Tópicos | Vinícius de Moraes

Vai até fevereiro do ano que vem a mostra que homenageia o escritor, músico e poeta brasileiro Vinicius de Moraes (1913 -1980) no Farol Santander em São Paulo. A exibição é dividida em quatro núcleos: Música, Poesia, Cidades e um espaço dedicado à obra infantil Arca de Noé, lançada por Moraes em 1980. 

"Vinicius de Moraes - Por toda a minha vida" possui um acervo com cerca de 200 itens, incluindo trabalhos inéditos do compositor ou relacionados a ele. Por exemplo, manuscritos das primeiras versões das músicas “Garota de Ipanema” e “Chega de saudade”; estudos originais para a confecção dos cartazes da peça Orfeu da Conceição; documentos pessoais do poeta; e obras produzidas na sua infância e adolescência, entre elas, o pequeno jornal “O mexerico” e o conto “O Corvo”.

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Obras de artistas plásticos amigos de Moraes, como Portinari, Guignard, Cicero Dias, Pancetti, Santa Rosa, Dorival Caymmi e Carybé também serão exibidas, como “Retrato de Vinicius”, feito por Cândido Portinari, pela primeira vez em sua versão original.

Os ingressos custam de R$15 até R$30. Crianças até 2 anos e 11 meses possuem entrada gratuita. As vendas são realizadas no site da Sympla: https://www.sympla.com.br/.

Serviço - Vinicius de Moraes - Por toda a minha vida

Data: Até 26 de fevereiro de 2023

Horário: Terça a domingo das 9h às 20h

Local: Farol Santander - 19° e 20º andar

Endereço: Rua João Brícola, número 24 - Centro, São Paulo/SP

Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/70862/d/156404

Classificação Indicativa: Livre

Morreu no último dia 27 de maio, Pedro de Moraes, filho do poeta Vinícius de Moraes, aos 79 anos de idade, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada por Mariana, filha do fotógrafo.

"Meu pai morreu agora as 13:40 no dia do aniversário de minha mãe. Fotógrafo genial. Ser humano ímpar. Muito amado. Chegou quase aos 80 quase. Descansou", iniciou ela.

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Momentos depois, ela fez outra publicação, relembrando o poema em forma de carta que seu avô fez para seu único filho homem. O poema foi publicado no livro Para Viver meu Grande Amor.

"Pedro, meu filho... Como eu nunca lutei para deixar-te nada além do amanhã indispensável: um quintal de terra verde onde corra, quem sabe, um córrego pensativo; e nessa terra, um teto simples onde possas ocultar a terrível herança que te deixou teu pai — a insensatez de um coração constantemente apaixonado."

Através dos comentários, Mariana recebeu inúmeras mensagens de carinho e conforto:

"Meus sentimentos", disse um internauta.

"Sinto muito, querida", escreveu outra.

"Que tristeza", lamentou uma terceira.

Pedro de Moraes era filho de Vinicius com a jornalista Tati de Moraes, ele começou a carreira na revista Manchete e teve fotos expostas no Brasil e no exterior.

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Todo o acervo da vida e obra do poeta e diplomata Vinicius de Moraes (1913-1980), que se encontra no Arquivo-Museu de Literatura Brasileira, da Fundação Casa de Rui Barbosa, poderá ser acessado a partir de hoje (27), às 8h, de forma virtual e gratuita no site http://acervo.viniciusdemoraes.com.br.

Desde 1992, o acervo está aberto para consulta pública presencial na instituição, mas só agora a VM Cultural, empresa criada pelos filhos de Vinicius para fazer a gestão de sua obra e dos direitos autorais, digitalizou as informações, visando não só a preservar os documentos, mas também a democratizar seu conteúdo para pesquisadores e o público em geral.

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Até o final da década de 80, o acervo estava na casa da família do poeta, na Gávea, bairro da zona sul carioca, onde foi cuidado por suas irmãs Lygia e Laetitia de Moraes. São 6 mil registros envolvendo mais de 11 mil documentos originais, entre manuscritos e datilografados, que totalizam quase 35 mil imagens digitalizadas.

Em 1987, o acervo acabou doado ao Arquivo-Museu da Fundação Casa de Rui Barbosa, localizado em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele inclui poemas, textos em prosa, letras de música, peças teatrais, roteiros de filmes, discursos, notas e cartas, agora disponíveis para consulta online.

Dois eixos

O projeto de digitalização foi idealizado pela neta do poeta, Julia Moraes, sob a coordenação técnica do designer Marcus Moraes, sobrinho-neto de Vinicius. Em entrevista à Agência Brasil, Marcus disse que o projeto, como qualquer outro de ciência da informação, tem dois eixos, que são preservar e disponibilizar a informação. “Tem dois objetivos principais: a preservação dos documentos; quando você digitaliza, faz uma cópia digital, e você, que só tinha acesso presencial à Casa de Rui, agora basta ter acesso à internet para consultar os documentos”.

Marcus Moraes explicou que, em comparação com outros, o acervo de Vinicius “é bem parrudo, bem grande”. Observou que como ele contém material de terceiros, alguns manuscritos se acham em processo de autorização, porque “são conteúdos de outras pessoas. Quando foi doado o material, tinha coisas que não eram somente de Vinicius e estão sendo autorizadas. A maioria das pessoas contactadas está autorizando, mas outros ainda passam por esse processo. Estamos fazendo tudo com o processo jurídico correto”, afirmou. 

Processo de criação

Além da diversidade de material, o acervo digitalizado mostra dados desconhecidos pelo grande público, como o processo de criação de um poema ou composição, com seus diversos rascunhos. Para o sobrinho-neto de Vinicius, a parte mais interessante é “ver o processo criativo. É como se Vinicius abrisse o seu caderno de notas, a sua gaveta de rabiscos para o público. É muito interessante ver como ele trabalhava palavras; ele rabiscava, fazia uma nova versão do poema, uma coisa muito metódica, detalhista, perfeccionista mesmo. Esse processo é fascinante. Tem isso tanto nos poemas, quanto nas letras de músicas. É fascinante ver o cuidado dele com as rimas, com a melodia, com a repetição, para ter uma métrica boa, para ser fácil de cantar determinado verso. Isso é muito curioso de ver”.

Marcus Moraes afirmou que o acervo do “poetinha”, como Vinicius era chamado, não contém material iconográfico. “Mas é muito rico. Dá para se divertir bastante no site". As fotos colocadas servem apenas para ilustrar, “para dar um colorido”. Ele explicou que o site estará em permanente atualização, incluindo futuramente novos conteúdos.

A Casa de Rui Barbosa tem muitos recortes de jornal sobre o poeta, que deverão ser incluídos em uma segunda etapa. “Serão atualizações. Vinicius está muito vivo ainda, graças a Deus. Tem muita coisa dele na área: está com peça na Broadway, tem livro sendo reeditado em várias línguas. Ele é muito popular mesmo. A gente fica muito feliz de ampliar isso”, acrescentou o sobrinho-neto do diplomata.

Memória

O acervo digitalizado de Vinicius de Moraes considera a relevância da preservação da memória da cultura nacional, ao mesmo tempo em que permite o acesso a um número ilimitado de pesquisadores, professores, escritores, músicos, artistas e do público em geral. O Acervo Digital Vinicius de Moraes tem patrocínio do Ministério do Turismo e do Itaú.

De acordo com os organizadores, a trajetória múltipla de Vinicius atravessa os mais diversos ambientes culturais e intelectuais, que vão desde Mãe Menininha do Gantois a Orson Welles; de Baden Powell a Pablo Neruda; passando por cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Ouro Preto, Montevidéu, Buenos Aires, Paris, Oxford e Los Angeles.

A neta do poeta, Julia Moraes, destaca que “do ponto de vista de quem quer entender os processos literário e criativo, o acervo é muito rico. É um mapa da criação. Não são só acertos, ali estão os erros também. Acredito que isso valorize todos os artistas”.

O acervo está dividido em três grandes séries: Correspondências, Produção Intelectual e Documentos Diversos. Os documentos poderão ser consultados por meio de um sistema de buscas online. O inventário completo do acervo está disponível gratuitamente para download em PDF, permitindo também uma busca offline.

Destaques

Na série Correspondências, há cartas de parceiros musicais de Vinicius, entre os quais Baden Powell, Carlos Lyra e Tom Jobim, e dos amigos estrangeiros Orson Welles, Gabriela Mistral, Pablo Neruda e Waldo Frank. Há também carta de Charles Chaplin agradecendo o envio da primeira edição da revista Filme, fundada por Vinicius em Los Angeles.

Na série Produção Intelectual, a documentação revela o campo extenso de atividades de Vinicius ao longo da vida, com poesia, textos em prosa, artigos, peças, letras de música, shows, roteiros de cinema, discursos, entrevistas e traduções. O público poderá conhecer, por exemplo, as diferentes versões do roteiro de Les Amants de la Mer e detalhes da produção, até o roteiro final, de Garota de Ipanema, bem como o roteiro decupado do filme Orfeu Negro, dirigido pelo cineasta francês Marcel Camus.

Na área musical, mais de 260 letras estão reunidas no acervo, algumas com mais de uma versão, como acontece em relação aos poemas. Destacam-se Insensatez, Chega de Saudade, Canto de Ossanha (quatro versões), Canção do Amanhecer (nove versões), Por Toda a Minha Vida, Tarde em Itapoã, Samba da Bênção e A Minha Namorada. Outro destaque é a Sinfonia da Alvorada, poema sinfônico de Vinicius e Tom Jobim, feito a pedido do presidente Juscelino Kubitschek e de Oscar Niemeyer para a inauguração de Brasília.

Na produção teatral, podem ser encontrados o original de Orfeu da Conceição, as versões incompletas do 1º e do 2º atos do espetáculo, as provas tipográficas e o texto impresso sobre a peça na revista Anhembi (1954), além de notas sobre gastos, roteiro de luz e bilhetes de pré-estreia. Há o texto datilografado incompleto de Ópera do Nordeste, tragédia musical com canções de Vinicius e Baden Powell. Pode ser consultada ainda a peça Os Três Amores, de 1927, que consiste em uma imitação de A Ceia dos Cardeais, de Júlio Dantas, com uma observação de Vinicius: “Foi feito com a idade de 14 anos. Peço, pois, ao leitor ser bondoso comigo.”

Livros

A VM Cultural lembra que todos os livros de poesia de Vinicius de Moraes estão disponíveis para leitura, bem como manuscritos, versões datilografadas, provas tipográficas, emendas, correções e textos com mais de uma versão. Alguns trazem uma apresentação com detalhes de cada publicação. Nesse tópico, destaque para O Caminho para a Distância, primeiro livro publicado, em 1933; Poemas, Sonetos e Baladas (com 47 poemas, entre eles Soneto de Fidelidade e Soneto de Separação) e Roteiro Lírico e Sentimental da Cidade do Rio de Janeiro, obra inacabada e publicada postumamente, que é uma declaração de amor ao Rio.

Vinicius escreveu ainda crônicas, críticas de cinema e textos sobre música popular em jornais e revistas, nos anos de 1940 e 1950. Muitos desses textos foram reunidos em dois livros de crônicas cujos originais, além dos diários sobre as obras, estão disponíveis. São eles: Para Viver um Grande Amor (1962) e Para uma Menina com uma Flor (1966).

Já em Documentos Diversos, estão reunidos folhetos, cadernos de anotações, cartões de visita, convites e documentos importantes para o estabelecimento da história do cinema no Brasil. Há um dossiê sobre a criação do Instituto Nacional do Cinema, além de relatórios sobre os festivais internacionais de cinema e atas das reuniões do Primeiro Festival Internacional de Cinema no Brasil.

Podcast e mini-doc

Estão disponíveis no site o podcast (conteúdo em áudio) Caderno de Leituras Vinicius de Moraes e o mini-doc Acervo Digital Vinicius de Moraes, criados para o projeto. Publicado em 2009, pela Companhia das Letras, o Caderno de Leituras Vinicius de Moraes convida os leitores a entrarem na poesia de Vinicius, em textos escritos por Eucanaã Ferraz, Noemi Jaffe, Ana Lucia Souto Mayor e Maria do Carmo Campos. Em sua versão podcast, cada capítulo ganhou um episódio com narração da cantora Mariana de Moraes, neta de Vinicius, e do jornalista e pesquisador Pedro Paulo Malta, que também assina a adaptação e o roteiro. Com músicas de Vinicius de Moraes, a trilha sonora foi criada e montada por Mario Adnet.

A atriz Luana Piovani chamou a atenção de seus seguidores neste domingo (8) ao compartilhar fotos usando apenas uma lingerie sensual acompanhadas de uma poesia que ela atribuiu ao falecido compositor Vinícius de Moraes, que fala de “meninas sozinhas, perdidas no mundo e dentro de si”.

Os cliques compartilhados por Luana foram alvo de diversos elogios dos fãs e também de famosos como Leda Nagle, Ticiane Pinheiro e da influencer Camila Monteiro, que comparou a atriz ao vinho, bebida que fica melhor com o passar do tempo.

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Nesta quinta-feira (9), no Instagram, Helô Pinheiro abriu o álbum de fotos para fazer uma homenagem a Vinicius de Moraes. A eterna Garota de Ipanema lembrou os 40 anos da morte do compositor. Na postagem, ela compartilhou um poema feito especialmente para o carioca.

"Para ele dediquei: Meu poetinha sagrado, por todos admirado, recebe esta oração. Sem Padre Nosso e Ave Maria, mas com toda a devoção. Se sou cheia cheia de graça, bendito sois vós entre as mulheres. Onde o amor a todas despertou. Suas obras amenizam o sofrimento assim juntinho de nós. [...] Sem limite de devoção tão poderoso que já virou paixão", escreveu.

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Confira:

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"Se estiver com saudades, pode abrir os ouvidos e inspirar os olhos". Os versos estão enfileirados na memória, nos arquivos, no coração de um país, no alento, na esperança de um gigante que respondia pelo apelido em diminutivo, um Poetinha. Brasileiros que estão hoje longe da família, de amores da vida, de amigos, podem encontrar também a beleza de cada segundo e do viver ao (re)visitar a obra eternizada do gênio Vinícius de Moraes, que morreu há exatos 40 anos, no dia 9 de julho de 1980, aos 66 anos de idade. 

O artista que dizia que a “distância não existe” rogava que não queria “mais esse negócio de você longe de mim”. “E por falar em saudades, onde anda você?”. Celebrado na academia, nas aulas de literatura, nas rodas de amigos, nas emissoras de rádio, nos bares, no café da manhã e na boemia, Vinícius é esperança erudita em bom popular: “dentro dos meus braços/os abraços hão de ser milhões de abraços”. Profano e sagrado, tudo junto e misturado: “diz-lhe numa prece, que ela regresse porque não posso mais sofrer”. Poetinha está vivíssimo, garantem os estudiosos e todos os apaixonados. Aliás, nesta quinta, um grupo de artistas fará uma apresentação em live para celebrar a memória do autor, dos encontros e das saudades.

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A produtora cultural Gilda Matoso, de 68 anos, viúva de Vinícius de Moraes, organiza o evento, que começa às 19h, no canal dela no youtube, contará com nomes como Toquinho, Gilberto Gil, Maria Creuza e Mariana de Moraes, Cynara (Quarteto em Si), e os poetas Marcel Powell, Antonio Cícero, Geraldo Carneiro e o ator Aloísio de Abreu. Cada artista vai escolher algo para cantar e conversar sobre ele. “Eu fico abismada. Tanta gente que não era nem nascida na época é muito fã dele. É uma obra eterna. A obra é verdadeira, rebuscada e ao mesmo tempo tão popular”, disse. Gilda Mattoso admira toda a obra do artista, mas destaca uma canção em especial que também celebra a saudade: “Marcha de Quarta-feira de Cinzas”. A música deve ser interpretada na apresentação desta quinta, pela cantora Maria Creuza.

Obra amorosa

A neta do poeta, Mariana de Moraes, 50 anos, afirma que o exemplo de ética, e o olhar amoroso de Vinícius (que morreu quando ela tinha 11) são fundamentais para a vida e para a obra que ela também construiu. “Por mais triste que seja o assunto que ele trata, Vinícius consegue enxergar aspectos positivos. Ele exercia a compaixão, a caridade e a poesia”. A artista compara a música e os versos a uma forma de rezar. “Vinícius sensibilizava. É importante consumir a obra dele porque trazem esperança e alento, mesmo quando a temática é triste”.

Mariana de Moraes diz que esse é um momento para estar com Vinícius. “Ele diz que o amor vai prevalecer. Ele produziu uma forma amorosa”. Ela cita a poesia/canção Eu não existo sem você como um exemplo desse olhar lírico: “Eu sei e você sabe que a distância não existe. Que todo amor só é bem grande se for triste. Por isso, meu amor, não tenha medo de sofrer. Pois todos os caminhos me encaminham pra você”.

Vinícius escreveu sobre as coisas do coração e foi equilibrado, analisa a neta. “Ele uniu pensamento, coração e ação. Ele era um homem que ajudou muito gente, muitos artistas. Ele agiu como homem e transformou sentimentos em palavras”, admira-se. Por isso, para ela, a obra de Vinícius é tão inspiradora para diferentes públicos. “É importante pensar coisas belas”. Ela recorda que o avô chamava, com carinho, as pessoas pelo diminutivo. E surgiu o apelido do Poetinha.

Mas ela contextualiza que o autor chegou a ser boicotado por trazer conteúdo também popular. “A poesia dele conseguiu furar o bloqueio e ele é reconhecido como um grande poeta a par de ser também compositor. A obra dele resiste forte e voltou a ser estudada nas universidades”. Mariana de Moraes lamenta que as novas gerações são também bombardeadas de materiais sem qualidade, tanto na música quanto na poesia. E, por isso, ela defende que os jovens devem ser apresentados cada vez mais aos grandes autores.

Mariana recorda que decidiu cantar desde criança sob inspiração de João Gilberto. “Eu conheci a obra de Vinícius pelo o que eu ouvia do João. E passei, com o tempo, a ser convidada para eventos a celebrar a memória dele. E me apropriei do que ele produziu. Eu reverencio muito a obra do meu avô”.

Permanência em diferentes cenários

Estudioso da obra de Vinícius de Moraes, o professor Eucanaã Ferraz, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entende que o poeta é completo e único em função da trajetória também popular. “Vinícius é um personagem presente no dia a dia de muitas faixas etárias e classes sociais. Foi um poeta que fez obras para crianças (como o álbum Arca de Noé), o que faz com que o interesse por ele passe de geração para geração”. O pesquisador destaca o pensamento sofisticado de Vinícius mesmo em um lugar de grande apelo artístico, de apreço pela simplicidade e ao mesmo tempo de rigor estético.

Eucanaã Ferraz ressalta as temáticas universais do artista, que fazem com que a obra seja considerada atual. “Todo artista fala com o seu tempo e com aqueles que o antecederam. E ele provoca em cada um de nós algum tipo de pergunta. E nos provoca perguntas que nem sabíamos que tínhamos. A obra de arte é um lugar de inquietações, nem sempre de respostas”.

A professora Sylvia Cyntrão, também pesquisadora da obra de Vinícius na Universidade de Brasília (UnB), destaca que ele teve teve extrema preocupação social, como na poesia A rosa de Hiroshima, embora ele tenha ficado mais conhecido pela temática do amor-paixão. “A poética modernista de Vinícius, expressa preocupações essenciais que são fruto desse eterno impasse entre a aceitação da realidade na forma que se apresenta e a esperança utópica que podemos modificá-la pelo amor”. Para ela, o legado do autor traz pistas preciosas de como homens e mulheres devem enfrentar a realidade.

O professor de literatura Tiago de Carvalho, do Instituto Federal de Brasília, destaca que a obra de Vinícius é um tema que encanta também o ensino fundamental e médio, já que os alunos trazem referências ao poeta, ainda que não tenham tantas informações como os universitários. Os mais jovens percebem que o Poetinha foi admirado no morro e também pela elite. “Um homem que tinha causas ligadas às massas. Ele transitava entre o popular e o erudito e deve ser estudado tanto nas academias quanto cantado pelo povo”. O professor indica que o poeta se popularizou pela forma como cantava o amor, e pela visão redentora do sentimento. “Ele captou isso como ninguém. Apaixonado pela vida pelo amor, e se entrega ao samba e à bossa-nova. Ninguém faria como Vinícius em todas as camadas da sociedade, tanto na música como na poesia”.

le recorda que a obra de Vinícius deve ser contextualizada como multifacetada. “Amor e saudade são temas que sobressaem. O poeta se destaca também por versos sociais como em Operário em Construção. Além disso, está também em temas como a religião e até o erotismo. Podíamos nos perguntar onde estaria Vinícius hoje. Era um homem amoroso na poesia e com as pessoas”. O espaço das saudades em Vinícius é um lugar do amor, afirmam os estudiosos. “Nós somos seres em construção. A poesia dele é grande também porque não é dogmática”.

Quarenta anos depois de sua morte, os pesquisadores reconhecem que ainda há muito o que ler e ouvir para compreender mais sobre o célebre autor. Enquanto a academia esmiúça os dotes estéticos e estilísticos do poeta, os fãs, em saudades, apaixonados, têm seus olhares próprios para a esperança e para o amanhã, nas rodas de cantoria que já planejam para quando a pandemia passar. "Assim como o Oceano, só é belo com o luar. Assim como a Canção, só tem razão se se cantar...". Todos teremos razão em cantar a esperança e a saudade que ele, em tantas formas, deixou como legado.

Na próxima terça-feira (18) a Caixa Cultural Recife, no Bairro do Recife, inaugura uma exposição feita em homenagem a Vinicius de Moraes, intitulada O Haver – Pinturas e Músicas para Vinicius. Durante a mostra serão exibidos vídeos e fotografias que registram o making of de composições de musicais inéditas, além de aquarelas feitas por diversos artistas inspirados no poema O Haver, do compositor carioca. A entrada é gratuita.

Participaram do projeto nomes da música brasileira como Paulinho da Viola, Renato Teixeira, Toquinho, Antonio Nóbrega, Chico Buarque, Zeca Baleiro, Carlinhos Vergueiro, Teresa Cristina, Edvaldo Santana, Badi Assadi, Celso Viafora, Chico Cesar, Gabriel O’Pensador, Renato Teixeira e Rildo Hora e Martinho da Vila. Os 15 artistas se uniram ao artista gráfico Elifas Andreato, idealizador da que também produziu para a exposição 15 telas em tinta acrílica, uma para cada estrofe do poema. 

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Os músicos participaram de oficinas em que criaram individualmente as canções, instrumentais ou letradas. Além disso, cada um desenvolveu uma pintura aquarela em homenagem ao poeta, exceto Chico Buarque, que realizou uma obra a quatro mãos com o artista curador e fez uma leitura de O Haver registrada em vídeo para a exposição. O resultado está disponível em DVD e num site que detalha todo o processo de produção. O público visitante também pode interagir com a mostra em um programa de ação educativa.

Serviço

Exposição “O Haver – Pinturas e Músicas para Vinicius”

Terça (18)  a 18 de maio

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero)

Entrada Gratuita

cultura.pe@caixa.gov.br

Francis Hime tinha 17 anos quando conheceu o poeta Vinicius de Moraes, em 1956. Foi numa festa na casa dos pais de Hime que o futuro parceiro, celebrando o sucesso de sua peça Orfeu da Conceição, ouviu o garoto tocar sua Valsa de Eurídice. Ficou encantado, virou-se para a mãe de Francis e disse: "Ô, Dália, tem de botar esse menino para aprender música". Mal sabia Vinicius que o prodígio já era uma espécie de Mozart carioca, incentivado por dona Dália Antonina, sensível pintora e autora da tela que ilustra a capa do seu disco Sonho de Moço (1981), um retrato de Francis exatamente aos 6 anos de idade, época em que começou suas aulas de piano. Aos 25 anos, Vinicius voltou à carga, dessa vez para propor ao jovem uma parceria. Foi assim que nasceu Sem Mais Adeus, em 1964.

Para comemorar os 50 anos da canção e da amizade com Vinicius (1913-1980), além do centenário de nascimento do poeta, Francis e sua mulher Olívia Hime sobem neste sábado, 11, e domingo, 12, ao palco do Sesc Vila Mariana, no show Sem Mais Adeus: Uma Homenagem a Vinicius de Moraes.

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Com roteiro do casal e direção de Flávio Marinho, o show traz apenas três das 12 canções que Francis compôs em dupla com Vinicius - Anoiteceu, Saudade de Amar e Sem Mais Adeus. É para dar espaço a outras obras-primas feitas em parceria com Tom Jobim (Insensatez, A Felicidade, Chega de Saudade, Pela Luz dos Olhos Teus) e Baden Powell (Berimbau), entre outros.

Entram no show poemas de Vinicius na voz de Olívia e uma canção estrangeira que ela canta em homenagem a Vinicius: Nature Boy, composta em 1947 pelo proto-hippie americano Eden Ahbez (1908-1995) e usada num filme clássico de Joseph Losey, O Menino dos Cabelos Verdes (1948). Vinicius, como se sabe, foi cinéfilo. Sua breve carreira como censor cinematográfico durante o Estado Novo serviu pelo menos para descobrir os grandes diretores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No sábado (14), acontecerá em Caruaru, no Agreste pernambucano, uma homenagem aos 100 anos do poeta Vinicius de Moraes. O evento é gratuito e tem início às 16h, no Polo Cultural Estação Ferroviária. Entre as atividades estão uma Feira de vinil, Esquete teatral, projeto “Bebendo Poesia” e apresentações musicais, ao longo do dia. Para a ocasião é esperado um público de mais de duas mil pessoas.

A Esquete teatral será realizada com textos de Vinícius de Moraes, interpretados por atores, com uma pequena duração, a partir das 21h. As apresentações musicais ficam por conta dos caruaruenses Valdir Santos, Felipe Magoo, Erisson Porto, Pablo Patriota, Carlos Filho e Colibri, a partir das 23h, na Estação.

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O centenário de Vinicius de Moraes é festejado em Buenos Aires com exposição de fotos íntimas do "poetinha", em que aparece ao lado de figuras como Pablo Neruda, Pelé e Orson Welles. Os acordes de Garota de Ipanema, uma das canções mais conhecidas do mundo, com letra de Vinícius e música de Tom Jobim, embalam os visitantes que conferem a mostra, realizada num centro cultural do bairro portenho da Recoleta, um dos mais sofisticados da capital argentina.

A curadoria do tributo foi feita a quatro mãos, por duas mulheres argentinas: a premiada artista plástica e estilista Renata Schussheim e Marta Rodríguez Santamaría, ex-companheira de Vinicius. "Levamos mais de um ano para darmos um tom festivo a esse espetáculo, como ele gostaria", comenta Schussheim, cujas pinturas e desenhos foram expostos na América Latina, Espanha, Itália, França e nos Estados Unidos.

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A mostra conta com fotos ampliadas, algumas delas gigantescas, instalações de vídeo e documentários dedicados ao autor de "Insensatez", "A felicidade", "Berimbau" e "Tarde em Itapoã", em parceria com Toquinho, outro de seus grandes companheiros de trabalho.

Num dos painéis é possível ver o poeta, que foi diplomata do Brasil nos Estados Unidos, na França e no Uruguai, abraçado com "A Pérola Negra", apelido de Edson Arantes do Nascimento, e outros jogadores. "Pelé veio jogar na Argentina, e Vinicius o convidou para seu show no Teatro Ópera. Todo o time foi. Eles tiveram de entrar pelas coxias, e a sala se cobriu de aplausos", conta Santamaría, que manteve uma relação de três anos com o artista e levou 70% das imagens para a exposição, todas de seu acervo pessoal.

Rio em Buenos Aires

A sala, uma das maiores do país, com 600 m², chama-se Cronopios, em evocação aos personagens de um romance do célebre escritor argentino Julio Cortázar, que também trocava cartas com Vinicius. Ao fundo, atrás de um painel, esconde-se um dos momentos vibrantes da exposição. Como em um sonho, abre-se, diante dos olhos do visitante, um enorme telão com projeção digital das areias e o barulho do mar da praia de Ipanema no Rio de Janeiro.

Schussheim e Santamaría posam para fotos como se estivessem no bairro carioca, enquanto do outro lado se vê uma enorme tela com outra personalidade brasileira, Carmen Miranda, cantando em seus filmes de Hollywood. "Isso é ter o Rio de Janeiro em Buenos Aires!", entusiasma-se Schussheim.

O espírito de Vinicius parece se movimentar pelo ar no compasso de suas composições de "bossa nova", movimento musical que ele ajudou a fundar ao lado de Jobim e João Gilberto. "Vinicius queria saber quem havia musicalizado Orfeu da Conceição (levado ao cinema por Marcel Camus em Orfeu Negro) e um amigo o apresentou ao jovem Jobim", lembra Santamaría.

Em outro painel, Vinicius é visto com grandes figuras da literatura chilena, com os poetas Gabriela Mistral e Pablo Neruda, ambos ganhadores do Nobel de Literatura. Na última sala da mostra, uma frase de Vinicius simboliza seu espírito "descontraído, como a exposição", nas palavras de Schussheim. "E a coisa mais divina que há no mundo é viver cada segundo como nunca mais", diz o poetinha.

Nesta quarta-feira (20), um recital animará alunos da rede particular de ensino de Caruaru, no Agreste pernambucano. O Colégio Diocesano de Caruaru promove o 2º Recital de Música, Dança e Poesia, às 19h30, na quadra interna da escola.

O evento será uma homenagem pela passagem dos 100 anos do poeta Vinicius de Moraes e os 50 anos da Turma da Mônica, criada pelo cartunista Maurício de Souza. Também serão relembrados clássicos da Música Popular Brasileira e sucessos internacionais. 

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Entre as apresentações haverá uma exposição do Coral Diocesano, coral infantil e dos alunos participantes das aulas de flauta, violão, dança e de literatura. O evento é aberto ao público.

 

A página inicial do Google faz uma homenagem virtual para celebrar a memória do poeta e compositor carioca Vinícius de Moraes, que completaria 100 anos neste sábado (19).

Nascido em 19 de outubro de 1913 na Gávea, Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes, o Poetinha, foi também compositor, jornalista, teatrólogo e diplomata. Ele morreu em 9 de julho de 1980, em sua casa, no bairro da Gávea, perto do Jardim Botânico, onde nasceu, há 66 anos.

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Em comemoração ao centenário, o Google criou desenho de Vinícius tocando violão, tendo como plano de fundo sua cidade-natal, o Rio de Janeiro.

O Congresso Nacional fará duas sessões solenes na próxima semana. A primeira, em homenagem a Vinícius de Moraes, e a segunda, para a promulgação da Emenda Constitucional 75/13, que concede imunidade tributária a CDs e DVDs com obras musicais de autores brasileiros.

A sessão para homenagear o centenário do nascimento do músico e poeta Vinícius de Moraes será realizada na segunda feira (14), a partir das 11 horas. Já a promulgação da Emenda Constitucional 75 ocorrerá na terça (15), a partir das 13h30. As duas sessões ocorrerão no Plenário do Senado.

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A Emenda 75 surgiu da chamada PEC da Música (98/07), do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) e outros. O texto foi aprovado pela Câmara em 2011 e pelo Senado, no mês passado. De acordo com a emenda, também não pagarão impostos as obras em geral interpretadas por artistas brasileiros e as mídias ou os arquivos digitais que as contenham.

Vetos

Ainda na terça o Congresso fará a análise de vetos presidenciais e vários projetos de resolução, como o que prevê a criação de comissão mista para assuntos relacionados à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (PRN 3/13) e o que abre crédito suplementar no valor de R$ 230 milhões para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

*Com informações das Agências Câmara e Senado

Homenageando o escritor pernambucano Gilberto Freyre, a 4º edição do Festival de Literatura de Garanhuns (Flig) começa nesta quinta (19) repleta de mesas, palestras e eventos culturais. O evento, que segue até o domingo (22), será realizado no Centro Cultural Alfredo Cavalcanti, Praça Guadalajara e o Clube AGA, ambos em Garanhuns.

A abertura ficará por conta do escritor Fernando Mota, que fará uma homenagem simbólica a Gilberto Freyre, além do jornalista Homero Fonseca, que vai abordar a relação de Freyre com o movimento feminista e a apresentação do grupo Gaiamálgama.

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Além das mesas e palestras, o público poderá conferir durante a festa literária o concerto intitulado Sarau Vinícius de Moraes que será comandado pela cantora, poetisa e artista plástica Airô Barros. O espetáculo, que tem declamação de poesias e canções de Vinícius de Moraes, visa difundir a literatura brasileira em seus diferentes olhares, e promete movimentar o evento.

Entre os garanhuenses que participarão da quarta edição do Festival de Literatura, estará o escritor Nivaldo Tenório, no sábado (21), participando do debate sobre contos A Arte do Conto Ontem e Hoje

Confira a programação completa:

Quinta (19) l 21h20 

Grupo Gaiamálgama (Centro Cultural)

Sexta (20) l Praça Guadalajara

10h - Espaço livre - Recital Augusto dos Anjos e outros poetas João Fernandes e - Karina Calado

11h05 - Literatura Popular e Literatura Erudita: o Mito – com Josivaldo Custódio, Paulo Gevais e Mário Rodrigues

15h25 - Literatura Engajada: Isso Ainda Existe? - Bruno Piffardini, Wellington de Melo e Thiago Corrêa

16h30 - O Papel do Escritor na Sociedade Contemporânea - Jodeval Duarte, Manoel Neto Teixeira e Aristóteles Bastos

20h - Dimensões da Facticidade e da Fantasia na Literatura com Raimundo Carrero, Alexandre Santos e Fellipe Torres

Centro Cultural

21h05 - Sarau Vinicius de Morais- 100 anos

Sábado (21) l Praça Guadalajara

10h - Gênero e Dimensão do Conto e do Romance com Cristiano Ramos e Fernando Monteiro

11h05 - O Cordel como Crônica e Crítica Social - Josivaldo Custódio, Valdir Marino e Gonzaga de Garanhuns

15h25 - A Arte do Conto Ontem e Hoje - Nivaldo Tenório, Cristiano Aguiar e Helder Herik

16h30 - A realidade Ficcionalizada dos Valentes e dos Coronéis com Cláudio Gonçalves e Luiz Afonso de Oliveira Jardim

20h - Da Interação entre a Literatura e a Sociologia de Gilberto Freyre com Anco Márcio e Homero Fonseca

Centro Cultural

21h05 - Julião Marques

Domingo (22) l Chalé I (Clube AGA)

10h45 - As Novas Tecnologias e o Futuro do Livro com Wagner Marques, Diogo Guedes e André Sena

12h10 - Almoço de encerramento

A obra de Vinicius de Moraes é um exemplo de criação que se tornou maior do que seu próprio autor e a afirmação torna-se ainda mais emblemática às vésperas do seu centenário de nascimento, comemorado em 19 de outubro. O compositor e poeta é o homenageado do quinto volume da coleção Histórias de Canções, lançado pela editora LeYa.

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Na obra Histórias de canções – Vinicius de Moraes, os autores Wagner Homem e Bruno de La Rosa transportam os leitores ao universo do poeta e aos bastidores da época, desmembrando histórias escondidas por trás de criações musicais como Garota de Ipanema, Berimbau, Tarde em Itapoã e outros clássicos do repertório do poeta, diplomata e letrista. Além de abordar o relacionamento, a amizade e a parceria vivida entre Vinicius de Moraes e seus amigos Tom Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell, Edu Lobo, Francis Hime, Chico Buarque e Toquinho.

O livro está na sua pré-venda por R$ 44,90 nas principais livrarias brasileiras. Os demais volumes da série Histórias de Canções foram dedicados a Chico Buarque, Toquinho, Paulo César Pinheiro e Tom Jobim.

Um dos maiores ícones da música popular brasileira, o músico Toquinho chega ao Recife nesta semana para realizar três shows no Manhattan Café-Theatro. O paulista traz à capital pernambucana os grandes sucessos que marcam seus mais de quarenta anos de carreira nesta quinta (23), sexta (24) e sábado (25), sempre às 22h. 

Em cena, com seu inseparável violão, o cantor, compositor e violinista aporta no Manhattan com o que mais gosta de fazer na vida, numa paixão que começou cedo, na infância, e que trouxe como bagagem vários sucessos. Nascido em São Paulo, em 1946, com o nome de Antonio Pecci Filho, o músico ganhou na infância o nome com o qual seria conhecido pelo resto da vida quando sua mãe o chamava de "meu toquinho de gente".  

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Reconhecido dentro e fora dos palcos por sua trajetória de sucesso, em novembro de 2010 foi lançado pela Leya Editora o livro História de Canções-Toquinho, de autoria de João Carlos Pecci e Wagner Homem.

Em 2011 foi apresentado pela Biscoito Fino o disco Quem Viver Verá com 11 canções inéditas de Toquinho, ressaltado de parcerias com Francis Hime, Eduardo Gudin, Dora Vergueiro, Carlinhos Vergueiro, Jade Pecci e Antonio Skármeta. Além da canção Romeu e Julieta, com Vinícius de Moraes, composta na década de 1970, cuja letra foi recuperada apenas em 2010.

O ingresso custa R$ 210 (couvert por pessoa) e está à venda no próprio Manhattan Café-Theatro. 

Serviço
Show de Toquinho 
Quinta (23), Sexta (24) e Sábado (25), 22h
Manhattan Café-Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 – Boa Viagem)
R$ 210 (couvert por pessoa) 
(081) 3325 3372

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