Tópicos | 1º de Maio

Manifestantes irão participar de protestos em diversas cidades norte-americanas e pretendem trazer para a discussão não apenas a questão do Dia do Trabalho, mas também os direitos do imigrantes nos Estados Unidos e a violência policial - no momento em que o país passa por tensões devido a polêmica morte de Freddie Gray, um jovem negro morto pela polícia em Baltimore na última semana.

Atividades de cidades como Boston e Oakland, na Califórnia, afirmam que participarão das marchas em apoio ao movimento "Black Lives Matter" (As Vidas dos Negros Importam, na tradução do inglês), o slogan do movimento que surgiu após a morte de negros pela polícia em diversas cidades no país.

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"É importante apoiar movimentos que lutam pelas pessoas excluídas pelo sistema. Neste momento, os imigrantes e os afro-americanos sofrem pelos mesmos motivos, somos alvos do sistema", disse Miguel Paredes, coordenador da Coalizão para os Direitos dos Imigrantes em Los Angeles. Fonte: Associated Press.

O vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), afirmou há pouco que a presidente Dilma Rousseff (PSB) está acuada e passa por dificuldades que ela mesma ajudou a criar por falta de traquejo político. "Ela é uma mulher que tenho como idônea, mas tem dificuldade com a política. E embora o problema brasileiro seja econômico, a solução é política", disse. "Enquanto ela não acertar na política, vai continuar patinando", afirmou França, também secretário de Desenvolvimento Econômico, durante visita à Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

França considerou frustrante Dilma evitar o pronunciamento no Dia do Trabalho como sempre fez, em cadeia rádio e televisão, e apostar na divulgação da fala pela internet por meio das redes sociais. "Ela fez uma opção para evitar mais conflitos, pois da outra vez houve panelaços. A pessoa vai se acuando e isso não é bom. É bom que ela tenha a possibilidade de ter contato com as pessoas, receber as críticas", disse. "Criou, é claro, uma frustração, pois durante a campanha eleitoral ela fez de um jeito e, na prática, as pessoas ficam frustradas. Temos de ajudá-la a consertar o que está errado", completou.

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Ainda segundo o vice-governador paulista, a torcida é que a presidente acerte, e o Brasil volte a crescer. "A gente já teve movimentos difíceis, anteriormente, e certamente se ela precisar de São Paulo o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está à disposição para ajudar e encontrar saídas", concluiu.

A crise que enfrenta a Petrobras por conta da Operação Lava Jato, que apura denúncias de cartel e corrupção na estatal, e o projeto da terceirização, aprovado na Câmara dos Deputados, foram destaque na maioria dos discursos do ato inter-religioso, que marcou o início do evento da Central dos Trabalhadores (CUT) e movimentos populares pelo 1º de Maio, em que se comemora o Dia do Trabalho.

Representantes de diversas religiões participaram da abertura do evento. Estão previstas ainda as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Miguel Rosseto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

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O evento, que começou por volta das 10h30, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, tem como principais bandeiras a defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política. O Vale do Anhangabaú está repleto de trabalhadores que carregam bandeiras da Central dos Trabalhadores. Há pouco, uma senhora passou mal e foi socorrida por agentes dos bombeiros.

O ato é organizado pela CUT, a CTB, a Intersindical, o MST, o MTST, a CMP, a FAF e organizações dos movimentos sociais, estudantil e sindical. Às 11h30, está programada coletiva de imprensa que deve reunir representantes dessas entidades.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve aproveitar hoje o palanque da Central Única dos Trabalhadores nas comemorações do Primeiro de Maio para pedir apoio contra a votação no Congresso do projeto que trata da regulamentação da terceirização no País. Um posicionamento firme contra a proposta deverá ser o ponto central do discurso que fará ao lado do presidente nacional do PT, Rui Falcão. A CUT, que é contrária ao projeto, pretende dirigir seus ataques ao Legislativo e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entusiasta da proposta. A central é a maior do País e representa 2,3 mil sindicatos.

Já o ato da Força Sindical, segunda maior do País com 1,6 mil sindicatos, não terá o mesmo apelo. A central é favorável ao texto e até participou diretamente das negociações com Cunha. Seu alvo principal será o Executivo federal e o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff. O próprio Cunha, que é esperado no ato, vai aproveitar para anunciar um projeto que aumenta a capitalização do FGTS dos atuais 3% ao ano para 6% ao ano.

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A Força vai repetir seu tradicional evento na praça Campos de Bagatelle, em São Paulo, com sorteios de automóveis e shows de artistas populares. A central entende que essa divisão das centrais será superado após os eventos de hoje. "Inicialmente, todas as centrais, a CUT inclusive, concordaram com as emendas que nós negociamos no projeto da terceirização. Depois ficaram contrárias. Nós vamos defender o que nós fizemos", disse o presidente da Força, Miguel Torres, que também comanda o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Apesar da ligação com o PT, a CUT vai levar ao Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, um evento "de conflito e protestos, preparando o terreno para uma provável greve geral", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. "O Brasil vive um momento de retrocessos, com uma pauta conservadora horrível para os trabalhadores, exemplificado pelo projeto da terceirização", disse ele. O presidente da CUT em São Paulo, Adi dos Santos, reforçou o coro: "Levaremos essa tristeza com a agenda conservadora movida por Eduardo Cunha ao Primeiro de Maio. Ele fechou as galerias da Câmara à CUT na votação da terceirização. Seu próximo passo é fechar o Congresso Nacional para todos".

Ao contrário da CUT e da Força, a terceira maior central, a União Geral dos Trabalhadores, que representa 1,2 mil sindicatos, decidiu neste ano não realizar evento algum. "Nada contra sorteios de carros, mas o momento é para debates sobre o nosso futuro", afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT e dirigente nacional do PSD.

A presidente Dilma Rousseff embarcou na manhã desta sexta-feira (1) para Porto Alegre, onde passará o feriado do Dia do Trabalho perto da família. Não há previsão de compromissos oficiais da presidente na capital gaúcha.

Segundo o Broadcast apurou, Dilma deverá retornar para Brasília neste sábado ou no domingo.

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A próxima viagem oficial da presidente deve ser para Ipojuca, em Pernambuco, na próxima semana, quando deverá participar da solenidade de inauguração de dois navios petroleiros no Porto de Suape.

Mais cedo, a página oficial do Palácio do Planalto no Facebook postou o primeiro vídeo da presidente por conta das comemorações do Dia do Trabalho, no qual Dilma destaca a política de valorização do salário mínimo como uma das maiores conquistas do seu governo.

"Mais de 45 milhões de trabalhadores e aposentados são beneficiados com essa política do meu governo", destacou Dilma, em vídeo de um minuto e quinze minutos, gravado nesta quinta-feira no Palácio da Alvorada.

Segundo Dilma, o salário mínimo cresceu 14,8% acima da inflação no seu primeiro mandato, assegurando o poder de compra do trabalhador.

Pela primeira vez, a presidente não gravou um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão por conta do Dia do Trabalho. Está prevista a publicação de mais dois vídeos de Dilma nos canais oficias da Presidência da República ao longo do dia de hoje.

A presidente Dilma Rousseff destacou, em seu pronunciamento sobre o dia 1º de maio, quando se comemora o Dia do Trabalho, a valorização do salário mínimo e a correção da tabela do imposto de renda. "Nos últimos 13 anos, o Dia do Trabalhador tem sido uma data para celebrar as vitórias da classe trabalhadora. A valorização do salário mínimo é uma das maiores conquistas deste período", enfatizou ela, em vídeo publicado nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira.

Dilma lembrou que, em março último, encaminhou ao congresso nacional medida provisória que garante a política de valorização do salário mínimo até 2019. Citou ainda que, em 2001, foi aprovada lei semelhante que garantiu ao salário mínimo aumento de 14,8% acima da inflação durante o primeiro mandato. Essa política, segundo ela, beneficia 45 milhões de trabalhadores e aposentados.

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Além de enfatizar a valorização do salário mínimo, Dilma disse que, por meio da correção da tabela do imposto de renda, também enviada em março deste ano, o trabalhador terá seu "salário preservado e não irá pagar um imposto maior". "Tudo isso vem garantindo um Brasil mais justo", destacou a presidente.

Essa é a primeira vez que Dilma não recorre à rede nacional de rádio e televisão para celebrar o 1º de maio. A estratégia visou evitar um novo panelaço com hora marcada. O governo, porém, alegou que a presidente, ao preferir se manifestar pelas redes sociais, apenas privilegiou outro meio de comunicação. O Planalto estuda divulgar ao longo de hoje outros vídeos da presidente com diferentes temáticas envolvendo a data comemorativa. Confira AQUI o discurso.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), acusou a presidente Dilma Rousseff de ter "se acovardado" ao decidir não fazer o seu pronunciamento habitual do Dia do Trabalho, comemorado nesta sexta-feira, 1º.

"É lamentável que a presidente Dilma Rousseff tenha se acovardado e resolvido não falar aos brasileiros por ocasião das comemorações pelo 1º de Maio. Quem sempre se mostrou tão loquaz, agora evita dirigir-se à população numa data de tanto simbolismo para os brasileiros", afirmou Aécio em nota divulgada pela assessoria do PSDB.

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No texto, o tucano questiona por que Dilma "teme tanto os trabalhadores" e afirma que ela deveria ir à TV dar explicações sobre "maior arrocho recessivo da história recente do País".

Aécio também critica a presidente por ter feito mais de 20 pronunciamentos durante o seu primeiro mandato e afirma que a desistência desta vez comprova que os discursos eram "proselitismo político, marketing enganoso e propaganda ilegal".

Na última segunda-feira, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, confirmou que Dilma não faria o pronunciamento na TV, e divulgaria uma fala apenas na internet. O motivo da desistência teria sido o medo de um novo panelaço, como o que ocorreu em março, durante a transmissão do seu discurso em comemoração do Dia da Mulher.

Fundador da Força Sindical, segunda maior central do País, o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP) decidiu ignorar o projeto da regulamentação da mão de obra terceirizada no tradicional evento promovido pela entidade no 1º de maio, Dia do Trabalho. "A terceirização não estará na nossa pauta. Vamos focar em corrupção, inflação e recessão", diz o parlamentar, que também é presidente do Solidariedade.

A estratégia do partido, que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, é aproximar o discurso dos protestos contra o governo apoiados pela legenda dos trabalhadores que vão participar do evento em São Paulo.

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O projeto, que permite a contratação de terceirizados para trabalhar em postos relacionados à atividade-fim (atividade principal da empresa) e não somente para as atividades-meio (limpeza e segurança, por exemplo), é combatido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e por sindicatos ligados à própria Força.

No evento desta sexta-feira (1°), Paulinho deve receber no palanque da entidade o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Ligado ao PDT, ex-partido de Paulinho, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, foi escalado para representar o governo federal. "Ele certamente será vaiado", prevê Paulinho.

O ex-presidente Lula (PT) e o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, participarão nesta sexta-feira (1º), Dia do Trabalhador, de ato público em São Paulo. A manifestação será realizada no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, a partir das 9h30, e será transmitido pelos pela Agência PT de Notícias, além dos sites do Instituto Lula e da CUT.

O ato desta sexta promete defender os direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política. A ação foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Intersindical, além de outros movimentos populares. Durante a manifestação, as centrais também reforçarão contrariedade ao Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização.

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Além da mobilização em São Paulo, o Dia do Trabalhador será de manifestações em várias cidades do País. Em Brasília, a marcha começará, a partir das 9h, na Torre de TV. No Rio Grande do Sul, o ato do dia 1º de maio tem início às 14h, no Gasômetro.

Já no Rio de Janeiro, a mobilização ocorrerá nos Arcos e contará com a participação de 22 duas entidades sociais. No Mato Grosso do Sul, a marcha acontecerá em Campo Grande, no posto Jaú, na BR 163, a partir das 6h30 e no Recife, o ato terá concentração às 9h na Praça Oswaldo Cruz, e percorrerá principais ruas da capital pernambucana. 

No Dia do Trabalho, comemorado nesta sexta-feira (1º), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) atuará em regime de plantão, atendendo demandas urgentes de caráter cível e criminal. As atividades normais serão retomadas na segunda-feira (4) em todo o Estado.

Durante o feriado, os plantões de 1º Grau serão realizados no Recife e em mais 14 unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e interior. Na capital, o plantão de 1º Grau será realizado no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra. Já os plantões de 2º Grau acontecerão no Núcleo de Distribuição e Informação Processual, localizado no térreo do Palácio da Justiça, no bairro de Santo Antônio. O horário de atendimento é das 13h às 17h.

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As unidades da RMR e do interior que atenderão os municípios circunvizinhos são: Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Nazaré da Mata, Limoeiro, Vitória de Santo Antão, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Ouricuri e Petrolina.

 

A decisão do não pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) em rede nacional, próxima sexta-feira (1º), não intimidou o Partido dos Trabalhadores. Através de comunicado, a sigla convocou nesta quarta-feira (29), a militância local a ocupar as ruas neste 1° de maio em defesa da luta da classe trabalhadora e pela garantia de direitos.

Frisando que os trabalhadores e as trabalhadoras de todo o mundo celebram seu dia e reivindicam seus direitos na próxima sexta, o PT garantiu que em 2015 não será diferente. ”No caso da América Latina a ofensiva imperialista e conservadora impõe à classe trabalhadora do continente o desafio de impedir o retrocesso e aprofundar as mudanças em curso. Depois de anos de ampliação de direitos e melhoria nas condições de vida da maioria do povo, as classes dominantes radicalizam sua oposição a toda e qualquer proposta que beneficie os interesses da classe trabalhadora e demais setores explorados e oprimidos, utilizando para isso os diversos terrenos e formas de luta, inclusive as ruas”, contextualiza o documento.

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Referindo-se as conquistas trabalhistas em todo o mundo, a sigla promete ocupar às ruas. “Por isso, neste 1º de Maio participaremos de mobilizações massivas do movimento sindical, dos movimentos populares e da esquerda política e social em todo o Brasil. Ocuparemos as ruas contra o PL 4.330 (terceirização), e contra retirada de direitos dos trabalhadores, contra a redução da maioridade penal, contra o golpismo e em defesa da democracia e da Petrobras”, descreveu.

O PT também clama por mudanças e avanços na sociedade. “Ocuparemos as ruas em favor de mais mudanças que façam avançar conquistas e direitos: em favor da plataforma da classe trabalhadora e para que se realizem reformas estruturais, como as reformas política, agrária e urbana, a reforma tributária e a democratização dos meios de comunicação”, cita o comunicado, pontuando ainda, a educação. “Ocuparemos as ruas em defesa da educação em Pernambuco e em solidariedade à greve e a luta dos professores”. 

Assinada pelo Diretório Nacional emconsonância com o Diretório Estadual, a convocação promete também manifestar-se igualmente as desafios existentes atualmente. “Nós do Partido dos Trabalhadores, assim como a militância das demais organizações da esquerda política e social brasileira, trabalharemos com afinco para fazer um 1º de maio à altura dos desafios do momento”, finaliza o documento.

Visando o feriado do dia 1º de maio, o Hemato solicita a colaboração da sociedade para doação de sangue. A coleta tem como proposta aumentar o estoque de sangue e atender os 14 hospitais credenciados da cidade e atender a demanda de cirurgias mensais 

Os interessados em doar não precisam agendar horário, basta comparecer à unidade na Avenida Lins Petit, 264, no bairro Ilha do Leite, próximo à Praça Chora Menino. O horário de atendimento é das 7h às 18h, de segunda a sábado. O local possui estacionamento próprio e oferece transporte gratuito aos doadores. Informações pelos telefones (81) 3038-6122 e (81) 8970-7506.

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Segundo o Hemato os estoques estão próximos do limite seguro, indicado para a região, e cirurgias não emergenciais começam a ser desmarcadas. Nos últimos dias foi registrada a metade do valor ideal para a manutenção do estoque.

Para realizar a doação, os interessados precisam pesar mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. Não é necessário fazer jejum, mas é preciso esperar 3 horas após o almoço ou a ingestão de alimentos gordurosos. No local, basta apresentar um documento oficial com foto e ter entre 16 e 69 anos. Menores de idade precisam de autorização e estar acompanhados por um responsável.

Após ter sido alvo de um "panelaço" em diversas cidades do País quando falou pela última vez em cadeia de rádio e TV, no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, a presidente Dilma Rousseff desistiu de fazer o tradicional pronunciamento à Nação no 1º de Maio, Dia do Trabalho.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira, 27, durante reunião da presidente com o seu núcleo político. Desde que assumiu o primeiro mandato, em 2011, esta será a primeira vez que Dilma não se dirigirá aos trabalhadores na data. A comunicação será feita via redes sociais, mas o modelo a ser usado ainda vai ser definido.

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Apesar da decisão inédita, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, negou que a presidente tenha desistido de ir à TV por temor de que haja novos panelaços. O episódio precedeu os atos do "Fora Dilma" de 15 de março.

"A presidenta não teme nenhum tipo de manifestação da democracia. Toda manifestação que é oriunda da construção de um Brasil democrático a presidenta não tem temor com isso", disse Edinho. "A presidente vai dialogar com o trabalhador pelas redes sociais."

Segundo o ministro, a necessidade de uma nova estratégia de comunicação foi "unânime". "A presidenta só está valorizando um outro modal de comunicação. Ela já valorizou as rádios, valoriza todos os dias a comunicação impressa, ela valoriza a televisão e ela resolveu, desta vez, valorizar as redes sociais", afirmou o ministro, escalado para falar ao final da reunião no Palácio do Planalto.

Na avaliação de integrantes do governo, conforme relatos colhidos pelo Estado, não havia anúncio de medidas a serem feitas, caso Dilma se optasse pelo pronunciamento, o que poderia ser um motivo a mais para reacender a reação negativa contra o governo.

A última vez que um presidente não foi à TV para falar no Dia do Trabalhador foi em 2009, quando o ex-presidente Lula optou por comparecer a uma cerimônia alusiva à data, no Rio de Janeiro.

Em 2003, no seu primeiro ano de governo, Lula também não foi à TV, mas esteve presente à uma missa em homenagem aos trabalhadores, em São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Lula usava bem menos a estratégia dos pronunciamentos que Dilma. Em quatro anos e quatro meses de governo, a presidente já igualou o número de pronunciamentos dos oito anos do Lula.

Lula

Nesta segunda-feira, 27, Dilma se reuniu por cerca de duas horas com Lula da Silva em um hotel de São Paulo. Dilma chegou à capital paulista pouco antes das 14 horas, após visitar a região de Xanxerê (SC), que foi atingida por um tornado na semana passada.

Antes de deixar Xanxerê, a própria presidente disse que iria fazer uma "parada" em São Paulo e depois retornar para Brasília. Sua agenda oficial foi alterada para a inclusão da passagem pela capital paulista. No entanto, não foi citada a reunião com o ex-presidente.

Na sexta-feira passada, Lula cobrou, pela primeira vez em público, que sua afilhada política diga o que pretende fazer neste segundo mandato. "Temos de dizer em alto e em bom som dentro do PT, para a companheira Dilma ouvir e para os nossos deputados e militantes ouvirem, nós precisamos começar a dizer o que nós vamos fazer neste segundo mandato, qual é a nossa política de desenvolvimento que nós vamos colocar em prática", disse Lula em evento do PT. (Colaborou Carla Araújo)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ato político promovido nessa quinta-feira (1º), pela Força Sindical, se transformou em palanque da oposição na festa do 1º de Maio em São Paulo. Os pré-candidatos ao Planalto da oposição Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) fizeram duras críticas à presidente Dilma Rousseff para uma multidão atraída à praça Campo de Bagatelle, na zona norte da cidade, por sorteios de carros e shows musicais.

De acordo com os organizadores do ato, cerca de 1 milhão de pessoas passaram pelo local durante todo o dia. A Polícia Militar contou 250 mil pessoas.

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Aécio, Campos e o anfitrião da festa, o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), o Paulinho da Força, presidente licenciado da central sindical, atacaram Dilma o tempo todo - Paulinho já declarou apoio ao projeto presidencial do tucano. A presidente foi representada no evento pelos ministros do Trabalho, Manoel Dias, e pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Os adversários de Dilma exploraram a inflação - o acumulado de 6,15% ainda está dentro do teto, mas acima do centro da meta anual - e o caso Petrobrás. Também condenaram Dilma pelo uso de cadeia de rádio e TV na noite anterior para anunciar correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5% e reajuste de 10% para o Bolsa Família. "A presidente protagonizou um momento patético da vida pública brasileira ao utilizar um instrumento de Estado para atacar adversários", disse Aécio a repórteres na chegada.

Em cima do palanque, o tucano foi abordado por cômicos de um programa de TV, um deles imitando a presidente. Após contracenar com o grupo, partiu para o ataque. "A presidente acha que a crise da Petrobrás é responsabilidade da oposição e não daqueles que a transformaram num grande balcão de negócios suspeitos." No pronunciamento, Dilma acusou os opositores de investir no "quanto pior, melhor".

"Ela foi à televisão falando que quer dialogar com a classe trabalhadora e hoje está fechada no palácio do governo. Não veio aqui olhar para vocês, explicar por que a inflação voltou, por que o crescimento sumiu e a decência anda em falta no atual governo", discursou Aécio, que, nos bastidores, teve conversa com o líder dos rebeldes da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Paulinho, à vontade em seu reduto histórico, cuidou de radicalizar a manifestação. "Quem acha que o desemprego voltou levanta o braço! Quem acha que a inflação tá subindo levanta o braço! Quem acha que o salário tá bom levanta o braço! Só a mulher (Dilma) lá tá vendo que o salário tá alto." Em meio à performance de Patati e Patatá, os palhaços que com piruetas empolgaram a massa de trabalhadores esparramada pelo gramado, o parlamentar mandou "uma banana" para a presidente. "Quem vai acabar no presídio da Papuda é ela, porque quem roubou a Petrobrás é ela que era presidente do Conselho (de Administração da estatal)."

Reforço

Campos chegou mais tarde e fez um discurso mais curto. "Vamos derrotar o inimigo número 1 do trabalhador que é a inflação, o desemprego, a desindustrialização", disse o ex-governador de Pernambuco e ex-ministro do governo Lula.

Ao falar ao público, o ministro do Trabalho listou feitos do governo e fez referência indireta aos adversários. "Não vamos permitir o retrocesso, a flexibilização da CLT, a subtração de direitos dos trabalhadores", disse Dias - nas últimas semanas, Aécio fez uma série de promessas a empresários, entre elas a de estudar a flexibilização das leis trabalhistas em setores da economia, como o turismo. Já Carvalho deixou o evento apressado e contrariado. "Esse tipo de reação dele (Paulinho) eu não levo a sério."

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A Zona Sul da cidade do Recife foi tomada por centenas de trabalhadores que comemoram o dia dedicado a eles. Neste ano aconteceu a 4ª edição da Festa do Dia do Trabalhador, promovida pela Força Sindical de Pernambuco e que teve como tema “Avançar na democracia com Desenvolvimento Social”. Este ano, além das apresentações musicais, o evento também arrecadou alimentos para duas instituições de caridade e sorteou duas motos e um carro.

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Os trabalhadores que compareceram ao evento assistiram apresentações de artistas locais. Entre eles, MC Leozinho, Nádia Maia e Almir Rouche, que convidou a atriz Fabiana Karla para cantar. Confira a matéria completa no vídeo acima.

O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou, durante breve discurso que fez no ato político na festa do Dia do Trabalho, que a Força Sindical promove em São Paulo, que "pelos roubos que tem feito na Petrobras, a presidente Dilma Rousseff, deveria estar presa".

"Quem deveria estar presa na Papuda é a presidente Dilma, pelos roubos que tem feito na Petrobras, empresa que os brasileiros aprenderam a admirar", disse Paulinho. Sempre do lado do provável candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, Paulinho afirmou do palanque que fará de tudo para ajudar a eleger o tucano.

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Ele criticou ainda a ausência da presidente Dilma no evento. "Quem tem coragem mostra a cara e quem não tem manda representantes", disse o sindicalista e deputado na presença dos ministro do Trabalho, Manoel Dias, e do secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ambos representando a presidente da República.

O presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP), Adi dos Santos Lima, afirmou nesta terça-feira, 29, que, apesar do esforço da Central em realizar um ato totalmente unificado no dia 1º de maio, o fato de 2014 ser um ano eleitoral "dificultou" a união dos sindicalistas. "Fizemos um esforço muito grande para fazer um ato totalmente unificado, em defesa da pauta da classe trabalhadora, mas estamos em um ano eleitoral e isso dificultou nossa tarefa", afirmou.

No Dia do Trabalho, a CUT realizará um ato em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, no centro, junto com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). A festa da CUT deve reunir também representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT). Já Força Sindical, que tem sido bastante crítica ao governo, celebrará a data em outro evento na Praça Campo de Bagatelli, zona norte da capital.

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Sem citar diretamente a Força Sindical, Adi, da CUT, fez críticas à entidade pelos convites aos adversários da presidente Dilma Rousseff. "Tem central que decidiu levar ao palco candidato que defende um projeto diferente do projeto que defendemos, que é o que leva em consideração os anseios da classe trabalhadora", disse. A Força convidou os prováveis candidatos à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). De acordo com as assessorias dos políticos, os dois devem comparecer ao evento.

"O que não deu unidade foi a questão eleitoral. Não convidamos nem convidaríamos o Aécio Neves, por exemplo. Não se trata apenas de questão partidária e, sim, da pauta da classe trabalhadora, com os direitos que queremos preservar e a pauta que queremos conquistar", afirmou o dirigente da CUT-SP.

Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o convite aos prováveis candidatos não é uma questão partidária. "É um espaço dos trabalhadores e é importante para conhecer o que eles pensam, para saber se podemos votar ou não, e até para poder cobrar depois, caso algum deles ganhe", afirmou. Segundo o sindicalista, a fala dos políticos "aumenta o comprometimento deles com os trabalhadores".

Juruna defende ainda que é importante abrir a festa de 1º de maio "para o debate político". "Esconder isso dos trabalhadores é um erro", afirmou.

Apesar de ter sido convidada pelas centrais para participar das festas, até o momento, a presença da presidente Dilma Rousseff não foi confirmada. É provável que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, seja o representante de Dilma nos atos. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, também deverá comparecer aos dois eventos.

No feriado do Trabalhador, comemorado no dia 1º de maio, acontecerá em Caruaru, no Agreste do Estado, o Pré-São João 2014. O evento será realizado no Estádio do Lacerdão, com Bell Marques, As Coleguinhas e Forró do Firma, com início às 17h.

Para adquirir acesso a área Pista, os interessados poderão trocar 2kg de alimentos não perecíveis no Posto Ipiranga Avenida, até o dia 29 de abril. Os ingressos ‘Pista Solidário’ serão limitados.

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O Pré-São João também contará com outras duas áreas: “Frontstage” e “Lounge”, com acessos distintos. O ‘Lounge” conta com bares e banheiros, segurança privada, visão privilegiada, SPA e shows exclusivos nos intervalos do palco principal, com ingressos à venda na rede de Farmácias Diariamente e Banca Terceiro Mundo. Os valores são R$ 80 “Lounge” e R$ 40 “Frontstage”.

A festa marca o início do período junino na cidade e será produzida pela TFM Promoções. São esperadas 20 mil pessoas, de toda a região. O espaço contará com infraestrutura de bares, lanchonetes, banheiros independentes, posto médico em pronto atendimento, segurança privada, além do apoio das Polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros.

Serviço:

Pré-São João de Caruaru - Bell Marques, As Coleguinhas e Forró do Firma

Onde: Estádio Lacerdão

Quando: 1º de maio

Horário: às 17h

Preços: 2kg de alimento – Pista

R$ 40 – Frontstage

R$ 80 – Lounge

Informações: 81 3719.6819



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Um dia de festa e diversão para os trabalhadores de Pernambuco. Neste 1º de maio, a praia do Pina, na Zona Sul do Recife, recebe um público de 150 mil pessoas, durante a primeira edição unificada da tradicional festa do Dia do Trabalhador. O evento teve início na manhã desta quarta-feira (1º) e segue até o final da tarde. A organização da ação é da Força Sindical do Estado,  com o apoio de outras instituições trabalhistas.

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De acordo com o presidente da Força Sindical de Pernambuco, Aldo Amaral, a festa é sinônimo de diversão, mas também de luta por parte dos trabalhadores. “Nós tínhamos a missão de reavivar a festa do Dia do Trabalhador. A festa está bonita e público está se divertindo muito. É também um evento de reivindicação pelos nossos direitos, como redução da alíquota do Imposto de Renda, redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, sem corte nos salários”, disse Amaral.

Entre as atrações mais esperadas do evento, estão os cantores pernambucanos Adilson Ramos e Almir Roucha, além das apresentações mais aguardadas da festa, a da cantora Gabi Amarantos e da Banda Kitara, todas nesta tarde.

Na areia da praia, os trabalhadores se divertem ao som das apresentações e nem parece que amanhã é um dia de trabalho normal. Para a auxiliar de serviços gerais, Rejane da Silva, a festa está maravilhosa. “Está excelente. Todo mundo está alegre e o evento traz uma animação sem tamanho para nós trabalhadores”, falou Rejane, enquanto dançava ao som do cantor Adilson Ramos. Além das apresentações musicais que ocorrem até o final desta tarde, haverá um momento político em que autoridades debaterão temas ligados aos direitos dos trabalhadores.

Uma liminar dada pela Justiça local proibiu a realização de uma festa para 15 mil pessoas em comemoração ao Dia do Trabalho prevista para esta quarta-feira (1), em Barra Bonita, a 282 km de São Paulo. A decisão é resultado de uma ação movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, após denúncia de um cidadão de que o Estádio Municipal Renato Adamo Bolla, palco da festa, não tinha alvará dos bombeiros. Foi fixada multa de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

Estavam previstas apresentações de bandas, atividades culturais e serviços de atendimento ao cidadão durante o dia todo. A prefeitura informou que o local havia sido vistoriado por técnicos do Departamento de Obras Públicas e por um engenheiro de segurança contratado para o evento. O prefeito Glauber Belarmino (PP) acredita que a motivação da ação judicial foi política. Na quinta-feira, o conjunto de banheiros químicos que tinha sido alugado para o evento foi incendiado.

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