Tópicos | 100 anos

Há um século, dois britânicos realizaram o primeiro voo transatlântico sem escalas, o que os tornou heróis, antes de caírem no esquecimento, ofuscados pela façanha solitária de Lindbergh oito anos depois.

Em 14 de junho de 1919, quando o capitão John Alcock e o tenente Arthur Whitten Brown se lançaram a bordo de um bimotor britânico Vickers a partir da ilha de Terra Nova, o oceano Atlântico já havia sido cruzado pelos ares, mas nunca de uma só vez.

Em maio de 1919, três hidroaviões americanos partiram de Nova York para cruzar o oceano por etapas. Passando por Terra Nova, Açores, Portugal e Inglaterra, um dos aparelhos conseguiu finalizar a viagem, percorrendo 6.000 km em três semanas.

Alcock e Brown queriam cruzar o Atlântico Norte sem parar, em sua zona mais estreita: os 3.000 km que separam Terra Nova da Irlanda.

Tinham na mira uma recompensa de 10.000 libras, proposta pelo jornal britânico Daily Mail, para quem conseguisse unir o continente americano com as ilhas britânicas em menos de três dias.

Outros dois aparelhos tentaram em vão conseguir a façanha, a partir de Terra Nova em maio de 1919: um teve que pousar em pleno oceano e foi resgatado por um cargueiro, e o outro caiu após decolar.

Naquele 14 de junho, entre o barulho de seus dois motores Rolls-Royce, o biplano de Alcock e Brown, carregado com 4.000 litros de combustível, teve dificuldade para decolar da ilha canadense.

Os curiosos se reuniram no limite do campo utilizado como terreno de aviação, perto de St. John's de Terra Nova, e "gritavam já o desastre quando, no bom momento, o capitão Alcock acionou os comandos", relata o correspondente do jornal londrino The Times.

O Vickers conseguiu decolar, roçando os abetos no final da pista e se dirigiu rumo ao leste. Brown se lembrará para sempre dessa decolagem: "Várias vezes, prendi a respiração, temendo que nossa cabine tocasse um telhado ou a copa de uma árvore".

Desde uma espessa névoa até uma tempestade de neve e geada, as condições meteorológicas foram péssimas, sobretudo tendo em conta que se tratava de uma cabine aberta.

- "O sabor salgado da espuma" -

À noite, o avião, sacudido pelas rajadas de vento, perdeu altura e quase caiu no oceano. Alcock recuperou o voo in extremis.

"O sabor salgado que sentimos depois na língua, era da espuma", contou o piloto. "Acredito que estávamos a apenas cinco ou seis metros da água".

Depois chegou uma tempestade de neve e de granizo. O gelo quase bloqueou os comandos e os motores. Brown teve que fazer acrobacias para retirar com as mãos as camadas de geada.

Em 15 de junho de manhã, a Irlanda começou a aparecer ao longe. O aparelhou aterrissou no que pensavam que era um prado e acabou sendo uma turfeira. As rodas afundaram e o avião freou de forma brutal. Os dois homens saíram sem nenhum arranhão. Haviam conseguido a façanha, após mais de 16 horas de voo.

A proeza dominou as primeiras páginas dos jornais e a notícia se espalhou rapidamente. O New York Times publicou o relato épico do capitão Alcock: "Nossa viagem foi horrível. O milagre é que tenhamos chegado. Quase não vimos o sol, a lua ou as estrelas..."

Os dois homens foram aclamados como heróis em Dublim e depois em Londres, onde receberam o prêmio do Daily Mail das mãos de Winston Churchill, então secretário de Estado para a Aviação.

No entanto, sua fama durou pouco: a viagem em solitário do americano Charles Lindbergh, em 20 de maio de 1927, entre Nova York e Paris, eclipsou a odisseia dos dois britânicos.

Alcock morreu em dezembro de 1919, na Normandia, França, a bordo de outro Vickers, e Brown faleceu em 1948 de uma overdose de barbitúricos.

Uma indignação cotidiana foi suficiente para motivar a ex-professora de Educação Física Lisel Heise a entrar para a política na Alemanha aos cem anos de idade. Ela mora na cidade de Kirchheimboladen, no sudoeste do país. O município tem quase oito mil habitantes.

A idosa decidiu se candidatar a uma vaga no conselho municipal, após lutar pela reabertura da piscina pública. O local foi fechado em 2011. "Eu sei, por experiência própria, como ela é importante tanto para o espírito quanto para o corpo", declarou Lisel para a reportagem da Deutschwelle.

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Antes da Segunda Guerra Mundial, o pai de Lisel foi integrante do conselho municipal da cidade. Ele foi preso por quatro semanas depois de criticar a destruição de sinagogas pelo regime nazista.

A alemã espera ser ouvida, depois de anos sendo ignoradas pelas autoridades. Lisel lembra que já teve o microfone tirado da mão dela em reuniões públicas sempre que mencionava o assunto da piscina fechada.

"Tenho tantos ex-alunos e eles sempre têm a mesma queixa. Por que eles estão fechando as piscinas ao ar livre? O mais importante é que as crianças permaneçam saudáveis quando são jovens. Se o corpo não for saudável e funcionar adequadamente, a mente não funciona adequadamente", analisa.

Lisel Heise também tem visões mais amplas da política nacional e mundial. Ela é a favor da União Europeia e apoia os esforços contra as mudanças climáticas.

Sobre a educação, a idosa acredita que as pessoas estão perdendo conteúdo. "Basta ligar a televisão. Durante o dia, só tem blá, blá, blá. As coisas que são realmente interessantes, politicamente interessantes, só passam à noite, quando os trabalhadores estão dormindo. Como resultado, eles não são devidamente informados", afirma a alemã.

Ela foi convidada pelo grupo popular local Wir für Kibo, ou "Nós por Kirchheinboladen", para participar das próximas eleições do conselho municipal. O diretor do movimento, Thomas Bock, espera que a popularidade de Lisel possa ajudar a conquistar mais um assento, superando os 24 lugares que o grupo já tem no conselho.

A polícia prendeu um homem de 20 anos suspeito de estuprar a própria avó, que tem 100 anos. O caso aconteceu no vilarejo de Chakulia, em Bengala Ocidental, na Índia.

De acordo com a polícia, o crime foi descoberto por parentes de Argha Biswa, que encontraram o jovem debaixo da cama da avó. Uma neta que estava fora da casa ouviu barulhos estranhos vindos do quarto da centenária e chamou a corporação.

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"Ela estava dormindo sozinha em casa", disse Rupesh Kumar, oficial da polícia, segundo o "Mirror". A polícia indiana informou que, no momento da prisão, o homem estava embriagado.

Há um século, as mulheres britânicas conquistaram o direito ao voto, depois de anos de luta liderada pelas sufragistas, cujas espetaculares ações abalaram o país, mas transformaram o mundo.

Em 6 de fevereiro de 1918, o parlamento britânico adotou a "Lei de 1918 sobre a representação popular", que fez com que oito milhões de mulheres, com mais de 30 anos, fossem inscritas nos registros eleitorais.

Foi preciso esperar, no entanto, dez anos para que as mulheres pudessem votar aos 21 anos, como faziam os homens.

Entre as militantes que lutaram por este direito, as sufragistas marcaram suas ações por uma violência desconhecida para a época, apesar de sua influência continuar sendo hoje em dia objeto de debate.

- Uma mártir -

As sufragistas se acorrentavam às linhas férreas, quebravam vitrines e sabotavam a fiação elétrica. Chegaram, inclusive, a detonar uma bomba na casa de um ministro.

A fundadora do grupo, Emmeline Pankhurst, defendia esta estratégia.

Uma das ações mais espetaculares foi o suicídio da militante Emily Davison, que se jogou sob as patas de um cavalo que corria pelo rei no Derby de Epsom, em 1913.

Centenas de militantes foram presas e, na prisão, realizavam greves de fome.

Muitas foram alimentadas à força, uma prática proibida por uma lei de 1913 que obrigava as autoridades a libertar as prisioneiras muito fracas. Assim que se recuperavam, eram devolvidas à prisão.

Emmeline Pankhurst, por exemplo, foi presa e libertada onze vezes.

Os detratores do direito ao voto feminino viam nessas práticas demonstrações de irresponsabilidade e fragilidade emotiva das mulheres.

Em 1999, a revista Time colocou Emmeline Pankhurst em sua lista de personalidades mais influentes do século XX.

"Ela modelou de uma certa forma a ideia da mulher contemporânea: mudou a ordem social marcando um ponto de inflexão", afirmou, então, a revista.

"A campanha das militantes foi totalmente essencial para fazer avançar o voto feminino", explicou à AFP Krista Cowman, professora de história da Universidade Lincoln, no Reino Unido. "Antes disso, houve 50 anos de campanha pacifista que, na realidade, não serviu para nada".

- Rei da guerra -

Alguns historiados acreditam que o papel desempenhado pelas mulheres durante a Primeira Guerra Mundial contribuiu mais para a adoção da lei de 1918 do que as ações extremas das sufragistas.

Nos campos, nas fábricas, nos escritórios e nas lojas, as mulheres assumiram postos deixados pelos homens que partiram para o front. Seu papel na sociedade foi profundamente transformado.

"Muitas feministas esperavam que seu esforço patriótico durante a guerra apoiasse sua demanda de ter direito ao voto", comenta o historiador Joshua Goldstein no livro "Guerra e gênero".

De fato, ao final da guerra, foram aprovadas as primeiras reformas para uma igualdade de direitos. "Isto marcou um início", afirmou historiador, especialista que assessorou o filme "As Sufragistas", lançado em 2015.

"Na década de 1920, houve uma série de leis votadas no Reino Unido para melhorar as condições de vida das mulheres, como o divórcio e igualdade de acesso a algumas profissões", afirmou.

- No resto do mundo -

A Nova Zelândia foi pioneira na matéria, aprovando o voto em 1893, seguida pela Austrália em 1902, Finlândia em 1906 e Noruega em 1913.

Depois, veio uma série de países: União Soviética em 1917, Alemanha, em 1918, Estados Unidos, em 1920, e Uruguai, em 1927.

Outros países como a França tiveram de esperar até 1944 e as suíças só puderam exercer o voto em 1971, enquanto que nos países do Golfo esse direito continua sendo limitado.

Um bolo de 100 metros será distribuído à população para marcar o centenário de Presidente Prudente, comemorado nesta quinta-feira (14). São esperadas 20 mil pessoas nos eventos comemorativos, com destaque para o desfile com 5,4 mil participantes na Avenida Washington Luís. O corte e distribuição do bolo será no Centro de Eventos do IBC, na Vila Furquim.

Presidente Prudente chega aos 100 anos com uma vitalidade de causar inveja a muitas cidades mais antigas. Com 225,7 mil habitantes, é considerada a capital do oeste paulista e porta de entrada do Pontal do Paranapanema, região banhada por dois grandes rios - o Paraná e o Paranapanema.

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O município foi emancipado de Conceição de Monte Alegre, hoje Paraguaçu Paulista, em 14 de setembro de 1917 pelo coronel Francisco de Paula Goulart. Seu nome é uma referência ao ex-presidente Prudente de Moraes, ituano de nascimento e que faleceu em Piracicaba, em 1912.

A chegada da ferrovia, a Estrada de Ferro Sorocabana (EFS), em 1919, impulsionou o desenvolvimento da cafeicultura. Mais tarde, as lavouras de café foram substituídas pelo algodão.

Hoje, a economia é diversificada, sustentada pela agropecuária, indústria, comércio e serviços. A cidade tornou-se também polo universitário.

Presidente Prudente tem o 13º IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado, com índice de 0,806, considerado alto.

100 anos

Laranjal Paulista, também no interior de São Paulo, comemorou o centenário no mês de julho. A cidade, conhecida como "capital dos brinquedos" em razão do grande número de empresas fabricantes, luta para se tornar polo turístico.

Em comemoração aos 100 anos do samba, em 2016, o show carioca E o enredo virou MPB será apresentado no Teatro Santa Isabel, no Recife. O espetáculo será realizado na próxima terça-feira (6), às 20h, pela cantora e compositora Adriana B, Igor Eça (vocal, violão, teclado e baixo), Rubem França (violão e cavaquinho) e Bira Souza (bateria e percussão).

O projeto é composto por sambas-enredos que fizeram história no Carnaval brasileiro. O objetivo é dar nova roupagem às composições que marcaram época. A ideia ficou engavetada por mais de dez anos e foi retomada este ano para os festejos do centenário do samba.

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O repertório tem canções como Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite, de Davi Correia e Jorge Macedo (Portela, 1981), Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira tem, de Ivo Meireles, Paulinho e Lula (Mangueira, 1986) e Domingo, de Aurinho da Ilha, Ione do Nascimento, Adhemar Vinhaes e Waldir da Vala (União da Ilha, 1977). 

Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e estão à venda na bilheteria do Teatro Santa Isabel e nas lojas Refazenda do Rosarinho e shoppings RioMar, Recife. 

Serviço

E o enredo virou MPB

Teatro Santa Isabel | Praça da República, s/n - Santo Antônio – Recife

R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Refazenda do Shopping RioMar | Av. República do Líbano, 251 – Pina - Recife

Refazenda do Shopping Recife | Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem - Recife

Refazenda do Rosarinho | Rua Telles Júnior, nº 489 – Rosarinho - Recife

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Em 1.º de novembro de 2014, o Plaza Colonia levou 7 a 1 do Liverpool e se afundou na última posição da Série B do Campeonato Uruguaio. Após sete rodadas, o time tinha só quatro pontos e se aproximava da terceira divisão nacional. Passado um ano e meio, o clube fez a festa da cidade de Colônia na noite de domingo, ao faturar pela primeira vez o título uruguaio, abrindo muito bem seu 100.º ano de existência.

"Isso é muito louco. Há 16 meses, estávamos lutando para não cair para a Série C. Sabíamos que se caíssemos, nenhum de nós poderia seguir com a carreira de jogador, mas hoje estamos aqui festejando um título", comentou o goleiro Dawson, uma das crias do clube de Colônia.

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Na temporada passada, o Plaza se recuperou na Série B e conseguiu o acesso ficando em segundo lugar, só atrás do próprio Liverpool. Em sua sexta temporada na primeira divisão, a equipe chegou como favoritíssima à degola e confirmou esse status com três derrotas nas quatro primeiras rodadas e o 13.º lugar no Apertura, disputado no segundo semestre de 2015.

No Clausura, a sorte mudou. Após 14 rodadas, a equipe tem apenas uma derrota. A nona vitória veio sobre o Peñarol, por 2 a 1, no novíssimo estádio Campeón del Siglo. Graças ao resultado, o Plaza abriu cinco pontos sobre o "campeão do século", faltando uma rodada para o fim do torneio, e garantiu o título.

A equipe, entretanto, ainda não tem vaga garantida na Copa Libertadores. Quem somar mais pontos na soma do Clausura e do Apertura joga uma "final do campeonato" contra o vencedor de uma semifinal entre os campeões do Apertura (o Peñarol) e do Clausura (o Plaza). O Peñarol, porém, deve ficar em primeiro no somatório e classificar o Plaza de forma direta.

MÉXICO - Também no domingo foi definido o campeão do Clausura no Campeonato Mexicano. Segunda equipe que mais somou pontos na fase de classificação, o Pachuca eliminou Santos e León nos mata-matas e, no domingo, conquistou o título com um empate em 1 a 1 com o Monterrey. A taça veio porque, na ida, havia ganhado por 1 a 0.

Reforço do Inter, o atacante argentino Ariel foi reserva nas duas partidas da final e só entrou nos acréscimos em ambos os jogos. Agora que o Mexicano acabou, o jogador é aguardado no Beira-Rio para ser apresentado.

Mais de 17 anos após a sua morte, e com a comemoração, neste sábado, do centenário de seu nascimento, Frank Sinatra e seu legado musical continuam a ocupar um lugar único nas culturas americana e mundial.

Os eventos se multiplicam nos últimos dias para prestar homenagem ao verdadeiro "The Voice", como era conhecido em vida, sinal que a Sinatramania não perdeu seu vigor.

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Um grande concerto em Las Vegas, incluindo Tony Bennett e Lady Gaga, outro no Lincoln Center, em Nova York, festas temáticas e a colocação de uma placa comemorativa em sua cidade natal de Hoboken, New Jersey: Francis Albert Sinatra está em toda parte.

Um box especial de quatro CDs, incluindo antigas gravações de rádio, foi lançado no final de novembro e pelo menos dez livros sobre Sinatra foram publicados este ano, explorando o mito deste personagem adorado de lado obscuro.

Para muitos, a persistência de Sinatra no cenário musical americano deve-se, certamente, à densidade de seu trabalho, mas também a falta de um sucessor.

"Há apenas um Frank", afirma Sid Mark, apresentador do programa de rádio "Sounds of Sinatra", que emite há 59 anos apenas músicas de Sinatra.

O interesse dos ouvintes, contemporâneos de Sinatra ou não, ainda é "muito forte", diz o apresentador de rádio de 82 anos, que às vezes oferece maratonas de um fim de semana inteiro sem emitir o mesmo título duas vezes.

Frank Sinatra seguiu o caminho traçado por um outro ícone americano, Bing Crosby, fazendo carreira no cinema ao mesmo tempo em que conquistava um público fiel graças a sua capacidade de estabelecer um laço forte com o público.

Mas "Ol' Blue Eyes", um outro de seus muitos sobrenomes, "tinha algo que Crosby não tinha: sex-appeal", considera Sid Mark.

"Quando Frank subia no palco", insiste, "transmitia eletricidade. Isso era sentido até mesmo nas gravações".

Swing e genialidade

Frank Sinatra foi um dos primeiros cantores a dar especial importância ao marketing, ao ponto de capitalizar sua imagem de ítalo-americano de origem humilde, enquanto cuidava de sua aparência, sempre impecável.

Mas estes artifícios eram apenas um complemento para as qualidades musicais de Frank Sinatra, universalmente reconhecido, embora nunca tenha recebido formação tradicional e nascido com um tímpano perfurado.

Meticuloso, exigente ao extremo, o homem não escreveu nenhuma das músicas que o tornaram famoso, mas trabalhiou duro para dar uma interpretação inimitável a cada uma delas.

Frequentemente associado com "big bands" no início de sua carreira, evoluiu para os grandes musicais e jazz.

"Foi um dos maiores músicos de jazz que já viveu", considera David Finck, um baixista de jazz que trabalhou com estrelas do pop como Rod Stewart e George Michael, e que escreveu sobre Sinatra.

"Ele provavelmente nunca disse que era um músico de jazz, mas o cara tinha mais swing que muitos saxofonistas que eu conheço", insiste.

Ele tinha genialidade, afirma, em seu entendimento do ritmo e da sua maneira de destacar musicalmente as palavras de suas canções, pressionando as consoantes e enfatizando certas palavras com a intuição.

Sábado, o ápice das comemorações do centenário de Frank Sinatra será em Hoboken, sua cidade natal.

O cantor com a voz de ouro sempre manteve uma relação complexa com esta antiga cidade industrial às margens do Hudson, em frente à ilha de Manhattan.

Ele trouxe o presidente Ronald Reagan em 1984, mas sobre o resto, nunca investiu, financeiramente e humanamente, o que lhe valeu uma reputação mista em Hoboken.

A escolha da prefeitura de renomear uma das suas ruas Frank Sinatra Drive, em 1979, desencadeou uma controvérsia, lembra Robert Foster, diretor do Museu Histórico de Hoboken, que atualmente abriga uma exposição do cantor.

"As pessoas diziam, mas o que ele fez por Hoboken?", explica.

Hoje, no entanto, os visitantes que visitam a exposição não se preocupam com essa polêmica, admite Robert Foster.

"A alegria invade as pessoas quando ouvem sua música", diz ele, "e isso é tudo de que eles precisam", conclui.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou, na noite dessa segunda-feira (25), da sessão solene em homenagem ao centenário do nascimento de Paulo Cavalcanti na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A reunião foi proposta pelo líder do Governo, Waldemar Borges (PSB), e abriu a série de comemorações aos cem anos de nascimento do líder político.

Durante o evento, Paulo Câmara classificou o homenageado da noite como um verdadeiro "humanista, que não aceitava injustiças"; além de um "político habilidoso". "São muitas facetas; qualquer uma delas seria suficiente para justificar uma homenagem. Mas, neste plenário histórico, onde por duas legislaturas Cavalcanti representou o povo pernambucano e defendeu com firmeza e elegância seus ideais, queria destacar a dimensão política do nosso homenageado", discursou.

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De acordo com o governador, "foi através da política que o homenageado deu corpo e unidade" à sua luta. "O advogado, o servidor público, o intelectual, o humanista, o líder e todas suas outras facetas convergiram para formar um político exemplar. Que atuou dentro e fora do parlamento, como histórico militante do Partido Comunista Brasileiro", afirmou Câmara. Paulo Cavalcanti, que faleceu há 20 anos, atuou na criação e na manutenção da Frente Popular que elegeu Pelópidas Silveira prefeito do Recife, e, posteriormente, nas campanhas de Miguel Arraes, tanto para prefeito da capital, quanto para governador. 

Outras homenagens - Nesta terça-feira (26), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Marlos Nobre, presta homenagens ao líder político no Teatro Santa Isabel. Na quarta, será a vez da Câmara dos Vereadores do Recife realizar sessão solene marcando o centenário, às 16h. 

Outras instituições também vão prestar homenagem a Paulo Cavalcanti, que morreu aos 80 anos, entre elas a Academia Pernambucana de Letras, a União Brasileira dos Escritores, o Partido Comunista Brasileiro e a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara.

Primeiro prefeito do Recife eleito pelo voto popular, o engenheiro Pelópidas Silveira, se estivesse vivo, completaria 100 anos nesta quinta-feira (15). A data será celebrada com a inauguração de um busto do ex-gestor, às 10h, e uma solenidade organizada pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, órgão responsável pela área de planejamento do município, às 19h. 

A intervenção artística será instalada na esquina entre a Rua da Aurora e a Avenida Conde da Boa Vista, em frente ao Recife Plaza Hotel. Já as homenagens da noite vão acontecer no Museu da Cidade, no Forte das Cinco Pontas. No evento serão exibidos dois vídeos, sendo um preparado especialmente em comemoração ao centenário, contando um pouco da vida e obra de Pelópidas. O outro, em 16 milímetros, foi realizado em 1956 por Firmo Neto e traça o perfil de Pelópidas enquanto gestor. Este faz parte do acervo da cinemateca do Teatro do Parque.

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As solenidades contarão com a presença dos familiares e amigos de Pelópidas, além de entidades e profissionais ligados ao urbanismo. O prefeito Geraldo Julio (PSB) e ex-prefeitos da cidade também devem participar das homenagens. 

Quem foi Pelópidas?

Gestor do Recife por três vezes, o urbanismo foi um traço de grande relevância da passagem de Pelópidas sobre a administração municipal. O primeiro mandato de Pelópidas foi em 1946, quando ele assumiu o cargo após ser nomeado pelo governador José Domingues da Silva, permanecendo no cargo até agosto do mesmo ano. 

Em 1955, na primeira eleição popular para a prefeitura da capital, Pelópidas foi lançando candidato pela Frente do Recife, coligação que reunia seu partido (PSB), o PTB e o PTN. O socialista foi eleito com 81 mil votos.

O terceiro mandato aconteceu em 1963, quando ele foi eleito pela aliança firmada entre o PSB e o PTB. Porém o mandato foi mais curto do que o anterior, por ser aliado do ex-governador Miguel Arraes, com o golpe militar Pelópidas teve o mandato foi cassado pela Câmara de Vereadores do Recife.

Entre algumas de suas intervenções urbanísticas organizadas por Pelópidas Silveira estão as construções, alargamentos e pavimentações de ruas e avenidas (Avenida Conde da Boa Vista, Avenida Beberibe e da Rua Dom Bosco, por exemplo); reforma da Praça da Independência; instalação do serviço de ônibus elétrico; incentivo à construção de casas populares; construção de galerias, canais e pontes; construção de parques, praças e jardins, como o Sítio Trindade.

O engenheiro faleceu em 6 de setembro de 2008, aos 93 anos e, além do planejamento urbano do Recife, deixou como legado o incentivo à criação de associações de bairro e à democratização da participação popular por meio das audiências públicas.

Mieko Nagaoka, uma japonesa que acaba de completar 100 anos, conseguiu concluir uma prova de 1.500 metros nado livre em piscina curta, uma façanha que nenhuma pessoa com esta idade havia conseguido.

Competidora na categoria de 100 a 104 anos, Nagaoka completou a prova em 1 hora, 15 minutos e 54 segundos, no sábado, em Ehime, oeste do país. Ela recebeu o apoio do público durante toda a prova.

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Como comparação, o recorde da prova pertence à americana Katie Ledecky, de apenas 18 anos, 82 a menos que Nagaoka, com o tempo de 15 minutos, 28 segundos e 36 centésimos.

A anciã espera agora que o Guinness World Records homologue sua proeza, mas não pensa em parar com a natação.

"Quero nadar até os 105 anos se conseguir viver tudo isto", disse à agência Kyodo.

Nagaoka só começou a nadar aos 80 anos, como parte da fisioterapia para um joelho, segundo a agência

Ela tomou gosto pelo esporte e não parou de colecionar marcas expressivas. Aos 99 anos completou os 1.500 metros em uma piscina olímpica e no ano passado publicou um livro sobre suas proezas esportivas, com o título "Tenho 100 anos e sou a nadadora mais ativa do mundo".

Em setembro do ano passado o Japão tinha quase 59.000 pessoas com mais de 100 anos registradas, 87% mulheres, segundo o ministério da Saúde.

Um deles é Hidekichi Miyazaki, de 104 anos, que ostenta o recorde mundial dos 100 metros rasos na categoria acima de 100 anos com o tempo de 29,83 segundos, o que lhe valeu o apelido de "Golden Bolt", em referência ao astro do atletismo Usain Bolt.

Como parte das comemorações pelo centenário de fundação, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) prestou homenagens, na noite dessa segunda-feira (23), ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), falecido em agosto de 2014. A entidade futebolística entregou a Comenda Eduardo Campos e inaugurou um busto do ex-governador, feito pelo artista plástico Ronaldo Câmara.

Afilhado político de Campos, o governador Paulo Câmara (PSB) esteve entre os que receberam a honraria. Além dele, o filho do ex-gestor, Pedro Campos, também foi homenageado. "Um justo reconhecimento da Federação Pernambucana de Futebol a Eduardo, que tanto fez pelo esporte em nosso Estado", afirmou Paulo Câmara, lembrando que Campos tinha no esporte um dos grandes pilares do seu governo.

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Entre as iniciativas do ex-governador para o futebol está o programa Todos com a Nota, criado por Campos, em 1998, quando era secretário da Fazenda de Miguel Arraes. O programa, para o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, é o maior incentivo ao futebol que o Brasil já teve. "Eduardo teve a visão, a decisão e a coragem de fazer algo para ajudar os nossos clubes", disse Carvalho, revelando que já recebeu visitas de dirigentes e gestores de outros Estados interessados em conhecer a iniciativa. 

Representando a família Campos e entre os homenageados, Pedro contou que o pai tinha uma relação pessoal e profissional com futebol. "Eu gosto de dizer que ele era um torcedor ocupando a cadeira de governador", disse, salientando ainda que Eduardo era um entusiasta do universo esportivo. "Ele acreditava que a prática esportiva era importante para incluir na sociedade e afastar os jovens da violência", completou.

A torcida do Santa Cruz, agora, tem um modo especial e diferente de celebrar os 100 anos de história do Tricolor do Arruda: em álbum de figurinhas. De torcedores ilustres a presidentes, de ídolos a jogadores do elenco atual, o centenário será “contado” através das ilustrações do Tricolor do Arruda. Santa Cruz, uma paixão 100 limites está sendo produzido pela Pajeú Consultoria e Projetos e a Panini.

Ao todo, o álbum conta com 460 cromos com ilustrações de momentos e personagens especiais da história do Santa Cruz. Ídolos, todos os atletas do elenco atual, imagens dos presidentes, troféus, tudo será representado no livro ilustrado. Como a taça da conquista do Campeonato Pernambucano de 1931.

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O evento de apresentação do livro será feito no dia 18 de setembro, no salão nobre do próprio Tricolor e terá também show atrativo promovido pela Associação dos Produtores e Artistas de Pernambuco (APA). 

Relembre o especial do Portal LeiaJá sobre os 100 anos do Santa Cruz

Victor Pivert, Leopold Saroyan, o comissário Juve ou o gendarme Cruchot. Louis de Funès, que se vivo completaria 100 anos em 31 de julho, continua a ser um dos maiores campeões de bilheteria da França, com mais de 120 milhões de espectadores apaixonados por sua genialidade.

Como prova de seu eterno sucesso, La grande vadrouille (A Grande Escapada, 1966), no qual forma com Bourvil uma formidável dupla cômica, foi por 42 anos o filme francês mais visto com seus 17,27 milhões de espectadores, antes de ser destronado em 2008 por Bienvenue chez les Ch'tis (A Riviera não é aqui), com 20,44 milhões, e depois, em 2011, por Intouchables (Intocáveis, 19,48 milhões de espectadores).

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Os filmes do ator são reprisados regularmente na televisão francesa como La traversée de Paris (A Travessia de Paris), Les aventures de Rabbi Jacob (As Loucas Aventuras de Rabi Jacob) ou a saga dos Gendarmes, que voltará às telas de cinema a partir de quinta-feira.

"Louis de Funès continua popular porque é um ator que sobrevive as gerações. Seus filmes são os preferidos para reunir a família", explica à AFP Sophie Adriansen, autora de Louis de Funès - Regardez-moi là vous!.

Baixo, calvo, olhos vivos e azuis, falante, mal-humorado e cheio de tiques, Louis de Funès simboliza "o francês caricato". "Personifica o que menos gostamos em nós, tudo o que adoramos detestar", acrescenta Adriansen, que tinha apenas seis meses quando o ator morreu, aos 68 anos, em janeiro de 1983.

Louis de Funès de Galarza nasceu em 31 de julho de 1914 em Courbevoie (Hauts-de-Seine). Após completar o ensino médio em Paris, exerceu várias profissões (vitrinista, ajudante contábil, lanterneiro...). Frequentou por pouco tempo um curso de arte dramática, ganhou a vida como pianista em um bar e acabou por se apresentar em uma peça de teatro graças a Daniel Gélin.

Por muito tempo foi relegado a papéis de pouca importância, tanto no teatro como no cinema, e precisou esperar seus quarenta anos para ser reconhecido em La traversée de Paris, ao lado de grandes astros do cinema da época, Jean Gabin e Bourvil.

O sucesso veio com Pouic-Pouic, de Jean Girault (1963), e depois em Fantomas (Fantômas), com Jean Marais em 1964, ano de estreia de Gendarme de Saint-Tropez (Biquinis de Saint-Tropez), primeiro opus de uma série que terminou em 1982 com Le gendarme et les gendarmettes (O Gendarme e as Gendarmetas), que também foi o último filme do ator.

O nome de Louis de Funès é rapidamente associado ao do cineasta Gérard Oury. Em conjunto, assinaram grandes sucessos: Le corniaud (1965, 11,7 milhões de espectadores), La grande vadrouille (A Grande Escapada, 1966), Les aventures de Rabbi Jacob (As Loucas Aventuras de Rabbi Jacob, 1973, 7,3 milhões de espectadores), entre outros.

Apesar de uma parada cardíaca em 1975, logo se recuperou e voltou aos estúdios, confirmando sua popularidade com L'aile ou la cuisse (1976) e La zizanie (O incorrigível teimoso, 1978).

Muitas vezes desprezado pela crítica, a imprensa e os intelectuais, Louis de Funès continua sendo um dos mais queridos do público francês, que agora pode ver o chapéu de Rabbi Jacob ou a peruca do maestro de A Grande Escapada no museu que abriu recentemente em Cellier, perto de Nantes.

Graças à tecnologia, Louis de Funès "ressuscitará" no próximo ano no primeiro filme de animação em 3D de Jamel Debbouze. Com a colaboração do filho Olivier de Funès, que apareceu várias vezes nos filmes do pai.

Há exatos 100 anos nascia o clube pernambucano que democratizou o futebol do Estado. Não mais separado por cores ou segregado em classes sociais. O Santa Cruz Football Club é uma dos principais responsáveis pela popularização do esporte em Pernambuco. E é por isso que o Portal LeiaJá reverencia e homenageia a história centenário coral com um hotsite (http://centenariosantacruz.leiaja.com) especialmente voltado para os fatos marcantes nas cores branco, preto e encarnado.

A história do Santa Cruz foi dividida em cinco atos. Na primeira parte, o hotsite conta a origem do clube, das cores, do escudo, dos principais títulos e do maior ídolo de tempos do Tricolor: o centroavante Tará. Não poderia deixar de ressaltar a força e a paixão da multidão que empurra o clube em qualquer circunstância da Série D à elite, dos campos de várzea de 1915 ao todo-poderoso Mundão do Arruda. Estádio, aliás, que tem grande incumbência no fortalecimento do Tricolor, depois de décadas itinerante.

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O Mundão do Arruda foi berço de preciosas joias como Luciano Veloso, Ramon e Zé do Carmo. Ídolos corais que foram entrevistados e se emocionaram relembrando aas principais conquistas com o manto coral. Mas nem só de glórias vivem os grandes. A especial publicada pelo Portal LeiaJá também conta a queda até a Série D e a épica volta à ascensão  épica à Segundona, com o tricampeonato Estadual e o título da Terceira Divisão. Eis o “jovem” Santa Cruz, dono de três cores e uma multidão orgulhosamente apaixonada soltar o grito de “tri-tricolor”.

Os tricolores precisavam de uma vitória para continuar com chances de disputar as quartas de finais da Copa do Nordeste. E foi o que aconteceu. No dia anterior ao centenário do clube, o tricolor venceu o Bahia por 2 a 1, no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, na tarde deste domingo (2). Os gols do time coral foram marcados no inicio de cada tempo, o primeiro com Luciano Sorriso e o segundo com Raul. Os baianos descontaram com Rhayner, que não diminuiu a festa do Santa. Na próxima partida do Nordestão o Santa encara o Vitória da Conquista fora de casa. Já o Bahia joga diante do CSA-AL.

Gol no inicio anima torcedores

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O Santa Cruz começou a festa antes do primeiro minuto de jogo. Aos 30 segundos, o atacante Flávio Caça Rato fez uma bela jogada pela direita. Raul cruzou para Cassiano que não conseguiu alcançar, mas a bola sobrou para Luciano Sorriso que acertou a rede de Lomba. Com o gol sofrido, os baianos ficaram muito nervosos. Cassiano avançou para o ataque, mas foi impedido por Fahel, que fez uma falta duríssima e levou cartão vermelho direto. Ainda nos instantes iniciais da partida o Bahia tentou responder com Anderson Talisca, mas a zaga tricolor afastou duas vezes. 

Em seguida, as falhas na troca de passes do Santa começaram a preocupar a torcida. Quando o time pernambucano conseguiu acertar, Tiago Costa foi impedido pela zaga dentro da área. O Santa tentou com Raul, que aplicou um chapéu e foi parado com falta. Os corais começaram a fazer lançamentos longos, mas sem efeito. Aos 31, Cassiano cruzou e a bola passou por todo mundo. Raul ainda jogou na área, mas Lucas Fonseca afastou. Pouco tempo depois foi a vez de Sorriso. Ele chutou de longe e mandou por cima do gol de Lomba. Na última oportunidade do primeiro tempo, Caça-Rato recebeu de Raul, mas se atrapalhou e marcou falta em Titi. 

Apesar do sufoco, a festa continuou...

Mantendo o cenário do final da primeira etapa, o Santa Cruz continuou atacando e os baianos seguiram cometendo faltas nos pernambucanos. E novamente os tricolores marcaram no inicio da partida. Desta vez com Raul. Após Cassiano ser desarmado, Raul aproveitou a sobra e mandou para o fundo das redes. Em seguida, Rhayner cara a cara com Tiago Cardoso tentou para o Bahia, mas a bola parou nas mãos do goleiro. 

Com a vantagem no placar, o Santa manteve a posse de bola e tentou alguns chutes de fora da área.  Entretanto, o Bahia seguia em busca do primeiro gol. Após vacilo da defesa coral, Rhayner aproveitou para tocar no canto e diminuiu o marcador. Aos 24, o Talisca ainda chutou de forte, mas Tiago salvou o tricolor. Depois disso, o time coral se atirou no ataque para diminuir a pressão baiana. Renatinho recebeu de Caça-Rato tentou um chute de fora de área e foi barrado por Lomba. Nos minutos finais, Tiago Cardoso precisou trabalhar. Talisca cobrou falta com categoria, que assustou o goleiro.

Ficha do jogo

Santa Cruz 2

Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Luciano Sorriso (Memo), Carlos Alberto (Renatinho) e Raul; Flávio Caça Rato (Pingo) e Cassiano. Técnico: Vica.

Bahia 1

Marcelo Lomba; Mádson, Titi, Lucas Fonseca e Guilherme Santos (Pará); Fahel, Hélder (Branquinho), Pittoni e Talisca, Rhayner e Rafinha(Hugo). Técnico: Marquinhos Santos.

Local: Lacerdão (Caruaru) 

Horário: 16 horas 

Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE) 

Assistentes: Ivaney Alves de Lima - SE (CBF-2) e Eric Nunes Costa (CBF-2)

Gols: Luciano Sorriso (aos 20s do 1ºT) Raul (aos 4m do 2ºT) Rhayner (aos 16m do 2ºT)

Cartões amarelos: Luciano Sorriso (Santa Cruz); Hélder (Bahia); Guilherme Santos (Bahia); Rhayner (Bahia); Carlos Alberto (Santa Cruz); Cassiano (Santa Cruz); Flávio Caça-Rato (Santa Cruz); Anderson Talisca (Bahia)

Cartão vermelho: Fahel (Bahia)

Público: 7.390

Renda: R$ 120.070

"Inventor" da bicicleta, artilheiro da Copa de 1938 e campeão por todos os grandes clubes brasileiros onde passou. O currículo de Leônidas da Silva, também conhecido como Diamante Negro, é de dar inveja a qualquer atleta profissional e serve como inspiração para muitos garotos pobres que sonham um dia conquistar seu espaço na carreira.

Nesta sexta, 6 de setembro de 2013, o craque completaria 100 anos. E apesar de ter partido em 2004, suas grandes jogadas são imortais na memória do futebol nacional e internacional. Para homenagear o centenário do Diamante Negro, o Portal EBC produziu um especial contando um pouco da sua carreira.

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Origens

Nascido em 1913, o carioca Leônidas da Silva iniciou sua trajetória no futebol aos 10 anos de idade atuando pelo São Cristóvão, time do bairro onde cresceu no Rio de Janeiro. Após uma longa jornada na equipe e uma rápida passagem pelo Sírio Libanês Futebol Clube, o atacante desembarcou no Bonsucesso, onde inauguraria sua sala de importantes troféus: ao se destacar, ele acabou convocado para a Seleção Carioca e conquistou o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais em 1931. Ainda no Bonsucesso, o Diamante Negro decidiu fazer uma aposta no basquete e, por um curto período de tempo, defendeu o clube atuando simultaneamente nos dois esportes.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) comemora neste mês de novembro os 100 anos de implantação dos cursos de agronomia e medicina veterinária. Para comemorar, a universidade vai realizar atividades, eventos e publicações para toda a sociedade.

Para dar início a festividade, no domingo (4) será realizada, às 10h, uma missa e aposição da placa dos 100 Anos no Mosteiro de São Bento. Na terça (6) será lançado o selo UFRPE 100 Anos, no Salão Nobre, com a presença da Banda Sinfônica Cidade do Recife.

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Já no dia 7 de novembro será realizada a solenidade de homenagens, com a entrega da Medalha UFRPE 100 Anos a reitores, servidores e estudantes que acompanharam a trajetória da instituição, empresas e instituições parceiras que participaram da trajetória da universidade.

Durante todo o mês de novembro serão promovidas diversas atividades, uma delas será realizada no dia 22 de novembro com a entrega do Título Doutor Honoris Causa ao cantor e compositor Luiz Gonzaga (in memoriam), além de ações como exposições, exibição de documentários e exposições durante todo o mês.

Ícone brasileiro reconhecido em todo o mundo, o bondinho do Pão de Açúcar, na zona sul do Rio, completa 100 anos no próximo sábado (27). Com 40 milhões de visitantes e título de patrimônio da humanidade pela Unesco, o monumento inicia as comemorações de olho no período mais difícil de seu centenário - o calendário de grandes eventos da cidade e o incremento no fluxo de turistas dos próximos quatro anos.

A expectativa é de aumento anual de 10% no número de visitantes, o que representará, em 2016, mais de 2 milhões de pessoas. Após a Olimpíada, a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, que administra a concessão do sistema, projeta crescimento ainda maior e status semelhante ao dos mais visitados monumentos do mundo.

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A comparação pelos números já equipara o bondinho ao conjunto arquitetônico de Alhambra, no sul da Espanha. Mas as semelhanças param por aí. Na Alhambra, é possível comprar bilhetes com antecedência, pela internet, com dia e hora previamente agendados. No bondinho, a bilhetagem e o acesso ao passeio são os principais gargalos enfrentados pelos turistas.

Um sistema semelhante ao espanhol deve ser inaugurado em dezembro, mas hoje apenas oito bilheterias atendem o fluxo de 4,5 mil visitantes por dia na alta estação, o que causa filas e queixas entre turistas e moradores do entorno. O fluxo, que se concentra no fim da manhã e da tarde, é de 80 viagens diárias, cada uma com 65 passageiros. Em 2016, o número de viagens do teleférico saltará para mais de 200, com 7,5 mil visitantes. O máximo que o sistema comporta são 13 mil pessoas.

"Ainda temos a capacidade teórica de crescimento em 30% do público. Digo teórica pois as pessoas não chegam distribuídas ao longo do dia. Vamos incentivar, com descontos, a vinda em horários ociosos, para a gente não estrangular o sistema", explica Maria Ercília Leite de Castro, presidente da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar.

Prazos. Além da mudança no sistema operacional, o grupo planeja investir R$ 4 milhões em uma grande reforma das instalações - com teto solar nas estações, mudanças no auditório, pisos, lanchonetes e sanitários. Mas a empresa admite que não conseguirá realizar as reformas a tempo da Copa de 2014. Como o conjunto paisagístico do Pão de Açúcar é tombado, o projeto de reforma precisa passar por avaliação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que ainda não liberou as intervenções.

"Já perdemos o timing para a Copa. A gente vai fazer uma reforma de peso nas estações até a Olimpíada", afirma Maria Ercília. Hoje, apenas quatro lanchonetes atendem o público - três no Morro da Urca, a segunda estação, e uma no Pão de Açúcar.

Além da necessidade de modernização, o grupo também é criticado pelos preços dos serviços, principalmente pelos turistas brasileiros. Hoje, eles representam 70% dos visitantes e foram os responsáveis, nos últimos dez anos, pelo crescimento de mais de 270% na visitação ao monumento. Os ingressos para o passeio de teleférico custam R$ 53 e uma lata de refrigerante, R$ 7. Nas lojas de souvenir, uma sandália chega a R$ 150.

"Este é um dos maiores símbolos da cidade, algo que todo mundo quer conhecer, mas a gente não tem condição de pagar. Tudo é muito caro, voltado para o turista de fora", reclama a estudante carioca Ana Carolina da Silva, de 17 anos, que foi ao bondinho pela primeira vez na última semana em visita escolar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

*Com Marina Suassuna e Maira Baracho

Polêmico, pornográfico, genial, inovador, reacionário, divisor de águas. São muitos os adjetivos usados para descrever este artista, capaz de causar reações fortes e emocionadas com suas peças teatrais, que causaram um impacto permanente no teatro e na sociedade brasileira.

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Com perspicácia e talento único para desnudar os aspectos mais proibidos da vida familiar e sexual dos brasileiros, Nelson Rodrigues chocou plateias, lotou teatros, inspirou gerações e inventou o teatro moderno no país. Sua obra inovou não apenas na temática, mas nos recursos cênicos, exigindo sensibilidade e destreza a encenadores, diretores e iluminadores que encenavam suas peças.

“Nelson Rodrigues é, sem exagero, o dramaturgo mais importante do teatro brasileiro", afirma o professor Dr. Luis Reis, da Universidade Federal de Pernambuco, “a obra dele se inscreve já como um clássico”. Peças como Vestido de Noiva (considerada a inventora do teatro moderno brasileiro), O beijo no asfalto, Valsa nº6, Os sete gatinhos, Toda nudez será castigada, Perdoa-me por me traíres e Bonitinha, mas ordinária ainda hoje povoam o imaginário brasileiro com suas traições, incestos e diálogos marcantes.

Nelson Falcão Rodrigues nasceu no Recife em 23 de agosto de 1912. Era o quinto filho de Mário Rodrigues e Maria Esther Falcão, que tiveram ao todo quatorze crianças. Com quatro anos de idade, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde morou por toda a vida. Aos treze, começa a trabalhar no jornal A Manhã, mantido pelo seu pai, como repórter policial. Chama atenção a capacidade do garoto de dramatizar as notícias, sinais da genialidade de Nelson com a letras.

Além de peças de teatro, Nelson Rodrigues escreveu romances, como A mulher que amou demais e Asfalto Selvagem (conhecida como Engraçadinha), contos – com destaque para A dama do lotação e os textos da série A vida como ela é... – e crônicas para diferentes jornais brasileiros. “A obra dele perturba, desorienta, inspira, ninguém fica indiferente, e isso é uma marca de um grande criador”, avalia Luis Reis.

Para o ator Giordano Castro, da Cia. Magiluth, que encenou recentemente a peça Viúva, porém Honesta no Rio de Janeiro e no Recife (na abertura do Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz), a obra do dramaturgo é inconfundível: “Se você pega um texto e lê duas linhas, já olha e diz: isso é de Nelson! As possibilidades da sua obra são inúmeras e devem ser exploradas ao máximo", comenta.

Giordano chama atenção para a sacanagem contida na obra rodrigueana, principal alvo de seus críticos e, provavelmente, principal motivo para as bilheterias expressivas que muitas peças conquistaram. “O próprio Nelson dizia que não escrevia nada de incomum, apenas o que acontece”, conta o ator. 

Já o estudioso Luis Reis avalia que o escritor, jornalista e dramaturgo ajudou o brasileiro a entender nossa vida no século 20, mas apesar de escrever usando como cenário e personagens principais a classe média carioca de sua época, criou uma obra universal, que fala de instintos básicos do ser humano – como o desejo – e das convenções sociais, em especial o casamento.

Reis também ressalta uma mudança no comportamento do teatro brasileiro com Nelson Rodrigues: na época, os textos eram escritos especialmente para os grandes atores, que os utilizavam do modo que queriam, mudando diálogos e inserindo improvisos. Rodrigues não permitia que mudassem os diálogos de suas peças, valorizando a figura do dramaturgo. “Nelson Rodrigues era um homem que amava as palavras e escrevia como poucos, ou como todos gostariam de escrever”, resume o professor.

Confira a cronologia da vida e obra de Nelson Rodrigues:

1912 – Nasce no Recife, em 23 de agosto, Nelson Falcão Rodrigues. Quinto filho de Maria Esther Falcão e Mário Rodrigues, que tiveram 14 filhos no total.
1916 – Chega com a família ao Rio de Janeiro, por causa de problemas políticos do pai, jornalista e deputado.
1919 – Começa a estudar e logo aprende a ler, ganhando destaque por isso.
1920 – Ganha um concurso de redação na sala de aula, mas deixa os adultos chocados: a história falava de um adultério e do marido que matava a esposa e depois se desculpava.
1922 – É expulso do colégio por rebeldia.
1925 – (29 de dezembro) Aos 13 anos Nelson Rodrigues dá início a carreira de jornalista como repórter de polícia no jornal A Manhã, de seu pai. Destacou-se pela capacidade de dramatizar pequenas histórias.
-Junto ao seu primo recifense Augusto Rodrigues Filho, cria o tabloide “Alma Infantil”, que dura apenas 5 edições, recheadas de ataques a políticos pernambucanos e cariocas.
1927 – Abandona os estudos, na terceira série do ginásio.
1928 – Em 7 de fevereiro publica seu primeiro artigo na página três do jornal “A Manhã”, sob o título “A tragédia de pedra...” . Em 16 de março publica “O Rato...” em que ele critica Ruy Barbosa. Depois do segundo artigo neste tom, foi rebaixado e perdeu o espaço no jornal, voltando à sessão de polícia.
1929 – Em 26 de dezembro, aos 17 anos, Nelson presencia a morte do irmão, assassinado por Sylvia (o jornal tinha dado a notícia do seu desquite). 67 dias depois (já em 1930) morre o pai do autor, deixando a família arrasada.
1932 – Teve sua carteira assinada no jornal O Globo, de Roberto Marinho.
1934 – Diagnosticado com tuberculose, aos 21 anos, já não tinha nenhum dente na boca e usava dentaduras.
1940 – Em 29 de abril casa-se com Elza Bretanha, às escondidas. Seis meses depois descobre que perdeu 30% da visão para sempre, por causa da tuberculose.
1941 – Escreveu sua primeira peça “A mulher sem pecado”, mas não consegue que ela entre em cartaz. Todos recusavam.
1942 – Em 9 de dezembro “A mulher sem pecado” finalmente entra em cartaz e fica por duas semana no Teatro Carlos Gomes, dirigida por Rodolfo Mayer. A obra não teve grande repercussão com o público.
1943 – Escreve sua segunda peça “Vestido de noiva”. Entra no grupo “O Comediante” e em 28 de dezembro, 2205 pessoas vêem a peça, que foi intensamente aplaudida.
1944 – Escreve seu primeiro romance “Meu destino é pecar”.
1948 – Estréia da peça “Anjo Negro”.
1949 – Estréia da peça “Senhora dos Afogados”, que assim como “A mulher sem pecado” e “Vestido de Noiva” é censurada. Por causa da censura, ele escreve “Dorotéia”, eleita por muitos como melhor obra do autor.
1950 – Estréiam “Dorotéia” e “Valsa n° 6”. Começa a escrever uma coluna no jornal Última Hora, chamada “A vida como ela é”, grande sucesso na época (falava sobre fatos reais do cotidiano).
1953 – Estréia “A Falecida”
1954 – Estréia “Senhora dos Afogados”
1957 – “Perdoa-me por me traíres” sofre cortes pela censura, mas estréia e com uma surpresa: Nelson interpretava o personagem Raul. Na primeira sessão, confusão e tiro. A peça foi proibida.
-Em13 de setembro “Viúva, porem honesta” estréia. Ainda em 57, Dercy Gonçalves
-Estreia “Dorotéia” em São Paulo, onde a peça ficou um mês em cartaz.
1958 – Estréia “Os sete Gatinhos”, que falava mal do presidente da República, Juscelino Kubitschek.
1959 – O público acompanha a história de Engraçadinha. Dois livros foram publicados: “Engraçadinha – Seus amores e seus pecados dos doze aos dezoito” e “Engraçadinha – depois dos trinta”.
1960 – Lança “Boca de Ouro”, que também teve problemas com a censura. Estréia em São Paulo, um fracasso. Em 1961 foi apresentada no Rio de Janeiro com muito sucesso.
-Entregou aos atores Fernanda Montenegro e Fernando Torres a peça “Beijo no Asfalto”, que ficou sete meses em cartaz no país. Começa a participar do programa esportivo “Grande resenha Facit”, na TV Rio.
1963 – Separa-se de Elza e começa a namorar com Lúcia Cruz, que logo engravida.
-Estreia no Rio de Janeiro “Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas Ordinária”, que
ficou cinco meses em cartaz.
-"Boca de Ouro” vira filme e Nelson ganha sua primeira obra no cinema.
-Nelson escreveu a primeira novela brasileira “A morta sem espelho”, que logo acabou pelas limitações de horário.
1964 – Estréia a novela “Sonho de Amor”, anunciada como uma adaptação de “O Tronco do Ipê”, de José de Alencar, para evitar o nome do autor. A última novela escrita por Nelson foi “O Desconhecido”.
1965 – Estréia, em 21 de junho, “Toda nudez será castigada” e fica em cartaz por seis meses no Teatro Serrador.
-“A Falecida” ganha releitura e chega às telas do cinema.
1970 – Nelson se separa de Lúcia e vai morar com Helena Maria, 35 anos mais jovem que ele. A ditadura militar no Brasil vivia seus momentos mais duros e o filho do autor, Nelsinho era um dos grandes procurados pelas forças armadas.
-Até o ano de 1973 o autor participa diretamente da localização e libertação de muitos suspeitos de crimes políticos.
1973 – “Toda nudez será castigada” chega aos cinemas.
1974 – A peça “Anti-Nelson Rodrigues” faz sucesso no Teatro do Servi Nacional.
-Nelson volta a viver com Elza, sua primeira esposa.
1975 – “O Casamento” ganha versão no cinema.
1979 – Nelson escreve sua última peça “A Serpente”.
1980 – Em 21 de dezembro Nelson Rodrigues morreu.
1981 – “Bonitinha, mas Ordinária ou Otto Lara Resende” chega aos cinemas.
1995 – A Rede Globo começa a exibir “Engraçadinha: Seus amores e Seus Pecados”, dirigida por Denise Saraceni.
1996 – A Rede Globo exibe “A vida como ela é...” dividia em contos.
1998 – “Traição” ganha versão no cinema.

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