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O presidente do Partido Liberal (PL) Valdemar da Costa Neto anunciou, nesta quarta-feira (15), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para a presidência nacional do PL Mulher. Com isso, Michelle viajará por todo o Brasil promovendo reuniões na tentativa de atrair a participação feminina na política. 

“A mulher tem um olhar especial. Ela pode estar onde quiser. Ela consegue ser mãe, trabalhar na política e realizar várias atividades”, destacou Michelle em publicação no Instagram. 

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O presidente do Partido Liberal (PL) Valdemar Costa Neto evidenciou, em entrevista à CNN nesta sexta-feira  (27), que pode lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como candidata à presidência da República nas próximas eleições. A afirmação foi feita caso o presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), decida não disputar ao cargo em 2026.

“Se Bolsonaro não quiser ser candidato, nós temos a Michelle. Ela revelou no lançamento [da campanha] de Bolsonaro de 2022. Foi uma surpresa para todos”, disse. 

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Segundo Costa Neto, Michelle entrará na sigla para “fazer palestras pelo País para trazer as mulheres no partido. Nós precisamos de mulheres do partido”, afirmou. 

A ex-primeira-dama retornou dos Estados Unidos na quinta-feira (26), vinda de Orlando para o Brasil. Bolsonaro não estava com ela.



 

O presidente do PL e ex-deputado federal, Valdemar Costa Neto, afirmou que o "partido está aberto" para receber o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e abraçar sua candidatura a deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano. Pazuello esteve 10 meses à frente da pasta, durante a explosão de casos de covid-19 no País, e foi indiciado por 5 crimes pela CPI da Covid, dentre eles emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e crimes contra a humanidade.

"Não temos a confirmação [da filiação de Pazuello], mas o partido está aberto para ele", disse o presidente do PL ao Estadão. Desde a chegada do presidente Jair Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro (RJ) em novembro de 2021, o partido aposta em uma onda de novas filiações, inclusive de deputados com mandatos vigentes. A previsão do comando do PL é que a bancada na Câmara dos Deputados aumente 62%, em março de 2022, período da janela partidária, passando de 42 para 70 parlamentares. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a sigla possui 761.560 filiados (dado mais recente disponível, do fim do ano passado).

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A presença de Bolsonaro já tem surtido efeito. Figuras do mundo político já acertaram sua filiação ao partido, dentre eles o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), o secretário especial de Cultura Mário Frias e o cantor de axé music Netinho. Os mais recentes anunciados da sigla foram a secretária de Gestão de Educação e Trabalho na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, amigo dos filhos do presidente. Todos pretendem disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

A ideia é que Pazuello concorra pelo PL do Rio de Janeiro, reduto eleitoral de Bolsonaro, e se candidate a uma vaga na Câmara. A informação foi divulgada pelo site Metrópoles. Apesar de o PL não confirmar a filiação, boatos sobre a candidatura já cresciam em Brasília e no Rio.

Da pandemia para a política

Como mostrou o Estadão, o general Pazuello e a 'Capitã Cloroquina', não são os únicos que ganharam destaque com a pandemia de covid-19 e agora tentam uma carreira política. A médica e defensora da hidroxicloroquina, Nise Yamaguchi, entre outros, querem tentar a sorte nas próximas eleições.

O Palácio do Planalto e o grupo político de Jair Bolsonaro já têm pronto o discurso para justificar a filiação do presidente ao PL, partido comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, um dos principais expoentes do Centrão. Três anos após ser eleito com ataques à velha política simbolizada por esse bloco, Bolsonaro adaptou a retórica anticorrupção para defender a entrada no PL.

Quem deu o tom da nova estratégia foi o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), entusiasta do acordo com o partido de Costa Neto, político condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro após o escândalo do mensalão. "Isso é cicatriz. Ele já pagou o que tinha que pagar. Está quites, zerado", disse Flávio ao Estadão.

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Pelo menos dois ministros devem seguir Bolsonaro em sua provável ida para o PL: Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). Filho do presidente, o senador participou das negociações para descobrir uma legenda para abrigar o grupo, já que o plano de criar o Aliança Brasil não deu certo. Desde que deixou o PSL, há dois anos, o presidente está sem partido.

O acordo com o PL deve ser fechado nos próximos dias, após idas e vindas ocasionadas, principalmente, por causa de divergências na montagem de palanques em São Paulo e em Estados do Nordeste.

‘BANDIDO’. Mesmo antes do casamento, o noivado do presidente com o PL provocou contestações do bolsonarismo "raiz" porque vai contra todas as promessas. Coube a Flávio, porém, traçar a estratégia para rebater as críticas. "Qualquer partido vai ter problemas. Eu não passei o que passei? Sou bandido por causa disso? Não dá para comparar com o que o Valdemar teve, mas ele cumpriu a pena dele. Vamos julgar novamente o cara?", disse.

Antes, Bolsonaro não poupava ataques a Costa Neto e ao Centrão. Chegou a se referir ao dirigente do PL como "corrupto e condenado". Na campanha eleitoral de 2018, com uma pauta de combate à corrupção, o então candidato à Presidência fez questão de marcar diferença com o bloco que hoje comanda a Câmara e participa do governo.

Flávio diz acreditar que a reação negativa será superada e afirma não ter influenciado na decisão de Bolsonaro em adiar o ingresso no partido, antes marcado para segunda-feira. Uma das razões para o adiamento foi a discordância em relação a alianças em São Paulo, Bahia, Pernambuco e Piauí. Nos últimos três Estados, por exemplo, os diretórios do PL querem apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto.

"Uma parte do pessoal com o tempo amadurece, sabe que a eleição vai ser difícil e tem que ter partido grande, tempo de TV, capilaridade. Se fosse para o PP, ia ser a mesma coisa. Iam reclamar do Ciro ( Nogueira, ministro da Casa Civil). Se fosse o Republicanos, a mesma coisa", argumentou Flávio, durante a viagem do pai ao Oriente Médio. Na sua avaliação, seria "ruim" perder o PL como aliado.

O senador foi acusado formalmente pelo Ministério Público do Rio de se beneficiar de um esquema criminoso de desvio e apropriação de dinheiro público, por meio da devolução do salário de assessores, quando era deputado estadual. Desde então, a investigação sofreu derrotas nos tribunais superiores e boa parte terá de ser refeita. O senador disse que seu sigilo foi quebrado ilegalmente e aposta que o caso será arquivado.

ALIADOS. O deputado Carlos Jordy (RJ), vice-líder do PSL na Câmara, afirmou que, se o grupo do presidente adotasse a ausência de problemas na Justiça como critério, não iria entrar em nenhuma legenda. "Não tem como nós escolhermos um partido que seja 100%, no sentido de que não haja nenhuma pessoa que faça parte que não tenha algum caso, alguma ação, algum inquérito de improbidade ou qualquer coisa", disse.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputada Bia Kicis (PSL-DF), reforçou o discurso de que Bolsonaro não tem muitas opções. "Não existe um partido de direita. Hoje só existe partido de esquerda e de centro", afirmou.

Apesar da expectativa de grande migração de bolsonaristas para o PL, há parlamentares que já decidiram não seguir o caminho do presidente. É o caso do deputado General Peternelli (PSL-SP), que avisou Bolsonaro sobre sua intenção de permanecer na legenda. O PSL vai se unir ao DEM para formar o União Brasil. "O presidente precisa ter uma frente ampla de apoio de vários partidos. E eu planejo continuar no União Brasil", disse Peternelli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, embargo de declaração apresentado pelo deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Os embargos de declaração a princípio não têm poder de reverter a decisão tomada pelos ministros. Eles são utilizados esclarecer eventuais "omissões, contradições ou obscuridades" no acórdão.

O deputado alega no recurso ter recebido tratamento desigual da Corte, utilizando como argumento a absolvição do publicitário Duda Mendonça. Durante o julgamento, ocorrido em 2012, os ministros entenderam que não houve crime de lavagem de dinheiro por parte do publicitário porque ele tinha "créditos legítimos" a receber do PT.

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Costa Neto ressalta que também foi credor dos petistas quando fecharam aliança partidária na disputa eleitoral de 2002. Na ocasião, o PL (atual PR) receberia R$ 10 milhões para compor a chapa. O acordo, segundo o deputado, não se estendia ao pagamento de "mesadas" aos parlamentares do partido para votarem em propostas de interesse do governo no Congresso.

Na sessão desta quarta, durante a discussão do recurso do deputado, os ministros lembraram que essa tese já tinha sido derrubada no julgamento. "O plenário afastou a tese de que aquilo se limitou a um acordo pré-eleitoral", disse o ministro Roberto Barroso. "Não há na minha opinião omissão ou contradição da decisão do STF" emendou o ministro Luiz Fux.

Antes do deputado, os ministros rejeitaram os recursos apresentados por Emerson Palmieri e Jacinto Lamas. Os próximos recursos que devem ser apreciados são, na sequencia, dos réus, José Borba, Romeu Queiroz, Roberto Jefferson, Simone Vasconcelos e Carlos Rodrigues Pinto.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) a 7 anos e 10 meses de prisão no processo do mensalão. Como a pena é inferior a 8 anos, Valdemar começará o cumprimento em regime semiaberto. A pena foi fixada neste patamar porque houve empate em relação à sanção pelo crime de lavagem de dinheiro, prevalecendo a punição mais baixa, proposta pelo revisor, ministro Ricardo Lewandowski.

Valdemar foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No primeiro crime, a pena fixada foi de 2 anos e 6 meses de prisão. Foram cinco votos a quatro, seguindo-se a proposta do revisor.

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Em relação à lavagem, porém, o tribunal se dividiu. Foram quatro votos com o relator, Joaquim Barbosa, e quatro com Lewandowski. O relator defendia 6 anos, 9 meses e 20 dias, o que resultaria em um regime fechado com a soma à sanção por corrupção passiva. No empate, porém, prevaleceu a pena menor, sugerida pelo revisor, de 5 anos e 4 meses, o que permitirá o réu a começar o cumprimento em regime semiaberto.

Essa é a segunda vez que um empate beneficiou Valdemar. Ele foi absolvido da acusação de formação de quadrilha justamente porque o tribunal se dividiu com cinco votos em cada direção. Os ministros do STF destacaram que Valdemar acumulava a presidência e a liderança do PL (atual PR) e que usou uma empresa, a Guaranhuns, para receber a maior parte dos cerca de R$ 10 milhões movimentados.

"Este parlamentar federal tinha por finalidade 'capitalizar' o partido por ele presidido alugando sua legenda para se beneficiar de modo permanente de vantagens financeiras", afirmou Celso de Mello, decano da Corte. "O acusado pretendeu transformar seu partido em legenda de aluguel. Para isso, profissionalizou o recebimento da propina empregando uma corretora, que serviu de laranja", observou o relator.

O relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, usou acusação contra duas pessoas que não estão em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) para enquadrar o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) no crime de formação de quadrilha. Ele já afirmou que o parlamentar cometeu também as práticas de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Para considerar formação de quadrilha é necessário haver mais de três pessoas que se uniram de forma estável e deliberada para a prática de ações criminosas. Para o relator, a quadrilha do PL (atual PR) seria formada por Valdemar, o ex-tesoureiro Jacinto Lamas e os sócios da empresa Guaranhuns, Lúcio Funaro e José Carlos Batista. Esses dois últimos não são réus no STF, mas respondem a ação sobre o tema na primeira instância. Ambos fizeram acordo de delação premiada com o Ministério Público.

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Barbosa afirmou que Valdemar, Jacinto Lamas e os sócios da Guaranhuns se associaram para fazer a lavagem de dinheiro do esquema. "Constata-se a existência de associação estável e permanente, associação de desígnio com intenção de lavar valores sempre que os réus precisassem".

O relator absolveu dessa acusação apenas Antonio Lamas, irmão de Jacinto. Ele recebeu dinheiro apenas uma vez para Valdemar. O Ministério Público já tinha pedido sua absolvição.

O Conselho de Ética da Câmara arquivou, por 16 votos a 2, o caso do deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP) sem sequer abrir investigação. O relator, Fernando Francischini (PSDB-PR), pediu ao colegiado a abertura do processo, mas seus colegas decidiram que não tinha por que investigar Valdemar.

O PR mobilizou suas principais lideranças na Casa para acompanhar a sessão, como o líder, Lincoln Portela (MG), e o vice-líder do governo, Luciano Castro (PR-RR). A base aliada fez coro com o argumento da defesa de Valdemar de que não havia nada a investigar. "Não se pode banalizar o Conselho de Ética. Não se pode sempre que sair acusação na imprensa trazer para cá", disse Amaury Teixeira (PT-BA). "Essa representação é pirotecnia, denuncismo barato", afirmou Wladimir Costa (PMDB-PA).

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Valdemar foi levado ao Conselho de Ética pelo PSOL e o PPS. Os partidos reuniram denúncias veiculadas pela imprensa que apontam a participação do deputado em reuniões no Ministério dos Transportes nas quais se pedia a empresários o pagamento de propina para a liberação de recursos.

Consta também do pedido de investigação um vídeo no qual Valdemar negocia a liberação de recursos do Ministério para que o deputado Davi Alves Silva Júnior ingresse no PR. A representação também traz um trecho de entrevista de Valdemar a uma rádio de Mogi das Cruzes na qual ele diz "querer" uma diretoria de um banco público para ajudar aliados a liberar verbas. Um aditamento incluiu ainda no escopo da investigação a denúncia de fraudes na "Feira da Madrugada" em São Paulo.

Constrangimento

Valdemar fez sua defesa pessoalmente durante 15 minutos. Rebateu cada ponto da acusação e disse não haver nada que desabone sua conduta. Atribuiu as denúncias ao aproveitamento de uma crise política. O advogado dele, Marcelo Bessa, reforçou destacou que não podia se abrir investigação sobre o "nada".

Francischini rebateu o argumento lembrando a crise que levou à demissão de diversas pessoas da cúpula do Ministério dos Transportes. "Se não existe nada nos Transportes porque a presidente Dilma demitiu o ministro e 20 integrantes da cúpula?", questionou o tucano. A declaração provocou reação dos partidários de Valdemar. O líder, Lincoln Portela, destacou que foi Alfredo Nascimento quem pediu demissão e defendeu a gestão do partido na pasta.

No fim, o relator ainda tentou sensibilizar os colegas lendo uma carta de seu filho, de 18 anos, na qual ele dizia passar constrangimento por ser filho de um deputado e dizia acreditar que no Conselho havia outros deputados como ele que "não vendem a alma por cargo ou dinheiro". O deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), aliado do deputado do PR, ironizou afirmando que os filhos de Valdemar também têm este mesmo pensamento.

O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentou seu relatório no Conselho de Ética defendendo a abertura de processo contra o deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP). O Conselho deve votar ainda hoje se vai investigar Valdemar ou se promoverá o arquivamento do caso. Se o processo for aberto, poderá resultar na cassação do parlamentar.

Valdemar foi levado ao Conselho de Ética por iniciativa do PSOL e do PPS. Os partidos reuniram denúncias veiculadas pela imprensa que apontam a participação do deputado em reuniões no ministério dos Transportes nas quais era solicitado a empresários o pagamento de propina para a liberação de recursos.

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Consta também no pedido de investigação um vídeo no qual Valdemar negocia a liberação de recursos do ministério para que o deputado Davi Alves Silva Júnior (MA) ingressasse no PR. A representação também traz um trecho de entrevista de Valdemar a uma rádio de Mogi das Cruzes na qual ele diz "querer" uma diretoria de um banco público para ajudar aliados a liberar verbas. Um aditamento incluiu ainda no escopo da investigação a denúncia de fraudes na "Feira da Madrugada" em São Paulo.

Para o relator, estes casos merecem ser investigados porque podem representar quebra de decoro parlamentar. "Em tese, todos os fatos podem se enquadrar no quadro de abuso de prerrogativa ou percepção de vantagens indevidas", disse Francischini. O tucano afirmou ainda que um arquivamento sumário pode ser ruim até para Valdemar e seu partido. "O arquivamento inicial da representação sem o mínimo de cuidado, zelo, cautela e espírito público de transparência condenaria eternamente o parlamentar e o partido político citado perante a opinião pública", disse.

Valdemar acompanha a sessão, assim como diversos correligionários, como o vice-líder do governo Luciano Castro (PR-RR) e o líder da bancada, Lincoln Portela (MG).

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