Tópicos | universidades

Professores e alunos juntos em prol da greve dos docentes das universidades federais brasileiras. Mais um ato unificado será realizado nesta sexta-feira (24). A concentração será na Praça do Derby, região central do Recife, e os participantes prometem caminhar pela Avenida Agamenon Magalhães, também no centro da capital pernambucana.



De acordo com o estudante de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um dos organizadores do ato, Carlos Branco, o objetivo é “mostrar para sociedade que os professores estão lutando pelos seus direitos”. Na ocasião, serão distribuídos panfletos e professores e alunos terão cartazes de apoio à paralisação.

Ainda segundo Branco, a expectativa é que aproximadamente mil estudantes participem da movimentação. Em inúmeros estados brasileiros também serão realizados atos do tipo.

##RECOMENDA##

O Ministério da Educação (MEC), por meio do seu site, divulgou que nessa quarta-feira (22) o Diário Oficial da União publicou o regimento interno da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A estatal foi criada com o objetivo de administrar os hospitais universitários federais.

De acordo com o MEC, algumas das definições do documento foram a estrutura de governança da sede e das unidades hospitalares administradas pela empresa, as atribuições dos órgãos de administração e fiscalização e a forma de celebração dos contratos de adesão entre as universidades federais e a Ebserh. A estrutura de organização da empresa é formada pela Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Consultivo.

Ainda segundo o ministério, instituições federais de ensino superior podem contratar a empresa para administrar hospitais-escola que têm vínculo com ela. A partir da contratação, algumas das ações previstas é a recomposição da força de trabalho dos hospitais por meio de concursos públicos e de admissão de pessoal sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

##RECOMENDA##

Por 159 contra cinco e 11 abstenções, os professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) decidiram nesta quarta-feira acabar a greve iniciada em 12 de junho passado.

O Conselho Universitário de cada uma das duas universidades vai se reunir para definir o calendário de reposição das aulas e o início do segundo semestre.

##RECOMENDA##

A pauta inicial da assembleia desta quarta-feira era, inicialmente, a apreciação de uma contraproposta elaborada pelo comando de greve local para levar ao governo federal. Porém, durante a reunião a maioria dos professores decidiu colocar em votação o fim da paralisação. Os professores cearenses decidiram aceitar a proposta do Ministério da Educação de aumento médio de 15,8%.

A greve das universidades federais, iniciada há mais de dois meses, sofreu um racha ontem. A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais (Proifes), entidade que representa 6 das 57 instituições que paralisaram suas atividades, aceitou a proposta do governo e assina hoje um acordo para por fim ao movimento.

"O fim da greve vai depender de cada sindicato, depois que assembleias locais forem realizadas", afirmou o presidente da entidade, Eduardo Rolim. Por enquanto, apenas a Universidade Federal de São Carlos, em assembleia, decidiu acatar a proposta do governo, o que pode representar um sinal de que a paralisação poderá acabar na instituição.

##RECOMENDA##

Para justificar a decisão, a Proifes apresentou uma pesquisa feita pela internet, com cerca de 5 mil professores. O acordo foi anunciado depois de uma reunião de mais de duas horas entre representantes dos ministérios do Planejamento e da Educação com integrantes de associações que participam do movimento grevista e arrancou protestos das demais entidades.

"Esse acordo não tem representatividade. A greve vai continuar. Vamos ver quem tem mais força neste processo", afirmou a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes e Instituições de Ensino Superior, Marinalva Oliveira.

O secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, deu essa etapa de negociação com encerrada. Ele firmou que o governo deverá enviar para o Congresso, sem alterações, a proposta com novo plano de carreira para professores universitários apresentada semana passada para o movimento grevista.

O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), com o intuito de oferecer cursos em universidades e instituições tecnológicas alemãs com temáticas relacionadas aos interesses de profissionais atuantes em nações em desenvolvimento, está com inscrições abertas para essas atividades. Para participar, é necessário que o candidato comprove dois anos de experiência profissional, após a finalização da graduação, com relação ao tema do curso escolhido.

A bolsa de estudo concederá 750 euros mensais para os estudantes, entre outros benefícios. As inscrições podem ser realizadas até o dia 31 deste mês, através do endereço virtual do programa de intercâmbio.

O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou que na última quarta-feira (18), a presidente da República, Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 12.688/2012, que institui o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies). De acordo com o site,o programa define critérios para que as instituições particulares possam negociar novamente suas dívidas tributárias com o Governo Federal.

Os estabelecimentos privados poderão converter até 90% das dívidas em oferta de bolsas de estudo, no período de 15 anos, e assim, reduzir o pagamento em espécie a 10% do valor total da dívida. O objetivo da ação é ampliar a oferta de educação superior, e, em paralelo, recuperar créditos tributários. Segundo o Ministério da Educação, para participar do Proies,  as universidades devem apresentar um plano de recuperação econômica e a relação de bens que garantirão o refinanciamento das dívidas, que poderão ser pagas em 180 parcelas mensais. Se o pedido de inclusão no programa for aprovado, a instituição de ensino deverá ofertar as bolsas integrais em sistema eletrônico de informações. O sistema será mantido pelo MEC a cada semestre da época do parcelamento. Ainda de acordo com o ministério, as instituições com fins lucrativos controladas por pessoas jurídicas ou físicas não sediadas ou não residentes no Brasil, não podem participar do programa.

##RECOMENDA##

Para que as instituições possam criar, expandir, modificar, ou extinguir ou ampliar e diminuir vagas, a adesão ao Proies exige autorização com antecedência do MEC. Além disso, o ministério deverá realizar auditorias periódicas nas instituições, na intenção de verificar o cumprimento dos padrões de ensino exigidos e relatar à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional os casos que devem implicar a revogação da moratória.

“O programa tem que garantir que a oferta de cursos dessas instituições, para fins de geração de bolsas, seja com cursos de qualidade”, comenta o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Jorge Rodrigo Araújo Messias,  segundo informações do site do MEC. O ministério ainda informa que as de ensino superior poderão requerer a adesão ao sistema até o dia 31 de dezembro deste, através do intermédio de suas mantenedoras.

O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou, no início da tarde desta quarta-feira (18), que o jornalista britânico Phil Baty, editor da Times Higher Education (THE), revista que trabalha com a classificação de universidades, defendeu o sistema usado pela publicação para avaliar instituições de educação superior em diversos países. Além disso, ele sugeriu que instituições de ensino brasileiras trabalhem de forma conjunta com a revista, com o objetivo de formatar um sistema de avaliação mais justo para o ensino superior no Brasil. A revista divulga todos os anos a classificação das 100 melhores universidades do mundo, em trabalho parceiro com a companhia Thomson Reuters.

De acordo com o página eletrônica do MEC, o jornalista chegou ao Brasil nessa terça-feira (17), por causa do convite do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), para fazer palestra no MEC. Ainda segundo o site do ministério, Bary relatou que o sistema de avaliação pode influenciar a vida das universidades para melhor, e sobre as próprias instituições, ele destaca que os rankings são utilizados como selo de qualidade formal nos países onde não existem ações de avaliação. 

##RECOMENDA##

No Brasil, de acordo com o Ministério da Educação, as instituições de ensino com melhor classificação são as universidades de São Paulo (USP) e de Campinas. A palestra do jornalista britânico ocorreu em Brasília.

Na manhã desta terça-feira (17), representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) reuniram-se com o secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Amaro Lins. O objetivo do encontro foi discutir a política de expansão das instituições federais de educação superior. De acordo com informações do site oficial do MEC, o ato foi a primeira reunião da comissão, que teve a participação de representantes do ministério e dos estudantes. O evento ocorreu em Brasília.

Construção de salas e laboratórios, abertura de cursos, qualificação do professore, melhorias na infrestrutura das instituições que estimulem a permanência dos estudantes, são algumas das ações que fazem parte da política de expansão. O secretário de Educação falou que o processo de expansão precisa de consolidação, segundo o site do MEC. “O MEC tem uma posição muito clara quanto a isso: precisamos consolidar todo o processo de expansão, concluir tudo aquilo que foi iniciado e qualificar todas as ações”, comentou Amaro Lins. 

Ainda de acordo com a página eletrônica do MEC, o presidente da UNE, Daniel Iliescu, avalia que apesar das melhorias nas universidades, ainda há o que ser feito. “Consideramos a universidade brasileira como em expansão, com mais oferta de vagas, mas ainda há defasagem na questão da infraestrutura e da assistência estudantil”, relatou Iliescu.

Na oportunidade, os estudantes tiveram conhecimento sobre o Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec), que permite o acesso, de forma atualizada, ao andamento das obras em cada universidade. Além disso, eles receberam explicações de Lins a respeito da proposta do plano de carreira apresentado pelo Governo Federal aos professores, que diminui de 17 para 13 o número de níveis da carreira e valoriza a titulação e a dedicação exclusiva.

##RECOMENDA##

Dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que o Programa Ciências sem Fronteiras já colocou quase sete mil estudantes brasileiros no exterior, em universidades de excelência, como bolsistas do programa. De acordo com o site oficial do MEC, no mês de setembro do ano passado, mais 12 mil alunos viajaram para o exterior, na intenção de fazer um ano de graduação. Os cursos estão sendo realizados em instituições da Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido.

A previsão do ministério é que os próximos editais do Ciências sem Fronteiras serão lançados no final deste mês. O objetivo do programa é oferecer mais de 100 mil bolsas de graduação e pós-graduação até o ano de 2015. Dessas, 75 mil serão bancadas pelo próprio governo federal. As restantes serão oriundas de parcerias com iniciativas privada. 

“Não tenho dúvida de que esse programa vai abrir um novo capítulo na história da educação brasileira”, comenta o ministro da educação, Aloizio Mercadante, segundo informações do site oficial do MEC.

A formação acadêmica é um elemento primordial para construir uma carreira profissional de sucesso e o investimento em instituições no exterior é cada vez mais estratégico na meta do sucesso profissional. 

Os estudantes que buscam uma graduação completa (teoria e prátrica), procuram se inscrever em universidades reconhecidas e que abram portas para o mercado de trabalho. Jovens brasileiros têm apostado no diferencial que instituições fora do país trazem quando o currículo é apresentado em uma entrevista de emprego.

##RECOMENDA##

Com a iniciativa, o aluno além de adquirir uma nova experiência de desenvolver a capacidade de adpatação a novas situações, também pode agregar o estudo de outro idioma.

Atualmente, os intercâmbios estudantis,  como a modalidade sanduiche, estão em alta em várias instituições brasileiras, sendo privadas ou públicas. Os estudantes ingressam nas universidades e podem optar em passar de seis meses a um ano em instituições internacionais parceiras.

O programa mais recente dessa modalidade é o Ciência Sem Fronteiras, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), que oferece bolsas de estudo para alunos da rede pública de ensino superior. Mas a decisão de fazer uma graduação integralmente no exterior têm feito muitos jovens correm atrás de bolsas concedidas pelas instituições gringas, também. Entre os destinos mais procurados estão Inglaterra, França, Espanha e em primeiro lugar, os Estados Unidos.

Os estudantes na hora de dar o primeiro ponta-pé para a viagem, se encontram perdidos por se tratar de uma instuitição a quilômetros de distância. Para facilitar o intermédio entre o país de destino e o aluno, os governos internacionais montam escritórios de apoio a esses estudantes em vários países. Aqui em Recife, a escola de língua inglesa Associação Brasil-América (ABA) abriga  a EducationUSA,  fonte oficial sobre estudos nos Estados Unidos que possui mais de 20 escritórios no Brasil, com orientadores treinados para dar toda a informação que o estudante precisa.

[@#video#@]

A coordenadora do ABA Mundy, um centro especializado em intercâmbio estudantil da instituição, Danyelle Marina Araújo também é orientadora da EducationUSA. Ela conta que recebe jovens que têm a vontade mas não sabem por onde começar. “A gente acompanha desde da ideia inicial até a escolha a instituição, a solicitação de bolsas, os teste que são feitos e por fim os tramites de passaporte e visto”.  De acordo com Danyelle, cerca de 20 pessoas por mês procura o escritório da instituição aqui em Recife. 



Os orientados participam de palestras e workshops com estudantes que já fizeram o programa ou que ainda estão cursando a graduação nos Estados Unidos.  Mães e pais dos futuros intercambistas acompanham atentamente todas as dicas passadas pelos mais experientes e tomam nota em um caderninho para não esquecerem.

A professora Ana Raquel de Lima (foto), já está nos últimos preparativos para a viagem do filho Gustavo de Lima de 17 anos. O estudante foi o único jovem a conseguir uma bolsa de 100% na Vanderbilt University, localizada na cidade de Nashville, no Estado do Tennessee.

Ana Raquel conta que desde o começo da vida escolar, Gustavo já se destacava com a facilidade de aprender e o esforço nos estudos. Em casa, com a mãe como professora, as materias aprendidas em sala de aula eram aperfeiçoadas. Ela afirma que aos sete anos de idade, o filho único demonstrou o interesse por aprender a língua francesas. “Ele chegou um dia para mim e disse que queria aprender francês e ser um diplomata. E essa vontade só veio crescendo. Desde os cinco anos ele já estudava inglês, fez o francês e aos oito anos de idade quis estudar espanhol”, afirma Ana Raquel.



Gustavo, que já havia feito o vestibular tradicional da UFPE e passado em Direito, optou por fazer uma graduação em Economia no exterior. Ele afirma que escolheu sete instituições dos Estados Unidos para tentar conseguir a bolsa. O aluno foi avaliado através de teste de fluencia do idioma inglês pela prova TOEFL e foi submetido a SAT (Scholastic Assessment Test) um exame educacional padronizado nos EUA aplicado a estudantes do 2º grau, que serve de critério para admissão nas universidades norte-americanas. O teste é semelhante ao Enem brasileiro, embora as universidades não se baseiem somente nas notas dos alunos para aprová-los. É apresentado tambem o curriculo escolar do ensino médio e as atividades extras desenvolvidas pelo estudante, como praticar algum esporte ou fazer trabalho voluntário.

De acordo com a desenvoltura do estudante nessas avaliações, as universidades podem ou não conceder uma bolsa de estudos de 50 a 100%. Gustavo de Lima foi aprovado pela universidade que estava entre as suas últimas opções. “Só por que eu não passei para as primeiras da minha lista não quer dizer que eu não sou bom. Pelo contrário, a espera me fez conseguir uma bolsa integral para os quatro anos de estudo”, conta Gustavo que embarca para a terra do Tio Sam no dia 15 de agosto. 

Experiência



Os jovens que procuram instituições no exterior podem ser motivados por três questões: pais que reforçam o desejo de que o filho estude numa grande universidade; a vontade de ter uma experiência fora por questão de independência; e a necessidade de apresentar um diferencial no mercado de trabalho.

A profissional Raissa Duque é formada em Publicidade e Relações Públicas pela Universidad de Valladolid, na Espanha. Em 2002, quando ingressou em Publicidade e Propaganda na UFPE, Raissa, por incentivo de amigos, participou de um programa de intercâmbio da Federal com instituições da Espanha. O projeto permitia que a estudante fizesse toda a graduação no exterior, o que atualmente não é possível.

A publicitária e mais um grupo de cerca de 30 pessoas de diversos cursos da UFPE,  tiveram aulas de espanhol básico para poder serem aceitas nas instituições parceiras. Raissa, passou, ao todo,  seis anos estudando no campus de Segóvia. Ela conta que sentiu pouca dificuldade de acompanhar e de se adaptar aos costumes.

O currículo acadêmico que encontrou lá também não pode se comparar com o que temos no Brasil. “Na Espanha eles presam muito pelo lado teórico. Então enquanto os estudantes daqui já estavam estagiando, lá eu não fazia isso, mas tinha um embasamento maior”, afirma Raissa.

Após a graduação, a profissional emendou um mestrado em marketing ainda na Espanha e ingressou no mercado de trabalho. “Lá eles não tem preconceito por sermos brasileiros, basta ser competênte no que faz”, diz. Em 2009, quando voltou ao Brasil, Raissa começou a procurar oportunidades de empregos no seu campo de trabalho, que aqui ainda estava se desenvolvendo.

Segundo ela, a recepção do mercado fez valer a pena a experiência fora. Ela afirma que já recebeu alguns “não” por ser mais capacitada do que a vaga pedia. “Nesses três anos que estou trabalhando aqui no Brasil, eu tripliquei o meu salário. Então eu tive uma evolução muito rápida no mercado, o que fez valer a pena todo o esforço de anos atrás”, explica a publicitária.



Validação do Diploma

A experiência no exterior pode ser positiva, desde que a instituição de ensino seja qualificada e que as regras para a validação do diploma sejam conhecidas. O estudante, antes de firmar matrícula nas universidades devem procurar saber se elas são reconhecidas aqui no Brasil e se o diploma pode ser validado para exercer a profissão no país.  Por isso, no regresso desses estudantes, o diploma precisa ser revalidado em universidades públicas. Esta regra é prevista em lei federal e em resoluções do Conselho Nacional de Educação. 

Uma vez que o diploma estiver validado, o graduado está apto a trabalhar no Brasil assim como as pessoas formadas aqui. O processo de validação para todas as áreas inclui análise criteriosa da grade de curso, observando ementas, atividades práticas e teóricas. Depois disso, se houver dúvidas, o requerente pode ser submetido a provas.



O estudante pode saber mais sobre a validação do diploma através do site do Ministério da Educação.

A oitava edição do Prêmio Santander Ciência e Inovação está com inscrições abertas até o dia 16 de setembro deste ano. A ação reconhece pesquisadores-doutores com pesquisas científicas nas categorias Indústria; Tecnologia da Comunicação, da Informação e da Educação;  Biotecnologia; e Saúde. Para este ano, cada um dos 12 finalistas receberá uma bolsa de estudo do programa de mobilidade internacional Ibero-Americanas, cujo valor equivale a cinco mil euros. O período de estudo da bolsa será de seis meses, em um dos países participantes do evento, que são Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Uruguai, Peru, Porto Rico e Portugal. Além disso, todas as despesas serão cobertas pela bolsa, tais como hospedagem, alimentação, transporte e outras necessidades durante o período.

O primeiro colocado de cada categoria será premiado com o valor de R$ 50 mil, e o vencedor não é obrigado a usar o prêmio na execução do projeto. Uma comissão de pesquisadores que têm vínculo com instituições científicas com ligação com a coordenação da Academia Brasileira de Ciências (ABC), parceira do Santander Universidades, será a responsável pela avaliação e julgamento dos projetos.

##RECOMENDA##

No dia 26 de novembro, através de uma cerimônia que ocorrerá em São Paulo, os ganhadores dos Prêmios Santander Universidades 2012 serão divulgados. Os interessados em participar do evento podem se inscrever pela página eletrônica do prêmio.

Na última sexta-feira (6), o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) expediu à ordem da Secretaria de Relações de Trabalho, do ministério, a todos os gestores de recursos humanos do governo federal, a decisão de cortar o ponto dos servidores federais em greve.

De acordo com a assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), os grevistas da instituição, assim que ficaram sabendo do anúncio do governo, mandaram um ofício como resposta para a Reitoria da UFPE. Na colocação, os grevistas informam que “os gestores não tem obrigação legal de atender ao que foi proposto no documento do MPOG", e ainda acrescentam que a atitude "tem como único objetivo pressionar o movimento de greve”.

##RECOMENDA##

Segundo a assessoria, não houve nenhum manifesto maior sobre a colocação do governo porque os servidores estão esperando uma reunião com o reitor Anísio Brasileiro para que ele informe sua decisão. A Adufepe completa que "quando os docentes e técnicos administrativos da UFPE decidiram entrar em greve, eles mandaram um ofício para a Reitoria da UFPE informando a decisão, e isso tira a paralisação da ilegalidade". Já o sindicato nacional, ANDES-SN, encaminhou ofício para o Ministério da Educação (MEC) e para o MPOG, com a mesma informação. 

Anísio Brasileiro iria se reunir com os grevistas nesta terça-feira (10), mas o encontro foi cancelado por problemas na agenda do reitor. Completando quase dois meses, a greve, que ainda não recebeu nenhuma proposta do governo para acabar, deixa estudantes de 59 universidades federais do País sem aulas. Mas o Governo Federal divulgou que vai concluir os estudos sobre a concessão das reivindicações dos servidores até o dia 31 de julho. Enquanto isso, as negociações entre as duas partes continuam.

Entre as reivindicações dos docentes estão a carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (que é calculado em R$ 2.329,35), além de percentuais de acréscimo relativos à titulação, ao regime de trabalho, valorização e a melhoria das condições de trabalho dos docentes nas universidades e institutos federais, entre outras solicitações.

Dando continuidade a nossa série de reportagens sobre os vestibulares das principais universidades públicas de Pernambuco, neste domingo (8), o Portal LeiaJá aborda a disciplina de literatura. Além de ser uma importante matéria da área linguistica, a literatura aborda ações poéticas, movimentos históricos, arte, obra literárias, entre inúmeras representações que devem compor o arcabouço de conhecimento dos indivíduos.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a literatura é trabalhada dentro de questões que abordam linguagens. A prova pode trazer os próprios textos literários, como também pode trabalhar questões que não possuem assuntos de literatura explícitos, mas que acabam servindo como complemento para outros temas, que não têm relação direta com a literatura. Também é possível que apareça no exame textos sobre alguns movimentos literários, cujas respostas já podem ser encontradas no próprio texto.

##RECOMENDA##

De acordo com a professora de literatura Érika Costa, os assuntos Realismo e Modernismo merecem atenção dos “feras”. Por isso, ela destaca que é importante que o aluno conheça bem os contextos históricos dos movimentos. Sobre os autores, ela também salienta a importância do conhecimento prévio. “Se o aluno tem familiaridade com o autor, facilita na solução da questão”, comenta a professora. Sobre as obras, Érika aconselha a leitura de Vidas Secas, Capitães da Areia, Dom Casmurro, Gabriela, Tieta, entre outros livros. 

Figuras de linguagem também têm força no Enem. “A grande marca do texto literário na prova é focar nessas figuras. Podem ter questões que procurem num texto recortes de uma figura de linguagem”, diz a professora. Além disso, ela destaca alguns centenários importantes que estão acontecendo neste ano, como o de Luiz Gonzaga. Segundo ela, pode haver questão que aborde a linguagem coloquial do Rei do Baião em suas canções. “Também é válido atentar para a possibilidade de um quesito pegar um texto de Carlos Drummond de Andrade e relacionar com o tema sustentabilidade”, completa a educadora, orientando sobre a ligação que pode ser feita de textos e autores literários com temas contemporâneos.


Literalmente específica

A prova específica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é bastante “conteudista”, ou seja, trabalha mais detalhadamente com os conteúdos. “A prova é mais difícil. O aluno tem que estudar muito. Ela aborda do Barroco ao Modernismo”, comenta Érika. Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Modernismo, entre outros temas são corriqueiros nesta específica. Alguns dos autores que merecem atenção são Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, entre outros.

Segundo a professora, na UFPE pode aparecer um quesito que “junte Simbolismo com o Barroco”, ou outros assuntos. A ideia é identificar que “existe algo comum enquanto temática, mesmo que pareçam fatos distintos”, explica Érika Costa.

Ler os livros por completo é outra ação essencial na prova da UFPE, uma vez que a abordagem é criteriosa sobre as obras, e apenas a leitura de um resumo não é suficiente. O entendimento de telas artísticas e estudar autores portugueses, como Fernando Pessoa, são atividades importantes no período de preparação.

 

Literatura na UPE

Para a prova da Universidade de Pernambuco (UPE), a professora indica, além das outras abordagens da UFPE, a leitura dos livros Vestido de Noiva, Primeiras Estórias, Casamento Suspeitoso, entre outras obras. Entretanto, há outro destaque. “A UPE valoriza muito os autores pernambucanos”, orienta Érika. Manoel Bandeira, Patativa do Assaré e João Cabral de Melo Neto são alguns que devem ser estudados.

De acordo com Érika, “pode aparecer um texto que debate sobre um autor, porém o questionamento que é feito permeia algo muito específico, que não tenha relação direta com o enunciado do quesito”, fala.

Em todos esses vestibulares, a leitura é um fator essencial que precisa ser trabalhado frequentemente pelos vestibulandos. Interpretação de texto é outra ação que não pode faltar, além, claro, de muito estudo e dedicação.

[@#video#@]

Já pensou em produzir remédios que servem para as curas e prevenções de doenças? Pois é isso o que lhe reserva a profissão de farmacêutico, que está em alta no Brasil desde a criação dos remédios genéricos. Mas para exercer a profissão, os interessados devem cursar uma graduação com duração em média de cinco anos - o curso é oferecido pela maioria das faculdades pernambucanas.

A UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau) é uma das instituições que oferecem o curso. De acordo com a coordenação, a graduação forma profissionais de saúde aptos a trabalhar com a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde do indivíduo e da sociedade, tendo como objeto de trabalho os fármacos e os medicamentos, desde a pesquisa científica de novas substâncias químicas bioativas, passando pela industrialização de novos fármacos. Cabe ao farmacêutico as seguintes atividades: o controle e a análise físico-químicas dos alimentos; as análises clínicas e toxicológicas, a gestão de serviços de saúde, entre outras atividades correlatas.

##RECOMENDA##

São diversas as áreas que os profissionais formados em farmácia irão encontrar pela frente. Os farmacêuticos podem trabalhar em indústrias farmacêuticas, indústrias de cosméticos e alimentos, laboratórios de análises clínicas e citopatológicas, drogarias e farmácias de manipulação. Além disso, ainda podem ser citados como exemplos de áreas de atuação a prática da docência do ensino superior em cursos de farmácia e em cursos de áreas afins, bem como a atuação na área de pesquisa científica de novos fármacos e no desenvolvimento tecnológico de produtos farmacêuticos.

Viviane Moura começou o curso no início deste ano de 2012. “Como o mercado de trabalho está maior na área da saúde, escolhi farmácia porque iria ter muitas oportunidades, além de sempre ter sonhado em trabalhar em uma profissão que ajudasse o próximo. Então farmácia foi a melhor opção, pela produção de remédios que ofertam aos pacientes o alívio e a cura. O curso vem me surpreendendo a cada dia, pensei que nós poderíamos, apenas, trabalhar no ambiente hospitalar, mas venho percebendo que a área abrange muito mais que isso e que vou poder atuar em indústrias e fazer pesquisas”, afirma Viviane.

De acordo com Catarine Cavalcanti, diretora do Sindicato de Farmacêuticos do Estado de Pernambuco (Sinfarpe), o grupo de profissionais no Estado é em média de 3 mil pessoas. Para quem está em dúvida se opta por farmácia ou biomedicina, Catarine Cavalcanti esclarece as diferenças entre as áreas. “Mesmo as duas profissões atuando juntos, a biomedicina é uma área nova e é específica para pesquisas de causadores de doenças, e farmácia abrange diversos campos, como os citados acima”, completa.

Os interessados em uma das bolsas de estudos em instituições privadas de educação superior, através do Programa Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação (MEC), têm até esta segunda-feira (2) para se inscreverem. As inscrições devem ser feitas pela página eletrônica do ProUni. De acordo com informações do MEC, a oferta para este segundo semestre é de 90.311 bolsas — 52.487 integrais e 37.824 parciais (50% da mensalidade).

Há somente uma etapa de inscrição, com duas chamadas para convocação dos candidatos pré-selecionados. O estudante pode optar por até duas opções de graduação e de instituição, isso no ato da candidatura. A divulgação da primeira chamada deverá ser feita no próximo dia 5, e o candidato tem até 13 de julho para ir a  instituição de ensino para apresentar a documentação e providenciar a matrícula. Já a segunda chamada está prevista para 20 de julho, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 26, deste mês.

Estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933), podem se candidatar às bolsas integrais, e as bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa. O candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral, além disso, ele deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas e nota na redação que não seja zero.

Segundo informações do MEC, docentes da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual trabalhem.

##RECOMENDA##

Após o final das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem solicitar inclusão na lista de espera, que será utilizada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas. O procedimento deve ser realizado no período de 2 a 4 de agosto. A partir do dia 7 de agosto, serão feitas as convocações dos integrantes.

O ProUni foi criado no ano de 2004, e já disponibilizou mais de 1 milhão de bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Mais informações sobre o programa podem ser obtidas por meio do seu site.

A oitava edição do Prêmio Santander de Universidades está com inscrições abertas, que podem ser realizadas no endereço eletrônico do evento.

Existem quatro as divisões no prêmio. Uma delas, a Santander Ciência e Inovação estimula a pesquisa científica e possui quatro categorias. Serão R$ 200 mil em prêmios distribuídos de forma igual, bem como 12 bolsas ibero-americanas para os finalistas.

##RECOMENDA##

O Santander Empreendedorismo tem como foco o ensino e fomenta o empreendedorismo. Essa premiação tem cinco categorias e cada uma vencedora ganhará R$ 50 mil, além das dez bolsas na Babson College.

Já a Universidade Solidária tem como objetivo fortalecer a extensão universitária apoiando projetos sociais. Será destinado o total de R$ 400 mil para os oito projetos vencedores. A última categoria é o Guia do Estudante Destaques do Ano, direcionado para as Instituições de Ensino Superior (IES), que premiará as IES com divulgação em veículos de expressão nacional.

Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizam nesta quinta-feira (28) mais um ato de manifestação em prol da greve nas federais do estado. Na ocasião, também se juntam à categoria os servidores técnico-administrativos das duas instituições.

O protesto vai acontecer a partir das 10h da manhã na frente do Banco Central (BC), localizado na Rua da Aurora, área central do Recife. O intuito da classe é protestar contra a desvalorização da educação. Os docentes pretendem vestir-se de preto, em referência ao estado de “luto” em que o ensino público se encontra. 

##RECOMENDA##

Já o Banco Central foi escolhido porque representa a circulação da moeda e investimentos públicos. Os servidores também pretendem, com o ato, chamar a atenção da população para as altas taxas de juros nas quais é aplicado o dinheiro público e a pequena fatia do mesmo dinheiro que é voltada para a educação, que são exatos 4%. De acordo com os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), em 2011, 45,05% do orçamento da união foi gasto para amortizar e refinanciar a dívida e somente 2,99% foi gasto com a educação.

Os docentes das federais se encontram em greve há mais de 40 dias. O governo federal ainda não se pronunciou para oferecer a proposta de reestruturação da carreira reivindicada pela classe.

Na manhã desta terça-feira (26), a União Nacional de Estudantes (UNE), junto a representantes de 44 Diretórios Centrais de Estudantes das universidades federais, em greve por todo o País, se reuniram na frente da Biblioteca Nacional em Brasília e, em marcha, foram até o Ministério da Educação (MEC) demonstrar o apoio à greve dos docentes e apresentar reivindicações para melhoria da qualidade do ensino público.

Os professores reivindicam uma carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35). 

Nesta terça-feira (26), a União Nacional de Estudantes (UNE), junto a representantes de 44 Diretórios Centrais dos Estudantes de universidades federais, irão se reunir, às 9h, em frente a Biblioteca Nacional em Brasília para, em marcha, irem até o Ministério da Educação (MEC). A mobilização é em favor das greves nas universidades federais do País.

O ato também contará com o apoio da Associação Nacional dos Docentes no Ensino Superior (Andes), o Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (ProIfes) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Os estudantes estarão munidos de um relatório sobre a situação em que se encontram as universidades presentes no encontro, além de uma lista de reivindicações com melhorias nas unidades de ensino.

##RECOMENDA##

Os alunos esperam ser recebidos pelo ministro da educação, Aloizio Mercadante.

Enquanto o governo cancela a reunião de negociação com os representantes sindicais dos docentes das universidades federais, prevista para esta terça-feira, o movimento grevista vai ganhando mais adeptos. Mais de um mês após o início da greve, além das 49 universidades com as atividades paralisadas, os institutos federais, que eram minoria entre as instituições grevistas, também aderiram em massa ao movimento.

Metade dos 40 institutos federais espalhados pelo País - responsáveis pela educação básica, profissional e tecnológica - já tem parte ou a totalidade de seus docentes e funcionários parados, segundo o sindicato da categoria, o Sinasefe. "Dos 400 câmpus, já temos mais de 80 completamente sem atividade", afirma William Carvalho, um dos dirigentes do Sinasefe.

##RECOMENDA##

Na pauta de reivindicações estão a revisão do plano de carreira dos professores - que também é a principal reivindicação dos grevistas das universidades - e também melhores condições de trabalho e remuneração aos técnicos administrativos.

Para esses últimos, pede-se a instituição de um piso salarial, jornada de 30 horas semanais e o estabelecimento de concurso público para preenchimento das vagas, o que criaria um quadro permanente de funcionários.

"Como as reivindicações do pessoal administrativo não estão na lista do que será negociado na reunião do governo com os dirigentes, nossa greve não tem previsão de terminar", diz o dirigente sindical. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Ser médico. É muito fácil encontrar uma pessoa que tem esse sonho. Afinal de contas, há quem diga que é uma das poucas profissões que têm vagas garantidas no mercado de trabalho. Nos cursos preparatórios, nas escolas, enfim, em diversos locais, existem vários indivíduos que estudam, com extrema dedicação, visando um único e precioso objetivo, que é ingressar na graduação, principalmente em universidades públicas.

Todavia, é enorme a concorrência dos vestibulares para medicina, e nem sempre, quem tenta pela primeira vez os processos seletivos, consegue ser aprovado. O jovem Rafael Morais (à direita da foto), de 23 anos, há seis não consegue a aprovação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e nem na Universidade de Pernambuco (UPE). Morais conta que é difícil apontar o motivo do não ingresso. “Não é só o conteúdo das provas. Tem também a questão psicológica, porque às vezes eu fico nervoso”, diz Morais. Mesmo assim, o estudante afirma que está confiante para os próximos vestibulares. “Me sinto mais preparado e espero passar”, ressalta. O investimento que Morais está fazendo na sua preparação em curso, é superior a R$ 1 mi reais mensais.

“Eu me identifico muito com medicina, e é única área que eu quero. Este é o quarto ano que vou tentar passar”. Quem conta é o estudante Marcelo Banja (à esquerda da foto). Ele diz que são pequenos detalhes que acabam tirando a vaga de um candidato, por isso, ele ficará mais atento nas próximas seleções. O jovem faz várias matérias isoladas e a exemplo do colega Rafael Morais também gasta pouco mais de R$ 1 mil/mês.


A preparação

Fernando Beltrão é médico, professor de curso preparatório há 30 anos e ainda é docente da UPE. Experiência para ele em relação aos vestibulares de medicina não falta. O professor é referência em Pernambuco no quesito preparação, e por isso, explica que existem perfis diferentes de candidatos, e esses precisam estudar de forma diferente para alcançar o tão sonhado curso de medicina.

##RECOMENDA##

Primeiro perfil

De acordo com Beltrão, há o aluno que estudou numa escola privada de qualidade e também teve o apoio da família no quesito estudo. No caso de ser um concluinte do ensino médio, é importante valorizar a escola. “Ele deve dar conta da escola e fazer no máximo duas ou uma matéria isolada das específicas de medicina, como biologia e física, por exemplo”, explana o professor. Fazer várias isoladas é um risco para esse tipo de estudante, pois o excesso de disciplinas pode prejudicá-lo.

Segundo perfil

Há o aluno que vem de uma boa escola privada, porém, nunca se dedicou aos estudos. “Não é porque ele não estudou durante toda a vida escolar dele que ele vai resolver tudo em um ou dois meses”, comenta Beltrão. Segundo o professor, esse aluno comete um erro grave por falta de base escolar. “Escolhe outro curso e depois se arrepende e volta para tentar medicina”, critica.

O educador conta que nesse caso é importante que o aluno realize um curso preparatório com todas as disciplinas para recuperar o que ele perdeu, pois, “as lacunas são difíceis de resolver”. É fundamental a aquisição de experiência nas tentativas dos vestibulares, porque é muito difícil que esse estudante passe em medicina na primeira tentativa. “Tentar uma vez é pouco, duas é bom, três já é demais”, aconselha o professor.

Terceiro perfil

Também existe o aluno com grave problema de base escolar e geralmente esse vem de uma escola pública com deficiência ou de uma privada sem qualidade. Esse estudante precisa fazer um curso com todas as matérias para conseguir uma base boa de estudo. “Tem gente que chega desse contexto quase analfabeto. Pessoas que vêm do nada e conseguem passar de medicina”, conta Beltrão. As tentativas nos vestibulares também são essenciais nesse caso, e também, após a recuperação da base, as isoladas devem ser feitas, no entanto, com foco maior para as específicas.

Grupo atípico - O professor destaca que existe o grupo de alunos mais velhos e mais maduros, geralmente já são formados e ainda têm o sonho de ser médico. Muitos deles também pensam em entrar em instituições privadas. Neste caso, deve ser feita uma preparação a base de um preparatório com todas as matérias, para reforçar o conhecimento dos alunos, bem como, trabalhar algumas isoladas.

O diagnóstico
Fernando Beltrão salienta a importância de cada candidato reconhecer suas deficiências. “Antes de tudo, tem que querer ser médico de verdade, não só por dinheiro, mas por querer ajudar as pessoas. Você deve fazer um diagnóstico sobre a sua situação como aluno, descobrindo os pontos fortes e fracos. Depois, é preciso agir, com muita dedicação e estudo”, explica o professor.

Clique AQUI e saiba mais sobre as oportunidades dos cursos de medicina em todo o Brasil. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando