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Segundo levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), oito de cada dez empregos com carteira assinada no Brasil são gerados por pequenas empresas. O Trampolim, aplicativo colaborativo de vagas de trabalho do Brasil, está com 4.178 oportunidades de trabalho, a maioria deles em estabelecimentos de pequeno porte.

O volume é 189% maior que o registrado em janeiro de 2022 pela plataforma, quando haviam 1.447 vagas abertas. Neste ano, as carreiras que estão em alta nos pequenos negócios são vendas e atendimento (1.606 vagas), serviços gerais (1.201 vagas), administrativo (773 vagas), alimentação (609 vagas) e indústria (489 vagas).

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“O início do ano é um período em que tradicionalmente as empresas contratam mais. É um bom momento para quem quer mudar de emprego ou voltar para o mercado de trabalho”, afirma Bruno Rizzato, diretor do Trampolim.

Para não perder as oportunidades, uma das dicas dadas por Rizzato é caprichar no currículo e mantê-lo atualizado.

“Organize sua formação acadêmica e experiência profissional da mais recente para as mais antigas, para que o recrutador veja sua evolução. Ressalte suas habilidades, como boa comunicação ou facilidade com números, e revise bem o texto para evitar erros de português”, orienta o especialista.

Candidato à Presidência da República pelo PT, Lula esteve na noite dessa quinta-feira (18) em Belo Horizonte em comício de campanha. Em seu discurso, defendeu a criação dos ministérios da Igualdade Racial, da Pequena Empresa, além de um ministério para os povos indígenas. Ele ainda afirmou que o ministro dessa pasta será um indígena.

“A gente vai dizer para os indígenas, não vai mais ter garimpo ilegal na terra de vocês. Se preparem, indígenas do Brasil, porque eu vou criar o Ministério dos Povos Originários. E um indígena, ou uma indígena, será ministro nesse país. Se preparem, porque a Funai [Fundação Nacional do Índio] não será mais dirigida por um branco dos olhos verdes. Será dirigida por uma mulher ou um homem indígena”, disse Lula.

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O candidato do PT à Presidência da República também disse que pretende “reconstruir” outros ministério caos seja eleito.

“Se preparem que a gente vai reconstruir o Ministério da Igualdade Racial. A gente vai reconstruir o Ministério da Mulher, o Ministério da Pequena Empresa. Se preparem mais, porque mais coisa vai acontecer neste país”. 

O ex-presidente, que tenta voltar ao Palácio do Planalto após 12 anos, também afastou qualquer possibilidade de privatizar bancos públicos, os Correios e a Petrobras.

Privatização

“Nós vamos recuperar a indústria brasileira e a Petrobras não será privatizada. O Banco do Brasil não será privatizado, a Caixa Econômica não será privatizada, o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] não será privatizado. Esses bancos públicos estarão a serviço do desenvolvimento desse país. E os Correios também não serão privatizados. Esse país tem que voltar para as mãos de homens e mulheres que sabem construir”.

Lula falou por cerca de 20 minutos na capital mineira, exaltou os feitos do seu governo, como a queda da inflação, o pagamento da dívida externa, além de investimentos na educação, como a criação de escolas técnicas. “Para nós, investir em educação, no ensino médio, não é gasto, é investimento. É lucro para este país, que cuida da sua juventude. É por isso que eu estou voltando”.

O comício foi realizado na Praça Estação, em Belo Horizonte. Estavam no palanque, além de Lula, o candidato a vice-presidente da chapa do petista, Geraldo Alckmin (PDB), o candidato ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD), o candidato a vice-governador de Minas Gerais, André Quintão (PT); o senador Alexandre Silveira (PSD); e o deputado federal André Janones (Avante). Esse foi o primeiro comício de Lula desde o início oficial das campanhas eleitorais paras as eleições de 2022.

Nesta sexta-feira (19), Lula não tem nenhum evento público de campanha. Ele vai fazer gravações para o seu programa eleitoral em São Paulo. A campanha eleitoral de rádio e TV começa no dia 26 deste mês e vai até 29 de setembro.

A Prefeitura de Paulista divulgou nesta quinta-feira (7), que vai lançar uma plataforma para auxiliar gratuitamente os profissionais autônomos, microempreendedores e pequenas e médias empresas do município na publicação de suas atividades. 

Denominada “Encontre em Paulista-PE”, inicialmente a página será disponibilizada no Instagram (@encontreempaulistape). A iniciativa visa ajudar os profissionais a conseguirem serviços e empregos, e as micro e pequenas empresas a venderem seus produtos na cidade de Paulista, colaborando com a divulgação gratuita de suas atividades.

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As empresas situadas no município e as prestadoras de serviços da Prefeitura de Paulista terão a oportunidade de utilizar a plataforma como uma ferramenta de busca, facilitando a contratação imediata de todos os tipos de profissionais disponíveis, como pintores, marceneiros, pedreiros, eletricistas, cabeleireiros, soldadores, entre outros.

Além disso, a plataforma, vai catalogar os serviços e produtos de microempreendedores e pequenas e médias empresas - buffets, lanchonetes, restaurantes, salões de beleza, etc.

Inscrições

O interessado em publicar gratuitamente suas atividades deverá enviar nome completo, foto, profissão, endereço e telefone de contato para o endereço eletrônico encontreempaulistape@gmail.com ou para o WhatsApp da Secretaria de Imprensa (81 99919-4342). Além disso, há a exigência de que sejam residentes do município do Paulista.

Com foco em incentivar o ecossistema de inovação, a Petrobras lançou, nessa terça-feira (15), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o 3º edital do Programa Petrobras Conexões para Inovação (Módulo Startups). Com um edital no valor total de R$ 22 milhões, os selecionados terão oportunidade de desenvolver soluções para a demanda da Petrobras, com possibilidades nacionais e internacionais. A depender da categoria do desafio, soft ou deep tech, a companhia irá investir de R$ 500 mil até R$ 1,5 milhão.

Segundo Nicolás Simone, diretor de Transformação Digital e Inovação da Petrobras, o objetivo é desenvolver ainda mais o ecossistema aliado a mais agilidade, segurança nas operações e competitvidade nos negócios.“Criamos um importante ecossistema de inovação capaz de desenvolver soluções às atividades da Petrobras, apoiando a execução do plano estratégico e com foco na agregação de valor para a companhia. Já fizemos muito nos últimos anos, mas queremos desenvolver ainda mais nosso ecossistema, conferindo mais agilidade para a companhia, segurança às operações e competitividade para os negócios” afirma o diretor.

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“Por meio desta parceria, o Sebrae viabiliza que pequenos negócios se insiram de forma efetiva no processo de inovação aberta da Petrobras, desenvolvendo tecnologia e inovação que irão impactar positivamente a cadeia produtiva de Petróleo e Gás. Durante a execução dos projetos de P,D&I, o Sebrae caminha junto com as startups, promovendo ações de suporte em gestão e melhoria da competitividade dessas empresas selecionadas nos editais”, completa o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.

Os interessados poderão tirar todas as suas dúvidas por meio de lives realizadas por especialistas da Petrobras no início do mês de julho. Durante e após todo o processo, as empresas contarão com assessoria da Petrobras e do Sebrae para que o projetos, uma vez finalizados, consigam se implantar na cabeça de série ou no serviço pioneiro na Petrobras.

Confira, abaixo, as categorias e os editais:

Startups - As inscrições iniciam nesta quarta-feira (16) e vão até 1º de agosto, por meio da submissão de propostas de projetos de inovação para os desafios da Petrobras que são divulgados periodicamente no portal do Sebrae. O projeto terá a possibilidade de ser selecionado para uma etapa de implantação e teste do lote piloto na Petrobras ou outra qualquer empresa.

O programa conta com duas etapas, sendo a primeira composta por inscrição, avaliação e seleção de propostas e publicação das aprovadas. Já a segunda conta com a submissão dos pré-projetos aprovados, INCEPTION para elaboração dos projetos, banca de seleção final, publicação dos projetos aprovados e análise de enquadramento dos planos de trabalho. 

Os vencedores receberão, além do suporte financeiro, interação com o corpo técnico da Petrobras, capacitação empresarial para posicionamento de mercado e estruturação de planos de negócios, além da participação em Demo Days (Sebrae) com as tecnologias desenvolvidas. Confira mais informações no edital.

Teste de soluções - Com inscrições até 6 de julho por meio de formulário, esse edital é direcionado para startups e empresas que possuam soluções tecnológicas inovadoras e queiram realizar testes mais rápidos. Durante o processo, os projetos passarão por execução de testes em ambientes similares ao de aplicação, para que possa ser avaliado o desemprenho, o valor ao negócio e requisitos técnicos e de segurança da companhia. Por desafio para execução de testes, os selecionados receberão até R$ 60 mil. Composto por três etapas, seleção preliminar, seleção final e contratação, o programa recebe projetos de áreas de saúde e segurança, transformação digital e recursos humanos. Confira o edital e seus anexos para mais informações.

Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que, em 2020, foram abertas 626.883 micro e pequenas empresas em todo o país. Desse total, 535.126 eram microempresas (85%) e 91.757 (15%) eram empresas de pequeno porte.

Os setores onde as microempresas abriram maior número de unidades em 2020 foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (20.398 empresas), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (16.786) e restaurantes e similares (13.124). Já os setores onde as pequenas empresas abriram mais estabelecimentos foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.108), construção de edifícios (2.617) e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (2.469). De acordo com o Sebrae Nacional, o resultado evidencia a força do empreendedorismo no Brasil.

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Com base em dados do governo federal, apurou-se que, no ano passado, o país criou 3,4 milhões de novas empresas, alta de 6% em comparação a 2019, apesar da pandemia de covid-19. Ao final de 2020, o saldo positivo no país foi de 2,3 milhões de empresas abertas, com destaque para microempreendedores individuais (MEI).

De acordo com o Ministério da Economia, o registro de 2,6 milhões de MEI em 2020 representou expansão de 8,4% em relação ao ano anterior, levando essa categoria de empreendedores ao total de 11,2 milhões de negócios ativos no país. O MEI representa hoje 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.

Importância

Números divulgados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae RJ) confirmam a importância do empreendedorismo para garantir a sobrevivência das empresas e a renda dos micro e pequenos empresários.

Ao mesmo tempo em que a crise provocada pela pandemia de Covid-19 causou o fechamento de 90,2 mil pequenos negócios no estado, foram abertos mais de 307,8 mil pequenos negócios, com destaque para o setor de serviços, com quase 160 mil novas empresas.

“Foi um dado que espantou bastante a gente”, comentou, em entrevista à Agência Brasil, o analista do Sebrae RJ, Felipe Antunes. “A pandemia causou impacto em todos os setores. Toda a economia sofreu. No nosso entendimento, porém, as pessoas precisam gerar renda, muitas foram demitidas e procuraram o empreendedorismo, abrindo empresas para ter geração de renda”.

Nesse processo, Antunes ressaltou que o microempreendedor individual (MEI) teve grande destaque. “Oitenta e oito por cento das empresas que abriram foram por meio desse regime do MEI, que oferece facilidade para a pessoa abrir um negócio. Por isso, há um percentual muito alto de MEI entre as empresas abertas”.

Receita

O levantamento do Sebrae Rio, elaborado com base nos dados da Receita Federal, revela que salão de beleza (cabeleireiro, manicure e pedicure) e fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar foram as principais atividades escolhidas pelos microempreendedores individuais. Para o analista, o MEI “foi uma válvula de escape” no cenário trazido pela pandemia. “O empresário, por necessidade, precisou continuar no mercado e viu o empreendedorismo como opção de gerar renda”, acrescentou.

Do total de novas empresas que surgiram no estado do Rio de Janeiro em 2020, o setor de serviços foi responsável pela abertura de 159,9 mil empresas, seguido pelo comércio (72,5 mil), a indústria (52,7 mil), economia criativa (10,5 mil), o turismo (9,9 mil) e a agropecuária (2,1 mil). Por atividade, o desempenho dos pequenos negócios foi liderado por serviço de escritório e apoio administrativo, comércio varejista de roupas, serviço médico-ambulatorial e restaurantes.

Fechamento

Durante o ano de 2020, o setor de serviços foi o que mais fechou empresas no estado do Rio (39,1 mil), seguido pelo comércio (28,8 mil), a indústria (14 mil), economia criativa (4,1 mil), o turismo (3,5 mil) e a agropecuária (470). “O setor de serviços precisa muito da presença de pessoas e a pandemia, ao interromper a circulação, prejudicou muito o setor de serviços, mas o setor de comércio também teve impacto”, comentou Felipe Antunes.

As atividades voltadas para o comércio varejista de roupas e restaurantes foram as que sofreram maior impacto por causa da pandemia. Das microempresas que fecharam, 42% eram do setor de comércio, mostra a pesquisa. 

Um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que micro e pequenas empresas estão assumindo um papel importante na retomada dos empregos no Brasil e também na inclusão de negros no mercado de trabalho. A pesquisa foi realizada com base em dados do Novo Caged, sistema composto por informações captadas dos sistemas eSocial, do Ministério da Economia.

Segundo o Sebrae, o levantamento também demonstrou que entre pessoas negras e brancas, os negros sofreram menos com demissões. “Os trabalhadores negros têm encontrado mais vagas no mercado de trabalho do que os brancos, neste ano, tendo em vista que as empresas, sobretudo as de pequeno porte, dispensaram mais trabalhadores brancos do que negros e contrataram mais negros do que brancos”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, segundo informações da assessoria de comunicação do órgão.

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Em 2020, de julho a outubro, cerca de 287 mil negros e negras foram contratados pelas micro e pequenas empresas, número 62,5% superior ao de contratação de pessoas brancas, que foi de 177 mil. Também há uma quantidade superior quando comparado às médias e grandes empresas, que no mesmo período, contrataram 223 mil negros e 61 mil brancos.

Ainda de acordo com a pesquisa, o número de pessoas brancas que sofreram com demissões foi alta, independente do porte da empresa, além disso, esse grupo sofre um saldo negativo de geração de emprego. Em contraste, em relação aos empregados negros, o saldo é positivo com 38.612 mil empregos gerados em 2020.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Piauí (Sebrae-PI) realizará, nesta sexta-feira (20), a sétima edição do Fórum de Educação Empreendedora. A transmissão será pelo canal do Sebrae no Piauí na plataforma Eventials, totalmente on-line e gratuita. 

Está ação faz parte da programação da Semana Global do Empreendedorismo. “Pensamos esse evento como uma ferramenta de compartilhamento de tendências e metodologias inovadoras, além de boas práticas e experiências de ensino, que podem fazer a diferença no ambiente educacional”, explica a gerente da Unidade de Gestão de Soluções e Cultura Empreendedora do Sebrae no Piauí, Érika Lopes, segundo informações da assessoria de comunicação. 

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A programação do Fórum de Educação Empreendedora contará com o empreendedor Davi Braga, e o pedagogo e mestre em Psicologia Cognitiva, Luciano Meira. Além disso, terão dois painéis - Como Evitar a Inadimplência e Atrair Alunos e Estratégias para o Novo Ensino – Um Olhar Diferente para a Educação - que serão mediados pelo jornalista Maia Veloso. Há expectativa de que 500 pessoas participem das atividades.

A Petrobras e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) prorrogaram o prazo de candidaturas do edital do programa Petrobras Conexões para Inovação. Representantes de startups e pequenas empresas da área tecnológica de todo o Brasil terão até a sexta-feira (3) para realizar as inscrições.

Os inscritos disputarão o valor total de até R$ 10 mi para a elaboração das propostas vencedoras. O concurso, que possui nove áreas tecnológicas, tem por objetivo a efetiva implantação dos produtos nos procedimentos da empresa. “Nossa intenção é buscar junto a essas empresas o desenvolvimento ágil de soluções para superação de desafios, gerando valor para o nosso negócio e, consequentemente, para o setor de óleo e gás. Estamos em busca de respostas criativas”, explica o coordenador do programa, Ricardo Ramos, do Centro de Pesquisas e Inovação da Petrobras (Cenpes), de acordo com a assessoria da instituição.

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Na visão do coordenador, a ousadia é essencial para que os projetos sejam bem sucedidos. Podem ser inscritos projetos nas áreas de tecnologias digitais, robótica, eficiência energética, catalisadores, corrosão, redução de carbono, modelagem geológica, tecnologias de inspeção e tratamento de água. Cada projeto poderá ser custeado em até R$ 500 mil, podendo chegar a R$ 1 milhão, a depender do valor atribuído ao negócio da Petrobras.

Os empresários receberão assessoria da Petrobras e do Sebrae, durante e após o processo seletivo, a fim de que suas propostas sejam implementadas e gerem valor em pouco tempo. Para o Sebrae, a parceria é importante para alcançar melhores resultados entre os empreendedores.

“O Sebrae estará apoiando as micro e pequenas empresas selecionadas nos editais com consultorias empresariais complementares aos projetos de inovação desde o seu início, favorecendo o ingresso efetivo da solução inovadora no mercado e aumentando sua competitividade”, conta o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick. 

O apresentador Fabio Porchat usou suas redes sociais na manhã desta segunda-feira (1º) para anunciar que irá selecionar um pequeno negócio para ser divulgador. O concurso “Divulga Porchat” tem prazo de 24h para inscrição.

Para participar, é necessário enviar uma foto, vídeo ou texto para o email que foi disponibilizado pelo artista com um argumento para convencê-lo a escolher sua empresa. Para os pequenos negócios é preciso seguir alguns critérios estabelecidos como ter CNPJ, uma plataforma de vendas online, e um produto já existente e precificado.

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O selecionado ganhará um contrato, tendo o artista como garoto-propaganda, além de ter a divulgação da sua empresa nas redes sociais de Fabio, com vídeos, fotos e stories. 

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O Serviço Brasileiro de Apoio a Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) criou mais um caminho para auxiliar empreendedores em tempos de pandemia. A partir desta segunda-feira (27), o programa Sebrae Acelera Digital abre a pré-inscrição para que pequenos negócios tradicionais promovam suas empresas na Internet. Para participar, basta preencher um formulário no site da instituição (clique aqui para acessar). Os escolhidos serão anunciados durante a “Semana da Transformação Digital”, evento online e gratuito que tem início hoje e vai até sexta-feira (1º de maio). 

Os encontros com os empresários selecionados para o Sebrae Acelera Digital acontecem por meio de grupos fechados no WhatsApp. Serão três reuniões em dez dias de programa. A orientação abrange mentoria sobre marketing digital do negócio e aplicação dos métodos no segmento da empresa. Durante o direcionamento, os empreendedores poderão aplicar o conteúdo apresentado em tempo real.

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As experiências recém absorvidas no decorrer da jornada são opções inovadoras para que os negócios sintam menos impacto no período de isolamento social. Além das micro e pequenas empresas, os Microempreendedores Individuais (MEI) vão poder participar do programa. O Sebrae não impôs pré-requisitos para matrícula e seleção. Os escolhidos vão receber contato direto das equipes da instituição que devem detalhar o andamento da participação do empreendedor.

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (27) uma linha de crédito para financiar a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas, como forma de apoiá-las durante a situação de calamidade pública em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19). O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro foi feito no Palácio do Planalto com a presença dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

A linha de financiamento deve beneficiar 1,4 milhão de empresas, atingindo 12,2 milhões de trabalhadores. O crédito será destinado a empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil a R$ 10 milhões e vai financiar dois meses da folha de pagamento, com volume de R$ 20 bilhões por mês.

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Segundo Campos Neto, a medida será operacionalizada pelo BNDES. O limite de financiamento é de dois salários mínimos.

Auxílio a autônomos

Nessa quarta (26) o plenário da Câmara dos Deputados aprovou auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A matéria segue para análise do Senado e depois vai à apreciação do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira, o país registra 2.915 casos confirmados de covid-19 e 77 mortes causadas pela doença. A taxa de letalidade é de 2,7%.

Com a proximidade do fim do ano, pequenos empresários começam a apostar na melhoria das vendas. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mais de 68% dos empresários desse setor acreditam que as vendas de Natal serão iguais ou melhores do que as do ano passado. As melhores expectativas estão voltadas para a área do comércio, em primeiro lugar, e para o setor de serviços, em segundo lugar.

A análise do Sebrae foi feita com mais de 5,8 mil empresários. Entre eles, 30% acreditam em vendas ainda melhores do que em 2017; 38% acreditam que o desempenho será igual ao do ano anterior. O pessimismo em relação ao ano anterior também foi notável na pesquisa: cerca de 26% dos entrevistados acreditam que as vendas irão piorar em relação ao ano passado.

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Apesar do otimismo em relação às vendas, as contratações de fim de ano para esse setor não apresentam números positivos. Mais de 80% dos empresários dos setores de Microempreendedores individuais, Micro e Pequenas Empresas e Empresas de Pequeno Porte não pretendem reforçar a equipe para o Natal. Apenas 15% das Empresas de Pequeno Porte devem contratar de dois a 10 funcionários.

Por região, o Norte e o Centro-Oeste são os únicos que têm pretensão de não-contratação dos funcionários abaixo dos 80%, marcando 75% e 79% respectivamente. Os índices são maiores no Sul e Sudeste, que bateram a marca de 84%. A falta de mão de obra qualificada é apontada por 52,2% dos empresários como obstáculo que dificulta nesse processo de contratação.

A partir deste domingo (1º), os microempreendedores individuais (MEI) e as micro, pequenas e médias empresas terão de aderir ao eSocial, ferramenta que reúne e simplifica a prestação de informações trabalhistas ao governo federal. Desde janeiro, o envio dos dados era obrigatório a grandes empresas que faturam mais de R$ 78 milhões por ano.

Agora, o eSocial está sendo estendido a todas as empresas e aos microempreendedores individuais. Em 2019, será a vez de as instituições públicas federais aderirem ao sistema, conforme cronograma estabelecido pelo governo federal em outubro do ano passado.

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Segundo a Receita Federal, a mudança abrangerá pelo menos 7,2 milhões de microempreendedores individuais e 4,8 milhões de micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional. O número de médias empresas que precisam se cadastrar no sistema não foi divulgado.

Qualquer empresa com mais de um funcionário terá de adquirir um certificado digital, assinatura digital com validade jurídica que garante proteção a operações eletrônicas vendida por empresas especializadas, para aderir ao eSocial. Os microempreendedores individuais, que podem ter até um empregado, precisarão apenas cadastrar um código de acesso para inserir as informações trabalhistas.

Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal.

Por meio do eSocial, os vínculos empregatícios, as contribuições previdenciárias, a folha de pagamento, eventuais acidentes de trabalho, os avisos prévios, as escriturações fiscais e os depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) são comunicados pela internet ao governo federal. A ferramenta reduz a burocracia e facilita a fiscalização das obrigações trabalhistas.

Primeiramente, o sistema tornou-se obrigatório para os empregadores domésticos, em outubro de 2015. Num módulo simplificado na página do eSocial, os patrões geram uma guia única de pagamento do Simples Doméstico, regime que unifica as contribuições e os encargos da categoria profissional.

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O Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria de empresário formalizado que tem uma pequena empresa com faturamento anual de até R$ 81 mil por ano, reconhecido desde 2009.

Com o crescimento do número de empreendedores que recorrem ao MEI para organizar as suas empresas, a participação dessa categoria na economia tem crescido a cada ano. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o intuito de entender o perfil de gestão financeira e negócios desses empreendedores, a maioria dos MEI (cerca de 77%) nunca buscou capacitação formal na área financeira. 

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O estudo que ouviu mil pessoas entre os dias 14 e 26 de abril também revela que 50% dos MEI prefere registrar os gastos em caderno, e que esse percentual é menor entre os jovens de até 24 anos, mais habituados a usar tecnologia para registrar dados da empresa. Vender fiado também se mostrou um hábito comum entre os MEI, praticado por cerca de 40% dos entrevistados durante a pesquisa. 

Também foi constatado que a minoria, apenas cerca de 44%, já aceita pagamentos em cartão. Apesar das tecnologias disponíveis, 91% dos empresários aceitam dinheiro vivo em transações, enquanto 44% usam os cartões, 40% utilizam depósitos e 29% recebem cheques.    

No que diz respeito à gestão financeira, 66% conseguem manter as contas em dia e 60% guardam comprovantes de despesas, enquanto 48% não fazem previsão de gastos e 39% não registram todas as receitas para fazer o controle das entradas de dinheiro. 

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O momento econômico do país, que tem apresentado altos índices de desemprego, tem alimentado cada vez mais o sonho de vários profissionais de não depender das vagas do mercado de trabalho, através do empreendedorismo. 

No entanto, a falta de conhecimento sobre o mundo dos negócios e gestão muitas vezes dificulta a vida de pessoas que querem começar ou abriram uma pequena empresa e tentam fazer o seu negócio prosperar. O LeiaJá ouviu o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Pernambuco, José Edson Monteiro, e preparou uma lista com cinco dicas para ajudar quem tem ou deseja abrir uma pequena empresa a fazer o seu negócio dar certo. 

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Tenha um bom planejamento financeiro

José Edson explicou que, antes de mais nada, o empreendedor precisa entender que é preciso planejar quanto dinheiro ele terá para si, mantendo um valor fixo e entendendo que a partir do momento em que se tem um negócio, a empresa tem despesas que precisam ser pagas e o dinheiro da empresa não é a mesma coisa que o dinheiro do empresário. 

De acordo com ele, o empreendedor precisa se ver como duas pessoas separadas, uma física e uma jurídica, além de entender que o lucro é o que sobra depois que todos os custos são liquidados. 

Essa dica, de acordo com ele, é imprescindível para qualquer negócio, independentemente do porte da empresa e do ramo de atuação, um cuidado necessário para prevenir a falência, que é um problema que atinge muitos empreendedores ainda no primeiro ano da empresa.

Procure fazer o que gosta

O analista do Sebrae explicou que também é importante se identificar com o ramo onde fará os seus investimentos, buscando sempre que possível empreender em um setor do qual a pessoa goste, onde sonhou.

Tenha conhecimento técnico

Além de gostar do que vai fazer, também é de grande importância, de acordo com José Edson, saber o que está fazendo. Conhecer bem o trabalho desempenhado pela empresa faz com que a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes se eleve, facilitando assim o sucesso e crescimento do empreendimento.

Busque capacitação

Para ter conhecimento técnico acerca do processo produtivo, das vendas, do planejamento e da gestão financeira da empresa, é preciso que o proprietário do empreendimento busque todas as informações de que necessita, pois nem todas vêm com a prática de trabalho do dia a dia. O apoio de consultores e a realização de cursos, de acordo com José Edson, pode ser de grande ajuda para quem deseja abrir uma empresa sabendo bem como começar e quais serão os próximos passos através da montagem de um plano de negócios que atenda às necessidades e particularidades da empresa e de seu proprietário. 

Sempre procure inovar

Conhecer os clientes e estar sempre trazendo novidades para melhor atendê-los além de conseguir ampliar a clientela também é um ponto muito importante, de acordo com o analista, para manter o negócio saudável e crescendo, uma vez que os parceiros e fregueses em potencial têm necessidades que mudam ao longo do tempo e devem ser atendidas ao máximo. 

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O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, 13, projeto de lei que cria um novo programa de parcelamento de débitos tributários, conhecido como Refis, para micro e pequenas empresas. A matéria segue para sanção presidencial. Para aderirem ao programa, as empresas terão de pagar entrada de 5% do valor da dívida, que poderá ser dividida em até cinco parcelas consecutivas.

O saldo restante após a entrada poderá ser pago de três formas diferentes: à vista, com desconto de 90% em juros e 70% em multa; parcelado em 145 meses, com abatimentos de 80% e 50%, respectivamente; e em 175 meses, de 50% e 25%. O prazo de adesão será de 90 dias, contados após a promulgação da lei.

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Poderão ser inseridos no programa os débitos vencidos até novembro de 2017 e apurados na forma do Simples Nacional. O Refis permite que empresas que já possuam outro tipo de parcelamento possam fazer migração, se considerarem que será mais vantajoso.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que projeto atende ao apelo de muitos pequenos empresários, além de ser "extremamente importante" para as pequenas empresas, que geram grande número de empregos no País. "É uma forma de fazer justiça para setores mais que fundamentais para a economia brasileira. A medida pode oxigenar e estimular o crescimento da economia nacional", disse o presidente.

Para o senador José Serra (PSDB-SP), o grande número de refinanciamentos tem estimulado a "cultura de não pagamento de dívidas". Serra disse que é preciso pensar em "outros caminhos" para esse problema. Apesar da crítica, ele disse votar a favor da proposta.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) fez ressalvas ao projeto, que seria apenas "um pequeno arranjo", lembrou que foi contrário à matéria na CAE, mas votou a favor pelo fato de o projeto ser "um alívio" para as pequenas empresas.

Sem alarde, deputados articulam nos bastidores a votação ainda este ano na Câmara de um projeto criando um programa de parcelamento de dívidas tributárias, mais conhecido como Refis, para micro e pequenas empresas. A proposta em discussão prevê abatimento de até 90% em juros e multas para esses devedores, desconto mais generoso do que o dado pelo último Refis para grandes empresas.

A articulação é para aprovar um substitutivo a um projeto de Lei Complementar de 2015, de autoria do deputado Geraldo Resende (PMDB-MS). A proposta original prevê apenas parcelamento de débitos de micro e pequenas empresas em até 180 meses. O novo texto, que está sendo elaborado pelo deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), deve manter esse prazo e incluir os descontos de 90% em juros e multas e de 100% nos encargos, como no Refis das grandes empresas.

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O novo texto deverá ser votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões. Isso porque, na última quarta-feira, 22, deputados aprovaram requerimento dando regime de urgência para tramitação do projeto de Resende. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já, inclusive, incluiu o projeto na pauta de votações do plenário desta semana.

Parlamentares envolvidos nas negociações dizem que o governo, que busca votos para aprovar a reforma da Previdência, vai apoiar à proposta. "O governo quer saber de arrecada. O resto é conversa mole", disse Jorginho Mello (PR-SC). "Já fizemos o trabalho de pé de orelha. Como os pequenos não têm prejuízo fiscal e créditos tributários para abater como os grandes, a forma de incentivar é o desconto mais generoso em juros e multas", afirmou Alfredo Kaefer (PSL-PR).

Vetado

Em outubro, o Congresso aprovou emenda à medida provisória (MP) do Refis das grandes empresas incluindo aquelas que aderem ao Simples Nacional, regime que permite recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. O presidente Michel Temer, contudo, vetou os artigos. O argumento foi de que não era possível misturar tributos estaduais e municipais em programa de parcelamento de débitos com a União.

O texto aprovado pelos deputados e senadores e sancionado por Temer deu às grandes empresas descontos de até 90% em juros e 70% em multas e a opção de parcelamento das dívidas em até 175 meses. A proposta previa entrada de 5% para aqueles que deviam até R$ 15 milhões e de 20% para quem devia mais que isso. O programa rendeu ao governo R$ 7,5 bilhões neste ano, menos do que a arrecadação de R$ 13,3 bilhões estimada inicialmente.

Quando o assunto é crédito, os bancos e os pequenos empresários brasileiros tradicionalmente não se misturam. Este ano, essa cisão está ainda mais evidente. Apenas 17% dos empreendedores recorreram ao sistema financeiro em busca de financiamento no primeiro semestre de 2016.

Em volume de tomadores de empréstimo, a queda é de quase 30% na comparação com 2015. Os dados fazem parte de uma pesquisa que será divulgada nesta segunda-feira (21) pelo Sebrae e pelo Banco Central, realizada com cerca de 7 mil microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas em todo o Brasil.

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Segundo o levantamento, a maioria dos empresários nem considera bater na porta dos bancos quando sentem a necessidade de dinheiro extra para, por exemplo, engrossar o capital de giro. Na primeira parte de 2016, foi isso o que motivou metade dos pedidos de crédito direcionados às instituições financeiras.

As taxas de juros cobradas, em média de 4,5% ao mês, e a falta de garantias para oferecer como contrapartidas aos empréstimos são os pontos que mais afugentam os empresários dos bancos.

Dos que procuraram as instituições, 27% tiveram o empréstimo negado - as recusas de empréstimos pelos bancos cresceram 59% na comparação com o mesmo período de 2015.

Para o presidente do Sebrae Guilherme Afif Domingos, o resultado reflete a crise, mas não se explica apenas por isso. "Mais do que conjuntural, o mercado tem uma falha estrutural. O banco ainda não é uma alternativa viável para o pequeno empresário", diz. "Enquanto os Estados Unidos têm um infinidade de bancos, no Brasil cinco instituições concentram 80% das operações", destaca. Segundo o banco central dos Estados Unidos, existem 5.340 bancos no Pais.

Ciclo maior

Sem contar com o banco, o empresário acaba recorre a fontes alternativas de financiamento. Segundo a pesquisa, no primeiro semestre de 2016, 52% dos empreendedores negociaram prorrogações de prazos de pagamento junto a fornecedores e 27% utilizaram cheques pré-datados.

Na opinião de Afif Domingos, as práticas estendem a dificuldade de caixa para toda a cadeia envolvida com as pequenas empresas. "Ao vender com prazo maior, o fornecedor também se endivida", afirma.

Pessoal

A pesquisa também mostra que o número de financiamento concedidos às pessoas físicas cresceu de 23% para 35%. Segundo o levantamento, a maior parte dos pequenos empresários acha mais fácil pedir financiamento no seu banco de relacionamento pessoal, mesmo tendo que pagar taxas de juro superiores.

Foi o que aconteceu com Newton Marchioni, dono de uma distribuidora de alimentos congelados em São Paulo. No começo do ano, ele procurou os bancos para levantar R$ 40 mil a ser investido na expansão da empresa. Não conseguiu.

"Ouvi que não tenho perfil para a captação porque meu faturamento de R$ 60 mil por ano é baixo" diz. Para não perder a oportunidade, ele pegou o dinheiro como pessoa física. "Estou pagando uma taxa muito maior e vou demorar mais tempo para conseguir quitar o empréstimo, mas não tinha alternativa", diz Marchioni. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A retração que afeta a economia brasileira chegou também às micro e pequenas empresas. Levantamento realizado pelo Sebrae Nacional com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) registrou, em outubro, o fechamento de 49,7 mil vagas com carteira assinada nas MPEs. No mesmo período do ano passado, o segmento havia criado 52,7 mil novos postos de trabalho.

O corte é uma tendência desde o mês passado, quando a pesquisa apurou a perda de 23,4 mil registros em carteira. O segmento que encabeça o movimento é a indústria de transformação, que eliminou 19,5 mil vagas no último mês, seguido pela construção civil (14 mil). O comércio, que vê neste período uma janela para faturar mais com as vendas de fim de ano, precisou cortar 2 mil empregados formais.

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A empresária Ana Simões, dona da loja A&S, que importa produtos de decoração, papelaria e cozinha, sentiu ao longo do ano dificuldade para manter intacta a equipe de cinco pessoas. A saída foi, em julho, demitir um funcionário, reposto dois meses depois por uma pessoa que aceitou remuneração bem inferior.

"As poucas entrevistas com candidatos que fizemos esse ano foram com pessoas demitidas, que não conseguiram outro emprego no mesmo nível e precisaram ceder e aceitar salários menores, receber por comissão acima de desempenho, ou contratos por pessoa jurídica", relata Ana.

A empresária não espera que haja uma recuperação do seu negócio com as vendas de fim de ano. Tanto que Ana suspendeu na sua loja as contratações temporárias, típicas desse período. "Se estivéssemos com uma demanda maior teríamos, desde outubro, pelo menos três ou quatro funcionários a mais. Pelo menos dois deles em vendas. É a última chance que temos para salvar o ano", pontua.

No acumulado do ano, porém, o saldo ainda é positivo. As MPEs criaram até outubro 65,8 mil vagas, mas a tendência aponta para um índice bem abaixo dos 775,6 mil empregos criados pelas micro e pequenas no ano passado. Para o professor de MBA do Insper Otto Nogami, os cortes em postos de trabalho devem perdurar até, pelo menos, o ano que vem. "Estamos vivendo um fenômeno de retorno às condições de produção de aproximadamente oito anos atrás", pontua o especialista. "É irreversível e o período de festas talvez não seja suficiente para retomar o fôlego" analisa.

Saída

Para o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, a queda na criação de empregos pode ser consequência do acesso dificultado ao crédito para as MPEs. "Quem segura o emprego no Brasil são os pequenos (empresários). É a economia real e o caminho para a saída da crise. Eles precisam ser livres para serem criativos", pontua o representante do segmento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A economia brasileira ganhou mais uma data de incentivo ao consumo. Assim como acontece em épocas comemorativas - como o Dia das Mães e o período natalino -, os pequenos empreendimentos, aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões anualmente, agora terão o dia 5 de outubro como data oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio. Iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a ação pretende estimular a população a consumir produtos e serviços oriundos das micro e pequenas empresas.

Saiba mais: Por que 5 de outubro? Esse foi o dia que se instituiu o Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

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O Movimento foi lançado em Pernambuco nesta quarta-feira (5), na sede do Sebrae no bairro da Ilha do Retiro, no Recife. De hoje até 5 de outubro, a instituição colocará equipes nos bairros de todas as cidades pernambucanas e usará as principais mídias de comunicação para divulgar o Movimento. De acordo com o superintendente do Sebrae em Pernambuco, Oswaldo Ramos, a ideia é que a sociedade entenda a importância dos pequenos negócios para o desenvolvimento e manutenção da renda dentro das próprias comunidades. “É a primeira experiência do Sebrae na massificação da importância dos pequenos negócios para a sociedade. A marca do Movimento não é do Sebrae, é da sociedade. Queremos mostrar a importância dos pequenos negócios nos aspectos sociais. Eles valorizam os bairros e valorizam também os bens dos próprios moradores”, declarou Ramos.

A ação acontecerá em quatro fases. A primeira já teve início e diz respeito à articulação do Sebrae junto a outras instituições. Segundo o superintendente, várias federações empresariais foram convidadas para aderir ao Movimento, entre eles a Fiepe e a Facepe. Só essa última já garantiu a participação de 2 mil empresas. A segunda etapa começou hoje com a divulgação da iniciativa, a partir da disseminação da imprensa e das inserções de vídeos e propagandas nos veículos e redes sociais. Já de 21 a 26 de setembro, como atividade integrante da terceira etapa, serão realizadas diversas capacitações que vão qualificar os empresários para receber os clientes. Por último, justamente no dia 5 de outubro, o Movimento pretende consolidar a data e despertar na sociedade a importância de adquirir produtos oriundos dos negócios pequenos.

Para a diretora técnica do Sebrae em Pernambuco, Ana Cláudia Dias, o envolvimento da sociedade como os pequenos negócios será essencial para a consolidação do Movimento. “O parente, familiar, morador ou o próprio cliente tem que olhar para o empresário como agente transformador. O dinheiro fica na comunidade e gera desenvolvimento. Nosso objetivo não é apenas que aconteça um impacto nas vendas, mas que a sociedade entenda a necessidade de se fortalecer a pequena empresa. Isso melhora a autoestima do empresário”, disse Ana Cláudia.

Segundo o Sebrae, ainda não existe uma estimativa de quanto será movimento, em termos financeiros, durante o Movimento Compre do Pequeno Negócio. Esse levantamento apenas será possível após a realização desta primeira edição, uma vez que a instituição já adiantou novas edições serão realizadas.

Um hotsite do Movimento já está disponível para que a população e os empreendedores conheçam mais a fundo como tudo vai funcionar. Na página virtual também será possível cadastrar as empresas para que os consumidores encontrem produtos e serviços. Entre as razões definidas pelo Sebrae para que o povo compre dos pequenos negócios estão “é perto da sua casa”, “é responsável por 52% dos empregos formais em todo o Brasil” e “o dinheiro fica nos eu bairro”.

Números

De acordo com dados do Sebrae, o Brasil conta atualmente com 10 milhões de micro e pequenas empresas, responsáveis por mais de 50% dos empregos formais em todo o País. A nível nacional, os pequenos negócios correspondem a 27% do PIB.

Em Pernambuco, o número de MEI e micro e pequenas empresas passam de 312 mil. Desse total, em torno de 180 mil são considerados pequenos negócios. Eles também correspondem a quase 99% do total de empresas do Estado.

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