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O campo conservador pode ficar congestionado na disputa pela Prefeitura de São Paulo na eleição de 2024. Ex-ministro da Educação no governo Bolsonaro, Abraham Weintraub (PMB-SP) deseja se candidatar ao cargo. "Se o partido me der o número, eu vou", afirmou.

Weintraub reconhece que sua eventual candidatura vai brigar por votos com a do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que também foi ministro de Jair Bolsonaro (PL), mas não vê problemas neste cenário. A diferença entre os dois é que Weintraub rompeu com o ex-presidente, enquanto Salles tem recebido acenos de Bolsonaro e dos filhos. A bronca do ex-ministro da Educação é com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que caminha para apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB).

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"O Tarcísio é meu inimigo. Ele é da patota do Temer, do Kassab e de tudo que é errado no país. Ele é Centrão na veia", declarou Weintraub. "O Bolsonaro me enganou. O Lula nunca me enganou e o Tarcísio também não. Eu sempre soube quem eles eram".

O Estadão entrou em contato com o governador, que não quis comentar. Tarcísio ainda não declarou oficialmente seu apoio a Nunes, mas o prefeito disse na quarta-feira, 15, que o chefe do Executivo paulista já declarou, em conversas privadas, que o apoiará. Ambos demonstraram alinhamento durante a inauguração de um templo evangélico na zona Leste de São Paulo.

O governador foi criticado por Bolsonaro, seu principal aliado e cabo eleitoral, por ter feito gestos à esquerda e ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à rádio Gaúcha, o ex-presidente disse que "não está tudo certo’ na relação e que Tarcísio é "um baita gestor", mas que politicamente escorrega.

Já Weintraub rompeu com o bolsonarismo no início do ano passado, já fora do Ministério da Educação, após criticar a aliança do ex-presidente com o Centrão. Em abril de 2022, ele renunciou ao cargo de diretor executivo do Banco Mundial, para o qual foi indicado por Bolsonaro, para disputar a eleição para deputado federal. Ele teve 4.057 votos e não conseguiu se eleger.

O ex-ministro da Educação do Governo Bolsonaro Abraham Weintraub e sua esposa, Daniela Baumohl Weintraub, tiveram seus salários cortados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A medida ocorre depois de uma denúncia de que o casal estava recebendo sem ter trabalhado nos últimos meses.

Abraham Weintraub é professor do curso de ciências contábeis, no campus de Osasco, mas está morando nos Estados Unidos e não compareceu à universidade no último semestre para dar aulas. Apesar disso, recebeu salário nos meses de dezembro de 2022 e de janeiro, fevereiro e março deste ano.

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Por sua vez, Daniela Weintraub, professora do Departamento de Ciências Atuariais, tinha seu retorno ao trabalho previsto para o fim de novembro, quando se encerrou o prazo de uma licença para tratamento de saúde em família. Desde então, ela não retornou às atividades, embora tenha recebido salários nos meses de janeiro e fevereiro. Daniela responde a processo administrativo por abandono de cargo.

Questionado pela Folha de S.Paulo, o advogado de Abraham disse, por meio de nota, ter solicitado em dezembro do ano passado uma licença para que seu cliente tratasse de "assuntos particulares". Para ele, a reitoria da universidade negou o pedido "por vingança ao ex-ministro da educação".

O ex-ministro da Educação e pré-candidato ao governo paulista Abraham Weintraub (Brasil 35) ironizou, em suas redes sociais, o caso do seu substituto no comanda da pasta, Milton Ribeiro, que disparou acidentalmente uma arma de fogo no Aeroporto Internacional de Brasília nesta segunda-feira, 25.

"Devia utilizar as novas Bíblias compradas pelo esquema pastores/MEC", publicou Weintraub, citando os escândalos de corrupção apresentados em série de reportagens do jornal O Estado de S. Paulo. Na publicação, Weintraub anexou a imagem de uma bíblia com uma arma escondida em seu interior.

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Uma funcionária da Gol Linhas Aéreas foi atingida por estilhaços e teve ferimentos leves após o disparo acidental de Ribeiro. O ex-titular do MEC foi levado à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal para prestar depoimento sobre o ocorrido.

"O Presidente disse que colocava a cara no fogo pelo Milton. Eu não colocaria meu dedo mindinho", completou Weintraub.

Ex-aliado do governo Bolsonaro, Weintraub passou a realizar uma série de críticas ao Executivo devido suas alianças com Centrão, e principalmente após decidir ir contra os planos do Planalto e anunciar sua pré-candidatura ao governo de São Paulo, Estado onde o Executivo decidiu apoiar a pré candidatura do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub (Brasil 35), afirmou ter recebido ordens do presidente, Jair Bolsonaro (PL) para entregar o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) ao Centrão.

Em entrevista à CNN, Weintraub contou que o direcionamento foi em março de 2020, mas concretizado em junho do mesmo ano. “Quem vai me dar uma ordem dessas? O meu chefe. Ele falou: você vai ter que entregar o FNDE pro Centrão e eu falei: presidente, não faça isso. E eu fiquei adiando o máximo que eu podia, fiquei adiando. Eu subi toda a governança, as regras, do processo decisório do FNDE", relatou à emissora.

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E continuou: "Tentei, inclusive, fazer um conselho, um board decisório pro FNDE não ficar… Para o presidente do FNDE não se reportar só ao ministro da Educação, se reportar ao ministro da Economia e ao da Casa Civil. Na época era o Braga Netto. Tentei, o Braga Netto não quis”.

No entanto, na mesma entrevista, ele isenta o Chefe do Executivo de participar diretamente das irregularidades. "Eu não acho que o presidente esteja envolvido nisso, mas ele deixou entrar gente errada dentro do governo. E essas pessoas erradas que aprontaram no passado eu acho que tem uma probabilidade alta de terem aprontado de novo, mas para ser justo, eu sou a favor de sempre ser justo, então, vamos investigar”, disse.

Confira o trecho da entrevista:

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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub renunciou ao cargo de diretor executivo do Banco Mundial em Washington, segundo fontes. Um comunicado com a informação circulou entre a alta cúpula da organização na quinta-feira (31).

A renúncia será efetiva a partir do dia 30 de abril. O mandato de Weintraub como diretor executivo duraria até 31 de outubro. Em fevereiro, o ex-ministro se filiou ao partido Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira, e tem tentado se viabilizar como candidato ao governo de São Paulo.

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Weintraub foi indicado pelo governo de Jair Bolsonaro ao Banco Mundial em junho de 2020, para assumir a direção executiva que representa Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago. Ele teve mandato renovado em outubro do mesmo ano. No cargo, recebeu salário mensal de cerca de US$ 22 mil (o equivalente a R$ 110 mil).

Integrante da chamada ala ideológica do governo e amigo dos filhos do presidente, Weintraub saiu às pressas do Brasil em 2020 após acumular crises nos 14 meses em que esteve à frente do Ministério da Educação e após a divulgação de vídeo de reunião ministerial na qual ele defendeu a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os quais chamou de "vagabundos".

No Banco Mundial, foi alvo de pedidos de investigação por parte da comissão de funcionários do organismo, por postura considerada incompatível com o cargo, como a divulgação de desinformação sobre Covid-19 e engajamento em posição política nas redes sociais.

A reportagem do Estadão entrou em contato com Weintraub, que não respondeu.

Cortejado para concorrer ao governo de São Paulo em 2022, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub escolheu seu partido para voltar à política: o Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira (PMB). O ex-ministro e seu irmão, Arthur Weintraub, assinaram a filiação durante o encontro "Brasil35: O Partido dos Conservadores" neste sábado, 12, em São Paulo.

Na ocasião, a presidente nacional do Brasil 35, Suêd Haidar Nogueira, acolheu Weintraub. "É um marco o que está acontecendo hoje em nosso Estado e em nosso Brasil, desejo ao ex-ministro Abraham Weintraub e a todos presentes as boas-vindas ao nosso partido, nosso Brasil 35."

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O ex-ministro ainda não declarou oficialmente suas intenções, mas tem articulado uma possível candidatura ao governo paulista. Caso de fato entre na disputa, o ex-ministro bolsonarista terá de concorrer com o atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, indicado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) para entrar na corrida e garantir seu palanque no maior colégio eleitoral do País.

Conservador?

Em seu Twitter, o ex-ministro divulgou o evento com uma imagem em que apresenta a orientação política atual do partido: "Nem esquerda, nem centrão. Conservador".

Mas o posicionamento do Brasil 35 como um "partido conservador" é recente. Nos últimos quatro anos, a sigla flertou com diferentes alinhamentos políticos.

No primeiro turno das eleições de 2018, o então PMB definiu-se como neutro, mas vetou apoio de seus correligionários à candidatura de Jair Bolsonaro.

Já no segundo turno, a sigla deixou claro seu apoio a Fernando Haddad (PT) em uma postagem de Instagram que dizia que Bolsonaro poderia "afundar o Brasil em um caos sem precedentes".

Em abril de 2021, no entanto, o PMB deixou de lado a aversão ao presidente e chegou a dialogar com ele e Flávio Bolsonaro, buscando a filiação de ambos.

Foi nessa época que o partido deixou de ser o Partido da Mulher Brasileira para se tornar Brasil 35. O diálogo, no entanto, não resultou em nada.

Mais tarde, em outubro do mesmo ano, o partido recebeu a filiação de Cabo Daciolo, que se apresentava como pré-candidato à presidência. Contudo, em janeiro, Daciolo deixou a sigla para apoiar a candidatura de Ciro Gomes pelo PDT.

Brasil 35

O Brasil 35 é um partido jovem que não decolou. Registrado no TSE em 2015, como PMB, ele não tem representatividade na Câmara Federal ou no Senado, tendo elegido apenas três deputados estaduais em 2018.

Já em 2020, o partido elegeu 46 vereadores e uma prefeita nas eleições municipais.

Segundo números do TSE de dezembro de 2021, o partido conta com 47.284 eleitores filiados.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, preste depoimento à Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (4), sobre um vídeo publicado nas redes sociais em que são compartilhadas "diversas informações falsas" sobre a Corte e seus membros, como consta no despacho do relator.

A oitiva deveria ter acontecido até o último dia 29 de janeiro, mas foi cancelada após Weintraub declarar às autoridades policiais ter testado positivo para a Covid-19. No despacho, Moraes não especifica onde e em qual horário o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) deverá ser ouvido.

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No vídeo que motivou a investigação, Weintraub concede entrevista ao podcast Inteligência Ltda, na qual afirma que um dos membros do STF teria demonstrado interesse em comprar sua casa no Brasil sob a justificativa de que o ele não retornaria ao País após a ida aos Estados Unidos para assumir a diretoria do Banco Mundial.

Weintraub deixou o governo Bolsonaro em junho de 2020 sob fortes críticas e ameaçado de sofrer um processo de impeachment. O ex-ministro ocupou o Ministério da Educação por um ano e dois meses, período em que protagonizou polêmicas por declarações alinhadas à chamada "ala ideológica" do governo - inspirada no ensinamos do escritor Olavo de Carvalho -, assim como pelos problemas enfrentados pela pasta durante os primeiros meses da pandemia de Covid-19 e a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019.

Em crise com Bolsonaro por causa de suas pretensões eleitorais, o ex-ministro estuda lançar candidatura para o governo de São Paulo nas eleições deste ano, onde rivalizaria com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que conta com o apoio do governo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu abrir uma espécie de apuração preliminar sobre declarações feitas pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub sobre um dos magistrados da corte, em entrevista a um podcast publicada no domingo, 16. O ministro determinou que cópia da gravação seja juntada a uma petição que vai tramitar ligada ao inquérito das fake news.

Na entrevista concedida ao podcast Inteligência Ltda, Weintraub afirmou: "Eu vou contar um outro detalhe picante. Moro numa casa, num condomínio fechado, uma casa boa. Um juiz do STF estava procurando casa na região, dentro do condomínio. Viu a minha casa e falou: 'Pô, casa bonita, hein? De quem é?'. Falaram: 'Abraham Weintraub'. 'Pergunta para ele se não quer vender para mim'. 'Não tá à venda'. 'Pergunta se quer vender para mim, já que ele não vai mais voltar ao Brasil'. O que acha disso? É adequado? Esse juiz me negou habeas corpus. Foi um dos 10 que me negaram habeas corpus".

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A fala se deu após Weintraub comentar que o chamam de 'covarde' em razão de ele ter viajado para os Estados Unidos sob a alegação de que precisava sair do Brasil para não ser preso. Horas depois de chegar àquele país, em junho de 2020, o governo soltou edição extraordinária do Diário Oficial da União (D.O.U), exonerando-o do cargo.

O ex-homem forte do governo Bolsonaro, que ficou 14 meses no cargo de ministro da Educação já havia sido incluído no inquérito das fake news por ter chamado os ministros de "vagabundos" e dizer que colocaria "todos na cadeia" durante a famosa reunião interministerial do dia 22 de abril.

O então ministro da Advocacia-Geral da União, André Mendonça - hoje o mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado por Bolsonaro - entrou com habeas corpus para tirá-lo da investigação, mas os ministros da corte máxima decidiram por 9 a 1 que ele deveria permanecer na investigação.

Após pouco mais de um ano morando nos EUA, Weintraub retornou ao Brasil na semana passada. Para anunciar a volta ao País, o ex-ministro da Educação produziu um vídeo com tom eleitoral, ressaltando ataques STF e ao governador João Doria (PSDB). Ele já havia revelado antes o interesse de ser candidato ao governo paulista.

Publicações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) nas redes sociais expuseram mais um episódio de rompimento da cúpula bolsonarista com ex-aliados do início do governo, desta vez com o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e seu irmão, Arthur Weintraub.

O ex-integrante do Executivo vinha direcionando provocações veladas ao presidente em entrevistas e postagens na internet, mas o enfrentamento ganhou caráter público nesta quinta-feira (20), quando o filho do mandatário deu o sinal definitivo da cisão com os antigos aliados.

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Se, no passado, Weintraub já foi um dos ministros mais alinhados ideologicamente ao presidente Jair Bolsonaro, hoje ele é considerado "traidor" pelas pessoas mais próximas ao mandatário. Desde que saiu do governo, em 2020, o ex-titular da Educação passou a curtir diversas publicações críticas ao presidente nas redes sociais, o que foi interpretado como uma forma de lançar "indiretas" ao chefe do Executivo. Um dos primeiros sinais de desgaste da relação ocorreu logo na ocasião de sua demissão da Educação, quando ele postou um vídeo no qual Bolsonaro o abraça levando no rosto uma expressão aparentemente aborrecida.

Na última segunda-feira (17), Weintraub participou de uma "live" com ex-ministros e fez uma provocação sobre a aliança do presidente da República com o Centrão. Segundo ele, o mandatário teria se afastado das pautas ideológicas pelas quais foi eleito e "substituído" a ala conservadora do Executivo federal por integrantes do bloco político.

Foi o estopim para que o presidente passasse a dar sinais mais claros de seu descontentamento com o ex-ministro. A questão deixou de ser assunto de bastidores nesta quinta-feira, quando os irmãos Weintraub destacaram em suas redes o fato de o secretário especial da Cultura, Mário Frias, ter curtido uma publicação insinuando que o ex-ministro poderia ser preso "em breve".

"Esse post é mais torcida ou desejo?", questionou Arthur, anexando uma captura de tela do tweet com a curtida de Frias. A publicação em questão é de uma apoiadora bolsonarista que diz: "anote e cobre: você será preso em breve, haverá choro e ranger de dentes".

O secretário da Cultura, então, fez uma série de publicações contra os irmãos. Ele afirmou que eles não deveriam estar chateados com uma curtida, já que eles fizeram o mesmo "inúmeras vezes em perfis que chamam o presidente de frouxo, covarde e coisas piores". Frias também descreveu o ex-ministro como oposição, "a mais baixa que existe, cínica e sonsa".

"Sua turma ataca todos os integrantes do Governo, inclusive a mim e a outros conservadores, e agora quer vir pagar de ofendido? Vire homem e diga logo que é oposição. Fica parecendo um moleque sonso, alimentando ataques por trás, mas se fazendo de aliado injustiçado pela frente", escreveu Frias.

Eduardo Bolsonaro usou o tweet do secretário para entrar publicamente no bate-boca. O deputado afirmou que durante muito tempo seu pai "engoliu sapos" do ex-ministro para dar a ele a chance de "se corrigir", o que, segundo Eduardo, não ocorreu. Na mesma publicação, o filho do presidente afirmou que a briga com o ex-ministro não se trata de dividir a direita, mas de "separar o joio do trigo".

Eduardo ainda deu a entender que teria ajudado Weintraub a ir para os Estados Unidos após sua demissão do governo para impedir uma possível prisão do ex-ministro. Em resposta a um usuário que o acusou de endossar prisões arbitrárias, o parlamentar respondeu: "Se endossássemos prisões arbitrárias, Abraham jamais teria ido aos EUA junto com seu irmão". O deputado não deu mais detalhes sobre o assunto.

Reagindo às postagens, Abraham escreveu que os ex-aliados estavam se aproximando das atitudes do que ele classificou como "comunistada" e tentou desqualificar o secretário por seu passado como ator da TV Globo.

"Antigamente, quem defendia minha prisão arbitrária por falar uma frase era a comunistada. Agora é o Secretário da Cultura, Mário Frias! Em 2017, eu estava na Paulista ou fazendo o plano de Governo, enquanto ele estava na Globo...", escreveu o ex-ministro.

Weintraub também se defendeu das acusações de ter "curtido" tweets contrários ao presidente. "As duas vezes que eu curti algo errado foi por engano. Retirei a curtida, imediatamente, assim que soube. Você, secretário indicado pelo governo, intencionalmente manifesta apoio à minha prisão", escreveu.

Mário Frias, então, retornou às redes sociais para dizer que não apoia prisão ilegal e pedir que Abraham "deixe de mentir descaradamente".

A temperatura entre os irmãos Weintraub e a ala ideológica do governo já vinha subindo nas últimas semanas. No início do ano, o ex-titular da Educação trocou farpas com a deputada bolsonarista Janaina Paschoal no Twitter, negando a intenção de integrar uma chapa bolsonarista nas eleições de outubro. O ex-ministro retornou ao Brasil para concorrer ao governo de São Paulo. No governo, ele é visto como "traidor e oportunista" e, como disse Mário Frias, alguém que "só se agarrara no conservadorismo quando a coisa aperta".

O distanciamento entre o presidente e o ex-ministro se tornou explícito após o presidente Jair Bolsonaro escolher o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, como seu candidato ao governo de São Paulo, contrariando os interesses de Weintraub.

O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reconheceu a competência da Justiça estadual paulista para julgar ação penal privada movida pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub contra o ex-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos.

Relator do conflito de competência, Paciornik entendeu que a ação movida por Weintraub por conta de suposta ofensa à honra em postagem publicada por Boulos no Twitter não está relacionada às suas funções como servidor público federal, pois, na época da publicação na rede social, Weintraub já havia sido exonerado do cargo e não era mais ministro.

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A publicação foi postada por Boulos no dia 20 de janeiro deste ano, enquanto o ex-ministro da Educação foi exonerado do cargo no dia 20 de junho do ano passado.

"Com efeito, para a incidência da Súmula 147/STJ, é imprescindível que o delito tenha sido praticado contra funcionário público, sendo incontroverso que, à época da conduta delituosa imputada ao querelado Guilherme Castro Boulos, o querelante Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub não mais ocupava o cargo de ministro da Educação, mas apenas o de professor universitário federal, função pública que não guarda pertinência ou vinculação com supostas ofensas narradas na queixa-crime, a qual, inclusive, foi corretamente direcionada a juízo de direito estadual", ressalta o relator na decisão.

Na postagem em seu perfil pessoal, considerada ofensiva à honra por Weintraub, o ex-candidato a prefeito disse: "o Brasil corre o risco de ficar sem vacinas suficientes por falta de insumos da China por causa de Jair Bolsonaro e três imbecis: Dudu Bananinha, Ernesto Araújo e Weintraub".

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que o empresário Carlos Wizard e o ex-assessor internacional do presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub, estão fazendo "turismo de impunidade" ao não comparecer para prestar depoimento no colegiado. Os dois estão fora do Brasil e foram convocados para esclarecer participação no chamado "gabinete paralelo" que assessorou o chefe do Planalto na pandemia.

Carlos Wizard pediu para ser ouvido virtualmente, solicitação negada pela CPI. O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), decidiu acionar a Justiça para a condução coercitiva e a apreensão do passaporte de Wizard quando este estiver em território nacional. Wizard informou que viajou aos Estados Unidos para acompanhar o tratamento médico de um familiar.

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"O que eles estão fazendo, porque têm dinheiro, é uma espécie de turismo de impunidade" disse o relator em coletiva de imprensa. "Viajam para o exterior para driblar o prazo da CPI. Isso evidentemente põe obstáculos no caminho da investigação e nós não vamos concordar que essas coisas aconteçam."

Renan Calheiros afirmou que mais da metade dos fatos investigados pela CPI já estão comprovados. Nesta sexta-feira, ele apresentou uma lista com 14 pessoas que se tornaram oficialmente investigadas. Na mesma coletiva de imprensa, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), declarou que o relatório de Renan, quando for apresentado, será "blindado" e que aqueles que defendem Bolsonaro serão "abandonados".

O prazo de funcionamento da CPI termina no final de julho. A intenção da cúpula da comissão é que não haja recesso para que o período seja cumprido sem prorrogação. A próxima fase da investigação, disse Randolfe, envolverá as suspeitas de desvios na saúde do Rio de Janeiro. Para ele, há um "acumpliciamento criminoso" entre agentes privados e públicos na pandemia.

A CPI fará uma sessão secreta com o governador cassado do Rio Wilson Witzel. A inclusão de governadores como investigados, reforçou o relator, dependerá de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Nos bastidores, a avaliação é de que o Judiciário não dará aval para o Senado investigar os chefes de Executivos estaduais.

Queiroga

Renan Calheiros também afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, "mentiu muito" ao prestar depoimento no colegiado. Queiroga e outras 13 pessoas foram oficialmente classificadas como investigadas pela CPI.

Documentos enviados pelo Itamaraty à CPI mostram que o ministro da Saúde "tentou vender o tratamento precoce e a cloroquina" em conversa com a Organização Mundial de Saúde, de acordo com o relator. Na CPI, ele afirmou que o tratamento precoce não tem eficácia comprovada contra o novo coronavírus.

"Ele finge que é ministro, defende o uso de máscara e o presidente diz que ele estará obrigado a fazer um decreto minimizando o uso de máscara. Defende autonomia concorrente dos Estados e o presidente da República entra, com a participação dele, contra essa autonomia concorrente", afirmou o relator da CPI da Covid, na coletiva.

Renan classificou como irresponsável as declarações de Jair Bolsonaro nas redes sociais reforçando a tese de imunidade de rebanho. "Ele continua induzindo as pessoas a não se vacinarem. Continua, dessa forma, matando pessoas", disse o relator.

A CPI resolveu convocar representantes do Facebook e Youtube após Bolsonaro declarar, em transmissão ao vivo, que a infecção por covid é mais eficiente do que a vacina. Os senadores querem que as plataformas tomem providências para banir a veiculação desse tipo de conteúdo.

Para Renan Calheiros, Bolsonaro continua induzindo pessoas à morte com respaldo do ministro da Saúde. "Ele (Queiroga) vai ter que ser investigado para que ele entenda que precisa parar com essa loucura, que ele não pode continuar, a pretexto do cargo que ocupa, fazer essas atrocidades ou concordar com as atrocidades que são feitas diariamente pelo presidente da República."

Senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid querem convocar o advogado Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência da República, para prestar esclarecimentos sobre a existência de um "gabinete paralelo" de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia.

Em discurso de agosto de 2020 no Palácio do Planalto e em lives nas redes sociais, Weintraub deu indicações de que pode ter coordenado o grupo, que teria influenciado decisões do governo no combate à doença. Os vídeos foram reunidos e divulgados neste sábado, 22, pelo portal Metrópoles.

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Os requerimentos de convocação foram protocolados pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE). Como o advogado mora hoje nos Estados Unidos, onde atua como representante do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA), o depoimento poderá ser feito por videoconferência. A convocação ainda precisa ser aprovada pela comissão.

A existência de um "ministério paralelo" foi citada pelos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Segundo eles, esse grupo era contrário às orientações do Ministério da Saúde, mas tinha as recomendações acompanhadas por Bolsonaro na tomada de decisão sobre a pandemia, inclusive na prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina, medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19.

Em seu depoimento à CPI, Mandetta citou uma tentativa de colocar, via decreto presidencial, a prescrição para covid-19 na bula da cloroquina. "Fui chamado ao terceiro andar (do Palácio do Planalto) porque tinha lá uma reunião com vários ministros e médicos que iam propor esse negócio de cloroquina (...). Quer dizer, ele (Bolsonaro) tinha esse assessoramento paralelo. Nesse dia, havia sobre a mesa, por exemplo, um papel não-timbrado de um decreto presidencial para que fosse sugerido daquela reunião que se mudasse a bula da cloroquina na Anvisa, colocando na bula a indicação da cloroquina para coronavírus", disse Mandetta em um dos pontos mais importantes de seu depoimento.

"Quando teve H1N1, ninguém esperou publicação para dar Tamiflu e entrar na bula. Aí fala assim 'não, então vamos botar na bula que o médico da ponta pode dar, já que a gente está vivendo numa emergência?'. (Alguém responde) 'Não, não pode'. 'Mas fez no Tamiflu'. 'Mas hoje não pode'. Por que não pode hoje?", disse Weintraub em live de 12 de abril de 2020 com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Na mesma live, o então assessor da Presidência contou como Bolsonaro delegou a ele a "função". "Seu pai virou pra mim e disse: 'Ô magrelo, você que é porra louca, vai lá e estuda isso daí'. Aí comecei a ler artigo científico, artigo que o pessoal começa a soltar. Esses caras me mandando, o Luciano Dias Azevedo, Paulo Zanotto, e falei pra ele (Bolsonaro): cloroquina tá funcionando, já tem resultado. Passei pra ele os estudos, ele lê. Eu passo no zap e depois tá impresso na mesa dele."

O vídeo compilado pelo Metrópoles também resgata um discurso de Weintraub, que é irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, durante evento no Palácio do Planalto em 14 de agosto de 2020.

"Eu, a partir de fevereiro (de 2020), como assessor do presidente, então é uma oportunidade que me foi dada pelo presidente, eu comecei a entrar em contato com os médicos. Os médicos que tenho referência, como o doutor Luciano Azevedo, a doutora Nise (Yamaguchi), o Paulo Zanotto", afirmou na ocasião. Os três profissionais citados atuaram em defesa do tratamento precoce contra a covid-19.

Em seu requerimento, o senador Alessandro Vieira destacou a necessidade de "esclarecer a potencial condição de participante ou coordenador de um estrutura extraoficial de assessoramento do presidente da República no combate à pandemia".

O senador Humberto Costa (PT-PE) também protocolou requerimento. "Vamos convocar Arthur Weintraub. Esse gabinete paralelo, que operou nas sombras e nos trouxe a essa tragédia que vivemos, está vindo à luz com os atos que cometeu. Isso precisa ser esclarecido pelos seus responsáveis diante da CPI", disse o parlamentar.

Nas reuniões da CPI da Covid, alguns senadores já disseram que, quando necessário ouvir pessoas que residam no exterior, a videoconferência poderia ser a solução. "Em regra, depoimento no exterior se dão por carta rogatória, onde alguma autoridade local faz os questionamentos enviados pela autoridade brasileira. No caso da CPI, existe a possibilidade de deslocamento de membros da CPI para essa diligência. É preciso checar, todavia, as restrições caudadas pela pandemia", disse Vieira, que é a favor do depoimento presencial.

Demissão

O senador Humberto Costa também pediu a convocação da médica infectologista Luana Araújo, para depor como testemunha, após ela ter desistido de comandar a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 apenas dez dias depois de ter sido anunciada para o posto pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Luana Araújo é pró-vacina e crítica ao uso de ivermectina, medicação que é difundida entre bolsonaristas para combater a covid-19, mas não tem eficácia comprovada contra a doença. Segundo o requerimento do senador, a demissão da médica teria sido feita "a mando do Presidente da República", daí a necessidade de ouvi-la na condição de testemunha.

O ministério confirmou a saída de Luana Araújo, neste sábado, mas não deu explicações. No início da noite de ontem, em entrevista coletiva, o ministro da Saúde negou que uma pressão do Planalto tenha resultado na desistência da médica, mas demonstrou irritação com os questionamentos e não esclareceu os motivos da saída da infectologista. "Não tem pressão do Palácio do Planalto. Esse é um assunto que eu considero encerrado. Dra. Luana é uma excelente médica, e nós vamos buscar um perfil semelhante ao dela para trabalhar aqui conosco", afirmou Queiroga.

A reportagem tentou contato com Luana, mas não houve retorno.

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub é alvo de um inquérito aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) em Brasília por conta das acusações feitas contra universidades federais, quando ainda integrava o primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

A portaria de instauração do inquérito civil é do dia 26 de fevereiro deste ano, dois dias depois da mesma Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) arquivar outra investigação contra Weintraub, sobre o suposto crime de racismo contra chineses.

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A investigação anterior foi aberta depois de um post de Weintraub no Twitter no qual o ex-ministro insinuava que a China poderia se beneficiar da pandemia do novo coronavírus. A postagem também parodiava a forma como os falantes nativos do chinês pronunciam o som da letra "R" em português.

A ementa da nova investigação diz que o inquérito civil visa "apurar suposta improbidade resultante de conduta reiterada do Ministro da Educação Abraham Weintraub, consistente em ataques infundados e sabidamente inverídicos às universidades públicas brasileiras". A apuração será tocada pela procuradora Luciana Loureiro Oliveira. Como o inquérito acabou de começar, Weintraub ainda não foi convocado para depor.

Quando ainda era ministro, Weintraub acusou as universidades públicas brasileiras de produzirem drogas ilícitas, sem apresentar provas.

Segundo o ex-ministro, as universidades comportariam "plantações extensivas de maconha".

"Você tem plantações de maconha, mas não são três pés de maconha, são plantações extensivas de algumas universidades, a ponto de ter borrifador de agrotóxico. Porque orgânico é bom contra a soja para não ter agroindústria no Brasil, mas na maconha deles eles querem toda tecnologia a disposição", disse Weintraub em novembro de 2019, em entrevista ao site "Jornal da Cidade Online".

Weintraub disse também que haveria produção de metanfetamina, um estimulante sintético, nas faculdades.

"Você pega laboratórios de química - uma faculdade de química não era um centro de doutrinação - desenvolvendo drogas sintéticas, metanfetamina, e a polícia não pode entrar nos campi", disse.

Em dezembro daquele ano, Weintraub foi convocado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e reiterou as acusações - novamente, sem apresentar provas. O ex-ministro, porém, disse que a responsabilidade pelas supostas plantações de maconha não era dos reitores das universidades.

"Eu não falei em momento algum que a culpa é dos reitores (…). Falei que a situação é tão dramática que há plantação (de pés de maconha) em algumas. Não acusei reitores, professores, técnicos. Eu sou professor concursado de uma universidade federal", disse.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, por unanimidade, uma moção que concede o título de 'persona non grata' ao ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. A moção é de autoria do deputado estadual Chico Vigilante (PT). O título é uma espécie de moção de repúdio e significa "pessoa não querida".

O parlamentar aponta que esse título, concedido nesta quarta-feira (12), é "em razão das ofensas proferidas contra a capital federal e que merecem o repúdio da sociedade brasiliense". Além disso, Chico apontou como justificativa para a 'persona non grata' as declarações do ex-ministro bolsonarista na reunião ministerial que aconteceu no dia 22 de abril. Na ocasião, Abraham disse que Brasília era "um cancro de corrupção e privilégio" e que era pior do que ele poderia imaginar.

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"Brasília não pode se permitir ficar calada diante das agressões sofridas. Por essas razões, com muita justiça, o ex-ministro não merece consideração desta cidade e agora é persona non grata", escreveu Chico Vigilante em suas redes. Até o fechamento desta matéria, o ex-ministro não se posicionou sobre o título.

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub foi confirmado, nessa quinta-feira (30), como diretor executivo do Banco Mundial, que tem sede em Washington (EUA), informou a instituição. Weintraub será representante do grupo de países (constituency) formado por Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.

"O Sr. Weintraub deve assumir seu cargo na primeira semana de agosto e cumprirá o atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando a posição será novamente aberta para eleição. Diretores Executivos não são funcionários do Banco Mundial. Eles são nomeados ou eleitos pelos representantes dos nossos acionistas", diz a nota da instituição.

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O Banco não informou até o momento quais países representados pela diretoria que Weintraub irá ocupar foram favoráveis à nomeação do brasileiro e se houve algum voto contrário.

A confirmação do nome de Weintraub na eleição interna do consórcio de nove países do qual o Brasil faz parte era considerada meramente protocolar. Como o Brasil tem mais de 50% do poder de voto da chamada constituency, o País conseguiria eleger o diretor executivo ainda que os demais se oponham. No cargo, o ex-ministro receberá salário de US$ 21,5 mil mensais (o equivalente a R$ 110 mil).

Weintraub foi indicado em 17 de junho pelo Ministério da Economia para assumir uma diretoria executiva no banco ao deixar o governo Bolsonaro. Integrante da chamada ala ideológica do governo e amigo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, Weintraub acumulou crises nos 14 meses em que esteve à frente do Ministério da Educação, incluindo embates com o governo chinês e com os ministros do Supremo Tribunal Federal, os quais chamou de "vagabundos" em reunião ministerial de abril que teve vídeo divulgado.

O ex-ministro saiu do País rumo aos Estados Unidos às pressas em junho, antes da publicação de sua exoneração do governo. Ele é investigado no chamado inquérito das fake news, que tramita no STF, e também alvo de inquérito no qual é acusado de racismo. Weintraub embarcou aos EUA no mesmo dia em que um senador da Rede protocolou pedido de apreensão do passaporte do ex-ministro, para evitar que ele deixasse o País.

A forma de entrada do ex-ministro nos EUA não foi esclarecida até o momento. Até a oficialização realizada nesta quinta-feira ele não tinha vinculação com o Banco Mundial. O jornal O Globo revelou que o Itamaraty pediu no dia 18 de junho à embaixada americana um visto de entrada para Weintraub com dados do passaporte diplomático ao qual o brasileiro tinha acesso por ser ministro da Educação, no mesmo dia em que ele anunciou a saída do cargo. O ministro embarcou para a Flórida no dia 19 de junho.

Protesto

No final de junho, funcionários do banco protestaram contra a indicação de Weintraub. A Associação de Funcionários do Banco Mundial chegou a pedir que o Comitê de Ética da instituição suspendesse e investigasse a indicação do ex-ministro da Educação do Brasil. A direção do Comitê de Ética do banco afirmou que não exerce influência sobre a seleção dos diretores executivos indicados pelos países que integram o banco e que Weintraub estaria submetido ao código de conduta da instituição apenas após assumir o cargo.

O grupo que representa os trabalhadores do banco afirma que o caso Weintraub expôs uma "falha fundamental na governança" do banco. "É razoável esperar que o Banco Mundial tenha uma opinião sobre as qualificações básicas necessárias para assumir essas posições. Deveria ser bastante razoável esperar que o Banco Mundial tenha uma palavra a dizer quando o candidato nos expõe a um risco de reputação considerável e compromete nossa capacidade de cumprir nossa missão", afirmam os funcionários.

Os funcionários prometeram "comemorar em uma maneira diferente" se Weintraub fosse oficializado como diretor e cobraram do Comitê de Ética uma "palestra severa" para o primeiro dia de trabalho do brasileiro.

Mesmo não integrando mais o governo brasileiro e fora do país, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub segue estimulando seus apoiadores com mais polêmica nas redes sociais. Nesta quinta-feira (9), ele postou uma foto segurando uma bala de revólver em sua conta do Twitter.

"Muitas vezes, a liberdade e a vida de sua família dependerão de pequenos 'detalhes'. Você é o principal responsável pelo seu destino. Nunca abandone a luta pela liberdade", legendou Weintraub. 

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Vale lembrar que Abraham Weintraub vem sendo investigado pelo inquérito das Fake News que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguiu entrar nos Estados Unidos graças ao passaporte diplomático, usado depois de ser anunciada sua saída do ministério. A exoneração do ex-ministro só veio após sua chegada em território norte-americano.

Veja o tuíte

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O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, que foi convidado pelo presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) para ser ministro da Educação na anunciou, neste domingo (5), ter declinado o convite. O comunicado foi feito através do Twitter de Feder. 

“Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação”, escreveu o secretário.

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Indicação ao cargo

Desde a exoneração de Abraham Weintraub, não houve posse de um novo titular no MEC. O primeiro nome indicado foi o de Carlos Alberto Decotelli, que pediu demissão por meio de carta cinco dias após ser escolhido pelo presidente, depois que seu currículo foi contestado inúmeras vezes. 

Renato Feder, que é secretário de Educação do estado do Paraná, foi convidado para ser ministro na última quinta-feira (2) e teve seu nome oficialmente anunciado na sexta (3). No entanto, seu nome enfrentou resistência.

Feder havia sido cotado ao cargo antes mesmo da escolha de Decotelli, mas foi preterido por Bolsonaro devido a uma doação de R$ 120 mil feita para a campanha de João Doria (PSDB), ex-aliado e desafeto do presidente, no ano de 2016 quando Feder era dono da empresa de tecnologia Multilaser.

Nas redes sociais, Feder também sofreu rejeição de apoiadores do presidente devido à doação feita a Doria no passado. Evangélicos como Silas Malafaia e deputados bolsonaristas como Bia Kicis (PSL-DF) também demonstraram descontentamento em relação ao nome de Feder, assim como alunos do guru do governo, o astrólogo Olavo de Carvalho.

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O juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, julgou extinta uma ação que pedia à Justiça que suspendesse a indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub ao cargo de diretor-executivo no Banco Mundial.

O magistrado entendeu que a ação tinha cunho partidário e ideológico e que seu autor 'pretendia, por ordem judicial, alterar a política de atuação de órgão do Poder Executivo'. "Patrulhamento ideológico não é papel do Poder Judiciário", afirmou Itagiba na decisão.

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O despacho foi proferido nesta terça, 30, no âmbito de ação popular interposta pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL) e Marivaldo de Castro Pereira, questionando a indicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro. O Banco Mundial recebeu a mesma no dia 19 de junho, um dia após o ex-ministro anunciar sua saída da pasta de Educação do governo Bolsonaro em vídeo publicado no Twitter.

No entanto, ao confirmar o recebimento do nome de Weintraub para o cargo de diretor-executivo, o Banco Mundial apontou que o tempo de seu mandato não passaria de três meses. "Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020", diz a instituição, ressaltando que, daqui a quatro meses, 'será necessária uma nova nomeação e nova eleição'.

A indicação de Weintraub sofre forte oposição de funcionários do Banco Mundial e de intelectuais brasileiros. A associação de funcionários do organismo internacional enviou carta pedindo uma investigação sobre o ex-ministro e pedindo que a nomeação do brasileiro fique suspensa até a conclusão de tais apurações. O motivo do pedido são falas preconceituosas do ministro sobre a China e minorias, além do posicionamento a respeito da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal.

No entanto, como mostrou o Estadão, apesar da oposição, Weintraub só deve deixar de assumir o cargo no Banco Muncial caso o presidente Jair Bolsonaro mude de ideia. A avaliação de integrantes do órgão e do próprio governo é que, apesar de as manifestações contrárias arranharem a imagem do Brasil, tecnicamente não geram impedimentos para que o ex-ministro seja nomeado.

No dia seguinte ao recebimento de sua indicação pelo órgão internacional, Weintraub desembarcou em Miami, nos Estados Unidos. No Twitter, agradeceu às 'dezenas de pessoas' que o 'ajudaram a chegar em segurança aos EUA'.

O subprocurador-geral do Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado pediu à Corte de Contas que avalie se houve participação do Itamaraty na ida de Weintraub para os Estados Unidos.

A suspeita é que Weintraub tenha usado a sua condição de ministro para desembarcar em Miami no sábado passado e, assim, driblar as restrições de viagens para brasileiros em razão da pandemia de covid-19.

Após o pedido de Furtado, o governo retificou no Diário Oficial da União (DOU) a data de exoneração do ex-ministro. Com a correção, o novo decreto do presidente Jair Bolsonaro informa que Weintraub foi exonerado 'a partir de 19 de junho de 2020', ou seja, sexta-feira, data em que ele embarcou para os EUA.

Segundo o subprocurador-geral, a mudança confirma que houve fraude no processo. "Antes, era ilegal e parecia haver fraude. Agora, confirmou", disse Furtado ao Estadão/Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os advogados José Rossini Campos do Couto Corrêa e Thiago Santos Aguiar de Pádua apresentaram ao Supremo Tribunal Federal um 'reforço' para a ação que visa obrigar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a analisar pedido de impeachment movido contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

No documento, os advogados alegam que 'sem nenhum tipo de escrúpulo ou controle' Bolsonaro vem reincidindo em crimes de responsabilidade, citando ainda três 'fatos novos': 'a ordem de invasão de hospitais', a 'fuga' do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para os Estados Unidos e a prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, em imóvel de propriedade de advogado de Bolsonaro.

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A petição foi apresentada nessa quarta (24) e dirigida ao ministro Celso de Mello, relator do caso. Na ação em questão, o último ato do decano foi despachar comunicado ao Palácio do Planalto para informar o presidente sobre o processo e ainda abrir espaço para ele se manifestar e contestar a ação.

No documento, Corrêa e Pádua apontam que a Advocacia-Geral da União chegou a contestar a ação, mas, segundo eles, acabou sendo 'envergonhada' pelo presidente dois dias depois, quando Bolsonaro sugeriu a seus apoiadores que invadissem hospitais de campanha para filmar leitos destinados para pacientes com o novo coronavírus.

Segundo os advogados, a ação de Bolsonaro, 'expôs pessoas ao risco de contágio, comprometendo o cuidado com os próprios pacientes, em clara afronta aos poderes constituídos e às funções essenciais à justiça'.

O segundo 'fato novo' citado na peça é a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro à época em que era deputado estadual no Rio. Alvo de investigação sobre 'rachadinhas' no gabinete de Flávio na Alerj, o ex-PM foi encontrado em imóvel em Atibaia, de propriedade de Frederick Wassef, que se autointitula defensor e amigo do presidente e é ex-advogado do filho '01' de Bolsonaro.

Segundo o delegado Nico Gonçalves, que conduziu as diligências da operação Anjo, um caseiro relatou que Queiroz estava no local há cerca de um ano. Na avaliação de Corrêa e Pádua, a situação 'configura claro indício de tentativa de dificultar as investigações durante o exercício do mandato'.

Os advogados citam ainda suposta 'atitude em conluio' de Bolsonaro e Weintraub, relacionada à exoneração do ex-ministro e sua viagem para os Estados Unidos.

"Como se já não fosse o suficiente, o presidente da República cometeu outro potencial crime de responsabilidade quando simulou, com desvio de finalidade, a exoneração do então Ministro da Educação Abraham Weintraub, o pior de que se tem notícia na história do Brasil, e talvez do mundo, para que este último pudesse sair do país e ingressar nos Estados Unidos usando passaporte diplomático, fugindo das barreiras sanitárias e fitossanitárias impostas, confirmando o crime de responsabilidade quando da posterior 'retificação' da data da exoneração", registra a petição enviada ao STF.

Com relação a tal caso, os advogados pedem cooperação do EUA com 'urgente' informação sobre 'quaisquer contatos (formais ou informais) realizados pelo governo brasileiro (por quaisquer de seus membros da chancelaria ou de qualquer espécie)' relacionados ao ingresso de Weintraub no País.

"Esse tipo de desprezo, verdadeiramente abjeto para com a República, tem sido ecoado nas falas, comportamentos e omissões do Presidente da República, que não ostenta as condições necessárias para a dignidade que o cargo exige, já tendo perdido de há muito, as condições de governar", afirmam os advogados no documento.

A nova petição também reitera todas as solicitações da ação inicial, apresentada em abril. Em tal texto, Corrêa e Pádua alegaram 'omissão' do Legislativo em avaliar a abertura de impeachment do presidente.

Na ocasião, os advogados argumentaram que Bolsonaro teria cometido supostos crimes de responsabilidade: ao divulgar a campanha 'O Brasil Não Pode Parar', suspensa por ordem judicial; ao participar de manifestações com pedidos pró-intervenção militar; ao demitir o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio à crise sanitária do novo coronavírus.

A petição inicial também citava falta de transparência em relação ao teste do presidente para covid-19, que não foi publicamente divulgado, e a alegação não comprovada de suposto 'dossiê de inteligência' que apontaria suposto plano para derrubá-lo.

A Associação de Funcionários do Banco Mundial enviou uma carta, nesta quarta-feira (24), ao Comitê de Ética da instituição pedindo uma investigação sobre o ex-ministro da Educação do Brasil, Abraham Weintraub. O grupo que representa os funcionários do organismo internacional quer que a nomeação do brasileiro para assumir uma diretoria executiva do banco fique suspensa até a conclusão desta investigação. O motivo do pedido são falas preconceituosas do ministro sobre a China e minorias, além do posicionamento a respeito da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal.

"O Banco Mundial acaba de assumir uma posição moral clara para eliminar o racismo em nossa instituição. Isso significa um compromisso de todos os funcionários e membros do Conselho de expor o racismo onde quer que o vejamos. Confiamos que o Comitê de Ética compartilhe dessa visão e faremos tudo ao alcance para aplicá-lá", afirma a associação de funcionários. O e-mail com o pedido de investigação foi direcionado ao Comitê de Ética do banco e encaminhado a todos os funcionários da instituição nesta quarta-feira.

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Weintraub foi indicado pelo Ministério da Economia para assumir a diretoria executiva que representa o Brasil e mais oito países no banco. Sua confirmação depende de uma eleição interna do grupo, mas é considerada meramente protocolar, já que o País tem mais de 50% do poder de voto e por isso pode emplacar o nome que desejar para a função. Não houve até o momento oposição formal por parte dos outros países que formam o consórcio junto com o Brasil, que são Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Trinidad e Tobago e Suriname.

Na carta, os funcionários afirmam que, "de acordo com múltiplas fontes, o senhor Weintraub publicou um tuíte de carga racial, ridicularizando o sotaque chinês e culpando a China pela Covid-19, e acusando os chineses de 'dominação mundial'; levando a Suprema Corte a abrir uma investigação por crime de racismo". A carta também cita que Weintraub sugeriu que ministros do Supremo Tribunal Federal deveriam ser presos - fala do então ministro da Educação na reunião ministerial de 22 abril cujo vídeo veio à público. A associação de funcionários também alega que ele diz abertamente ser contra a proteção dos direitos de minorias e a promoção de igualdade racial.

"Embora sua indicação tenha sido condenada por vários países clientes, a Associação de Funcionários entende que a escolha deste diretor executivo é do Brasil e somente do Brasil", afirmam os funcionários. Apesar disso, eles argumentam que são exigidos padrões de integridade e ética na conduta pessoal e profissional alinhados com políticas do banco, como a política sobre populações indígenas.

O Banco Mundial prevê, por exemplo, que comunidades indígenas sejam ouvidas quando um projeto de desenvolvimento pode afetar um território indígena. Os projetos financiados pela instituição levam em contas prerrogativas como redução de desigualdades e proteção ambiental.

"Solicitamos formalmente ao Comitê de Ética que reveja os fatos subjacentes às múltiplas alegações, com intenção de (a) colocar sua indicação em espera até que essas alegações possam ser revisadas e (b) garantir que o Sr. Weintraub seja avisado de que o tipo de comportamento pelo qual ele é acusado é totalmente inaceitável nesta instituição", pede a associação. Se eleito, Weintraub vai servir até 31 de outubro de 2020, quando será necessário nova nomeação e eleição.

Viagem para os Estados Unidos

Weintraub desembarcou em Miami, nos Estados Unidos, no sábado (20), dois dias depois anunciar, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, sua saída da Educação. Após a suspeita de que o ex-ministro tenha usado o cargo do qual já havia saído para desembarcar em Miami e, assim, driblar as restrições de viagem impostas pelos EUA aos brasileiros, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o governo retificou ontem, no Diário Oficial, a data de sua exoneração, que passou a valer "a partir de 19 de junho", um dia antes do que constava no decreto anterior.

Na segunda-feira (22), em rede social, Weintraub agrdeceu às "dezenas de pessoas" que o "ajudaram a chegar em segurança aos EUA". O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar se houve gasto de dinheiro público e participação do Itamaraty na ida do ex-ministro aos Estados Unidos.

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