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Vez ou outra no ano nos deparamos com ela: a "temida" Sexta-feira 13. Para muitos, a data significa um dia de azar. Para outros, no entanto, é uma boa oportunidade para assistir filmes de terror de todos os tipos.

Pensando nisso, reunimos na lista abaixo seis filmes de terror, de clássicos a novas franquias, para assistir no streaming nesta data.

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1- A Bruxa (2015) Amazon Prime Video e Globoplay

2- Halloween: a Noite do Terror (1978) - Globoplay

3- Invasão Zumbi (Train to Busan, 2016) - Netflix

4- O Animal Cordial (2017) - Netflix e Globoplay

5- A Lenda de Candyman (2021) - Amazon Prime Video

6- X, A Marca da Morte (2022) - Amazon Prime Video

Estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser cansativo e desgastante física, mental e emocionalmente para a grande parte dos estudantes. Esse fator piora quando a aprovação pode demorar mais tempo que o desejado para alguns alunos, seja pela concorrência do curso, número de vagas, a escola, condições financeiras, fatores emocionais, entre outras diversas variáveis envolvidas. Nesse processo, é possível que os estudantes que levam muitos anos em busca de uma vaga no ensino superior percam o estímulo para continuar tentando diante de tantas tentativas frustradas. Mas há solução. 

Até passar

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Danielle Priscilla de Oliveira é estudante de medicina por sentir, desde cedo, como os pacientes depositavam a esperança de sua melhora nos médicos e também pelo desejo de ter uma carreira com uma expectativa de retorno financeiro razoável. Nascida no interior de Pernambuco, a jovem levou cinco anos para ser aprovada e conta que parte do motivo foi o fato de estudar e morar em cidades diferentes por três anos. 

“O cursinho que fazia antes não tinha o tipo de estudo que batia com a minha aprendizagem. Depois me mudei, conheci outros profissionais e nos dois últimos anos tudo começou a fluir melhor”, contou Danielle. Fatores emocionais também tiveram algum peso com o passar do tempo mas, segundo ela, “quando você está junto de professores e amigos que te motivam e oferecem um método de ensino bom, fazem você acreditar que o momento certo vai chegar, tudo flui melhor”. 

Camila Twany tem 28 anos, levou quatro anos para ser aprovada no vestibular e se formou em medicina no ano de 2019. Ela também veio do interior de Pernambuco e conta que as defasagens de sua educação em relação ao ensino oferecido aos alunos do Recife foi um obstáculo. “Enquanto via o pessoal da capital dando um passo, eu precisava dar três ou quatro para tentar acompanhar”, disse a estudante. Apesar disso, o mais difícil para ela foi lidar com a ansiedade e com as expectativas da família a cada tentativa frustrada. 

Camila conta que os anos de 2009 e 2010 lhe trouxeram um grande crescimento em diversos aspectos, e que em 2011 algumas coisas mudaram tanto em sua rotina quanto em sua confiança. “Acreditei que a aprovação era possível. Criei um grupo de estudos e de motivação com outros dois amigos. Passei o estudo solitário para o estudo acompanhada. Isso me mantinha atualizando a matéria e me ajudava nos dias em que eu só queria poder dormir até um pouco mais tarde”, contou ela.

Foco e determinação

Carlos Massaiti Okubo é professor de física e coordenador do curso Poliedro, que prepara estudantes para vestibulares e Enem. De acordo ele, a desmotivação é um sentimento frequente entre alunos que estão há muito tempo em busca da aprovação e, como consequência, muitas vezes os alunos deixam de acreditar na própria capacidade.

Diante desse sentimento, o professor orienta os estudantes a não perderem as esperanças nem o foco. “O que eles devem fazer para combater isso é a superação. Todos têm o seu lugar ao sol, o que precisa é qualidade no estudo adequado. Não faltar às aulas, não achar que já sabe tudo de um assunto.  É como ver um filme duas vezes: têm muitas coisas de uma cena que não vemos de primeira, mas percebemos na segunda” afirmou Carlos.

Ele também destaca a importância de avaliar se o método de estudo utilizado está sendo efetivo para o estudante. “Alguns alunos estudam 10, 12 horas mas não aprendem porque o método de estudo não foi eficiente”, afirma Carlos Massaiti. Outra dica é avaliar os resultados obtidos ano a ano para, assim, perceber como foi a evolução do estudante e em quais áreas é possível melhorar mais. “No que melhorou, continua. No que não, procura a coordenação pedagógica da escola ou cursinho para entender o que ele está fazendo e buscar uma melhora”, disse o coordenador do Poliedro. 

O professor também também faz um alerta para que os alunos evitem se comparar a outros estudantes da mesma idade que foram aprovados mais cedo, lembrando que a realidade que cada um teve na escola, por exemplo, pode fazer diferença no tempo que cada um leva para conseguir alcançar a nota necessária para ser aprovado.  

Para a pedagoga e socióloga Érica Mota, o processo da aprovação começa no momento em que, ainda criança, o aluno entra na escola pela primeira vez e continua durante toda a sua trajetória. Ela explica que para entender o motivo da demora de um aluno para alcançar a aprovação, é preciso fazer uma análise histórica do processo educacional do aluno, “uma vez que o Exame Nacional do Ensino Médio cobra conteúdos, competências e habilidades que a escola não deu com maestria, especialmente a escola pública”. 

Foto: Freepik 

É comum que estudantes percam o estímulo durante as diversas tentativas, mas professores recomendam que o foco não seja perdido

Érica orienta os estudantes que se sentem desestimulados a, diante de mais uma tentativa frustrada, buscarem passar pelo primeiro momento de choque e, em seguida, entender que não é o fim da linha e se reorganizar. “Para recuperar esse projeto que não deu certo, você vai focar no treino e na dedicação. A partir disso, você vai dizer ‘eu me dediquei e estou pronto para passar’, traçar um método de estudo, trabalhar sua inteligência emocional. Se você vai entrar em algo que você sabe que é difícil, um funil estreito, você tem que entrar confiante”, disse ela. 

André Luiz é professor de biologia e, para ele, o fator psicológico é o mais determinante para estudantes que já estão tentando ingressar no ensino superior há vários anos. Na visão do educador, a aflição causada pelos anos de tentativas é o que leva à repetição de resultados negativos pois, segundo ele, “provoca um desequilíbrio que gera perda de foco e de rendimento”. 

Questionado sobre o que os estudantes devem fazer para reverter a situação, o professor André afirma que o aluno deve “ter certeza de está estudando certo e precisa de acompanhamento psicológico pois tudo passa pela confiança no que tá estudando e equilíbrio psíquico”. 

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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foram realizadas nas primeiras semanas de novembro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, na última quarta-feira (18), a data em que as notas dos participantes serão disponibilizadas para consulta. Com a aproximação das festividades de Natal e Ano Novo, muitos estudantes já começam a pensar em 2020 e se dividir entre tirar algum tempo para férias e continuar os estudos.

Andréa Tabatchnick, de 21 anos, que deseja cursar medicina, já fez a prova do Enem seis vezes (duas por experiência) e conta que no início de sua trajetória definia um período de férias, mas decidiu mudar de estratégia. “Com a maturidade eu comecei a estudar logo após o resultado do Enem, já fui ao cursinho ver meus professores para saber os pontos em que eu preciso melhorar para o próximo ano, caso eu não passe”, disse ela. A estudante também explicou que, apesar de iniciar os estudos cedo, a princípio a carga de preparação é bem mais leve. 

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Já Maria Clara, de 18 anos, acabou de terminar o ensino médio e fez seu primeiro Enem ainda se decidindo entre os cursos de letras e direito. A jovem, que também fez cursinho preparatório, teve provas na escola logo após o Enem e decidiu tirar um pouco de tempo para si mesma em seguida, mas já retomou os estudos de modo mais leve. “É importante dar uma pausa para organizar mais as ideias porque parece que antes do Enem a gente sai um pouco de si, fica sensível por qualquer coisa. Eu pretendo voltar [a estudar] de forma mais intensa em fevereiro”, disse Maria Clara. 

Com a palavra, os professores

Para o professor de redação e Linguagens Isaac Melo, “o aluno deve começar a estudar para o Enem a partir do Enem, pois a aprovação é incerta”. Na visão dele, estudantes que ainda estão na escola devem fazer as provas do Exame por experiência desde o primeiro ano do ensino médio. Ainda de acordo com o professor, o aluno que já está tentando entrar na universidade deve começar a se preparar sempre no ano anterior. O objetivo, segundo ele, é avaliar as áreas com mais erros e acertos para planejar melhor os estudos durante o ano de preparação.  

“O Enem quer que você tenha um mínimo de conhecimento em todas as áreas, mas aí você tem um déficit maior em alguma e sabe disso quando faz a prova. Já a partir dali você começa a estudar. Se passar, bem, estudar nunca é demais. Se não passar, você já está encaminhado e com metade do atraso sanado”, disse o professor. 

Josicleide Guilhermino, também da área de redação e Linguagens, explica que o momento de iniciar os estudos para o próximo Enem depende de como foi o ano do estudante. “Para aquele aluno que fez o Enem este ano de forma consciente, o ideal é que aguarde o resultado e depois tome as próximas decisões caso não seja satisfatório. Agora aquele aluno que fez por experiência ou não teve uma dedicação adequada, quanto mais cedo melhor”, explicou a professora. 

A professora Josicleide também orienta os estudantes que não alcançaram resultados satisfatórios a dedicarem algum tempo para lidar com a situação. “Quando o resultado não é satisfatório, isso gera naturalmente frustração, que é do ser humano. Para esse aluno, eu recomendo um momento de uma semana para poder se reequilibrar, vivenciar esse frustração e recomeçar esse processo de estudos que ele já tinha desde o ano anterior”, disse ela. 

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Em ofício endereçado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro da Educação, Abrahim Weintraub escreveu a palavra “paralisação” com “z” por duas vezes. Após ampla repercussão do erro ortográfico, Weintraub usou seu Twitter para se justificar pelo ocorrido: “Minha responsabilidade. Não escrevi, mas li e deixei passar. Assim como quem escreveu e editou as matérias do Estadão e do Brasil 247. Só para lembrar que Congresso é com dois ‘S’ e ‘Boslonaro’ é Bolsonaro. Erros acontecem”, escreveu o ministro, com a imagem da captura de tela das reportagens.

No documento, Weintraub defende que os recursos prometidos para a pasta em 2020 são insuficientes para manter a prestação de serviços públicos, sujeitando as universidades públicas a interromperem suas atividades. O texto, assinado por Weintraub, pede o aumento de R$ 9,8 bilhões nas verbas previstas para as despesas discricionárias- isto é, aquelas que não sou consideradas obrigatórias, como o pagamento de servidores e aposentados. “O referencial monetário apresentado ao MEC impossibilita a destinação de menos da metade do orçamento que as universidades e institutos possuem atualmente. Com isso haverá ‘paralização’ (sic) de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras, comprometendo a educação superior e a educação profissional e tecnológica (EPT), alerta o ministro em trecho do ofício.

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Os estudantes inscritos na plataforma Hora do Enem, sem acesso à internet, têm até hoje (20) para pedir uma vaga em universidades e institutos federais para fazer o simulado online do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O pedido é feito na plataforma do programa com o número do CPF. As vagas são exclusivamente para os alunos matriculados no último ano do ensino médio que precisam de um terminal de computador para fazer o teste.

O simulado é gratuito e pode ser feito também em instituições particulares, comunitárias e escolas estaduais de ensino médio. No total, essas instituições estão oferecendo 120 mil vagas para os interessados em testar seus conhecimentos antes da aplicação do Enem. Quem tem acesso à internet pode resolver a prova em computador, tablet ou celular próprio. A prova online está marcada para o dia 30 de abril.

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No simulado, os estudantes vão responder a 80 itens com a mesma metodologia do Enem. O candidato terá quatro horas ininterruptas para fazer a prova, que poderá ser acessada entre a 0h hora e as 20h do dia 30. No caso de quem vai fazer a prova presencialmente em uma instituição, a aplicação será das 8h às 12h, no horário de Brasília.

O simulado é um treino para o candidato que vai receber, posteriormente, uma nota e um plano de estudo personalizado, de acordo com o desempenho nos temas avaliados. O conteúdo deste primeiro provão dará prioridade ao conteúdo ensinado nas escolas até o mês de abril.

A plataforma Hora do Enem é um programa de estudo com recursos interativos para melhorar o aprendizado. O sistema entrou no ar no dia 5 de abril. Além de planos de estudo, estão disponíveis exercícios e videoaulas, que poderão ser assistidas a partir de 30 de abril no espaço denominado MECFlix. Estão previstos mais três simulados online nos dias 25 de junho, 13 de agosto e o último nos dias 8 e 9 de outubro.

Enem 2016

A prova do Enem será nos dias 5 e 6 de novembro. As inscrições poderão ser feitas de 9 a 20 de maio.

A nota do exame é usada na seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bolsas na educação superior privada por meio do programa Universidade para Todos (ProUni) e vagas gratuitas nos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).

O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e participar do programa Ciência sem Fronteiras. Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado como certificação do ensino médio.

Quase metade (46%) dos alunos da rede estadual de ensino do estado paulista admite que já passou de ano sem ter aprendido a matéria, indica pesquisa divulgada nesta segunda-feira (24) pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Além disso, o levantamento que avalia a qualidade da educação das escolas no estado mostra que 94% dos pais, 75% dos alunos e 63% dos professores criticam a progressão continuada.

Foram feitos oito grupos de discussão e 2,1 mil entrevistas, divididas em três grupos: professores de escolas estaduais de ensino fundamental e médio, alunos de 14 anos ou mais dessas escolas e os respectivos pais ou mães. A pesquisa foi encomendada pelo sindicato ao Instituto Data Popular.

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O estudo mostra também que, em média, os estudantes ficaram sem aula seis vezes ao mês devido à falta de professor. Além disso, 64% indicam que esse horário vago não é preenchido por um professor substituto.

Em relação ao maior problema enfrentado atualmente na rede escolar, a falta de segurança foi o item mais destacado pelos três segmentos de entrevistados. Esse é o principal entrave para 32% dos professores, 37% dos pais  e 25% dos alunos.

O sistema de Educação à Distância (EaD) vem se tornando cada vez mais popular entre os brasileiros. Muitas faculdades, escolas técnicas e até cursos preparatórios para concursos públicos já oferecem cursos online. Agora, quem também vai poder utilizar essa plataforma são os estudantes que estão se preparando para o Vestibular.

A ideia do SemChamada, primeiro portal pernambucano para web e celulares, é levar até a casa dos estudantes uma educação de qualidade, por um valor até 85% mais baixo do que o pré-vestibulares convencionais. O professor Carlos André Rego Barros, um dos idealizadores do negócio, justifica que “em casa, o aluno está instalado confortavelmente, não se desgasta no deslocamento até o curso e pode estudar a qualquer hora do dia ou da noite, mais de uma vez o mesmo conteúdo”.

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Inicialmente, serão oferecidos cursos nos formatos modulares levando em consideração as provas do Enem e as matérias específicas dos três vestibulares nas áreas de exatas e saúde: química, matemática, física, biologia e português. O site entra no ar a partir desta sexta-feira (16).

Ser médico. É muito fácil encontrar uma pessoa que tem esse sonho. Afinal de contas, há quem diga que é uma das poucas profissões que têm vagas garantidas no mercado de trabalho. Nos cursos preparatórios, nas escolas, enfim, em diversos locais, existem vários indivíduos que estudam, com extrema dedicação, visando um único e precioso objetivo, que é ingressar na graduação, principalmente em universidades públicas.

Todavia, é enorme a concorrência dos vestibulares para medicina, e nem sempre, quem tenta pela primeira vez os processos seletivos, consegue ser aprovado. O jovem Rafael Morais (à direita da foto), de 23 anos, há seis não consegue a aprovação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e nem na Universidade de Pernambuco (UPE). Morais conta que é difícil apontar o motivo do não ingresso. “Não é só o conteúdo das provas. Tem também a questão psicológica, porque às vezes eu fico nervoso”, diz Morais. Mesmo assim, o estudante afirma que está confiante para os próximos vestibulares. “Me sinto mais preparado e espero passar”, ressalta. O investimento que Morais está fazendo na sua preparação em curso, é superior a R$ 1 mi reais mensais.

“Eu me identifico muito com medicina, e é única área que eu quero. Este é o quarto ano que vou tentar passar”. Quem conta é o estudante Marcelo Banja (à esquerda da foto). Ele diz que são pequenos detalhes que acabam tirando a vaga de um candidato, por isso, ele ficará mais atento nas próximas seleções. O jovem faz várias matérias isoladas e a exemplo do colega Rafael Morais também gasta pouco mais de R$ 1 mil/mês.


A preparação

Fernando Beltrão é médico, professor de curso preparatório há 30 anos e ainda é docente da UPE. Experiência para ele em relação aos vestibulares de medicina não falta. O professor é referência em Pernambuco no quesito preparação, e por isso, explica que existem perfis diferentes de candidatos, e esses precisam estudar de forma diferente para alcançar o tão sonhado curso de medicina.

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Primeiro perfil

De acordo com Beltrão, há o aluno que estudou numa escola privada de qualidade e também teve o apoio da família no quesito estudo. No caso de ser um concluinte do ensino médio, é importante valorizar a escola. “Ele deve dar conta da escola e fazer no máximo duas ou uma matéria isolada das específicas de medicina, como biologia e física, por exemplo”, explana o professor. Fazer várias isoladas é um risco para esse tipo de estudante, pois o excesso de disciplinas pode prejudicá-lo.

Segundo perfil

Há o aluno que vem de uma boa escola privada, porém, nunca se dedicou aos estudos. “Não é porque ele não estudou durante toda a vida escolar dele que ele vai resolver tudo em um ou dois meses”, comenta Beltrão. Segundo o professor, esse aluno comete um erro grave por falta de base escolar. “Escolhe outro curso e depois se arrepende e volta para tentar medicina”, critica.

O educador conta que nesse caso é importante que o aluno realize um curso preparatório com todas as disciplinas para recuperar o que ele perdeu, pois, “as lacunas são difíceis de resolver”. É fundamental a aquisição de experiência nas tentativas dos vestibulares, porque é muito difícil que esse estudante passe em medicina na primeira tentativa. “Tentar uma vez é pouco, duas é bom, três já é demais”, aconselha o professor.

Terceiro perfil

Também existe o aluno com grave problema de base escolar e geralmente esse vem de uma escola pública com deficiência ou de uma privada sem qualidade. Esse estudante precisa fazer um curso com todas as matérias para conseguir uma base boa de estudo. “Tem gente que chega desse contexto quase analfabeto. Pessoas que vêm do nada e conseguem passar de medicina”, conta Beltrão. As tentativas nos vestibulares também são essenciais nesse caso, e também, após a recuperação da base, as isoladas devem ser feitas, no entanto, com foco maior para as específicas.

Grupo atípico - O professor destaca que existe o grupo de alunos mais velhos e mais maduros, geralmente já são formados e ainda têm o sonho de ser médico. Muitos deles também pensam em entrar em instituições privadas. Neste caso, deve ser feita uma preparação a base de um preparatório com todas as matérias, para reforçar o conhecimento dos alunos, bem como, trabalhar algumas isoladas.

O diagnóstico
Fernando Beltrão salienta a importância de cada candidato reconhecer suas deficiências. “Antes de tudo, tem que querer ser médico de verdade, não só por dinheiro, mas por querer ajudar as pessoas. Você deve fazer um diagnóstico sobre a sua situação como aluno, descobrindo os pontos fortes e fracos. Depois, é preciso agir, com muita dedicação e estudo”, explica o professor.

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