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Ainda se recuperando das inundações da semana passada, o centro histórico de Veneza, na Itália, deve ter uma nova "acqua alta" no próximo domingo (24). O Centro de Previsões de Marés da Prefeitura projeta uma cheia de até 140 centímetros acima do nível médio da água para as 8h45, índice que é suficiente para alagar 59% do centro histórico da cidade.

Entre os dias 12 e 17 de novembro, Veneza registrou quatro marés superiores a 140 centímetros (187, 144, 154 e 150) e passou quase a semana inteira alagada. As inundações provocaram danos de 1 bilhão de euros, segundo o prefeito Luigi Brugnaro, e reacenderam o alerta sobre o futuro da cidade.

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O centro histórico se distribui por ilhas situadas na Lagoa de Veneza, que sofre regularmente com a "acqua alta". Mais comum entre o fim do outono e o início do inverno europeu, esse fenômeno ocorre quando o nível do Mar Adriático sobe e invade as águas da lagoa, inundando a cidade.

As marés são influenciadas pelo ciclo lunar e por fenômenos meteorológicos, como tempestades e o vento de siroco, uma corrente de ar quente proveniente do deserto do Saara, mas fatores como o aquecimento global e o assoreamento do solo lagunar também contribuem para as enchentes.

Um projeto iniciado em 2003, o "Mose", prevê a construção de um complexo e caro sistema de comportas para evitar a "acqua alta", no entanto as obras caminham a passos lentos devido a escândalos de corrupção e só devem ser concluídas em 2021. 

Da Ansa

Enquanto tenta retomar a normalidade, Veneza conta os prejuízos depois da pior inundação na cidade em mais de meio século, estimados pela prefeitura em 1 bilhão de euros (cerca de R$ 4,66 bilhões). A elevação das águas causou ao menos duas mortes e levou o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, a fechar a emblemática Praça de São Marcos na sexta-feira (15), reaberta ontem (18).

Por um lado, escolas e museus reabriram suas portas e os "vaporetti" - principal meio de transporte público - atravessam as águas da cidade, uma das joias do patrimônio mundial. Por outro, autoridades, comerciantes e empresários continuavam calculando o custo dos danos causados pelas inundações.

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O Centro de Previsão de Veneza previa um máximo de 105 centímetros de nível de água para ontem. São níveis muito distantes dos 187 centímetros da quarta-feira e dos 150 centímetros que, no domingo, inundaram 70% do centro urbano. As previsões indicam que esses números permanecerão contidos nos próximos dias. O pico máximo será de 1 metro.

O Executivo aprovou 20 milhões de euros para um primeiro socorro, com compensação de 5 mil de euros para os moradores afetados e até 20 mil de euros para cada comerciante. Após a autorização para reabertura da Praça de São Marcos, lojas e restaurantes trabalhavam para reparar os danos e fazer a limpeza para retomar a atividade o mais rápido possível. A restauração dos danos causados ao patrimônio cultural é prioridade, a começar pela Basílica de São Marcos, que foi parcialmente inundada.

Ao todo, 60 igrejas da cidade ficaram alagadas e seus delicados mosaicos e calçadas foram infiltrados pelo sal marinho. Para evitar a corrosão rápida, a Superintendência do Patrimônio acredita que serão necessários 60 mil euros para cada igreja.

A famosa biblioteca Acqua Alta foi uma das mais atingidas. De acordo com o jornal italiano Libreriamo, centenas de livros sofreram danos irreparáveis, apesar das precauções tomadas para lidar com situações como essa.

Centenas de pessoas adquiriram os livros que ficaram molhados da histórica livraria Cafoscarina, enquanto estudantes de todas as idades se revezaram com seus secadores de cabelo na mão para secar as diferentes coleções de literatura, ensaios e história danificadas.

Hotéis já começam a sofrer com os cancelamentos para as festas de fim de ano. Veneza, que tem aproximadamente 53 mil habitantes, recebe cerca de 36 milhões de turistas por ano, dos quais 90% são estrangeiros.

O prefeito de Veneza anunciou a abertura de uma conta bancária para todos os que, na Itália e no exterior, desejarem contribuir com os reparos. "Veneza, um lugar único, é um patrimônio do mundo todo", escreveu Brugnaro em um comunicado. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Destruída pelas inundações há uma semana, Veneza sofre com uma nova maré alta nesta domingo, um pouco menor que as últimas, e foram emitidos alertas para Florença e Pisa devido às chuvas incessantes que atingem o sul da Itália.

A "acqua alta", ou maré alta, alcançou 1,50 m neste domingo, longe do seu pico de 1,87 m que atingiu a "Sereníssima", como a cidade é conhecida, na terça.

"A água parou de subir", tuitou o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro. "Pico de 150 cm (...) Os venezianos só se ajoelham para rezar. Veneza está trabalhando duro para recomeçar", escreveu.

Os meteorologistas estimam que as marés não superem os 110 cm nos próximos dias, o que deve permitir que a cidade avalie os danos, já estimados pelo prefeito em mais de 1 bilhão de euros.

A emblemática praça São Marcos foi reaberta no fim deste domingo (no horário local).

- Pisa e Florença em alerta -

Mais ao sul, na Toscana, ficam outras duas joias italianas, Florença e Pisa, que estão em estado de alerta devido à ameaça das águas.

Presidente da região da Toscana, Enrico Rossi tuitou um alerta sobre o risco de transbordamento do rio Arno e afirmou que flutuadores foram instalados nas suas margens em Pisa "por medida de precaução".

O Exército italiano tuitou fotos de militares consolidando os bancos do Arno, que também atravessa Florença, onde as águas se elevaram perigosamente na noite de sábado para domingo. A proteção civil italiana aconselhou os moradores a não se aproximar das margens do rio.

A cidade tinha sido devastada em 1966 por inundações que deixaram cem mortos e destruiu obras-primas de valor inestimável da Renascença.

Os bombeiros tuitaram um vídeo de um de seus barcos resgatando pessoas ilhadas pelas águas na província de Grossetano, no sul da Toscana.

- Avaliação de danos em Veneza -

Desde terça, em Veneza mais de 50 igrejas foram danificadas, entre elas a Basílica de São Marcos, além de lojas e casas inundadas. Hotéis começaram a sentir os cancelamentos para as festas de fim de ano.

Veneza, que tem 50 mil habitantes, recebe cerca de 36 milhões de turistas por ano, dos quais 90% são estrangeiros.

O prefeito de Veneza anunciou na sexta a abertura de uma conta bancária para todos os que, na Itália e no exterior, desejarem contribuir com os reparos. "Veneza, um lugar único, é um patrimônio do mundo todo. Graças a sua ajuda, Veneza brilhará novamente", escreveu em um comunicado.

Moradores que tiveram as casas danificadas podem receber uma ajuda imediata do governo de 5 mil euros, e os comerciantes, de até 20 mil euros.

 O centro histórico de Veneza registrou neste domingo (17) sua quarta grande inundação em menos de uma semana, agravando um cenário que já levou o governo a declarar estado de emergência na cidade.

Por volta de 13h15 (horário local), a maré atingiu 150 centímetros acima do nível médio da água, 10 centímetros a menos do que estava previsto. Mesmo abaixo das previsões, a cheia já foi suficiente para alagar 70% do centro histórico.

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A Praça San Marco, região mais movimentada e inundável da cidade, foi interditada pelas autoridades municipais, que também suspenderam o serviço de transporte público por barcos.

Desde a última terça-feira (12), a cidade já havia registrado três marés superiores a 140 centímetros acima do nível médio da água, fato inédito para uma única semana e um único ano desde 1872, quando os dados começaram a ser compilados.

A mais grave foi a inundação de terça, que chegou a 187 centímetros e alagou mais de 80% do centro de Veneza. Essa também foi a segunda maior cheia da história, atrás apenas dos 194 centímetros registrados em 4 de novembro de 1966.

O centro histórico se distribui por ilhas situadas na Lagoa de Veneza, que sofre regularmente com a "acqua alta". Mais comum entre o fim do outono e o início do inverno europeu, esse fenômeno ocorre quando o nível do Mar Adriático sobe e invade as águas da lagoa, inundando a cidade.

As marés são influenciadas pelo ciclo lunar e por fenômenos meteorológicos, como tempestades e o vento de siroco, uma corrente de ar quente proveniente do deserto do Saara, mas fatores como o aquecimento global e o assoreamento do solo lagunar também contribuem para as enchentes.

Um projeto iniciado em 2003, o "Mose", prevê a construção de um complexo e caro sistema de comportas para evitar a "acqua alta", no entanto as obras caminham a passos lentos devido a escândalos de corrupção e só devem ser concluídas em 2021.

O governo italiano já declarou emergência em Veneza e aprovou a destinação de 20 milhões de euros para intervenções imediatas. O poder público também pagará indenizações de até 5 mil euros para pessoas físicas e de 20 mil euros para empresas.

O prefeito Luigi Brugnaro estima em pelo menos 1 bilhão de euros os danos causados pelas cheias.

Da Ansa

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou nesta quinta-feira (14) as primeiras medidas econômicas para ajudar a cidade de Veneza, após ser devastada pela pior enchente dos últimos 50 anos. "No que diz respeito à recuperação de danos há duas fases: a primeira permitirá que indivíduos e operadores comerciais sejam compensados até um limite de 5 mil [euros] para particulares e 20 mil para comerciantes", explicou o premier italiano.

A decisão foi tomada nessa quarta-feira (13) durante reunião técnica com a ministra das Infraestruturas da Itália, Paola De Micheli, com o governador do Vêneto, Luca Zaia, com o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, e com membros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

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"Esse dinheiro pode chegar imediatamente. Então, quem tiver os danos mais graves, nós os ressarciremos com mais calma e, obviamente, por trás das investigações técnicas, eles também poderão ser liquidados pelos maiores", acrescentou. Conte ressaltou que também pretende concluir mais uma rodada de conversas com moradores da região que estão sofrendo essa "situação dramática", principalmente os que vivem na ilha de Pellestrina, a mais devastada pela maré alta e onde morreram duas pessoas, para entender a situação.

"Minha impressão é que realmente há um grande desconforto. Hoje conversei com um vendedor de jornais que viu sua banca afundar no canal Giudecca, perdendo tudo. Você pode imaginar o que significa para quem tem um negócio ver o mundo inteiro desabar debaixo d'água?", disse.

Nesta tarde, o premier da Itália ainda participará de mais uma reunião, na qual as autoridades vão adotar o decreto que declara estado de emergência para Veneza, o que permitirá disponibilizar as primeiras alocações financeiras para ajudar a restaurar a funcionalidade dos serviços. O fenômeno -chamado em italiano de "acqua alta" - dessa vez atingiu a máxima de 1,87m no último dia 12 de novembro, fazendo Veneza enfrentar um cenário de destruição.

O município ainda vai contabilizar os danos dos alagamentos, mas a expectativa é de que sejam avaliados em centenas de milhões de euros. Brugnaro já havia afirmado que a "La Serenissima" precisa imediatamente de apoio e recursos financeiros para gerenciar a situação e preservar o patrimônio cultural.

Diante disso, Conte também anunciou que o Comitê Interministerial para a proteção de Veneza será realizado em 26 de novembro. "Discutiremos a governança para os problemas estruturais de Veneza, grandes navios, Mose e maior coordenação entre as autoridades competentes".

Sobre o Mose - acrônimo para Módulo Experimental Eletromecânico -, um projeto de engenharia civil e hidráulica ainda em fase experimental que deveria proteger Veneza da maré alta, o premier informou que o governo pretende integrar a "nomeação do Consorzio Veneza Nova, além de consultar uma autoridade hídrica competente" "Precisamos coordenar melhor o trabalho desses diferentes órgãos. A nomeação do comissário já está lá, estamos formalizando", finalizou.

Para o prefeito de Veneza, é primordial que o Mose seja finalizado, porque "a água não para com mãos ou discurso". O projeto, que começou a ser debatido em 1984, prevê a construção de 78 comportas do tipo basculante, posicionadas em pontos que se conectam com o Mar Adriático. As obras começaram em 2003, mas uma investigação anticorrupção em 2014 atrasou a construção.

Da Ansa

A cidade de Veneza amanheceu nesta quarta-feira (13) em estado de emergência após registrar sua maior inundação desde 1966 na noite passada, com o fenômeno da "acqua alta" ("água alta", em tradução livre) atingindo 187 centímetros acima do nível médio. De acordo com as autoridades, pelo menos duas pessoas morreram na ilha de Pellestrina enquanto a tempestade assolava a região.

Um homem de 78 anos foi eletrocutado ao tentar reiniciar as bombas elétricas em sua residência. Já a segunda vítima foi encontrada morta dentro da própria casa. Ainda não se sabe a causa do óbito.

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A segunda maior enchente já registrada em Veneza, atrás apenas dos 194 centímetros marcados na inundação de 4 de novembro de 1966, provocou diversos danos pela cidade italiana. Segundo a polícia municipal, toda a cripta da Basílica de São Marcos está submersa.

Além disso, dentro da igreja foi registrado um pico de 110 centímetros de água. Especialistas temem danos graves provocados pelo sal na estrutura. Nesta manhã, por volta das 9h30 (horário local), a medição feita por sensores instalados na Punta della Dogana, na margem oposta à Praça San Marco, registrou uma maré de 144 centímetros acima do nível médio da água, revelaram dados da Prefeitura.

O pico de hoje chegou em 160 centímetros, mas os registros informam que a maré alta desacelerou seu crescimento devido a um fenômeno de oscilação do próprio mar. "Veneza está de joelhos. A Basílica de São Marcos sofreu sérios danos como toda a cidade e as ilhas. Estamos aqui com o patriarca [da cidade], dom Francesco Moraglia, para trazer nosso apoio, mas precisamos da ajuda de todos para superar esses dias que estão nos colocando à prova", escreveu o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, no Twitter.

Segundo o político, a enchente "deixará uma marca permanente" na região, porque "a situação é dramática". "Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática", acrescentou. A circulação dos vaporettos, barcos que fazem o transporte público na região, foi limitada.

Pelo mens 60 embarcações estão fortemente danificadas. Mesmo assim, pessoas em toda a área continuam passeando pelas águas da enchente. A inundação ainda atingiu o Teatro La Fenice, que teve suas áreas de serviços invadidas pela água, assim como estabelecimentos e lojas. Linhas telefônicas também foram danificadas. Todas as escolas da cidade permanecem fechadas.

No Museu Ca'Pesaro foram registrados focos de incêndio em decorrência do mau funcionamento da cabine elétrica. Durante toda a noite, os bombeiros trabalharam para apagar o fogo no interior do local. "Estamos diante de uma devastação apocalíptica e total, mas não estou exagerando com as palavras: 80% das cidades estão submersas, inimagináveis e temerosas", afirmou o governador do Vêneto, Luca Zaia.

O desastre provocou reações dos políticos italianos, incluindo o ex-vice-premier e líder da Liga Norte Matteo Salvini, que defendeu um aporte por parte do governo de um bilhão de euros para auxiliar Veneza. "Uma herança da humanidade que o governo não pode ignorar", afirmou. O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, viajará para Veneza no início desta tarde, informaram fontes do Palazzo Chigi, sede do governo.

A expectativa é de que o nível máximo da acqua alta atinja 120 centímetros às 23h35 desta noite. No entanto, a previsão pode sofrer alterações devido as possíveis mudanças repentinas no vento e nas condições do mar Adriático. Atualmente, a Prefeitura constrói o chamado "sistema Mose", uma rede de barreiras para proteger a cidade de inundações. Já envolvida em escândalos de corrupção, a obra começou em 2003, mas caminha a passos lentos e deve ser concluída apenas em 2021.

Da Ansa

A partir de 1º de julho de 2020, os turistas terão de pagar uma taxa de até oito euros, o equivalente a R$ 36 pela cotação atual, para entrar no centro histórico de Veneza.

Os valores foram estabelecidos nesta quinta-feira (24) pela Câmara Municipal, que aprovou o novo regulamento da Prefeitura para combater o turismo de massa na cidade.

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A taxa será de três euros (R$ 13) nos dias comuns; seis euros (R$ 27) nos dias de "selo vermelho", ou seja, quando é previsto um "fluxo crítico" de pessoas; e oito euros no dias de "selo preto", quando é previsto um "fluxo crítico excepcional" de turistas.

Em 2021, esses valores subirão para seis, oito e 10 euros (R$ 45), respectivamente, e será criada uma taxa de três euros para os raros dias de "selo verde", com baixo fluxo de viajantes. O calendário de selos será divulgado previamente pela Prefeitura.

Já turistas que chegarem em navios de cruzeiro pagarão uma tarifa fixa de cinco euros (R$ 27,50) em 2020 e de sete euros (R$ 31) a partir de 2021. As multas para quem burlar os controles serão de 100 a 450 euros (R$ 446 a R$ 2 mil).

A cobrança é voltada a pessoas que visitarem o centro histórico de Veneza e as ilhas da cidade, como Murano e Burano, mas sem pernoitar nessas regiões.

Aqueles que dormem na área da Lagoa de Veneza já pagam a "tassa di soggiorno", que varia de um a cinco euros por diária. Por outro lado, adeptos do chamado "bate e volta" hoje não arcam com nenhuma taxa para entrar no superlotado centro histórico da cidade.

Ao todo, 22 categorias serão isentas, como moradores da região do Vêneto, pessoas em busca de tratamento médico, deficientes físicos, trabalhadores pendulares e estudantes.

A Prefeitura pretende desenvolver nos primeiros meses de 2020 um sistema para solicitação de isenção e outro para fazer a arrecadação da taxa online. Também haverá postos de cobrança em terra firme e nas províncias vizinhas a Veneza.

Da Ansa

O aclamado filme "Coringa", de Todd Phillips, venceu o Leão de Ouro na 76ª edição do Festival de Cinema de Veneza, que terminou neste sábado (7).

A produção protagonizada por Joaquin Phoenix, que dá vida ao "palhaço do crime", se concentra no principal inimigo do super-herói Batman e que já foi eternizado por atores como Jack Nicholson e Heath Ledger.

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Phoenix precisou perder 23 quilos para viver o personagem e já se credenciou ao Oscar, assim como Phillips. "Coringa" foi ovacionado em sua exibição no Festival de Veneza e também conta com Robert De Niro, Zazie Beetz, Marc Maron e Frances Conroy.

Na história, baseada em uma HQ da DC Comics, Phoenix vive um homem de 40 anos que mora com a mãe e acredita ser seu destino fazer os outros rirem. Mas a realidade é mais dura, e Arthur Fleck, o nome de batismo do Coringa, fracassa no sonho de se tornar comediante de sucesso, em uma Gotham City dominada pelo lixo e pelo tráfico.

O filme de Phillips o retrata como um perdedor auxiliado pelos serviços sociais, que, por sua vez, enfrentam a falta de recursos. Em determinado momento, no entanto, o palhaço se torna um herói para os pobres da cidade quando, voltando do trabalho fantasiado, dispara em três corretores de Wall Street que o ridicularizavam no metrô.

Esse é o início de uma trajetória que transforma o Coringa em um rebelde movido pela violência e marcado por uma risada aterrorizante.

Outros prêmios

Em uma escolha destinada a causar polêmica, "J'Accuse", de Roman Polanski, venceu o grande prêmio do júri, cuja presidente, a argentina Lucrecia Martel, havia se recusado a assistir à sessão de gala do filme.

Polanski é acusado de violentar uma adolescente de 13 anos há quatro décadas e foi expulso da Academia do Oscar recentemente. Ele chegou a chamar o movimento "Me Too", que combate a prática de abuso sexual na indústria do entretenimento, de "histeria coletiva".

Apesar disso, o filme, que conta a história de um coronel condenado à morte (Louis Garrel) e que pode ter sido injustiçado, foi bastante aplaudido em Veneza. Já o Troféu Volpi de melhor atriz foi entregue a Ariane Ascaride, de "Gloria Mundi", enquanto Luca Marinelli, de "Martin Eden", venceu entre os homens.

"Dedico esse prêmio àqueles que estão no mar para salvar seres humanos que fogem. Viva a humanidade e viva o amor", disse o ator, enquanto a Itália tem seu debate político dominado pela crise migratória no Mediterrâneo.

O Leão de Prata de melhor direção ficou com Roy Andersson, de "About Endlessness", enquanto o prêmio de melhor roteiro foi dado a Yonfan, da animação "N. 7 Cherry Lane". Por fim, "La mafia non è più quella di una volta", de Franco Maresco, venceu o prêmio especial do júri.

Brasil

Dois filmes brasileiros foram premiados na edição 2019 do Festival de Veneza, mas não na seleção principal. "Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou", produção de Bárbara Paz sobre os últimos anos de vida de seu marido, o diretor Hector Babenco (1946-2016), foi escolhido como melhor documentário de cinema na competição "Venice Classics".

Por sua vez, o curta "A linha", de Ricardo Laganaro, venceu como "melhor experiência de realidade virtual" na seleção do festival dedicada a esse tipo de filme. A mostra conta com uma competição exclusiva de realidade virtual desde 2017, em uma ação pioneira entre os grandes festivais. 

Da Ansa

Centenas de manifestantes invadiram neste sábado o tapete vermelho do Festival de Cinema de Veneza para protestar contra a mudança climática e a presença de grandes embarcações na cidade de Marco Polo.

Os manifestantes, entre 300 e 400, participaram de uma reunião dedicada ao assunto e na qual foram denunciados os graves danos causados pelos enormes navios de cruzeiro que se aproximam dos principais canais de Veneza.

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Os protestos contra grandes navios na lagoa de Veneza começaram em 2006, quando ativistas descobriram que as ondas causadas por navios de cruzeiro danificam as fundações da cidade.

Os manifestantes exigem que a passagem desses navios, que pesam mais de 1.000 toneladas, seja proibida.

"Nós, do Acampamento Climático de Veneza, lançamos o alarme, a mensagem é clara: a terra está queimando, chegou a hora de se mobilizar, tomar medidas sérias, exigir justiça social e defesa do clima", diz a mensagem dos manifestantes .

"Vamos fazer de Veneza um símbolo da luta contra as mudanças climáticas, vamos usar o Festival de Cinema de Veneza como uma caixa de ressonância para a mídia", afirma o site do Venice Climate Camp.

O Festival de Cinema de Veneza concede seus maiores prêmios neste sábado no Cinema Palace, último dia do evento, com a presença de centenas de jornalistas de todo o mundo.

Um mês após a colisão de um grande navio de cruzeiro contra o cais e uma embarcação em Veneza, uma tragédia foi evitada neste domingo (7) à noite, quando um destes mastodontes do mar perdeu o controle e quase se chocou com um iate turístico.

O navio de cruzeiro "Costa Deliziosa", com quase 300 metros de comprimento e capaz de transportar cerca de 3.000 pessoas, estava prestes a deixar a lagoa veneziana sob uma tempestade e ventos fortes, puxado por rebocadores, segundo um vídeo publicado pelo escritor e artista veneziano Roberto Ferrucci em seu site.

Devido ao mau tempo, perdeu o controle e quase colidiu com o iate que estava ancorado não muito longe da famosa Praça de São Marcos, o que causou pânico a bordo.

Os membros da tripulação do iate, um barco de 50 metros que parece pequeno ao lado do cruzeiro, correram e saltaram no cais, segundo algumas testemunhas. O rebocador do "Costa Deliziosa" conseguiu evitar o acidente e direcioná-lo para a saída da lagoa sem problema.

O incidente voltou a levantar a polêmica em torno dos danos infligidos à cidade italiana - inscrita juntamente com sua lagoa no patrimônio universal da UNESCO - e seu frágil ecossistema dos enormes navios de cruzeiro que navegam pelos canais.

Os ecologistas acusam os cruzeiros de contribuir para a erosão das fundações da cidade, que é regularmente inundada.

A Prefeitura de Veneza aprovou nesta terça-feira (18) uma nova norma que prevê multas de 350 euros (R$ 1,5 mil pela cotação atual) para quem sujar lugares públicos.

O valor foi decidido no âmbito de um regulamento aprovado pela Câmara Municipal em 16 de maio e que estabelece o banimento de turistas que violarem o decoro da cidade.

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Além da multa para quem jogar lixo na rua, Veneza aplicará sanções de 350 euros em quem "minar as condições de segurança urbana" ao praticar "tours alcoólicos" ou celebrar "despedidas de solteiro" nas ruas.

Nesta situação, o regulamento ainda prevê uma multa extra de 100 euros (R$ 432) caso o turista seja proibido de entrar novamente na cidade. Os mesmos valores serão impostos a quem desenvolver "atividades artísticas com o objetivo de coletar dinheiro".

Já quem andar na rua ou em transportes públicos com o torso nu será multado em 250 euros (R$ 1.080). "O objetivo é tornar mais eficaz a ação dissuasiva contra aqueles que pensam que podem vir em Veneza e fazer o que querem, não demonstrando nenhum respeito pela cidade, pelo decoro urbano, pela incolumidade pública e pela segurança", disse o secretário de Segurança da cidade, Giorgio D'Este.

O regulamento também prevê o banimento de quem limitar a livre acessibilidade e usabilidade em toda a área de Veneza, mas especialmente no centro histórico. A medida mira sobretudo comportamentos recorrentes de turistas, como urinar em lugares públicos, fazer piqueniques no meio das ruas, sentar nos degraus de pontes ou pular nos canais venezianos.

Da Ansa

Um cruzeiro de grande porte ficou sem controle e bateu em uma doca e em um barco de turistas em um canal movimentado de Veneza, na Itália, na manhã deste domingo. Ao menos cinco pessoas ficaram feridas, de acordo com a mídia italiana. Outras dezenas correram na doca, para fugir do navio.

A empresa dona do cruzeiro, MSC Cruises, disse que o navio, o MSC Opera, estava prestes a atracar em um terminal de passageiros quando teve problema mecânico. Dois reboques tentaram parar o navio, mas não conseguiram evitar que o choque com o barco de pequeno porte, que também faz turismo.

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A colisão aconteceu às 08h30, horário local, no Giudecca Canal, passagem que leva à Praça de Sao Marco, no nordeste da cidade italiana. Videos do momento da batida mostram o cruzeiro, aparentemente incapacitado de parar, acionando sua buzina enquanto batia no barco e na doca. Veneza é uma área muito popular para turismo e cruzeiros, especialmente durante o verão.

Após a colisão, protestos pedindo banimento de cruzeiros na cidade foram renovados. O MSC Opera foi construído em 2004. Pode transportar cerca de 2675 passageiros, em 1071 cabines. De acordo com suas informações de venda, o cruzeiro deixou Veneza em maio, dia 26, e viajou para Kotor, em Montenegro e Mykonos, Santorini e Corfu, na Grécia, antes de retornar para a Itália.

Um enorme cruzeiro perdeu o controle por um problema no motor e colidiu neste domingo (2) contra o cais e contra um barco de turismo no momento em que iria atracar em Veneza, informou a imprensa italiana.

Os turistas, em terra, começaram a correr quando observaram o navio de 13 andares "MSC Opera" raspando o cais, com o motor fazendo um grande barulho, antes de colidir com um barco de turismo, de acordo com um vídeo publicado no Twitter.

Quatro pessoas ficaram levemente feridas no acidente, que aconteceu em São Basílio-Zattere, no Canal Giudecca de Veneza.

Os quatro, que estavam a bordo do barco de turismo "River Countness", foram levados para o hospital.

O "Opera", que já apresentou problemas mecânicos em 2011 durante uma travessia pelo Báltico, tem capacidade para até 2.500 passageiros e possui um teatro, um salão de dança e um parque aquático para crianças.

"O navio MSC teve uma falha no motor, que o capitão informou imediatamente", declarou Davide Calderan, diretor da empresa de rebocadores responsável por acompanhar a embarcação até a amarração.

Os dois rebocadores que levavam o barco até Giudecca tentaram deter o cruzeiro, que ganhava velocidade, mas as correntes que o amarravam foram quebradas pela pressão, acrescentou Calderan, que disse que o motor da "MSC Opera" estava "bloqueado".

O Carnaval de Daniela foi intenso. Depois de ter se apresentando no Recife, em Salvador e São Paulo, a cantora baiana está curtindo uns dias de férias longe do Brasil com a esposa, a empresária Malu Verçosa. Aproveitando as belezas de Veneza, na Itália, o casal vem mostrando nas redes sociais passeios românticos.

Em um dos registros publicados no Instagram, neste sábado (16), Malu compartilhou com os seguidores um beijo apaixonado que deu em Daniela. "Amor de todas as minhas vidas!", declarou ao divulgar um vídeo. Limitando a função dos comentários, as duas receberam mensagens de carinho das pessoas.

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"Quantas vezes será que a Malu beija sua mulher por dia? Bem que deve ser o dia todo", brincou um dos internautas. "'Sapas' chiques é outro nível. Minha meta", comentou uma fã.

Confira o vídeo:

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O prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, apresentou nesta segunda-feira (4) a proposta de criação de uma taxa de até 10 euros para turistas que desejem visitar a cidade do norte da Itália. A taxa seria imposta ainda neste ano, mas, até 31 de dezembro, custaria 3 euros.

Gradualmente, passaria para 8 euros nos dias de semana e 10 euros em finais de semana e datas festivas. Além disso, a partir de 2022, os turistas deverão fazer um tipo de agendamento para entrar em Veneza. "O objetivo é gerenciar os fluxos turísticos da cidade, prevendo as chegadas a partir de 2022", disse o prefeito, em uma coletiva de imprensa.

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"Não estamos interessados em fazer 'caixa', mas sim, em chegar em 2022 com uma gestão do fluxo de turistas", ressaltou Brugnaro, esclarecendo que "ninguém será impedido de ter acesso, apenas será mais complicado para quem não reserva". De acordo com o prefeito, a medida visa a "melhorar a qualidade de vida dos cidadãos da cidade e das ilhas".  

Brugnaro informou que foram criadas 19 exceções para a taxa, como estudantes, deficientes, moradores, trabalhadores de Veneza, residentes em toda a região do Vêneto, participantes de competições esportivas, entre outros. "Até 31 de dezembro de 2019, aplicaremos um desconto a todos, de 3 euros. A cidade é e permanecerá aberta", garantiu. 

No entanto, caso o visitante não pague a taxa, poderá ser multado em 100 ou 450 euros. As mudanças no acesso à cidade foram apresentadas em forma de procedimento municipal e deverão ser aprovadas no Conselho Municipal (Câmara de Vereadores) nas próximas semanas. Depois, devem entrar em operação em até 60 dias - aproximadamente em maio.

Nos últimos anos, Veneza tem criado uma série de medidas para conter o alto fluxo de turistas e organizar as visitas, além de aplicar multas a infratores. Isso porque o centro histórico de Veneza tem sofrido com o êxodo de moradores e trabalhadores devido ao número descontrolado de turistas.

O principal foco dessa nova medida seriam os navios de cruzeiro, que desembarcam milhares de passageiros para apenas passar o dia na cidade, superlotando os principais bairros.

Da Ansa

A cidade de Veneza, na Itália, deve instituir uma "taxa de desembarque" para turistas a partir do início de maio. O prazo foi anunciado nesta sexta-feira (18) pelo prefeito Luigi Brugnaro, que, no entanto, ainda não revelou o valor que será cobrado - fala-se de dois a 10 euros.

"Queremos fazer um procedimento na prefeitura até 4 ou 5 de fevereiro. Depois será aprovado no conselho [câmara de vereadores] até o fim de fevereiro e, após 60 dias, entrará em operação", declarou.

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Segundo Brugnaro, a medida terá um período inicial de três anos de duração, já que seu objetivo é desenvolver um sistema de "reserva" para entrar na cidade. A taxa não deve afetar turistas que dormem em Veneza e pagam a "tassa di soggiorno", que varia de um a cinco euros por diária.

O principal foco serão os viajantes que somente passam o dia na cidade, como passageiros de navios de cruzeiro. O turismo de massa tem provocado um êxodo de moradores do centro histórico de Veneza e motivado protestos frequentes contra a "invasão" de forasteiros na cidade. 

Da Ansa

Dois policiais municipais de Veneza, na Itália, multaram na última segunda-feira (19) uma criança de 4 anos que andava de patinete na piazzetta dei Leoncini. Por se tratar de um menor de idade, o total de 66,80 euros foi atribuído ao pai da criança. 

A foto da sanção foi parar nas redes sociais e, em pouco minutos, comentários contrários à atuação policial surgiram alegando "vergonha", "loucura", "tristeza", entre outras coisas. Muitos também diziam que crianças são crianças, devem e podem jogar, senão Veneza se tornará uma cidade fantasma.

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    "A pessoa consentia ao filho menor de idade utilizar um acelerador de velocidade (patinete) na proximidade da piazzetta dei Leoncini", constava no registro da multa. O pai do menino, assim que recebeu a multa, foi até a sede policial protestar contra a aplicação da medida, ameaçando chamar um advogado.

"Acho se tratar de uma sanção exagerada e absurda", disse a chefe do Partido Democrático (PD) no Conselho Municipal, Monica Sambo. "Piazza San Marco não deve virar um parque de jogos, mas que dano pode ter causado uma criança de 4 anos?", continuou.

Nas próxima semanas, estará em curso a aprovação de um novo regulamento da Polícia Municipal que prevê a derrogação à circulação sobre patinete para crianças menores de 10 anos, mas dispõe a tutela de áreas mais delicadas e artísticas da cidade, como San Marco e Rialto. Enquanto essas novas regras não são votadas, rege o regulamento antigo, que veta todo e qualquer acelerador de velocidade, incluindo patins, além de proibir jogos coletivos e individuais que envolvam o lançamento de objetos.

A Prefeitura de Veneza tem colocado nos últimos meses novas restrições a moradores e turistas, para maior controle da piazza San Marco e das suas proximidades. Algumas das medidas têm gerado polêmia na Itália. 

Da Ansa

Um homem foi multado em 3 mil euros (cerca de R$ 13 mil, segundo a cotação atual) por urinar em uma parede externa da Basílica da Santa Maria da Saúde, em Veneza.

O autor da contravenção é um italiano originário da província vizinha de Treviso. O episódio ocorreu no último fim de semana, durante uma peregrinação anual em memória das vítimas da peste na cidade.

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A Prefeitura de Veneza vem adotando uma série de medidas para punir comportamentos inadequados de turistas, como urinar nas ruas ou pular nos canais, de forma a conter a crescente tensão com moradores locais.

Da Ansa

Duas telas de Joan Miró que seriam exibidas nos próximos dias no Palácio Zaguri, em Veneza, foram molhadas na inundação que atingiu a cidade, anunciou nesta terça-feira o Palácio.

No início da tarde, a "acqua alta" alcançou um pico de 156 cm, ultrapassando pela sexta vez em 80 anos o limiar de 150 cm e forçando turistas e venezianos a circular com água até as coxas.

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No Palácio Zaguri, onde uma exposição "De Kandinsky a Botero" será inaugurada na quinta-feira, os organizadores perceberam apenas durante a noite um vazamento vindo do banheiro.

As duas pinturas de Miró, no valor de um milhão de euros, ainda estavam embrulhadas, no chão contra a parede, onde seriam expostas no segundo andar, e ficaram com água quase pela metade.

Todo o pessoal do palácio foi mobilizado durante a noite para colocar as outras pinturas em segurança.

As duas obras de Miró foram enviadas para um ateliê em Asti para restauração antes que a água salobra atacasse as cores do mestre espanhol.

A água atingiu um nível histórico em Veneza nesta segunda-feira devido a um temporal, ventos fortes e marés altas que atingem a Itália, onde muitas escolas foram forçadas a fechar. Às 15h00, o "acqua alta" (água alta) alcançou 156 cm em Veneza.

As calçadas de madeira que permitem caminhar no seco em caso de inundação já não são seguras.

A Praça de São Marcos ficou inacessível aos turistas e muitos decidiram andar pelas ruas ao redor. As crianças estavam nos ombros dos pais e com os pés encharcados.

No domingo, a cidade teve que modificar a rota de sua maratona, que acabou acontecendo apesar das enchentes.

É a sexta vez na história recente da cidade que o "acqua alta" excede 150 cm: em 1951 chegou a 151 cm; em 1976 a 166 cm; em 1986 chegou a 159 cm; em 2008 ficou em 156 cm e em novembro de 1966 alcançou um nível recorde de 194 cm.

Além de Veneza, praticamente toda a Itália está em alerta: vermelho no norte (Liguria, Lombardia, Veneto, Friuli, Trento) e Abruzzo (centro), e laranja em grande parte do resto da península e na Sicília.

Todas as escolas do Veneto foram fechadas, assim como as de Roma, Gênova (noroeste), Messina (Sicília) e em muitas cidades do Piemonte e da Toscana.

No Nordeste, as rajadas de vento deverão atingir 100 km/h na costa e 150 km/na montanha. Em poucos dias, as precipitações foram equivalente às chuvas de vários meses.

Em algumas áreas montanhosas no norte da região de Veneto já choveu 400 mm desde sábado.

"Estamos preocupados porque a situação é a mesma, ainda pior, que em Veneto [durante as inundações] em 1966 e 2010. Os terrenos estão cheios de água, os rios transbordaram e por causa do [vento] siroco o mar não absorve", disse Luca Zaia, presidente da região de Veneto.

Os bombeiros estão em alerta em todo o país. Algumas pessoas ficaram feridas, principalmente pela queda de árvores.

No domingo, um velejador caiu na água na Calábria (sul). Seu barco ficou à deriva e as operações para encontrar seu corpo, visto no dia anterior no mar, continuam nesta segunda-feira. fcc/ljm/jh/bc/mb/mr

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