Tópicos | Vitória da Oposição

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado rejeitou, por 10 votos a 9, o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista. A votação aconteceu no início da tarde desta terça-feira (20) e foi conduzida pela presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), de forma nominal. Senadores oposicionistas comemoram a rejeição do relatório. 

Com a rejeição do relatório de Ferraço, o voto em separado apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) foi aprovado, por unanimidade, e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

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"Conseguimos, depois de muita discussão e debates, rejeitar este relatório. Ainda falta uma Comissão tomar sua posição para que a reforma vá ao Plenário, mas esta derrota de hoje fragiliza demais o governo e faz com que muita gente da sua base de sustentação no Senado vá pensar duas vezes antes de votar a favor desta matéria. Isso representa um grau de fragilização que é mais uma forte pá de cau para que possamos derrubar Temer e lutar pelas Diretas Já", enalteceu o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE). 

O líder da oposição na Câmara do Recife, o vereador Raul Jungmann (PPS) declarou nesta quarta-feira (28) que o recuo do prefeito Geraldo Julio (PSB), com relação ao acumúlo de remunerações, foi uma "vitória da bancada oposicionista e do povo do Recife". Após a denúncia feita por um jornal local, Jungmann não cessou críticas e apelos para que Geraldo abrisse mão da gratificação recebida por ocupar o cargo de chefe do executivo.  

O líder foi responsável por denúncias de inconstitucionalidade do fato no Ministério Público de Pernambuco e por uma ação pública contra a o acúmulo de salários. “Fizemos questão de denunciar ao Ministério Público e ingressar com ação popular na justiça, o que é nosso dever como defensores da cidadania. Isso mostra a importância de termos uma oposição atuante, que defenda os interesses da cidade e do que é público. E mais ainda, da mobilização popular pelo bem público, já que acumular salários não é legal, muito menos moral”, explica Raul Jungmann.

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Geraldo Julio prometeu que irá devolver cerca de R$ 50 mil aos cofres públicos, referentes aos valores recebidos desde a sua posse como prefeito da cidade. “Vamos fiscalizar isso também”, alertou Raul.

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