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O boxeador brasileiro Yamaguchi Falcão perdeu para o norte-americano Christopher Pearson, nesta quinta-feira, em Las Vegas. Estava em jogo o cinturão latino dos pesos médios (até 72,575 quilos), versão Conselho Mundial de Boxe (CMB), que era do lutador nacional.

Os três jurados foram unânimes em apontar o pugilista dos Estados Unidos como vencedor: 97 a 93 e 96 a 94 (duas vezes). Com o resultado, Yamaguchi, medalha de bronze em Londres-2012, vai cair no ranking do CMB, no qual ocupa o nono lugar, além de se afastar de uma possível luta pelo título mundial.

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Yamaguchi teve a iniciativa da luta entre os canhotos nos primeiros três rounds. Aplicou vários golpes na linha de cintura, mas sua guarda era falha. Aos poucos, Pearson foi se soltando e demonstrou um melhor preparo físico. O brasileiro sentiu o ritmo da luta e passou a receber golpes fortes.

Os dois últimos rounds decidiram a luta. O nono assalto foi dramático, com Yamaguchi quase sendo nocauteado. O brasileiro reclamou de uma cabeçada, recebeu um contra-ataque e ficou com o olho direito bastante inchado, além do supercílio aberto.

No décimo e último assalto, o juiz chegou a pedir para a médica examinar o corte do brasileiro, mas a luta prosseguiu. Yamaguchi, bastante cansado, não teve forças para tentar alterar o resultado e perdeu pela primeira vez como profissional. "Acho que ganhei a luta. O juiz tomou a luta de mim. Não gosto de perder", afirmou Yamaguchi, ainda em cima do ringue, logo após a luta.

Pearson venceu Yamaguchi pela segunda vez. Os dois já haviam se enfrentado, em 2011, pela World Boxing Series, liga vinculada à Associação Internacional de Boxe (Aiba). Yamaguchi foi melhor daquela vez, teve um ponto descontado no quinto assalto por causa de um soco na nuca do adversário, mas se recuperou em seguida e causou uma queda no americano. Mas dois jurados apontaram Pearson como vencedor: 48 a 45 e 47 a 46, enquanto um terceiro viu triunfo do brasileiro: 48 a 45.

Aos 31 anos, Yamaguchi, que não lutava desde julho do ano passado, soma agora 17 lutas profissionais, com 16 vitórias (sete nocautes). Pearson, de 28 anos, também soma 17 triunfos (12 nocautes), com duas derrotas.

O boxe brasileiro tem a possibilidade de retornar aos grandes eventos internacionais em 2019. Esquiva Falcão, Yamaguchi Falcão, Patrick Teixeira e Robson Conceição são nomes cogitados para enfrentar os melhores representantes do mundo em suas categorias nos próximos meses.

Esquiva Falcão, ranqueado nas principais organizações do boxe, deve lutar em 20 de abril nos Estados Unidos. Em caso de vitória, poderá enfrentar no segundo semestre o norte-americano Rob Brant, campeão dos médios da Associação Mundial de Boxe. "A ideia é essa e estamos negociando para isso", afirmou Sergio Batarelli, conselheiro do boxeador. "Eu estou pronto para buscar o título", disse Esquiva.

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Medalha de prata em Londres/2012, Esquiva ficou muito perto de uma chance pelo título. Ele era o principal nome para enfrentar Ryota Murata, que o venceu na final olímpica, mas o japonês perdeu para Brant em outubro e o duelo foi adiado.

Patrick Teixeira viaja este mês para os Estados Unidos, onde inicia treinamento para a sua luta de março, ainda sem adversário definido. A intenção é que ele faça esse combate, permaneça no exterior e dispute o título mundial até julho. "Temos reunião nos próximos dias com a Golden Boy", afirmou Patrick Nascimento, empresário do lutador.

Já Robson Conceição, campeão olímpico no Rio/2016, luta no próximo dia 18, em Verona, estado de Nova York, nos Estados Unidos, e tem como meta desafiar um campeão dos penas, uma categoria abaixo na qual se apresenta atualmente. "Este vai ser meu ano", afirmou o baiano. Batarelli, que também orienta Conceição, revelou que o boxeador deve fazer cinco lutas em 2019. "Vai depender dele. Se fizer três lutas muito boas, poderá disputar o título ainda este ano".

Futuro papai, Yamaguchi Falcão também busca uma oportunidade de disputar o título. Sexto colocado no ranking do Conselho Mundial entre os médios, o medalha de bronze em Londres/2012 esteve próximo de enfrentar o norte-americano Demetrius Andrade, atual campeão mundial, mas as negociações não foram fechadas.

"Sabiam que Esquiva e Yamaguchi iriam ganhar medalha na Olimpíada e agora sei que eles vão ganhar o título mundial. Chegou a hora. Eles já estão na idade de serem campeões. Podem colocar qualquer um na frente deles", disse Touro Moreno, pai dos pugilistas.

FEMININO - Mas a luta de maior impacto para o boxe do País pode ser entre Rose Volante e Katie Taylor. A brasileira é a atual campeã dos pesos leves da Organização Mundial de Boxe e tem contatos para encarar a irlandesa dona dos cinturões da Associação Mundial e Federação Internacional de Boxe. "Quero todos os títulos em 2019", disse Taylor, pentacampeã amadora e medalha de ouro nos Jogos de Londres/2012. "A luta vai sair e nós estamos preparados", disse Felipe Moledas, técnico de Rose. "Eu também quero essa luta", afirmou a pugilista, que mora em Santos e ostenta o título desde dezembro de 2017.

Um duelo entre Rose e Taylor pode ser realizado em grandes centros do boxe como Nova York, Londres ou Las Vegas, pois a pugilista europeia possui contrato com Eddie Hearn, um dos homens mais poderosos da nobre arte atual, que cuida da carreira, por exemplo, do peso pesado Anthony Joshua.

O boxeador brasileiro Yamaguchi Falcão venceu o mexicano Elias Espadas por decisão unânime dos juízes (95 a 93, 96 a 92 e 96 a 92), na madrugada deste domingo, em Las Vegas, nos Estados Unidos, resultado que consolidou a caminhada do pugilista em busca de uma disputa de título. O peso médio (categoria até 73 kg) já soma 16 vitórias e nenhuma derrota nas 17 lutas que fez desde que se profissionalizou.

Falcão dominou a maioria dos dez rounds, apesar de alguns bons momentos do lutador mexicano ao longo da luta. O brasileiro aplicou um knockdown no segundo assalto, logo após se recuperar de golpe baixo sofrido, mas Espadas não se entregou e continuou no combate.

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O assalto seguinte foi o melhor do mexicano, mas Falcão conseguiu resistir à pressão imposta e cresceu no duelo depois disso. O cenário para o brasileiro melhorou a partir do quinto assalto, quando Espadas passou a dar sinais de cansaço, apesar de conseguir resistir aos golpes sofridos e reunir forças para ataques isolados.

Após o gongo final, o três jurados concordaram com a vitória de Falcão. O medalhista de bronze na Olimpíada de 2012, em Londres, agora ostenta um cartel no pugilismo profissional de 16 vitórias (sete nocautes), todas elas de forma consecutiva, e uma luta sem resultado, justamente na estreia dele, em 2014. Invicto, o lutador capixaba se coloca como um postulante a um título na divisão dos médios.

Considerado um dos melhores lutadores do mundo, o cazaque Gennady Golovkin, o GGG, é dono dos títulos "super" da Associação Mundial de Boxe (AMB) e regular do Conselho Mundial de Boxe (CMB). O dono do cinturão regular da AMB é o japonês Ryota Murata, que na Olimpíada de Londres venceu disputa por medalha de ouro contra Esquiva Falcão, irmão de Yamaguchi, em duelo com pontuação contestada pelo vice-campeão olímpico.

O lutador britânico Billy Joe Saunders é dono do título da Organização Mundial de Boxe (OMB), enquanto o cinturão da Federação Internacional de Boxe (FIB) está vago.

Yamaguchi Falcão continua ampliando seu cartel de vitórias contra adversários de menor expressão. Na sexta-feira, a vitória foi o colombiano Devis "Felino" Cáceres, derrubado por nocaute ainda no primeiro minuto do segundo assalto, com um cruzado de esquerda. O combate aconteceu em Santos, no litoral paulista.

Esta foi a 11.ª vitória na carreira de Yamaguchi Falcão, que manteve o título latino dos médios do Conselho Mundial de Boxe, que havia obtido em março, também em Santos, quando venceu o argentino Jorge Caraballo.

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Apesar do cinturão, Yamaguchi ainda está muito longe de se candidatar a disputar título mundial. Agenciado por uma das maiores empresas internacionais do ramo, o brasileiro está sendo escalado para lutar contra atletas de pouca expressão, que o ajudam a engrossar seu cartel.

Cáceres, adversário desta sexta-feira, por exemplo, vinha de três derrotas nas últimas cinco lutas que fez. Outro exemplo é Gustavo Alberto Sanchez, argentino que Yamagushi enfrentou em setembro, que vem de duas vitórias e nove derrotas.

Enquanto Esquiva Falcão vai construindo sua carreira nos Estados Unidos, outros dois pugilistas brasileiros ainda dão seus primeiros no boxe profissional com lutas também no Brasil. Sábado à noite, em Santos, na Arena Santos, o medalhista olímpico Yamaguchi Falcão e o campeão mundial amador Everton Lopes venceram suas lutas contra argentinos e se mantiveram invictos.

Bronze em Londres, Yamaguchi luta no peso médio e dominou o argentino José Duro Paz. O brasileiro não conseguiu derrubar o rival, mas aguentou os 10 rounds programados para vencer por pontos. Agora mantém um cartel de sete vitórias em sete lutas.

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Já o campeão mundial amador Everton Lopes fez apenas sua terceira luta no boxe profissional, somando a terceira vitória. No sábado à noite, venceu, também por pontos, o argentino Marcelo Mesa. Os árbitros viram ampla superioridade do brasileiro, dando 60 a 54 (duas vezes) e 59 a 55 para Everton.

ESQUIVA - Principal nome do boxe brasileiro na atualidade, Esquiva Falcão volta a lutar no próximo dia 26, em Hidalgo (Texas), nos Estados Unidos. Invicto após nove lutas, com seis vitórias, o capixaba vai enfrentar o norte-americano Aaron Drake, que tem cartel de 14 vitórias e oito derrotas em 22 lutas.

Depois de perder Yamaguchi Falcão, o boxe amador brasileiro pode ficar também sem Esquiva Falcão. Medalhista de prata nos Jogos de Londres, o boxeador se empolgou em ter o irmão lutando entre os profissionais e pode também assinar contrato com a Golden Boy Promotions, empresa de Oscar de la Hoya. As conversas começaram depois da Olimpíada, esfriaram, mas foram retomadas nas últimas semanas. Um contrato já foi oferecido a Esquiva, que espera receber "luvas" maiores do que do irmão, por conta do resultado melhor em Londres.

Na Alemanha com a seleção brasileira, treinando para o Mundial de Boxe do Casaquistão, Esquiva balança com a garantia financeira do boxe profissional. Seu irmão, por exemplo, assinou contrato de cinco anos. O medalhista de prata, assim, condiciona sua permanência no boxe amador ao recebimento da Bolsa Pódio, oferecida pelo Governo Federal aos atletas com chances de medalha nos Jogos do Rio/2016.

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"Tenho interesse, sim, em mudar para o boxe profissional. Já vinha pensando nessa possibilidade, mas, com a mudança do meu irmão Yamaguchi para o boxe profissional, isso mexeu comigo. Fiquei com mais gana de passar também. Minha esperança de fazer com que eu não mude agora é porque ainda tenho esperança em poder ser contemplado com a Bolsa Pódio", explicou Esquiva, via assessoria.

Número 2 do ranking mundial dos médios, Esquiva teria direito a receber o teto da Bolsa-Pódio (R$ 15 mil), mas apenas por 12 meses. Para conseguir a renovação, precisaria se manter entre os melhores do mundo.

O boxeador de 23 anos, vice-campeão dos médios em Londres, porém, promete pensar com mais calma no assunto. "Não será uma decisão sem pensar, sem os pés no chão", afirmou ele, que garante "sempre manter a calma para não se precipitar".

Esquiva é um dos quatro boxeadores brasileiros que estão dentro do top20 do ranking mundial e que atendem aos critérios do edital do Plano Brasil Medalhas, que promete investir R$ 1 bilhão até 2016. Ele, Yamaguchi Falcão, Robenilson de Jesus e Everton Lopes enviaram seus planos esportivos ao ministério.

"Após análise inicial, o ministério solicitou a complementação de alguns dados. Dos quatro atletas, três enviaram os esclarecimentos. Exceto Yamaguchi. O ministério está em contato com o atleta para uma resposta sobre sua permanência no programa ou não", explica a pasta.

O edital foi lançado em julho e em agosto, na solenidade de lançamento do programa, 44 atletas paralímpicos foram contemplados com o Bolsa Pódio. No fim de agosto, durante o Mundial de Judô, 27 judocas foram premiados. Nesta quinta, o ministério anunciou a bolsa para Yane Marques, do pentatlo moderno. As outras 19 modalidades olímpicas que fazem parte do projeto, por enquanto, estão na fila.

O ministério coloca a responsabilidade pela demora nas próprias confederações: "O ritmo de análise dos planos esportivos para a concessão da Bolsa Pódio é determinada pela própria modalidade. A análise de documentos é feita a partir da chegada deles ao ministério do Esporte", diz a pasta, que reforça que não existe prazo para a análise da situação de Esquiva.

O boxeador, porém, não compete desde a luta que lhe deu a prata olímpica. Esquiva se preparava para passar a lutar na APB (AIBA Pro Boxing), liga organizada pela AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador) e que permite que, pela primeira vez na história, boxeadores atuem como profissionais sem perderem o direito de competir também entre os amadores, em competições como os Jogos Olímpicos.

As lutas de Esquiva e de Yamaguchi, que seriam em agosto, no Rio, foram sendo adiadas diversas vezes até que foram canceladas. Esquiva voltou do México, onde os irmãos se preparavam, e passou a focar no Mundial do Casaquistão, que acontece entre 11 e 27 de outubro, em Almaty. Yamaguchi, porém, decidiu aceitar a oferta do boxe profissional e nem viajou com a seleção.

Nesta quarta, o medalhista de bronze nos Jogos de Londres, assinou contrato com a Golden Boy Promotions, equipe do mito Oscar de la Hoya e que cuida também da carreira de Floyd Mayweather Jr., maior boxeador da atualidade. Assim, não poderá mais lutar entre os amadores, perdendo o direito de brigar por uma medalha nos Jogos do Rio/2016.

Medalhista de bronze nos Jogos de Londres, Yamaguchi Falcão não vai disputar a Olimpíada do Rio, em 2016. O brasileiro, irmão de Esquiva Falcão, assinou contrato para migrar para o boxe profissional. Ele é o novo contratado da Golden Boy Promotions, equipe do mito Oscar De La Roya e que cuida também da carreira de Floyd Mayweather Jr., maior boxeador da atualidade.

"Yamaguchi Falcão é um talento de primeira linha e um grande reforço para nós", disse Richard Schaefer, CEO da Golden Boy. "Ele tem o talento e o carisma para se tornar uma estrela e com todo o Brasil atrás dele, o céu é o limite para ele", completou o dirigente máximo da principal equipe de boxe da atualidade.

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Logo após o bronze em Londres, os irmãos Florentino Falcão foram procurados pela Golden Boy. As conversas, porém, esfriaram pelo desejo de ambos seguirem como atletas olímpicos (podendo competir no Rio/2016) e pelo contrato que os dois irmãos assinaram para serem estrelas da APB (AIBA Pro Boxing).

A liga, organizada pela AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador), é uma novidade no mundo do boxe. Ela permite que, pela primeira vez na história, boxeadores atuem como profissionais sem perderem o direito de competir também entre os amadores, em competições como os Jogos Olímpicos.

Yamaguchi faria sua estreia contra o francês Michel Tavares em 10 de agosto, no Ginásio do Botafogo. Mas a luta foi sendo adiada até que foi cancelada. Frustrado, retomou as conversas com a Golden Boy e foi, com seu empresário, assistir a um evento da empresa em Las Vegas. Por conta desse contrato, desistiu de lutar no Mundial do Casaquistão, que começa em duas semanas. Seu irmão Esquiva, porém, está com a seleção treinando para a competição na Alemanha.

O lutador será apresentado mês que vem como lutador da Golden Boy Promotions. Segundo o próprio pugilista, ele vai atuar na categoria dos médios e o tempo de contrato é de cinco anos. A data da estreia ainda não foi definida, assim como local e adversário.

"Estou honrado de ter assinado com a Golden Boys e orgulhoso de eles confiarem em mim. Eu prometo treinar o máximo e lutar meu melhor para um dia ser campeão mundial", disse Yamaguchi.

O pugilista brasileiro Yamaguchi Falcão Florentino conquistou nesta sexta-feira a medalha de bronze na Olimpíada de Londres. Ele perdeu para o russo Egor Mekhontcev por 23 a 11, na semifinal do peso meio-pesado (até 81kg), e não conseguiu vaga na luta pelo ouro. Mesmo assim, assegurou presença no pódio, ao terminar a disputa com o terceiro lugar de sua categoria.

Essa é a oitava medalha de bronze brasileira na Olimpíada de Londres. Antes, Felipe Kitadai, Mayra Aguiar, Rafael Silva, Cesar Cielo, Adriana Araújo, Juliana/Larissa e Robert Scheidt/Bruno Prada também ficaram em terceiro lugar. Além disso, o Brasil ainda tem duas de ouro (Arthur Zanetti e Sarah Menezes) e duas de prata (Thiago Pereira e Alison/Emanuel).

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Foi também a segunda medalha de bronze do boxe brasileiro em Londres, acabando com o jejum que já durava 44 anos, desde o bronze de Servílio de Oliveira nos Jogos de 1968. Antes de Yamaguchi, Adriana Araújo fez o mesmo no peso leve (até 60kg). E outro pugilista do Brasil ainda subirá ao pódio: Esquiva Falcão Florentino faz a final dos médios (até 75kg) neste sábado.

Com 24 anos, Yamaguchi fez uma ótima campanha em Londres, somando vitórias sobre o indiano Sumit Sangwan e o chinês Fanlong Meng até encarar o favorito cubano Julio la Cruz Peraza nas quartas de final. Diante do atual campeão mundial e líder do ranking da categoria, ele também venceu. Mas, depois, acabou perdendo para o russo nesta sexta-feira e ficou com o bronze.

No combate desta sexta-feira, o russo dominou o primeiro assalto e venceu por 6 a 4. No segundo, nova vitória de Mekhontcev, dessa vez por 9 a 4. E no terceiro, a situação foi a mesma: derrota de Yamaguchi por 8 a 3. Assim, o brasileiro acabou perdendo a luta. E, como não há disputa de terceiro lugar no boxe, ele ficou com a medalha de bronze por ter chegado à semifinal.

Agora, com o bronze confirmado e a participação na Olimpíada encerrada, Yamaguchi fica na torcida pelo seu irmão mais novo, Esquiva Falcão Florentino, que voltará a lutar já neste sábado. Pelo peso médio, o pugilista de 22 anos enfrentará o japonês Ryota Murata, a partir das 17h45 (horário de Brasília), numa inédita final olímpica para o boxe do Brasil.

 

Os irmãos Falcão garantiram mais duas medalhas para o Brasil no boxe, nas Olimpíadas de Londres. Yamagushi Falcão, na categoria 81 kg, venceu o cubano Julio La Cruz, atual campeão mundial, nas quartas de final.

Já Esquiva Falcão derrotou o húngaro Zlatan Harcsa por 14 a 10 pela categoria 75kg. Portanto, os brasileiros irão disputar a semifinal nesta sexta-feira (10) em busca do ouro, se perderem ficam com o bronze.

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Esquiva vai enfrentar o britânico Anthony Ogogo, às 11h e Yamaguchi encara o russo Egor Mekhontcev, que venceu o uzbeque Elshod Rasulov nas quartas, às 18h. Se vencerem, disputam o ouro, em busca de outro feito raro: serem campeões olímpicos juntos. Apenas uma vez isso aconteceu no boxe, com os americanos Leon e Michael Spinks, em Montreal 1976.

 

 

 

O brasileiro Yamaguchi Falcão derrotou o atual campeão mundial de boxe na categoria até 81kg, o cubano Julio la Cruz Peraza, e assegurou uma das quatro vagas nas semifinais dos Jogos de Londres. O baiano venceu o duelo por 18x15, no Ginásio ExCel, na noite desta quarta-feira (8).

Em um primeiro round marcado pelo equilíbrio, o brasileiro precisou superar a movimentação de Peraza, que buscava sempre a abertura de guarda de Falcão. O resultado foi um empate: 4x4. Na segunda etapa, Yamaguchi conseguiu acertar uma maior sequência de golpes, chegando até a provocar uma queda no adversário. Para a arbitragem, a diferença foi pouca: 6x5 para o baiano.

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Na última fase da luta, o brasileiro precisou conter o ímpeto do cubano - que partiu para tentar reveter a vantagem. Aproveitando as falhas de ataque, Falcão conseguiu, explorando a lateral da cabeça de Peraza, encaixar mais golpes e vencer o duelo por 18x15.

Com a vitória, Yamaguchi iguala o feito de Adriana Araújo e de seu irmão, Esquiva Falcão, que se classificaram para às semifinais do boxe e garantiram, no mínimo, a medalha de bronze. Dos três, apenas os irmãos Falcão ainda têm chances de chegar ao ouro. Nas semifinais, Yamaguchi enfrenta o russo Egor Mekhontcevm, na próxima sexta-feira (10), a partir das 16h. No mesmo dia, às 11h, Esquiva duela contra o britânico Anthony Ogogo.

Essa é a melhor participação do boxe brasileiro na história das olimpíadas.

O meio-pesado Yamaguchi Falcão conseguiu se classificar no tapetão para as semifinais do torneio de boxe dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. O pugilista havia sido desclassificado pela arbitragem por supostamente ter atingido o dominicano Feliz Varela com um golpe baixo na luta de segunda-feira. A situação revoltou a delegação brasileira, que entrou com um recurso contra a decisão dos juízes.

Após análise do vídeo da luta, a desclassificação foi revertida. Assim, Yamaguchi está classificado para as semifinais dos meio-pesados do Pan de Guadalajara e já garantiu ao menos uma medalha de bronze, já que não há disputa de terceiro lugar no boxe.

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Durante o primeiro round do combate, realizado na noite de segunda-feira, o brasileiro acertou um soco de esquerda no abdome do dominicano. Alvarez caiu no chão e ficou se retorcendo, reclamando de dores. Assim, Yamaguchi, que dominava a luta, foi desclassificado.

"Eu já lutei com ele quatro vezes e ganhei todas. O jeito que ele encontrou de não perder hoje foi fazer isso. Foi muito mais ator que lutador. O golpe foi válido. E nem forte foi. Tem sete árbitros, não é possível que eles não tenham visto", disse Yamaguchi, que vai lutar nas semifinais com o mexicano Armando Pina.

Com a reversão dos resultado da luta de Yamaguchi, o boxe brasileiro teve uma segunda-feira perfeita, com quatro vitórias em quatro combates. Assim, o peso médio Róbson da Conceição, o meio médio Myke Carvalho e o peso mosca Julião Henriques também se classificaram para as semifinais.

O País já havia garantido outros três boxeados nas semifinais do Pan. E eles voltam a lutar nesta terça-feira. O peso galo Robenílson de Jesus encara o mexicano Oscar Valdez,o meio-médio ligeiro Everton Lopes, que foi campeão mundial neste ano, terá como adversário o cubano Roniel Iglesias e a peso médio Roseli Feitosa vai lutar com a dominicana Yenebier Benitez.

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