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O velório de Pelé se encerrou às 10h desta terça-feira no Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em Santos. Com 24 horas de duração, a cerimônia contou com a presença de mais de 230 mil fãs de todas as partes do País, conforme números divulgados pela assessoria de imprensa do Santos, com intensa cobertura da imprensa internacional e aparição tímida de autoridades, ex e atuais jogadores.

Na manhã desta terça, durante as últimas horas, o fluxo de fãs prestando homenagens ao Rei Pelé foi intenso. Centenas de coroas de flores foram dispostas nas arquibancadas do estádio. Entre personagens importantes que enviaram a homenagem ao ídolo do futebol brasileiro estão o atacante do Paris Saint-Germain Neymar, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno e o narrador Galvão Bueno.

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O presidente Lula chegou ao velório às 9h, acompanhado pela primeira-dama, Janja Silva, e pelo Ministro dos Portos e Aeroportos Márcio França (PSB). Algumas pessoas presentes no velório saudaram Lula e fizeram elogios a Janja. Lula percorreu o mesmo corredor especial de outras autoridades pela lateral do gramado em direção ao centro do campo onde está a estrutura principal montada para o velório. Logo após a chegada de Lula, foi iniciada uma breve missa católica. O presidente ficou no local até o fim da celebração e saiu sem falar com a imprensa.

Na segunda-feira, os súditos do Rei do Futebol enfrentaram filas de aproximadamente duas horas, além de um calor de mais de 30°C. Esta terça-feira, no entanto, tem clima mais ameno na cidade de Santos. Os termômetros marcam 26°C. A expectativa é que o sol apareça com mais forte durante o cortejo do corpo pelas ruas da cidade.

O caixão com o corpo de Pelé saiu do gramado às 10h15 e foi colocado em cima do caminhão dos bombeiros às 10h19. Deixou a Vila Belmiro pelo portão 4, partindo às 10h25 para dar início ao cortejo fúnebre sob aplausos dos fãs.

A marcha fúnebre em Santos começou no canal 2, passa pelo canal 6, onde mora em condomínio de casas a mãe do Rei, Celeste Arantes, que recentemente completou 100 anos, e terminará no Memorial Necrópole Ecumênica. Ele será sepultado no mausoléu no primeiro andar dentro do cemitério mais alto do mundo.

O trajeto é feito com escolta especial, incluindo batedores da Polícia Militar e do segundo Batalhão da Polícia do Exército. Sob um sol escaldante, os fãs não se importaram com o forte calor - faz mais de 30 graus em Santos - e gritaram repetidas vezes o nome de Pelé e algumas músicas alusivas ao Santos antes e assim que começou o cortejo.

O velório de Pelé atraiu mais de 200 mil pessoas na Vila Belmiro, em Santos, e mobilizou autoridades e personalidades do esportes. No entanto, nenhum dos principais jogadores da atualidade nem ex-jogadores pentacampeões mundiais foi pessoalmente à cerimônia dar o último adeus ao rei.

Do grupo do tetra, apenas Mauro Silva marcou presença. Mas o ex-meio-campista é vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e esteve representando a entidade que comanda o futebol paulista.

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No Catar, onde acompanhou a Copa do Mundo, Kaká disse que os brasileiros, no geral, não valorizam os ídolos do esporte que Ronaldo, no Brasil, era "só um gordo andando pela rua". No entanto, nem ele nem outro ex-jogador do penta foi ao velório, bem como a um evento organizado pela Conmebol durante o Mundial em homenagem ao Rei.

Ronaldo, Romário e Neymar foram ausências sentidas. Os três mandaram coroas de flores, mas os dois primeiros não explicaram porque não puderam estar na solenidade. Neymar, astro do Paris Saint-Germain revelado pelo Santos, não pôde comparecer à Vila Belmiro, porque, segundo o pai do atleta, Neymar da Silva Santos, que o representou na solenidade, não foi liberado pelo Paris Saint-Germain.

"Não, não, não consegue", respondeu o pai de Neymar, em tom de irritação, ao ser perguntado se o filho estaria na cerimônia. "Meu filho pediu para que eu estivesse aqui no lugar dele e trouxesse apoio à família". Também era esperado que o técnico Tite, comandante da seleção brasileira nas últimas duas Copas do Mundo estivesse na Vila Belmiro.

Essas ausências, sobretudo dos principais nomes do penta, incluindo também Ronaldinho Gaúcho e Cafu, provocaram críticas aos ausentes e geraram estranhamento. Amigos, ex-atletas históricos do Santos e a família de Pelé não entenderam algumas das ausências.

Por outro lado, ídolos do Santos e companheiros de Pelé, como Manoel Maria, Clodoaldo, Lima, Lalá, e Aguinaldo, goleiro que carregou o Rei no colo quando ele anotou o seu milésimo gol, foram dar adeus ao amigo e se emocionaram. Outras figuras importantes do Santos, como Narciso, Leo, Elano, Zé Roberto e Serginho Chulapa foram se despedir do Rei. Chulapa, em particular, chorou muito. Zé Roberto carregou com Edinho, filho de Pelé, o caixão.

Atual técnico do Santos, Odair Hellmann também esteve presente, além do coordenador de futebol Paulo Roberto Falcão. Do atual elenco do Santos, foram ao velório o zagueiro Messias, o meio-campista Vinícius Zanocelo e os atacantes Soteldo, Ângelo e Marcos Leonardo. Atletas do time sub-20 que irá disputar a Copinha também deram adeus ao Rei.

"O Rei foi o mais emblemático entre os Meninos da Vila. Todo mundo sonha em ser um pela grandeza do Pelé. O Rei me lembra títulos, Copa do Mundo e genialidade. O maior de todos", declarou o garoto Ângelo, que vestia uma camisa com a imagem de Pelé. O único ex-jogador que não atuou no Santos a comparecer até o momento foi Emerson Sheik, ex-Corinthians.

Entre a madrugada e a manhã de terça-feira passaram pelo velório do Rei Pelé mais alguns ex-jogadores, entre eles Neto, Careca, Aranha e Marcelinho Carioca, todos que defenderam o Santos. "O que está acontecendo é muito pouco. As pessoas precisavam entender quem foi Pelé", criticou Neto, hoje apresentador da Band, em depoimento à Santos TV.

Entre os clubes, o São Paulo foi representado pelo presidente Julio Casares. Corinthians e Palmeiras não mandaram representantes, nem mesmo dirigentes. Os atletas não foram à cerimônia porque essas equipes argumentaram que o início da pré-temporada foi o impeditivo.

Se faltaram atletas e ex-atletas de peso, sobraram autoridades importantes no velório do maior nome da história do futebol. Os presidentes da Fifa, Gianni Infantino, da Conmebol, Alejandro Domínguez, e da CBF, Ednaldo Rodrigues, além do ministro do STF, Gilmar Mendes, do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e dos prefeitos da capital paulista, Ricardo Nunes, e de Santos, Rogério Santos, apareceram na Vila.

Infantino foi que mais exaltou o Rei e disse que a Fifa pedirá a todos os países-membros da entidade que batizem pelo menos um estádio em cada país com o nome de Pelé. "Vamos homenagear o Rei como ele merece. Por esse motivo, pedimos um minuto de silêncio em todos os estádio e agora também vamos pedir a todas as federações no mundo inteiro que batizem um estádio de cada país com o nome de Pelé, porque os jovens têm que saber e lembrar quem ele era".

O velório aberto do ex-jogador de futebol Pelé durou cerca de 24 horas com início na manhã da última segunda-feira, dia 2, e ainda pela manhã desta terça-feira, dia 3, vários famosos apareceram para dar o último adeus ao ex-atleta na Vila Belmiro, em Santos.

Mas a falta de Neymar Jr. ao evento foi o que realmente chamou a atenção. O pai do camisa dez do Paris Saint-Germain já havia revelado que o filho não teria sido liberado pelo time parisiense para vir ao Brasil prestar as últimas homenagens a Pelé, por isso ele seria o representante do jogador na cerimônia.

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No entanto, o fato parece ter incomodado alguns internautas e até mesmo Datena. Enquanto apresentava o Brasil Urgente, o jornalista direcionou fortes críticas a Neymar, dizendo que o craque tinha a obrigação de se apresentar para o cortejo.

- Se aperta, ele viria. Se o Neymar quisesse ser liberado, ele viria... O Neymar podia muito bem ter pressionado o PSG para vir para cá. Ele já pressionou várias vezes para vir em festas, por que não pressionar para dar um adeus ao Pelé? [...] Acho que o Neymar, como jogador brasileiro, tinha como obrigação pelo menos passar pelo caixão do Pelé para se despedir. Seria uma imagem muito legal para reestruturação do futebol brasileiro, se é que ela existe com esses personagens que esquecem das origens e da [própria] história.

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participou, na manhã desta terça-feira (3), do velório de Pelé, no Estádio Urbano Caldeira, em Santos (SP). Ele estava acompanhado da esposa, Janja, e do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB). 

Lula assistiu à missa celebrada em memória do jogador, em área reservada a familiares e autoridades próximas ao caixão. A cerimônia durou cerca de 20 minutos. O presidente deixou o local do velório às 9h34. Ele parou para tirar foto com uma apoiadora no gramado e saiu sem falar com a imprensa.

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O velório começou na segunda-feira às 10h da manhã e terá duração de 24 horas.

Do estádio, o corpo será levado em cortejo até chegar ao cemitério Memorial Necrópole Ecumênica para o sepultamento. O percurso deve durar uma hora.

As ruas próximas ao estádio foram bloqueadas pela Polícia Militar para facilitar o fluxo de pedestres e autoridades e foram instalados batalhões de choques no local.

A Polícia Federal também marcou presença para a chegada de Lula. Diferentemente de ontem, a área da imprensa foi restringida por causa da vinda do presidente.

Pelé faleceu na última quinta-feira (29), aos 82 anos. Ele estava internado havia um mês para tratamento de um câncer no cólon.

Na segunda, Lula não pôde comparecer ao velório em decorrência de uma extensa agenda de reuniões com autoridades internacionais, mas enviou uma coroa de flores em homenagem ao jogador.

Centenas de fiéis fazem fila nesta terça-feira (3) para o segundo dia de velório público do papa emérito Bento XVI, morto no último dia 31 de dezembro, aos 95 anos de idade.

A despedida acontece na Basílica de São Pedro, no Vaticano, até esta quarta (4), sempre das 7h às 19h (horário local). Já o funeral será celebrado na quinta-feira (5) pelo papa Francisco, que se tornará o primeiro pontífice na história a presidir o rito fúnebre de um antecessor.

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O primeiro dia de velório público de Joseph Ratzinger, na última segunda (2), reuniu cerca de 65 mil pessoas, de acordo com o Vaticano. Já nesta terça, começaram a chegar em Roma as primeiras delegações e personalidades estrangeiras, como o líder da Igreja Católica Siríaca, Inácio José III Younan.

"Sempre tive a convicção de que Bento XVI era um verdadeiro homem de Deus, um exemplo para todos que foram chamados a seguir Jesus", disse o patriarca.

Bento XVI morreu no último dia de 2022, após uma piora em seu estado de saúde no período de Natal, quando ele começou a apresentar problemas respiratórios.

Nascido na pequena cidade de Marktl am Inn, no estado alemão da Baviera, em 16 de abril de 1927, Ratzinger governou a Igreja Católica entre 2005 e 2013, quando se tornou o primeiro papa a renunciar em quase 600 anos.

Da Ansa

No cair da noite desta segunda-feira (, alguns jogadores do Santos compareceram à Vila Belmiro, ao lado do técnico Od)air Hellmann, para prestarem suas últimas homenagens ao Rei Pelé.

Estiveram na Vila Belmiro Soteldo, Zanocelo, Messias, Lucas Barbosa, Ângelo, Rwan Seco e Alex. Os atletas ingressaram da mesma forma que autoridades e demais convidados. Eles entraram por um portão especial e puderem ficar na região central do gramado, onde está o corpo de Pelé.

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"Vestir a 10 do Santos se torna uma responsabilidade ainda maior. Tenho muito respeito por essa camisa e pelo clube. Vi com naturalidade (a possibilidade de aposentadoria da camisa 10 do Santos). Mas em um vídeo, Pelé disse para continuarmos representando", afirmou o venezuelano Soteldo.

A possibilidade de aposentar a camisa 10 fora trazida a público pelo presidente do Santos Andrés Rueda. Mais tarde, porém, o mandatário desistiu da ideia e o número seguirá em uso na equipe da Baixada.

"O Rei foi o mais emblemático entre os Meninos da Vila. Todo mundo sonha em ser um pela grandeza do Pelé. O Rei me lembra títulos, Copa do Mundo e genialidade. O maior de todos", disse o garoto Ângelo.

O velório de Pelé começou nesta segunda-feira às 10h e prosseguirá até 10h de terça-feira. Em seguida, será feito um cortejo do corpo do Rei pelas ruas de Santos até a chegada no cemitério vertical em que será sepultado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai comparecer ao velório de Pelé, nesta terça-feira (3), às 9 horas, na cidade de Santos. A informação, antecipada ontem pela reportagem, foi confirmada há pouco pela equipe do petista.

"O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prestará seu respeito e homenagem a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e solidariedade para sua família na manhã de terça-feira, dia 3 de janeiro, na cidade de Santos", diz a assessoria de imprensa do presidente.

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Será a primeira vez que Lula deixará Brasília enquanto presidente da República.

Dezenas de milhares de fiéis passaram pelo corpo de Bento XVI, exposto na capela funerária da basílica de São Pedro, no Vaticano, para se despedir, nesta segunda-feira (2), do papa emérito, falecido no sábado aos 95 anos.

A longa fila chegou até a imensa Praça de São Pedro e rodeava as famosas colunas de Bernini, guardadas por um importante dispositivo de segurança e também por centenas de jornalistas do mundo inteiro que foram cobrir o enterro do papa.

Após o fechamento das portas da Basílica, às 19h locais (15h em Brasília), o Vaticano informou que cerca de 65 mil pessoas foram se despedir do papa emérito.

"Foi um grande papa, profundo e único", afirmou a italiana Francesca Gabrielli, que viajou da Toscana para visitar a capela ardente.

O corpo de Joseph Ratzinger jaz em um catafalco coberto por um tecido dourado e cercado por dois guardas suíços com trajes de gala, em frente ao altar mor da basílica, dominado pelo baldaquino em bronze preto com imponentes colunas retorcidas, desenhadas pelo mestre do barroco Gian Lorenzo Bernini.

Vários cardeais e membros da Cúria Romana velam o morto, enquanto o secretário particular por anos do papa emérito, o bispo Georg Gänswein, recebe as condolências das autoridades.

"Senhor, eu te amo". Estas foram as últimas palavras pronunciadas em italiano pouco antes de Bento XVI falecer, no sábado, na presença de uma enfermeira, relatou o bispo Gänswein.

Os fiéis entravam em silêncio pelo corredor central do maior templo católico do mundo, a maioria fotografando com seus celulares o corpo do papa emérito, vestido de branco com uma casula vermelha, cor do luto papal, uma mitra branca com borda dourada e um rosário nas mãos. Seu rosto está quase irreconhecível.

Alguns rezavam ou faziam o sinal da cruz ao passar em frente ao corpo.

Um círio alto, junto de muitas velas, iluminam parte do recinto, enquanto o cheiro de incenso perfuma o ambiente.

Entre os primeiros a chegar para se despedir de Bento XVI estava a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente da República, Sergio Mattarella.

O corpo do primeiro pontífice alemão da era moderna foi trasladado durante a madrugada da capela privada do Mosteiro Mater Ecclesiae, onde residiu desde sua renúncia, em 2013, nos jardins do Vaticano, até a basílica em uma cerimônia privada.

Na terça e na quarta-feira, os fiéis ainda poderão visitar a basílica das 3h às 15h de Brasília (06h às 18h GMT) para velar Joseph Ratzinger, o teólogo brilhante e fervoroso guardião do dogma, conhecido por suas posições conservadoras, que renunciou ao cargo após oito anos de pontificado, alegando não ter mais condições para chefiar o Vaticano.

O papa Francisco prestou várias homenagens públicas ao "amado" Bento XVI, "fiel servidor do Evangelho e da Igreja", recordando sua "bondade", "nobreza", "testemunho de fé e de oração, sobretudo, nestes últimos anos de vida de afastamento".

- Funeral de um papa sem funções -

Francisco presidirá na quinta-feira os funerais solenes de Bento XVI na Praça de São Pedro.

O funeral de um papa emérito, ou seja, sem funções, não tem um protocolo específico, motivo pelo qual se decidiu seguir alguns dos passos a serem adotados no caso do falecimento de um pontífice em exercício.

Esta é a primeira vez na história que um papa preside o funeral de seu antecessor.

Inédita e sóbria, a cerimônia começará às 5h30, horário de Brasília (08h30 GMT), conforme anunciado pelo Vaticano.

A casa real espanhola confirmou a presença no sepultamento da rainha Sofia, esposa do rei emérito Juan Carlos I. O presidente polonês, Andrzej Duda, também irá na quinta-feira.

Com este ato, terminará a saga dos "dois papas", os dois vestidos de branco, que conviveram por quase uma década no menor Estado do mundo.

Ao fim da cerimônia, o caixão do pontífice emérito será enterrado nas grutas vaticanas, debaixo de São Pedro, na mesma cripta onde o corpo de João Paulo II esteve até 2011, informou nesta segunda-feira o porta-voz do Vaticano, Matteu Bruni.

Após oito anos de pontificado marcados por múltiplas crises e escândalos, e tendo passado os últimos dez anos de sua vida rezando e estudando, Bento XVI foi acusado, no início de 2022, de ter acobertado quatro padres pedófilos quando era arcebispo na Alemanha. Uma mancha que maculou seu papado e que ele negou até o fim de sua vida.

"Sabia de muitas coisas. Uma pena que não ajudou a expor esses escândalos", lamentou a alemã Valeria Michalak, depois de prestar-lhe sua homenagem na basílica.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda viajar para São Paulo nesta segunda à noite para comparecer ao velório de Pelé, que acontece em Santos. Segundo apurou o Broadcast Político, ele espera apenas tratativas finais junto à família do jogador de futebol.

Lula vai dedicar esta segunda-feira, seu primeiro dia de trabalho no comando do País, a reuniões bilaterais com delegações estrangeiras. De acordo com um interlocutor do petista, trata-se de um novo sinal do papel de destaque a ser oferecido à política externa pelo novo governo. Os encontros vão acontecer no Palácio do Itamaraty.

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Ao todo, serão 15 reuniões com líderes e funcionários de alto escalação estrangeiros. Os encontros começam às 9h30 e vão até às 18h. Entre os destaques, estão o Rei Felipe VI da Espanha, o presidente argentino Alberto Ángel Fernández, o presidente chileno Gabriel Boric, presidente português Marcelo Rebelo de Souza e o vice-presidente da República Popular da China, Wang Qishan.

Lula assumiu a presidência no domingo, 1, e, durante sua posse, a cerimônia contou com uma homenagem póstuma ao Rei do Futebol. O presidente do Congresso Nacional e senador Rodrigo Pacheco (PSD), que comandava o evento, pediu um minuto de silêncio pela morte de Pelé.

Em suas redes sociais, Lula já havia prestado suas condolências ao maior jogador de futebol de todos os tempos. "Poucos brasileiros levaram o nome do nosso país tão longe feito ele. Por mais diferente do português que fosse o idioma, os estrangeiros dos quatro cantos do planeta logo davam um jeito de pronunciar a palavra mágica: ‘Pelé’", escreveu em suas redes sociais.

O corpo de Pelé chegou à Vila Belmiro, em Santos, na madrugada desta segunda-feira (2) para o velório em que os fãs, amigos e convidados darão o último adeus ao Rei do Futebol. O carro com o caixão entrou por um dos portões do estádio às 3h55. A cerimônia será aberta ao público às 10h e se estende até as 10h de terça-feira.

O traslado começou às 2h, quando deixou o hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi, em São Paulo, e terminou às 3h55, com a chegada à Vila Belmiro em carro fechado da funerária. O trajeto, de 80 km, foi percorrido via rodovia Anchieta com escolta especial feita pela tropa de choque da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal.

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A chegada do corpo do Rei ao palco em que tanto brilhou foi acompanhada de perto por um grupo de fãs - alguns deles dormiram na fila - e torcedores organizados do Santos, que renderam homenagens com fogos de artifícios, bandeiras e aplausos, além de jornalistas brasileiros e estrangeiros. São mais de mil jornalistas credenciados, de todos os continentes. O Santos não faz estimativa de público. O carro preto da funerária com o corpo de Pelé entrou de ré pelo portão 4 do estádio.

Os acessos às ruas próximas ao estádio foram bloqueados para o tráfego de veículos a partir da meia-noite desta segunda, com abertura prevista para as 12h de terça.

O velório do maior jogador de futebol de todos os tempos tem início sob rígido protocolo de segurança em razão do grande fluxo de autoridades, convidados e fãs. Como no funeral da Rainha Elizabeth 2ª, no Reino Unido, não será permitido parar perto do caixão, nem fotografá-lo. O fato de o corpo ter sido embalsamado e ficado em área refrigerada no hospital permite que o caixão fique aberto durante a cerimônia.

Foram instaladas duas tendas no gramado do estádio. Uma menor, a principal, comporta aproximadamente 100 pessoas, e será destinada a familiares e ídolos eternos do Santos, como Pepe e Mengálvio.

O caixão com o corpo de Pelé ficará disposto embaixo da tenda menor, no centro do gramado, entre as cadeiras. Foram postos tablados dos dois lados de fora da tenda para a passagem de fãs, com distância de cinco metros para o caixão. A outra tenda, maior, vai receber autoridades e convidados, que poderão entrar na tenda principal caso a família libere.

A PM informou que disponibilizou estrutura "robusta" de meios e contingentes policiais para o velório e afirmou que, além do policiamento territorial de Santos, destinou equipes da Rota e do Batalhão de Choque para reforçar o patrulhamento na cidade, além de helicópteros Águia.

Também disse que destacou agentes do Comando de Policiamento da Capital, do Policiamento Metropolitano, do Policiamento do Interior-6 (Santos), do Policiamento de Choque, do Policiamento Rodoviário, do Policiamento de Trânsito, do Comando de Aviação da PM e do Corpo de Bombeiros.

Personalidades do esporte e ídolos dos Santos, como Pepe e Mengálvio, estarão presentes. Entre autoridades, Gianni Infantino, presidente da Fifa, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol já confirmaram presença.

Outras autoridades, entre chefes de Estado e convidados, também darão presencialmente o último adeus a Pelé. É esperado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaje de Brasília a Santos para o funeral, que será o primeiro evento da agenda oficial na presidência. A tendência é de que Neymar fique em Paris e não venha ao velório.

Terminado o velório na Vila Belmiro, o corpo será levado em cortejo fúnebre até o canal 6 (Avenida Joaquim Montenegro) onde mora a mãe de Pelé, Celeste Arantes, com o trajeto feito na ida pelo canal 2 e praia e retorno pela praia até o Canal 1, até chegar ao Memorial Necrópole Ecumênica, para o sepultamento, reservado a familiares.

A previsão é de que o corpo chegue ao cemitério às 12h e a cerimônia comece às 14h. Ele será enterrado no mausoléu que fica no primeiro andar do Memorial, homologado há mais de 20 anos como o mais alto cemitério do mundo.

Pelé morreu na última quinta-feira, 29. Seu atestado de óbito apontou insuficiência renal, insuficiência cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon como causas da morte. Ele lutava contra o câncer de cólon havia mais de um ano.

O Vaticano divulgou neste domingo (1°) quais foram as últimas palavras do papa emérito Bento XVI, que morreu no sábado (31). O enfermeiro afirma ter ouvido o pontífice dizer, por volta das três horas da madrugada do sábado, "Deus, eu te amo". De acordo com o relato, a frase foi proferida em italiano, com um fio de voz, porém audível.

"Foram as suas últimas palavras compreensíveis, porque sucessivamente não foi mais capaz de se expressar", afirmou o bispo Georg Gänswein, secretário do papa aposentado. Naquele momento, o enfermeiro estava sozinho com Bento XVI, que morreu às 9h34 do dia 31, no horário da Itália.

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A Santa Sé publicou um testamento espiritual de Joseph Ratzinger, redigido em 29 de agosto de 2006, em que o religioso pede, entre outros pontos, "de coração, perdão a quem ele possa ter prejudicado ao longo da sua vida".

Em fevereiro deste ano, um relatório independente alemão acusou Bento de inação diante dos abusos cometidos no arcebispado de Munique no período em que Ratzinger foi arcebispo, entre 1977 e 1982. Em resposta, três dias depois, ele afirmou que nunca encobriu casos do tipo quando tinha "importantes responsabilidades na Igreja Católica".

Seu papado - que durou de 2005 até 2013, quando renunciou e foi sucedido por Francisco - também foi marcado por denúncias de abuso sexual cometidos por clérigos. Esses escândalos elevaram a pressão sobre a Igreja Católica. Bento XVI foi o primeiro ocupante do trono de São Pedro a deixar o cargo em quase 600 anos.

Velório será aberto e vai durar 3 dias

O Papa Francisco rezou ontem em homenagem a Bento XVI, e novamente expressou gratidão por uma vida de serviços de seu antecessor à Igreja Católica, um dia após a morte do papa emérito. A Basílica de São Pedro, no Vaticano, receberá o caixão de Bento XVI a partir de hoje. Espera-se que milhares de fiéis compareçam para prestar homenagens em um rito de despedida que terá duração de três dias.

O pontífice emérito morreu na manhã de sábado, aos 95 anos, no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano. Neste domingo, o corpo de Bento estava sobre um caixão cor de vinho na capela do mosteiro, vestido com uma mitra, e uma vestimenta vermelha semelhante a um manto. Um rosário foi colocado em sua mão. Atrás dele, visível em fotos divulgadas pela Santa Sé, estava o altar da capela e uma árvore de Natal decorada.

O corpo de Bento XVI ficará exposto em na capela da Basílica de São Pedro a partir da manhã de hoje para que os fiéis possam se despedir. A basílica ficará aberta por dez horas, mas esse período aumentará na terça e na quarta-feira, para que os fiéis possam homenageaar o papa falecido.

Na quinta-feira (5), pela manhã, Francisco presidirá o funeral na Praça de São Pedro, na presença de fiéis e delegações oficiais da Itália e do país de origem de Bento XVI, a Alemanha. Em seguida, o corpo do pontífice emérito será sepultado na cripta sob a Basílica de São Pedro, onde muitos outros papas também estão sepultados. A intenção é de que a despedida seja solene mas sóbria, respeitando o desejo expresso pelo próprio Bento XVI. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O velório do maior jogador de futebol de todos os tempos começa nesta segunda-feira (2), às 10h, na Vila Belmiro, em Santos, sob rígido protocolo de segurança. É esperada a presença de personalidades do esporte e ídolo dos Santos, como Pepe e Mengálvio. Gianni Infantino, presidente da Fifa, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol já confirmaram presença.

Outras autoridades, entre chefes de Estado e convidados, também darão presencialmente o último adeus a Pelé. É esperado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaje de Brasília a Santos para o funeral, que deve ser o primeiro evento da agenda oficial desde que foi empossado. A tendência é de que Neymar fique em Paris e não venha ao velório.

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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que é torcedor do Santos, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também devem estar no velório do Rei, bem como o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

Aberto ao público, o velório terá início às 10 horas de segunda-feira e seguirá ininterruptamente até às 10h de terça-feira. A entrada da imprensa na Vila Belmiro será autorizada apenas a partir das 6 horas, pelo portão 20 do estádio.

Toda a estrutura já está montada na Vila Belmiro. Foram instaladas duas tendas no gramado. Uma menor, a principal, comporta aproximadamente 100 pessoas, e será destinada a familiares e ídolos eternos do Santos, como Pepe e Mengálvio.

O caixão com o corpo de Pelé ficará embaixo da tenda menor, na área central, entre as cadeiras. Foram postos tablados dos dois lados de fora da tenda para a passagem de fãs. A outra tenda, maior, vai receber autoridades e convidados, que poderão entrar na tenda principal caso a família libere.

Como no funeral da Rainha Elizabeth 2ª, no Reino Unido, não será permitido parar perto do caixão, nem fotografá-lo. A família é que definirá se o caixão estará lacrado ou aberto. O público obedecerá a um rígido protocolo de segurança.

O público que vai se despedir do Rei do Futebol entrará pelos portões 2 e 3, com saída pelos portões 7 e 8. Autoridades, membros do Conselho do Santos e convidados terão acesso pelo portão 10, pelo Salão de Mármore, na rua Princesa Isabel.

Duas faixas estendidas no centro da arquibancada do estádio homenageiam Pelé: "Viva o Rei" e "Pelé 82 anos". Uma outra maior, colocada atrás de um dos gols, exalta ainda mais o camisa 10 eterno do Santos: "O único a parar uma guerra".

Todas ruas próximas à Vila Belmiro estão bloqueadas. Foram instalados banheiros químicos nos arredores do estádio. A organização colocou grades de proteção para controlar a fila do lado de fora. Não existe uma estimativa oficial, mas são esperadas milhares de pessoas.

No domingo, véspera do velório, o entra e sai de funcionários na Vila era intenso. Todos que trabalhavam na organização do evento passaram rápido e evitaram dar à reportagem mais detalhes da organização.

Não foi informado o horário da chegada do corpo do Rei do Futebol na segunda. É certo que será transportado de São Paulo a Santos em uma megaoperação coordenada por Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A escolta fúnebre será realizada por batedores do 2º Batalhão de Choque em São Paulo e em Santos. Na Rodovia Imigrantes, os policiais militares do Policiamento Rodoviário estarão incumbidos da tarefa.

Terminado o velório na Vila Belmiro, o corpo será levado em cortejo fúnebre até o canal 6 (Avenida Joaquim Montenegro) onde mora a mãe de Pelé, Celeste Arantes, com o trajeto feito na ida pelo canal 2 e praia e retorno pela praia até o Canal 1, até chegar ao Memorial Necrópole Ecumênica, para o sepultamento, reservado a familiares.

A previsão é de que o corpo chegue ao cemitério às 12h e a cerimônia comece às 14h. Ele será enterrado no mausoléu que fica no primeiro andar do Memorial, homologado há mais de 20 anos como o mais alto cemitério do mundo.

Pelé morreu na última quinta-feira, 29. Seu atestado de óbito apontou insuficiência renal, insuficiência cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon como causas da morte. Ele lutou contra o câncer de cólon por mais de um ano.

Horas depois de ser confirmada a morte de Pelé, Antônio da Paz, 67 anos, partiu de Santo André a Santos com a passagem só de ida. Vestido com um casaco todo decorado com a estampa da bandeira do Brasil, uma coroa na cabeça em homenagem ao Rei do Futebol e cartazes com frases de agradecimento ao ídolo, ele foi o primeiro a se colocar na fila do velório de Pelé.

O vendedor ambulante de estilo burlesco contou com a ajuda de amigos para pagar a passagem de ônibus até Santos e desde então tem dormido em frente à Vila Belmiro, local onde o corpo de Pelé será velado. No início da tarde deste domingo, ele chamava a atenção de quem passava perto do portão principal do estádio.

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"Vou dormir na fila. Almocei e vou voltar pra fila. Tenho que garantir um bom lugar", diz Antônio, exibindo com orgulho dois cartazes em ode ao Rei com a imagem do ídolo. O casaco verde e amarelo é chamativo, bem como a réplica caricata da taça da Copa do Mundo em suas mãos, mas não ofuscam a camisa branca que também homenageia o Rei.

"O Pelé é a maior referência do nosso País. Não tem para ninguém. Nunca vai haver igual. Pelé nasceu para jogar bola. Não tem homenagem que pague a obra dele. É o maior da história", afirma o ambulante, que vende água e alimentos em eventos em São Paulo e no ABC paulista.

Antônio da Paz é acompanhado do amigo não menos burlesco Saulo Duarte, 36 anos. Os dois se conheceram no velório de ex-apresentador Gugu Liberato, em novembro de 2019. Saulo, um ex-gari afastado do emprego por depressão, veste a camisa do Brasil com o nome de Neymar e o número 10 nas costas e tem um motivo especial para venerar Pelé, além do que o ídolo representa para o futebol.

"Eu amo o Pelé também porque quando ele foi ministro do Esporte (no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre janeiro de 1995 e maio de 1998) conseguiu mais de R$ 500 mil para a minha cidade, Juquiá", diz.

O recurso que o então ministro Pelé ajudou a viabilizar foi destinado para a construção da Vila Olímpica Dondinho, nomeada assim em homenagem ao pai de Pelé, em Juquiá, no Vale do Ribeira. Trata-se do maior complexo esportivo da cidade.

"Estava chorando até agora, foi como a morte do Senna, dos Mamonas Assassinas", afirma Saulo. O ex-gari diz ter dormido de sábado para domingo ao lado da estátua de Zito. O monumento fica em frente aos portões 2 e 3 da Vila Belmiro, pelos quais o público vai entrar no velório de Pelé.

Como o amigo Antônio, Saulo não tem dinheiro para voltar à sua cidade. Para comer, tem contato com a ajuda de pessoas vizinhas ao estádio. "Vou pedir ajuda pra voltar. Pela fé eu vim pela fé eu vou voltar."

Sob o sol forte em Santos, Rafael Ambrósio, de 33 anos, é o único ambulante que vende camisas alusivas ao Rei. As opção são cinza e branca, vendidas por R$ 60, e um modelo falsificado da camisa da seleção brasileira, que sai por R$ 60. Ele diz ter vendido só 50 unidades por enquanto, mas espera um fluxo grande assim que começar o velório.

"Decidi fazer de última hora. Trouxe setenta unidades hoje. Espero vender todas. Pra amanhã mandei rodar mais. Vou ficar até terça", diz ele.

O velório começa às 10h desta segunda-feira e se estenderá até as 10h de terça, quando o caixão sairá em cortejo pela cidade, com passagem na porta da casa de Celeste Arantes, mãe do Rei, que tem 100 anos, até chegar ao Memorial Necrópole Ecumênica, onde o corpo do maior jogador de todos os tempos será enterrado.

Os inúmeros fãs de Pelé terão a oportunidade de se despedir do Rei do Futebol na segunda-feira, no gramado onde ele tanto brilhou, na Vila Belmiro. A direção do Santos confirmou nesta quinta-feira que o velório será aberto ao público ao longo de toda a segunda, a partir das 10 horas.

De acordo com o clube, o corpo deixará o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e vai seguir diretamente para o estádio, no litoral, na madrugada de segunda-feira. O velório acontecerá no centro do gramado, com início estimado às 10h. E deve durar 24 horas, a ser finalizado às 10h de terça-feira.

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Pelo esquema especial montado pelo Santos, os fãs vão entrar no estádio pelos portões 2 e 3 e vão sair pelos portões 7 e 8. Autoridades terão acesso pelo portão 10.

Ao fim do velório, o corpo seguirá em cortejo pelas ruas de Santos. Passará pelo Canal 6, onde mora a mãe de Pelé, dona Celeste, seguindo até a Memorial Necrópole Ecumênica, para o sepultamento reservado aos familiares.

O clube também informou que os jornalistas vão ter acesso ao velório pelo portão 20 da Vila Belmiro, após credenciamento específico para o evento.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli pediu perdão ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ter vetado a ida do petista ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, mais conhecido como Vavá, enquanto o petista estava preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR). As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Vavá morreu em janeiro de 2019, vítima de câncer. A defesa do petista pediu autorização à Justiça para que ele pudesse se reunir com familiares para a despedida do irmão, que aconteceu em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Porém, juízes de instâncias inferiores negaram e a Polícia Federal também se manifestou contra, fazendo com que a decisão ficasse a cargo do Supremo.

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Relator da decisão, Toffoli permitiu apenas que Lula pudesse se encontrar com familiares em uma unidade militar em São Paulo, com a possibilidade de o corpo de Vavá ser levado até ele, alternativa que foi rejeitada por Lula. Para os mais próximos, o presidente eleito já relatou guardar profunda mágoa por ter sido impedido de se despedir de seu irmão.

De acordo com a Folha de S.Paulo, o pedido de perdão aconteceu durante a  cerimônia de diplomação de Lula, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última segunda-feira (12). O ministro do Supremo teria se aproximado do petista e pedido desculpas a ele.

“O senhor tinha direito de ir ao velório. Me sinto mal com aquela decisão, e queria dormir nesta noite com o seu perdão”, teria dito Dias Toffoli. Lula, então, teria batido na mão de Toffoli e dito que ele ficasse tranquilo, pois depois os dois poderiam conversar de forma mais reservada.

A família do cantor Erasmo Carlos, que morreu na madrugada de ontem (22), no Rio, informou que o velório será fechado à família e aos amigos íntimos. Não cita o local onde o corpo será velado, nem a hora e o dia do enterro e sugere que quem quiser homenageá-lo, escute suas músicas, suas mensagens. "Nada o faria mais feliz e amado!”.

O texto da família e da equipe e banda Erasmo Esteves diz: “No dia do músico, nosso amado Erasmo Esteves, o Erasmo Carlos, o Gigante Gentil, o Tremendão, o Pai do Rock Nacional, se despediu. Erasmo criou, amou, acompanhou cada um de nós nos momentos importantes das nossas vidas. Além de todas as maravilhas que compôs e cantou durante décadas, nos deixou recados: o futuro pertence à jovem guarda. E é preciso saber viver!”

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Em outro trecho a nota diz: “Vamos continuar cuidando das novas gerações, por nós e por ele.

Roberto Carlos também se manifestou pelo facebook sobre o amigo. “Minha dor é muito grande. Nem sei como dizer tudo o que penso desse meu grande irmão. Meu ídolo por tudo, pela lealdade, inteligência, bondade, por tudo que conheço dele. Um ser humano maravilhoso. É um privilégio ter um amigo, um irmão assim por todos esses anos. Difícil encontrar palavras para falar desse cara: o meu amigo Erasmo Carlos. Ele viverá sempre em meu coração. Que o nosso Deus de bondade o proteja e o abençoe. Amém. Amém. Amém".

Erasmo Carlos, 81 anos, morreu no Hospital Barra D’Or, vítima de quadro de paniculite, complicada por sepse de origem cutânea. A paniculite é caracterizada por protuberâncias macias e avermelhadas que se originam na camada de gordura profunda sob a pele.

De acordo com o hospital, o cantor voltou a ser internado no dia 2 deste mês, mesma data em que deixou o hospital de manhã. Ele havia sido internado em 16 de outubro para tratar de uma síndrome epidemigênica. Ao deixar o hospital, após 16 dias de internação, escreveu nas redes sociais: "Ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital! Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim e torceram pela minha recuperação”.

Parentes, artistas e centenas de fãs deram seu último adeus, nesta sexta-feira (11), em São Paulo, à cantora Gal Costa, ícone da música popular que morreu na quarta-feira (9) aos 77 anos.

O caixão de Gal repousava sobre um tapete vermelho na entrada principal do prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo enquanto admiradores chegavam, muitos em pequenos grupos, para colocar flores e se despedir da artista.

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"O Brasil está numa ausência de ídolos, quando perdemos um ídolo na cultura, na música, morremos um pouco também", comentou à AFP Maria do Socorro, aposentada de 67 anos muito comovida com a partida da cantora.

"Gal é uma estrela, só foi brilhar em outra dimensão. Nos resta torcer para que nossos ídolos permaneçam um pouco mais com a gente nesse plano", acrescentou.

O filho da cantora, Gabriel, de 17 anos, permaneceu sentado ao lado do corpo, acompanhado da viúva, Wilma Petrillo.

Gal Costa morreu na manhã de 9 de novembro em sua casa na capital paulista, informou sua assessoria de imprensa, sem especificar a causa da morte.

A artista havia cancelado um show no festival Primavera Sound, em São Paulo, no último final de semana, após passar por uma cirurgia em setembro para retirar um nódulo de sua cavidade nasal.

Mas ela era esperada de volta aos palcos: seu site incluía dois shows em São Paulo e no Rio de Janeiro, nos dias 17 de dezembro e 14 de janeiro.

Nascida em Salvador, Bahia, e reconhecida por sua voz única, seus cabelos castanhos e seu sorriso sedutor, Gal Costa foi uma das principais figuras do movimento tropicalista no final dos anos 1960.

"Hoje todos estamos tristes, (Gal Costa) é um ícone do cancioneiro brasileiro, mas essa estrela que brilhou na terra continuará brilhando ainda mais no plano onde está agora", disse Dejair da Silva, um professor de 52 anos.

O corpo de Eder Jofre está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo e será cremado às 18 horas, desta segunda-feira, em Santos, onde o maior peso galo da história do boxe tem familiares. A filha Andrea e o filho Marcel estavam acompanhados de seus cônjuges e recepcionaram amigos e familiares, que compareceram para dar o último adeus.

Sob o caixão de Eder Jofre foi colocado um par de luvas de boxe, com seu nome e fotografia, além de uma bandeira do São Paulo, clube do qual era torcedor declarado e no qual seu pai trabalhou como treinador nos anos 50 e 60.

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Eder Jofre morreu aos 86 anos, após passar sete meses internado. Ele teve uma pneumonia, que foi tratada, mas não conseguiu recuperar o peso e acabou não suportando uma septicemia (estado infeccioso generalizado). O paulistano, nascido no Parque Peruche, sofria de encefalopatia traumática crônica, doença conhecida por "demência pugilística", diagnosticada em 2015.

Eder foi campeão mundial dos pesos galos de 1960 a 1965. Depois conquistou também o cinturão dos pesos penas, em 1973. Lutou na Olimpíada de Melbourne, em 1956, e se tornou profissional no ano seguinte. Lutou até 1976 e jamais foi esquecido pelo mundo do boxe, sendo homenageado constantemente no exterior.

Eder somou 81 lutas, com 75 vitórias (53 nocautes), quatro empates e duas derrotas. Teve seu nome colocado no Hall da Fama do Boxe, em Canastota, Estados Unidos, em 1992, já na terceira edição do prêmio. Ano passado, o Galo de Ouro - apelido dado pelo escritor, dramaturgo, jornalista e publicitário Benedito Rui Barbosa - também entrou para o Hall da Fama do Boxe da Costa Oeste.

A ida do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao velório da rainha Elizabeth II em Londres, Inglaterra, está repercutindo não só no Brasil, como em veículos de comunicação do mundo todo, como o jornal britânico The Guardian, que acusa o mandatário de usar o momento para fazer palanque político. 

Bolsonaro falou da varanda da embaixada brasileira com os seus apoiadores que estavam no local. O jornal destacou que, mesmo o presidente tendo afirmado que seu principal objetivo para estar em Londres era homenagear a rainha, ele aproveitou para fazer um discurso político. 

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“Somos um país que não quer discutir a legalização das drogas, que não quer discutir a legalização do aborto e um país que não aceita a ideologia de gênero”, continuou Bolsonaro. “Nosso slogan é: Deus, pátria, família e liberdade”, disse.

Para o The Guardian, esse discurso do chefe do Executivo brasileiro encantou os apoiadores mais "hardcore" que foram ouvi-lo no centro de Londres, mas que isso provocou raiva no Reino Unido e no Brasil. O jornal britânico destacou ainda que especialistas condenaram a forma como Bolsonaro está usando o funeral de Elizabeth II.

O The Guardian também aponta o ataque do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que respondeu a uma publicação do jornal no Twitter. “Triste que você tenha esquecido que o presidente Bolsonaro abriu seu discurso para o incrível público que o esperava – é isso que deveria ter dado notícia em qualquer jornal sério – falando justamente sobre a morte da rainha Elizabeth II”, disse o filho de Bolsonaro. “Vocês se enterram sozinhos, sem credibilidade", emendou Eduardo.

Um homem foi preso pela polícia de Londres na noite de sexta-feira (16), após se aproximar e tocar o caixão da rainha Elizabeth II. O corpo da monarca chegou ao Palácio de Westminster na manhã de quarta-feira (14), onde será velado até esta segunda-feira (19) em uma cerimônia montada para que os súditos britânicos possam se despedir da monarca mais longeva da História do país.

Uma fonte disse ao jornal The Guardian que o homem saiu da fila e conseguiu subir os degraus e tocar o caixão, antes de ser rapidamente detido. A polícia metropolitana teria se apressado para deter o homem pouco antes das 22 horas (horário local). A transmissão contínua do velório chegou a ser interrompida por 15 minutos.

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Um comunicado da Scotland Yard (polícia londrina) informou que o Comando de Proteção Parlamentar e Diplomática havia detido um homem em Westminster Hall após um distúrbio. "Foi preso por um crime sob a Lei de Ordem Pública e está atualmente sob custódia", acrescentou.

Poucas horas antes, o rei Charles III, e os irmãos - a princesa Anne, o príncipe Andrew e o príncipe Edward - estavam ao redor do caixão da rainha, no que ficou conhecido como a vigília dos príncipes. Vigília semelhante deve ser realizada na noite deste sábado (17), pelos netos da rainha, incluindo os príncipes William, e Harry.

Milhares de súditos britânicos se juntam nas quilométricas filas do Palácio de Westminster para prestar as últimas homenagens à rainha. Entre eles - e sem nenhum privilégio - estava o astro do futebol inglês, David Beckham, 47 anos.

Os súditos podem contemplar o caixão, coberto pelo estandarte real e pela coroa imperial, passando em fila em ambos os lados, sem poder parar ou bater fotos. Também está proibido depositar flores e bichos de pelúcia no salão de Westminster.

No entanto, a fila para quem deseja se despedir da rainha Elizabeth II já ultrapassa as 24 horas de espera e está prestes a superar sua capacidade, segundo alertaram as autoridades britânicas neste sábado.

Caixão da rainha foi levado em procissão à sede do Parlamento britânico, onde ficará exposto aos súditos até a manhã do funeral, em 19 de setembro; cerca de 750 mil devem passar pelo local para um último adeus

Por meio de mensagem, às 8 horas (horário local), o Ministério da Cultura alertou em mensagem que quem entrar na fila agora levará um dia inteiro para chegar ao Westminster Hall, na sede do Parlamento, onde repousa o caixão. Isso significa que a capacidade máxima está prestes a ser atingida, momento em que as pessoas serão impedidas de entrar na fila.

A imprensa britânica estima que cerca de 750 mil pessoas devem passar pelo Palácio de Westminster para a despedida da rainha. Para evitar distúrbios nos arredores do Parlamento durante o velório, o governo proibiu barracas, churrascos e fogueiras nas proximidades. Para evitar que as pessoas na fila percam seus lugares, haverá uma distribuição de pulseiras para que as pessoas possam sair por alguns minutos caso precisem ir ao banheiro.

Nesta segunda-feira, o corpo será levado para o funeral no Castelo de Windsor.

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