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Foi lançada nesta sexta (4) a música oficial da Seleção Portuguesa de Futebol para Eurocopa 2020, que por conta da pandemia será realizada este ano, em 2021, com início na sexta (11). "Vamos com tudo" é cantada por quatro artistas, sendo um português David Carreira, dois brasileiros, Ludmilla e Giulia Be, e pelo angolano Preto Show.

O videoclipe tenta demonstrar um sentimento de união entre as torcidas dos países para seleção portuguesa e cheio de dança e lances dos títulos da Eurocopa 2016 e da Liga das Nações de 2019, remete o sentimento de vitória para tentar embalar a seleção a bicampeonato europeu.

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Veja videoclipe de "Vamos com tudo":

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Grupo da morte

Portugal caiu em grupo difícil na Eurocopa e estreia contra a Hungria na terça (15). França e Alemanha completam a chave F da competição.

Polêmica

Ludmilla foi uma das artistas flagradas em uma festa clandestina no Rio de Janeiro, no dia 15 de maio, onde eram desobedecidas as normas sanitárias vigentes. A cantora e jurada do The Voice +, que dias antes havia criticado o governo Bolsonaro por recusar a compra da vacina da Pfizer - não se pronunciou sobre o caso.

A limitação da cobrança de juros no cheque especial, que começou a valer em janeiro do ano passado, fez com que os brasileiros economizassem mais de R$ 10 bilhões em 2020, informou hoje o Banco Central. O cálculo faz parte do estudo "Cheque especial: avaliação do impacto da limitação da taxa de juros", divulgado nesta quarta-feira (26) pela autarquia.

Desde 6 de janeiro de 2020, o BC vem aplicando uma limitação dos juros do cheque especial, em 8% ao mês (151,82% ao ano). A intervenção regulatória tinha como objetivo corrigir falhas identificadas no produto, que apresentava elevações de juros mesmo em períodos em que a Selic (a taxa básica da economia) recuava.

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Na avaliação do BC, a limitação do custo do cheque especial foi bem sucedida. Para estimar a redução no pagamento de juros pelos tomadores de crédito via cheque especial, a instituição utilizou dois métodos.

No primeiro deles, foi usada a variação de 12 meses da taxa de juros para pessoas jurídicas para estimar qual seria o custo para pessoas físicas caso a regulação do BC não tivesse estabelecido o teto de 151,82% ao ano. "Aplicando-se a taxa estimada para calcular o montante dos juros pagos sobre a carteira ativa, tem-se como resultado uma redução média de R$ 866 milhões mensais. Portanto, estima-se uma redução total de R$ 10,4 bilhões entre janeiro e dezembro de 2020", informou o BC.

A instituição fez o mesmo cálculo considerando que a variação da taxa de juros cobrada de pessoas físicas no cheque especial foi praticamente constante entre agosto de 2016 e dezembro de 2019.

"Assim, a taxa de juros de um dado mês em 2020 é calculada aplicando-se a variação média para esse mês ocorrida nos dois anos anteriores à taxa de juros de 2019. A diferença entre o montante dos juros efetivamente cobrados e o montante estimado para o caso de não edição da norma é de, aproximadamente, R$ 1 bilhão por mês, totalizando uma redução de R$ 11,6 bilhões entre janeiro e dezembro de 2020", explicou o BC.

Por ter limitado, de um lado, a cobrança de juros no cheque especial, o BC havia aberto a possibilidade de os bancos cobrarem, de outro lado, tarifas para ofertar limites maiores a seus clientes. No fim de abril, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que esta cobrança era inconstitucional.

Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que, em 2020, foram abertas 626.883 micro e pequenas empresas em todo o país. Desse total, 535.126 eram microempresas (85%) e 91.757 (15%) eram empresas de pequeno porte.

Os setores onde as microempresas abriram maior número de unidades em 2020 foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (20.398 empresas), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (16.786) e restaurantes e similares (13.124). Já os setores onde as pequenas empresas abriram mais estabelecimentos foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.108), construção de edifícios (2.617) e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (2.469). De acordo com o Sebrae Nacional, o resultado evidencia a força do empreendedorismo no Brasil.

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Com base em dados do governo federal, apurou-se que, no ano passado, o país criou 3,4 milhões de novas empresas, alta de 6% em comparação a 2019, apesar da pandemia de covid-19. Ao final de 2020, o saldo positivo no país foi de 2,3 milhões de empresas abertas, com destaque para microempreendedores individuais (MEI).

De acordo com o Ministério da Economia, o registro de 2,6 milhões de MEI em 2020 representou expansão de 8,4% em relação ao ano anterior, levando essa categoria de empreendedores ao total de 11,2 milhões de negócios ativos no país. O MEI representa hoje 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.

Importância

Números divulgados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae RJ) confirmam a importância do empreendedorismo para garantir a sobrevivência das empresas e a renda dos micro e pequenos empresários.

Ao mesmo tempo em que a crise provocada pela pandemia de Covid-19 causou o fechamento de 90,2 mil pequenos negócios no estado, foram abertos mais de 307,8 mil pequenos negócios, com destaque para o setor de serviços, com quase 160 mil novas empresas.

“Foi um dado que espantou bastante a gente”, comentou, em entrevista à Agência Brasil, o analista do Sebrae RJ, Felipe Antunes. “A pandemia causou impacto em todos os setores. Toda a economia sofreu. No nosso entendimento, porém, as pessoas precisam gerar renda, muitas foram demitidas e procuraram o empreendedorismo, abrindo empresas para ter geração de renda”.

Nesse processo, Antunes ressaltou que o microempreendedor individual (MEI) teve grande destaque. “Oitenta e oito por cento das empresas que abriram foram por meio desse regime do MEI, que oferece facilidade para a pessoa abrir um negócio. Por isso, há um percentual muito alto de MEI entre as empresas abertas”.

Receita

O levantamento do Sebrae Rio, elaborado com base nos dados da Receita Federal, revela que salão de beleza (cabeleireiro, manicure e pedicure) e fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar foram as principais atividades escolhidas pelos microempreendedores individuais. Para o analista, o MEI “foi uma válvula de escape” no cenário trazido pela pandemia. “O empresário, por necessidade, precisou continuar no mercado e viu o empreendedorismo como opção de gerar renda”, acrescentou.

Do total de novas empresas que surgiram no estado do Rio de Janeiro em 2020, o setor de serviços foi responsável pela abertura de 159,9 mil empresas, seguido pelo comércio (72,5 mil), a indústria (52,7 mil), economia criativa (10,5 mil), o turismo (9,9 mil) e a agropecuária (2,1 mil). Por atividade, o desempenho dos pequenos negócios foi liderado por serviço de escritório e apoio administrativo, comércio varejista de roupas, serviço médico-ambulatorial e restaurantes.

Fechamento

Durante o ano de 2020, o setor de serviços foi o que mais fechou empresas no estado do Rio (39,1 mil), seguido pelo comércio (28,8 mil), a indústria (14 mil), economia criativa (4,1 mil), o turismo (3,5 mil) e a agropecuária (470). “O setor de serviços precisa muito da presença de pessoas e a pandemia, ao interromper a circulação, prejudicou muito o setor de serviços, mas o setor de comércio também teve impacto”, comentou Felipe Antunes.

As atividades voltadas para o comércio varejista de roupas e restaurantes foram as que sofreram maior impacto por causa da pandemia. Das microempresas que fecharam, 42% eram do setor de comércio, mostra a pesquisa. 

Um grupo suspeito de diversos roubos contra funcionários dos Correios em 2020, em Colombo, no Paraná é o alvo da terceira fase da Operação Mascarados, da Polícia Federal. Os crimes ocorreram no final do ano, período com grande volume de mercadorias Sedex distribuídas pelos Correios, devido às compras de Natal.

Durante o cumprimento dos cinco mandados de busca e apreensão, no município de Colombo e em Curitiba, foram encontrados e apreendidos objetos roubados em assaltos nos dias 24 e 30 de novembro, e 3 e 10 de dezembro de 2020. “Com as medidas cumpridas no dia de hoje a Polícia Federal espera identificar outros indivíduos que tenham participado dos fatos criminosos, e obter mais provas relacionadas aos indivíduos já indiciados nas fases anteriores”, disse a PF em nota.

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Pelos crimes, os investigados podem pegar até 15 anos de prisão. Os mandados judiciais foram expedidos 9ª Vara da Justiça Federa em Curitiba.

Segundo pesquisa realizada pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com o Itaú Social e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), as maiores dificuldades enfrentadas pela educação em 2020 foram o acesso dos estudantes à internet e a falta de estrutura escolar. O levantamento foi feito entre os dias 29 de janeiro de 2021 e 21 de fevereiro de 2021 em 3.672 cidades do Brasil.

De acordo com a pesquisa, 78,6% do estudantes identificaram um grau de dificuldade médio ou alto em relação ao acesso à internet; 52,6% dos professores tiveram problemas de conectividade.

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O levantamento também apontou que 70% das redes concluíram o ano letivo até dezembro do ano passado, número que é maior em cidades com a população acima de 100 mil habitantes. Entre as instituições que cumpriram o calendário de 2020, 91,9% concluiu o ano com atividades não presenciais.

A pesquisa também mostra que 95,3% das escolas trabalharam com materiais impressos, e 92,9% das orientações foram realizadas por Whatsapp. Foram utilizados também métodos como videoaulas gravadas (61,3%), explicações por aplicativos em (54%), plataformas educacionais (22,5%), videoaulas online ao vivo (21,3%), aulas pela televisão (4,1%) e pelo rádio (2,6%). O percentual de redes que não oferecem ensino remoto é de 2,4%.

Para o ano letivo de 2021, 90% das escolas afirmaram que planejavam voltar às aulas entre janeiro e março, sendo 63,3% delas de forma remota, 26,3% de forma híbrida (método dividido entre presencial e remoto), 3,8% presencialmente e 6,6% não tinham definido.

Por Emmanueli Nunes

A Azul encerrou 2020 com um prejuízo de R$ 4,6 bilhões ante lucro líquido ajustado de R$ 845,5 milhões em 2019. Já o Ebitda da companhia no ano passado alcançou R$ 264,8 milhões, queda de 92,7% sobre o resultado de 2019.

A margem Ebitda foi de 4,6% em 2020, uma retração de 27,1 pontos porcentuais na mesma base de comparação.

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A receita líquida total da companhia somou R$ 5,79 bilhões em 2020, queda de 49,4% sobre o desempenho do ano anterior.

Quarto trimestre

A Azul registrou prejuízo de R$ 918 milhões no quarto trimestre de 2020, ante lucro líquido ajustado de R$ 411,2 milhões um ano antes.

Já o Ebitda do trimestre alcançou R$ 192,2 milhões, queda de 84,3% sobre o mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda foi de 10,8% no último trimestre de 2020, uma queda de 27 pontos porcentuais na mesma base de comparação.

A receita líquida total da companhia somou R$ 1,78 bilhão no quarto trimestre, queda de 45,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2019.

Apesar do choque provocado pela pandemia do novo coronavírus, as atividades financeiras avançaram 4,0% no ano de 2020 em relação a 2019, enquanto as atividades imobiliárias cresceram 2,5%. Os dados são das Contas Nacionais apuradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quarta-feira (3) o desempenho do PIB no ano passado.

As indústrias extrativas tiveram expansão de 1,3% no ano passado. O aumento na extração de óleo e gás mais do que suplantou a queda nos minérios ferrosos.

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O setor de informação e comunicação recuou 0,2% em 2020, a produção e distribuição de eletricidade, água e esgoto recuaram 0,4%, e o comércio encolheu 3,1%.

A indústria de transformação teve uma retração de 4,3% em 2020, enquanto a construção recuou 7,0%, puxada por uma perda nas obras de infraestrutura.

O segmento de transporte e armazenagem caiu 9,2%, e as outras atividades de serviços diminuíram 12,1%.

A agropecuária teve um avanço de 2,0% em 2020, puxado pelo bom desempenho das culturas de soja, café e milho.

Quarto trimestre

Conforme o IBGE, as atividades financeiras caíram 0,3% no quarto trimestre de 2020 ante o terceiro trimestre do ano, enquanto as atividades imobiliárias avançaram 0,8%.

As indústrias extrativas recuaram 4,7% na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2020, informação e comunicação subiram 3,8%, e produção e distribuição de eletricidade, água e esgoto recuaram 1,2%.

O comércio avançou 2,7% no quarto trimestre ante o terceiro, a indústria de transformação cresceu 4,9%, mas a construção recuou 0,4%.

O setor de transporte e armazenagem teve expansão de 6,2%, enquanto as outras atividades de serviços cresceram 6,8%.

O consumo das famílias caiu 5,5% em 2020 ante 2019. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quarta-feira (3) os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.

No quarto trimestre de 2020, o consumo das famílias subiu 3,4% ante o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o consumo das famílias mostrou queda de 3,0%.

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O consumo do governo, por sua vez, caiu 4,7% em 2020 ante 2019.

No quarto trimestre de 2020, esse indicador subiu 1,1% contra o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o consumo do governo mostrou queda de 4,1%.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 4,1% em 2020 ante 2019, informou nesta quarta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No quarto trimestre de 2020, o PIB cresceu 3,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o PIB encolheu 1,1% no quarto trimestre de 2020. O PIB de todo o ano passado somou R$ 7,4 trilhões, segundo o IBGE.

O PIB da indústria caiu 3,5% em 2020 ante 2019. No quarto trimestre do ano passado, o PIB da indústria subiu 1,9% ante o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o PIB da indústria mostrou alta de 1,2%.

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Na agropecuária, o Produto Interno Bruto subiu 2,0% em 2020 ante 2019. No quarto trimestre de 2020, o PIB da agropecuária caiu 0,5% ante o terceiro trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o PIB da agropecuária mostrou queda de 0,4%.

O PIB de serviços caiu 4,5% em 2020 ante o ano anterior. No quarto trimestre de 2020, o PIB de serviços subiu 2,7% ante o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o PIB de serviços mostrou queda de 2,2%, informou o IBGE.

O consumo das famílias, por sua vez, caiu 5,5% em 2020 ante 2019. No quarto trimestre de 2020, o consumo das famílias subiu 3,4% ante o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o consumo das famílias mostrou queda de 3,0%.

Já o consumo do governo caiu 4,7% em 2020 ante 2019. No quarto trimestre de 2020, esse indicador subiu 1,1% contra o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o consumo do governo mostrou queda de 4,1%.

Em 2020, a Petrobras teve lucro de R$ 7,1 bilhões. Esse resultado representa uma retração de 82,3% em relação a 2019. No ano, o Ebitda ficou em R$ 142,97 bilhões, alta de 10,6% ante o ano anterior.

As receitas de venda fecharam em R$ 272,07 bilhões, uma queda de 10%. Enquanto o endividamento líquido ficou em R$ 63,17 bilhões, uma retração de 19,9% comparado a 2019.

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As vendas de imóveis residenciais novos no País totalizaram 189.857 unidades em 2020, avanço de 9,8% em comparação com 2019, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (22), pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No quarto trimestre de 2020, as vendas chegaram a 57.968 unidades, alta de 6,7% ante o mesmo intervalo de 2019, e recorde desde o início da pesquisa, em 2016.

Por sua vez, os lançamentos no País totalizaram 151.782 unidades em 2020, queda de 17,8% ante 2019. No trimestre, os lançamentos foram de 61.274 unidades, recuo de 7,1%.

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Em um ano marcado pela pandemia global, o mercado imobiliário no Brasil teve um saldo de crescimento nas vendas, motivado pelo ambiente de juros baixos e maior incentivo à aquisição de imóveis para moradia ou investimentos.

Por outro lado, o volume de lançamentos diminuiu, com muitos projetos adiados por conta das restrições para o funcionamento do comércio e as incertezas econômicas que preocuparam empresários.

"O resultado final foi muito positivo. Os números de 2020 foram superiores ao que imaginávamos que poderia acontecer no começo da pandemia", avaliou o presidente da CBIC, José Carlos Martins, em entrevista coletiva à imprensa. "O resultado das vendas de imóveis é extremamente significativo. A maioria dos setores teve queda no ano passado", complementou Martins.

Com mais vendas do que lançamentos, o estoque (unidades novas, na planta e em obras) caiu 12,3% desde o fim de 2019 até o fim de 2020, chegando a 164.786 unidades.

O nível atual de estoques é considerado saudável, na visão da CBIC. Considerando o ritmo de vendas dos últimos 12 meses, seriam necessários 10,4 meses para escoar esse estoque. Um ano antes, nas condições proporcionais, eram precisos 13 meses. Há, portanto, uma indicação de melhora na liquidez.

O número de mortes nas rodovias federais de Pernambuco teve um aumento de 3% em 2020 em comparação com 2019, informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quarta-feira (17). Ao todo, 317 pessoas morreram em acidentes nas BRs que cortam o estado contra 308 em 2019. Nesses dados, estão contabilizados os casos em que as vítimas foram socorridas, mas a PRF conseguiu confirmar que elas faleceram a caminho do hospital ou na unidade de saúde.

Houve aumento na quantidade de mortes por colisões frontais, geralmente associadas a ultrapassagens mal sucedidas ou em local proibido. Em 2020, 88 pessoas perderam a vida neste tipo de acidente, enquanto que, em 2019, foram 66 vítimas. Os homens foram as principais vítimas da imprudência nas rodovias federais, com 84,2% do total de mortes.

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Já com relação a acidentes de modo geral, a PRF registrou uma redução de 6,7%. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram verificadas 2.557 ocorrências, enquanto em 2019 foram 2.737 registros. A quantidade de pessoas feridas foi praticamente igual, sendo 2.853 em 2020 e 2.851 no ano anterior.

A principal causa de acidentes em 2020 foi a falta de atenção do condutor, 33% do total. Em seguida estão a desobediência às normas de trânsito (14%), ingestão de álcool (9,1%), não guardar distância de segurança dos outros veículos (6%) e velocidade incompatível com a via (5,8%).

O tipo de acidente mais comum foi a colisão traseira, presente em 19,5% dos registros. Na sequência, aparecem as colisões laterais (13,7%), saídas de pista (13%), colisões transversais (12,2%) e colisão frontal (8,3%).

A maioria dos acidentes ocorreu em retas (69%), com céu claro (53,6%) e em pleno dia (53,6%). As rodovias de Pernambuco com mais acidentes em 2020 foram a BR-101 (1.022 registros), BR-232 (684) e a BR-428 (154).

Fiscalização

Em 2020, foram consultados 311.839 veículos e 263.358 pessoas, sendo emitidos 131.511 autos de infração por diversas irregularidades. Destacam-se 6.922 pelo não uso do cinto de segurança, 6.405 por ultrapassagens em local proibido, 3.287 pela falta do capacete, 650 pela ausência dos dispositivos de retenção para crianças (bebê-conforto, cadeirinha ou assento de elevação) e 336 pelo uso do celular ao volante. 

No combate à alcoolemia foram realizados 29.866 testes com o bafômetro, que resultaram em 873 motoristas autuados e 100 detidos pela mistura de álcool e direção. 

As ações de Direitos Humanos alcançaram 13.765 pessoas, por meio de ações que buscam conscientizar sobre temas como o tráfico de pessoas, trabalho escravo e exploração sexual de crianças e adolescentes. As atividades de educação para o trânsito, que tratam sobre cuidados para evitar acidentes, alcançaram 4.873 motoristas e passageiros.

No ano passado, foram recolhidos 2.047 animais que estavam soltos nas rodovias, emitidas 521 autuações por excesso de peso e registradas 2,9 mil toneladas de mercadorias com excesso em veículos de carga. 

A fiscalização resultou ainda no recolhimento de 6.798 veículos, 9.929 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) e 489 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs).

Do que você sente saudade? A resposta para essa pergunta será diferente para cada um de nós: pode ser de uma pessoa querida, uma fase da vida, o primeiro amor, as férias do colégio ou um bichinho de estimação, por exemplo. Todos, de alguma forma, já vivenciamos a saudade. O dia 30 de janeiro marca o Dia da Saudade, data criada com o intuito de celebrar a memória de parentes e amigos falecidos e também as boas lembranças.

Especialmente depois de um ano como 2020, onde tivemos que nos distanciar abruptamente da rotina que conhecíamos, a saudade parece mais latente. Para Simône Lira, psicóloga do luto da Funerária, Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista, o sentimento é potencializado pela perda do controle que acreditávamos ter das nossas vidas.  “Vivemos o que chamamos de perda do mundo presumido. Perdemos o mundo que conhecíamos e tivemos que viver uma realidade desconhecida de forma súbita e sem direito à escolha. Sentimos saudades da vida que tínhamos antes,” explica.

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Para aqueles que perderam alguém, também é necessário um novo olhar sobre o luto, que é vivido de maneira individual. “Lembrar que a nossa história com aqueles que partiram não é apenas a história da morte e da perda, é a história da vida, do vínculo que tínhamos e os momentos vividos. Não é pela dor que o vínculo permanece. Ele permanece e estará sempre dentro da gente em algum lugar, blindado nas memórias e histórias construídas,” detalha Simône Lira.

Segundo a especialista, o Dia da Saudade pode ser vivido de maneira positiva e criar uma rede de apoio para pessoas enlutadas. “Por ser um momento que as pessoas se reúnem para dar suporte àquele que sofre com a ausência de algo ou de alguém, reconhecendo como uma dor legítima e passível de amparo dos que o cercam. O que facilitará a expressão dos sentimentos e emoções advindos da saudade, muitas vezes silenciados por medo de sofrer julgamentos,” sugere a psicóloga do luto.

Ao contrário do que muitos pensam, o luto não está apenas relacionado à morte, mas é desencandeado por qualquer ruptura, como o fim de um relacionamento ou a perda de um emprego. Todo processo de luto passa por cinco fases: negação, raiva, barganha, depressão e, por fim, aceitação. O último estágio é o fim de um ciclo, que permite que as pessoas vivenciem a saudade de uma forma mais leve, sem dor.

“O que mais nos desperta saudade são as boas experiências vividas e a forma que vamos vivenciá-la tem muito a ver com nossa maneira de lidar com nossas perdas. Há momentos em que conseguimos ter lembranças alegres como forma de honrar o amor e a dor integrados nessa falta, muitas vezes liberando boas gargalhadas ao reviver mentalmente os prazeres contidos nessa lembrança e há momentos que só conseguimos acessar a dor que essa falta nos faz,” conclui Simône Lira.

*Da assessoria de imprensa

 

Organizadores do mundialmente famoso festival de música de Coachella, que devia ser celebrado em abril, anunciaram nesta sexta-feira (29) seu cancelamento pelo segundo ano consecutivo, devido à pandemia de Covid-19.

Cameron Kaiser, funcionário de saúde pública do condado de Riverside, na Califórnia, onde o evento é celebrado, disse nesta sexta que a ordem de cancelamento se baseou em preocupações com um "ressurgimento da Covid-19 tanto no condado de Riverside como em todo o mundo".

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Os festivais de música e arte de Coachella e Stagecoach, ambos programados para abril, atraem "centenas de milhares de assistentes de muitos países, inclusive vários afetados desproporcionalmente pela pandemia mundial de Covid-19", reforçou.

"Se casos de Covid-19 forem detectados nestes festivais, o alcance e a quantidade de presentes e a natureza do local tornariam inviável, se não impossível, rastrear quem poderia estar em risco", afirmou.

Os organizadores do festival não informaram se vão tentar procurar uma data posterior para a edição de 2021 do evento.

O Coachella e o Stagecoach são celebrados todos os anos durante dois fins de semana em abril no deserto da Califórnia.

Em 2020, o festival foi adiado para outubro por causa da pandemia, mas as autoridades decidiram depois cancelá-lo.

Estavam previstos shows de Rage Against the Machine, Travis Scott e Frank Ocean.

Segundo informações publicadas na imprensa, a economia do Vale de Coachella sofreu uma queda em sua receita de até 700 milhões de dólares por causa do cancelamento da edição do ano passado do festival.

Em 2020, foram assassinadas 175 pessoas transexuais no Brasil. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (29) pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). O número representa aumento de 29% em relação às 124 mortes registradas em 2019.

O ano passado foi o segundo mais violento da década para transexuais, com um número de assassinatos menor apenas que os verificados em 2017, quando ocorreram 179 casos.

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A média é de um assassinato de transexual a cada 48 horas no Brasil.

Em números absolutos, São Paulo foi o estado com mais casos em 2020, com 29 mortes, seguido pelo Ceará, com 22 assassinatos, e a Bahia, com 19.

Os três estados foram também os que apresentam o maior número de mortes nos últimos quatro anos (de 2017 a 2020). Nesse período, foram registrados 641 assassinatos de transexuais, sendo 80 em São Paulo, 62 no Ceará e 59 na Bahia.

Negros e jovens

A maioria das pessoas transexuais mortas no ano passado no Brasil 2020 eram negras (78%). “Os índices médios se mantêm em uma faixa de 80% desde que iniciamos o levantamento”, enfatiza o relatório. Mais da metade das vítimas (56%) tinha entre 15 e 29 anos.

Os crimes registrados em 2020 ocorreram principalmente em espaços públicos (71%), e oito das vítimas eram pessoas em situação de rua. As profissionais do sexo também estão entre os mais expostos, totalizando 72% dos transexuais assassinadas ao longo do ano passado.

“É exatamente dentro desse cenário que se encontra a maioria esmagadora das vítimas, tendo sido empurradas para a prostituição compulsoriamente pela falta de oportunidades, encontrando-se em alta vulnerabilidade social e expostas aos maiores índices de violência, a toda a sorte de agressões físicas e psicológicas”, destaca o relatório.

O documento chama a atenção para a necessidade de políticas e ações que promovam a inclusão e proteção dos transexuais a partir de suas complexidades. “Os assassinatos de pessoas trans não nos revelam uma única explicação/resposta. É preciso analisar o transfeminicídio e a violência que ele admite contra pessoas trans sob um olhar transversal, que entenda a complexidade do contexto em que essas pessoas são colocadas e os processos que enfrentam devido à sua condição enquanto pessoas não cisgêneras”, ressalta o texto.

Segundo a Antra, é necessário naturalizar a diversidade na sociedade brasileira. “É preciso naturalizar as relações sociais com as histórias, vivências e corpos LGBTI+ [lésbicas, gays, bissexuais, transgênero ou trans, queer, intersexuais+] em todos os ambientes e espaços, institucionais ou não, de forma a romper com a subalternização desses indivíduos e para que as relações sociais, afetivas, românticas ou mesmo sexuais deixem de ser um tabu”, diz o relatório.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou, nesta sexta-feira (29), que o déficit primário recorde de R$ 702,950 bilhões nas contas do setor público em 2020 representou um aumento de 11 vezes em relação ao rombo de R$ 51,837 bilhões registrado em 2019. O déficit em 2020 foi equivalente a 9,49% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Os impactos econômicos, sanitários e sociais da pandemia de Covid-19 no ano passado das contas públicas são as principais razões para o aumento do déficit nas contas do setor público. Além das despesas extraordinárias para combater a pandemia, houve redução nas receitas", avaliou Rocha.

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Ele apontou que todo o déficit esteve concentrado nas contas do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS), que apresentou um rombo de R$ 745,266 bilhões no ano passado, com despesas extraordinárias de R$ 524 bilhões para combater a pandemia.

Já no caso dos governos regionais (Estados e municípios) houve um superávit de R$ 38,748 bilhões no ano passado, equivalente a 0,52% do PIB - o melhor patamar desde 2011.

"Os governos regionais receberam da União um auxílio específico de R$ 78,247 bilhões no ano passado. No setor consolidado, essa transferência é neutra, mas aumenta o déficit do Governo Geral e possibilita o superávit de Estados e municípios", completou Rocha.

As empresas estatais ainda registraram um resultado positivo de R$ 3,567 bilhões no ano passado.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou nesta sexta-feira (29) que o déficit nominal de R$ 1,015 trilhão do setor público consolidado em 2020 é o maior da série histórica iniciada em 2002. O montante de 2020 equivale a 13,70% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2019, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 429,154 bilhões.

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"A razão para o aumento do déficit nominal é o crescimento do déficit primário em 2020. O déficit primário inclusive cresceu mais do que o nominal no ano passado, já que a conta de juros do setor público consolidado ficou menor", completou Rocha.

O Brasil fechou o ano de 2020 com a geração de 142.690 postos de trabalho. “A grande notícia para nós é que, em um ano terrível em que o PIB [Produto Interno Bruno - soma de todos os bens e serviços] caiu 4,5%, nós criamos 142 mil novos empregos”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva virtual de divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Para ele, o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), criado pelo governo federal durante a pandemia de Covid-19, é um dos responsáveis pelo resultado, já que evitou a demissão de cerca de 10 milhões de pessoas durante o ano passado.

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Pelo programa, empregadores e funcionários fizeram acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos. Como contrapartida, o governo pagou, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido.

“O IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] também soltou dado que confirma esse avanço, essa recuperação da economia brasileira em V [forte queda seguida de forte alta], quando anunciou quase 4 milhões de aumento na população ocupada, quando compara o trimestre de setembro/outubro/novembro sob trimestre anterior, sendo que quase 1 milhão foi de carteira assinada”, destacou Guedes.

De acordo com dados do Caged, de janeiro a dezembro do ano passado, foram 15.166.221 admissões e de 15.023.531 desligamentos. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 38.952.313 vínculos, o que representa uma variação de 0,37% em relação ao estoque de referência, de 1º de janeiro de 2020.

Demissões em dezembro

Após cinco meses de saldo positivo, em dezembro, o número de demissões superou o de contratações no Brasil, com o fechamento de 67.906 postos de trabalho. De acordo com o ministério, dezembro é um mês “de ressaca” no mercado e essas perdas são comuns.

O ministro Paulo Guedes destacou ainda que essa é a menor perda de empregos desde 1995. “Essas perdas são sazonais. Então vamos comparar com dezembro de 2015, quando o PIB caiu 3,5% no ano, foi uma recessão autoimposta e nós perdemos 596 mil empregos”, disse. Em dezembro de 2019, por exemplo, também foram fechadas 307 mil vagas.

Na avaliação do ministério, o compromisso de manutenção de empregos promovido pelo BEm também contribui para que essa queda em dezembro fosse menor. No mês passado, o Brasil teve 1.239.280 admissões e 1.307.186 desligamentos.

Continuidade do BEm

De acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, o governo avalia, “em conjunto com a evolução dos acontecimentos [da pandemia]”, se deve ou não lançar mão novas medidas emergenciais. “Isso sempre esteve na prancheta, em momento algum deixamos de lado esse pensamento. Mas, obviamente, isso demanda análises das circunstância e políticas que estamos fazendo com o ministro Paulo Guedes e o presidente da República [Jair Bolsonaro]”, explicou.

Além disso, segundo ele, o Ministério da Economia continua trabalhando em medidas estruturantes, como a melhoria do ambiente de negócios, desburocratização e revisão de normas. “Soltamos duas consultas públicas relativas a reestruturações de legislações trabalhistas para facilitar seu manuseio, retirar burocracia, reduzir o custo de contratação e, assim, gerar oportunidade”, contou.

Dados isolados

No acumulado do ano de 2020, apenas o setor de serviços teve saldo negativo nos empregos, com o fechamento de 132.584 postos de trabalho. A construção e a indústria lideram o ranking de contratações, com a criação de 112.174 e 95.588 empregos, respectivamente. Já no mês de dezembro, o comércio foi a única atividade com saldo positivo, com mais 62.599 empregos.

Das cinco regiões do país, quatro tiveram saldo positivo no acumulado do ano, apenas o Sudeste perdeu vagas, queda de 88.785, puxado pelo Rio de Janeiro que, sozinho, fechou 127.155 empregos, enquanto Minas Gerais criou 32.717. No Norte, o destaque é para o Pará, com a criação de 32.789 postos, mais da metade dos 62.265 empregos formais gerados na região.

No Nordeste, o Maranhão, com 19.753, e o Ceará, com 18.546, puxaram o saldo positivo de 34.689 de novos postos de trabalho. No Sul, que teve 85.500 vínculos a mais, Paraná e Santa Catarina geraram 52.670 e 53.050, respectivamente. Já o Centro-Oeste teve Goiás como o principal criador de vagas, com 26.258 das 51.048 da região.

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em dezembro foi de R$ 1.735,39. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 26,45 no salário médio de admissão, uma variação positiva de 1,55%.

As estatísticas completas do Caged de dezembro e do acumulado de 2020 estão disponíveis na página do Ministério da Economia. Os dados também podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer nesta quinta-feira (28) que a prioridade para o Brasil é saúde, emprego e renda. Ele voltou a cobrar que o Congresso vote medidas econômicas.

"Esperamos que assim que o Congresso retorne, resolvida a eleição para a presidência da Câmara e do Senado, que o governo possa avançar com as reformas. Há uma série de propostas aprovadas no Senado que estão paradas na Câmara e uma série de medidas aprovadas pela Câmara que estão tramitando no Senado", repetiu.

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Mesmo com o fechamento de 67.906 vagas com carteira assinada em dezembro, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) encerrou 2020 com um resultado positivo em 142.690 vagas.

Comparações

Guedes comparou os resultados do mercado de trabalho formal de 2020 - ano marcado pela pandemia de Covid-19 - com os resultados dos anos de 2015 e 2016, também afetados por uma recessão. "Em 2015, em uma recessão autoimposta, perdemos 596 mil empregos em dezembro. Em dezembro de 2016, ainda em uma recessão causada por erros de política econômica, foram destruídos 462 mil empregos", comparou. "Em 2015 foram fechadas 1,5 milhão de vagas e em 2016 foram destruídos outras 1,3 milhão de empregos", acrescentou.

Ele lembrou que o fechamento de vagas em dezembro é sazonal, mas considerou uma "boa notícia" encerrar o ano com um saldo positivo de empregos, apesar de uma queda estimada 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB). "Quero parabenizar nosso presidente pelo apoio à formulação de políticas. Fechamos o ano com 30 milhões de emprego com carteira, e 11 milhões de vagas preservadas pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm)", completou.

O ministro citou dados do IBGE que apontam um aumento de 4 milhões de pessoas entre os trabalhadores ocupados. Segundo ele, isso reforçaria o entendimento de que a economia brasileira estaria voltando em forma de "V".

Pelo segundo ano consecutivo, o "Free Fire" (Garena) foi o jogo mobile mais baixado de 2020, segundo dados da empresa de análise do mercado mobile App Annie. Além disso, o título também conseguiu atingir o pico de 100 milhões de jogadores simultâneos.

De acordo com a pesquisa, o jogo possui mais de 500 milhões de downloads na loja da Google (Android), está no topo da categoria Ação nos dispositivos da Apple (iOS) e se tornou um dos games mais visualizados no YouTube, com mais de 100 bilhões de views gerais.

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O game também marcou presença no cenário competitivo dos eSports em diversos campeonatos, como o torneio mundial Free Fire Continental Series, que conseguiu alcançar 2,5 milhões de espectadores simultâneos no final de 2020.

"Free Fire" foi lançado em 2017 e é um battle royale, estilo onde diversos jogadores se reúnem em um campo de batalha para explorar os cenários e buscar por recursos, ao mesmo tempo que encaram um combate de todos contra todos. Outros títulos do gênero também se popularizaram nos últimos anos, como "Fortnite" (Epic Games) e "Playerunknown's Battlegrounds" (PUBG Corporation).

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