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O consumo nacional de energia elétrica recuou 1,5% em 2020 na comparação com o ano de 2019, reflexo do impacto negativo da pandemia de covid-19 na dinâmica do setor, informou nesta terça-feira, 19, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O resultado, porém, é visto como melhor do que o inicialmente previsto, destacou o presidente da entidade, Rui Altieri, em nota à imprensa. "Nos últimos quatro a cinco meses, houve uma rápida recuperação, principalmente nos setores de grande consumo. Ainda assim, abril, maio e o início de junho foram muito ruins em termos de consumo nos setores de produção, bens e serviços. Nessa época acreditávamos que ficaríamos de 5% a 6% abaixo de 2019. Dadas as circunstâncias, uma redução de 1,5% é um dado animador", declarou.

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O impacto foi diferente nos dois mercados que separam clientes das distribuidoras dos que negociam energia no ambiente livre. Neste último, que representa 32% do consumo do Brasil, houve crescimento de 2,8%, reflexo do acréscimo de novas cargas no mercado livre. De acordo com a CCEE, no ano passado, 5.239 unidades consumidoras migraram do cativo para o livre. O mercado cativo encolheu 3,4% na comparação anual.

A leitura por região, a CCEE aponta os Estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro como os mais impactados pelo recuo do consumo de energia no ano passado. Os três registraram quedas próximas de 5% na comparação com 2019. Já o Pará, Mato Grosso e Amazonas lideram a lista de maiores altas, com crescimento de 6%, 5% e 3%, respectivamente.

Quando se observa o resultado do consumo por ramos de atividade das empresas participantes do mercado livre, a CCEE verificou uma queda muito acentuada nos segmentos de veículos, que apresentou retração de 11,6%, e transportes, com uma redução de 6,3%.

Na outra ponta do ranking, o setor de saneamento cresceu 24% no período, e comércio avançou 12,1%. Os dados consideram todas as cargas, inclusive as migradas ao mercado livre em 2020.

Geração

A CCEE informou, ainda, que o comportamento da geração foi similar ao do consumo em 2020: houve uma redução de 1,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN), passando de uma produção de 64.637 MW médios em 2019 para 63.596 MW médios em 2020.

Ao avaliar a produção das fontes de geração, a CCEE observou redução na comparação entre 2020 e 2019 por parte das térmicas (-7,1%) e das hidrelétricas (- 0,9%), impactadas pela redução do consumo. Por outro lado, observou-se um aumento da geração eólica (1,5%) e solar fotovoltaica (19,3%).

"O resultado de ambas se explica por questões climáticas e pela ampliação nos parques produtores", finalizou o comunicado da CCEE.

O Ministério da Educação (MEC) informou, nesta segunda-feira (4), a aprovação da resolução que trata do Plano Trienal do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ao todo, serão ofertadas 93 mil vagas nos processos seletivos do Fies de 2021. De acordo com a nova resolução, a oferta do Fies totalizará 279 mil vagas nos próximos três anos, já que para os anos de 2022 e 2023 também foi estabelecido, igualmente, o quantitativo de oferta de 93 mil vagas para cada ano.

De acordo com o MEC, a previsão de aporte financeiro do Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), proveniente do orçamento do ministério, deve atingir o montante de 500 milhões de reais. O Fies é um programa do MEC destinado a financiar, prioritariamente, estudantes de cursos de graduação. Para concorrer às vagas ofertadas é necessário ter participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010 até a mais recente realizada, obter média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Outra exigência é possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.

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As inscrições para o processo seletivo do Fies para o 1º semestre de 2021 podem ser realizadas no período de 26 a 29 de janeiro, pela internet.  O resultado será divulgado no dia 2 de fevereiro. Para os pré-selecionados em chamada única, o prazo para complementar a inscrição é de 3 a 5 de fevereiro. Para mais informações, acesse o edital do Fies.

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Em 2020, a Polícia Federal de Pernambuco (PF) apreendeu a maior quantidade de cocaína nos últimos dez anos. Nesta segunda-feira (4), as autoridades divulgaram o resultado das ações para coibir o tráfico e a produção de drogas no estado.

Atenta ao translado de entorpecentes nas rodovias e no Aeroporto do Recife, a fiscalização da PF se estende ao ciclo produtivo da maconha no Sertão do estado. Só no aeroporto, 13 pessoas - oito mulheres e cinco homens - foram presas ao tentar transportar 512 comprimidos de ecstasy, 75 kg de maconha e 27 kg de cocaína. 

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O balanço completo aponta a captura de 1.100 kg de maconha, 3.560 comprimidos de ecstasy, 215 caixas de anabolizantes e o recorde de 1.152 kg de cocaína, apreendidos ainda no 1º semestre do ano em Serra Talhada (502 kg), no Sertão, e no Aeródromo de Igarassu (650 kg), na Região Metropolitana do Recife. Nas operações, 12 pessoas foram presas.

O constante monitoramento de plantações ilegais erradicou mais 1.468 pés de maconha no Sertão, equivalente a 489 toneladas. Já em relação à droga pronta para consumo, foram apreendidos 2.619 kg, informa a PF.

A pandemia do novo coronavírus depositou ao longo de 2020, em todo o mundo, uma chuva de incertezas. Em um ano atípico, muitas pessoas driblaram - ou tentaram - toda a angústia através da arte, seja ela em qualquer direcionamento. Na parte musical, por exemplo, artistas souberam bem conduzir a atenção de muita gente que optou seguir os protocolos de segurança em combate à Covid-19 dentro de casa.

O povo que estava com saudade de curtir um bom show acompanhou e vibrou virtualmente diversas lives de cantores nacionais e internacionais, além de aproveitar no conforto do lar grandes lançamentos nos serviços de streaming, resgatando até sucessos em um passado não tão distante nas playlists.

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Em plataformas gigantes como Amazon Music, Deezer e Spotify, canções de diferentes gêneros trouxeram um pouco de alívio durante a quarentena. Do funk ao sertanejo, o LeiaJá faz uma retrospectiva de hits que bombaram em 2020, e que fizeram parte da rotina das pessoas em todo o isolamento social.

Don't Start Now - Dua Lipa

Recairei - Os Barões da Pisadinha

Desce Pro Play (PA PA PA)- MC Zaac, Anitta e Tyga

Bandida - Pabllo Vittar e Pocah

Rita - Tierry

Amoreco - Simone & Simaria

Menina Solta - Giulia Be

Letícia - Zé Vaqueiro

Rain On Me - Lady Gaga e Ariana Grande

Supera - Marília Mendonça

Amores e Flores - Melim

Rainha da Favela - Ludmilla

Kream - Iggy Azalea e Tyga

A Gente Fez Amor - Gusttavo Lima

Oh Juliana - MC Niack

Braba - Luísa Sonza

Com ou Sem Mim - Gustavo Mioto

A Cor é Rosa - Silva

Say So - Doja Cat

WAP - Cardi B

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Países do Pacífico já comemoram a chegada de 2021. Na Nova Zelândia, a comemoração da virada do ano ocorreu por volta das 8h no horário de Brasília. Fogos de artifício e aglomerações marcaram a virada de ano no local, considerado um dos melhores países que combateram à Covid-19.

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Na Austrália, as boas-vindas ao novo ano se deu às 10h de Brasília. O País manteve a queima de fogos de artifício, mas sem a presença do grande público por conta das restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

Os habitantes de Kiribati e Samoa foram os primeiros a se despedir de 2020. Esses arquipélagos contam com uma população de pouco mais de 300 mil habitantes, que saudaram 2021 às 7h, no horário de Brasília. 

A deputada federal Marília Arraes (PT), única deputada mulher eleita por Pernambuco na atual legislatura, encerra o ano divulgando as suas atividades na Câmara dos Deputados e considerando um 2020 produtivo - mesmo diante da sua disputa pela Prefeitura do Recife, em que perdeu para o seu primo João Campos -.

Desde que assumiu o mandato em 2018, Marília já apresentou 409 proposições legislativas, sendo 209 projetos de lei só neste último ano. A parlamentar aponta que já destinou mais de R$ 23 milhões em emendas individuais e de bancada para Pernambuco ao longo dos últimos 12 meses.

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A deputada detalha que destinou mais de R$ 1 milhão para instituições que atuam no Recife, a exemplo do Hospital do Câncer de Pernambuco (R$ 110 mil), da Universidade Federal de Pernambuco (R$ 300 mil), do Centro de Recondicionamento de Computadores - CRC/Recife (R$ 330 mil) e da Fundação Altino Ventura (R$ 100 mil).

Marília Arraes comemora ter sido uma das coautoras da Lei Aldir Blanc, que garantiu o pagamento do auxílio financeiro, neste momento de pandemia da Covid-19, para o setor cultural. A deputada explica que este ano foi de enfrentamento do legislativo contra o governo "negacionista", que  segundo ela, "teve uma péssima atuação diante da maior crise sanitária da história recente do mundo".

A parlamentar também pontuou a sua disputa pela Prefeitura do Recife. "Fizemos uma campanha dialogando diretamente com as pessoas, sem intermediários. Enfrentamos uma máquina gigantesca que jogou pesado com o poder econômico e através de todo tipo de ataques baixos e mentirosos, que incrementou a prática bolsonarista e colocou as Fake News na TV", aponta.

Nas redes sociais, internautas brincam que Luciano Huck tem o costume de tirar fotos com pessoas polêmicas, e consequentemente, essas mesmas pessoas acabam tendo problemas na Justiça ou em diversos escândalos, fazendo com que o apresentador apague as imagens. Porém, em vez de ficar chateado ou bravo com os comentários, o apresentador resolveu fazer do limão uma limonada e brincar com a situação.

Em seu Twitter, o marido de Angélica publicou uma montagem em que aparece ao lado de um balão escrito 2020:

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Ninguém mais aguenta 2020. Pra resolver isso de vez, tirei uma selfie com ele. Agora tá garantido, 2020 tá indo embora.

Em 2020, não apenas os aplicativos que buscam facilitar as tarefas do dia a dia foram alternativas populares para os donos de smartphones, mas também os jogos. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria de mercado AppAnnie, os jogos aumentaram seu nível relativo de downloads, representando 40% do total de downloads da Google Play Store e do iOS.

Este ano, Índia, Brasil e Indonésia foram os maiores contribuintes do crescimento de downloads na Google Play Store, enquanto os EUA, Japão e Arábia Saudita registraram o maior crescimento em downloads no iOS.  A consultoria também mostrou os jogos em que foram feitas mais compras, como Honour of Kings e Pokémon GO e aqueles que tiveram o maior número de usuários ativos entre janeiro e outubro. 

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Jogos mais baixados 

10. Tiles Hop: EDM Rush

9. Ludo King

8. My Talking Tom Friends

7. Brain Out

6. Hunter Assassin

5. Gardenscapes - New Acres

4. PUBG 

3. Among Us

2. Subway Surfers

1. Free Fire 

Jogos mais rentáveis 

10.  Gardenscapes - New Acres

9. Fate/Grand Order

8. Candy Crush Saga

7. PUBG 

6. Game for Peace

5. Coin Master

4. Monster Strike

3. Roblox

2. Pokémon GO

1. Honour of Kings 

Jogos com maior número de usuários ativos

10.  Ludo King

9. Pokémon GO

8. Minecraft pocket edition

7. Among Us

6. Free Fire

5. Subway Surfers

4. Call of Duty: Mobile

3. Roblox

2. Candy Crush Saga

1. PUBG 

Por conta da pandemia de Covid-19,  2020 acabou se tornando um ano atípico, principalmente no consumo digital. De acordo com uma pesquisa, realizada pela consultoria de mercado AppAnnie, o download de aplicativos e jogos para celular atingiu 130 bilhões, somando iOS e Google Play, no decorrer do ano. Em ambas as plataformas o gasto total em jogos e aplicativos móveis estabeleceu um novo recorde anual, na loja da gigante da internet os gastos cresceram perto de 30%.

A empresa listou quais os mais baixados entre janeiro e novembro de 2020, nas duas plataformas. No topo da lista TikTok, Facebook e WhatsApp ocupam os primeiros lugares, respectivamente.  Com o avanço da pandemia apps como Zoom e Google Meet também figuraram entre os mais baixados. Confira o ranking:

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10. Likee

9. Telegram

8. Snapchat

7. Google Meet

6. Facebook Messenger 

5. Instagram

4. Zoom

3. WhatsApp

2. Facebook

1. TikTok

De um lado, pesquisadores do mundo inteiro que colocaram carga máxima de trabalho para a descoberta da imunização contra a Covid-19. De outro, cientistas que estudam o Universo adaptaram a rotina que exigiu isolamento social para garantir o andamento de descobertas que marcaram este ano. 

Para Rosaly Lopes, cientista brasileira na Agência Espacial Norte-Americana, até pouco tempo atrás era impossível pensar em uma jornada de trabalho feita de fora dos escritórios da Nasa.

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Rosaly atua no Laboratório de Propulsão a Jato e é responsável por um dos principais estudos sobre Titã, a lua de Saturno que é um dos lugares mais cotados para existência de vida fora da Terra. Mas, com a chegada da pandemia, ela destaca que foi uma adaptação necessária e relativamente tranquila.

“Eu nunca gostei de trabalhar em casa, sempre preferi ir para o escritório. Todo o meu trabalho posso fazer em casa pela internet. Nós estamos tendo reuniões pequenas pela internet, que funcionam muito bem. Mas, esperamos que esta crise passe logo'', diz.

No Brasil, o Observatório do Pico dos Dias, em Minas Gerais, e do Valongo, no Rio de Janeiro e da Unesp, em São Paulo, tiveram as visitações suspensas.

Para o astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thiago Signorini, dados captados antes da pandemia garantiram o home office, neste período.

Para ele, um desafio, além do trabalho e da divulgação científica, foi adaptar as horas em casa com os cuidados com as filhas ainda pequenas.

“O que acontece é que a maior parte do tempo a gente fica de frente para o computador analisando dados e esse trabalho não está sendo prejudicado. A grande dificuldade, no meu caso, é dividir o tempo entre cuidar das filhas pequenas e home office. É um desafio extra que a gente tem que aprender a lidar”, avalia.

O que dizer dos achados astronômicos de 2020?

Um ano marcado por eventos como eclipse solar, lunar, conjunção rara de Júpiter e Saturno e chuvas de meteoros – tantas registradas em nossos celulares.Tem mais! Ano de Nobel de Física para pesquisa sobre Buraco Negro, descoberta da fosfina em Vênus, de lançamento da Space X, que formalizou parceria da iniciativa privada com o governo americano, e missões rumo a Marte.

Com a palavra, os nossos cientistas:

Duilia de Mello, astrônoma, pesquisadora em projetos da Nasa e vice-reitora da Universidade Católica da América:

“Uma das descobertas que mais me chamaram a atenção foi a de água na superfície da Lua, feita pelo telescópio Sofia (da Nasa). Pela primeira vez, foi confirmada a presença de água confinada no solo lunar. Não foi que encontraram um lago, mas a molécula misturada no solo. Isso é importante por que a Nasa está programando enviar a Missão Artemis (a caminho do nosso satélite natural) com a primeira mulher à Lua, em 2024. Importante saber se há possibilidade de converter essas moléculas em água líquida para ser usada já na missão. O ano de 2020 vai ficar marcado pelo prêmio Nobel para os cientistas que comprovaram que existe um buraco negro no centro da nossa galáxia, destacando Andrea Ghez, que é a primeira dos nossos tempos a ganhar um prêmio Nobel. Ela é quarta mulher a ganhar um prêmio Nobel de Física de todos os tempos.”

Ricardo Ogando, astrofísico do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações:

''Eu acho que descoberta de maior impacto na astronomia em 2020 foi a detecção de fosfina em Vênus. A fosfina é uma molécula que na Terra é produzida artificialmente, mas ela aparece em pântanos onde tem vida microbiana que não depende de oxigênio como fonte de energia. A hipótese mais interessante – somente uma hipótese - é que alguma forma de vida habitaria as nuvens nas partes mais altas, com temperaturas de 30 graus, que são mais aprazíveis do que os 470 graus na superfície do planeta. Essa é uma ideia que foi sugerida na década de 60 por Carl Sagan, famoso astrônomo do programa Cosmos. O mais interessante é que Vênus não estava no topo da lista de candidatos a ter vida no sistema solar, escoberta que foi bastante contestada pela comunidade astronômica internacional. O fato é que se mostrou que precisamos estudar com muito mais detalhes nossos vizinhos para entender melhor os caminhos que a vida pode percorrer no Universo.”

Hélio Jaques Rocha-Pinto, astrônomo, Diretor do Observatório do Valongo, na Universidade Federal do Rio de Janeiro:

“A descoberta que mais me pareceu interessante em 2020 foi aquela feita por Ricardo Schiavon e Daniel Horta, que trabalham em Liverpool e que utilizaram dados do levantamento espectroscópico APOGEE para identificar a natureza das estrelas no centro da nossa galáxia. Eles identificaram que naquela região existe um grupo fóssil de estrelas que corresponde a uma galáxia que foi acretada pela Via Láctea há mais de 10 bilhões de anos. E que eles deram o nome de Herácles, em relação à mitologia de Hércules, Herácles que se alimenta do ''leite'' da Via Láctea”

Leonardo Andrade, professor do departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte:

“Apesar da pandemia foi muito produtivo. Queria destacar um artigo da equipe que lidero da UFRN publicado na Monthly Notices of Royal Astronomical Society que apresenta fortes evidências de um planeta parecido com nosso Júpiter, mas ao redor de duas estrelas, sendo uma delas já morta. Neste trabalho conseguimos mostrar que o possível planeta é a melhor solução física para explicar a variação do período orbital destas duas estrelas. E ele se encontra em uma órbita estável. De acordo com a evolução das estrelas em sistemas binários, a formação dos planetas pode ocorrer quando estão as estrelas estão se formando (1ª geração) ou até após a morte de uma delas – que forma planetas a partir do gás ejetado ao morrer (2ª geração). Esse resultado abre importante janela da investigação dos exoplanetas. A possibilidade de um sistema de estrelas abrigar gerações diferentes de planetas sai dos livros de ficção científica para a realidade.”

Em 2020, a sétima geração de videogames foi concluída. Vieram os títulos mais aguardados pelos jogadores e também surpresas. Por isso, o LeiaJá separou quais foram os dez games que marcaram o ano.

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Este é o ano mais mortal da história dos Estados Unidos, com mortes esperadas em 3 milhões pela primeira vez - devido principalmente à pandemia de coronavírus.

Os dados finais de mortalidade para este ano não estarão disponíveis por meses. Mas os números preliminares sugerem que os EUA estão a caminho de ter mais de 3,2 milhões de mortes este ano, ou pelo menos 400 mil a mais do que em 2019.

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As mortes nos EUA aumentam na maioria dos anos, então algum aumento anual nas fatalidades é esperado. Mas os números de 2020 representam um salto de cerca de 15% e podem aumentar quando todas as mortes deste mês forem contadas.

Isso marcaria o maior salto porcentual em um único ano desde 1918, quando dezenas de milhares de soldados americanos morreram na Primeira Guerra Mundial e centenas de milhares de americanos morreram em uma pandemia de gripe. As mortes aumentaram 46% naquele ano, em comparação com 1917.

A covid matou mais de 318 mil americanos e segue em contagem. Antes de acontecer, havia motivos para ter esperança sobre as tendências de morte nos EUA.

A taxa de mortalidade geral do país caiu um pouco em 2019, devido à redução nas doenças cardíacas e nas mortes por câncer. E a expectativa de vida aumentou - em várias semanas - pelo segundo ano consecutivo, de acordo com dados do atestado de óbito divulgados na terça-feira pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Mas a expectativa de vida em 2020 pode acabar caindo em até três anos completos, disse Robert Anderson, do CDC.

O órgão contabilizou 2.854.838 mortes nos EUA no ano passado, ou quase 16 mil a mais do que 2018. Isso é uma notícia bastante boa: as mortes geralmente aumentam em cerca de 20 mil a 50 mil a cada ano, principalmente devido ao envelhecimento e ao crescimento da população.

De fato, a taxa de mortalidade ajustada por idade caiu cerca de 1% em 2019, e a expectativa de vida aumentou cerca de seis semanas para 78,8 anos, relatou o CDC.

A epidemia de coronavírus nos Estados Unidos foi um grande impulsionador de mortes este ano, tanto direta quanto indiretamente.

O vírus foi identificado pela primeira vez na China no ano passado e os primeiros casos nos EUA foram relatados este ano. Mas se tornou a terceira principal causa de morte, atrás apenas de doenças cardíacas e câncer. Por certos períodos deste ano, a covid-19 foi a assassina número 1.

Mas alguns outros tipos de mortes também aumentaram.

Um surto de casos de pneumonia no início deste ano pode ter sido mortes por covid-19, que simplesmente não foram reconhecidas como tal no início da epidemia. Mas também houve um número inesperado de mortes por certos tipos de doenças cardíacas e circulatórias, diabetes e demência, disse Anderson.

Muitos deles também podem estar relacionados à covid. O vírus pode ter enfraquecido os pacientes que já lutam contra essas condições ou pode ter diminuído o atendimento que estavam recebendo, disse ele.

No início da epidemia, alguns estavam otimistas de que as mortes por acidentes de carro diminuiriam à medida que as pessoas parassem de se deslocar ou dirigir para eventos sociais. Os dados sobre isso ainda não foram divulgados, mas relatos sugerem que não houve tal declínio.

As mortes por suicídio caíram em 2019 em comparação com 2018, mas as primeiras informações sugerem que não continuaram a cair este ano, disse Anderson e outros.

As mortes por overdose de drogas, entretanto, ficaram muito piores.

Antes mesmo de o coronavírus chegar, os EUA estavam no meio da epidemia de overdose de drogas mais mortal de sua história.

Os dados de 2020 ainda não estão disponíveis. Mas na semana passada o CDC relatou mais de 81 mil mortes por overdose de drogas nos 12 meses que terminaram em maio, tornando-se o maior número já registrado em um período de um ano.

Os especialistas acreditam que a interrupção da pandemia no tratamento presencial e nos serviços de recuperação pode ter sido um fator. As pessoas também têm maior probabilidade de tomar drogas sozinhas - sem o benefício de um amigo ou membro da família que pode ligar para o 911 ou administrar medicamentos para reversão da overdose.

Mas talvez um fator maior sejam as próprias drogas: a covid-19 causou problemas de abastecimento para os traficantes, então eles estão cada vez mais misturando fentanil barato e mortal em heroína, cocaína e metanfetamina, disseram os especialistas.

"Não suspeito que haja um monte de gente nova que de repente começou a usar drogas por causa da covid. Na verdade, acho que o suprimento de pessoas que já usam drogas está mais contaminado ", disse Shannon Monnat, pesquisadora da Syracuse University que estuda tendências de overdose de drogas.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou dados sobre a geração de vagas de emprego durante 2020. De acordo com o órgão, os pequenos negócios criaram quase o dobro de oportunidades em relação às empresas de médio e grande portes.

Entre julho e outurbo deste ano, as micro e pequenas emrpesas geraram um total de 714,3 mil postos de trabalho em todo o Brasil. Por outro lado, as corporações maiores abriram 364,8 mil vagas. Os dados são do Sebrae, com informações do Novo Caged do Ministério da Economia, que compila o encerramento e a abertura de vagas em todos o país.

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“Esses números comprovam a tese que há muito defendida pelo Sebrae. As pequenas empresas contratam mais na expansão. Por isso é tão importante que desenvolvamos políticas de fomento e crédito para esse segmento vital à economia do nosso país. Elas precisam disso para continuar desempenhando seu importante papel”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles, segundo nota divulgada à imprensa.

O estudo ainda constata que entre os meses de março e junho, os pequenos negócios foram os que mais desempregaram na crise econômica causada pela pandemia. O fato, segundo o Sebrae, foi indicado como "atípico". O saldo de demissões nesse período foi cerca de um milhão de contratos encerrados, enquanto nas médias e grandes esse montante foi de 606 mil. 

O acumulado deste ano, até outrubro, é de um saldo negativo de 26 mil postos de trabalho, enquanto nas grandes e médias empresas essa quantidade quase dez vezes maior, totalizando -215,3 mil. De acordo com o presidente de Sebrae, de julho a outubro os micro e pequenos negócios voltaram a puxar a economia brasileira. “Com o retorno gradual da atividade econômica, as micro e pequenas empresas voltaram a ser a  locomotiva da nossa economia, implementando um ritmo de contratação bem mais forte do que as de maior porte”, pontuou Carlos Melles.

Os dados também revelam um recorte por região. Com isso, o lado Norte do Brasil se destacou na geração de empregos nas micro e pequenas empresas. Roraima ocupou o primeiro lugar no ranking de outubro e no do acumulado do ano com 81,12 - considerando o “saldo por 1.000 empregados”.

O Pará, por sua vez, ocupou a segunda colocação, tendo gerado 63,21 vagas a cada mil empregados. São Paulo aparece na posição 24 no ranking, com um saldo negativo de 13,45. A Unidade da Federação com pior desempenho foi o Rio de Janeiro, com 41,96 negativos.

Já em relação aos setores das atividades econômicas, de janeiro a outubro, as micro e pequenas empresas da construção civil foram as que mais empregaram, registrando um saldo de 137,1 mil novas vagas; seguidas pela Agropecuária, com 29,7 mil postos. Já o Comércio e Serviços ainda acumulam neste ano saldos negativos de – respectivamente - 154,3 mil e 65,7 mil empregos.

O vendedor Jairo de Jesus, de 38 anos, decidiu se arriscar. De máscara, ele está disposto a enfrentar uma aglomeração no supermercado e até a correr o risco de não encontrar algum produto que procura porque pretende deixar para comprar alimentos e parte das bebidas da ceia de Natal no momento mais próximo da data. "Tem sempre aquele precinho da última hora", diz.

A expectativa do vendedor é conseguir alguma promoção num ano de um Natal marcado por inflação em alta, sobretudo dos alimentos, e falta de alguns produtos - de cerveja a eletrodomésticos, ainda em função da recuperação da indústria diante do tombo na produção provocado pela paralisação das atividades por causa da pandemia.

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Os planos de Jesus para o Natal deste ano são de uma comemoração modesta: só ele, a mulher e o casal de filhos pequenos. Ele pretende gastar com as compras bem menos do que em anos anteriores, quando a festa incluía parentes, amigos e vários presentes. "Este ano, vou concentrar os gastos na comida, nas lembranças para a mulher e filhos, e desembolsar menos."

O vendedor, que faz parte de um grupo privilegiado, pois manteve o emprego e a renda nos últimos meses, não é o único que está cauteloso nos gastos. Ele é um dos 9,3 milhões de brasileiros que pretendem ir às compras na última semana antes do Natal, aponta pesquisa nacional da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com a Offer Wise Pesquisas, obtida com exclusividade pelo Estadão.

A enquete, que consultou cerca de mil pessoas na segunda quinzena de outubro, mostra que a parcela dos que planejam comprar na semana do Natal é praticamente a mesma de 2019, cerca de 10% dos entrevistados. A diferença está no peso do principal motivo para postergar as compras. Neste ano, mais da metade (61,2%) vai usar essa estratégia para encontrar alguma promoção e economizar. Em 2019, eram 47,7%.

Além de deixar as compras para a última hora em busca de pechinchas, a pesquisa mostra que a intenção de gasto médio com alimentos e bebidas no Natal diminuiu 10% este ano, ante 2019. A expectativa de desembolso é de R$ 225.

Gastar menos especialmente com alimentos e bebidas num ano em que a comida foi a vilã da inflação não será nada fácil para o consumidor. Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que o Natal de 2020 terá a maior inflação dos últimos cinco anos.

Os preços de um grupo de 214 produtos e serviços mais consumidos neste período do ano subiram 9,4% nos 12 meses encerrados em novembro. É mais que o dobro da inflação geral do mesmo período pelo Índice Preços ao Consumidor Amplo, de 4,3%. O cálculo, feito pelo o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, considerou os preços que entram na apuração do índice oficial de inflação do IBGE.

Em 2015, a inflação de Natal atingiu 11% e os preços dos alimentos natalinos tinham subido 12,9%. Agora, esses alimentos aumentaram 16% em 12 meses até novembro. Só o peru, um dos ícones da data, ficou 11,21% mais caro no período, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

Dólar

A disparada de preços dos alimentos ocorre em razão dos aumentos das cotações dos grãos, como soja, arroz, milho, por exemplo, impulsionadas pela maior procura interna e externa por comida. A subida do dólar, que baliza os preços dessas commodities, também jogou mais lenha na fogueira das cotações em reais e estimulou as exportações, reduzindo a oferta doméstica.

A alta do câmbio também inflou os preços em reais de outros itens muito procurados no Natal, como os eletrônicos, que levam boa dose de componentes importados. TVs, som e informática ficaram 14,7% mais caros nos últimos 12 meses. Mas os alimentos estão no topo do ranking dos maiores aumentos, seguidos por joias e bijuterias (15%), bicicletas (10,6%), telefones (6,3%), entre outros. Já vestuário e passagens áreas registram deflação.

"A armadilha é o preço do alimento", frisa Bentes. Como não há como escapar do consumo de comida, o brasileiro deixa de comprar outros itens.

O assessor econômico da Fecomércio/SP, Altamiro Carvalho, concorda com Bentes. "O cobertor é curto." Na sua opinião, o que deve acontecer no

Natal é o que vem ocorrendo desde o início da pandemia: as pessoas vão abrir mão de outras despesas para dar prioridade à compra de alimentos.

Auxílio e vendas online garantem virada do Natal

Em meados do ano, quando a flexibilização da quarentena permitiu que as lojas físicas de todos os segmentos do comércio voltassem a funcionar, pareceria um delírio prever que este Natal poderia ter crescimento de vendas. Hoje, as projeções vão do empate até uma alta real (acima da inflação) de 3,4% no volume de vendas ante o Natal de 2019, porém com comportamentos distintos entre os vários segmentos.

O auxílio emergencial, que já injetou R$ 293,8 bilhões na atividade, é apontado pelos economistas como a "tábua de salvação" que tem garantido a rápida retomada das vendas. Em outubro, pelo sexto mês seguido, o comércio varejista cresceu sobre o período imediatamente anterior, aponta a Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE, e registrou desempenho 8,3% acima do primeiro bimestre, quando não havia pandemia.

Juros na mínima histórica, facilitação de pagamento pelos lojistas, como alongamento de prazos e até aceitação de cheque pré-datado, no caso de pequenos comércios, além do repasse parcial da alta de preços, têm ajudado nas vendas.

"Dá para comemorar a virada do jogo, mas não dá para comemorar a goleada", afirma o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes. A entidade ampliou de 2,2% para 3,4% o crescimento das vendas de Natal para este ano ante 2019.

A expectativa é que o Natal movimente R$ 38,1 bilhões. Se a projeção se confirmar, será o maior crescimento desde 2017, quando a variação havia sido de 3,9% sobre o ano anterior. No ano passado, as vendas do Natal avançaram 2,7%.

Entre os fatores que sustentam a projeção, o economista aponta a própria dinâmica de recuperação que o varejo vem experimentando nos últimos meses e o forte desempenho do comércio online. Embora represente uma parcela pequena das vendas totais do varejo, o e-commerce é tido como uma importante alavanca para esse crescimento. A expectativa da CNC é de um crescimento real de 64% nas vendas do comércio online no Natal.

"O Natal deste ano vai ficar perto do desempenho do ano passado, com destaque para o comércio online", afirma o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo. Na sua avaliação, diante do atual cenário "empatar será um bom resultado".

Poupança. Solimeo reforça que o alongamento dos prazos do crediário, que já chega a 30 meses nas grandes lojas, e juros na mínima histórica devem ajudar nas vendas. No entanto, ele acrescenta outro fator importante: a poupança. "Tem muita gente que ficou sem comprar há muito tempo e tem dinheiro guardado para gastar no Natal."

Embora o auxílio emergencial tenho sido cortado pela metade a partir de setembro, do ponto de vista macroeconômico a poupança compulsória formada pela classe média alta ao longo dos meses compensaria a perda de recursos do auxílio que irrigaria as vendas do Natal, explica Solimeo.

Para Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o Natal deste ano será um pouco melhor do que o de 2019 graças ao auxílio emergencial. Mas ele pondera que poderia ser melhor ainda se o dólar não tivesse tão alto e a inflação, tão pressionada pelos alimentos. "No início da pandemia, a gente não achava que teria um Natal positivo", lembra.

Altamiro Carvalho, assessor econômico da Fecomércio/SP, projeta aumento de 1% no faturamento do comércio no Estado de São Paulo para a data. "Sem o auxílio emergencial, o desempenho do Natal seria negativo entre 2%e 3%, com a absoluta certeza."

Varejo reclama da falta de cerveja a eletrodoméstico

A falta de vários tipos de produtos no varejo, da cerveja premium a modelos de eletrodomésticos mais vendidos, pode ser um obstáculo ao avanço das vendas neste Natal, além da disparada da inflação.

Com a paralisação que houve no início da pandemia e o fechamento das lojas físicas, muitas indústrias reduziram o ritmo de produção com medo de acumular estoques. Resultado: as cadeias de produção se desorganizaram. Mas com o aumento abrupto do consumo registrado nos últimos meses, muitos fabricantes não conseguiram retomar o ritmo produção anterior para atender às encomendas. Há dificuldade de obter matérias-primas, componentes eletrônicos e, principalmente, embalagens.

Esse problema é nítido na Sondagem do Comércio do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Nos últimos dois meses, quase um quarto das empresas do varejo apontou o tempo de entrega dos fornecedores como um fator limitante à melhora dos negócios. Foi o maior resultado mensal alcançado nesse quesito desde março de 2010. "Em novembro, até houve uma acomodação, mas ainda há muita empresa reclamando da entrega de fornecedores, o que reflete a dificuldade que a indústria enfrenta", diz o coordenador da sondagem, Rodolpho Tobler .

Um segmento que chama atenção é o de móveis e eletrodomésticos, onde a fatia de lojas apontando a entrega de produtos como um problema atingiu 40,5%, em outubro, e 26,5%, em novembro.

Para José Domingos Alves, supervisor-geral da Lojas Cem, terceira maior varejista de móveis e eletrodomésticos do País em faturamento, a falta de mercadorias hoje é um problema maior para as vendas de fim de ano do que a inflação.

"Temos produtos comprados e com a entrega atrasada há mais de um mês", reclama Alves, assinalando que não ter o item disponível na loja significa perder venda. O executivo conta que a situação é generalizada nos eletroeletrônicos, porém é mais crítica na linha branca, que reúne freezers, fornos micro-ondas e fogão, por exemplo.

A perspectiva, diz Alves, é que as entregas se regularizem só no segundo trimestre de 2021. Segundo ele, os fabricantes já sinalizaram novos aumentos de preços para o ano que vem.

Cerveja

Os supermercados também enfrentam dificuldade com a falta de tipos de cervejas, especialmente as da linha premium. Em novembro, a falta do produto beirou 20%, uma marca recorde, segundo a Neogrid, que monitora a cadeia de suprimentos de 40 mil lojas no País.

A fortuna de Kylie Jenner deu o que falar em 2020 e, no final do ano, isso não poderia ser diferente. Depois de ter o título de bilionária retirado pela revista Forbes, a publicação revelou sua lista anual de famosos mais bem pagos do mundo - e estampou a caçula do clã Kardashian-Jenner no topo da colocação.

De acordo com a revista, o valor ganho por Kylie em 2020 foi de 590 milhões de dólares, algo em torno de três bilhões de reais. Outro dado que espanta é o fato de a socialite ter conquistado o título de celebridade mais bem paga de 2020 com bastante folga, já que o segundo colocado da lista - coincidentemente seu cunhado, Kanye West - faturou apenas 170 milhões de dólares - pouco mais de 865 milhões de reais.

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A família Kardashian, aliás, ficou relativamente pouco representada no ranking. Fora Kylie e Kanye, outros membros que apareceram foram Kim Kardashian em 48°, com pouco mais de 252 milhões de reais, e Travis Scott, ex-namorado de Kylie Jenner e pai de Stormi Webster, que faturou cerca de 201 milhões de reais e ficou em 82° lugar.

Outras celebridades que chamam a atenção são o brasileiro Neymar, que faturou cerca de 486 milhões de reais e ficou em sétimo lugar, Ariana Grande em 17° lugar, com 386 milhões de reais, Jonas Brothers em 20°, com 350 milhões de reais, e Ed Sheeran e Taylor Swift, que ficaram respectivamente nas 23° e 25°colocações, com 327 milhões de reais e 325 milhões de reais cada.
 

A busca pelo impostor dominou a procura por games no Google em 2020. De acordo com a lista elaborada pela plataforma, Among Us fez títulos de grandes estúdios comerem poeira e se tornou o assunto mais procurado do gênero. O jogo conquistou o primeiro lugar seguido de Valorant e Fall Guys - que também ganhou o título de game mais baixado da história do PS4.

Na lista dos mais pesquisados, The Last of Us 2 ficou com o quinto lugar, FIFA 21 com o nono e Call of Duty: Warzone em décimo. Confira a lista completa:

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1) Among Us

2) Valorant

3) Fall Guys

4) Genshin Impact

5) The Last of Us 2

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6) Minecraft Classic

7) Free Fire

8) PUBG (PlayerUnknown's Battlegrounds)

9) FIFA 21

10) Call of Duty: Warzone

Um projeto de lei que acaba de ser apresentado no Senado prorroga por mais um ano os estágios profissionais que deveriam terminar em 2020. Esse projeto (PL 5.382/2020) é de autoria da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).

Para que seja possível ampliar o prazo desses contratos, a proposta acrescenta um parágrafo ao artigo 11 da Lei do Estágio (Lei 11.788, de 2008): "Ficam prorrogados por 1 (um) ano os contratos de estágio cuja duração se encerrar no ano de 2020".

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Na justificativa do projeto, Rose explica que, devido à pandemia de coronavírus, várias empresas suspenderam suas atividades, o que deixou muitos estudantes sem a preparação que o estágio proporciona.

“Os estagiários ficaram impedidos de receber da entidade concedente a preparação para o mercado de trabalho, deixando o estágio, no ano de 2020, de cumprir a sua primordial função”, argumenta a senadora.

Ainda não há data prevista para a apreciação desse projeto.

*Da Agência Senado

Assim como o Spotify, o Deezer também preparou uma retrospectiva personalizada para seus usuários. A plataforma disponibilizou o #MyDeezerYear para usuários de smartphones ou tablets. Diferente do concorrente, que permite o acesso por meio da aba buscar, o card com a seleção de músicas ficará sempre na página inicial do aplicativo até janeiro de 2021.

Para acessá-lo é preciso ter o iOS 8.27 ou Android 6.2.15 ou mais recente e ter feito streaming de pelo menos 10 faixas diferentes entre 1º de janeiro e 1º de novembro de 2020. Cada usuário também poderá ganhar selos de acordo com a quantidade de vezes que ouviu uma faixa. Os selos são divididos em Superfã, Criador de tendências e Ritmo animal, que mostra seu perfil animal baseado na velocidade da sua música.

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É possível ter acesso às estatísticas também pelo site e conferir suas três faixas mais ouvidas, artistas e podcast, além de uma retrospectiva do ano com seu artista, faixa e o número total de minutos de escutados.

O Spotify disponibilizou a retrospectiva musical de seus usuários. A “experiência Wrapped”, como é chamada, traz de forma personalizada um resumo das atividades feitas na plataforma com ranking de artistas, músicas e podcasts mais ouvidos, além de outras curiosidades. Ela pode ser acessada no aplicativo mobile (disponível em iOS e Android) ou até mesmo vista em um site especial criado para ampliar a experiência.

Ao abrir o aplicativo o usuário vai perceber que o botão para a retrospectiva se encontra logo na aba inicial. Porém, após conferir toda a experiência criada pela empresa, o atalho some e passa a ficar escondido na ferramenta. Veja como encontrá-lo.

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1. Vá até a aba Buscar

2. Role a barra de rolagem até encontrar o card “retrospectiva 2020”

3. Clique no card que fica no topo

Uma pesquisa realizada pela empresa de aconselhamento e soluções tecnológicas Mercer mostrou que 94% das companhias ouvidas reduziu o salário base dos funcionários em cerca de 3% a 4% para se adaptar ao cenário de recessão econômica causado pela pandemia de Covid-19. O estudo ouviu 718 empresas e 860 mil funcionários de vários segmentos produtivos. 

Observadas apenas as empresas que deram aumentos aos funcionários, nota-se que a movimentação salarial também foi baixa, com reajuste médio de 2,5%, ante um índice de 4,4% em 2019. 

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O índice de empresas alegando que a pandemia atrapalhou seus planos de reajuste salarial foi de 51% e 73% alegaram estar com atraso nos aumentos de salário. Há, ainda, 60% de empresas que não planejam nenhum aumento salarial em 2020. Os percentuais somam mais que 100%, porque a pesquisa tinha respostas de múltipla escolha. 

A diferença salarial entre gêneros, segundo os dados, também é um aspecto que merece destaque. Os salários de homens e mulheres permanecem, de acordo com o estudo, “mais ou menos equivalentes no nível gerencial”, mas há uma redução mais expressiva nos salários de mulheres em cargos de diretoria. 

No setor de tecnologia, por exemplo, uma alta executiva recebe em média 34% a menos que um homem na mesma posição. No segmento de Life Sciences (Saúde e Farma), a diferença é de 29%. 

No que se refere a outros benefícios pagos aos trabalhadores além do salário, as empresas pesquisadas relataram não ter a intenção de fazer grandes mudanças, mas há companhias falando em adotar “benefícios flexíveis”.  “Um plano de benefícios flexíveis oferece ao empregado a opção pela escolha daqueles que fazem mais sentido para ele e sua família. Essa estratégia pode contribuir para aumentar decisivamente os níveis de compromisso e satisfação dos colaboradores em um mundo onde é premente a necessidade de se entregar valores diferentes por indivíduo", afirmou o líder de produtos de carreira da Mercer Brasil, Rafael Ricarte. 

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