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A edição 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, bateu um quantitativo de 5,8 milhões de inscritos, resultando em um aumento de 13,5% em relação ao ano anterior, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entidade responsável pela organização do processo seletivo. Mesmo trazendo algumas novidades como o Enem digital, o Exame também foi alvo de muitas polêmicas quanto ao prazo de inscrição, data da aplicação da prova, entre outras.

O Ministério da Educação (MEC) resolveu realizar uma enquete com os inscritos e, mesmo com as diversas incertezas, os candidatos optaram pela realização da prova no mês de maio, porém, nesta quarta-feira (8), a pasta anunciou que, nesta edição, o Enem será realizado nos dias 17 e 24 de janeiro (Enem impresso) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (Enem Digital).

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Como organizar os estudos para o Enem?

Agora que a data já foi divulgada, cabe ao estudante manter firme a preparação. Para isso, Marlyo Ferreira, professor de história, concede algumas dicas de estudos e alerta que neste período de isolamento social, estudar pela internet pode ajudar como também atrapalhar se o estudante não estiver focado.

“Como os alunos estão em casa, sabemos que é um pouco complicado focar nos estudos porque embora a internet possa ajudar bastante, ela também pode atrapalhar, por isso é bom se organizar. Seria interessante para o aluno tentar estudar dois conteúdos por dia, começando pelo que não gosta e depois partindo para o que tem mais afinidade. Quantos aos exercícios, é bom começar pelas questões difíceis e não pelas fáceis, porque o aluno estará com o cérebro mais descansado, conseguindo assim focar melhor nas alternativas que vão demandar um esforço maior”, explica.

Em entrevista ao LeiaJá, Márcia Monteiro, psicóloga e coordenadora do curso de pedagogia da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, orienta os candidatos ao Enem não perder tempo neste período de isolamento social e sim aproveitar para focar ainda mais nos estudos. Ela concede algumas dicas de organização de estudo: “Primeiro, realize a confecção de um planner (cronograma) para otimizar seus horários, procure acordar cedo, organize um local para realizar seus estudos, coloque tudo próximo a você como água, livros, canetas, lápis, borracha e etc. Segundo, organize e distribua as matérias de acordo com o grau de afinidade. Terceiro, procure um ambiente claro, sem muitas interferências externas”, aconselha a pedagoga.

Para Tatyanna Manhães, docente em língua portuguesa, planejar no fim do mês os conteúdos que precisam ser estudados no mês seguinte, é uma ótima ideia para se organizar. “Vale considerar replanejar os estudos toda semana. Não ficar com dúvida em nenhuma matéria e buscar sempre saber mais do que o básico”, aconselha.

Como e o que estudar para o Enem nos próximos meses?

Para ajudar os estudantes que desejam a tão sonhada aprovação no Enem, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), reuniu uma equipe de professores capacitados para indicar os assuntos que os alunos devem estudar nos próximos meses em cada disciplina. Equipe de professores: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Eduardo da Silva, Tatyanna Manhães, Fred Fonseca e Marlec Chiareli; Matemática e suas Tecnologias - Yago Henrique; Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Hugo Souza (física), Danylla Teles (química) e André Luiz (biologia). Ciências Humanas e suas Tecnologias - Cristiane Pantoja (filosofia e sociologia), Filipe Melo (geografia) e Marlyo Ferreira (história).

Confira os assuntos indicados pelos docentes:

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Língua portuguesa:

1. Figuras e Funções da Linguagem além de Interpretação de Textos

2. Noções básicas de compreensão textual, recursos estilísticos e efeitos expressivos.

3. Identificação e características: artigo, substantivo, pronomes e verbos

4. Função sintática I, identificação e classificação entre frase, oração e período e identificação e classificações de: sujeito e predicado.

5. Funções Sintáticas II, identificação e classificação entre: complementos verbais, adjunto adverbial e agente da passiva, complemento nominal e adjunto nominal, aposto e vocativo.

6. Orações: orações coordenadas e subordinadas

7. Pontuação: fundamentos

“Para estudar esses assuntos, o aluno pode usar uma gramática ou apostilas, além de assistir a vídeos no YouTube. Fora que é muito importante começar a praticar em cima de textos curtos ou tirinhas e fazer exercícios. Para aprender mais sobre crase, vale também fazer leitura atenta de textos e tentar justificá-los. Um mês antes da prova, os candidatos podem fazer uma revisão dos pontos em que terá maior dificuldade”, pontua Tatyanna Manhães.

Literatura:

1. conceito de arte e literatura

2. mimese e catarse

3. funções da linguagem literária, como poética, emotiva e metalinguística

4. gêneros literários: características e tipos de poesia, tipos de texto épico-narrativo e seus elementos e o texto teatral, origens, tipos e características

5. arte moderna e contemporânea: contexto histórico, as três gerações, as tendências contemporâneas (concretismo, tropicalismo, poesia marginal, entre outros)

“Vale lembrar que é sempre bom observar datas comemorativas. Por exemplo, Clarice Lispector completaria cem anos em 2020, e a diretora do filme ‘A hora da estrela’, último livro da autora, faleceu há uns dias. Além dela, Machado de Assis está ganhando visibilidade com a obra ‘Memórias póstumas de Brás cubas’ nos EUA. Focar em conhecer os clássicos, se não livros, pelo menos bons resumos. Nessa pandemia, assistir algumas produções audiovisual e ler um pouco sobre as obras, devido às adaptações, também é uma ótima ideia”, alerta Eduardo da Silva, professor especialista em literatura.

Língua Estrangeira:

Inglês:

1. gramática

2. vocabulário

3. cultura

4. gêneros textuais

“São quatro competências para língua estrangeira. É preciso, por mês, ler um texto e identificar a que gênero ele pertence, qual a gramática envolvida em sua construção, verificar o vocabulário envolvido e pensar sobre a temática (se ela é um traço cultural de alguma sociedade específica ou se ela é uma temática global). Esse processo não é estanque, ele acontece à medida em que o estudo é feito, se feito da forma citada”, esclarece Fred Fonseca.

Espanhol:

1. heterosemânticos (os famosos "falsos amigos" ou "falsos cognatos")

2. conjunciones

3. advérbios

4. preposiciones

5. acentuação com foco na questão diacrítica (diferencial)

“Além de observar essas habilidades, o estudante deve ler sobre atualidades, já que é uma tendência das provas de espanhol colocar textos com observações atuais, do cotidiano. Além disso, vale observar a perspectiva do vocabulário no uso de heterosemânticos, já que existe a falsa ideia de achar que espanhol e português são idiomas 'iguais'. Focar também nos conectores textuais, como 'conjunciones' e 'preposiciones', pois são eles que dão coesão a um texto. Do mais, é importante ler também um pouco sobre questões culturais e composicionais do mundo hispânico, como danças, ritmos, personalidades, questões geográficas e históricas”, explica o professor de espanhol Marlec Chiareli.

Matemática e suas Tecnologias:

1. probabilidade

2. análise combinatória

3. proporcionalidade

4. aritmética dos inteiros

5. funções

6. logaritmo

“Cumprido o cronograma, o ideal é pegar o tempo restante para revisar os conteúdos e resolver questões das últimas três edições, que em matemática, pelo menos são as mais parecidas dentre os últimos anos. Diante da nossa situação de ensino a distância, meu conselho é assistir vídeos não muito longos, seguido de uma resolução de exercícios para fixação. Por exemplo, um vídeo de teoria e exercícios de função afim, seguido de algumas questões após isso. Por fim, um período de descanso para a próxima disciplina”, fala Yago Henrique.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

Química:

1. estados físicos: propriedades, estados físicos e mudanças de estado dos materiais. Substâncias químicas. classificação e características gerais.

2. separação de misturas: misturas, classificação, gráficos de mudanças de estado e métodos de separação.

3. modelos atômicos: modelo corpuscular da matéria; modelo atômico de dalton; modelos atômicos de thomson, rutherford e rutherford-bohr; átomos e sua estrutura; elementos químicos, símbolos, isótopos, isóbaros e isótonos; número atômico e número de massa.

4. ligações químicas: ligação química; estudo das ligações iônica, covalente e metálica. polaridade das moléculas, geometria molecular e forças moleculares.

5. cálculo estequiométrico: aspectos quantitativos das transformações químicas; fórmulas químicas; balanceamento de equações químicas; reações químicas; leis ponderais; cálculos estequiométricos.

6. funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos; fórmulas, classificação, propriedades e nomenclatura das funções inorgânicas; principais propriedades de ácidos e bases.

7. química orgânica: nomenclatura, funções orgânicas, reações, isomeria.

“Considerando ainda os meses de preparação até a prova, o estudante precisa focar nos principais assuntos cobrados no Enem. Começando pelos assuntos básicos, mas que sempre estão presentes em algumas questões; separação de misturas é ideal para iniciar os estudos. Analisando bem a história evolutiva de modelos atômicos e como os elementos reagem entre si, o estudante precisa ficar atento a questões que envolvam fórmulas e cálculos químicos. E como se faz muito presente nas questões, a química orgânica é vista nos meses próximos a prova, diminuindo o risco de esquecimento e garantindo o acerto. Estudem todos os assuntos apenas se houver tempo”, aconselha Danylla Teles.

Física:

1. eletrodinâmica

2. ondulatória

“É importante que o estudante consiga se planejar para ter entre um a dois meses de revisão dos conteúdos mais importância para a prova, bem como se preparar através de simulados periodicamente, já que os simulados funcionam como um ótimo termômetro para avaliar o andamento dos conteúdos”, explica o professor Hugo Souza.

Biologia:

1. origem da vida.

2. bioquímica.

3. citologia; histologia e embriologia.

4. fisiologia; taxonomia; seres vivos e programa de saúde.

5. ecologia.

6. biotecnologia; genética e evolução.

“A partir de meados de dezembro, o estudante deve fazer revisões de teoria e questões. Para se sair bem na prova, os candidatos podem estudar esses assuntos em um ambiente claro e silencioso. Além disso, focar sua atenção nos estudos e não no celular ou em outros objetos que tire sua atenção”, alerta o professor André Luiz.

Ciências Humanas e suas Tecnologias:

História:

1. Primeiro e segundo reinado

2. Era vargas

3. período contemporâneo: primeira e segunda guerra mundial

“As pessoas que não estavam acompanhando os estudos muito bem podem começar a revisar os assuntos que têm sido vistos nos cursinhos ou nas escolas. Nos últimos meses para a prova, a dica é tentar revisar tudo o que foi visto, focando nos assuntos mais importantes para a prova. Não deixe para estudar na última hora, organize seu tempo de estudo e faça revisões”, aconselha Marlyo Ferreira.

Geografia:

1. introdução a geografia

2. geologia

3. cartografia

4. geomorfologia

5. geografia humana

“Mesmo tendo alguns meses a mais, aconselho não ter um relaxamento nos estudos. A dica que dou aos estudantes é manter um horário de estudo e colocar um tempo para descanso que é muito importante, utilizar mapas mentais para facilitar ou ir testando métodos de estudo que facilitem o aprendizado, já que cada um é diferente do outro”, explica Filipe Melo.

Filosofia:

1. teóricos da filosofia moderna como Immanuel Kant, Hegel e outros

2. fenomenologia de Husserl

3. pragmatismo e neopragmatismo

4. teoria crítica

“Eu oriento que se o aluno até agora já estudou toda filosofia medieval, já está pronto para dar continuidade a esses outros assuntos. Até a prova, os estudantes pode revisar através de resoluções de questões e se atentar aos assuntos que errou para poder revisar. Aconselho a estudar por mais de uma fonte e os livros que pegarem sejam o mais atualizados”, alerta Cristiane Pantoja.

Sociologia:

1. poder, política e estado

2. direito, cidadania e movimentos sociais

3. cultura e ideologia

4. mudança social do século XX até os dias atuais

“Até a prova, também aconselho os estudantes a fazerem fichas de exercícios, pois é uma atividade prática no qual vai fazer com que o aluno relembre o assunto e ao mesmo tempo coloque seus conhecimentos em análise. Os assuntos que errar, ele deve dar uma revisada”, conclui Pantoja.

Diante de manifestações que repercutem no País, o Levante Popular da Juventude, movimento da sociedade civil organizada, promove um curso on-line que aborda o tema ‘fascismo e racismo’. O encontro será transmitido através do canal no YouTube da organização, entre os dias 4 e 16 de junho, às 17h, de forma gratuita.

Interessados em participar do curso de qualificação deverão realizar a inscrição através deste link  até o dia 16 de junho. O objetivo é contabilizar as pessoas participantes para entrega de certificado ao final do curso, e por isso, não há cobrança de valores. 

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O curso, dividido em quatro módulos, pretende tornar comum o conhecimento sobre os processos de opressão política na sociedade brasileira e seus desdobramentos. As aulas serão oferecidas nas terças e quintas-feiras, respectivamente, nos dias 4, 9, 11 e 16 de junho, às 17h, no canal do YouTube do Levante Popular da Juventude. Todas os encontro virtuais serão disponibilizados no próprio canal para consulta posterior. 

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Trancados em casa por medo de contágio do novo coronavírus, milhões de chineses recorrem à Internet para dar continuidade ao dia a dia, trabalhando em casa, estudando a distância, ou visitando museus e exposições virtualmente.

A China continua paralisada pela crise provocada pelo coronavírus, e o governo insiste em que as pessoas fiquem em casa para evitar mais contágio.

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O resultado é um boom no uso de plataformas de gigantes como Alibaba, Tencent e Huawei, cujos aplicativos agora são os mais baixados.

A Tencent disse que a atividade de seu aplicativo WeChat Work, que serve para coordenar o trabalho remoto de várias pessoas, multiplicou-se por dez desde 10 de fevereiro. Nessa data, a China voltou ao trabalho após as férias do Ano Novo Lunar, prolongadas pelo coronavírus.

O aplicativo DingTalk, do Alibaba, registrou o maior tráfego em seus cinco anos de existência, com cerca de 200 milhões de pessoas usando-o para trabalhar de casa, informou a empresa à imprensa chinesa.

A Huawei disse que sua plataforma WeLink recebe um milhão de novos usuários todos os dias.

"Acabamos de ajudar uma escola de arte a abrir aulas de pintura on-line e estamos ajudando uma escola de música em suas aulas virtuais", afirmou Eric Yang, executivo-chefe da iTutorGroup, uma empresa de Xangai, que afirma ter aumentado sua atividade em mais de 200%.

O vírus, que matou mais de 1.100 pessoas e infectou 45.000, forçou o fechamento de fábricas em todo país e terá consequências no crescimento da segunda economia mundial.

Em 2003, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) ajudou a desenvolver o comércio on-line na China, e o coronavírus também deve "acelerar a mudança estrutural de longo prazo" em direção à economia digital, de acordo com a S&P Global Ratings.

- Consultas médicas a distância -

Saturados de pessoas que querem saber se têm o coronavírus, muitos hospitais estão optando pela telemedicina para classificar os pacientes com base em sua gravidade, informou a imprensa oficial.

Muitos museus e centros culturais estão fechados, mas alguns lugares - como a Cidade Proibida de Pequim, ou o museu dos guerreiros de terracota de Xi'an - criaram passeios virtuais, enquanto o zoológico de Xangai exibe seus pandas nas redes sociais.

Até as coletivas de imprensa diárias do ministro das Relações Exteriores são feitas on-line.

As escolas do país estão fechadas até março, e muitas tentam seguir a recomendação do Ministério da Educação, que pediu para "parar as aulas, mas não parar o aprendizado".

Grace Wu, que tem a filha de nove anos, Charlotte, matriculada na Escola Americana de Xangai, já está se preparando para passar muitas semanas em casa.

"Há duas preocupações. Primeiro, com o coronavírus e, depois, com o ensino", disse Wu.

Na semana passada, porém, a escola decidiu voltar a dar aulas on-line até a reabertura de sua infraestrutura física.

Charlotte e seus colegas de classe se adaptaram à situação e até organizaram uma festa de aniversário virtual por meio do sistema de videoconferência Zoom.

Segundo o Alibaba, mais de 300 cidades em 30 províncias do país estão usando esse sistema de classes a distância com cerca de 50 milhões de usuários.

O recurso à Internet também saturou as redes. Alibaba, por exemplo, disse que instalou mais de 10.000 novos servidores.

Alguns provedores inventam novos serviços, como um sistema para ocultar o fundo da imagem durante uma videoconferência, para que a pessoa que recebe a chamada não perceba que o interlocutor está em casa e, assim, possa parecer mais "profissional".

Os chineses já estão muito conectados e usam seus telefones para comprar, pedir comida, encontrar um parceiro, pagar contas, ou se expressar.

Wang Guanxin, professor do iTutorGroup, acredita que, com o coronavírus, haverá uma "virada decisiva" para a indústria.

"Objetivamente, permitirá que as pessoas que desconfiam, ou não usam a educação a distância, mudem seu ponto de vista", afirmou.

Em época de índices de desemprego e trabalho informal, a procura por postos de trabalho na esfera pública tende a crescer, uma vez que muitas pessoas começam a dar mais valor à estabilidade dos concursos. Com a alta concorrência, é preciso esforço para alcançar a aprovação e muitos candidatos que decidem começar a se preparar ficam perdidos sem saber como começar os estudos.

De acordo com Abner Mansur, professor de matérias jurídicas, administrativas e pedagógicas para concurso público do curso preparatório Nuce, no Recife, é preciso que os profissionais avaliem se estão em busca de um emprego a curto prazo ou buscam a realização de um sonho. Somente após essa decisão, segundo ele, deve ser feita a escolha da carreira. “Em concursos públicos nós temos carreiras policiais, de tribunais, educacionais, de saúde, administrativas, forças armadas e jurídicas”, explicou o professor. 

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Ainda segundo Abner, após escolher a carreira desejada, os concurseiros devem manter o foco nas matérias que costumam estar presentes nos editais. “Eu sempre digo que concurseiro raiz não se apaixona pelo cargo, se apaixona pelas matérias. Todo concurso que a pessoa vai fazer, pelo menos 70% das matérias têm que ser comuns”, afirmou ele. 

No que diz respeito à organização dos estudos, o professor Abner orienta: melhor do que determinar horários de estudos baseados em números de horas estudadas é basear os estudos na conclusão dos assuntos do edital. “Pegue o edital e enumera os assuntos. Estuda o assunto um, depois vai para o assunto dois e quando terminar, revisa o primeiro”, aconselhou o Abner. 

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O professor de direito tributário Rafael Novais também é analista judiciário e assessor de magistrado no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele explicou que, atualmente, a forma como são feitos os concursos públicos já não comporta o concurseiro generalista, que estuda para editais de todo tipo de carreira no lugar de focar em uma determinada área. 

“É preciso decidir o que quer, ter um organograma, organizar o tempo e estudar de forma otimizada. É preciso fazer um curso, ter acompanhamento, bons professores, material, fazer leituras e resolver questões”, explicou Novais. 

Outro ponto levantado por Rafael é a diferença de periodicidade de abertura de editais de concursos públicos em relação aos vestibulares, por exemplo. Ele destaca o fato de que alguns anos têm boas expectativas de abertura de concursos em determinadas carreiras, mas não na região geográfica mais desejada pelo candidato, o que pode levar à necessidade de mudança. 

Além disso, com a demora para a abertura dos editais, o professor Rafael destaca a importância de estudar com determinação antes da abertura do edital. “Na ausência do edital, a força de vontade deve ser mais forte para ter uma preparação antecipada”, destacou ele. 

Questionado sobre as áreas que aparecem com mais frequência nas provas e que seriam boas opções para os concurseiros que estão começando, Rafael afirmou que as matérias dependem muito da carreira desejada, mas que o núcleo de disciplinas mais básicas é composto por direito constitucional, raciocínio lógico, direito administrativo, português e ética no serviço público.    

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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foram realizadas nas primeiras semanas de novembro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, na última quarta-feira (18), a data em que as notas dos participantes serão disponibilizadas para consulta. Com a aproximação das festividades de Natal e Ano Novo, muitos estudantes já começam a pensar em 2020 e se dividir entre tirar algum tempo para férias e continuar os estudos.

Andréa Tabatchnick, de 21 anos, que deseja cursar medicina, já fez a prova do Enem seis vezes (duas por experiência) e conta que no início de sua trajetória definia um período de férias, mas decidiu mudar de estratégia. “Com a maturidade eu comecei a estudar logo após o resultado do Enem, já fui ao cursinho ver meus professores para saber os pontos em que eu preciso melhorar para o próximo ano, caso eu não passe”, disse ela. A estudante também explicou que, apesar de iniciar os estudos cedo, a princípio a carga de preparação é bem mais leve. 

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Já Maria Clara, de 18 anos, acabou de terminar o ensino médio e fez seu primeiro Enem ainda se decidindo entre os cursos de letras e direito. A jovem, que também fez cursinho preparatório, teve provas na escola logo após o Enem e decidiu tirar um pouco de tempo para si mesma em seguida, mas já retomou os estudos de modo mais leve. “É importante dar uma pausa para organizar mais as ideias porque parece que antes do Enem a gente sai um pouco de si, fica sensível por qualquer coisa. Eu pretendo voltar [a estudar] de forma mais intensa em fevereiro”, disse Maria Clara. 

Com a palavra, os professores

Para o professor de redação e Linguagens Isaac Melo, “o aluno deve começar a estudar para o Enem a partir do Enem, pois a aprovação é incerta”. Na visão dele, estudantes que ainda estão na escola devem fazer as provas do Exame por experiência desde o primeiro ano do ensino médio. Ainda de acordo com o professor, o aluno que já está tentando entrar na universidade deve começar a se preparar sempre no ano anterior. O objetivo, segundo ele, é avaliar as áreas com mais erros e acertos para planejar melhor os estudos durante o ano de preparação.  

“O Enem quer que você tenha um mínimo de conhecimento em todas as áreas, mas aí você tem um déficit maior em alguma e sabe disso quando faz a prova. Já a partir dali você começa a estudar. Se passar, bem, estudar nunca é demais. Se não passar, você já está encaminhado e com metade do atraso sanado”, disse o professor. 

Josicleide Guilhermino, também da área de redação e Linguagens, explica que o momento de iniciar os estudos para o próximo Enem depende de como foi o ano do estudante. “Para aquele aluno que fez o Enem este ano de forma consciente, o ideal é que aguarde o resultado e depois tome as próximas decisões caso não seja satisfatório. Agora aquele aluno que fez por experiência ou não teve uma dedicação adequada, quanto mais cedo melhor”, explicou a professora. 

A professora Josicleide também orienta os estudantes que não alcançaram resultados satisfatórios a dedicarem algum tempo para lidar com a situação. “Quando o resultado não é satisfatório, isso gera naturalmente frustração, que é do ser humano. Para esse aluno, eu recomendo um momento de uma semana para poder se reequilibrar, vivenciar esse frustração e recomeçar esse processo de estudos que ele já tinha desde o ano anterior”, disse ela. 

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Uma pesquisa realizada pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS) elencou as melhores cidades do mundo para estudar. Pelo segundo ano consecutivo, Londres levou o título de primeiro lugar.

O levantamento foi feito com base na opinião de 87 mil estudantes de vários países. Esses dados são divulgados anualmente e seguem critérios que servem tanto para avaliar as universidades, como a qualidade de vida que o município oferece à população. Nesse último levantamento, 120 cidades entraram na lista. De acordo com a consultoria, os aspectos considerados para pontuar uma universidade são segurança, oportunidades de emprego, acessibilidade, custo de vida, experiência estudantil, entre outros.

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Apesar de a capital britânica ser uma das cidades com o custo de vida mais alto, ela ganhou pontos a mais, pois obedece a grande parte das regras. As cidades que ocuparam o segundo e terceiro lugares respectivamente foram Tóquio, no Japão e Melbourne, na Austrália.

Duas cidades brasileiras estão na lista. O ranking classificou o município de São Paulo como a 76ª melhor para estudar. Rio de Janeiro também garantiu o 102º lugar na posição. Clique aqui para ver a lista completa.

 

Quatro meses. Esse é o tempo restante que os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm até a realização das provas. Ao total, são 92 dias, 2.208 horas para conclusão dos estudos da carga de conteúdo exigida na avaliação. Durante esse período, se faz necessário que os feras passem a priorizar conteúdos e métodos de estudar, já que a reta final se aproxima. 

Unanimemente, os professores indicam que os estudantes apostem na intensificação dos conteúdos mais recorrentes na prova. Segundo o coordenador do curso Poliedro Vinícius de Carvalho Haidar, é importante conciliar os estudos com a o lazer. “É preciso que o aluno alie os estudos às atividades paralelas, como ida à academia e um passeio no parque”, aconselha.

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Confira abaixo as dicas de professores sobre os assuntos e metodologias de ensino que devem ser priorizadas.

Matemática

Segundo o professor de matemática Ricardo Rocha, um bom desempenho na disciplina ministrada por ele é importante para os feras de quaisquer áreas de atuação, seja humanas, exatas ou saúde. No caso dos estudantes de humanas, um acerto a mais na prova de matemática pode gerar o diferencial para a aprovação. Os feras de saúde, por sua vez, devem ter um bom desempenho na disciplina para alcançar boa colocação no Exame. Já os candidatos de exatas necessitam dessa boa pontuação em matemática.

A dica do docente é que os feras foquem nos conteúdos de matemática básica. “São aquelas [questões] de dificuldade simples na prova. De porcentagem, razão, proporção, regra de três, frações, ângulos, polígonos, trigonometria, probabilidade, função do primeiro grau, função do segundo grau, progressão aritmética, semelhança de triângulos, áreas das figuras planas, estatística, são temas que, com certeza, estarão na prova”, explica. O conselho de Ricardo é que os feras façam a resolução das três últimas provas do Enem.

Biologia

De acordo com a professora Tayrine Rocha, é preciso que haja um foco específico nas áreas de biologia mais recorrentes na prova. “Nesses quatro meses que faltam para a prova do Enem, é preciso que os feras foquem em humanidade e meio ambiente, que têm um peso muito forte em biologia; microbiologia e as doenças associadas; fisiologia e citologia, que são os temas mais cobrados na disciplina”, explica Tayrine.

A dica da docente é realizar os estudos por meio de resumos. “É bom o fera pontuar características, conceitos básicos de cada assunto, resolução de questões. Faz-se necessário responder às três últimas provas do Enem porque você tem a ideia de com que frequência esses temas estão caindo”, salienta.

Química

Entre as estratégias que podem ser usadas pelos alunos para conseguir armazenar conteúdo, uma das mais eficientes é responder questões. O professor Berg Figueiredo aconselha que os estudantes passem, a partir de agora, a dar uma atenção especial a esse método. “Na altura do campeonato, uma estratégia muito válida são resoluções de questões. Ver alguns assuntos maior probabilidade de cair na prova do Enem e resolver questões desses assuntos”, sugere.

Entre os assuntos citados pelo professor, estão termoquímica; equilíbrio químico, eletroquímica, identificações das funções orgânicas, reações químicas e cálculos estequiométricos “Estes sempre estão presentes na prova de Natureza do Exame Nacional do Médio. Alguns outros assuntos, como propriedades da matéria, métodos de separação e isomeria também deve ser dado ênfase nas horas dos estudos”, salienta.

Física

Segundo o professor Carlos Júnior, é essencial que o estudante tenha aprendido conteúdos específicos das cinco partes da física. Elas são mecânica, termologia, óptica, ondas e eletricidade. Confira abaixo, em áudio, as dicas do docente:

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Linguagens

O professor Felipe Rodrigues aconselha que os estudantes priorizem os assuntos sobre tipos, gêneros, funções da linguagem e aspectos inerentes à sintaxe e morfologia, que são importantes para coesão e coerência textual. “Tipos e gêneros textuais são relativos às modalidades existentes e variadas formas de representações textuais. Funções da linguagem é um assunto recorrente, inclusive pela linguagem conativa, predominando a presença do tipo injuntivo”, explica.

Já na sintaxe, o aluno deve analisar a organização e estruturação das frases e orações, certificando a importância dos termos essenciais. Neste caso, é importante saber diferenciá-los. “Na morfologia, o aluno deve focar na formação e estrutura de palavras, inclusive os processos dessas, assim como, suas classes (dando importância a todas)”, completa.

Redação

Nessa reta final para o Enem, de acordo com o professor Diogo Didier, é essencial que o estudantes se atualizem sobre os assuntos que acontecem no mundo. “A ideia é tentar acompanhar de uma forma meio que genérica, o que foi acordado, o que teve mais destaque para que ele tenha um apanhado geral de como anda a sociedade como um todo e, com base nisso, identificar os possíveis temas que poderiam cair [na redação no Enem]”, aconselha.

Para aqueles alunos que tiveram dificuldades de praticar a redação ao longo do ano, Didier aconselha a realização de mais textos. “É pertinente que ele tente dar uma acelerada nesse ritmo e atualizar os textos pendentes”, sugere o professor. Já para quem não produziu qualquer texto, Diogo Didier acredita que não é tarde demais. “Além de se atualizar, é importante que ele pegue os principais acontecimentos e comece a escrever os textos” aponta.

Geografia

De acordo com o professor Hedmu França, o segredo para uma boa prova é ler. “As notícias poderão te localizar na contextualização e na multidisciplinaridade na hora da interpretação de um texto e até mesmo na elaboração de uma redação. Lembre que é necessário haver um horário de estudo que precisa ser além de bem elaborado, respeitado, [assim como] horas de sono”, recomenda.

Mas, além disso, também existem assuntos que devem ser colocados em prioridade quando se trata de geografia. Nas questões ambientais, o foco deve ser Acordo de Paris e as conferências, desmatamento, atividade antrópica na formação do espaço geográfico e as suas consequências. Já em energia, são importantes queima dos combustíveis fósseis, geração de energia renovável e limpa, questões ambientais – ilha de calor, aquecimento global.

Também em geografia, questões sobre agricultura podem abordar biotecnologia, agronegócio, sistema de produção. Já na parte geopolítica, são importantes algumas vertentes, indicadas pelo professor. “O fera deve ficar ligado na formação dos blocos e da circulação comercial e informacional entre os países. São eles G20, BRICS, Mercosul, T-MEC. O BREXIT vem muito forte”, explica Hedmu.

Filosofia/Sociologia

A indicação do professor João Pedro Holanda é que os feras, nessa reta final, priorizem os estudos da filosofia antiga e da filosofia moderna. “Áreas como filosofia medieval e filosofia contemporânea podem aparecer e eu apostaria que vão aparecer, mas estatisticamente falando as partes de maior recorrência são a filosofia antiga e a filosofia moderna, especialmente no que tange as discussões sobre ética, sobre política, sobre epistemologia”, explica.

Em sociologia, por outro lado, os alunos devem centrar mais esforços em estudar os temas do que os autores. “Em sociologia vale mais a pena, por exemplo, estudar um tema como cultura ou democracia, cidadania, do que centrar mais esforços nos autores clássicos”, diz Holanda. Entretanto, o docente explica também que é necessário não deixar totalmente de lado esses escritores tradicionais porque eles servem de base para outros assuntos.

História

A professora Cristiane Pantoja acredita que é importante o estudo de assuntos da história moderna como forma de intensificar o conhecimento. Confira dica em vídeo:

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Mês de férias chegando e com ele os cursos pré-vestibular colocam o "pé no freio" e decretam período de descanso. Entretanto, existem  estudantes que não querem abrir mão da preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nos dias 2, 3 e 4 de julho, das 14h às 18h, será realizada uma série de aulas preparatórias para o Enem, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Os alunos contarão com aulas de história, sociologia, filosofia, matemática, química e redação. Para realizar as inscrições, é preciso acessar o site de uma plataforma especializada na venda de ingressos. O evento será realizado na unidade Boa Viagem do Espaço Jurídico, localizado na Avenida Visconde de Jequitinhonha, número 76. A taxa de participação é de R$ 90. 

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Mais informações sobre as aulas podem ser obtidas por meio dos telefones (81)-99752-5295 ou (81) 99167-1075. O Enem será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em todo o Brasil.

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro, mas já existem feras que estão se preparando há meses para a maior avaliação educacional do país. Por isso, otimizar o tempo é fundamental na hora dos estudos. É preciso descartar assuntos que são impossíveis ou pelo menos quase impossíveis de caírem no Exame e focar nas temáticas que realmente são imprescindíveis em cada matéria.  

Hoje falaremos de física, matéria que exige calculo e concentração. Contudo, você não precisa estudar todos os assuntos relacionados à disciplina. Listamos aqui três conteúdos que não devem ter prioridade nos seus estudos.

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1) Leis de Kepler - Trata-se das leis que descrevem o movimento planetário definidas por Johannes Kepler.

Para o professor de física Fernando Vlanetim, esse assunto não costuma cair no Enem. "As questões que costumam cair de gravitação citam normalmente força gravitacional e o peso na terra e em outros planetas. Não é comum cair leis de Kepler no Enem", explica.

2) Centro de massa - Basicamente significa um ponto especícifico que concentra toda a massa de um corpo.

 "Embora a compreensão desse conceito seja muito importante (principalmente em estática), o seu estudo aprofundado, como calcular o centro de massa de um corpo, não é cobrado no Enem", diz o professor Fernando Valentim.

3) Equação de Gauss - Equação fundamental no estudo dos espelhos esféricos.

De acordo com o professor Fernando Valentim, apesar da importância do assunto, as equações geralmente não estão entre as questões de física do Enem.

"Embora óptica seja muito contemplada na prova do Enem, problemas envolvendo a equação de Gauss (tão usada em espelhos esféricos e lentes) não costumam ser cobrados na prova. Vale mais prestar atenção nos fenômenos ópticos e nas consequências envolvidas".

Por outro lado, o professor destaca dois assuntos que merecem a atenção do estudante durante as revisões para o Enem.

Ondulatória: "Esse assunto esteve presente diretamente e indiretamente em todas as edições dessa prova. É um conteúdo relativamente simples e que muito provavelmente será abordado em mais de uma questão da prova deste ano, como costuma acontecer".

Gráficos de cinemática - "Cada vez é mais comum que o aluno precise interpretar, por meio de uma análise gráfica, um acontecimento. A julgar pelo histórico, os gráficos de cinemática são os mais presentes", complementa o Professor.

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Durante o debate que acontece entre os presidenciáveis, nesta quarta-feira (26), o candidato Henrique Meirelles (MDB) perguntou ao Cabo Daciolo (Patriota) o que faria para tirar os brasileiros da pobreza. O ex-ministro aproveitou o questionamento para afirmar que quando foi presidente do Banco Central do Brasil tirou 40 milhões de brasileiros na miséria. 

Daciolo não deixou por menos e ironizou: “Um banqueiro perguntando”. Ele, na resposta, disse que o Brasil tem mais de 400 milhões de pessoas na extrema pobreza e mais de 50 milhões na pobreza. “Interessante é que você fez parte do governo Lula. Você diminuiu a dívida externa. Mas você pegou dinheiro emprestado de um banco público e fazer o país ficar endividado. Os banqueiros roubam a nação”, detonou. 

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Meirelles, ao rebater, disse que nunca foi banqueiro. “Se você continuar querendo ser candidato, terá que estudar mais. Para descobrir que nunca fui banqueiro, e sim bancário. Fui presidente do banco por mérito próprio. Vamos criar 10 milhões de empregos”, prometeu. 

O candidato do Patriota ainda criticou o governo Temer. “Entrou com as reformas e nada mudou para o povo brasileiro. Vou revogar as reformas”, disse. 

A menos de duas semanas para a realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o momento é de revisão dos conteúdos já adquiridos. Em 5 e 6 de novembro, os estudantes devem estar preparados para uma maratona de 180 questões, além da produção de uma redação. 

Uma das saídas para aqueles alunos que querem revisar é o estudo por meio de aplicativos de celular. As ferramentas são uma opção fácil - e geralmente gratuita - de interação do estudante com as disciplinas. Segundo o coordenador do curso de engenharia da computação da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Charles Everton, os gadgets contribuem muito além do benefício da praticidade. “Por meio da tecnologia os estudantes irão ter dados sobre os pontos com mais dificuldade, já que os aplicativos mensuram e identificam tais problemas”, explica o professor. Além disso, Charles também pontua a questão da multimídia. “O aluno poderá avaliar qual a melhor forma para ele aprender, seja pela leitura, pela resolução de questões ou até mesmo por meio das videoaulas”, sugere o docente. 

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Aplicativos não devem substituir totalmente a fonte de estudos 

Apesar dos benefícios, os estudantes devem tomar cuidado para não deixarem de lado outras formas de aprendizado. “Desde que os aplicativos sejam baseados nas bibliografias, eu não vejo problema com o estudo por eles, mas também é importante que o aluno questione, em sala de aula, ao professor, aquela dúvida que apenas a ferramenta digital não conseguiu suprir”, completa Charles Everton.

Confira cinco aplicativos que podem auxiliar na hora de revisar os assuntos do Enem:

1 - Pense + Enem 2016

Disponível gratuitamente smartphones com sistema Android e ao preço de US$ 0,99 para os celulares com sistema iOS, o aplicativo oferece entre 1.230 e 1.415 questões, nas provas do Enem de 2007 a 2015. 

2 - Questões Enem

O aplicativo fornece questões resolvidas de provas já realizadas do Enem. Para os celular com sistema iOS, os exames vão até o ano de 2013. Já os estudantes que possuem smartphone com sistema operacional Android podem conferir as provas de 2014 para trás.

3 - Passei! Enem 

Com cerca de 500 questões disponíveis, o aplicativo está disponível para ser baixado gratuitamente pelos smartphones com sistemas Android e iOS. O diferencial do aplicativo é que, para ter acesso aos conteúdos, não é necessário ter conexão com a internet.

4 - Enem 2016 Simulado Gabaritando

Gratuito para Android e iOS, o aplicativo conta com simulados, dicas, notícias, cronograma de estudos, resumos, videoaulas, entre outros benefícios para os estudantes. Além disso, os feras poderão, inclusive, acessar os dados em qualquer plataforma.

5 - AppProva Enem 2016

Neste aplicativo, os estudantes poderão conferir simulados nacionais e provas anteriores do Enem. Além disso, os feras vão contar com um cronômetro, que irá calcular o tempo que o aluno passa para responder cada questão. A correção do simulado é feita de acordo com o modelo de Teoria de Resposta ao Item (TRI), que define “peso” para as proposições consideradas de níveis fácil, intermediário e difícil. Todos os apps podem ser encontrados no Google Play e na Apple Store

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O jeito hospitaleiro típico de todo brasileiro, além das belezas naturais do país, é um dos principais fatores que atraem cada vez mais jovens estrangeiros a buscarem aprendizado do idioma e cultura do país. De acordo com o Ministério do Turismo, cerca de 66 mil estrangeiros estiveram no Brasil para estudar. Dez anos depois, o número duplicou: mais de 114 mil estudantes estrangeiros escolheram o Brasil para uma experiência internacional.

O jovem francês Thibaude Marze, de 23 anos, que chegou ao Brasil há quatro meses para conhecer a cultura do país e trabalhar como voluntário nos Jogos Olímpicos Rio 2016, acredita que a língua portuguesa é bastante importante para fazer negócios na Europa.

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“Estou fazendo mestrado na França em Empreendedorismo e aqui há ofertas de cursos nesta área. Quero trabalhar com energias renováveis e aprender na área acadêmica com professores que trabalham em grandes empresas no país”, revela o estudante, que já fala português fluentemente e vai ficar por um ano para estudar administração no Rio de Janeiro.

A cada semestre chegam novos alunos vindos de várias partes do mundo. De acordo com Marco Aurélio de Sá Ribeiro, Gerente Nacional de Empreendedorismo e Internacionalização da DeVry Brasil e Ibmec Exchange, apesar do Brasil enviar muitos estudantes brasileiros para o exterior, há uma crescente procura dos estrangeiros para estudarem no país. A maioria dos alunos é oriunda da França e Espanha. “Só neste semestre matriculamos mais de 50 jovens em vários cursos de graduação que a instituição oferece no Rio de Janeiro. Houve um aumento de 15% em relação ao período passado”, revela Marco.

A filha da Rainha dos Baixinhos, Sasha Meneghel, vai cursar moda nos Estados Unidos. A cria de Xuxa foi aprovada em uma faculdade de moda norte-americana, de nome não revelado, e segue para iniciar os estudos no segundo semestre de 2016.

Sasha, que é estudante da Escola Americana do Rio de Janeiro, completará 18 anos no dia 28 de julho. O anúncio da aprovação da adolescente foi feita no início da semana passada, por Xuxa. Em sua conta oficial no Instagram, a apresentadora postou uma foto da filha e escreveu: “"Meu orgulho.. Minha menina linda... Que Deus te abençoe sempre. Vc é do jeitinho que sempre sonhei.Vou estar sempre do seu lado".

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Na publicação, os fãs da loira elogiaram o desempenho de sua filha e a felicitaram. "Que ela seja super feliz nessa nova fase da vida dela!!", comentou uma internauta. 

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No próximo domingo (6), Recife recebe a 22º edição da feira de intercambio Salão do Estudante. Organizado pela Business Marketing International (BMI), o evento vai passar, além da capital pernambucana, por seis capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte). O encontro conta com seminários e especialistas em viagens e intercâmbio, além de mais de 100 instituições de ensino de diversos países como  Austrália, Canadá, China, França, Holanda, Nova Zelândia, Portugal, África do Sul, Espanha, Suíça, Estados Unidos e Alemanha.

Quem comparecer ao evento vai poder se informar sobre cursos de idioma, ensino médio, graduação, pós – graduação, MBA, mestrado, doutorado, cursos técnicos, preparação universitária, programas de au pair, além de oportunidades para estudar e trabalhar no exterior. Questões como custos com estadia, passagens e informações para vistos e passaportes também serão abordadas. As instituições participantes ainda oferecem condições e descontos especiais para os visitantes dentro do evento.

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E neste ano o evento trás uma novidade: um pavilhão exclusivo para graduação e pós-graduação. O espaço visa tirar duvidas como qual curso ou universidade cursar, requisitos para admissão em uma universidade estrangeira, processos seletivos, financiamentos, exames, entre outros assuntos

O salão também vai oferecer aos visitantes a experiência de estudar inglês como se estivessem em uma universidade americana.  Informações como cultura local, dicas de conversação e um ambiente que simula uma aula em uma universidade norte-americana são características garantidas dessa “aula”. Para participar, os alunos deverão fazer um rápido teste, no próprio dia, antes de serem encaminhados para o nível compatível com os seus conhecimentos. A participação é gratuita para todos os visitantes e as "aulas reais" serão em nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro (Copacabana), Curitiba, Salvador e Belo Horizonte. As vagas serão limitadas e de acordo com a ordem de chegada.

O Salão do Estudante está marcado para o horário das 14h às 19h e acontece Mercure Recife Mar Hotel, na Rua Barão de Souza Leão, número 451, Boa Viagem, Zona Sul do Recife. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo endereço virtual do evento

Estudar uma língua no exterior é um dos sonhos de muitos jovens. Estudantes e ex-alunos das instituições de ensino superior mantidas pelo Grupo Ser Educacional poderão adquirir pacotes para aprender a língua inglesa nos Estados Unidos, na Troy University. 

As aulas do curso de inglês intensivo irão acontecer na universidade americana, no estado do Alabama, de 11 de junho e 18 de julho de 2016. Poderão participar alunos das UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Universidade da Amazônia (Unama), Universidade de Guarulhos (UnG), Faculdade Joaquim Nabuco, Faculdade Maurício de Nassau e Faculdades Integradas do Tapajós (FIT/Unama).

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Estima-se que serão criados três grupos com 20 participantes cada para participar do intercâmbio. O pacote adquirido pelo estudante cobrirá despesas como hospedagem, alimentação, material didático, viagens de fim de semana e entradas em parques. A passagem aérea não está inclusa no processo. Também há oportunidades para demais interessados.

Os detalhes completos de preços e inscrições, além de demais informações, podem devem ser obtidas por meio de contato com o setor responsável pelo e-mail relacoesinternacionais@sereducacional.com.

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A população de jovens no País conhecidos como "nem-nem-nem" - que não estudam, não trabalham e não procuram emprego - diminuiu no último ano. A proporção de pessoas de 15 a 29 anos nessa condição caiu de 15% em 2013 para 13,9% em 2014, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2015 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também recuou o porcentual que se dedica somente aos estudos, de 22,7% para 22,5%. Os dados coincidem com uma deterioração do mercado de trabalho, com aumento na fila do desemprego, redução da formalidade e perda de fôlego na renda do trabalhador, de acordo com os dados da própria Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad).

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Em 2014, o Brasil ainda tinha 1 em cada 5 jovens sem estudar nem trabalhar. Grande parte morava nas regiões Norte ou Nordeste (45,6%), era do sexo feminino (69,2%), tinha baixa escolaridade (média de 8,7 anos de estudo), além de declarar ser de cor preta ou parda (62,9%). Entre as mulheres nessa faixa etária de 15 a 29 anos que não trabalhavam nem estudavam, 58,1% tinham ao menos um filho nascido vivo.

Por outro lado, aumentou o nível da ocupação entre os idosos, ou seja, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais que estão trabalhando. A fatia de homens ocupados nessa faixa etária subiu de 40,3% em 2013 para 41,9% em 2014, enquanto entre as mulheres esse contingente de trabalhadoras cresceu de 17,1% para 18,9%.

"Da mesma forma como está havendo um aumento da esperança de vida, há esperança qualitativa. Muitos idosos ainda estão plenamente aptos a trabalhar", afirmou André Simões, pesquisador da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.

O Veja.com está com uma novidade para quem quer se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em parceria com a startup AppProva, o site irá realizar simulados da avaliação, com questões inéditas elaboradas pelos melhores professores do país. 

Nos simulados, o aluno receberá a nota final com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), que avalia o desempenho do aluno comparando a nota dos outros estudantes. Ao término dos simulados, os alunos poderão conferir o gabarito. O resultado final será disponibilizado dois dias após a realização do exame, com uma análise em relação aos demais estudantes.

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A primeira prova será aplicada neste final de semana, neste sábado (26) e no domingo (27). Para ter acesso ao aplicativo e a outras informações, acesso o site

A ex-senadora Marina Silva (PSB) não foi a única a comentar uma das declarações de Dilma Rousseff (PT) numa rádio mineira. O governador Eduardo Campos (PSB), também opinou nesta terça-feira (15), após abertura da 30ª Conferência Mundial de Parques Científicos e Tecnológicos da IASP e do 23° Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, o fato de a petista afirmar que “as pessoas que querem concorrer ao cargo (Presidência da República), têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil e apresentar propostas".

Questionado sobre o que achava da declaração, Campos respondeu em primeiro momento com um tom irônico, dizendo: “Eu acho que estudar sempre é bom. Todo mundo estudar sempre é bom”, disse.

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Depois de falar sua opinião sobre o assunto, o socialista mandou um recado indireto para Dilma, a quem ele considerada com pouco diálogo e sem traquejo político. “Eu acho que é fundamental que a gente possa aprender e ter os ouvidos abertos para ouvir. Estudar os livros, estudar na academia, aprender com o povo, tudo isso é fundamental”, completou.

 

  

Em respostas as declarações da presidente Dilma Rousseff (PT), feitas em uma rádio mineira, de que "as pessoas que querem concorrer ao cargo (Presidência da República), têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil e apresentar propostas", a ex-senadora Marina Silva (PSB), afirmou que aprender é sempre bom e citou o governador de Pernambuco e provável presidenciável, Eduardo Campos (PSB), como um exemplo de político que não cessa de estudar.

“Ela deu um conselho de professora. Eu fui alfabetizada aos 16 anos, se existe uma coisa que eu gosto é de valorizar aqueles que se dispõem a estudar. E eu vi que o Eduardo é uma pessoa que pega as coisas de uma forma, eu diria que com muita consistência, nas conversas que temos tido, na experiência do governo”, rebateu Marina.

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A ex-senadora não poupou criticas a Dilma e sua gestão, finalizando o comentário sobre as declarações da petista pontuando que “aprender é sempre uma coisa muito boa. Difícil são aqueles que acham que já não tem nada o que aprender e que só conseguem ensinar”, alfinetou. Ainda durante o encontro com a imprensa, nessa segunda (14), Marina também falou sobre a inovação que a aliança do Rede Sustentabilidade com o PSB vai atrair para o Brasil, frisou ser contra a reeleição e destacou que o governo de Dilma é marcado por retrocessos

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