissional deve saber buscar o conhecimento pertinente e, quando não disponível, saber encontrar, ele próprio, as respostas por meio de pesquisa”, comenta a coordenadora.

Além de oferecer uma formação mas científica para os estudantes, a iniciação científica pode ser muito útil no futuro. Foi com esse pensamente que Layla Mahnke, aluna do 8° período de Ciências Biológicas da Unicap decidiu ingressar no PIBIC. A estudante explica que participar de pesquisas e conseguir uma públicação em uma revista da área com esse projeto já é um grande passo para depois que acabar a graduação. “Estou pensando no mestrado. Têm muitas pessoas que entram em uma pós sem nenhuma experiência nessa área mais científica e eu vou ter esse diferencial”, frisa. Ela conta que pôde escolher um PIBIC com o tema em ciências ambientais, assunto que lhe atrai e isso a incentivou a continuar.

As iniciações funcionam como um estágio, só que sobre a supervisão de um professor. Os alunos comparecem à instituição em um horário oposto ao das aulas e permanecem trabalhando por quatro ou seis horas por dia, cinco vezes por semana, o que torna mais fácil conciliar o estudo com o projeto científico. O estudante Daniel Mesquita, aluno do 2° período de Arquitetura da Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA), não quer saber de perder tempo e assim que ingressou na faculdade já procurou saber sobre as IC. Ele diz que essa é a hora de opter conhecimento. “Decidir fazer logo no começo do curso por que agora consigo me dedicar. Além de lá na frente me sentir mais preparado para enfrentar uma banca de avaliação no final da graduação”.

Ao término do projeto, a pesquisa leva o nome de todos os participantes que contribuiram para a sua realização, do orientador, que concebeu a ideia, até os bolsista da iniciação científica. O trabalho pode ser usado como referência mais pra frente e como um “q” a mais em um futuro mestrado. A inserção precoce do aluno de graduação em projetos de pesquisa se torna um instrumento valioso para um profissional de nível superior, bem como para estimular e iniciar a formação daqueles mais vocacionados para a pesquisa.

[@#video#@]

Universidades públicas, gratuitas e de qualidade. A sentença, de tão defendida, já virou bordão, mas parece estar longe de se tornar realidade. Espaços e mão de obra financiados pelo contribuinte continuam a ser utilizados para a realização de cursos de pós-graduação (Lato ou Stricto Sensu) com cobrança de mensalidades, sem nenhuma contrapartida para o patrimônio estatal, afora a cobrança de taxas de matrículas pelas universidades públicas, cuja inconstitucionalidade já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através da Súmula Vinculante nº 12, aprovada em 13 de agosto do ano passado.

É comum as universidades públicas (estaduais ou federais) realizarem cursos de especialização e mestrados profissionais com cobrança de mensalidades dentro de espaços públicos privilegiados. Recentemente fui informado que uma universidade estadual está cobrando também dos alunos de seus cursos de doutorados.

Creio que os alunos desses cursos aceitem pagar, e, além disso, investir valores mais altos que os praticados pela iniciativa privada devido à falta de mestrados e doutorados para atenderem a demanda nacional, - conseqüência do corporativismo da Capes/MEC -, e para terem seus diplomas chancelados por uma universidade pública. Como se isso fosse sinônimo de qualidade.

Não sou contra a abertura de cursos de Pós-graduação e a flexibilização de sua oferta mediante cobrança de mensalidades desde que seja respeitado o princípio constitucional da legalidade. Acontece que a “indústria da Pós-graduação” nas universidades públicas no Brasil é inconstitucional, vergonhosa e prejudicial à saúde das nossas universidades.

Ela constrange os muitos professores sérios que nelas atuam, além de prejudicarem os alunos da graduação. Existe uma evasão de docentes, uma concorrência desleal, da graduação para a Pós-graduação não gratuita. Isso se deve a farta remuneração adicional que passam a perceber esses professores por suas aulas na Pós. Resultado: os alunos da graduação ficam sem professores, sem aulas, sem ensino, sem pesquisa e sem extensão.

Os cursos de Pós-graduação em apreço utilizam um espaço que é público, usam sua marca, usam suas instalações, usam servidores públicos pagos por nossos tributos, contratam professores que não pertecem aos seus quadros e desviam o docente efetivo da graduação (já precária) para salas de aulas de especializações, mestrados profissionais, etc. E o mais engraçado, para não dizer trágico: não deixam nenhum numerário ou benefícios para as essas universidades.

As “fundações” dessas universidades, semelhantes aquele caso do reitor da UnB que usava um imóvel público com uma lixeira de R$ 3.000,00, administram os valores das mensalidades pagos por alunos na Pós-graduação. Mas, o ensino público não deveria ser gratuito? Sim, este é o entendimento da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, IV: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais”. Agora reforçado pela Súmula n.12. Mas precisaria desse reforço?

Mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela legalidade das cotas raciais, a Universidade de São Paulo (USP) não pretende adotar o sistema. Em 2009, quando assumiu a reitoria da USP, João Grandino Rodas afirmou que as cotas seriam "discutidas" no Conselho Universitário, mas o assunto só foi abordado de forma marginal durante debate para reforma do programa de inclusão de alunos de escolas públicas na instituição.

As universidades estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp) também informaram que não vão adotar cotas. USP, Unesp e Unicamp defendem a prevalência do mérito na seleção, embora tenham ações de inclusão - sem, no entanto, reservar vagas.

##RECOMENDA##

A ONG Educafro afirmou que vai entrar com uma ação na Justiça contra as três instituições para que o sistema seja adotado. O processo deverá ser protocolado até o dia 11 de maio.

A USP não informou a quantidade de negros matriculados. A universidade mantém o Programa de Inclusão Social (Inclusp), que dá bônus no vestibular a estudantes da rede pública. Neste ano, 28% dos novos alunos vieram de escolas públicas.

Apesar de não adotar reserva de vagas, a Unicamp é a única que tem benefício específico para pretos, pardos e indígenas. Eles chegam a receber 7% de bônus na nota, cerca de 2 pontos porcentuais a mais que alunos de escola pública - também beneficiados.

A Unesp também não soube informar a participação de negros entre os matriculados. A instituição foi a que mais incluiu alunos de escola pública: 41%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O bullying é um sério problema presente na sociedade, principalmente nas escolas e universidades. É uma ação de violência moral ou física contra uma pessoa, feita por um grupo ou apenas um indivíduo. O ato violento, cometido de forma sistemática, afeta vítimas, que na maioria das vezes são frágeis e, intimidadas, não têm nem coragem de procurar ajuda. Nos últimos anos, o problema teve bastante divulgação no Brasil, principalmente através da mídia. Entretanto, muitas pessoas acham que qualquer tipo de atrito ocorrido nos grupos sociais pode ser considerado bullying, e a história não é bem assim.

Um jovem universitário, que não quis ser identificado nesta matéria, diz ter certeza que sofreu bullying na faculdade. Ele conta que um grupo da sua sala sempre divergia das suas opiniões nas aulas e segundo o estudante, tudo o que ele falava era rebatido pelos companheiros. “Sempre discordavam de mim, e a minha opinião não tinha valor. Eles me bloqueavam”, conta.

##RECOMENDA##

Os problemas de relacionamento entre o jovem e o grupo cada vez mais aumentavam. Ele revela que era taxado de excluído e não tinha as próprias opiniões respeitadas. Em um determinado episódio, ele chegou a ser prejudicado numa simples fotografia. “A turma toda tirou uma foto ao lado de um professor, e depois, o grupo queria me cortar da foto”, relata o estudante. Todos esses atritos acabaram prejudicando o estudante, que pensou até em largar o curso. “Eu me entristeci muito, porque ter amigo assim dói. Pensei até em sair do curso por causa do grupo”, fala o jovem. Para ele, tudo o que aconteceu pode ser considerado bullying. “Acho que foram agressões que podem ser consideradas como bullying”, acredita.

Para a pedagoga e mestra em psicologia social, Simone Bérgamo, o caso do jovem citado nesta matéria, de uma forma geral, não se caracteriza como bullying. “Parece que é mais uma questão de relacionamento com o grupo. A gente tem que descobrir com cuidado o que está levando essa indiferença de opiniões. A verdade é que em muitas escolas e universidades existem alunos que gostam de aparecer, atrapalham as aulas e fazem coisas que não deveriam ser feitas. Esses, geralmente, não são muito aceitos entre as turmas”, esclarece Simone.

“O bullying da escola é igual ao da universidade. O índice maior está na adolescência, e é de fato uma ação de inibição e violência moral e/ou física. Geralmente é uma violência contra gordinhos, cdf´s, de um agressor que se diz forte e poderoso contra um indivíduo frágil. O bullying acontece várias vezes e de forma sistemática”, explica Simone Bérgamo (foto à esquerda).

De acordo com Simone, outra característica de quem é vítima é o fato de que “a pessoa que sofre tem vergonha e medo de revelar, até porque ela tem resistência. Então, quem sofre o bullying, dificilmente se expões ou procura ajuda”.  No entanto, a questão de uma situação como a exclusão da foto, pode até ser um princípio do bullying, desde que isso se torne corriqueiro. Segundo o ela, o ideal é que o jovem tentasse conversar com a turma, a fim de se entenderem e acabarem as brigas.

A profissional conta está sendo muito comum as pessoas confundirem outros problemas com o bullying. “Existem pais que me ligam dizendo que o seu filho pequeno foi mordido na escola, pensando se trata de bullying. Isso é muito normal entre as crianças. Outras pensam que o problema pode acontecer no ambiente de trabalho, e na verdade, isso é assédio moral”, revela Simone.

[@#video#@]

 

Um alerta

Quem comete bullying também precisa de ajuda, segundo a pedagoga. “Aquele que faz também precisa ser ajudado. Os pais devem identificar não somente se seus filhos estão sofrendo, mas, se eles estão cometendo o bullying”, comenta.

E os resultados para quem sofre podem ser perigosos. “A vítima é uma bomba que pode explodir para fora, agredindo os opressores e até cometendo atos mais violentos. Mas também ela pode explodir para dentro, se deprimindo e se excluindo da sociedade”, analisa a profissional.

Foi divulgada na noite desta quarta-feira (4), pelo Ministério da Educação (MEC), a relação das universidades e centros universitários que vão oferecer bolsas para o ensino superior a partir do programa Programa Universidade para Todos (ProUni).

Serão oferecidas 98 mil bolsas integrais e 96 mil parciais, que custeiam 50% da mensalidade. Em Pernambuco, são oferecidas 3.048 vagas, sendo 2.539 bolsas integrais e 509 bolsas parciais.

Podem concorrer a uma das vagas estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou em colégio privado na condição de bolsista. Para receber o benefício integral, o estudante precisa ter renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa.

Já as bolsas parciais são destinadas àqueles com renda familiar per capita de até três salários mínimos. Também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011, atingido a pontuação média de 400 pontos nas provas objetivas e não ter zerado a redação.

As inscrições para o ProUni começam no dia 14 de janeiro, no site do programa, e podem ser feitas até o dia 19 do mesmo mês. O candidato poderá escolher até duas opções de cursos e de instituição. A divulgação dos candidatos pré-selecionados na primeira chamada deve ocorrer no dia 22 de janeiro.

Os aprovados terão até o dia 1° de fevereiro para comparecer à instituição de ensino para apresentarem a documentação necessária que comprove as informações da inscrição, para que possam fazer a matrícula. A segunda chamada está prevista para o dia 7 de fevereiro, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 15 do mesmo mês.

Confira as listas completas das universidades e centros universitários abaixo:

Mais punição contra graduações em todo o Brasil. O Ministério da Educação anunciou hoje (2) o corte de mais de 1.287 em 58 cursos. A penalidade é fruto do resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A medida atinge graduações nas áreas de serviço social, educação física e fonoaudióloga, que conseguiram apenas notas 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC) do ano de 2010. A escala do indicador varia entre 0 e 5, e avalia a qualidade de ensino de uma graduação através do desempenho de alunos no Enade. O corpo docente e a infraestrutura das instituições também são critérios analisados.

O Diário Oficial da União publicou as medidas, e os cortes atingem 33 cursos de educação física (1.024 vagas), 16 de serviço social (244 vagas) e 9 de fonoaudiologia (39 vagas).

##RECOMENDA##

As universidades que sofreram as reduções terão até um ano para cumprir as exigências do termo de saneamento de deficiências que o governo firmará. Depois desse período, o MEC realizará uma nova avaliação e caso os cursos repitam o mau desempenho, eles poderão ser descredenciados.

Em Pernambuco, a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) novamente perdeu vagas. Desta vez, o curso de fisioterapia teve redução de 65 vagas das 162 disponíveis. A graduação de educação física também entrou na lista, que de um total de 292 vagas, teve 58 cortes.

Outra universidade pernambucana teve nota insatisfatória. A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) não obteve sucesso no desempenho dos estudantes de serviço social. No entanto, como a graduação só possui 40 vagas - número mínimo que um curso deve ter para funcionar, de acordo com o MEC -, nenmhuma vaga foi cortada. O mesmo ocorreu com outras instituições de Pernambuco: Faculdade São Miguel (fisioterapia) e a União de Escolas Superiores da Funeso (fonoaudiologia).

Nesta semana, o MEC já havia anunciado redução de vagas em duas instituições públicas de ensino superior.

Nesta terça-feira (22) a partir das 15h, será realizada a Jornada Franco-Brasileira. O evento visa expor oportunidades para estudantes brasileiros de estudar em universidades francesas, além de proporcionar contato direto com os responsáveis destas instituições. Os interessados podem se dirigir a Aliança Francesa do Recife, no Derby. A entrada é gratuita.

Na ocasião, os visitantes vão ter acesso às informações sobre bolsas, vistos e tudo que é necessário para estudar na França. Representantes do Campusfrance vão estar disponíveis para tirar qualquer dúvida sobre as instituições e as formas de ingresso.

Durante o período da manhã (até as 12h30) o evento promove um encontro para debater a cooperação acadêmica entre as universidades francesas e algumas universidades do Nordeste. O encontro vai acontecer no Campus Tecnológico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária. Vão participar do debate o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja de Menezes, e do cônsul geral da França no Recife, Patrice Bonnal.

A Jornada Franco-Brasileira pretende debater assuntos relacionados ao estudo de brasileiros em universidades francesas. Além de discutir convênio entre instituições dos dois países.  Esses convênios podem ser de créditos ou disciplinas, de duplo-diploma ou até de doutorado sanduíche, entre outros.  

A iniciativa é organizada pelo CampusFrance, com apoio da Aliança Francesa do Recife, UFPE e PUC. Para se inscrever, as universidades devem enviar um email para: encontros.recife@cendotec.org.br

Brasília – Estudantes que fizeram a prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) neste domingo (6) mostraram que, mesmo depois de sete anos de tradição, a aplicação da prova ainda divide opiniões. Nesta edição, 376 mil universitários que estão em fase de conclusão de curso foram convocados para o exame, que é condição obrigatória para a retirada dos diplomas.

A maior crítica é a suposta ineficiência de um único exame, com 40 questões, para avaliar o conteúdo de um curso que leva anos para ser concluído. “Eu acho que não é uma forma eficaz de avaliar, porque muita coisa lá de trás do curso eu não lembro mais, mas por outro lado os temas foram pertinentes com a área e eu acho que é o mínimo que o estudante deve saber. Em geral, eu acho que o Enade está mais para o bom que para o ruim”, disse Yuri Vieira, do curso de ciências biológicas.

##RECOMENDA##

Apesar de criticar a metodologia da prova - perguntas grandes, foco em algumas áreas do conhecimento em detrimento de outras - sua colega de curso também é favorável ao Enade. “Ao contrário do que muitos dizem, não acho que o Enade é só para a universidade. Eu acho que é importante para saber se você está conseguindo guardar alguma coisa depois do curso”, comentou Thâmise de Carvalho.

Outro ponto polêmico é a obrigatoriedade do exame, já que muitos alunos vão fazer a prova apenas para garantir o diploma e não levam a avaliação a sério. “Na minha sala, várias pessoas entregaram a prova 15 minutos depois de ter começado. Seria melhor que só fosse quem realmente quer ser avaliado”, disse Isabela Gardés, do curso de arquitetura. Graziella Queiroz, também do curso de arquitetura, destacou que não iria fazer a prova se não fosse obrigada. “Dizem que o Enade serve para avaliar os cursos, mas antes não existia, e, de alguma forma, se analisava a faculdade."

Aluna do curso de pedagogia, Silvana de Araújo acredita que a maior parte dos estudantes criticam a obrigatoriedade porque não querem perder um domingo de folga. “A prova não é difícil, e mesmo que não fosse obrigatório eu viria para me avaliar e para saber como o meu curso está em relação aos outros. Mas sei que a maioria das pessoas não pensa assim”. Sua única sugestão é que o exame fosse aplicado ao longo do curso, ou que, pelo menos, a mesma turma realizasse a prova quando entra e quando sai da faculdade. 

 

As inscrições para a edição 2011 do Prêmio Santander Universidades foram prorrogadas até a próxima terça-feira (20). Podem participar estudantes, professores e pesquisadores-doutores de todo o País, através de cadastro nos site www.santanderuniversidades.com.br/premios. As premiações, incluindo bolsas de estudos, somam R$ 1 milhão.

Além dos prêmios, os inscritos em todas as categorias poderão realizar curso on-line da Badson College, com certificação em emprendedorismo. 

Com foco no desenvolvimento sustentável, o objetivo da iniciativa é estimular o empreendedorismo, a pesquisa científica, a extensão universitária e a busca pela excelência das universidades.

A premiação ocorrerá em 21 de novembro, na Sala São Paulo. As universidades com maior número de inscrições também serão premiadas por seu engajamento.

Não se sabe que diabos passa pela cabeça de algumas pessoas do Governo Federal. Depois dos professores das Ifes serem enrolados durante o Governo Lula, esperando um plano de carreira que nunca saiu, apesar da promessa explícita, eis que agora resolveram atiçar os docentes, provocando um inevitável movimento de greve.

Durante este período, carreiras com salários semelhantes em 2002, como o Banco Central e CGU viram seus rendimentos dobrarem, enquanto as carreiras das Ifes amargaram no máximo a reposição da inflação, depois de 8 anos de aperto de FHC. Leia já no Acerto de Contas.

##RECOMENDA##

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (8) que, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, quer que estudantes brasileiros tenham acesso às melhores universidades do mundo. Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que, até 2014, o governo pretende conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior.

“O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento fora do país, de pesquisar e de criar, além de estudar lá fora”, disse. Dilma cobrou a participação de empresários brasileiros na tentativa de alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo.

##RECOMENDA##

De acordo com a presidenta, serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharias, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas. Segundo ela, tais áreas são consideradas fundamentais para a economia do país e para dar maior competitividade à indústria brasileira.

Dilma explicou que a seleção dos bolsistas vai ser feita levando em consideração o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – quem atingir o mínimo de 600 pontos poderá concorrer às bolsas de estudo no exterior. Atualmente, 124 mil alunos alcançaram essa pontuação.

Também poderão ser selecionados estudantes premiados em olimpíadas científicas como a Olimpíada da Matemática, além de alunos envolvidos em iniciação científica. “O importante é que, nesse programa de bolsas de estudo no exterior, os estudantes que não teriam recursos para estudar no exterior estarão entre os selecionados para frequentar as melhores universidades do mundo”, afirmou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando