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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se reuniu nesta quarta-feira, 1º, com o relator da ADPF das favelas no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin. Na saída do encontro, o político fluminense disse a jornalistas que o Estado entregará, em até 60 dias, um novo "plano de redução da letalidade policial", com os ajustes solicitados pela Corte. Mas, quando questionado, Castro não apresentou as medidas que a sua gestão adotará para evitar novas chacinas nos próximos dois meses. Para ele, que é candidato à reeleição, "quem faz chacina é quem mata policial".

"Deixando claro que não há nenhum aspecto de chacina aqui, infelizmente, tem hora que o efeito colateral da operação é esse. A gente não celebra esse tipo de morte, mas polícia está fazendo o trabalho dela", disse o governador. "O que houve foi uma operação em que a polícia entrou às quatro e poucas da manhã e tem um bonde fortemente armado. Eles tentaram fazer chacina com a polícia. Foi o inverso", destacou em outro momento.

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A menos de dois anos no governo fluminense, Cláudio Castro já é o governador responsável pelas duas chacinas com maior número de vítimas na história do Rio de Janeiro. Levantamento feito pelo Estadão, mostra que onze das 23 pessoas mortas na favela da Vila Cruzeiro não respondiam a processos criminais. Segundo o ocupante do Palácio das Laranjeiras, "a polícia cumpriu com o papel dela" e havia três forças diferentes envolvidas na ação. "Achar que eles ficaram no cafezinho antes combinando chacina é no mínimo desrespeitar as forças policiais", afirmou.

Após o encontro, a equipe de comunicação do Supremo informou que Fachin indicou ao governador do Rio sua responsabilidade primordial de definir as metas e as prioridades do plano de redução da letalidade policial. O ministro teria enfatizado ser necessário cumprir as exigências mínimas estabelecidas pelo tribunal durante o julgamento em que ficou definida a vigência da ADPF das favelas; O relator ainda afirmou que a Corte não medirá esforços para atingir soluções concretas.

Na semana passada, Fachin recebeu parlamentares em seu gabinete e foi informado de que ativistas e militantes estariam recebendo ameaças. Hoje, durante a reunião com Castro, o ministro cobrou providências do governo do Rio "para assegurar o direito de promover e lutar pela proteção e realização dos direitos humanos e das liberdades fundamentais". Ele ainda manifestou preocupação com o modo como a gestão estadual tem implementado a instalação de câmeras nos uniformes de policiais, assim como em relação ao sigilo sobre os arquivos das imagens e à disponibilização das gravações a órgãos de controle.

Ao deixar a reunião, Castro disse que, no Rio, a crença é de que "decisão judicial se cumpre e o lugar de discordar dela é dentro do processo". Segundo apurou o Estadão com um assessor imediato de Fachin, o governador ligou para ele na última sexta-feira, 29, para pedir desculpas por declarações recentes de autoridades do estado com críticas à decisão do Supremo que manteve a ADPF. O político repetiu hoje o que disse no telefone sobre o cumprimento das ordens da Justiça.

"A gente tem tido uma relação de muito respeito, tanto com o ministro quanto com a Corte. Essas discussões são muito sensíveis e acalmá-las mais ainda com uma pretensão ou possível briga institucional não ajuda em nada a questão da violência e as soluções que precisam ser tomadas", afirmou. "A questão da segurança pública não é exclusividade estadual. Temos uma questão de fronteira e do judiciário importantíssimos, então ela é uma obrigação e dever de todos. Segurança pública se faz em conjunto e não como ilhas", disse.

O governador minimizou as declarações recentes de integrantes do Supremo, com o presidente da Corte, Luiz Fux, que disse em sessão na semana passada que a Polícia Militar fluminense deve satisfações ao Poder Judiciário. Na ocasião, o decano Gilmar Mendes chamou as mortes durante a operação na Vila Cruzeiro de "violência policial lamentável" e afirmou que a estabilidade financeira do Rio de Janeiro se deve a decisões do tribunal.

Para Castro, as declarações dos ministros são "questão superada" e argumentou que "ninguém deseja uma briga institucional". "O ministro Gilmar é um amigo do rio de Janeiro.Ele estava atentando para a importância que a corte tem tido e para que a gente mantenha o diálogo de forma positiva", afirmou. "Ele quis relembrar o quanto a corte é amiga do rio e nunca tomaria uma decisão para prejudicar o Rio", completou.

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública contra a União para impedir que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) atue em operações fora das rodovias e estradas federais. A multa estipulada pelo documento para infração do pedido é de R$ 1 milhão por operação.

No mérito, o MPF requer a declaração da inconstitucionalidade incidental do art. 2º da Portaria nº 42 de 18.01.2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por violação ao art. 22, XXII e art. 144, §2º, da Constituição Federal, decretando-se a nulidade parcial do referido ato administrativo.

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Foi com base nessa portaria que a Superintendência da PRF no Rio de Janeiro autorizou, em 23 de maio, a operação conjunta a ser realizada pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, representada pelo Batalhão de Operações Especiais, para cumprimento de mandados de prisão e desarticulação de organização criminosa, na comunidade da Vila Cruzeiro, no município do Rio de Janeiro.

“A legislação que rege a matéria não conferiu ao Ministro da Justiça e Segurança Pública o poder normativo de elastecer as atribuições da Polícia Rodoviária Federal, alterando-lhe o âmbito da competência territorial ou em razão da matéria”, pontua o procurador da República Eduardo Benones, autor da ação.

Além da participação na segunda operação mais letal da história do Rio de Janeiro, no último dia 24 de maio, a Polícia Rodoviária Federal participou de outras duas incursões neste ano, que resultaram na morte de mais 14 pessoas – em 11 de fevereiro, na própria Vila Cruzeiro, com 8 mortos e em 20 de março no Complexo do Chapadão, que resultou em 6 vítimas fatais não identificadas.

Investigação do caso Vila Cruzeiro

O MPF instaurou, no dia da operação na Vila Cruzeiro, procedimento investigatório criminal para apurar as condutas, eventuais violações a dispositivos legais, as participações e responsabilidades individualizadas de agentes policiais federais durante operação conjunta com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro na Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, resultando na morte de 23 pessoas.

“O caso está sendo investigado também sob a ótica de possível violação de direitos humanos durante a operação na Vila Cruzeiro “, esclarece o procurador.

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, condenou nesta quinta-feira, 26, as tentativas de autoridades policiais do Rio de Janeiro de atribuir à Corte a responsabilidade pela chacina que resultou em 25 mortes na favela da Vila Cruzeiro, zona norte da capital fluminense. O magistrado chamou a operação conjunta das corporações Militar, Federal e Rodoviária Federal de "violência policial lamentável".

"Essa violência policial é lamentável, com um quadro extremamente preocupante. Há palavras de autoridades locais atribuindo ao Supremo Tribunal Federal a responsabilidade por essa tragédia, que nós sabemos que é um problema estrutural. Todos nós fazemos votos de que esse quadro seja superado", disse. "Devemos contribuir para a superação das crises, não para ficar a apontar culpados ou bodes expiatórios", completou

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O secretário da Polícia Militar do Rio, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, tentou culpar o Supremo pelas mortes na madrugada da última terça-feira, 24. Para o oficial, a decisão dos ministros na chamada ADPF das Favelas - ação que proibiu operações policiais sem prévia autorização do Ministério Público durante a pandemia - estimulou a migração de criminosos para a capital fluminense.

"Esse esconderijo deles nas nossas comunidades é fruto basicamente dessa decisão do STF. É o que a gente entende, a gente está estudando isso, mas provavelmente deve ser fruto dessa decisão do STF", disse o coronel. Especialistas em segurança pública rechaçam essa versão. Relatório produzidos pelo Instituto Fogo Cruzado indicam redução da violência nas comunidades cariocas desde que a decisão foi tomada pela Suprema Corte.

Diante das acusações contra o Supremo, Gilmar disse que a estabilidade do Estado do Rio de Janeiro em algumas áreas foi possível graças a decisões dos ministros da Corte. "Se o Estado do Rio de Janeiro hoje goza de alguma saúde financeira, isso se deveu à parceria que se desenvolveu com esse tribunal, se não teria colapsado financeiramente. É preciso que a s coisas sejam ditas com clareza", afirmou.

Em março deste ano, o ministro Dias Toffoli proibiu a União de executar as dívidas do Rio de Janeiro. Além de Gilmar, o presidente do Supremo, Luiz Fux, disse não ter se manifestado sobre o resultado da operação policial no RIo para "não polemizar" e gerar atritos com a Polícia Militar. Já Fachin, relator da ADPF das Favelas, afirmou que a Corte está entre as instituições que buscam soluções. Segundo ele, os magistrados não pretendem apenas imputar culpados.

Em pré-campanha para as eleições de 2022, Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio, comemorou na internet as mais de 20 mortes ocorridas na véspera na operação policial na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na zona norte da capital fluminense.

O policial militar da reserva é investigado no esquema das rachadinhas, como ficou conhecido o suposto desvio de salários de funcionários-fantasma em gabinetes de parlamentares para beneficiar políticos; em especial o próprio Flávio Bolsonaro. O MP do Rio prepara uma nova denúncia sobre o caso do hoje senador, ex-deputado estadual, após o Superior Tribunal de Justiça anular a maioria das provas do inquérito original.

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Queiroz também usou as redes sociais para replicar uma notícia falsa contra o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), pré-candidato ao governo do Estado. O bolsonarista atribuiu ao parlamentar declarações de hostilidade às forças de segurança. Segundo o texto falsificado, o deputado acusaria os policiais de "assassinar" moradores "pretos, pobres e favelados" na Vila Cruzeiro. Freixo negou ter feito a postagem, que chamou de "mentira mal contada" e "fake news".

"Estão espalhando em grupos de whatsapp e nas redes sociais uma postagem falsa sobre mim em relação à operação de hoje (ontem, terça-feira, 24) no Alemão", escreveu. "A publicação simula uma publicação no meu perfil no Twitter. A mentira é tão mal contada que ela comete erros básicos. Por exemplo, a postagem falsa passa a quantidade permitida de caracteres no Twitter", escreveu

Na postagem no Instagram, Queiroz replicou o print do falso tuíte atribuído ao parlamentar. Nele, o deputado chamaria os policiais envolvidos nas mortes da operação na Vila Cruzeiro de "criminosos". Também defenderia o fim do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil. Na legenda, Queiroz xinga Freixo e diz que o deputado perdeu 22 eleitores, em referência aos mortos na operação. Por isso, afirma, o deputado reclamaria da ação da Polícia.

"Só porque perdeu 22 eleitores. Ah! 22 é BOLSONARO", escreveu Queiroz.

Freixo atribuiu a divulgação da postagem falsa à disputa eleitoral no Rio, onde aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.

"Segurança Pública é coisa séria e não pode ser usada como arma eleitoral através de fake news. Essa postagem é falsa e não foi feita por mim, já me posicionei sobre isso publicamente. A mentira é tão mal contada que o texto ultrapassa o limite de 280 caracteres permitido pelo Twitter. O que eu defendo é que as políticas públicas e ações policiais sejam realizadas com base em planejamento e inteligência. As maiores apreensões de fuzil foram feitas no aeroporto do Galeão e na casa de um traficante de armas ligado a Ronnie Lessa, assassino de Marielle (Franco, vereadora assassinada em 2018), sem que um tiro tenha sido disparado", diz Freixo.

Procurado pelo Estadão, Queiroz ainda não se pronunciou sobre a publicação.

Ao menos oito pessoas morreram em uma operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na zona norte carioca, na manhã desta sexta-feira (11), após confronto com agentes de segurança, segundo a Polícia Militar do Rio. Participaram da ação o Batalhão de Operações Especiais, o Bope, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo, afirma a corporação, era localizar traficantes que fugiram da favela do Jacarezinho, também na zona norte.

A comunidade do Jacarezinho foi recentemente ocupada pelo programa Cidade Integrada, proposta do governador Cláudio Castro (PL) para substituir as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) com ocupação policial e social das favelas. Criadas em 2008, as UPPs foram a tentativa mais famosa desse tipo nas favelas do Rio de Janeiro.

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Ainda de acordo com a Polícia Militar fluminense, cinco fuzis e três pistolas foram apreendidos na operação na Vila Cruzeiro.

Mais de 70 pessoas ficaram feridas na madrugada deste domingo durante uma confusão em um baile funk na comunidade de Vila Cruzeiro, na Penha, zona norte do Rio.

Segundo um comunicado no perfil do baile em uma rede social, a confusão teve início quando uma frequentadora encostou num fio desencapado de uma das 16 equipes de som que participavam da festa. A descarga elétrica teria atingido várias pessoas que estavam no local, dando início ao pânico e correria. Em outra versão, um disparo de arma de fogo teria assustado os frequentadores e provocado a confusão.

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A direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas informou que 76 pessoas foram atendidas na unidade a partir das 3h da manhã deste domingo, todas feridas durante a confusão no evento. Até a tarde deste domingo, quatro pacientes permaneciam internados, mas apresentavam quadro de saúde estável.

Os comandos do 16º Batalhão da Polícia Militar, de Olaria, e da Unidade de Polícia Pacificadora da Vila Cruzeiro declararam que as unidades não foram acionadas para intervir no incidente. De acordo com a polícia, não houve operação ou ação policial no local na madrugada deste domingo. Pela manhã, o batalhão foi informado sobre um tumulto nas proximidades de uma estação do BRT na Avenida Brás de Pina, na Penha.

A Polícia Civil informou que nenhuma das vítimas procurou a delegacia da área para registrar qualquer ocorrência.

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Dois policiais ficaram feridos quando patrulhavam a Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, na noite de sexta-feira (2). O comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da região informou que os agentes foram surpreendidos por criminosos armados quando andavam em uma área conhecida como 'Bairro 13'.

No confronto, um policial foi atingido de raspão, socorrido no Hospital Estadual Getúlio Vargas, também na Zona Norte, e liberado em seguida. Um segundo agente, baleado no ombro e na perna, também foi encaminhado à mesma unidade hospitalar, passou por uma cirurgia e foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio.

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Policiais realizam buscas na região durante este sábado na tentativa de localizar os envolvidos no episódio. Até o momento, não há registro de prisões ou apreensões. A ocorrência foi registrada pela 22ª Delegacia de Polícia (Penha).

Na última semana, ao menos cinco policiais militares foram assassinados no Rio. O soldado Bruno Rodrigues Pereira, de 30 anos, que trabalhava na UPP da Formiga, na Zona Norte, foi morto na madrugada de segunda-feira, 28, por traficantes da comunidade Dom Bosco, em Nova Iguaçu, após ser reconhecido como militar.

Em região próxima ao tiroteio de ontem, morreu na última quarta-feira, 30, o soldado Caio Cesar Ignácio Cardoso de Melo, de 27 anos, baleado durante um patrulhamento de rotina no Complexo do Alemão. Ele era o dublador oficial dos filmes da série Harry Potter no Brasil.

Um suspeito morreu e outro ficou ferido durante confronto com policiais na Vila Cruzeiro, zona norte do Rio, na noite de ontem (1). Momento depois do tiroteio, uma mulher baleada na perna foi socorrida pelos policiais, que a encaminharam para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também zona norte da cidade. O outro suspeito ferido foi levado ao mesmo hospital, onde está sob custódia.

De acordo com informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e duas equipes do Grupamento Tático de Polícia de Proximidade (GTPP) da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Parque Proletário faziam patrulhamento na região quando, ao entrarem em um beco na rua 23, na localidade da Vacaria, encontraram três homens armados, que teriam iniciado os disparos. Dois deles foram atingidos, sendo que um morreu após ter sido socorrido no Hospital Getúlio Vargas.

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A CPP informou ainda que foram encontrados no local do confronto duas pistolas, dois carregadores de pistola, 16 munições, 11 cartuchos de munições, uma armação de fuzil AK 47 e um punho de fuzil.

Segundo a polícia, após o tiroteio, uma equipe da UPP Vila Cruzeiro realizou um cerco em um beco da região e encontrou outros supostos bandidos, que teriam atirado contra os agentes. Os PMs revidaram e os suspeitos fugiram, mas deixaram cair uma sacola com dois carregadores de fuzil carregados com 37 munições, dois carregadores de pistola contendo 13 munições e um rádio comunicador. A ocorrência foi registrada na 22ª Delegacia de Polícia (Penha).

Dois policiais militares foram baleados na noite deste domingo (24) em tiroteio com criminosos na Vila Cruzeiro, uma das comunidades do complexo da Penha, na zona norte do Rio, ocupado por Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Um dos agentes, um cabo, teria se ferido na perna; o outro, um soldado, foi atingido na barriga. Ambos não correm risco de morrer, segundo a PM.

O conjunto de favelas da Penha fica ao lado do complexo do Alemão; ambos foram ocupados juntos pelas Forças Armadas, em novembro de 2010, que posteriormente passaram o comando para a PM do Rio, por meio das UPPs.

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Segundo a PM, os militares faziam patrulhamento por volta das 20h na divisa entre a Vila Cruzeiro e a Parque Proletário, outra comunidade da Penha. Os PMs teriam sido surpreendidos pelos tiros e responderam ao ataque. Os militares feridos foram encaminhados ao hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, e passam bem, de acordo com a polícia.

Confrontos

Ontem, mais um PM de UPP morreu no Rio: de folga, dois policiais da UPP da Mangueira foram atacados por uma dupla numa motocicleta em Irajá, na zona norte da cidade. O sargento Flávio Figueiredo Lordello morreu no local. O outro PM, não identificado, foi levado para o hospital; ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

No Morro dos Macacos, em Vila Isabel, também na zona norte, dois PMs da UPP local foram recebidos a tiros quando faziam patrulhamento pela rua Senador Nabuco, que dá acesso à comunidade. O soldado Valter Andrade, de 29 anos, foi atingido na coxa, internado no Hospital Federal do Andaraí e seu estado é grave. O outro soldado foi atingido de raspão na cabeça e já recebeu alta.

Um policial militar e uma moradora foram feridos no início da madrugada deste sábado (12) em uma troca de tiros entre um homem e integrantes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na zona norte do Rio.

Segundo a Coordenadoria da Polícia Pacificadora, os policiais estavam em patrulhamento pela Travessa Jacupema, na localidade conhecida como Merendiba, quando se depararam com um homem armado no alto de uma laje. O homem atirou contra os agentes, que revidaram. O criminoso fugiu.

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A mulher identificada como Lana Soares, de 45 anos, foi baleada na panturrilha e levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Ela recebeu alta e foi liberada na madrugada deste sábado. Já o policial não foi ferido porque usava um colete à prova de balas. A ocorrência foi registrada na 22ª DP (Penha).

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