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Como forma de protesto, o São Caetano não entrará em campo neste sábado diante do Pelotas, pela Série D do Campeonato Brasileiro. A decisão parte dos jogadores, membros da comissão técnica e funcionários do clube, que sofrem com salários atrasados.

"Essa difícil decisão, porém necessária, foi tomada devido ao não recebimento dos honorários dos últimos meses, direito fundamental de todo trabalhador. Por causa dessa situação, que se arrasta pelos últimos meses, definimos por não disputar a próxima partida, para que atitudes sejam tomadas e, desta forma, corrigir o rumo deste time que tanto respeitamos", escreveu o clube, em nota.

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Apesar das dificuldades, no início do mês, o São Caetano sagrou-se campeão da segunda divisão do Campeonato Paulista. Em recente entrevista ao Estadão, Márcio Griggio, diretor de futebol do clube, afirmou que o time precisava fazer "cortes" e "reduzir a folha salarial".

A reportagem apurou que os atrasos variam de acordo com a função do empregado. Há quem não receba desde agosto, assim como quem não recebe desde junho. A decisão por não entrar em campo foi unânime.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) multou, nesta sexta-feira, o Figueirense em R$ 3 mil por causa do W.O. diante do Cuiabá, pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time catarinense foi julgado no artigo 203 (deixar de disputar partida sem justa causa) e tinha pena prevista entre R$ 100 a R$ 100 mil.

A diretoria já tinha a expectativa de uma pena considerada leve principalmente após o julgamento de um W.O. no Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Na ocasião, o Figueirense recebeu uma multa de R$ 1 mil. A defesa foi conduzida pelo advogado Rodrigo Marrubia.

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O Figueirense corria o risco de sofrer sanção grave, tanto em termos de valor de multa quanto de perna de pontos na tabela, o que não aconteceu. Havia até o risco de o time catarinense ser excluído da competição.

O caso de W.O. do Figueirense aconteceu no dia 20 de agosto na Arena Pantanal, em Cuiabá. Insatisfeitos com os seguidos atrasos nos salários e nos direitos de imagem, os jogadores cumpriram a promessa de não entrar em campo, apesar das seguidas negociações entre o advogado do grupo e a diretoria.

A delegação alvinegra deixou Florianópolis na segunda-feira, anterior ao jogo, com destino a Cuiabá depois de quatro dias sem treinar. Os jogadores avisaram a diretoria que só entrariam em campo quando as contas fossem colocadas em dia. O elenco não havia recebido o salário de julho e os últimos dois meses de direito de imagem.

Os jogadores chegaram atrasados na Arena Pantanal e ficaram aguardando no vestiário uma negociação do advogado Filipe Rino com o departamento jurídico do clube. A exigência era que a diretoria assinasse um documento prometendo pagar tudo até o dia 28 de agosto, além de não promover retaliação contra qualquer atleta.

Sem acordo, os jogadores do Figueirense deixaram a Arena Pantanal. Já o árbitro carioca Pathrice Wallace Corrêa Maia precisou esperar 30 minutos para anunciar o fim da partida e dar a vitória ao Cuiabá por 3 a 0.

Em julho, o time catarinense temeu um novo W.O. diante do Vitória, mas a promessa por parte dos dirigentes em quitar tais dívidas evitou tal situação, que começou a melhorar apenas em setembro, ao menos internamente, quando o Figueirense conseguiu a rescisão unilateral com a Elephant, empresa que vinha gerindo o clube.

No entanto, a situação segue delicada na tabela de classificação. O Figueirense não vence há 16 jogos e ostenta a última colocação, com 23 pontos, contra 28 do Londrina, o primeiro fora da zona de rebaixamento.

A diretoria do Figueirense registrou boletim de ocorrência em que diz ter recebido ameaça de por parte de torcedores que participavam de um protesto nos arredores do estádio Orlando Scarpelli, nesta sexta-feira. O ato reuniu cerca de 100 pessoas e foi acompanhado de perto por policiais militares.

Durante a semana, a sede administrativa do clube também foi invadida, por indivíduos ainda não identificados, que deixaram o local antes da chegada da polícia. Câmeras do circuito interno gravaram a ação dos invasores e foram disponibilizadas na tentativa de identificação. A assessoria de imprensa do clube informou que os dois casos foram encaminhados às autoridades para que sejam tomadas as devidas providências.

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Nesta sexta, após oito dias de greve, os jogadores do Figueirense retomaram os treinos e garantiram presença em campo na partida de sábado contra o CRB, no Orlando Scarpelli, pela Série B. Também em nota, os jogadores afirmaram que, apesar de nem todas as exigências terem sido cumpridas, retomaram os trabalhos em respeito à agremiação e aos torcedores.

O Figueirense vive uma das piores crises da sua história. Na última terça-feira, o time perdeu por W.O para o Cuiabá após os jogadores decidirem não entrar em campo como forma de protesto contra os atrasos salariais.

O torcedor do Figueirense pode respirar aliviado. Na noite dessa quinta-feira (22), por meio de uma nota oficial, os jogadores descartaram um novo W.O. no jogo de sábado (24), diante do CRB, no estádio Orlando Scarpelli, pela 18ª rodada.

Na nota divulgada pelo advogado Filipe Rino, os jogadores criticaram a falta de diálogo dos dirigentes e, apesar disso, confirmaram que vão encerrar a greve nesta sexta-feira, quando vão fazer o único treinamento antes do jogo. A decisão foi tomada em respeito ao Figueirense e aos torcedores.

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"Assim, em respeito à instituição Figueirense FC e à nossa torcida, que tem nos apoiado tanto, decidimos, mesmo sem que a diretoria tenha cumprido com NENHUMA das nossas exigências, não tenha efetuado os pagamentos salariais e direitos de imagem, não dialogue conosco, retornar aos treinos amanhã, confirmando que estaremos em busca da vitória na partida de sábado", diz parte da nota.

Se não entrasse em campo diante do CRB, o Figueirense correia o risco de ser excluído da Série B e automaticamente rebaixado para a Série C, de acordo com o parágrafo III do artigo 203 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Os jogadores, porém, não descartam uma nova paralisação "caso o impasse não seja resolvido pela diretoria". Na última terça-feira, também através de uma nota oficial, os dirigentes prometeram acabar com as pendências financeiras até a próxima quarta, dia 28.

Sem ganhar há oito jogos, o Figueirense vem de três derrotas seguidas - a última delas por W.O. para o Cuiabá - e ocupa a 13ª colocação da tabela da Série B, com 20 pontos, dois a mais que o Oeste, primeiro time dentro da zona de rebaixamento.

A crise no Figueirense continua. O time catarinense não entrou em campo para disputar a partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de Aspirantes, nesta quinta-feira, no estádio Ulrico Mursa. Os atletas alegam que os salários continuam atrasados e por isso não vão jogar até que a situação seja resolvida.

O jogo estava marcado para ser realizado às 15 horas. O elenco do Figueirense chegou ao estádio por volta das 14h, mas ficou no vestiário. Enquanto isso, jogadores do Santos e a arbitragem foram para o gramado e esperaram os 30 minutos que são exigidos para o W.O. ser confirmado. Antes mesmo das 15h30, o ônibus com a delegação do time catarinense já havia deixado o estádio. Com o W.O., o resultado da partida acaba sendo 3 a 0 para o Santos.

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Na terça-feira, o time principal do Figueirense já havia perdido um jogo por W.O, para o Cuiabá, pela Série B do Campeonato Brasileiro, na Arena Pantanal.

SEM TREINAMENTO - Enquanto isso, os jogadores do time principal participaram de uma reunião com o departamento jurídico do clube para tentar encerrar a greve e foram surpreendidos com a presença de reforços já trabalhando no gramado. Com receio de não ter elenco para a sequência da temporada, a diretoria do time catarinense contratou oito novos atletas, embora ainda não tenha colocado em dia os salários dos jogadores e demais funcionários do clube.

Após as conversas, os atletas decidiram não treinar nesta quinta-feira. Pouco depois, a diretoria divulgou uma nota em que assegurava estar quitando os débitos até o dia 28 de agosto, algo que foi negado pelos jogadores.

"Conforme ratificado no termo de compromisso assinado com a Associação Figueirense, o Figueirense Futebol Clube informa que a regularização dos pagamentos de 2019 segue sendo feita até o dia 28 de agosto. Conforme o planejamento financeiro preestabelecido pela diretoria, os salários dos funcionários, incluindo os da sede e do Centro de Formação e Treinamento (CFT) do Cambirela, foram colocados em dia nesta quinta-feira (22). As categorias sub-15 e sub-17, que também estão trabalhando normalmente, receberam duas ajudas de custo neste dia (22). O mesmo vale para as respectivas comissões técnicas. As pendências anteriores serão equacionadas a partir de negociações pontuais, como já ocorreram nas últimas semanas e foram aceitas por jogadores profissionais, como o volante Zé Antônio, e fornecedores", afirma a nota oficial do time catarinense.

A promessa dos jogadores de não entrarem em campo na noite desta terça-feira por falta de pagamento dos salários acabou se concretizando e o Figueirense perdeu por W.O. para o Cuiabá. A partida válida pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro seria realizada na Arena Pantanal.

A delegação alvinegra deixou Florianópolis na última segunda-feira com destino a Cuiabá depois de quatro dias sem treinar. Os jogadores avisaram à diretoria que só entrariam em campo quando as contas fossem colocadas em dia. O elenco não recebeu o salário de julho e os últimos dois meses de direito de imagem.

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Os jogadores chegaram atrasados na Arena Pantanal e ficaram aguardando no vestiário por uma negociação do advogado Filipe Rino com o departamento jurídico do clube. A exigência era que a diretoria assinasse um documento prometendo pagar tudo até o dia 28 de agosto, além de não promover retaliação com qualquer atleta.

"No final da noite foi aberto diálogo entre o jurídico do clube e o advogado Filipe Rino, mas sem avanços. Não houve o cumprimento de nenhuma das exigências dos atletas (pagamento dos salários e Imagem dos atletas, salários de atletas da base, funcionários do clube)", anunciou o próprio Filipe Rino.

Sem acordo, os jogadores do Figueirense deixaram a Arena Pantanal. Já o árbitro carioca Pathrice Wallace Corrêa Maia precisou esperar 30 minutos para anunciar o fim da partida e dar a vitória ao Cuiabá por 3 a 0. O resultado coloca o time mato-grossense na sétima colocação da Série B, com 26 pontos.

Além de ser declarado perdedor, o Figueirense vai ser denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no artigo 203 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por "deixar de disputar, sem justa causa, a partida" e a multa é de R$ 100 a R$ 100 mil. Se o clube perder mais uma partida por W.O. nesta Série B, ele será excluído da competição e rebaixado para a Série C.

Em comunicado oficial, a diretoria do clube catarinense apontou os jogadores como os únicos responsáveis pelo W.O. "O Figueirense Futebol Clube comunica que a decisão de promover o W.O. na partida da Série B do Campeonato Brasileiro desta terça-feira, 20 de agosto, contra o Cuiabá, em Mato Grosso, é exclusiva dos jogadores profissionais relacionados para o confronto", registrou o clube. "Vale ressaltar que a comissão técnica se apresentou normalmente para a disputa e o setor de logística do Alvinegro promoveu todos os procedimentos prévios para entrada em campo dos atletas."

Após um bom início, tanto que brigou pelas primeiras colocações até a décima rodada, o Figueirense passou a ser prejudicado por conta da questão extra-campo e já são oito jogos sem vitória. A sequência negativa o colocou em 13º lugar, com 20 pontos, a três da zona de rebaixamento. O próximo jogo está marcado para sábado, contra o CRB, em Florianópolis, pela 18ª rodada.

O futebol do Figueirense vem sendo comandado pela empresa Elephant desde 2017 e desde então sofre com problemas financeiros. No final de julho, o técnico Hemerson Maria entregou o cargo no final de julho e disparou contra o presidente Cláudio Honigman. As categorias de base do clube também estão sendo afetadas.

Último colocado no Campeonato Brasileiro da Série C - a terceira divisão nacional -, o Mogi Mirim-SP também convive com a falta de dinheiro para pagar os salários de elenco, comissão técnica e funcionários. Já são sete meses de salários atrasados, que fizeram com que os jogadores do time paulista se recusassem a entrar em campo neste sábado contra o Ypiranga-RS, pela 14.ª rodada.

O duelo estava marcado para as 15h30, no estádio Vail Chaves, em Mogi Mirim, no interior de São Paulo. Logo pela manhã, porém, o Sindicato de Atletas de São Paulo (Sapesp) emitiu nota dizendo que os jogadores do clube não entrariam em campo devido à falta de pagamento. Aliás, a entidade ainda confirmou que já na última sexta-feira a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi informada sobre o W.O..

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A dívida do clube com os jogadores é de aproximadamente R$ 500 mil. Durante a semana, o presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira, disse que precisaria vender bens materiais do clube para ao menos quitar parte dos salários.

A diretoria se reuniu com o elenco por volta das 12 horas e iniciou uma negociação para que os jogadores entrassem em campo. A conversa se estendeu até 15 horas, quando alguns atletas recusaram uma das propostas do presidente e deixaram as dependências do estádio.

Outros ainda ficaram e até aceitariam entrar em campo para que o clube não perdesse por W.O. e viesse, no futuro, a ser punido com uma exclusão em competições oficiais. Mas acabaram convencidos pelos demais companheiros a não entrar em campo, selando de uma vez por todas a vitória do Ypiranga.

Confirmado o W.O., o Mogi Mirim deverá ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e poderá ser punido com, no mínimo, dois anos de exclusão em competições oficiais. A pena poderá aumentar, se for o entendimento dos relatores de um eventual julgamento.

O Mogi Mirim é o lanterna do Grupo B, com 10 pontos. Está cinco atrás do Bragantino, primeiro time fora da zona de rebaixamento. O Ypiranga, por sua vez, com a vitória chega aos 21 pontos e assume a vice-liderança.

O W.O. duplo na partida entre Chapecoense e Atlético Mineiro, pela rodada final do Campeonato Brasileiro, está confirmado. Neste domingo, todos os protocolos e formalidades para a sua oficialização foram realizados na vazia Arena Condá, que seria o palco da partida.

Placas de publicidade, bandeirinhas de escanteio, o portal que faz parte da solenidade de entrada em campo dos times, com um espaço reservado para a bola do jogo, foram colocadas no campo da Arena Condá. Além disso, uma ambulância, exigência para realização dos jogos, também estava lá.

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O quarteto de arbitragem, da federação catarinense, escalado pela CBF também compareceu ao estádio. Rodrigo D'Alonso Ferreira foi o juiz, tendo Henrique Neu Ribeiro e Johnny Barros de Oliveira como assistentes. Já Evandro Tiago Bender foi o quarto árbitro.

Depois de 30 minutos após o horário previsto para o início do jogo, que foi marcado para as 17 horas, o árbitro deu por encerrado o duelo com o W.O. duplo. Na prática, para a tabela do Brasileirão, isso significa, que os dois times foram derrotados por 3 a 0.

Os efeitos práticos do resultado, porém, são mínimos. O Atlético-MG somou 62 pontos nas 37 rodadas anteriores, o que lhe assegurou antecipadamente o quarto lugar no Brasileirão e uma vaga na fase de grupos da próxima edição da Copa Libertadores. A Chapecoense somou 52, ficando na zona intermediária da classificação e também vai jogar a Libertadores após ser declarado campeão da Copa Sul-Americana pela Conmebol.

Nas primeiras horas de 29 de novembro, o avião que levava a Chapecoense para o primeiro duelo da final, diante do Atlético Nacional, em Medellín, se acidentou, provocando 71 mortes. Posteriormente, Chapecoense e Atlético-MG decidiram não entrar em campo para a rodada final do Brasileirão.

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