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Medalha de ouro na Olimpíada de Pequim/2008 com a seleção brasileira de vôlei, a ex-central Walewska morreu na noite desta quinta-feira (21), em São Paulo. De acordo com pessoas próximas da atleta não se sabe a causa da morte. A jogadora tinha 43 anos e estava aposentada desde o fim da temporada de 2021/2022, quando defendeu o Praia Clube de Uberlândia.

Campeã durante toda a carreira, Walewska nasceu em Belo Horizonte e começou sua caminhada no esporte aos 12 anos quando passou em um teste do Minas Tênis Clube, tradicional clube da capital mineira. No vôlei, a atleta passou por Minas, Rio de Janeiro, São Caetano, Perugia, Murcia, Odintsovo, Vôlei Futuro, Campinas, Praia Clube e Osasco.

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Pela seleção brasileira, Walewska foi campeã de quase tudo. Campeã olímpica em 2008 e bronze em 2000, a jogadora também foi prata no Mundial de 2006 e conquistou o tricampeonato do Grand Prix, atual Liga das Nações.

Walewska lançou este ano "Outras Redes", sua biografia, obra na qual contou detalhes de sua carreira. Nesta semana, em São Paulo, participou de vários eventos e esteve na Academia de Futebol do Palmeiras, onde se encontrou com o técnico ABEL Ferreira.

O técnico José Roberto Guimarães admitiu que levou um "grande susto" com a queda de rendimento da seleção brasileira feminina no decorrer da partida contra a Bulgária, nesta terça-feira, pelo pré-olímpico. O time oscilou entre o segundo e o terceiro sets e acabou sofrendo a virada. Mas reagiu na sequência e venceu a partida por 3 sets a 2, em Tóquio.

"Com nossos erros a partir do segundo set, colocamos a Bulgária no jogo. Elas começaram a acreditar e isso se torna um problema. Elas forçaram o saque e estouraram as bolas de tudo que foi jeito. Temos que resolver logo os jogos. Hoje acabamos tomando um grande susto", comentou o experiente treinador.

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Responsável por 19 pontos, a central Thaisa valorizou o suado triunfo. "O mais importante é termos conseguido a vitória. Ainda temos muitas coisas para ajustar. Fico feliz porque conseguimos sair de uma situação difícil. Não tem mais time bobo, todo jogo é jogado, então temos que estar sempre atentas. Não podemos baixar a guarda, e nem diminuir o ritmo."

"O que fica de positivo é a resiliência da nossa equipe. Passamos por momentos difíceis e conseguimos sair com a vitória. Fica um alerta dos nossos erros para não acontecer mais nos próximos jogos", reforçou a ponteira Gabi, maior pontuadora da partida, com 26 pontos.

O Brasil entrou em quadra com Roberta, Kisy, Gabi, Julia Bergmann, Thaisa e Carol, além da líbero Nyeme. Ao longo da partida, entraram em quadra: Naiane, Rosamaria, Tainara, Natinha, Maiara Basso, Pri Daroit e Diana.

Apesar de somar três vitórias em três jogos, o Brasil perdeu a liderança da tabela nesta terça, em razão dos dois sets desperdiçados contra a Bulgária. As seleções só somam três pontos por triunfo se cederem, no máximo, um set ao rival. No caso do Brasil, levou apenas dois pontos nesta terça.

Caiu, assim, para a terceira colocação do Pré-Olímpico, com oito pontos. O Japão lidera, com os mesmos nove pontos da Turquia, que leva desvantagem nos critérios de desempate. Somente os dois primeiros colocados garantem vaga nos Jogos de Paris-2024.

Confira os próximos jogos do Brasil:

20.09 (quarta-feira) – Brasil x Porto Rico às 4h (horário de Brasília) – sportv 2 

22.09 (sexta-feira) – Brasil x Turquia às 4h (horário de Brasília) – sportv 2 

23.09 (sábado) – Brasil x Bélgica às 4h (horário de Brasília) – TV Globo e sportv 2 

24.09 (domingo) – Brasil x Japão às 7h25 (horário de Brasília) – sportv 2 

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Bernardinho está de volta à seleção brasileira, seis anos após sua despedida. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBF) anunciou neste sábado que o profissional multicampeão será o novo coordenador técnico da equipe masculina e trabalhará em conjunto com o treinador Renan Dal Zotto "para planejar o trabalho das equipes adultas e de base visando os Jogos Olímpicos de 2024, 2028 e 2032". Junto ao cargo na CBV, ele continuará trabalhando como treinador do Sesc Flamengo.

"Estou muito feliz de voltar a trabalhar com as seleções masculinas. O objetivo é colocar em prática um planejamento integrado entre as seleções de base e a adulta, pensando nos próximos ciclos olímpicos. Quero usar minha experiência para contribuir, principalmente no desenvolvimento jogadores mais jovens. Temos a ideia de levá-los para disputar torneios internacionais, que ampliem sua experiência e ajudem no processo de transição entre as gerações. É um trabalho bem abrangente e contarei muito com o Renan e todos os outros treinadores das equipes de base", diz o novo coordenador técnico da seleção.

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O vôlei masculino brasileiro não tem vivido um bom momento, por isso o comando de Dal Zotto vem sendo questionado. No mês passado, a seleção perdeu o Sul-Americano pela primeira vez na história, ao ser derrotada pela Argentina. Até então, havia vencido todas as 33 edições das quais participou. No único ano em que o Brasil ficou de fora, em 1964, os argentinos foram os campeões.

"A chegada do Bernardinho como coordenador das seleções masculinas reforça o trabalho de integração entre as categorias de base e o adulto", afirma Dal Zotto, que prepara a equipe para o Pré-Olímpico, com disputa entre 30 de setembro e 8 de outubro. "Já trabalhamos juntos, temos ideias parecidas. Participei do desenvolvimento dessa nova estrutura proposta pela CBV, que com certeza vai gerar vários bons frutos", completa.

O novo organograma com a inclusão do cargo de coordenador técnico também foi instituída pela CBV na seleção feminina, mas, neste caso, a função deve ser acumulada por José Roberto Guimarães, treinador da equipe há 20 anos. A CBV, contudo, ainda aguarda uma resposta de Zé sobre o convite.

"A integração entre as equipes adultas e de base é um fator fundamental no sucesso de décadas do vôlei brasileiro. Com a criação do cargo de coordenador técnico, a CBV torna esse trabalho ainda mais forte. Para os cargos, convidamos os dois técnicos mais vencedores da história do vôlei nacional. Bernardinho já começou a trabalhar com a equipe masculina, e aguardamos a resposta de José Roberto Guimarães. A experiência e a capacidade de Renan Dal Zotto e dos treinadores das seleções de base serão importantíssimas nesse trabalho", explica Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.

Medalhista de prata como jogador nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984, Bernardinho foi técnico da seleção feminina entre as décadas de 1990 e 2000, período em que alcançou dois bronzes olímpicos (Atlanta-1996 e Sydney-200) e vices no Mundial de 1994 e na Copa do Mundo de 1995. Na equipe masculina, foi ainda mais longe, com medalhas de ouro em Atenas-2004 e no Rio-2016, além das pratas conquistadas em Pequim-2008 e Londres-2012. Soma ainda três títulos e um vice do Mundial. Em Copas do Mundo, tem dois ouros e um bronze.

Deixou o comando do Brasil em 2017 e no ano seguinte chegou ser cotado para concorrer ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido Novo, mas desistiu da jornada política. Desde que saiu da seleção, treina o time feminino do Sesc, que, a partir de 2020, passou a ter uma parceria com o Flamengo. Entre 2021 e 2022, treinou a seleção francesa masculina em paralelo à equipe carioca.

Até o dia 18 de setembro, estão abertas as inscrições para a terceira edição dos Jogos LGBTQIAPN+ de São Paulo (SP), que acontecerão nos finais de semana de setembro e novembro. A entrada para assistir às competições é gratuita.

Os interessados em participar devem preencher o formulário de inscrição e ler o regulamentoA novidade este ano é a modalidade de Vôlei de Praia. Já o Futebol de Campo dá lugar para o Futebol de Sete. Handebol e Futsal completam a lista.

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O objetivo dos Jogos LGBTQIAPN+ é promover a inclusão; integração social; respeito à igualdade de direitos; e a convivência com a diversidade de gênero. Também conscientizar sobre a importância do esporte para a saúde física e mental. 

Além disso, o torneio possibilita o crescimento dos coletivos de esporte de diversidade, inspirando novas pessoas a praticarem as modalidades. 

Serviço - 3° edição dos Jogos LGBTQIAPN+

Vôlei de Praia | Futsal 

Data: 30 de setembro e 1 de outubro de 2023

Local: Centro Olímpico e CE Ibirapuera | CEE Mané Garrincha

Endereço: Rua Pedro de Toledo, número 1651 - Indianópolis

Futebol de Sete

Data: 7 e 8 de outubro

Local: Arena Inter. Próxima ao Metrô Tamanduateí

Endereço: Avenida Dr. Francisco Mesquita, número 1752 - Vila Prudente

Voleibol

Data: 21, 22, 28 e 29 de outubro

Local: A ser definido

Handebol

Data: 18 e 19 de novembro

Local: A ser definido

A partida universitária de vôlei entre Nebraska Cornhuskers e Omaha Mavericks, disputada na quarta-feira, nos Estados Unidos, entrou para a história como o evento esportivo feminino de maior público na história. O duelo, vencido por 3 a 0 pelo time da casa, contou com a presença de 92.003 espectadores no Memorial Stadium, localizado na cidade de Lincoln, em Nebraska.

O recorde anterior de público em eventos femininos era de 91.648 torcedores, na partida entre Barcelona e Wolfsburg, pela Liga dos Campeões, em 2022, no Camp Nou, em Barcelona.

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O feito dos Cornhuskers foi muito comemorado pelo time nas redes sociais. "Nação Husker, você conseguiu. O recorde mundial para um evento esportivo feminino é de Lincoln. Não existe lugar como o Nebraska", escreveu a equipe no Twitter.

Diversos vídeos da torcida empolgada com a partida viralizaram nas redes após o confronto. "O público de 92.003 pessoas estabeleceu um recorde para a maior multidão a assistir a um evento desportivo feminino nos Estados Unidos. A multidão de mais de 92.000 pessoas também ultrapassou o que é amplamente considerado como o recorde mundial de público para qualquer evento desportivo feminino", completou.

Foto: Steven Branscombe/Getty Images via AFP

Na história do vôlei, o recorde dos Huskers só fica atrás do histórico confronto entre Brasil e União Soviética, realizado no Maracanã, em 1983, com um público de 95.887 espectadores. O time brasileiro contava com nomes importantes, como Bernard, Bernardinho e Renan Dal Zotto, e venceu por 3 a 1.

Nos Estados Unidos, o recorde de público em eventos esportivos femininos era de 90.185 na final da Copa do Mundo de 1999, entre a seleção americana e a China, no estádio Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia.

Em queda nos últimos dois anos, a seleção brasileira masculina de vôlei acendeu o alerta após novo resultado frustrante na temporada. Depois da dura derrota para a Argentina por 3 sets a 0, na noite de quarta-feira (30), o técnico Renan Dal Zotto e os jogadores demonstraram preocupação em extrair lições da perda do título do Campeonato Sul-Americano, às vésperas do Pré-Olímpico.

Pela primeira vez na história, a seleção masculina perdeu uma edição do Sul-Americano. A derrota ainda teve o agravante de jogar em casa, no Recife. Maior vencedor da competição continental, com 33 títulos, o Brasil viu os argentinos serem campeões pela segunda vez - a primeira foi em 1964, justamente o ano em que não houve participação brasileira.

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O resultado preocupa porque o Brasil vem perdendo rendimento também nas grandes competições nos últimos dois anos. E a equipe comandada por Renan tem pouco tempo para "virar a chave" e focar no torneio que dá vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O Pré-Olímpico será disputado entre 30 de setembro e 8 de outubro, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

"Não foi o resultado que a gente esperava, apesar de sabermos que seria um jogo extremamente difícil. A seleção da Argentina fez um grande jogo e hoje nós ficamos aquém. Temos que manter o foco para o Pré-Olímpico, que é o nosso maior objetivo do ano", declarou Renan.

Um dos mais abalados pela derrota foi o capitão Bruninho. O experiente jogador não escondeu o incômodo por mais uma decepção, desta vez num torneio considerado mais fácil. "Sentimento muito ruim nesse momento, de fracasso, vergonha, de tristeza. Pessoalmente mesmo, porque não reproduzi o que desejei. Mas a gente não tem tempo nem de lamentar. É juntar os cacos. Tudo funcionou pouco hoje", afirmou.

"Temos que botar os pés no chão, voltar para os treinamentos, porque nosso foco principal é a classificatória olímpica. Óbvio que a gente não queria perder, vamos sofrer esses próximos dias, mas temos que seguir em frente", disse Lucarelli. "Vai doer ainda, mas agora a gente tem pela frente o Pré-Olímpico, que é o mais importante deste ano. Precisamos aprender com o que aconteceu hoje, porque nosso foco maior é a classificação para os Jogos Olímpicos e temos muito trabalho pela frente", afirmou Judson.

O vice no Sul-Americano foi a segunda decepção da seleção masculina neste ano. Na Liga das Nações, principal competição da temporada, o Brasil terminou em sexto lugar, mesma posição do ano passado. Em 2021, os brasileiros foram os campeões.

A queda de rendimento da seleção acontece justamente a partir de 2021, quando ficou fora do pódio da Olimpíada pela primeira vez desde a edição de Sydney-2000 - nas quatro edições seguintes dos Jogos Olímpicos, o Brasil oscilou entre a medalha de ouro e a de prata. Em Tóquio, foi apenas o quarto colocado.

Essa perda de rendimento vem sendo constatada também no Mundial. Após ser tricampeão, com o ouro nas edições de 2002, 2006 e 2010, o Brasil foi vice em 2014 e 2018. No ano passado, ficou em terceiro lugar. A meta da seleção agora é evitar nova surpresa no Pré-Olímpico.

Pela primeira vez na história, a seleção brasileira masculina de vôlei perdeu um Campeonato Sul-Americano. Foi nesta quarta-feira, no Ginásio Geraldão, no Recife, diante Argentina, por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 29/27 e 25/22. Maior vencedor da competição continental, com 33 títulos, o Brasil viu os rivais serem campeões pela segunda vez - a primeira foi em 1964, ano em que não houve participação brasileira.

O torneio, organizado em formato de pontos corridos, é visto como uma forma de preparação para o Pré-Olímpico, que será disputado de 30 de setembro até 8 de outubro.

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O técnico Renan Dal Zotto escalou Bruninho, Lucas, Leal, Lucarelli, Judson, Alan e Thales, mas foi obrigado a fazer alterações por causa da atuação irregular da equipe desde o primeiro set.

Com muitos erros em todos os fundamentos e com grande dificuldade para superar o bloqueio argentino, a seleção brasileira perdeu o primeiro set por 25/19.

O Brasil voltou melhor para o segundo e conseguiu equilibrar a disputa, que foi ponto a ponto até o final. Os argentinos foram mais equilibrados para fechar em 29/27.

No terceiro set, a Argentina teve o domínio no placar até os 15 pontos, quando o Brasil conseguiu empatar o placar. A seleção chegou a abrir 17/15, mas permitiu a reação argentina.

Empurrado pelo público pernambucano, o Brasil chegou a ficar à frente em 22/21, mas voltou a cometer erros 'bobos' e perdeu por 25/22.

Um dos destaques da partida, Conte festejou muito a conquista. "Eu cheguei a pensar em parar de jogar, mas a emoção foi mais forte. Voltei e ganhar dessa forma, um campeonato histórico. Muito importante esse resultado pensando também em Olimpíadas. Estamos no caminho certo."

Após se deleitar com o título invicto da seleção feminina, sem nenhum set perdido, a torcida pernambucana está vivendo uma experiência parecida com a seleção masculina durante o Sul-Americano de Vôlei, disputado em Recife. A equipe comandada por Renan Dal Zotto venceu o Chile por 3 sets a 0, com parciais de 25/17, 25/18, e 25/19, neste domingo (27), e conquistou a segunda vitória em dois jogos no torneio. A primeira também foi por 3 a 0, sobre a Colômbia.

"Mais um jogo em que conseguimos impor um bom ritmo de saque, com poucos erros. Tivemos a oportunidade de novo de quase todos poderem jogar, e o ritmo se manter lá em cima. Agora é pensar na Colômbia, mais um jogo importante. Mas o fundamental é continuar pensando jogo a jogo e crescer durante a competição", comentou Dal Zottto.

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No duelo deste domingo, no Ginásio Geraldão, Dal Zotto escalou o oposto Felipe Roque, destaque do jogo passado após sair do banco de reservas, no lugar de Alan. Roque aproveitou a oportunidade e saiu de quadra como maior pontuador, com 15 pontos. Bruninho, Lucarelli, Leal, Lucão, Otávio e Thales começaram a partida ao seu lado. Já Fernando Cachopa, Alan, Honorato, Adriano e Judson entraram no decorrer do duelo.

Depois de Felipe Roque, o maior pontuador foi o central Otávio, com 11, dos quais dois foram de saque. "Foi uma grande vitória hoje. A equipe se postou muito bem e jogou com seriedade desde o início, e isso é o mais importante. Temos que pensar em evoluir a cada dia e aproveitar bastante esse fator casa, que é sempre muito bom. A equipe está sacando muito bem, sempre treinamos muito para ter essa consistência. Hoje em dia, sacar bem é meio caminho andado para pontuar no bloqueio e no contra-ataque", afirmou Otávio.

Maior vencedor do Sul-Americano, o Brasil tem 33 ouros da competição e só não foi campeão em 1964, ano em que foi derrotado pela Argentina. O torneio, organizado em formato de pontos corridos, é visto como uma forma de preparação para o Pré-Olímpico, que será disputado de 30 de setembro até 8 de outubro.

A seleção brasileira masculina de vôlei estreou no Sul-Americano com vitória por 3 sets a 0 sobre o Peru no fim da noite deste sábado. A partida aconteceu em Recife (PE), com o ginásio Geraldão lotado e a torcida empurrando o time, a arma do Brasil para a convincente vitória foi um festival de aces. Ao todo, foram 18 pontos de saques, nove deles do oposto Felipe Roque, um dos estreantes da noite. As parciais foram 25/18, 25/18 e 25/11.

O técnico Renan Dal Zotto celebrou a oportunidade de conseguir rodar o time na estreia, colocando todos os jogadores com alguns minutos em quadra. "A gente sabe que estreia é sempre bastante tensa. Hoje a gente teve a oportunidade de sair daqui com uma vitória importante, mas, acima de tudo, a possibilidade de todos os atletas poderem jogar, participando efetivamente pelo menos um set inteiro. Isso foi muito positivo, a vitória foi muito importante, e agora é pensar no jogo de amanhã. É uma competição curta e cada jogo vale muito."

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O Brasil já volta à quadra neste domingo, às 19h30, para confronto diante do Chile. O Sul-Americano é disputado em pontos diretos, com as cinco equipes jogando entre si. Na segunda-feira será a vez de o time de Renan Dal Zotto enfrentar a Colômbia e a participação brasileira termina na quarta-feira, contra a Argentina.

Disputando sua primeira competição oficial com a camisa verde e amarela, Felipe Roque foi o maior pontuador do jogo, com 14. "Foi muito especial a minha estreia em um campeonato aqui no Brasil pela seleção. É muito importante começar a competição com uma vitória, aqui em casa", disse Roque.

Leal anotou 10 pontos e Alan marcou nove. O ponteiro Honorato e o central Judson também disputaram sua primeira competição pela seleção. "Foi difícil segurar a emoção ouvindo todo mundo cantar o hino, no final à capela ainda. É realmente a realização de um sonho que estou vivendo aqui, foi muito especial. Depois que acabou o hino, baixou a emoção e era a responsabilidade de representar a camisa. Eu sabia disso que tinha que entrar lá e o importante era a gente estrear bem", afirmou Honorato.

BRONZE NO SUB-21

A seleção brasileira feminina de vôlei ficou com a medalha de bronze no Campeonato Mundial Sub-21, neste sábado. O lugar no pódio veio com uma vitória dominante sobre o Japão, por 3 a 0 (parciais de 25/16, 25/21 e 25/14). Assim como havia feito contra o Brasil na semifinal, a China venceu a Itália no tie-break para ficar com o título da competição.

Após garantir o título antecipado do Sul-Americano de vôlei feminino, disputado no Recife, o Brasil cumpriu tabela no final da noite de quarta-feira e venceu a Colômbia por 3 sets a 0 (25/19, 25/22 e 25/19), no Ginásio Geraldão, assim como já havia feito com Chile, Argentina e Peru. Dessa forma, terminou o torneio sem ter perdido um set sequer e chegará ao Pré-Olímpico, em setembro, com a confiança em alta.

A maior pontuadora do confronto foi Thaisa, com 13 pontos (11 de ataque, um de bloqueio e um de saque). Há exatamente 15 anos, a experiente central de 36 anos comemorava a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Pequim, conquistada no dia 23 de agosto de 2008. O treinador José Roberto Guimarães e a assistente Sheila, na época jogadora, também participaram daquela Olimpíada.

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"A comoção do público do início ao final do campeonato foi surreal. Uma energia que não dá para explicar, só estando aqui. Saímos muito felizes com nosso crescimento como equipe. O início do jogo foi um pouco arrastado, a Colômbia veio agredindo, mas estamos contentes com nosso desempenho. Sabemos que podemos melhorar e vamos seguir em busca disso. Vamos descasar um pouco a cabeça e depois é pensar no Pré-Olímpico", disse Thaisa.

A veterana foi eleita para a seleção do Sul-Americano, ao lado da levantadora Roberta, da oposta Kisy e da líbero Nyeme. A capitã Gabi também entrou no time ideal e ainda foi agraciada com o prêmio de MVP do torneio. "Foi muito bom fechar esse Sul-Americano com quatro vitórias em quatro jogos. Conseguimos manter a hegemonia na América do Sul. Fiquei feliz com a evolução da equipe e de como nos comportamos jogo após jogo. Nosso objetivo é o Pré-Olímpico, mas esse Sul-Americano teve uma importância grande na nossa preparação. Quero agradecer todo o público de Recife e do Brasil que compareceu em todos os jogos. A energia foi incrível", disse Gabi.

O Sul-Americano é disputado em formato de pontos corridos e o Brasil garantiu o título na terça-feira, pois, após vencer o Peru, já não poderia mais ser mais alcançado. Com a rodada final encerrada, o vice ficou com a Argentina. Colômbia, Chile e Peru, nesta ordem, completam a classificação.

Agora, a seleção brasileira voltará suas atenções para o Pré-Olímpico, que será disputado entre os dias 16 e 24 de setembro, no Japão. Na competição, as seleções são distribuídas em três grupos de oito e as duas primeiras colocadas garantem vaga nos Jogos de Paris-2024. O Brasil caiu no Grupo B, composto também por Japão, Turquia, Bélgica, Bulgária, Porto Rico, Argentina e Peru.

A seleção masculina de vôlei entrou em quadra já classificada na madrugada deste sábado para a última rodada da fase de classificação da Liga das Nações, mas não perdeu o foco e venceu a China por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/17 e 25/17. Enquanto aguarda a definição da chave ao longo do fim de semana, o técnico Renan Dal Zotto destacou a importância da vitória na última rodada em Pasay City, nas Filipinas, mesmo com a vaga nas quartas de final já garantida.

"Uma vitória bem importante, em que a equipe ficou muito concentrada o tempo todo. Era um jogo perigoso porque a gente já estava classificado, mas para o nosso caminho na competição era muito importante sair daqui com essa vitória, e jogamos três sets bem consistentes", disse o treinador.

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"Durante a competição deu para a gente avaliar os jogadores, todos tiveram oportunidades de estar em quadra, e agora vamos focar na fase final da competição. Vamos esperar para ver qual é nosso adversário nas quartas de final", continuou Dal Zotto.

O Brasil aguarda os demais jogos da última rodada ao longo do fim de semana para saber quem enfrenta nas quartas de final, em Gdansk na Polônia, nos dias 19 e 20 de julho. Em 12 partidas ao longo de três semanas na primeira fase, a seleção masculina venceu oito confrontos e perdeu quatro.

Maior pontuador do Brasil na partida, com 17 bolas, o oposto Felipe Roque comentou sobre o momento da seleção. "Para mim foi muito importante estar presente em quadra, ajudando a equipe a sair daqui com essa vitória importantíssima para nós nessa hora em que os pontos definem quem vai classificar melhor. Fiquei muito feliz de entrar bem no jogo. O próximo jogo já vai ser playoff, então é foco total desde agora para chegar lá na melhor forma possível."

O Brasil dominou as principais ações do jogo desde o primeiro set. Com boa variação de saque, o time fechou o placar por 25/19. A China veio para buscar uma reação no segundo set, mas não conseguiu se impôr e o Brasil completou tranquilamente o 25 a 17. O placar se repetiu no set final, quando a China tentou forçar mais o saque, mas o time de Dal Zotto seguiu comandando o duelo.

Ainda na madrugada deste sábado, a Argentina venceu os Estados Unidos por 3 sets a 2, em um jogo de reviravoltas. Ambas seleções estarão na próxima fase. Já a Polônia, segunda colocada, venceu o Canadá por 3 sets a 0 e eliminou os norte-americanos. Já a China, adversária do Brasil, segue com a pior campanha desta fase na Liga das Nações e corre riscos de ser rebaixada para a Liga B do próximo ano.

O técnico José Roberto Guimarães acredita que a seleção brasileira feminina de vôlei ainda precisa evoluir em todos os fundamentos se quiser brigar pelo título da Liga das Nações. Classificado para a fase final, o Brasil venceu a Tailândia por 3 sets a 0 neste domingo e fechou a fase classificatória da competição na quarta posição, com destaque para a ponteira Gabi, que anotou 18 pontos.

Antes do confronto com a Tailândia, dona da casa, a seleção brasileira fez três jogos consecutivos em Bangcoc: vitória contra a Itália, por 3 sets a 2, e derrotas para Canadá e Turquia, por 3 a 2 e 3 a 0, respectivamente.

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Para Zé Roberto, a sequência atrapalhou o desempenho do Brasil. "Foi uma semana difícil, com três jogos seguidos. Não tivemos muito tempo para treinamento pelas viagens, o deslocamento, além do fuso horário. Nessa próxima semana vamos ter uma sequência de treinamento, o que é muito importante. Sabemos que precisamos melhorar em todos os fundamentos."

O Brasil abre a fase final da Liga das Nações no dia 13 de julho, às 16 horas, contra a China em Arlington, nos Estados Unidos. A seleção brasileira feminina de vôlei está no Grupo B, com Turquia e Itália.

Destaque na vitória contra a Tailândia, a ponteira Gabi também apontou necessidade de evolução no time brasileiro. "Tivemos altos e baixos nessa semana, mas o importante foi fechar a fase de classificação com essa vitória. Sabemos que temos muito o que melhorar, evoluir como equipe, diminuir os erros, mas o importante foi fecharmos com esse resultado. Vamos direto para os Estados Unidos e teremos um tempo para treinar."

A seleção feminina de vôlei terminou a fase de classificação da Liga das Nações reabilitada das derrotas para Canadá e Turquia. A equipe de Zé Roberto Guimarães venceu neste domingo a Tailândia por 3 sets a 0, parciais de 20/25, 16/25 e 23/25. A terceira etapa do torneio foi disputada em Bangkok, capital tailandesa.

O Brasil entrou em quadra sem pressão, apesar dos resultados negativos, pois havia confirmado a classificação neste sábado, por causa da vitória surpreendente da República Dominicana sobre a Sérvia. Com isso, a seleção terminou na quarta posição, atrás de Polônia, Estados Unidos e Turquia.

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A fase eliminatória, a seleção brasileira enfrentará a China, no dia 13 de julho, em Arlington, nos Estados Unidos. A equipe chinesa terminou na quinta posição. No último confronto entre elas, o Brasil perdeu por 3 sets a 2, em um duelo muito acirrado.

Os demais confrontos são entre: Polônia x Alemanha; Estados Unidos x Japão; Turquia x Itália.

A maior pontuadora do Brasil na partida foi a ponta Gabi, com 15, recuperando-se de uma partida frustrante diante da Turquia. Do lado da Tailândia, Moksri Chatchu-On confirmou 17 pontos.

"Estou muito feliz. Muito bom estar aqui na Tailândia e vencer. Sabíamos que precisávamos fazer um melhor trabalho pelo meio. Acho que fizemos um bom trabalho hoje. Fomos passo por passo. Vamos continuar nosso trabalho. Ainda não estamos satisfeitas. Sabemos que podemos melhorar", disse Carol.

O JOGO

Atuando em casa, a seleção da Tailândia entrou em quadra, apesar de já estar eliminada, em ritmo de festa e chegou a largar na frente. Assim que virou, o Brasil disparou e, mesmo com um lapso de desatenção, conseguiu confirmar o primeiro set com a parcial de 25/20.

O segundo set foi um passeio da seleção brasileira, que abriu vantagem logo de cara. Apesar do jogo fácil, o Brasil errou lances bobos, que podem preocupar Zé Roberto Guimarães nas fases finais. Mesmo assim, venceu por 25/16.

O terceiro e derradeiro set, a Tailândia iniciou na frente e fez frente ao Brasil ponto por ponto. Em um belo ataque de Carol, a seleção brasileira confirmou a vitória em 25/23.

Ainda sem apresentar o seu melhor voleibol, a seleção brasileira feminina conseguiu se classificar para a fase final da Liga das Nações na madrugada deste sábado, graças à vitória da República Dominicana sobre a Sérvia por 3 sets a 2. A seleção, assim, está garantida entre as oito melhores da fase classificatória.

A classificação da equipe de José Roberto Guimarães teve um fator brasileiro. A República Dominicana tem como treinador o paulista Marcos Kwiek e jogou a sua melhor partida na Liga das Nações mesmo não tendo mais chance de avançar. A vitória foi de virada por 22/25, 25/15, 23/25, 25/19 e 15/10.

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O Brasil ocupa atualmente o quinto lugar, com 21 pontos e sete vitórias, atrás de Estados Unidos, Polônia, Turquia e China. A seleção feminina vem de derrotas para Canadá e Turquia, esta na última sexta-feira, quando levou 3 a 0.

O treinador da Turquia, Daniele Santarelli, inclusive, usou as redes sociais para dar explicação sobre, segundo ele, uma fala que havia sido tirada do contexto. Ele exaltou o vôlei brasileiro e pediu desculpas pelo ocorrido.

"Eu nunca disse que o time do Brasil não tem qualidade. É o oposto disso. O Brasil é um dos melhores times do mundo, se não o melhor. No vídeo completo, eu só disse que, quando a recepção não está boa, elas têm menos qualidade no ataque como qualquer outro time do mundo. Eu espero que as pessoas comecem a pensar com mais cuidado sobre o que elas dizem nas redes sociais. Essas palavras não podem me machucar, mas podem machucar algumas outras pessoas. Obrigado por sua compreensão e sinto muito", disse o treinador.

O Brasil volta à quadra neste domingo, às 10h30, contra a Tailândia, apenas para tentar melhorar sua classificação. A última vaga entre os classificados para a fase final do torneio está entre Japão e Sérvia.

A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu sua mais dura derrota nesta Liga das Nações, nesta sexta-feira. O time comandado por José Roberto Guimarães levou 3 a 0 da Turquia, com parciais de 22/25, 16/25 e 22/25, em Bangcoc, na Tailândia. Foi o segundo revés consecutivo da equipe nacional na competição.

No total, o Brasil soma agora quatro derrotas em 11 jogos nesta fase classificatória da competição. O time foi batido por China, Estados Unidos, pela modesta seleção do Canadá, na quinta, e agora pela Turquia, considerada time mediano na competição, nesta sexta.

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O novo tropeço derrubou a seleção para o quarto lugar da tabela, com 21 pontos, atrás justamente das turcas, que somam 26. Somente as seis primeiras colocadas avançam à fase final. O time brasileiro encerrará sua participação nesta etapa classificatória no domingo, diante da anfitriã Tailândia, às 10h30 (horário de Brasília).

Diante da equipe da casa, atual 13ª da tabela, o Brasil é franco favorito. E não deve ter problemas para assegurar sua vaga na fase final.

Como vem sendo frequente nesta Liga das Nações, Zé Roberto promoveu alterações na equipe titular. Desta vez, colocou Lorrayna e Maiara começando a partida. Também foram titulares Gabi, Carol, Macris e Thaisa, além da líbero Nyeme. A maior pontuadora do Brasil foi Maiara, com 12. Thaisa anotou oito e Gabi, apenas sete. Pela Turquia, Ebrar Karakurt sobrou em quadra e registrou 19 pontos.

Também seguiu a rotina nesta edição do torneio a fraca atuação do Brasil no começo do jogo. Mais uma vez, erros e oscilações fizeram parte da performance nacional, que serviram de combustível para alimentar a confiança das adversárias. E a Turquia, sob a liderança de Karakurt, soube aproveitar suas oportunidades.

Sem enfrentar maior resistência, o time turco abriu quatro pontos de vantagem e viu o Brasil esboçar reação somente na reta final do primeiro set. As brasileiras empataram em 20/20, mas não sustentaram a recuperação na parcial.

O que estava ruim ficou pior no segundo set, provavelmente o pior da seleção em toda a competição até agora. A equipe turca começou na frente e ampliou sua vantagem sem fazer maior esforço. Chegou a abrir 22/12 no placar, diante da apatia da seleção brasileira, que já pensava no terceiro set.

A parcial foi a mais equilibrada do jogo. O Brasil até saiu na frente, mas a Turquia empatou rapidamente e, a partir daí, as duas seleções começaram a fazer uma disputa ponto a ponto. Até que as turcas retomara a dianteira do placar no momento mais importante do set, buscaram um match point e não desperdiçaram a oportunidade.

Em um jogo de altos e baixos e oscilações de ambos os lados, a seleção brasileira masculina de vôlei sofreu sua primeira derrota para o Japão na história da Liga das Nações, na cidade de Orléans, na França, nesta quinta-feira. O time de Renan Dal Zotto saiu perdendo por 2 sets a 0, buscou a reação, mas acabou sendo superado no tie-break: 25/23, 25/21, 18/25, 22/25 e 18/16.

O duelo foi marcado pela irregularidade da seleção, com seguidos erros e instabilidade emocional nos dois primeiros sets. Mas Renan fez ajustes na equipe a partir da terceira parcial e alcançou forte reação com mudanças no time. Jogadores como Cachopa, Adriano, Maique e Judson alteraram o panorama da partida e deram fôlego ao time.

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Foi o segundo tropeço dos brasileiros na competição. Antes, o time nacional havia sido batido por Cuba. Com o resultado, o surpreendente Japão se manteve como o único invicto da competição. Os asiáticos lideram a tabela, com 20 pontos. O Brasil ocupa o quarto lugar, com 13.

Para o segundo jogo da seleção nesta semana, o técnico Renan Dal Zotto fez apenas uma mudança na escalação em relação à vitória sobre a Bulgária, na terça. Otávio entrou no lugar de Flávio e jogou ao lado de Bruninho, Alan, Lucarelli, Honorato, Otávio, além do líbero Thales.

A partida, desde o início, se desenhou muito mais complicada do que o jogo anterior. Do outro lado da quadra, o Brasil enfrentava uma das melhores formações da história do Japão no vôlei. E isso foi ficando claro a cada ponto dos asiáticos, esbanjando versatilidade e grandes jogadas.

Sob o comando de Yuki Ishikawa, o Japão assumiu a liderança do placar no início do primeiro set e não perdeu mais. O time japonês, assim, venceu seu primeiro set sobre a seleção brasileira na história da Liga das Nações, competição criada em 2018. O triunfo na parcial é algo raro no retrospecto entre as duas equipes.

A situação inesperada passou a preocupar ainda mais o treinador brasileiro quando viu a seleção manter o fraco rendimento no começo do segundo set. Até mesmo Lucarelli parava nos bloqueios. Perdido em quadra, o Brasil foi novamente envolvido pela confiança elevada dos japoneses, que repetiram a dose e fecharam o set, abrindo 2 a 0 na partida.

O que parecia o projeto de uma tragédia para a seleção brasileira se tornou reação a partir do terceiro set. Mais atento, o time nacional passou a acertar mais do que errar, cresceu em quadra e viu os japoneses, mesmo sem desistirem de nenhuma bola, caíram de rendimento. O Brasil abriu quatro pontos e sustentou a vantagem até fechar a parcial.

O set foi marcado por um momento curioso. Num saque potente, Alan acertou cheio na câmera localizada rente à rede e o jogo precisou ser paralisado por sete minutos para a troca do equipamento. A lente da câmera quebrou e caiu vidro na quadra.

Sem perder o ritmo, o Brasil ajustou praticamente todos os seus fundamentos. O bloqueio começou a funcionar e o time de Renan já exibia confiança alta, em busca do empate. Do outro lado, o Japão não conseguia retomar o cenário do início da partida. O Brasil fechar a quarta parcial, empatou o duelo e forçou a disputa do seu primeiro tie-break nesta Liga das Nações.

O quinto set foi o mais equilibrado e disputado da partida. Ponto a ponto, o Japão foi ligeiramente superior. O Brasil chegou a salvar quatro match points, mas acabou sucumbindo diante de Ishikawa, que voltou a ser decisivo nos pontos finais da partida.

A seleção volta à quadra no sábado para enfrentar a Eslovênia, às 11h30 (horário de Brasília). O jogo terá transmissão do canal SporTV 2.

Após sofrer sua primeira e dolorosa derrota na Liga das Nações, a seleção brasileira masculina de vôlei reagiu rapidamente na competição. Jogando novamente na cidade canadense de Ottawa, os comandados do técnico Renan Dal Zotto derrubaram neste domingo os Estados Unidos, então líderes da Liga, por 3 sets a 1, com parciais de 25/19, 21/25, 25/15 e 25/21.

O triunfo fez o Brasil se reaproximar dos primeiros colocados da tabela. Agora o time nacional ocupa o quinto lugar, com os mesmos nove pontos de Eslovênia, Argentina e EUA, que levam ligeira vantagem nos critérios de desempate. A ponta agora é do Japão, com 12 pontos.

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A seleção vinha de dura derrota para Cuba, por 3 a 2, no sábado. O time cubano, estreante na Liga das Nações, vinha de três revezes consecutivos e era uma das piores equipes do campeonato.

Depois do fraco resultado, Dal Zotto voltou a fazer mudanças no time brasileiro. Começou a partida com Judson e Honorato, nas vagas de Flavio e Adriano. Alan, desfalque na partida passada, voltou ao time após reclamar de dores musculares. Os demais titulares foram Bruninho, Otávio, Lucarelli e Thalles.

Os destaques do time nacional foram Lucarelli, autor de 19 pontos, e Alan, com 17. O central Judson também foi bem, em sua estreia na competição. Pela equipe americana, Jake Hanes e Cody Kessel anotaram 11 pontos cada.

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O confronto com os EUA foi o último da seleção nesta semana. A equipe voltará à quadra somente no dia 20 para duelar com a Bulgária, em Orleans, na França. Os adversários seguintes serão Japão, Eslovênia e França. A Liga das Nações volta na próxima semana com a disputa das seleções femininas.

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Ainda desfalcada, a seleção brasileira feminina de vôlei começou mal sua caminhada na Liga das Nações desta temporada. Nesta quarta-feira, o time comandado por José Roberto Guimarães fez duelo equilibrado com a boa equipe da China, mas acabou derrotado por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 22/25, 25/20, 20/25 e 15/12, na cidade de Nagoya, no Japão.

O time brasileiro se destacou no início do tie-break e sonhou com a vitória, mas perdeu rendimento na reta final do set decisivo e estreou com derrota no torneio. A equipe nacional volta à quadra nesta quinta, na mesma cidade japonesa, às 6h (de Brasília), para enfrentar a Holanda.

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Zé Roberto escalou a seleção com Macris, Julia Bergmann, Carolana, Kisy, Diana, Ana Cristina, além da líbero Natinha. No decorrer da partida, entraram Tainara e Naiane. Zé Roberto não pôde contar nesta quarta com Gabi, Thaísa e Rosamaria. O trio deve reforçar a equipe ao longo da competição.

O destaque brasileiro foi Kisy, responsável por 21 pontos. Julia Bergmann anotou 17 enquanto Ana Cristina, uma das mais festejadas da torcida, e Diana, registraram 16 pontos cada. A maior pontuadora da partida foi a chinesa Li Yingying, que somou praticamente um set inteiro sozinha, com 25 pontos.

O saldo final do confronto, contudo, pode ter avaliação positiva por parte da comissão técnica de Zé Roberto. O time perdeu na estreia, mas enfrentou uma das principais seleções do mundo com desfalques e pouco tempo de preparação em razão do calendário apertado das convocadas.

A delegação brasileira começou a treinar junta neste mês, em Saquarema, no Rio de Janeiro, enquanto as rivais iniciaram o trabalho de preparação em fevereiro. Mesmo assim, a seleção brasileira fez atuação consistente, principalmente no ataque, que era preocupação da equipe, e cometeu 28 erros ao longo dos cinco sets, contra 25 das chinesas.

Um dos destaques do time foi Ana Cristina, que mostrou a que veio nesta quarta. A jogadora havia protagonizado uma das decepções da temporada passada por pedir dispensa da seleção antes do Mundial, o que gerou lamento por parte de Zé Roberto. Sem a jogadora, o Brasil foi vice-campeão. Com seu reforço e de outras jogadoras da nova geração, o treinador agora espera dar um passo à frente na briga pelos títulos.

A central da seleção brasileira de vôlei Ana Carolina e a jogadora holandesa Anne Buijs pintaram o pódio do campeonato Sul-Americano com as cores da luta por respeito à comunidade LGBTQIAP+. Companheiras dentro e fora das quadras, as duas atuam pelo Praia Clube e garantiram o segundo título da competição à equipe.

Após a vitória de 3 sets a 2 sobre o Minas, o casal subiu ao pódio e celebrou a conquista com um beijo. Juntas desde 2016, as atletas estão casadas desde março.

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Ana Carolina fez uma declaração para Anne em seu perfil em um texto sobre a importância das duas como representantes LGBTQIAP+ no esporte. "Sorte no jogo e no amor", brincou a central.

Ela comentou sobre a naturalização do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo na sociedade e o papel do casal nesse espaço. "Sinto muito orgulho de ver nossa foto em cima de um pódio, em uma competição continental, sendo estampada em veículos de comunicação. Entendo o tamanho desse registro", compartilhou.

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Um acordo entre Confederação Brasileira de Vôlei e Comitê Olímpico do Brasil diminuíram as punições de todos os envolvidos no Caso Wallace. Com isso, a suspensão à entidade que dirige o vôlei nacional passou a ser uma multa, enquanto o gancho de cinco anos dado ao atleta do Cruzeiro se transformou em 90 dias. A informação é do jornal 'O Globo'.

Paulo Wanderley (presidente do COB), Walter Pitombo (presidente da CBV), Wallace e pelo Conselho de Ética do COB e da Advocacia Geral da União (AGU) assinaram o acordo e afirmaram não questionar mais a decisão em nenhuma instância judicial.

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O COB declarou no acordo que não reconhece a última final da Superliga Masculina, vencida pelo Cruzeiro, que teve Wallace em ação. O jogador vai cumprir a suspensão durante as férias.

TIRO EM LULA

A punição do medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei aconteceu depois que Wallace sugeriu um "tiro na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação nas redes sociais em janeiro deste ano.

Wallace só entrou em quadra em 30 de abril e foi campeão da Superliga pelo Cruzeiro, graças a uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Depois do jogo, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram. "Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso", afirmou.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento "delicado" do País. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo petista nas eleições de 2022 e entusiasta da ampliação do acesso a armas pela população.

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