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A China tem 380 "centros de detenção suspeitos" em Xinjiang (noroeste), uma rede que cresceu com o fortalecimento da política de segurança - de acordo com pesquisa publicada pelo instituto australiano Aspi, nesta quinta-feira (24).

Nesta vasta região semidesértica, há muito atingida por ataques atribuídos a membros do grupo étnico uigur muçulmano, as autoridades chinesas estão reforçando seu controle em nome da luta contra o terrorismo.

Mais de um milhão de pessoas, principalmente muçulmanos, foram internados em "campos", segundo organizações de direitos humanos.

A China diz que eles são "centros de treinamento vocacional" destinados a ajudar as pessoas a encontrarem trabalho e, assim, mantê-las longe do extremismo religioso.

Em sua investigação, o Instituto de Política Estratégica (Aspi), com sede em Camberra, criado pelo governo australiano, afirma ter identificado, por meio de imagens de satélite, depoimentos, artigos de imprensa e licitações públicas na indústria da construção, "mais de 380 alegados locais de detenção" em Xinjiang.

Os pesquisadores consideram esses estabelecimentos, que teriam funções e tamanhos muito diversos, como "campos de reeducação", "centros de detenção", ou "prisões".

O número representa um aumento de cerca de 40% em relação às estimativas anteriores e "pelo menos 61 centros de detenção foram objeto de novas construções e ampliações entre julho de 2019 e julho de 2020", de acordo com o estudo.

A China criticou, nesta quarta-feira (23), a adoção nos Estados Unidos de um texto que proíbe as importações procedentes de sua região de Xinjiang para combater o "trabalho forçado" dos uigures.

Há vários anos, essa vasta região semidesértica do noroeste da China, atingida por ataques sangrentos, está sob firme controle do governo em nome da luta contra o terrorismo.

O principal grupo étnico em Xinjiang são os uigures, que são em sua maioria muçulmanos e falam uma língua parecida com o turco.

De acordo com organizações de direitos humanos, mais de um milhão de pessoas foram internadas em "campos".

A China afirma que estes são "centros de formação profissional", destinados a ajudar a população a encontrar emprego e, assim, mantê-la afastada do extremismo religioso.

Em um raro momento de união entre democratas e republicanos, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou por esmagadora maioria um projeto de lei sobre Xinjiang na terça-feira.

O texto proíbe a maior parte das importações dessa região, a fim de impedir a entrada nos Estados Unidos de produtos procedentes do "trabalho forçado" dos uigures.

Pequim reagiu fortemente, acusando Washington de "difamar" a China na questão dos direitos humanos.

"O chamado trabalho forçado (em Xinjiang) é uma invenção de certos indivíduos e organizações no Ocidente", disse um porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, à imprensa.

"A China expressa sua forte indignação e sua firme oposição", declarou Wenbin, assegurando que seu país apresentou um protesto oficial aos Estados Unidos.

O texto ainda deve ser aprovado pelo Senado e promulgado por seu presidente, Donald Trump, para entrar em vigor.

A China anunciou pelo menos cinco novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (17) em Xinjiang, uma vasta região no noroeste do país, onde vive a minoria muçulmana uigur em particular, levantando temores de um ressurgimento dos contágios.

Primeiro país a ser afetado pelo vírus no final de 2019, a China conseguiu, desde então, conter a disseminação do vírus de forma considerável. Nas últimas semanas, registra-se alguns novos casos a cada dia.

Xinjiang é um território semidesértico na fronteira com a Ásia Central, onde vivem 25 milhões de pessoas. Pouco menos da metade pertence à minoria uigure, predominantemente muçulmana e que fala um idioma semelhante ao turco.

Ao menos cinco novos casos de Covid-19 foram descobertos em Urumqi, a capital regional, disseram autoridades locais. A primeira infecção foi detectada na quarta-feira (15).

Como resultado, essa cidade de 3,5 milhões de habitantes fechou o metrô, enquanto as conexões aéreas foram drasticamente reduzidas nesta sexta.

Alguns usuários da rede social Weibo afirmam que vários bairros residenciais foram isolados. Talvez para desestimular corridas aos supermercados, a imprensa oficial afirma que os estabelecimentos têm estoque suficiente de produtos.

Os Estados Unidos, junto com especialistas e organizações de direitos humanos, acusam Pequim de ter internado um milhão de muçulmanos, principalmente uigures étnicos, em Xinjiang, em nome da luta contra o terrorismo.

O governo chinês nega esse número e afirma que essas pessoas são levadas para centros de formação profissional, com o objetivo de ajudá-las a encontrar um emprego para afastá-las da tentação do extremismo.

No início da pandemia, as organizações partidárias uigures manifestaram sua preocupação com as consequências da disseminação da COVID-19 nestes centros.

Um forte terremoto atingiu a província de Xinjiang, no oeste da China, informou a agência de terremotos do país. Não há informações de danos ou mortes até o momento.

De acordo com a agência, o terremoto de 6,4 graus atingiu a região às 21h21, horário local, em uma profundidade de 16 quilômetros. O epicentro foi a 56 quilômetros do condado de Peyzawat e os tremores foram sentidos nas cidades de Kashgar e Artux.

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O serviço geológico dos Estados Unidos registrou dados discrepantes dos oficiais sobre o tremor, com 5,9 graus e profundidade de 10 quilômetros.

Os terremotos na região de Xinjiang, que fica próximo da fronteira da China com os países da Ásia Central, são frequentes.

Em Xinjiang, um região de população muçulmana do noroeste da China, o final do período do Ramadã foi celebrado sob forte vigilância do governo, em um estacionamento construído onde ficava a mesquita de Heyitkah.

Esta região autônoma da China sofre as tensões entre os Hans (nativos chineses) e sua maioria uigur, muçulmanos cujo idioma é similar ao turco.

Depois de distúrbios e ataques, Pequim implementou fortes medidas de vigilância e começou a "tornar mais chinesa" a religião, em nome da luta contra o islamismo, o "terrorismo" e o separatismo. Dezenas de mesquitas foram destruídas.

Na cidade de Hotan, atrás do local onde ficava a mesquita de Heyitkah, o lema "Educar as massas para o Partido Comunista" aparece em destaque em letras vermelhas pintadas no muro da escola primária, onde os alunos tem que escanear o rosto antes de entrar por uma cerca de arame farpado.

A mesquita "era magnífica", garante um comerciante que trabalha numa loja ao lado. "Havia muita gente", principalmente durante as grandes festas, como a de Eid al-Fitr, celebrada nesta semana pelos muçulmanos do mundo inteiro.

- Portas com detectores de metais -

Segundo imagens de satélite analisadas pela AFP e a associação Earthrise Alliance, desde 2017 desapareceram 30 mesquitas em Xinjiang e outras seis foram desconfiguradas após a retirada de suas cúpulas e minaretes.

Os terrenos onde funcionavam essas mesquitas destruídas agora estão ocupados por locais públicos, como um jardim em Hotan, por exemplo.

Os uigures consideram as mesquitas como "seu patrimônio ancestral", informou Omer Kanat, diretor do Projeto de Direitos Humanos Uigur, um movimento de exilados uigures com sede em Washington.

"O governo chinês quer apagar tudo aquilo que for uigur, tudo o que for diferente dos costumes chineses", acusou.

No governo local, ninguém fala sobre a destruição das mesquitas.

Por outro lado, o acesso a mesquitas autorizadas é feito através de portais de detecção. No interior desses prédios, as câmeras de vigilância estão presentes. "Já não frequento mais a mesquita", declara um uigur que prefere o anonimato por temer sanções.

Segundo organizações defensoras dos direitos humanos, mais de um milhão de muçulmanos foram ou estão detidos em Xinjiang em campos de reeducação política, às vezes por motivos tão superficiais como o uso do véu pelas mulheres ou barbas compridas nos homens.

Na sexta-feira à noite em Hotan, a única mesquita da cidade estava fechada logo após o anoitecer, quando se encerra o jejum.

- Almuadem mudo -

Em Kachgar, a cerca de 100 km da fronteira com o Quirguistão, o grito do almuadem que convoca os fieis não é mais ouvido neste oásis da antiga rota da seda.

Nesta quarta-feira, para o fim do Ramadã, os fiéis faziam uma fila em calma para se aproximar da mesquita de Idkah, uma das maiores do país, atravessando um cordão de policiais uniformizados.

O governo de Xinjiang garante que defende a liberdade de credo religioso e que os habitantes podem celebrar o Ramadã "dentro dos limites da lei".

A cidade conta com mais de 150 mesquitas, segundo o imã de Idkah, Juma Maimaiti.

"Não houve nenhuma demolição de mesquitas aqui. O governo faz a proteção de algumas mesquitas importantes", declarou numa entrevista organizada na presença das autoridades locais.

No sul de Kachgar, um retrato gigante do presidente Xi Jinping está colado no interior de uma mesquita. Em vários locais de culto da região é possível ler frases que estimulam "amar o partido e o país" e "recusar o extremismo".

Um forte terremoto, com magnitude preliminar de 6,5, atingiu a região autônoma de Xinjiang, uma área remota do extremo oeste da China. Até o momento, não há relatos imediatos de feridos ou de danos.

O Serviço Geológico dos EUA disse que o tremor ocorreu no sul de Xinjiang, próximo à fronteira com o Tajiquistão, a uma profundidade de 12 quilômetros. Fonte: Associated Press.

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O ataque em Urumqi, capital da região de Xinjiang, na China, deixou 31 mortos, segundo informações atualizadas da agência estatal Xinhua. Testemunhas disseram que explosivos foram jogados de dois carros antes de eles colidirem na área central da cidade. Um dos veículos explodiu, afirmou a agência.

O Ministério de Segurança Pública da China descreveu o ataque como um "violento caso de terrorismo". Nenhum grupo assumiu a responsabilidade. O site de notícias do governo de Xinjiang, Tianshan, informou que há 94 feridos.

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O ataque ocorreu pouco antes das 8h desta quinta-feira (22), no horário local, próximo ao Parque do Povo, no centro de Urumqi. "Eu ouvi quatro ou cinco explosões. Estava com muito medo. Vi três ou quatro pessoas no chão", disse Fang Shaoying, dono de um pequeno mercado próximo à cena do ataque. Fotos do local postadas na rede social chinesa Weibo mostraram pessoas deitadas, com um grande incêndio a uma certa distância, produzindo enormes nuvens de fumaça.

No mês passado, Urumqi foi alvo de um ataque com bomba a uma estação de trem que feriu 79 pessoas e matou três, incluindo dois que participaram do ataque. Desde então, a segurança na cidade foi aprimorada.

Os ataques na região têm sido atribuídos ao grupo étnico muçulmano uigur, que é contrário ao governo chinês. A tensão entre chineses e uigurs em Xinjiang se mantém há anos, particularmente desde a revolta de 2009 em Urumqui, quando cerca de 200 pessoas morreram, segundo números oficiais.

Ontem, o primeiro-ministro Xi Jinping falou durante a Conferência sobre Interação e Medidas de Construção de Confiança na Ásia (CICA, na sigla em inglês) sobre a criação de uma nova estrutura de segurança na Ásia. "Nós devemos ter tolerância zero com o terrorismo, separatismo e extremismo e devemos fortalecer a cooperação internacional e fortalecer a luta contra essas três forças", disse.

Na semana passada, a China lançou uma busca internacional para prender Ismail Yusup, acusado de arquitetar o ataque à estação de trem no mês passado. O jornal estatal China Daily publicou que Yusup pertence ao Movimento Islâmico do Turquestão Oriental e que o pedido de busca foi enviado à Interpol. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Confrontos na região chinesa de Xinjiang deixaram pelo menos 16 mortos no domingo, o segundo episódio de violência na área em um mês. Dois policiais e 14 civis foram mortos na noite de domingo, segundo um texto curto divulgado pela agência de notícias Xinhua. O incidente aconteceu no condado de Shufu, disse a agência, a sudoeste de Kashgar e perto da fronteira com o Tajiquistão.

Meios de comunicação estatais divulgaram poucos detalhes do incidente. A polícia de Shufu disse não ter informações sobre o ataque e o governo de Kashgar não respondeu a pedidos de comentário sobre o caso enviados por fax.

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A Xinhua citou fontes não identificadas que disseram que um grupo de pessoas atirou artefatos explosivos contra a polícia e em seguida atacou os oficiais com facas, quando a polícia fazia buscas a um suposto criminoso. Em resposta, a polícia matou a tiros 14 das pessoas que participaram do ataque.

O portal oficial da região, o Tianshan Net, disse que "vários bandidos" jogaram explosivos na noite de domingo contra os oficiais, que procuravam suspeitos, e os atacaram com facas.

Esse episódio aconteceu um mês depois de um ataque contra uma delegacia de polícia na cidade de Selibuya, chamada de Siriqbuya na língua uigur - localizada a leste de Kashgar. Onze pessoas, dentre elas nove atacantes e duas pessoas que trabalhavam com a polícia, foram mortas, segundo dados do governo.

Os ataques refletem os desafios das autoridades em Xinjiang, região onde a maior parte da população é uigur - uma minoria de origem turcomena que habita a região há muito tempo -, mas onde cresce o número de chineses da etnia Han, que chegaram à região estimulados pelo governo e em busca de oportunidades.

Grandes partes de Xinjiang estão sob bloqueio desde julho de 2009, quando ocorreram confrontos na capital regional, Urumqi, que deixaram cerca de 200 mortos, num dos piores confrontos étnicos da região.

Desde então, as autoridades têm priorizado o crescimento econômico na região, o que, segundo moradores, aumentou a quantidade de chineses Han na área. Cada vez mais o governo afirma que os tumultos em Xinjiang têm origem em grupos extremistas externos, que operam no vizinho Paquistão e em outros países.

Xinjiang tem importância estratégica para a China como porta de entrada para os países ricos em recursos da Ásia Central. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Onze pessoas morreram em um ataque a uma delegacia em Xinjiang, no noroeste da China, informou o governo local neste domingo. Trata-se do mais recente de uma série de episódios de violência na região onde dissidentes uigures têm atacado alvos do governo nos últimos anos.

O ataque à delegacia ocorreu na tarde de ontem em Serikbuya, perto da cidade histórica de Kashgar, segundo informações do governo de Xinjiang. Dois auxiliares da polícia e nove agressores morreram no incidente, prosseguiu a nota.

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Além dos 11 mortos, dois policiais ficaram feridos. Fonte: Associated Press.

O que esperar dos Jogos Nacionais Chineses sub-20?

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Um jogador do Xinjiang deu o chutão errado, o companheiro de time furou na bicicleta e o goleirão não conseguiu dominar a bola. Resultado? O gol contra mais bizarro da história do futebol mundial.

Para completar a desgraça, o Xinjiang perdeu justamente por 1x0 para o Liaoning e foi eliminado na semifinal da competição.

Uma onda de revoltas deixou 27 pessoas mortas nesta quarta-feira em uma remota cidade da região muçulmana de Xinjiang, informou a agência de notícias Xinhua, citando autoridades locais. Os tumultos aconteceram em torno de seis horas (horário local) no município de Lukqun, disse a agência.

Armados com facas, grupos atacaram a delegacia de polícia do município, a sede do governo local e um edifício em construção, esfaqueando as pessoas e ateando fogo em viaturas de polícia, disseram autoridades do Partido Comunista da região, segundo a Xinhua. Dezessete pessoas foram mortas - incluindo nove policiais ou agentes de segurança e oito civis - antes de a polícia abrir fogo e matar a tiros 10 manifestantes, segundo a agência.

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Três manifestantes foram detidos no local e a polícia estava perseguindo os que tinham fugido. Três pessoas ficaram feridas e estavam sendo tratadas em um hospital local. A polícia está investigando o caso. Fonte: Dow Jones Newswires.

A China sentenciou 20 pessoas a até 15 anos de cadeia por defenderem a violência e o separatismo na região de Xinjiang, oeste do país, onde o governo central tem reprimido dissidentes e restringido práticas religiosas.

O diário estatal Xinjiang Daily disse nesta quinta-feira que tribunais em Aksu, Kashgar e Urumqi julgaram cinco casos envolvendo os 20 acusados e determinaram que eles usaram a internet e dispositivos de armazenamento móveis para organizar, liderar e participar de grupos terroristas.

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Segundo os tribunais, quatro deles fabricaram explosivos ilegais, diz o Xinjiang Daily, embora a matéria não cite explosões de bombas ou qualquer ato violento de responsabilidade dos réus. O jornal divulgou os nomes de apenas cinco pessoas, todas uigures.

Xinjiang abriga uma grande população da minoria uigur, mas é governada pela etnia majoritária chinesa Han. Episódios de violência têm sido registrados nos últimos anos, dentre eles os confrontos étnicos em Urumqi em 2009, que deixaram quase 200 mortos.

Dilxat Raxit, porta-voz do Congresso Mundial Uigur, grupo que atua no exílio, disse em comunicado que os acusados usaram a internet para obter informações controladas pelo governo e expressar opiniões políticas diferentes. Segundo ele, as acusações de terrorismo e os veredictos tiveram motivação política.

Um boletim informativo do governo sobre a vila de Zonglang, em Xinjiang, destaca que integrantes do Partido Comunista, funcionários do governo e estudantes estão proibidos de participar de atividades religiosas, como a celebração do mês muçulmano sagrado do Ramadã. O artigo diz que o chefe do partido na cidade está arregimentando apoio de idosos e de militares reformados para promover a política partidária.

No condado de Onsu, o escritório de educação proíbe estudantes e professores de deixar as cidades sem permissão durante as férias de verão. Além disso, pede que os professores verifiquem as mesquitas para assegurar que nenhum estudante ou professor participe de qualquer atividade religiosa durante as férias de verão, principalmente durante o Ramadã.

No condado de Wushen, o governo pede a militares reformados que informem se jovens estão deixando a barba crescer ou se mulheres estão usando véu. As informações são da Associated Press.

 

Vinte pessoas morreram após um grupo de homens atacar um mercado em Xinjiang, no mais recente surto de violência na região chinesa etnicamente dividida, disseram autoridades nesta quarta-feira.

O motivo por trás do atentado, ocorrido no fim de terça-feira, não estava claro, mas Xinjiang, uma vasta região que é lar principalmente da minoria muçulmana uigur, sofreu repetidos episódios de tumultos étnicos nos últimos anos.

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O número de mortos mais cedo era de 12, mas o site de informações oficiais Tianshan informou nesta quarta-feira que o total de óbitos era de 20 - 13 eram "pessoas inocentes" e a polícia matou sete "terroristas". As informações são da Dow Jones.

Pelo menos 12 pessoas foram mortas em confrontos ocorridos nesta terça-feira perto da cidade chinesa de Kashgar, perto da região rebelde de Xinjiang, noroeste do país, informaram meios de comunicação estatais.

Não há detalhes sobre o que pode ter dado início à violência, embora Xinjiang registre com regularidade a ocorrência de manifestações violentas contrárias ao governo, organizadas por membros do grupo étnico uigur, que tem raízes turcas e muçulmanas.

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Segundo a agência de notícias Xinhua, pessoas armadas com facas atacaram vítimas no condado de Yecheng, nas proximidades da cidade. O tumulto começou por volta das 18h. Dez pessoas foram mortas durante o ataque e a polícia matou a tiros duas pessoas que participaram da ação.

As informações da agência de notícias não podem ser confirmadas de forma independente. Autoridades chinesas mantêm um forte controle sobre informações de eventos ocorridos no local e as circunstâncias que cercam tais incidentes são geralmente obscuras.

A Xinhua disse ainda que a polícia estava procurando outras pessoas envolvidas nos ataques, mas não revelou o número de suspeitos. Os ataques periódicos na região ocorrem apesar do aumento da presença de forças de segurança após os confrontos de 2009 ocorridos na capital regional de Urumqi, onde episódios de violência envolvendo uigures e migrantes da maioria chinesa Han deixaram cerca de 200 mortos.

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