Tópicos | vendas

As vendas de veículos na primeira quinzena de outubro tiveram leve alta de 0,18% na comparação com o mesmo período de setembro, somando 152.080 unidades, informou hoje a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em relação à primeira metade de outubro do ano passado o aumento das vendas foi de 2,62%. Esse volume considera as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Levando em consideração somente os automóveis e comerciais leves, os emplacamentos no período alcançaram 142.327 veículos, uma queda de 0,11% ante a primeira quinzena do mês imediatamente anterior e uma alta de 1,47% em relação ao mesmo período de outubro de 2010. Já as vendas de caminhões e ônibus subiram 4,65% no período ante igual intervalo de setembro, com 9.753 unidades. Na comparação com a primeira quinzena de outubro de 2010, o crescimento foi de 23,04%.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a Fenabrave, o comércio de motocicletas no período indicado chegou a 82.345 unidades, queda de 10,14% ante a primeira quinzena de setembro e aumento de 4,31% ante a de outubro de 2010. Por fim, as vendas de implementos rodoviários somaram 2.494 unidades, queda de 10% na comparação mensal e de 2,12% na anual.

O emplacamento de motocicletas na primeira quinzena de outubro caiu 8% em relação a igual período de 2010, com 68.759 unidades, de acordo com dados divulgados hoje pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

A previsão da entidade é que em outubro as vendas cheguem a 152.798 motocicletas, alta de 2% também na comparação anual. "A situação do emplacamento em outubro é uma decorrência do recuo da produção e vendas no atacado registrado no mês passado e um reflexo às medidas adotadas de restrição ao crédito. De qualquer forma, quando analisamos os números no acumulado, notamos a evidência de recuperação do setor", afirmou o diretor executivo da entidade, Moacyr Paes, em comunicado.

##RECOMENDA##

Para 2011, a projeção de vendas da Abraciclo é de crescimento de 11% ante o ano passado.

O resultado negativo do comércio varejista em agosto ante julho pode ter sido causado por uma queda na confiança do consumidor, devido ao agravamento da crise internacional e ao desaquecimento da economia brasileira, segundo o gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Reinaldo Pereira.

O recuo de 0,4% nas vendas do varejo em agosto ante julho, conforme divulgado mais cedo pelo IBGE, foi a maior queda vista desde março de 2010, quando o varejo caiu 0,8%.

##RECOMENDA##

"Apenas duas atividades mostraram taxas positivas em agosto", disse Pereira. "Acredito que esse desaquecimento da economia, com resultados mais moderados, possa estar começando a ser representado aqui."

Na série com ajuste sazonal, as duas entre dez atividades que compõem o varejo que tiveram variações positivas foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,3%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%).

As demais apresentaram variações negativas: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%); combustíveis e lubrificantes (-0,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,3%); móveis e eletrodomésticos (-0,4%); material de construção (-2,0%); tecidos, vestuário e calçados (-2,8%); veículos e motos, partes e peças (-4,6%).

"Pelos resultados deste mês, a pesquisa mostra uma desaceleração no comércio. Se isso vai se manter daqui para frente até o final do ano, a gente vai ter que esperar os resultados de setembro e outubro", ponderou o gerente do IBGE.

Veículos

O aumento de preços dos automóveis também pode ter prejudicado o desempenho das vendas do setor em agosto. A queda na venda de veículos e motos, partes e peças, acelerou para 4,6% em agosto ante julho, após já ter recuado 1,7% na leitura anterior e 0,3% em junho. "O governo anunciou o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e isso pode estar impactando o preço", disse Reinaldo Pereira.

Na comparação com agosto de 2010, a alta na venda de veículos e motos, partes e peças foi de apenas 3,7%, após registrar uma taxa de expansão de 8,9% em julho e de 12,6% em junho. "O aumento de automóveis novos medido pelo IPCA de setembro de 2010 até agosto foi de 9,6%. Já a inflação acumulada nesse período foi de 7,2%. Então, os preços dos automóveis aumentaram mais do que a inflação. Por isso, acredito que é preço e aumento de impostos (a causa da desaceleração nas vendas)", afirmou Pereira. No ano, o setor cresceu 10,2%, e, em 12 meses, teve expansão de 12,2%.

Incerteza

Além dos preços mais altos dos automóveis, a maior cautela dos consumidores antes de assumir dívidas com materiais de construção ajuda a explicar o desempenho negativo das vendas no varejo ampliado em agosto ante julho, de -2,3%, segundo o IBGE. As vendas de materiais de construção recuaram 2,0% em agosto, após já terem registrado queda de 0,1% na leitura anterior.

"A venda de material de construção pode estar sendo afetado por conta da crise internacional, da expectativa do consumidor. Como são investimentos de longo prazo, a incerteza está inibindo esses investimentos, como a construção de casas e reformas. Há uma expectativa de agravamento de crise. O consumidor ainda não sabe como essa crise da Europa e dos Estados Unidos vai influenciar o Brasil", explicou Pereira.

Segundo ele, o atraso na entrega de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, também pode estar por trás dessa desaceleração nas vendas do setor de construção. "Esse investimento do Minha Casa Minha Vida também não está indo como esperava. No início do ano, o governo entregou muita casa, e esse sujeito que assumiu a casa foi comprar material de construção para botar do jeito dele. Ele vai trocar o espelho da luz, vai quebrar o banheiro para fazer do jeito que quer. Mas esse projeto eu não tenho visto notícia que tenha entregado residência, que não tenha sido no início do ano", disse o gerente do IBGE.

Na comparação com agosto de 2010, houve alta de 6,6% nas vendas de materiais de construção. No ano, o volume vendido de materiais de construção cresceu 10,8%, e, em 12 meses, 12,0%.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) prevê uma desaceleração das vendas do varejo para o Dia das Crianças em 2011 na comparação com o ano passado. A expectativa é de aumento de 7% nas comercializações feitas da primeira terça-feira de outubro até o dia 11, véspera da comemoração, em relação ao mesmo período de 2010. No ano passado, o varejo registrou alta de 8,5% sobre 2009 nas vendas durante esses dias. A CNDL não apresenta valores em suas estimativas.

O ânimo das compras em 2010, conforme números do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), foi atribuído pela CNDL ao ritmo maior de crescimento econômico e a uma pressão "ainda moderada" da inflação. Agora, a avaliação é a de que a demanda interna ainda persistente deverá contribuir para um resultado positivo das vendas durante todo o restante do ano.

##RECOMENDA##

"O consumo das famílias ainda é o motor do varejo brasileiro, e esse movimento deverá se repetir para o Dia das Crianças 2011, ainda que em um ritmo menor do que vínhamos verificando antes", disse o presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior, por meio de nota à imprensa.

O dirigente acredita que a alta nos preços influencie negativamente na disposição do brasileiro em consumir produtos mais caros. "Em 2010, o gasto médio com presentes foi de R$ 50,00 e, este ano, seguramente, teremos um valor 25% menor, de R$ 40,00 para o tíquete médio de vendas", previu. A relação dos produtos e segmentos com maior saída em função da data festiva é liderada pela venda de brinquedos, principalmente, e roupas, na segunda posição.

O comércio decidiu adiar as encomendas de fim de ano às indústrias e projeta um Natal moderado, com crescimento de 5% sobre o de 2010, que foi o melhor da década. Apesar de positivo, o acréscimo é bem menor que o registrado em 2009 e 2010, quando a taxa foi de dois dígitos (15%). O desempenho também está aquém da projeção inicial da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que era de 7% e foi reduzida para 5%.

A cautela do varejo se mantém mesmo após o Banco Central (BC) ter cortado em 0,5 ponto porcentual os juros básicos, hoje em 12% ao ano. Estoques elevados nas fábricas, perda de fôlego no consumo em julho e agosto e acirramento da crise nos EUA e na Europa aumentaram as incertezas em relação aos volumes de pedidos para o Natal. "As lojas vão esperar até o último momento para fechar as encomendas", diz o economista da ACSP, Emílio Alfieri, relatando depoimentos feitos por varejistas em recentes reuniões.

##RECOMENDA##

Ele observa que, apesar de os números ainda serem positivos, houve uma forte desaceleração das vendas nos últimos dois meses. Em julho e agosto, a média de consultas para vendas à vista e a prazo cresceu 2,6% em relação a igual período de 2010. No primeiro e no segundo trimestres deste ano, as taxas anuais de crescimento haviam sido de 7,7% e 5,7%, respectivamente. "Foi uma queda forte", diz.

Ele ressalta que a correlação entre as vendas no varejo e o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) é grande e que a desaceleração é o primeiro estágio da recessão. Observando esses sinais, provavelmente, diz ele, o BC decidiu cortar os juros agora para evitar que a variação do PIB seja nula ou negativa no primeiro trimestre do ano que vem. Outros especialistas dizem que, como o emprego e a renda ainda apresentam bom desempenho, é pouco provável que a economia sofra uma retração. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Shopping Recife está com as inscrições abertas para os jovens interessados em ingressar no curso gratuito de aprendizagem em vendas. Ao todo, o instituto está oferecendo 120 vagas para pessoas entre 17 e 23 anos. As aulas, realizadas durante um ano, serão divididas em duas partes, uma teórica e outra prática.

No primeiro momento, as aulas serão presenciais na sede do Instituto. No segundo período, as aulas práticas ocorrerão nas lojas do Shopping e na parte administrativa do centro de compras. O inicio do curso, nos turnos da manhã e da tarde, está previsto para o dia 3 de outubro. Já as inscrições só vão até o dia 06 de setembro e serão realizadas na sede do Instituto. Para participar, os jovens precisam ter concluído o ensino médio ou está com o mesmo em andamento.

SERVIÇO
Instituto Shopping Recife
Rua Jonathas de Vasconcelos, nº. 57, Boa Viagem.
Mais informações pelo (81) 3464-6885.

O setor de shopping centers teve crescimento de 11,69% nas vendas no primeiro semestre deste ano e estima fechar 2011 com aumento de 12% ante o ano passado. Em 2010, o faturamento atingiu R$ 87 bilhões. A expansão do setor é acompanhada pela geração de postos de trabalho. São cerca de 720 mil postos gerados no país.

Segundo a superintendente de Operações da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Adriana Colloca, esse número deverá aumentar com a abertura de 21 empreendimentos, cuja entrada em operação está prevista até o final deste ano, e mais 37 projetos anunciados, até 2012. “Serão mais 58 novos shoppings em dois anos. E isso vai demandar muita mão de obra”. Atualmente, existem 416 shopping centers no país.

##RECOMENDA##

São Paulo tem o maior número com 139 unidades, seguido do Rio de Janeiro, com 54. Adriana disse que 70% das unidades brasileiras estão em processo de expansão ou pretendem expandir nos próximos dois anos.

Adriana disse que a crise global não afetou o setor, que está diretamente vinculado ao consumidor. “A gente não vê nenhum sinal de crise hoje no setor, assim como no varejo, de uma forma geral”. Segunda ela, a única maneira de haver uma retração é se ocorrer uma “super restrição” no crédito, mas ela disse que acha difícil que isso ocorra.

A Abrasce iniciou nesta segunda-feira (15) encontro regional no Rio de Janeiro. Entre os temas, estão em pauta a adequação dos projetos às necessidades dos consumidores e a atualização de tendências. O encontro prossegue até esta terça-feira (16).

A indústria automobilística já ultrapassou a marca de 2 milhões de veículos vendidos neste ano. Até quinta-feira, a soma era de 2,024 milhões de unidades, cerca de 8% superior ao resultado de igual período de 2010. Este deverá ser o melhor julho da história, com resultados acima dos 302,3 mil veículos vendidos em julho do ano passado, até então a melhor marca para o mês. Também deve ficar pouco acima do resultado de junho, de 304,3 mil veículos.

Até quinta-feira, faltando um dia útil para registro de emplacamentos, o mês acumulava vendas de 287 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, com média diária de 14.350 unidades, similar à média de junho. Só em automóveis e comerciais leves foram 269,9 mil unidades no mês e 1,9 milhão no ano.

##RECOMENDA##

Durante a semana, o presidente da General Motor para a América do Sul, Jaime Ardila, reclamou que o crescimento da indústria está sendo estimulado pelas vendas especiais a frotistas e locadoras. "O varejo está parado", disse. "Se, com as medidas de contenção de crédito, o governo estava tentando frear o consumo, no caso da indústria automobilística está garantido."

Esse tipo de negócio, disse ele, não é sustentável. As vendas especiais representam hoje 27% das vendas da indústria, quando o razoável é 20% a 22%.

O quadro também não é favorável aos concessionários, que precisam conceder altos descontos no varejo. Nos últimos finais de semana, a maioria das marcas realizou feirões com atrativos de preços, juros e prazos de financiamento. Neste fim de semana, há poucas ações. Uma delas é a chamada "Briga de Gigantes", que reúne revendas Fiat, Ford, GM e Volkswagen no estacionamento do Extra Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando