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Internado desde 26 de julho em razão de uma infecção respiratória, o ex-técnico Mário Jorge Lobo Zagallo, de 90 anos, apresentou boa evolução e tem previsão de receber alta em breve, entre sexta-feira (5) e sábado (6), conforme informado em boletim médico divulgado nesta quinta-feira. Ele está na unidade semi-intensiva do Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro.

"O Sr. Mário Jorge Lobo Zagallo encontra-se internado desde o dia 26/7/2022 na unidade semi-intensiva do Hospital Barra D'Or para tratamento de infecção respiratória, apresentando boa evolução, com evidências clínicas e laboratoriais de boa resposta ao tratamento instituído pela equipe médica. Encontra-se lúcido e respirando espontaneamente sem suplementação de oxigênio, com acompanhamento de fisioterapia respiratória e motora. Tem programação de alta hospitalar para 24/48 horas", diz a nota.

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Desde que a internação foi tornada pública, Zagallo não precisou do auxílio de aparelhos para respirar. Ele realizou teste para Covid-19 em seu primeiro dia no hospital, com resultado negativo, e a internação se deu por precaução, sob os cuidados da médica Márcia Ladeira.

Um dos mais vitoriosos nomes da história do futebol brasileiro, Zagallo fez história dentro das quatro linhas e fora delas, servindo a seleção por quase cinco décadas. Treinador da seleção do Tri em 1970, também foi auxiliar de Carlos Alberto Parreira no Tetra, em 1994, além de ter dirigido o Brasil na Copa da França, em 1998, e atuado como coordenador no Mundial da Alemanha, em 2006. Como jogador, foi campeão das Copas de 1958 e 1962.

Medalhista de bronze como técnico nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996, em 2020, Zagallo também se tornou a primeira personalidade do futebol brasileiro a integrar o Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Para o ex-atacante Romário, o português Cristiano Ronaldo não vai alcançar a marca de mil gols na carreira. Em entrevista ao canal "Que Papinho", do influenciador digital Casimiro Miguel, o ídolo da seleção brasileira, que balançou as redes 1.002 vezes, ainda disse que teria feito o dobro de gols se atuasse no futebol de hoje.

"Não (algum jogador chegar na marca de mil gols), porque não tem cara pra fazer. Se tivesse um Romário, Ronaldo… poderia chegar. Ele (Cristiano Ronaldo) deve ter quase 800 (gols). Está com 37 anos, mas não vai conseguir chegar aos 1000. Eu tentaria", contou o Baixinho, que estava, como sempre, com a língua afiada.

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Cristiano Ronaldo tem 815 gols e vive um impasse na carreira. Ele quer deixar o Manchester United para poder disputar a próxima Liga dos Campeões, mas foi recusado por Bayern e Chelsea e vê as portas dos clubes fechadas. Seu futuro segue incerto.

Romário também criticou o nível do futebol de hoje e se irritou com a falta de qualidade de muitos atacantes. "Para começar, no futebol de hoje, eu faria dois mil gols. Está fácil para c...... O que hoje ele precisa ter? Preparo físico. O que eu ia fazer? Me prepararia melhor e passaria por cima, não tinha conversa".

Na entrevista, Romário lembrou da sua convocação para o jogo decisivo do Brasil contra o Uruguai, no Maracanã, em 1993, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do ano seguinte. A pressão popular para sua entrada no time deu certo e Romário foi a campo para marcar dois gols na sua maior atuação individual da carreira, como admite.

Mas o incômodo do ex-atacante com a comissão técnica em não ter recebido chances na equipe titular antes da partida era claro. Após o jogo, a vontade era de reclamar, mas o atacante decidiu guardar o sentimento de raiva e se arrepende.

"A minha vontade era de mandar todo mundo tomar no c... A minha relação com eles, mas principalmente com o Zagallo, era tão ruim que, dois anos depois, não tinha como ele não me levar para as Olimpíadas. O filho da p... não me levou. (Fiquei puto) para c... Os caras (Zagallo, Felipão e Vanderlei Luxemburgo) me tiraram duas Olimpíadas e uma Copa do Mundo". Ao ser perguntado se guardava mágoa, Romário foi direto. "Não, quero que eles se f...."

Foi divulgado por meio do Globo Esporte na manhã desta quarta-feira, dia 27, que o ex-técnico da selação brasileira Zagallo, de 90 anos, teria sido internado em um hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma infecção respiratória.

Zagallo está em uma unidade semi-intensiva, completamente lúcido e como o problema já foi controlado, ele agora está respirando espontaneamente - sem a ajuda de qualquer tipo de aparelho. Para deixar todos ainda mais tranquilos, os médicos testaram o ídolo para saber se ele estava com a Covid-19 e o resultado deu negativo.

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Ainda não se sabe quando Zagallo vai deixar o hospital e retornar para casa.

Recentemente, o ex-jogador e ídolo do São Paulo, Rogério Ceni, foi anunciado como treinador do Tricolor Paulista. Vale lembrar que esta é a segunda passagem do “mito” pelo clube como treinador, visto que a primeira ocasião aconteceu em 2017. Ao longo do tempo, é quase que tradição ter ex-jogadores que buscam especialização na área de treinador de futebol. Por isso,  o LeiaJá relembra  cinco ex-jogadores que voltaram a vestir a camisa do clube tempos depois, mas desta vez, como técnico. Confira:

Cuca – Palmeiras

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Alexi Stival, mais conhecido como Cuca, teve uma breve passagem em 1992 pelo Verdão. Ao total, o ex-meia fez 24 jogos vestindo a camisa do Palestra Itália e chegou a marcar sete gols. Apesar da passagem rápida, Cuca disputou a final do Paulistão daquele ano contra o São Paulo, mas não conseguiu ser campeão. Anos mais tarde, em 2016, quando já havia se tornado técnico de futebol, Cuca voltou a assinar contrato com o Palmeiras e não ficou por muito tempo. Mesmo que a passagem pelo clube tenha sido rápida, a eliminação na Libertadores da América não abalou o treinador que, mais tarde, pôde ser campeão do Brasileirão com Fernando Prass, Zé Roberto, Dudu e Gabriel Jesus.

Joel Santana – Vasco da Gama

Joel Natalino Santana atuou como zagueiro no Cruz-Maltino entre a década de 1960 e 1970, e chegou a competir em alto nível em jogos nacionais. Dentre as conquistas mais importantes, está o Brasileirão de 1974, que foi o primeiro título nacional da história do clube carioca, e tinha Roberto Dinamite como a principal referência. Após se aposentar como jogador, Joel Santana se formou em educação física e se tornou treinador. Ao todo, foram cinco passagens pelo Vasco como comandante (1986, 1992, 2000, 2003 e 2014). Além disso, Joel também esteve à frente de outros times cariocas, como Flamengo, Fluminense e Botafogo. Por conta disso, o treinador é considerado até hoje como o “Rei do Rio”.

Renato Gaúcho – Grêmio

Renato Portaluppi está marcado na história do Tricolor Gaúcho como um dos maiores. O ex-atacante estava presente em conquistas importantes do clube, como a primeira conquista da Libertadores da América em 1983, e o Mundial de Clubes no mesmo ano, quando bateu o Hamburgo da Alemanha, que até então, era o atual campeão da Europa. Já como técnico, Renato teve duas passagens, sendo a primeira em 2010 e a segunda em 2016. Nessa segunda ocasião, o treinador teve um dos melhores momentos de sua carreira, visto que Renato conquistou títulos importantes como a Copa do Brasil em 2016, a Libertadores em 2017 e as competições estaduais em 2018, 2019 e 2020.

Telê Santana – Fluminense

Apesar de ser muito lembrado por estar à frente da Seleção Brasileira na década de 1980, e no São Paulo em sua fase mais vitoriosa da história, na década de 1990, Telê Santana possui uma grande história com o Fluminense, seja como jogador ou treinador. Sua história como atleta começou em 1950 e perdurou até 1961. Nesse período, Telê ficou conhecido pela torcida do Rio de Janeiro como o “Fio de Esperança”, devido ao seu corpo franzino e sua característica de marcar gols e decidir partidas nos últimos minutos de campo. Para completar sua história no clube, Telê retornou ao time das Laranjeiras ao final da década de 1960 e conquistou competições estaduais e o Campeonato Brasileiro em 1970.

Zagallo – Botafogo

Mário Jorge Lobo Zagallo também está marcado na história do futebol, principalmente por sua trajetória na Seleção Brasileira, já que em 1958 e 1962 conquistou a Copa do Mundo como jogador, em 1970 como treinador, e em 1994 como integrante da coordenação técnica. Entretanto, o “Velho Lobo” teve uma passagem marcante pelo Botafogo, seja como atleta ou comandante. Na época em que atuava em campo, dividiu o vestiário do clube carioca com grandes lendas do futebol, como Garrincha (1933 – 1983) e Didi (1928 – 2001). Já em sua fase como treinador, Zagallo ajudou o Botafogo a conquistar o primeiro Campeonato Brasileiro da história, em 1968.

 

 

O esporte o fez chorar pela primeira vez em 1950. O alagoano era um soldado de 18 anos que trabalhava como segurança no Maracanã e ficou arrasado quando o Uruguai surpreendeu o Brasil na decisão da Copa do Mundo da FIFA.

Oito anos depois, as lágrimas tiveram um gosto diferente quando, dentro de campo, Mário Jorge Lobo Zagallo conquistou com a Seleção o seu primeiro título mundial, na Suécia. Emoção que se repetiria no Chile em 1962, como treinador no México, em 1970, e como coordenador técnico nos Estados Unidos, em 1994.

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Numa bela homenagem a uma das maiores lendas do futebol mundial, a FIFA reuniu imagens de arquivo inéditas e alguns dos maiores nomes do esporte – o que, mais uma vez, fez Zagallo se emocionar.

Entre os nomes que reverenciam o tetracampeão mundial estão Pelé, Carlos Alberto Parreira, Jairzinho, Rivellino, Dunga, Bebeto e Ronaldo, além do treinador português José Mourinho.

O documentário, produzido em parceria com a Rios Comunicação, estará disponível hoje, no canal da FIFA no YouTube, a partir das 12h30, horário de Brasília.

Assista ao trailer:

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Campeão da Copa do Mundo como jogador, técnico e auxiliar da seleção brasileira, Zagallo foi mais um a se juntar ao coro de irritados com os brasileiros que declaram torcida para a Argentina na final da Copa América, que será disputada neste sábado. O "Velho Lobo" disse não entender quem torce para o país vizinho mesmo quando o rival é o Brasil.

"Acho que um brasileiro pode até torcer para a Argentina em um jogo entre Argentina e Chile, mas o brasileiro que se diz brasileiro vai torcer a favor da Argentina contra o Brasil? Esse tem que ir para o hospício", disse o ex-jogador e ex-técnico, em vídeo postado nas redes sociais.

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O tema chegou até mesmo para os atletas da seleção brasileiro. Marquinhos disse não entender a torcida pelos rivais em entrevista coletiva, enquanto Neymar foi ainda mais incisivo em postagem nas redes sociais.

"Sou 'brasileiro com muito orgulho e com muito amor'. Meu sonho sempre foi estar na seleção brasileira e ouvir a torcida cantando. Jamais torci ou torcerei se o Brasil estiver disputando alguma coisa, seja lá qual for o esporte, concurso de modelo, Oscar. Se tem Brasil, eu sou Brasil, e quem é brasileiro e faz diferente? Ok, vou respeitar, mas vai para o c******", criticou o atacante e principal estrela da seleção brasileira.

Alguns brasileiros decidiram torcer pra Argentina, e surgiram diversas justificativas. Há quem esteja revoltado com a política do Brasil e o apoio do governo Bolsonaro para a realização da Copa América no País em meio à pandemia - a Argentina desistiu de ser sede em meio a uma subida de casos de covid-19 e a Colômbia abriu mão em razão da onda de protestos contra o governo.

Outros torcem para que Messi não encerre a carreira sem nenhum título pela seleção. Por fim, ainda há os que consideram que a seleção se distanciou do povo brasileiro e, por isso, não são obrigados a torcer pela equipe verde e amarela.

Tetracampeão da Copa do Mundo pela seleção brasileira - duas como jogador, uma como técnico e uma como auxiliar -, Mário Jorge Lobo Zagallo, aos 89 anos, resolveu entrar nas redes sociais. O ex-técnico anunciou em um vídeo, que entrou como sua primeira postagem, que vai usar a plataforma para compartilhar histórias de sua vida.

"Finalmente criei meu Instagram! Estou feliz de poder interagir com vocês e contar muitas histórias. Tem mais uma coisa... Vocês vão ter que me engolir", afirmou no vídeo gravado de sua casa. Zagallo aparece sentado no sofá e está vestindo uma camisa amarela da seleção brasileira.

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"Hoje eu criei meu Instagram para conversar com vocês, publicar vídeos, fotos, para vocês saberem perfeitamente sobre a minha vida. Para quem não sabe, eu tenho uma vida com a seleção brasileira, como técnico e jogador. Me sigam todos os dias", explicou na postagem.

Mostrando que está por dentro das ferramentas que a rede social oferece, Zagallo também fez a sua primeira publicação nos stories, a qual aparece com a nova camisa da seleção brasileira. Na descrição da foto, ele escreveu: "Já com o meu novo manto. Lançamento da seleção". A novidade foi celebrada por Ronaldo Fenômeno, que, também nos stories, compartilhou o perfil do ídolo e o desejou as boas vindas.

O ex-atacante Bebeto, tetracampeão mundial em 1994, e o ex-volante Amaral, que jogou no Corinthians e no Palmeiras, foram outros ex-jogadores que comentaram a entrada de Zagallo na rede social.

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A atacante Marta e Mário Jorge Lobo Zagallo, ex-técnico e ex-jogador, vão ganhar uma estátua no Museu da CBF. Eles vão se juntar a Pelé, primeiro e único, ao menos até agora, a receber tal homenagem na sede da entidade, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ainda não há previsão de data para o lançamento das estátuas.

No momento, tanto Marta quanto Zagallo estão tirando medidas com especialistas e fotógrafos para a confecção das estátuas, que serão produzidas mais uma vez em Londres, como aconteceu com a de Pelé.

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A atacante de 34 anos se tornou referência no futebol feminino nos últimos anos. Para muitos, é a melhor da história. A jogadora da seleção brasileira é a maior artilheira da história das Copas do Mundo e já foi eleita a melhor jogadora do mundo por seis vezes, feito só alcançado no masculino pelo argentino Lionel Messi.

Zagallo, de 89 anos, tem longa história de dedicação à seleção. Único tetracampeão mundial, levantou o troféu em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como treinador, e em 1994, como auxiliar técnico. Foi ainda vice-campeão mundial em 1998, novamente como treinador.

Referência no futebol mundial, ele recebeu a Ordem de Mérito da Fifa, a mais alta honraria da entidade, em 1992.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou os 10 novos membros do Hall da Fama nesta terça-feira (28). Entre eles, está uma lenda do futebol nacional, Mário Jorge Lobo Zagallo que esteve presente em quatro das cinco conquistas mundiais da seleção brasileira.

Além de Zagallo, outros nove nomes farão parte da maior honraria do esporte olímpico nacional: Adhemar Ferreira da Silva bicampeão no salto triplo ;Aída dos Saltos, quarto lugar no salto em distância em 64; Aurélio Miguel, campeão em 88 e bronze em 96 com o Judô; Bernard Rajzman, prata com volêi em 84; Reinaldo Conrad bronze na vela em 68 e 76; Sebastián Cuatrinn com 11 medalhas no Pan-americano; Tetsuo Okamoto, primeiro brasileiro a medalha nas olimpíadas com a natação, em 1952; Wlamir Marques, duas vezes campeão com o basquete em 59 e em 63, e o treinador de hipismo Nelson pessoa que participou cinco vezes como atleta.

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Zagallo, além dos mundiais com a canarinha, também foi lembrado pelo bronze como treinador em Atlanta 1986. “A edição deste ano do Hall da Fama terá uma seleção de personagens históricos do nosso esporte e ficará marcada por dois aspectos: a variedade de esportes contemplados (nove) e a longevidade das carreiras dos homenageados. Podemos citar, por exemplo, o Wlamir, que foi capitão da seleção por uma década; o Conrad, que disputou cinco edições dos Jogos Olímpicos; e o Zagallo, campeão do mundo em 1958 como jogador e integrante da comissão técnica brasileira até a Copa de 2006”, analisou o presidente do COB Paulo Wanderley.

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Em recuperação de uma grave lesão no joelho direito, Daniel Alves vai utilizar um novo número na camisa quando fizer o seu retorno aos gramados pelo Paris Saint-Germain. Nesta terça-feira, o lateral-direito brasileiro anunciou que vai vestir o 13 na temporada 2018/2019 e revelou que a escolha foi feita para homenagear Zagallo.

Na temporada 2017/2018, a sua primeira pelo PSG, Daniel Alves utilizava a camisa 32. Agora, porém, vai usar o 13, que Zagallo, hoje com 87 anos, sempre esteve associado por suas superstições envolvendo o número.

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"Sempre gosto de mudar números e homenagear pessoas que de alguma forma me inspiram, pessoas que tem significado na minha vida. Dessa vez vai para nosso ídolo e inesquecível Velho Lobo Zagallo. Sempre acreditei que qualquer homenagem deve ser feita em vida", escreveu Daniel Alves em texto publicado em seu perfil no Instagram e que acompanha uma foto com a camisa 13 do PSG.

Zagallo é uma das lendas do futebol brasileiro, tendo sido campeão mundial pela seleção como jogador em 1958 e 1962. Depois, ainda faturaria o título da Copa de 1970 como treinador e a de 1994 exercendo a função de auxiliar técnico.

"Uma pessoa que fez o que fez pelo nosso futebol, uma pessoal que sabe o difícil que é ser exitoso naquilo que fazemos e uma pessoal que torce para outras pessoas sempre merece o meu respeito e minha admiração", acrescentou o lateral-direito.

Essa não é a primeira vez que Daniel Alves define o número da sua camisa para homenagear alguém. Quando ainda atuava pelo Barcelona, por exemplo, chegou a usar o 22 para apoiar Abidal, que lutava contra um câncer no fígado.

Apesar de ter definido o seu número, Daniel Alves ainda deve demorar a vestir o 13 dentro de campo. O lateral passou por cirurgia no joelho direito em junho, problema que o impediu de defender a seleção brasileira na Copa do Mundo, e a previsão inicial era que ficaria por até seis meses sem entrar em campo.

Com o título na Copa do Mundo de 2018, o francês Didier Deschamps se tornou o terceiro a vencer o torneio como jogador e treinador.

Antes dele, apenas Zagallo (1958, 1962 e 1970, além de uma como assistente, em 1994) e Franz Beckenbauer (1974 e 1990) haviam alcançado tal feito.

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Capitão da França campeã em 1998, Deschamps também é o segundo dono da braçadeira a vencer a Copa como jogador e técnico, após Beckenbauer.

Como treinador, Deschamps já passou por Monaco, Juventus e Olympique de Marselha e está nos "Bleus" desde 2012.

Da Ansa

O ex-jogador e ex-técnico Zagallo, de 86 anos, esteve na Granja Comary, na manhã da última quinta-feira (24) para fazer uma visita à Seleção Brasileira antes da Copa do Mundo. Zagallo participou do Mundial por sete vezes, duas como jogador e cinco como treinador.

Em uma conversa durante a visita, Zagallo se disse bastante feliz com o passeio e elogiou o trabalho do treinador da Seleção. "Eu estou muito satisfeito de estar aqui perto de vocês. O trabalho do Tite nos traz mais força e confiança, é perfeito. Ele tem muita capacidade. É uma pessoa sensacional. A Seleção não poderia ter outro técnico", disse.

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Ao final da visita, Zagallo deixou seu apoio e previsão para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo deste ano. "Quando estiver tocando o hino nacional, podem ter certeza que Zagallo estará lá com vocês. Nós vamos ganhar esse Hexa", disse.

Confira algumas fotos da visita:

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Com informações da CBF

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--> Fifa divulga música oficial da Copa do Mundo 2018

O ex-jogador e ex-técnico Mário Jorge Lobo Zagallo recebeu alta médica nesta quarta-feira, conforme informou o Hospital Barra D'or, no Rio, onde ele estava internado. Aos 85 anos, o grande nome do futebol brasileiro permaneceu no local por pouco mais de uma semana, antes de ser liberado pelos médicos nesta manhã.

Zagallo foi hospitalizado por conta de uma desidratação no último dia 8, véspera de seu aniversário. Seu estado de saúde, no entanto, nunca foi detalhado pela assessoria de imprensa do hospital. De acordo com informações de um parente próximo reveladas à reportagem do Estado de S. Paulo, o ex-treinador de 85 anos foi internado após ficar muito cansado quando carregou a tocha olímpica.

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Tetracampeão do mundo pelo Brasil, o lendário personagem do futebol brasileiro conduziu a tocha olímpica sentado em uma cadeira de rodas, no penúltimo dia do revezamento da pira antes da cerimônia de abertura. Visivelmente magro e debilitado, emocionou fãs que acompanharam de perto sua participação.

Zagallo recebeu a tocha de Parreira, seu parceiro de comissão técnica na Copa de 1994 e 2006. Internado neste período do Rio-2016, o ex-treinador já dirigiu a seleção em uma edição da Olimpíada, a de Atlanta-1996, quando a equipe nacional faturou o bronze.

Ao longo de quase 70 anos de dedicação ao futebol, Zagallo faturou dois títulos de Copa do Mundo como jogador (1958 e 1962), um como treinador (1970) e um como auxiliar-técnico de Parreira (1994).

Mário Jorge Lobo Zagallo continua sem previsão de alta. O ex-jogador e treinador de futebol permanece internado, segundo informou no início da noite desta quinta-feira o Hospital Barra D'or, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Zagallo foi hospitalizado por conta de uma desidratação. Seu estado de saúde, no entanto, após chegar ao terceiro dia de internação no Barra D'or, não foi detalhado pelo hospital. De acordo com informações de um parente próximo reveladas à reportagem do Estado, o ex-treinador de 85 anos foi internado após ficar muito cansado na quinta-feira passada, quando carregou a tocha olímpica

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Zagallo recebeu a tocha de Parreira, seu parceiro de comissão técnica na Copa de 1994 e 2006. Internado neste período inicial do Rio-2016, o ex-treinador já dirigiu a seleção em uma edição da Olimpíada, a de Atlanta-1996, quando a equipe nacional faturou o bronze.

Mário Jorge Lobo Zagallo está completando 85 anos de idade nesta terça-feira, 9 de agosto, certamente comemorando a data em um lugar diferente do que gostaria estar. Com a saúde debilitada, o ex-jogador e ex-técnico da seleção brasileira segue internado no hospital em que foi internado na última segunda, no Rio.

Um curtíssimo comunicado divulgado na manhã desta terça não trouxe previsão de alta para Zagallo, embora não tenha fornecido nenhuma informação sobre o estado de saúde do ex-treinador. "A direção do Hospital Barra D'Or informa que Mário Jorge Lobo Zagallo permanece internado no hospital", informou a assessoria do hospital que fica na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

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Na última segunda-feira, ao confirmar a internação de Zagallo, o hospital apenas disse, em outro breve comunicado, que Zagallo estava recebendo "assistência médica". Horas mais tarde, informou somente que ele seguia internado.

Tetracampeão do mundo pelo Brasil (duas vezes como jogador, em 1958 e 1962, uma como técnico, em 1970, e uma como auxiliar de Carlos Alberto Parreira, em 1994), o lendário personagem da história do futebol nacional e mundial conduziu na quinta-feira passada a tocha olímpica sentado em um cadeira de rodas, no penúltimo dia do revezamento do símbolo antes da cerimônia de abertura dos Jogos do Rio, realizada na sexta. Visivelmente magro e debilitado, emocionou fãs que acompanharam de perto sua participação no revezamento.

Naquela ocasião, Zagallo recebeu a tocha das mãos justamente de Parreira, seu parceiro de comissão técnica de seleção brasileira também na Copa de 2006 e que também fez parte do revezamento.

Internado neste período inicial de disputa dos Jogos do Rio, Zagallo já dirigiu a seleção em uma edição da Olimpíada, a de Atlanta-1996, quando a equipe nacional faturou o bronze depois de amargar uma surpreendente derrota para a Nigéria, de virada, por 4 a 3, nas semifinais do futebol masculino nos Estados Unidos.

Mário Jorge Lobo Zagallo está internado no Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro. A assessoria de imprensa do local confirmou nesta segunda-feira (8) que o ex-treinador "está recebendo assistência médica", mas não deu outros detalhes sobre o estado de saúde do ex-jogador e técnico da seleção brasileira.

Tetracampeão do mundo pelo Brasil (duas vezes como atleta, em 1958 e 1962, uma como técnico, em 1970, e uma como auxiliar de Carlos Alberto Parreira, em 1994), Zagallo completa 85 anos de idade nesta terça-feira, dia 9 de agosto. Na última quinta-feira, ele participou do revezamento da tocha olímpica no Rio.

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Com a saúde debilitada, conduziu a pira olímpica sentado em um cadeira de rodas. Ele recebeu a tocha das mãos de Parreira, seu parceiro de comissão técnica na seleção brasileira nos Mundiais de 1994 e 2006. Zagallo já dirigiu a seleção em uma edição da Olimpíada, a de 1996, quando a equipe nacional faturou o bronze depois de amargar uma surpreendente derrota de virada para a Nigéria, de virada, por 4 a 3, nas semifinais da competição.

É impossível lembrar de Carlos Alberto Parreira sem falar de Mário Jorge Lobo Zagallo e vice-versa. E tudo caminha para que mais uma vez vejamos a dupla em ação, desta vez com novos personagens, mas com a mesma gana para buscar o sucesso. Assim, Paulo, o filho do Zagallo, e Carlinhos, o sobrinho de Parreira, devem se unir para trabalharem juntos e honrarem o nome da família.

Paulo Zagallo tem 58 anos e é técnico de futebol. Carlinhos Parreira, de 35, já foi preparador físico e atualmente é auxiliar técnico. O primeiro está desempregado, após passar um tempo cuidando do pai, doente. O segundo trabalha como auxiliar de Luis dos Reis no Velo Clube, no qual faz boa campanha na Série A2 do Campeonato Paulista.

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A ideia é que, com o término do Estadual, os dois consigam aproveitar toda a experiência obtida na carreira e, por meio da convivência de seus parentes, para assumir um clube paulista na Série B ou C do Campeonato Brasileiro. Eles não quiseram dar nomes, mas a reportagem apurou com pessoas ligadas a ambos que Guarani e Botafogo, de Ribeirão Preto, chegaram a manter contato recentemente.

O fato de ter um parente próximo tão respeitado e vitorioso no futebol fez com que eles se sentissem pressionados no início da carreira. Por outro lado, algumas portas se abriram. "Zagallo teve êxito profissional e me sentia cobrado, mas hoje nem tanto. Eu tenho meus pensamentos e é claro que aprendi muito com meu pai. Não seria inteligente não aproveitar isso", disse Paulo.

Carlinhos soube se utilizar dos espaços criados por conta de seu sobrenome, mas não acredita que isso tenha feito ele se manter no futebol. "Estaria sendo hipócrita se falasse que não. É claro que abriu portas. Só que se eu não tivesse mostrado um bom trabalho, não teria deixado boa imagem por onde passei. Ser sobrinho do Parreira me abre portas, mas se manter no lugar depende da minha competência."

Os dois têm perfis bem distintos de seus parentes. Paulo é bem mais calmo do que o pai. Já Carlinhos, como ele mesmo diz, "não chega a ser um Luxemburgo ou Felipão, mas também não é o Parreira".

Embora tenham planos de trabalhar juntos, isso só deve acontecer depois do fim do Paulista da Série A2. Carlinhos não pretende abandonar o outro amigo na equipe de Rio Claro. "Trabalhava com o Luis no Rio Claro até o ano passado e viemos para o Velo Clube. O Luis, inclusive, tem ajudado bastante o Paulo e somos todos amigos. Não posso e jamais abandonaria o Luis agora", avisou o sobrinho do técnico tetracampeão mundial.

Criados desde pequeno no meio do futebol, a pergunta que fica é por que ambos ainda não conseguiram emplacar na carreira como esperado. Zagallo responde. "Futebol depende muito de empresário e sempre foi eu mesmo que cuidei dos meus negócios, mas nesses tempos não dá mais para ser assim. Hoje, temos um agente que nos ajuda e acredito que as coisas podem mudar", disse o treinador, que não aceita o apelido de Zagallinho. "Melhor não. Tenho nome e orgulho do meu pai, mas o diminutivo soa como algo pejorativo", explicou.

Mario Jorge Lobo Zagallo não esquece a seleção brasileira. Tetracampeão mundial como jogador, técnico e auxiliar, ele continua como fiel torcedor da "amarelinha", termo que usou mais de uma vez há duas semanas, quando recebeu o jornal O Estado de S. Paulo para uma conversa no condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Por quase uma hora, Zagallo falou sobre "o erro, a infelicidade do Felipão" nos 7 a 1 e se disse surpreso pela escolha de Dunga como sucessor. Mas demonstrou confiança no atual treinador, que "está fazendo um trabalho muito bom e uma mudança tática em relação ao que foi apresentando na última Copa".

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Para Zagallo, a Copa América do Chile "será um bom teste". Ele destacou a importância de Neymar e disse ter convicção de que o Brasil estará no Mundial da Rússia, em 2018. O ex-treinador também comentou duas de suas decepções: o bronze olímpico e a derrota na final da Copa da França, em 1998. E o "Velho Lobo" não deu por encerrado seu ciclo na seleção. "Falou em ‘amarelinha’, eu estou sempre junto para colaborar." Confira os principais trechos da entrevista exclusiva, publicada nesta segunda-feira pelo Estadão.

Estadão - Como o senhor vê o momento da seleção?

Zagallo - Está numa fase de transição. Infelizmente perdemos a Copa em casa, e é óbvio que você não pode mudar da noite para o dia. Eu, a princípio, até pensei que fosse escolhido outro treinador - ninguém poderia pensar no Dunga porque ele não estava trabalhando em clube. Acho que ele aproveitou bem e está fazendo um trabalho muito bom: invicto em oito jogos e fazendo uma mudança tática em relação ao que foi apresentando na última Copa. Ele está querendo resgatar e colocar em prática o próprio futebol brasileiro. Todos sabem que o nosso futebol é de toque. A seleção tem de se impor tanto na parte defensiva quanto na parte ofensiva.

Estadão -Na avaliação do senhor, essa série de oito vitórias já devolveu o respeito e orgulho que a seleção sempre teve?

Zagallo -Os resultados contra equipes grandes são fundamentais para que o futebol brasileiro tenha o mesmo prestígio de antes. Não é por um 7 a 1, uma coisa desastrosa, que nós não vamos dar a volta por cima. Houve um erro, uma infelicidade do Felipão, de ter adotado naquele momento uma marcação sob pressão, quando a seleção brasileira não vinha bem. É só você olhar para a Argentina, como ela jogou contra a Alemanha. Teve tudo para fazer 1 a 0, e hoje nós não estaríamos falando na Alemanha, estaríamos falando da Argentina. Mas o futebol é resultado. A Alemanha jogou bom futebol? Jogou, não tenha dúvida, mas o futebol brasileiro pode se erguer, tenho certeza absoluta.

Estadão -Se o Brasil tivesse jogado de uma maneira diferente, poderia ter vencido?

Zagallo -Não tenha dúvida. Nós não vínhamos jogando bem, quase fomos eliminados pelo Chile. Até aí o futebol brasileiro não explodiu, então como você vai jogar contra uma Alemanha fazendo marcação em cima?

Estadão -Pode-se tirar um aspecto positivo ou alguma lição daqueles 7 a 1?

Zagallo -Aquilo foi um desastre, não se pode analisar "ah, o futebol brasileiro acabou". Foi um momento, uma decisão em que se tivesse adotado um esquema defensivo, aí sim, para contra-atacar... Estava em casa vendo o jogo, e quando a seleção saiu em cima, eu disse que estava errado. Isso no meu ponto de vista, não sou dono da verdade. Foi uma infelicidade do Felipão.

Estadão -Pelo bom nível atual das demais seleções, o senhor acha que esta Copa América vai ser uma das mais difíceis?

Zagallo -Acho que sim, porque o Brasil ainda não está pronto. Vai ser um bom teste, e as ideias do Dunga estão mostrando que a gente está no caminho certo. A concretização vai ser nas Eliminatórias, e digo isso porque o Brasil nunca deixou de se classificar para a Copa do Mundo. Mas, pela evolução dos outros países e com o Brasil chegando de uma reformulação, será um teste para ver quanto progredimos.

Estadão -Um eventual fracasso na Copa América pode trazer alguma consequência para essa evolução?

Zagallo -Não creio. Estamos num período de testes até o Dunga chegar (e mostrar) "esta é a seleção brasileira". Uma base ele já montou, e vai chegar o momento em que vamos ter um time em que todos vão saber de cor.

Estadão -O senhor lembrou que o Brasil nunca ficou de fora de uma Copa do Mundo. Tem receio que isso mude agora?

Zagallo -Não, eu tenho confiança no futebol brasileiro, como tenho confiança nos treinadores brasileiros. Fala-se muito que na Europa estão os melhores treinadores. Evidente: se você tem em mãos jogadores de alto nível, vai trabalhar dentro dos clubes que são verdadeiras seleções. É bem diferente do futebol que está sendo jogado aqui. Os treinadores (europeus) têm na mão o que querem. Queria que o Guardiola, o Mourinho, o Ancelotti, viessem trabalhar aqui e pedissem "traz o Fulano". Não tem. "Traz o Cicrano". Não pode. Aí eu queria ver essa diferença que tanto falam.

Estadão -E dentro de campo, o Brasil está carente de jogadores diferenciados?

Zagallo -Se você for fazer uma comparação de antes para agora, há uma diferença grande. Por exemplo, quando eu cheguei para ser treinador eu tinha o que escolher, nós tínhamos todo um material humano. Mas é evidente que um treinador é de grande importância na mudança tática, na escolha dos jogadores. Eu mesmo peguei uma seleção que estava jogando num 4-2-4, totalmente superada, e mudei a maneira de jogar, jogando em bloco, a princípio num 4-3-3, mas sabendo se defender e sabendo atacar.

Estadão -O Neymar já está no auge ou ainda tem a crescer?

Zagallo -É um excelente jogador, e tem pouca idade ainda. Ele tem muita coisa pela frente! A experiência ainda vai bater nele, que atualmente é o melhor jogador do futebol brasileiro e um dos melhores do mundo. Mas ele está só, e precisa de coadjuvantes para explodir e o Brasil mostrar que nosso futebol continua de pé.

Estadão -Nesse sentido, o senhor acha que o fato de jogar no Barcelona, ao lado de Messi, Suárez e Iniesta, é bom para ele?

Zagallo -Sim, é de grande importância. Eles sabem a maneira de jogar e o Neymar se encaixa neste molde de jogadores de alto nível técnico. É melhor do que vir para cá e jogar em qualquer time; ele não vai ter a mesma produção que está tendo no Barcelona. Ele vai cair porque o futebol que está sendo jogado aqui dentro não se pode comparar com o nível de um que tem o Messi, o Suárez. Acho que o Neymar ainda vai ser um fora de série; se ele já é, vai produzir ainda mais.

Estadão -Neymar será eleito o melhor jogador do mundo?

Zagallo -Neste momento, Messi e Cristiano Ronaldo estão à frente. Mas, mais adiante, não tenho dúvida. Ele tem futebol para isso.

Estadão -O ouro olímpico é uma obsessão. O senhor acha que isso atrapalha?

Zagallo -A gente tem de correr atrás. Uma coisa que ficou engasgada na minha vida foi o ouro olímpico. Nós ganhamos um bronze quando devíamos ter trazido o ouro (nos Jogos de Atlanta, em 96).

Estadão -É uma de suas maiores decepções?

Zagallo -Tenho certeza, apesar de ter ganhado o bronze. O objetivo era o ouro, e o futebol brasileiro tem de pensar sempre assim, no ouro. Não deu, tivemos uma infelicidade. Já tínhamos ganhado deles (Nigéria) de 1 a 0 na fase inicial e ganhando de 3 a 1 (na semi) você não pode perder o jogo.

Estadão -Foi mais dolorido do que perder a final da Copa de 1998?

Zagallo -São duas coisas diferentes. Houve o problema com o Ronaldo, que não teve culpa absolutamente de nada. Ele teve um problema físico no dia do jogo, com a convulsão. Podia ter dado cinco dias antes ou cinco dias depois... Fomos vice, mas se estivesse tudo normalizado seria outro resultado. Não quero menosprezar em nada a França, que ganhou e ganhou bem, mas o problema do Ronaldo teve uma influência muito grande. É passado. Gosto demais do Ronaldo, para mim foi o melhor atacante que vi fazendo gols, sofreu da parte física do joelho duas vezes e se superou. Tenho de bater palmas pro Ronaldo por tudo o que ele representou.

Estadão -Sente falta do convívio com a seleção brasileira?

Zagallo -Ah, é bom demais. A gente fica com saudade, torcendo como eu torci (na Copa do ano passado).

Estadão -A seleção agora tem o assistente técnico pontual. Se surgisse o convite, o senhor aceitaria?

Zagallo -É uma satisfação, mas depende do meu estado, se estou em condição de fazer uma viagem grande. Mas, falou em "amarelinha", eu estou sempre junto para colaborar.

Estadão -O que podemos esperar do Campeonato Brasileiro?

Zagallo -Acho que o Palmeiras tem uma equipe pronta. O Palmeiras tem não só um time, mas um banco grande para fazer as mexidas e isso vai ser fundamental. Claro que temos o Corinthians, o Cruzeiro, o Atlético, o Inter, o São Paulo... Gosto muito do São Paulo, e acho que vai engrenar. Não posso deixar de citar o Santos, mas tem um grupo muito pequeno para uma extensão muito grande de jogos.

Estadão -O que o senhor achou da punição de quatro anos imposta ao Jobson?

Zagallo -Um absurdo. Acaba com a vida de um jogador. Ele está com 27 anos e vai ficar quatro anos parado? Se for pra punir, quatro anos é muita coisa. Que sejam seis meses, então. Ele nem foi pego em nada, apenas não fez o exame. Não pode tirar o ganha-pão do cara da noite para o dia.

O ex-técnico e ex-jogador da seleção brasileira Mário Jorge Lobo Zagallo apresenta "sinais de melhora", de acordo com o último boletim médico divulgado pelo hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro. Zagallo está tratando de uma infecção na coluna desde a última segunda-feira no hospital.

"O paciente permanece internado em quarto, seguindo tratamento antibiótico e clinicamente estável com sinais de melhora", informou comunicado do hospital divulgado no início da noite desta sexta-feira.

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Campeão mundial como jogador nas Copas de 1958 e 1962, como treinador no Mundial de 1970, e como auxiliar-técnico em 1994, Zagallo é convidado de honra da CBF para assistir a todos os jogos da seleção na Copa do Mundo deste ano.

Porém, em virtude de sua internação, ele ainda não se sabe se estará em São Paulo para a partida de estreia do Brasil, contra a Croácia, no dia 12 de junho.

Um dos maiores vencedores em termos de Copa do Mundo, Mário Jorge Lobo Zagallo, ex-jogador e ex-técnico da seleção brasileira, falou de suas expectativas e a fórmula para uma equipe sagrar-se campeã do mundial.

Para Zagallo, a Copa de 2014 será uma competição de nível muito elevado, devido à participação de todas as seleções campeãs do mundo e ficará na história. “Na Copa das Confederações batemos o recorde de público e, sem dúvida, iremos fazer a maior Copa em termos de presença nos estádios”, afirmou.

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O alagoano tetracampeão do mundo - duas como jogador e duas na comissão técnica - deu a dica do que precisa uma equipe para coquistar a Copa do Mundo. "O fundamental é a dedicação no jogo, mas sem dúvida são imporantes atletas excepcionais, que façam a dupla função de marcar a atacar que são necessárias hoje. A equipe campeã tem que atacar com sete jogadores e se defender com dez", ensinou.

Um dos 200 mil que presenciaram a final da Copa de 1950, quando o Brasil perdeu para o Uruguai, o velho acredita que esta será uma oportunidade de “vingar” a famosa derrota. “Eu tinha 19 anos e estava a serviço pelo exército dentro do Maracanã, onde uma multidão que vibrava com lencinhos brancos acabou usando este imenso lençol para enxugar as lágrimas daquela decepção. O troco daquilo será o título de 2014. Mas nossa equipe ainda não está pronta”, disse Zagallo.

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