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Será realizada, nesta quinta-feira (10), a primeira reunião para negociação salarial entre o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe). O encontro será às 17h30, na sede no Sinepe, no Recife.

A classe reivindica valorização profissional, remuneração justa, limite no número de estudantes por turma, vale alimentação, Vale Cultura, regulamentação e atuação do setor privado, além da unificação do piso salarial e extinção dos níveis salariais. Já foi agendada para o dia 25 de abril, às 8h, uma assembléia na sede do Sinpro no Recife e nas subsedes, nos municípios de Caruaru, Petrolina e Limoeiro. O objetivo é repassar para categoria as informações da mesa de negociação.

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Houve uma tentativa recente de facilitar o acesso da população a livros. Era o Programa do Livro Popular. Ele até saiu do papel, mas por mudanças na direção da Fundação Biblioteca Nacional e por problemas de operacionalização, ele foi logo suspenso. Agora, com o Vale Cultura, é feita uma nova tentativa de ampliar o acesso não só ao livro, mas a diversos produtos culturais. Os mercados editorial e livreiro voltam a se animar, e começam a se preparar para a competição.

Nesta terça-feira, 11, a ministra da Cultura Marta Suplicy estará na livraria Saraiva do Shopping Eldorado para fazer a entrega simbólica do cartão a funcionários da rede, num evento que vai contar com a presença de outros livreiros, vendedores, distribuidores e editores, além de associações ligadas ao livro. Será na Saraiva não porque é maior rede de livrarias do País, com 112 lojas que já aceitam o Vale Cultura, mas porque desde fevereiro ela oferece o benefício (R$ 50 por mês) a seus funcionários que ganham até cinco salários mínimos para eles comprarem livros, discos, filmes, fotografias, gravuras, peças de arte (o crédito pode ser acumulado). Eles também podem fazer cursos em diversas áreas culturais, ir a peças de teatro, shows, concertos, cinema, museu, circo, etc.

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Pelas contas do MinC, 160 mil pessoas já estão usando o cartão. Outras 350 mil devem recebê-lo nos próximos dias. "A meta é chegar a 860 mil pessoas este ano, o que é uma injeção fantástica de recursos na produção cultural. O impacto pode chegar a R$ 516 milhões", disse Marta Suplicy em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S.Paulo na segunda-feira, 10, em São Paulo. Ela completa: "Se essas pessoas comprarem um livro por mês, serão mais de 10 milhões de exemplares anuais. É um crescimento de 5% com relação ao que se vende hoje no Brasil."

A questão é que o livro concorre com vários outros produtos, e num futuro, diz Suplicy, a lista pode ser ampliada com games e tevê por assinatura, por exemplo. Atrair esse contingente de novos consumidores para as livrarias será um desafio, diz Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro. "Caberá aos setores trabalharem de modo proativo para cativar o público. Um bom momento para colocar em prática a criatividade será na Bienal do Livro, em agosto. O Vale Cultura poderá ser usado na compra de ingressos e de livros." Na opinião de Ednilson Xavier, presidente da Associação Nacional de Livrarias, o esforço deve ser conjunto no sentido de dar "maior visibilidade à importância da leitura junto ao cidadão". Profissionais que vendem porta a porta e por telefone devem começar a aceitar o vale em breve, diz Diego Drumond, presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro.

A Livraria Cultura e a Saraiva já aceitam desde janeiro, e os resultados, apesar de secretos, são animadores. "Para um primeiro mês, o resultado foi muito, muito bom", diz Jorge Saraiva Neto, diretor-presidente do grupo. Nos próximos dias, a rede também aceitará o vale para compras on-line. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Vale-Cultura, criado pelo Ministério da Cultura (MinC) está com o cadastramento aberto para as empresas interessadas desde o dia 23 de setembro, mas ainda não chegou a todo o Brasil. Até agora, o projeto só foi apresentado ao empresariado no Sul e Sudeste, onde há maior concentração de indústrias e empresas, mas continua desconhecido em outros Estados do país, incluindo Pernambuco, reconhecidamenteum celeiro cultural do Brasil.

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A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife), procuradas pelo LeiaJá, não quiseram se pronunciar sobre o Vale Cultura, alegando ainda desconhecerem o assunto. Um dado que revela a que ponto está a falta de informação sobre o benefício. É necessário que os empresários inscrevam suas empresas no projeto para que seus funcionários tenham direito ao Vale-Cultura.

O chefe da Representação Regional Nordeste do MinC (RRNE/MinC), Gilson Matias, afirma que a proposta é a ministra Marta Suplicy se dedicar a apresentar o benefício em todos os cantos do país. "Ainda não temos as datas confirmadas, mas a ideia é que as visitas, pelo menos aqui no Nordeste, aconteçam até o final do ano”, revelou Gilson ao LeiaJá.

"Antes foi necessário, até por uma questão estratégica, que a gente realizasse primeiro um evento convidativo ao empresariado do eixo Sul-Sudeste. Assim, o Val- Cultura já começaria com força”, completa o chefe da RRNE/MinC. Ao todo, 855 empresas se inscreveram até aqui. "Este número é bastante representativo diante do fato de que faz pouco mais de 30 dias que o benefício foi lançado”, ressalta Gilson.

No Nordeste, assim que o Governo Federal divulgar a data do convite para o empresariado local participar do benefício, a Representação Regional do MinC fará um trabalho de articulação. "Entraremos em contato com a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), com as Secretarias de Cultura de Pernambuco e do Recife, com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), com a imprensa local e os outros envolvidos. A ideia é trazer todos para perto e discutirmos sobre o assunto”, explica Matias.

Opinião de artistas e empresários

Fred 04, vocalista da banda Mundo Livre S/A, é um artista com experiência em gestão cultural, tendo passagem inclusive pela Secretaria de Cultura do Recife como assessor. Para ele, a medida vai refletir positivamente na economia da cultura. “Acho que qualquer coisa que venha injetar recursos nesta área é sempre positiva. Outra coisa boa que vai acontecer é que o grande público, bombardeado por uma programação comercial, terá acesso a atividades alternativas que antes não tinha”, avalia.

Outro ponto observado pelo músico é que o Vale-Cultura pode incentivar os recifenses a pagarem para ir a um evento. “Vai dar também uma estimulada nas produtoras. Muitas delas reclamam que aqui no Recife o público está acostumado a ver shows gratuitos. Agora estes cidadãos terão recursos para pagar para ir numa festa legal”, opina.

Jarmeson de Lima, um dos produtores do Festival No Ar: Coquetel Molotov, também enxerga melhorias com o benefício oferecido pelo Governo Federal. “Vai ser bem benéfico, principalmente pra quem não está acostumado a ir a eventos que não sejam os gratuitos. O calendário no meio do ano é fraco de exposições, espetáculos, então esse vale vai dar uma movimentada legal nesse sentido”, pontua.

Diretor de Marketing da Eventick, empresa que vende ingressos pela internet, André Braga acredita que, da forma que está sendo apresentado, o Vale-Cultura pode não ter a aceitação esperada por parte do empresariado. “No Brasil não existe uma cultura forte de incentivo à qualidade de vida dos funcionários e, no final, o que importa é o bolso, em parte culpa da imensa tributação trabalhista que faz com que o empresário já invista demais para contratar um funcionário”.

Vale-Cultura

Válido em todo território nacional, o vale vai possibilitar ao trabalhador de carteira assinada ir ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar ou alugar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Também pode ser usado para fazer cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro.

O valor mensal do cartão é R$ 50. Caso não seja usado, o benefício acumula, não havendo perdas para o trabalhador. Os trabalhadores que solicitarem este benefício terão descontados no salário 10% do valor, ou seja, R$ 5. O Vale-Cultura é oferecido a trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. Quem ganha acima disso podem solicitar o cartão, mas o desconto será superior a 10% em seu salário.

A ministra da Cultura (Minc), Marta Suplicy, disse nesta segunda-feira que o objetivo do governo não é tornar o Vale Cultura obrigatório. "Longe de nós. É a empresa que vai aderir se quiser", afirmou durante evento com empresários promovido pelo grupo Lide, em São Paulo. Elaborado ainda no governo Lula, o Vale Cultura é o principal projeto apresentado pelo Minc. Trata-se de um benefício de R$ 50 dados, prioritariamente, aos trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos.

Segundo a ministra, o País viverá uma 'turbulência boa' na cultura com a introdução do Vale Cultura, implementação do CEU das Artes e o aprimoramento do Sistema Nacional de Cultura. "Esse será o arcabouço da inclusão social na cultura", afirmou.

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Marta falou ainda que o objetivo do governo é que até o final de junho o projeto do Vale Cultura seja sancionado para que os cartões sejam distribuídos no segundo semestre deste ano. Segundo a ministra, a Pasta pretende preparar uma campanha de sensibilização de adesão. "Vamos entrar com uma campanha muito forte na TV para que trabalhadores e empresas possam aderir ao programa", afirmou.

O ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, presente ao evento, elogio a iniciativa do Vale Cultura. Segundo ele, a iniciativa tem tudo para ser bem-sucedida e o mercado vai se adaptar. "Tem a ver com a demanda criada pelo Bolsa Família", afirmou.

Marta reforçou que o mercado cultural vai se adaptar ao Vale Cultura e o instrumento quer fazer com que pessoas que não costumam consumir cultura passem a "estarem em lugares onde nunca estiveram".

A ministra disse ainda que espera 'celebrar' também no final de junho, no âmbito da lei de direito autoral, a possibilidade de traduzir livros para o braile. "É um protagonismo importante na área de direitos humanos."

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, anunciou nesta segunda-feira que o Vale Cultura, que será regulamentado no fim deste mês, será cumulativo e deve estar pronto para operar a partir de junho ou julho. Segundo ela, o trabalhador que tiver o "cartão pré-pago" do Vale Cultura poderá abrir mão de utilizar o benefício em um determinado mês e gastá-lo futuramente sem que ele expire. "O benefício em termos culturais do Vale Cultura vai ser muito grande."

Marta Suplicy apresentou nesta tarde o projeto para empresários paulistas na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A ministra também anunciou que vai percorrer o País para angariar adesões ao Vale Cultura. "Estou pensando em fazer o périplo talvez de forma mais institucional", afirmou.

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O Vale Cultura segue o modelo do Vale Alimentação, no qual o trabalhador receberá um benefício de R$ 50 para gastar com atividades culturais - 10% deste valor será abatido da folha salarial. O projeto prioriza quem ganha até cinco salários mínimos, e as empresas tributadas com base em lucro real que aderirem ao projeto receberão um abatimento no imposto de renda de 1%. Já os trabalhadores que recebem mais de cinco salários mínimos terão um desconto na folha de pagamento superior a 10%, escalonado conforme a faixa salarial.

O Ministério da Cultura trabalha com uma base de 18,8 milhões de trabalhadores que seriam beneficiados com o projeto. Inicialmente, todas as estatais vão aderir ao Vale Cultura, de acordo com a ministra. A expectativa do governo é de que o programa injete R$ 11 bilhões na cadeia produtiva cultural. Estima-se que a renúncia fiscal no primeiro ano supere os R$ 500 milhões.

Jeito Marta de ser

Marta Suplicy disse que ainda é uma incógnita para o ministério de que forma os trabalhadores deverão utilizar o benefício, que pode ser empregado tanto na compra de ingressos para shows quanto para a compra de livros. "Nós não sabemos bem onde as pessoas vão consumir. É uma coisa muito nova para todos", comentou.

No fim do encontro com os empresários, a ministra se incomodou com uma pergunta de um conselheiro do Serviço Social do Comércio (Sesc), que reivindicou que a programação da TV Sesc seja classificada pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) como conteúdo brasileiro qualificado, o que permitiria que fosse distribuída pelas operadoras de TV a cabo sem custo. "Está muito certo a Ancine não financiar", rebateu a ministra. Ao sair, o diretor regional do Sesc, Danilo Miranda, relevou a irritação da ministra. "É o jeito Marta de ser", brincou.

Nesta quinta-feira (17), no programa Bom Dia Ministro, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, falou sobre as dúvidas a respeito do Vale Cultura, que deve ser regulamentado até o dia 26 de fevereiro. Ela afirmou que não será permitido comprar produtos em supermercados com o vale e que não haverá "censura" a nenhum tipo de produto e sugeriu que os vales poderão ser acumulados para a compra de um bem cultural mais caro.

"Pode revista? Pode. Mas pode qualquer revista? Gente, eu não sou censora, claro que pode qualquer revista. Aí uns dizem: "Ah, mas vai comprar revista porcaria ou vai comprar revista de direita... E eu penso assim: o bom do Vale Cultura é que trabalhador é que decide, gente", disse a ministra. O Vale Cultura dá R$ 50 por mês a trabalhadores em regime de CLT que ganham até 5 salários mínimos. As empresas que aderirem terão isenção de imposto de R$ 45 por vale. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (5) o projeto de lei que cria o vale cultura no valor de R$ 50 para os trabalhadores regidos pela CLT com vencimento de até cinco salários mínimos. O texto institui o Programa de Cultura do Trabalhador, destinado a estimular o acesso a bens e serviços culturais.

O relator Eunício Oliveira disse que, além de aproximar os trabalhadores de eventos culturais, o projeto vai estimular a geração de trabalho, renda e emprego "ampliando o desenvolvimento da economia da cultura". O texto prevê que o empregador fornecerá aos empregados um benefício dirigido ao consumo de bens e serviços culturais, cujo valor será deduzido do imposto sobre a renda devida pela pessoa jurídica beneficiária.

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O projeto assinado pela deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) é o mesmo aprovado em dezembro de 2009 pela comissão do Senado, excluído o favorecimento previsto a estagiários, servidores públicos federais e aposentados. Para evitar o constrangimento de a presidente Dilma Rousseff se indispor com os aposentados e demais favorecidos, vetando-os no texto da proposta, os deputados remendaram a proposta para reduzir o impacto na arrecadação do imposto de pessoas jurídicas.

No Senado, o texto terá ainda de ser examinado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Casa (CE). O líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que vai pedir urgência para apressar sua votação no plenário.

O plenário da Câmara aprovou o projeto que cria o Vale Cultura, excluindo o benefício para os aposentados. O vale cultura de R$ 50 por mês é destinado ao trabalhador com salário de até cinco mínimos. A proposta permite que empregados acima dessa faixa salarial também possam ser beneficiados, mas apenas após todos os trabalhadores da faixa salarial mais baixa tiverem garantido o recebimento do vale cultura.

O trabalhador na faixa de até cinco salários mínimos poderá ter descontados de sua remuneração até 10% do valor do vale cultura. Os trabalhadores que recebem acima de cinco mínimos poderão ter descontados porcentuais entre 20% e 90% do valor do vale cultura, de acordo com a faixa salarial.

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Alterado pelos deputados, o projeto terá de voltar ao Senado para nova análise. O vale cultura está em discussão desde 2009 no Congresso e a inclusão dos aposentados entre os beneficiados, durante as votações, provocou impasse com o governo, que não concordava com essa extensão.

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