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O Brasil teve 177,18 mil mortes além do esperado em 2020, excesso de 24%, quando comparado a dados de anos anteriores. Os números são de painel atualizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O Amazonas apresenta o maior porcentual (58%). No começo da pandemia, teve colapso dos sistemas de saúde e funerário. Na semana que se encerrou em 25 de abril, o crescimento de mortes alcançou o pico na região. Naquele período, o número de óbitos por causas naturais foi 331% superior ao da média de anos anteriores. Nas últimas semanas de outubro, caiu para cerca de 10%.

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Na outra ponta da tabela está o Rio Grande do Sul, com 3% no aumento de mortes. São Paulo, o Estado mais populoso, teve 17% de óbitos além do esperado (cerca de 28,4 mil mortes). O painel do Conass apresenta cálculos com dados compilados até 17 de outubro. A metodologia de coleta dos dados foi desenvolvida pela Vital Strategies. Naquela data, o ministério registrava 153 mil óbitos pela Covid-19 no Brasil. Agora esse total já passa de 171 mil.

O novo coronavírus não é, necessariamente, a causa direta do excesso de mortalidade. "O número de óbitos superior ao que era esperado para o período pode também ser reflexo indireto da epidemia. Mortes provocadas, por exemplo, pela sobrecarga nos serviços de saúde, pela interrupção de tratamento de doenças crônicas ou pela resistência de pacientes em buscar assistência à saúde, pelo medo de se infectar pelo novo coronavírus", observou o Conass. Pessoas com diabete e câncer estão entre os grupos de risco para a Covid-19.

O dado do conselho também segrega os óbitos por sexo e faixa etária. O excesso de mortes entre homens foi de 28% no País, enquanto o das mulheres alcançou 20%. Já entre pessoas de até 59 anos, o porcentual é de 31%. Mortes de quem tem mais de 60 anos subiram 22%. Idosos também fazem parte do grupo mais vulnerável ao novo coronavírus. Segundo dados desta quarta-feira, compilados pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 81 mortes causadas pelo coronavírus por 100 mil habitantes. O Distrito Federal apresenta a maior taxa (130) e Minas Gerais (47), a menor.

Coordenadora do Comitê de Dados (Gabinete de Crise) para o Enfrentamento da Covid-19 no Rio Grande do Sul, Leany Lemos atribui ao modelo de "distanciamento controlado" o fato de o Estado apresentar o menor "excesso de óbitos" do País. O termo é usado para comparar os dados de mortes de 2020 por causas naturais com a média de anos anteriores.

Apresentado no fim de abril, este modelo separa o Estado em regiões de saúde e, semanalmente, define uma "bandeira" (amarela, vermelha, laranja ou preta) para cada local. As cores sinalizam que a região deve adotar protocolos mais ou menos rígidos. Esses se adaptaram, nos últimos meses, às regiões econômicas, para tornar viáveis serviços de turismo na serra gaúcha, por exemplo. Nesta semana, o governo decidiu liberar aulas presenciais mesmo em regiões sob bandeira vermelha. O governo do Rio Grande do Sul apresentou à reportagem um estudo que projeta quantas mortes seriam registradas no Estado, considerando as taxas de mortalidade de outros países e regiões do Brasil. "Perguntam muito sobre quantas vidas foram salvas na pandemia. É uma conta difícil de fazer. Pode ter mil parâmetros. A gente fez esse exercício. Olhando taxa de óbito do Estado e comparando com outros locais", afirmou Leany.

Sob a taxa da Bélgica, por exemplo, as mortes gaúchas pela Covid-19 subiriam de 6.639 para 15.938. Já comparando com a taxa brasileira, iriam para 9.245 mortos. As mortes no Rio Grande do Sul cairiam, se fossem considerados dados de Portugal (4.605), Alemanha (2.035), Uruguai (239), Cingapura (28), entre outros países.

O governo gaúcho considerou os dados do dia 25. O Estado ainda projetou que teria 8.809 mortes a mais, se aplicasse a taxa de mortalidade do Amazonas, mas menos 1.341 óbitos, sob números de Minas. "Nosso objetivo é permitir uma vida mais próxima do normal. Mas as restrições sempre vão existir", disse Lemos em referência ao distanciamento controlado. Apesar de apresentar o menor excesso de óbitos, o aumento de casos da Covid-19 nas últimas semanas fez com que bandeiras "vermelhas" retornassem ao mapa do distanciamento controlado, indicando "risco alto" para algumas regiões do Rio Grande do Sul. No dia 5, a "Rede Análise Covid-19", formada por diversos pesquisadores, escreveu uma carta aberta à prefeitura de Porto Alegre apontando "clara reversão de tendência nos números de infecção". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A educação é uma área considerada importante para grande parte da população e sua gestão passa pela escolha eleitoral, quando decidimos quem estará à frente de cargos das casas legislativas e do poder executivo, como prefeituras, câmara de vereadores, governos dos estados e federal. Isso se torna ainda mais forte quando falamos de educação pública.

Diante do fato e com a aproximação da data do pleito do segundo turno das eleições municipais de 2020, que são realizadas em meio a uma pandemia de Covid-19 que impôs enormes desafios no setor educacional, torna-se especialmente importante pensar nas propostas de cada candidato para a área. Pensando em auxiliar o eleitor recifense que voltará às urnas no domingo (29), após uma campanha acirradíssima para decidir se a capital de Pernambuco será comandada pela petista Marília Arraes ou pelo candidato do apoiado pela atual gestão, João Campos, do PSB, o LeiaJá preparou uma reportagem reunindo as principais propostas de ambos para a educação da cidade pelos próximos quatro anos. 

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João Campos (PSB)

Em texto encaminhado por sua equipe de assessoria de comunicação, o candidato a prefeito João Campos afirmou que enquanto estiver na vida pública, a educação será sua prioridade “e prioridade é mais do que discurso”. Nas palavras dele, a área será colocada “no orçamento, na agenda do prefeito”. 

Além de destacar ações desenvolvidas em sua vida pública como deputado federal, o candidato apresentou como propostas a alfabetização de crianças e criação de programas para criar vagas para estudantes que possam se tornar mão de obra para o Porto Digital. 

“Em Brasília, fui um dos fundadores da Comissão Externa que Fiscalizou o MEC, membro da Comissão de Educação, um dos autores do Projeto de Lei que propõe a reformulação do ensino técnico no Brasil e, enquanto candidato a prefeito, já assumi o compromisso de dobrar o número de creches no Recife. Além disso, vou criar as condições para alfabetizar na idade certa todas as crianças até os 7 anos de idade. Fechando este tripé, que fará a educação dar um salto de qualidade para figurar entre as primeiras do Brasil, vamos criar o Embarque Digital. O programa disponibilizará 500 vagas por ano para cursos voltados às demandas do Porto Digital”, afirmou o candidato ao LeiaJá por meio de nota.

Em seu plano de governo, que pode ser conferido na íntegra, o pessebista alega que “novas frentes devem ser abertas para garantir, por exemplo, a implantação de espaços para atividades específicas com crianças, priorizando a atenção especial para deficiência ou limitação motora e cognitiva”.

O candidato elogia a gestão dos últimos oito anos, afirmando que “a estratégia posta em prática na educação municipal foi o início de uma intensa mudança de padrão da infraestrutura e pedagógico". "Os principais desafios apontam para a universalização das oportunidades de educação de qualidade para todos, com atenção especial à primeira infância”, acrescenta o filho de Eduardo Campos.

Assim, inicia um discurso pautado na ideia de continuidade e aprimoração. “Implica continuidade de projetos e programas já implantados, mas garantir outros avanços inadiáveis na qualidade do processo de aprendizagem, das práticas e métodos pedagógicos e de ambiente educacional adequado, com valorização dos profissionais da educação e do desempenho escolar. Para que a rede possa estimular habilidades de enfrentar desafios, trabalhar em grupo de forma motivadora e lidar com equilíbrio e resiliência para resolver problemas. Para exercer uma cidadania consciente, ativa e responsável”, diz o plano de governo, sem dar mais detalhes sobre as políticas públicas planejadas para implementar as ideias propostas.

No que diz respeito à educação para o trabalho, o candidato propõe “estruturação de espaços para organização de cooperativas nas regiões da cidade, orientando a oferta de cursos profissionalizantes e formação empreendedora para as demandas registradas e reorganizando a rede existente para integração com todo o sistema de geração de oportunidades de emprego”.

Marília Arraes (PT) 

A respeito da educação, o programa de governo da candidata a prefeita do Recife pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Marília Arraes, começa falando sobre os desafios da atual conjuntura da cidade, expressando o desejo de promover “a educação pública, gratuita, de qualidade, laica e livre de censuras”. 

Como exemplos de boa gestão anterior na educação, a candidata cita “políticas públicas implantadas nos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, que estão presentes aqui no Recife". "Programas e investimentos desenvolvidos, tais como: (...) O  [programa] de Acesso ao Ensino Técnico e emprego (Pronatec), o da Universidade para todos (Prouni), a criação da Farmácia Popular, o Piso Nacional de Educação”, consta no plano de governo.

Sobre as propostas para um eventual mandato como prefeita, a candidata fala que a “democratização do acesso aos bens culturais será um vetor de combate às desigualdades”. “No nosso governo, os territórios periféricos vão receber atenção redobrada no estabelecimento das políticas de cultura. Incentivaremos as atividades culturais e suas interfaces com a educação, o turismo, o meio ambiente, a saúde e o esporte e o lazer, criando e executando projetos envolvendo várias secretarias, entendendo a cultura como um tema transversal”, diz o plano.

Sem mais detalhes práticos sobre a maneira como as ideias seriam implementadas, Marília também diz, em seu plano de governo, que sua gestão “garantirá o direito ao acesso da população, de todas as idades, ao esporte e lazer em seus bairros e comunidades, onde as escolas municipais terão um papel fundamental”. 

O LeiaJá solicitou entrevistas a ambos os candidatos para detalhar mais suas ideias para a educação, mas não foram concedidas, sob o argumento de que suas agendas de campanha estavam lotadas.

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A Secretaria do Trabalho Emprego e Qualificação de Pernambuco (Seteq-PE) informou, nesta sexta-feira (27), que na geração de empregos, o estado de teve o melhor outubro dos últimos 10 anos, na série que considera os dados sem ajustes do Caged. Foram 39.364 admissões e 26.636 desligamentos, resultando num saldo positivo de 13.016 abertura de vagas com carteira assinada neste período do ano, segundo informações dadas pela Seteq.

Em comparação ao mesmo mês do ano passado, as contratações mais que dobraram no Estado, mesmo com a pandemia. O Recife também teve um saldo positivo de 5.126 postos de trabalho, o melhor destaque da Região Metropolitana e do Estado neste período. Além do Recife, as cinco cidades que tiveram melhor desempenho em admissões, em outubro, foram Caruaru (1.045), Olinda (838), Jaboatão (833), Cabo de Santo Agostinho (720) e Paulista (637).

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Os setores que mais contrataram foram os serviços (5.748), comércio (3.157), indústria (3.009) e construção (1.265). “A boa notícia é que o setor de serviços, que tinha sido tão impactado com a pandemia, voltou a contratar. Espero que todos possam continuar se protegendo, usando as máscaras e o álcool em gel, lavando as mãos e cuidando uns dos outros”, declarou o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, de acordo com informações da assessoria.

Para o secretário, a economia deve melhorar com as festas de final de ano, o recebimento do 13º, bem como outros investimentos do Governo estadual e a retomada gradativa do turismo. “A pandemia não acabou, mas vamos manter nossos empregos cuidando uns dos outros”, acrescentou o secretário, segundo informações da assessoria.

No Brasil, o Caged também registrou um saldo positivo na geração de empregos. Ao todo, foram 1.548.628 admissões e 1.153.639 desligamentos, gerando um saldo de 394.989 vagas com carteira assinada. O mês foi positivo nas cinco regiões do País, destaca a Seteq-PE.

Pela primeira vez, São Paulo elegeu duas pessoas trans entre as mais votadas da cidade. Em sexto lugar, Erika Hilton (PSOL), uma mulher trans e preta, recebeu mais de 50.508 votos. Thammy Miranda (PL), homem trans e filho da cantora Gretchen, ficou em nono lugar entre os mais votados com 43.231.

Vale salientar que Erika foi a mulher mais votada nas eleições 2020 da cidade de São Paulo. Através de sua conta no Twitter, a vereadora eleita (2021 a 2024) festejou: "Mulher preta e trans eleita a vereadora mais votada da cidade. Primeira da história".

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Thammy postou um vídeo agradecendo. "Eu sabia que o desafio era grande e um caminho longo para conquistar as pessoas, que querem um representante na câmara municipal com garra e coragem. Hoje eu posso dizer que tudo valeu a pena", disse.

Com 99,76% das seções apuradas, o candidato do PSD à prefeitura de Belo Horizonte (MG), Alexandre Kalil, foi reeleito no primeiro turno com 63,36% dos votos até o momento. Em segundo lugar, ficou o candidato do PRTB, Bruno Engler, com 9,95% dos votos.

O candidato do Cidadania, João Vitor Xavier, em terceiro lugar, tem 9,22% dos votos válidos. Em seguida, estão a candidata pelo PSOL, Áurea Carolina, com 8,33%, e o candidato do Novo, Rodrigo Paiva, com 3,64%. (Nicholas Shores)

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O mês de outubro de 2020 representa, segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), o 38º de redução nos índices de roubo no estado, com 3,8 mil registros. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 6.159 crimes do tipo, apresentando uma diferença de 38,3% em comparação a este ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13).

A retração envolveu todas as modalidades de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), como assaltos, roubos e furtos de veículos, cargas e celulares; e foi verificada no Sertão, Zona da Mata, Agreste e Região Metropolitana, com novo destaque para o Recife. A sequência dobra o último recorde estadual pelo programa Pacto Pela Vida, que registrou redução por 19 meses consecutivos, entre julho de 2009 e janeiro de 2011.

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Ao longo desses três anos e dois meses de recuo, desde setembro de 2016 até o mês passado, houve 70.233 menos registros de delitos visando a subtração de bens em relação ao mesmo período anterior. 

Entre janeiro e outubro de 2020, somaram-se 44.381 roubos, uma diferença de -34,89% em comparação ao período equivalente de 2019, que contabilizou 68.163 casos. Essa redução verificou-se em todas as regiões do Estado.

O secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua, comenta as reduções e reforça os trabalhos durante a pandemia, mas compreende que os números ainda estão longe de refletir uma realidade segura aos pernambucanos.

“A Covid-19 não paralisou o crime, mas as polícias intensificaram os trabalhos, da prevenção à repressão, para manutenção da ordem e proteção social em meio a um cenário socioeconômico complexo e de vulnerabilidade no Estado e em todo o País. Não estamos satisfeitos, ao contrário, porque conhecemos a realidade. Nossa meta é fazer a criminalidade, de uma forma geral, perder mais terreno para a cultura de paz e a cidadania”, disse Pádua.

A cidade do Recife também apresentou reduções significativas. Houve registro de 1.370 crimes patrimoniais em outubro deste ano. No mesmo mês de 2019, 2.688 boletins de ocorrência reportaram o crime na capital pernambucana.

No acumulado do ano, o número de roubos no Recife foi de 14.911 ocorrências de janeiro a outubro de 2020, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram feitos 24.921 registros. A redução foi de 40,17%, de acordo com a SDS.

Nos demais municípios da Região Metropolitana do Recife, houve registro de 1.191 casos em outubro de 2020. O número é 35% menor do que as 1.842 ocorrências contabilizadas no mesmo mês do ano passado.

O Agreste de Pernambuco protocolou 704 roubos em outubro de 2020. Em 2019, o número foi de 1.244, ou seja, 43% a menos. No Sertão, houve queda de 29% dos registros, com 302 roubos contabilizados em outubro de 2019 e 214 no mesmo mês deste ano. Na Zona da Mata, as ocorrências passaram de 623, em outubro de 2019, para 321 em outubro de 2020, uma diminuição de 48%.

Uma coisa talvez seja unânime entre aqueles que viveram o ano de 2020: ninguém estava preparado para ele. A pandemia do novo coronavírus transformou a vida das pessoas em todo o planeta de uma maneira talvez irreversível e os impactos e lições advindas desse momento ecoarão durante muito tempo na humanidade. 

Para o cantor Wesley Safadão, no entanto, o legado do ano pandêmico é bastante positivo. Ele aproveitou cada minuto dos últimos 11 meses para aprender novas lições, trabalhar muito e se reinventar enquanto artista e pessoa. O resultado desse movimento já pode ser conferido através de seus lançamentos atuais e planos futuros. 

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Em entrevista coletiva, realizada de forma remota nesta quarta (11), Safadão falou sobre seus novos projetos, sua veia empreendedora e seus planos para o pós-pandemia. Animado com as novidades mais recentes, Wesley contou que a grande motivação para o seu trabalho artístico é atender ao seu público.  “Eles (os fãs) já deixaram bem claro: ‘eu quero o Safadão com o show mais animado do Brasil’. É o povo quem manda, e nós vamos fazer simplesmente o que o povo quer”. 

Sendo assim, o cantor lança o Safadão Amplificado, um DVD gravado ao vivo no Bosque do Marina Park Hotel, em Fortaleza (CE), “para o povo derrubar as paredes de casa”. O trabalho traz uma pegada mais animada que ultrapassa as barreiras da música chegando até a identidade visual do artista, nas redes sociais.  

Divulgação

Segundo Safadão, a proposta é apresentar um visual mais jovem para manter o público cada vez mais próximo e instigado. Nesta quarta (11), foi liberada a segunda canção desse trabalho, Ele é ele eu sou eu, uma parceria com os Barões da Pisadinha. “Tenho certeza que qualquer música que você botar na sua caixinha de som ela vai bater mais forte que as outras”, promete.

O outro projeto que leva o nome do forrozeiro, com o intuito de se aproximar dos fãs, é a Caixinha do Hit. Uma caixa de cerveja com um QR Code que permitirá ao público a audição da nova música do artista, Love Misturado, com exclusividade. O single chega às plataformas digitais no dia 17 de novembro. A ação é uma parceria com a Ambev. 

Ano pandêmico

Com dois projetos novos, cerca de 20 lançamentos e o gerenciamento das carreiras de diversos outros artistas, Wesley Safadão teve um 2020 muito proveitoso. Segundo ele próprio, a pandemia o ajudou a melhorar como profissional e como pessoa e o saldo foi extremamente positivo.

“Foi um ano de aprendizado em várias áreas. Eu gosto de ressaltar o quanto eu fiquei mais apaixonado pela minha profissão, a música realmente move as pessoas, muda o rumo dos lugares, foi uma área muito atingida mas não deixou de mostrar principalmente a solidariedade. Acho q só se realmente ficarmos parados é que a gente não consegue nenhum resultado, mas a gente se movimentou muito. Jamais vou terminar o ano dizendo que só aprendi a lavar as mãos e que passei o ano todo de máscara porque apesar de tudo que aconteceu, foi também um ganho muito grande”, disse. 

Novo normal

Safadão foi um dos artistas que questionou a retomada dos shows e eventos durante o período de flexibilização da quarentena no país. Durante uma live exibida em outubro, o cantor fez um verdadeiro apelo às autoridades pedindo pela volta dos shows dentro dos critérios de segurança. Agora, ele se prepara para de fato retomar a rotina e se apresentar presencialmente para o público.

No dia 21 de novembro, Wesley sobe ao palco na Arena Dunas, em Natal (RN), para um público estimado em três mil pessoas (capacidade do lugar). A equipe do artista pensou em estratégias para evitar aglomeração e realizar um evento seguro, como palco em 360° e plateia dividida por áreas com mesas, tudo mediante aprovação das autoridades. “A gente tem que se adequar às situações, isso respaldado pelos órgãos responsáveis É um projeto montado e fiscalizado, e é melhor do que a gente ver o que tá vendo (lugares infringindo protocolos), eu jamais vou querer correr esse risco, eu não vou fazer nenhum show que não esteja respaldado pelas autoridades”.

Além disso, o forrozeiro espera animado pelos próximos compromissos. Pernambuco está na rota de sua agenda e a capital do estado, o Recife, deve inclusive receber um show seu no Réveillon. Para 2021, o ano 'pós pandemia' - talvez - Wesley Safadão é  só esperança de que todo o aprendizado e dificuldades enfrentadas durante os meses pandêmicos tragam, cada vez mais, resultados positivos. “Vou terminar 2020 com muita fé em Deus, com minha família com saúde, meus amigos com saúde, e oro para que todos consigam vencer esse vírus”. 

 

Um monitoramento do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) registrou pelo menos seis ocorrências de agressões ou tentativas de homicídio contra candidatos foram registradas em todo o país. Considerando todo o ano eleitoral, foram 82 militantes e candidatos assassinados e 170 agressões de janeiro a outubro, de acordo com o levantamento do pesquisador Pablo Nunes, que coordena o CESeC.

“Não deixa de ser dramático o grau de violência contra pessoas que são mortas por defender suas bandeiras. A proximidade das eleições fez com que o número de casos aumentasse desde julho, mas os primeiros meses de 2020 já tinham sido muito violentos”, disse o cientista político ao jornal El País.

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Para traçar uma comparação, na última eleição municipal do Brasil, em 2016, durante todo o período eleitoral (1º e 2º turnos) foram registrados 100 assassinatos políticos no país. Com 82 até o momento em 2020, ainda não chegamos ao dia da eleição do 1º turno. A primeira execução registrada foi do prefeito de Imbuia, no interior de Santa Catarina, João Schwambach (MDB), no dia 9 de janeiro, morto com dois tiros nas imediações da Prefeitura. Os disparos saíram da arma do motorista José Cardoso, que teria se suicidado depois do crime. Até o momento o mês de setembro, que marcou o início da campanha eleitoral, foi o mais violento de todos com 13 homicídios catalogados. 

Pernambuco teve 13 assassinatos ligados à política desde o mês de janeiro e o município de Gameleira, com 30 mil habitantes, teve dois dos seus 11 vereadores assassinados em crimes que seguem sob investigação. 

Em Itambé, na divisa com a Paraíba, que tem o apelido de “Fronteira do Medo”, o empresário Adson Mattos foi assassinado no mês de agosto por fazer denúncias e críticas a políticos, 10 anos após a execução de seu primo Manoel Mattos (PT), que era vereador e ativista dos direitos humanos. 

“É um estado que há muito tempo figura como um dos lugares onde há mais atentados contra políticos. Nas cidades do interior, rivalidades políticas passam de pai pra filho, e a violência se reproduz de geração para geração”, diz Pablo Nunes.

O Rio de Janeiro registra 8 assassinatos e outro grande problema: a presença de milicianos no jogo eleitoral. Em 2016, nove políticos foram assassinados em regiões controladas por milícias, especialmente na Baixada Fluminense. Nos casos recentes, a polícia investiga se há relação dos crimes com grupos armados paramilitares. 

Para tentar coibir a influência violenta de milicianos nas eleições municipais de 2020, a Polícia Civil criou uma força-tarefa para combater o crime organizado na Baixada. A primeira operação, em outubro, levou à morte de 12 suspeitos de integrar milícias. Os trabalhos são coordenados pelo delegado Giniton Lages, responsável por prender os supostos executores da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, crime que está há mais de dois anos sem identificação dos mandantes. 

A operação, no entanto, não bastou para impedir o assassinato de  Renata Castro, cabo eleitoral ligada a um tradicional clã político da cidade, a família Cozzolino (PP), e que fazia campanha para o policial Pablo Vasconcelos (PSL), candidato a vereador. Na semana de sua morte, Renata denunciou nas redes sociais e à Polícia Federal que estava sendo ameaçada por pelos vereadores Clevinho Vidal (PCdoB) e Felipe da Gráfica (PTB), que negam as acusações.  Em agosto, a pré-candidata a vereadora Tia Sandra (PSB) foi morta por traficantes. 

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Em uma disputa acirrada pela Prefeitura do Recife, o candidato João Campos (PSB) vem aparecendo na liderança nas útimas pesquisas. Um novo levantamento, realizado pelo Instituto RealTime Big Data, divulgado nessa segunda-feira (12) aponta ele em vantagem diante dos demais concorrentes.

Com 27% das intenções de voto, João lidera o primeiro turno e sai na frente de Mendonça Filho (DEM) e Marília Arraes (PT), que empataram tecnicamente na segunda posição com 16% e 14%, respectivamente. Ainda de acordo com o estudo, Patrícia Domingos (Podemos) assume a quarta posição com 10%, seguida pelo Coronel Feitosa (PSC) e Marco Aurélio (PRTB), com 2% cada. Carlos Andrade Lima (PSL) receberia apenas 1% dos votos.

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Os postulantes Charbel Maroun (Novo), Thiago Santos (UP), Victor Assis (PCO) e Cláudia Ribeiro (PSTU) não pontuaram. Já os brancos e nulos correspondem a 17% das intenções, enquanto 11% disse que ainda não sabem em quem votar.

Segundo Turno

Alçado ao segundo turno, João Campos (PSB) também sai na frente dos demais. Contra Marília Arraes, a diferença é de 44% para 39%. Caso a disputa seja com Mendonça Filho, o resultado seria de 41% a 34%. Diante de Patrícia Domingos, ele lidera por 44% contra 35%.

Caso João não participe do segundo turno, quando o cenário põe Marília como protagonista da disputa, ela fica com a preferência dos recifenses. Com 38% dos votos, ela venceria Mendonça Filho (35%) e Patrícia Domingos (36%).

Em uma escolha entre Mendonça e Patrícia, o democrata levaria vantagem com 36%, ante 34% da delegada. Contudo, vale destacar que os cenários sem João Campos representam um empate técnico, visto que a margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou menos.

Para produzir a pesquisa, a RealTime Big Data ouviu mil eleitores do Recife, entre os dias 8 e 10 de outubro. Os resultados têm nível de 95% de confiança.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta segunda-feira (21) divulgou uma nota de esclarecimento sobre o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), “a nota buscou esclarecer a população para que não houvesse confusão quanto aos nomes do Revalida e um outro programa, que não era do Governo Federal, chamado Mais Revalida”, informou o MEC ao LeiaJá. 

“Não há ilegalidade ou abuso de poder na exigência, no ato da inscrição, de diploma devidamente reconhecido pelo MEC ou por órgão correspondente no país de conclusão do curso, para fins de participação no Revalida. (Tribunal Regional Federal da 1ª Região, 3ª Seção, Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) n.º 0045947-19/2017.4.01.0000, julgado em 19 de fevereiro de 2019), diz nota divulgada pelo Inep. 

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Podem se inscrever no Exame profissionais brasileiros e estrangeiros. Para participar, é preciso estar em situação legal de residência no Brasil e possuir diploma de medicina expedido por instituição de ensino superior estrangeira reconhecida no país de origem pelo Ministério da Educação (MEC) local ou órgão equivalente. Os interessados podem se inscrever até o dia 2 de outubro, exclusivamente pela internet. A prova escrita será aplicada no dia 6 de dezembro. O valor da taxa de inscrição da primeira etapa é de R$ 330,00. 

O Inep reforçou que é necessário a prévia existência do diploma para que se possa revalidá-lo, pois não se pode revalidar o que ainda não existe ou o que ainda é uma mera expectativa de direito. O Revalida não é o único ou exclusivo instrumento para que se possa revalidar o diploma estrangeiro, razão pela qual não existem prejuízos imediatos para os participantes, que podem se submeter ao procedimento comum perante as instituições superiores de ensino (art. 7º da Portaria Interministerial n.º 278). Ainda de acordo com a assessoria, o Exame não é concurso público, razão pela qual não se aplica o paralelismo com a Súmula 266 do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com a nota publicada pelo Inep, a administração pública necessita de prazos definidos para a conclusão dos procedimentos, em razão dos cronogramas de aplicação das provas, não podendo ficar à mercê do momento em que as instituições estrangeiras irão fornecer os documentos necessários para serem revalidados. Além disso, o Inep ainda salientou não deve haver desperdício de recursos públicos com a avaliação de participante que ainda não possui diploma para ser revalidado.

“A alegação de que a impossibilidade de obtenção do diploma de medicina se deve às restrições legais vigentes em outros países quanto ao funcionamento regular das universidades durante o período da pandemia da Covid-19 não será suficiente para excepcionar a aplicação estrita dessas orientações judiciais quanto à legalidade da exigência do diploma no ato da inscrição no Revalida”, informou o Instituto.

Estão abertas as inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020. Os interessados podem se candidatar até o dia 2 de outubro, exclusivamente pela internet

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, nesta segunda-feira (21), que a prova escrita será aplicada no dia 6 de dezembro. O valor da taxa de inscrição da primeira etapa é de R$ 330.

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O exame é direcionado tanto a profissionais brasileiros quanto estrangeiros. Para participar, é preciso estar em situação legal de residência no Brasil e possuir diploma de medicina expedido por instituição de ensino superior estrangeira reconhecida no país de origem pelo Ministério da Educação (MEC) local ou órgão equivalente. O diploma também deve ser autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto n.º 8.660, de 29 de janeiro de 2016. Além disso,  não serão considerados, para fins de participação no Revalida, declarações de conclusão de curso ou documentos congêneres que não se enquadrem estritamente no edital do exame

O resultado final dos selecionados será divulgado em 5 de março de 2021. A segunda etapa do Revalida só poderá ser feita pelos participantes aprovados nas provas teóricas. No entanto, uma novidade será implementada nesta edição do exame: quem reprovar na segunda fase poderá se reinscrever diretamente nesta etapa, nas próximas duas edições consecutivas; anteriormente, era necessário realizar todo o processo desde o início. Diretrizes, procedimentos e prazos da segunda etapa serão publicados, posteriormente, em edital próprio.

Em uma live em seu canal no YouTube, o Sport anunciou seu novo uniforme para temporada 2020. A camisa confeccionada pela Umbro foi apresentada nesta terça-feira (15), tem a cor grená, detalhes dourados e traz o primeiro escudo do clube. Confira.

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Depois de anunciar que iria manter a sua pré-candidatura à Prefeitura do Recife, o deputado federal Túlio Gadêlha foi destituído da presidência do PDT no Recife. A decisão foi tomada pelo presidente do partido, Carlos Lupi.

Com o afastamento de Gadêlha, o presidente estadual do PDT e deputado estadual, Wolney Queiroz, é quem deve assumir, também, o comando do diretório municipal. Segundo o JC, Lupi afirmou que o assunto já foi decidido e homologado. 

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"Ele (Túlio) está querendo sair como vítima. O que não é. A decisão (de ter Isabella de Roldão como vice de João Campos) já foi tomada e ele que assuma as consequências de seus atos", pontua o presidente nacional do PDT.

O Lollapalooza Brasil 2020, maior festival de música alternativa no país, não vai mais acontecer neste ano. O anúncio da organização veio através dos seus canais oficiais, na última sexta-feira (4). O evento foi adiado por causa do novo coronavírus e a próxima edição está prevista para os dias 10, 11 e 12 de setembro de 2021.

Em 2020, o festival inicialmente aconteceria na primeira semana de abril, mas já havia sido remarcado para 4, 5 e 6 de dezembro, no autódromo de Interlagos, Zona Sul de São Paulo. Nas chamadas anteriores, atrações como Guns N’ Roses, The Strokes e Travis Scott já estavam confirmadas enquanto headliners. O evento anunciou ainda a presença de Lana del Rey, Gwen Stefani, Pabllo Vittar e Emicida. A nova line up ainda não foi divulgada.

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Em nota, a organização prometeu manter a proposta e as diretrizes de sempre, como o “característico do festival”. Os ingressos continuam válidos para a reedição de 2021. Caso o comprador não possa ir ao festival nas novas datas, o valor do ingresso poderá ser solicitado como créditos com validade de 12 meses, utilizáveis em qualquer evento produzido pela Time For Fun (T4F).

Assim como o Brasil, Chile e Argentina também tiveram suas edições desmarcadas e acontecerão no fim de 2021.

Leia o comunicado completo, publicado na última sexta-feira (4)

"O Lollapalooza Brasil não vai mais acontecer em dezembro de 2020 seguindo as orientações das autoridades de saúde nacionais. A gente amaria fazer mais um festival inesquecível nesse ano, mas a segurança dos fãs, artistas, parceiros, equipe e comunidade continua sendo nossa maior prioridade.

O festival agora acontece nos dias 10, 11 e 12 de setembro de 2021. Os ingressos de 2020 continuam válidos para as novas datas.

Agradecemos a paciência de vocês durante todo o processo. Estamos tristes por não podermos estar no 9º festival anual em 2020, mas o encontro permanece vivo, agora em 2021. Entendemos que, como comunidade, todos nós estamos enfrentando tempos difíceis.

O Lollapalooza Brasil é mais do que música: nós vivemos o clássico e o novo, o compromisso social, a cultura, a sustentabilidade, a diversidade e a inclusão. Nosso amor pela música ao vivo vai além do palco. Para 2021, continuamos com o objetivo de expandir ainda mais a nossa cultura de integração e diversidade, abraçando as causas que hoje precisam do apoio de todos nós.

Estamos animados para compartilhar o novo line-up e mais informações assim que possível. Enquanto isso, continuem se cuidando e cuidando dos próximos. Nos vemos em 2021!

Quem não puder ir ao festival nas novas datas pode solicitar o valor do ingresso em créditos com validade de 12 meses, utilizáveis em qualquer evento produzido pela T4F, de acordo com a lei nº 14.046."

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A inscrições para o Exame Supletivo 2020 para os níveis fundamental e médio, oferecido pelo Governo de Pernambuco através da Secretaria de Educação e Esportes, foram prorrogadas até o dia 15 de setembro. Os interessados devem realizar inscrição no site da Secretaria de Educação de Pernambuco, de forma gratuita. Para os candidatos que estão em regime carcerário, as inscrições ocorrem no respectivo presídio ou cadeia pública.

Na inscrição, o candidato deve informar nível de ensino, os componentes curriculares de sua opção e o local de realização da prova. O local da prova é informado no cartão de inscrição disponível no site da Educação, a partir de 20 de outubro.

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Para fazer o exame de nível fundamental, é preciso ter até 15 anos completos até a data da realização das provas. Já para o nível médio, a exigência é a de que o candidato tenha até 18 anos completos.

Estudantes com deficiência visual poderão solicitar prova em Braille, fiscal ledor ou prova ampliada. Deficientes auditivos podem solicitar intérprete e deficientes físicos, se houver necessidade, devem requerer atendimento especial.

Para o nível fundamental, as provas a serem realizadas são de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte e língua estrangeira moderna (Inglês ou Espanhol). No caso do nível médio, os exames são de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia, Arte, Sociologia e língua estrangeira moderna (Inglês ou Espanhol). A aprovação demanda média mínima de 6,0 em cada disciplina.

A aplicação das provas será realizada no dia 13 de dezembro, exceto para candidatos privados de liberdade nas unidades prisionais ou cadeias públicas, que devem fazer o exame no dia 14 de dezembro. Os gabaritos serão revelados no dia 23 de dezembro e o resultado final será disponibilizado no site da Secretaria.

Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (31), o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, afirmou que parte dos estudantes e escolas que não conseguirem concluir o conteúdo do ano letivo de 2020 nas aulas remotas sofrerá um grande prejuízo caso as aulas presenciais da educação básica não sejam retomadas ainda este ano. “O ano letivo de 2021 não vai ser suficiente para a gente poder dar conta disso”, disse Amancio.

Em sua fala, Fred explicou que após a retomada das atividades presenciais, o calendário será repensado em forma de ciclo, para que os conteúdos que não puderam ser vistos este ano em razão da pandemia sejam estudados pelos alunos ao longo do ano que vem. “A gente não vai ter o ano de 2020 e o ano de 2021, mas o ciclo 2020-2021 que vai nos permitir complementar o conteúdo de 2020 ao longo de 2021”, disse o secretário. 

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Fred afirmou também que no governo “não trabalhamos com esta hipótese”, mas que caso as aulas não fossem retomadas ainda em 2020, o fato de muitas escolas não conseguirem dar conta de boa parte dos conteúdos causaria grande prejuízo aos estudantes e o próximo ano não seria o suficiente para concluir o que ficou faltando. 

“A continuidade do processo de aprendizagem, a manutenção do vínculo dos estudantes com a escola, são muito importantes não apenas do ponto de vista de aprendizagem, mas também do ponto de vista emocional do estudante, sob vários aspectos do desenvolvimento dele, porém a gente sabe, por ainda não ser possível, a gente ainda não deu esse passo (...) A gente não consegue cobrir todo o conteúdo de um ano letivo inteiro em apenas um ano de 2021. Então efetivamente a não retomada das atividades, não necessariamente para todos os estudantes e não todas as escolas, mas para muitos estudantes e muitas escolas escolas não retomar as atividades presenciais este ano vai trazer prejuízos enormes, porque o ano letivo de 2021 não vai ser suficiente para a gente poder dar conta disso”, afirmou Fred. 

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A estimativa populacional para 2020 aponta que Pernambuco registrou um aumento de habitantes e alcançou a 7ª posição na lista de estados mais populosos da Federação. O levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgado nesta quinta-feira (27), com data de referência de 1º de julho deste ano.

Com 9.616.621 habitantes, Pernambuco comporta 4,5% da população brasileira e assumiu a 2ª posição em relação à Região Nordeste. O estado fica apenas atrás da Bahia, com 14,9 milhões de habitantes.

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A Região Metropolitana do Recife (RMR) representa a 7ª maior em termos populacionais, com 4.103.780 habitantes. Naturalmente, a capital assume a primeira colocação no ranking local e é seguida por Jaboatão dos Guararapes, com 706.867 pessoas.

Jaboatão ganhou destaque no levantamento entre as cidades do Brasil com mais de 500 mil. O município é o 10º mais populoso na categoria sem as capitais, sendo o 1º fora do eixo Rio-São Paulo.

Entre 2019 e 2020, 25 cidades pernambucanas apresentaram crescimento superior a 1%. Toritama registrou o maior aumento do Agreste, com 2,09%, seguida por Bom Jardim, com 2,04%, e Santa Cruz do Capibaribe, que assinalou 1,82%. Enquanto 72,2% do estado, equivalente a 133 cidades, apresentaram o acréscimo de até 1%.

Reconhecida pela fruticultura, Petrolina teve resultado satisfatório e tornou-se o 9º maior município de Pernambuco, com o aumento de 1,48%. Caruaru registrou 1,15%.

Decréscimo no Interior

Segundo a entidade, 26 municípios sofreram uma retração no contingente populacional. Os representam maior queda foram Cumaru, com -6,55%, Sairé, com -1,69% e Palmeirinha, com -1,21%.

A pesquisa do IBGE ainda indica que Fernando de Noronha é a localidade com menos residentes, somando apenas 3.101. Outras cidades que integram a lista com menor contingente são Ingazeira, com 4.534, e Itacuruba, com 4.966, ambos n Sertão.

“As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos”, informa o IBGE.

Um projeto que promove a realização do Revalida emergencial - que permite a validação de diplomas médicos expedidos por instituições de ensino superior no exterior -, foi aprovado no Senado Federal, nesta quinta-feira (6). O texto aceito propõe novo exame em até 90 dias e, agora, seguirá para votação na Câmara do Deputados. Se aprovado, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A finalidade da proposta é aumentar a quantidade de médicos em atividade no Brasil, sobretudo no enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus. De acordo com o texto, a União terá o prazo de até 60 dias para providenciar um processo seletivo simplificado de revalidação, indicar quais instituições e cursos estrangeiros estão aptos a participar, e definir os valores a serem cobrados.

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Nesse sentido, e de acordo com o texto, fica estabelecido o prazo de até 90 dias para a regularização da situação dos profissionais em medicina, assim como a realização emergencial do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) em 2020. A medida ainda prevê a isenção da taxa de participação, destinado aos solicitantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

O documento acatado no Senado, altera a Lei do Revalida 13.959/2019, determinando que o Exame será acompanhado pelo Conselho Federal de Medicina, de forma facultativa, na segunda etapa do processo referente às habilidades clínicas, em universidades públicas e privadas. O Exame é realizado em duas etapas. 

No primeiro semestre do ano, em 14 de maio, o então ministro da Educação Abraham Weintraub, havia anunciado um novo Revalida para 11 de outubro. Diante da atual emergência sanitária, o texto também assegura que a não realização do Exame será considerado um ato de improbidade.

No início desta semana, começou a circular nas redes sociais memes de artistas 'tirando onda' com suas relações ao longo de 2020. Atores, músicos e humoristas não perderam tempo e logo embarcaram na diversão de como está o resumo do ano deles em imagens.

Postando uma montagem que mostra reações antes e durante a pandemia do coronavírus, astros como Lázaro Ramos, Viola Davis, Taís Araújo, Reese Witherspoon, Drew Barrymore, Teresa Cristina, Fabio Porchat, entre outros, arrancaram risos dos internautas com o conteúdo, que virou sensação nos últimos dias.

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Uma pesquisa realizada pela Universidade British Columbia, no Canadá e nos Estados Unidos, entre os períodos de março e abril de 2020, revelou que os idosos lidam melhor com o estresse causado na pandemia do coronavírus (Covid-19), quando comparado aos mais novos.

Os dados foram coletados de 776 adultos, entre 18 e 91 anos. Os entrevistados foram submetidos a questionários sobre o medo de ser infectado e fracassos profissionais, que variavam em períodos diurno e noturno.

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Segundo os dados informado ao Journal of Gerontology: Psychological Sciences, o resultado foi o mesmo obtido em pesquisas anteriores sobre estresse. De acordo com o pesquisador Patrick Klaiber, idosos apresentam um equilíbrio emocional mais resistente em relação aos mais novos, além disso, os jovens também são mais suscetíveis a sofrer com a solidão e outros traumas psicológicos.

Klaiber relata que os jovens adultos são obrigados a lidar com estresses que vão além da pandemia, como o trabalho home office, família e desemprego. Já os idosos se preocupam mais com questões de saúde e, por conta da experiência, conseguem lidar melhor com os desafios da crise.

Com a pesquisa, Klaiber espera contribuir para criação de programas e estratégias com foco em melhorar a saúde mental de todas as faixas etárias.

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