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Ao sancionar a Lei Brasileira de Inclusão, a presidente Dilma Rousseff decidiu vetar um dispositivo que obrigava empresas com 50 a 99 empregados a reservar pelo menos uma vaga para pessoas com deficiência ou reabilitadas, informou na segunda-feira, 6, o ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas. De acordo com o ministro, a cota para essas empresas foi vetada "por razões de ordem econômica". Atualmente, as cotas têm de ser aplicadas pelas empresas com mais de cem empregados.

O texto aprovado pelo Senado Federal prevê, para as pessoas com deficiência, cotas mínimas de 3% de unidades habitacionais em programas públicos ou subsidiados com recursos públicos, 2% das vagas em estacionamentos, 10% dos carros das frotas de táxi e 10% das outorgas de táxi. O governo não comunicou se esses pontos também foram vetados.

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"Mais importante é que a gente tem uma legislação moderna, uma legislação que vai permitir que os direitos das pessoas com deficiência possam avançar", disse Pepe Vargas a jornalistas, depois de participar de solenidade. "Tem alguns vetos, algumas questões eventualmente de natureza constitucional, outras que independentemente do veto já vêm acontecendo, por exemplo, a adaptação de residências do Minha Casa Minha Vida para pessoas com deficiência já é uma realidade, ela está sendo mantida da forma como vinha sendo feita", comunicou o ministro.

Em uma breve fala, Dilma disse que a lei dá "uma grande contribuição para que as pessoas com deficiência possam viver sem limites". "A partir de agora, é dever do Estado brasileiro, independentemente do governo que estiver vigente, oferecer as condições necessárias para que as pessoas com deficiência possam desenvolver todas suas potencialidades. Por isso, como chefe do governo que assumiu, desde seu primeiro ano, o compromisso com a garantia do pleno exercício da cidadania pelas pessoas com deficiência, sancionar esta lei é muito gratificante", discursou a presidente.

Dilma ainda destacou algumas políticas do governo federal para pessoas com deficiência, como a mudança no tempo de contribuição, para que possam se aposentar mais cedo.

Concurso

A Lei Brasileira de Inclusão também define pena de um a três anos de reclusão para quem discriminar pessoas com deficiência e fixa uma reserva de 10% de vagas nos processos seletivos de curso de ensino superior a essas pessoas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, se reuniu nesta sexta-feira, 20, com o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, para negociar o projeto que muda a incidência de tributação para as pequenas empresas, batizado de "Crescer Sem Medo".

A intenção é chegar a um desenho final na próxima semana, para que a presidente Dilma Rousseff possa enviar o projeto de lei ao Congresso Nacional na quinta-feira (26), quando ela deve participar de cerimônia para anunciar medida para agilizar o fechamento de empresas.

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De um lado, o projeto estimula os pequenos empreendedores a crescer. Do outro lado, a mudança significa novas desonerações para o governo federal. "Levy gosta muito da ideia da simplificação e do Crescer Sem Medo. O problema é calibrarmos as desonerações em função deste momento e da situação fiscal do País", afirmou Afif ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "Acho que chegaremos a uma fórmula, porque a formalização elimina a ideia da perda. Com mais gente pagando menos, o governo arrecada mais".

O objetivo do projeto, segundo Afif, é tornar mais suave o crescimento de uma pequena empresa, já que hoje esses empresários têm receio de aumentar o faturamento e passar a pagar uma proporção maior de impostos, ao mudar de faixa de tributação. "A micro e pequena empresa tem medo de crescer e pular de faixa. Estamos fazendo um desenho que substitui as escadas de crescimento por uma rampa mais suave", disse o ministro.

A intenção é que o empresário, ao conseguir aumentar seu lucro, pague a alíquota maior apenas sobre a diferença em relação ao faturamento anterior, e não sobre o faturamento total.

Se ele faturava até R$ 120 mil anuais e passou a receber R$ 121 mil, o sistema atual estabelece que ele pagará uma alíquota maior sobre os R$ 121 mil (faturamento total), pois mudou de faixa de tributação. Com o sistema que está sendo desenhado, ele pagará a alíquota nova apenas sobre R$ 1 mil (diferença do faturamento), e os outros R$ 120 mil continuarão a ser tributados da mesma forma.

Se o processo sair como planejado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, a proposta entrará em vigor em 2016. O projeto reduz de 20 para sete as faixas de tributação do Simples.

Na reunião, Levy apresentou a Afif ponderações em relação às faixas de faturamento e, durante o fim de semana, a equipe da secretaria da Micro e Pequena Empresa e a Fundação Getulio Vargas (FGV) vão trabalhar para fazer uma apresentação a Levy na segunda-feira. "Estamos fazendo uns ensaios para chegar a um termo razoável para o governo", afirmou Afif.

O encontro, que teve início às 11h30, não foi informado na agenda de Joaquim Levy, que só foi atualizada depois da reunião.

A presidente Dilma Rousseff agendou para esta quinta-feira (7) a cerimônia de sanção da Lei que universaliza o Supersimples. Com a medida, mais de 140 atividades que hoje estão fora poderão aderir a esse modelo de tributação. As novas regras começam a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2015 e devem alcançar mais de 450 mil empreendimentos.

Outra vantagem da atualização da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa é a desburocratização, com o cadastro único por CNPJ, dispensando os demais cadastros estaduais e municipais. A universalização do Supersimples é resultado de um trabalho conjunto entre o Sebrae, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República e a Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa. 

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As parcerias entre pequenas, médias e grandes empresas têm promovido o aumento da lucratividade e qualidade dos produtos e serviços oferecidos por esse setor. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), essa aproximação deve gerar, até 2015, um saldo de R$ 4,5 bilhões em negócios. Com o objetivo de ampliar essas parcerias, a instituição está cadastrando novos especialistas para atuarem nas cadeias produtivas da construção civil, do setor automotivo, da saúde, do comércio varejista e da agroindústria.

Os consultores que farão parte do cadastro serão especialistas e precisam ter uma visão abrangente das empresas âncoras. Eles também serão responsáveis pelo monitoramento de um grupo de projetos e pela identificação de possíveis gargalos.

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O edital para a seleção de consultores já está disponível. O documento pode ser encontrado no Portal do Sebrae e as dúvidas devem ser enviadas para o e-mail candidato.gcep@sebrae.com.br.

O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentou queda de 6,9% em maio na comparação com igual mês do ano passado, revela pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae-SP, divulgada nesta quarta-feira, 16. Segundo a instituição, o recuo foi influenciado principalmente pelo fraco desempenho do comércio - setor que apresentou pior recuo de faturamento no período (16,1%). Para os próximos seis meses, a maioria dos empreendedores ouvidos aguarda "estabilidade" quanto ao faturamento de suas empresas.

O setor de indústria de transformação aparece logo após o comércio, com recuo de 2% no faturamento. Serviços foi o segmento que apresentou melhor desempenho, com variação positiva de 3,5% no índice. "Os resultados foram influenciados pela desaceleração no consumo, um reflexo do enfraquecimento da atividade econômica, e também em virtude da queda da confiança dos consumidores, o que afeta o consumo das famílias", afirma o diretor técnico do Sebrae-SP, Ivan Hussni.

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Por região, o pior resultado do faturamento foi no Grande ABC, que registrou queda de 28,5% na comparação de maio deste ano e o mesmo mês de 2013. O Sebrae-SP atribui o resultado mais fraco na região aos bons resultados de maio do ano passado. Em seguida, aparece a Região Metropolitana de São Paulo, com queda de 10,4%, seguida por recuo de 3,4% no interior e variação negativa de 2,3% na capital paulista.

A pesquisa revela que, no acumulado de janeiro a maio ante o mesmo período do ano passado, as MPEs apresentaram ligeira queda de 0,4% no total de pessoal ocupado. Já o rendimento real dos empregados dessas empresas não teve variação (0%, já descontada a inflação), enquanto que a folha de salários paga pelos pequenos empreendimentos teve aumento de 0,8%. Ainda segundo a pesquisa, a receita real (descontada a inflação) teve aumento 1,4% no período.

Para os próximos seis meses, 61% dos 2.716 micro e pequenos empresários ouvidos pela pesquisa durante o mês de junho aguardam "estabilidade" quanto ao faturamento de suas empresas. Questionados sobre a evolução da economia brasileira, 49% dos proprietários disseram esperar a manutenção do nível de atividade econômica até o final do ano. O Sebrae informa que os dados reais apresentados na pesquisa foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta segunda-feira (16), que o banco tem duas novas iniciativas para fomentar o acesso das pequenas empresas ao mercado de capitais, com dois fundos para apoiar essas companhias e suas ofertas.

O primeiro é um fundo de R$ 1 bilhão, que garantirá 20% da oferta de ações com recursos do BNDESPar. "Já conseguimos listar cinco empresas nos últimos tempos, mas queremos ver esse número crescer", disse Coutinho.

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Além disso, o presidente do BNDES disse que pretende dar "operacionalidade" ao primeiro fundo de mercado de acesso, de R$ 250 milhões. "A BNDESPar, terá, de partida, até 30% do fundos. Mas recebemos, até sexta-feira, quando encerrou o período, 13 propostas de gestores interessados em capitalizar e operacionalizar esse fundo", completou.

Coutinho falou em "revolução", criando um conjunto de condições para "escancarar" o acesso das pequenas empresas. As iniciativas fazem parte de um programa mais amplo do governo para tentar fomentar o acesso dessas empresas de menor porte ao mercado de capitais. O programa está sendo detalhado em evento da BM&FBovespa, na manhã desta segunda.

Segundo Coutinho, a iniciativa foi uma parceria, que se iniciou com diagnóstico de por que no Brasil não se conseguiu promover o acesso das pequenas empresas ao mercado. Esse diagnóstico buscou exemplo em países, como Austrália, Polônia e Reino Unido, entre outros, que depois foram adaptadas à realidade brasileira.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), está com inscrições abertas para o programa Agentes Locais de Inovação (ALI) em Porto Alegre (RS). O programa é voltado a profissionais de áreas como gestão, economia, engenharias, publicidade e propaganda, relações públicas e design graduados há, no máximo, três anos. Os selecionados irão atender pequenas empresas gaúchas. As inscrições vão até o dia 15 de junho. 

A seleção visa o provimento de 60 vagas distribuídas em oito regiões do Rio Grande do Sul. Os candidatos selecionados passarão por um curso de capacitação durante o mês de agosto. As atividades dos agentes do ALI serão aplicadas por 24 meses, tendo início em setembro deste ano. As bolsas terão valores de R$ 1,1 mil no primeiro mês, durante a etapa de capacitação, e R$ 3,6 mil durante os 24 meses de trabalho de campo.

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A seleção será realizada através de análise curricular, teste online, dinâmica de grupo, entrevista individual e análise documental. A inscrição pode ser feita pelo internet.

Com custo menor e atendimento personalizado, as cooperativas se tornaram mais atrativas para as micro e pequenas empresas na hora de pegar empréstimos e financiamentos. O volume de recursos e o total das operações de crédito para pequenos negócios aumentaram mais nessas instituições do que nos bancos, apontam dados do Banco Central, compilados pelo Sebrae.

As cooperativas foram responsáveis por um aporte de R$ 9,5 bilhões às micro e pequenas empresas em 2013, volume 24% superior ao total liberado no ano anterior -R$ 7,7 bilhões. Embora ainda seja um parcela bem pequena diante dos R$ 317 bilhões desembolsados aos pequenos negócios no ano passado, o ritmo de expansão nas cooperativas foi superior aos 5,7% registrados no sistema financeiro como um todo.

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Nas 185 instituições que participam de um projeto do Sebrae de fomento a boas práticas nas cooperativas de crédito, o aumento foi ainda mais significativo: quase 29%, o equivalente à concessão de R$ 6,5 bilhões em 2013, ante R$ 5,1 bilhões do ano anterior. "Micro e pequenas empresas vêm conseguindo tornar o serviço financeiro um aliado estratégico na hora de expandir ou modernizar um determinado negócio", afirma Carlos Alberto dos Santos, diretor-técnico do Sebrae. Para ele, as cooperativas de crédito atuam de forma mais "harmônica" por entender melhor como funcionam os pequenos negócios.

O projeto do Sebrae busca fortalecer a relação das cooperativas com micro e pequenas empresas para facilitar delas ao crédito com taxas mais baixas. São feitos "intercâmbios técnicos" para que as instituições financeiras analisem in loco os produtos, serviços, as formas de gestão e governança dos pequenos negócios. Depois de feito esse "diagnóstico", as cooperativas oferecem os serviços que melhor encaixam à realidade do segmento. Segundo o Sebrae, a iniciativa beneficia mais de 200 mil pequenos negócios direta ou indiretamente em todo o País.

Cláudio Halley, superintendente de gestão estratégica do Bancoob, o banco das cooperativas do Sicoob, lembra que as cooperativas só receberam autorização do órgão regulador para aceitar empresas entre os associados há dez anos. Hoje, dos 2,6 milhões de associados que a rede Sicoob possui, 293 mil são pessoas jurídicas, quase a totalidade micro e pequenas empresas.

A ampliação do portfólio tem por objetivo fazer com que as empresas deixem a movimentação do fluxo financeiro apenas nas cooperativas, sem necessidade de recorrer a um banco. O Sicoob, por exemplo, já oferece aos associados PJ a emissão de boletos de cobrança bancária e a custódia de cheques. A instituição trabalha para entrar ainda neste ano no mercado das maquininhas de comunicação entre lojas e a bandeira do cartão, como a Rede e a Cielo.

Nos últimos três anos, desde que passou a integrar o projeto do Sebrae, o Sicoob Saromcredi, no município de São Roque de Minas (MG), aumentou em mais de 70% o número de associados pessoas jurídicas. O sistema cooperativo conta com agências em mais de seis cidades do Oeste de Minas, que atendem a empresas desde 2004. "Naquela época, a cooperativa sequer tinha produtos adequados às empresas de pequeno porte. Descobrimos o microcrédito. Foi um aprendizado tanto internamente, para a cooperativa, quanto para as empresas", conta João Carlos Leite, presidente da Saromcredi.C

Dados divulgados recentemente pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que os pequenos negócios foram os principais responsáveis pelo saldo positivo no mercado de trabalho brasileiro no mês de janeiro. As pequenas empresas geraram mais de 47 mil novos empregos, enquanto que as médias e grandes companhias são responsáveis por 19,3 mil oportunidades.

Levando em consideração o registro entre empresas privadas e administração pública, o saldo positivo foi de 29,6 mil vagas em janeiro. O resultado foi superior (2,4%) em comparação ao mesmo período do ano passado.

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“O resultado da criação de novas vagas mostra que os pequenos negócios respondem melhor e mais rapidamente às sinalizações do mercado consumidor interno”, comenta o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

O levantamento é feito pelo Sebrae mensalmente. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

As micro e pequenas empresas, em todo o Brasil, podem vir a ter um único registro, desburocratizando os processos de abertura, fechamento e demais alterações. Foi criado nesta quarta (12) o Comitê Interministerial da Microempresa. O comitê servirá para regulamentar a Lei Geral da Microempresa, dando mais força aos assuntos de interesse da categoria e, dentre as propostas, está a implantação da RedeSim.

A Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) é um sistema integrado que permite a abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas em todas as Juntas Comerciais do Brasil, simplificando procedimentos e reduzindo a burocracia ao mínimo necessário. "A ideia é que possamos ter um único cadastro, ao invés de inscrições como CNPJ, registro de Bombeiros, Ibama, CPRH, por exemplo. O registro único agilizaria os trâmites, sendo necessário também o pagamento de uma única taxa", explica o presidente da Confederação Nacional das Mocroempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), José Tarcísio da Silva.

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Outra reivindicação do setor refere-se à regulamentação da dupla visita. "Hoje acontece muito de um órgão fazer uma visita à empresa, verificar alguma irregularidade e aplicar logo uma multa. Isso não está correto. A primeira visita é para orientação. Somente depois de orientada e recebida uma nova visita a empresa pode ser multada caso não tenha corrigido a falha", diz o presidente da Comicro.

Devem ainda estar em pauta para atuação do comitê a extensão do programa Aprendiz ao setor, desde que a certificação seja paga pelo governo, e a inserção das microempresas no comércio exterior. "A instalação do Comitê Interministerial da Microempresa foi um avanço importante para a categoria. É preciso dar mais atenção aos micro e pequenos empresários brasileiros", afirma José Tarcísio da Silva.

Com informações de assessoria

Mais de 1 milhão de postos de trabalho no período de janeiro a novembro do ano passado. Os pequenos negócios – aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões anualmente – são os responsáveis por esse resultado, e, graças a essas contratações, as empresas geraram mais de 88% do total de empregos criados no Brasil nesse período. Em 2012, os empreendimentos foram responsáveis por 81,5%.

Segundo informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), só no mês de novembro, os pequenos negócios geraram 91,5 mil vagas, fato que corresponde a um crescimento de 7%, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Em contraponto, os grandes empreendimentos e a administração pública extinguiram 47,5 mil vagas.

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Os dados integram o levantamento mensal que o Sebrae faz com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo o estudo, o Sudeste do Brasil alcançou a maior quantidade de contratações, com 33,7 mil empregos criados, e, em seguida, aparece a região Sul, com 22,5 mil. “São cerca de 8 milhões de micro e pequenas empresas no país que representam uma porta de entrada para o mercado de trabalho”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Estudo inédito realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra como as pequenas empresas do Brasil incorporam a inovação em seus negócios. A pesquisa, divulgada nesta terça-feira (19) pela Agência Sebrae de Notícias, contou com a participação de mais de 34 mil empreendimentos, mostrando que eles, só neste ano, já realizaram mais de 85 mil atividades ligadas a inovação.

Segundo o mapeamento, do total de participantes, 54% investiram na criação de produtos, formas de fabricação ou de distribuição de bens e novos meios de prestação de serviços. Sobre as ações inovadoras realizadas, 14% delas se referem à produtividade focada na diminuição de custos com a redução de desperdícios. Além disso, 10% dessas atividades correspondem à qualidade, enquanto algumas das outras áreas abordadas são tecnologia da informação, investimentos em hardware, software e telecomunicações.

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De acordo com o Sebrae, o estudo foi feito com empresas acompanhadas pelo programa Agentes Locais de Inovação (ALI), ação promovida pelo Serviço. A reunião dos indicadores foi realizada pelo Sistema de Gestão do ALI, ferramenta criada para mostrar as inovações que resultaram das recomendações dos agentes, que acompanham gratuitamente, por até dois anos, pequenos negócios em todo o Brasil.

“Esse retrato é muito importante porque indica quais são os avanços e os maiores desafios em inovação nos pequenos negócios, o que vai subsidiar nossas estratégias daqui para frente”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, conforme informações da Agência.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

O Facebook anunciou nesta terça-feira (18) já ter atingido mais de um milhão de anunciantes globais ativos que fizeram uso da plataforma nos últimos 28 dias.

Pequenos negócios são responsáveis por boa parte desse número. Os executivos da rede social esperam atingir um público bem maior já que mais de 16 milhões de empresas utilizam páginas gratuitas no sistema.

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Segundo a firma de pesquisas eMarketer, os pequenos anunciantes teriam gastado em torno de 32 bilhões de dólares na rede, apenas em 2012. O Facebook não comentou sobre o assunto e também não mencionou quanto tempo levou para atingir o primeiro milhão atualmente comemorado.  

Os ganhos em publicidade representam 85% da receita do site. A rede social divulgou que a receita do primeiro quadrimestre deste ano fechou em 1,46 bilhões de dólares, atingindo um crescimento de 43%, maior taxa registrada desde o final de 2011.

A Faculdade Estácio do Recife, em parceria com a empresa de cursos e eventos de marketing digital Posmidiadigital, realiza, no dia 1º de junho, o curso “Marketing Digital para Pequenas Empresas”. As inscrições podem ser feitas pelo site. Os primeiros 30 escritos terão desconto no pagamento.

Com uma carga horária de oito horas e dividida em cinco módulos, a capacitação tem como objetivo proporcionar uma visão geral do marketing digital e sua aplicação em pequenas empresas. As aulas serão ministradas por Felipe Pereira, coordenador da pós-graduação em comunicação e marketing em mídias digitais da Faculdade Estácio do Recife.

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A Faculdade Estácio do Recife fica na Avenida Abdias de Carvalho, 1678, no bairro da Madalena, no Recife.

Visando o desenvolvimento de ações para apoio e fortalecimento dos pequenos negócios, a Caixa Econômica Federal e o Sebrae firmaram, nessa quarta-feira (27), Convênio de Cooperação Geral. Estão previstas no documento iniciativas de capacitação, consultoria e atendimento qualificado às pequenas empresas, além da disponibilização de linhas de crédito e serviços financeiros da Caixa.

Além do Convênio, o banco também assinou uma declaração de compromisso com as Sociedades de Garantia de Crédito. A assinatura permite o desenvolvimento de ações que fortalecem a atuação das sociedades de garantias de crédito junto às operações de crédito concedidas pelo empreendimento às pequenas empresas.

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Segundo informações da assessoria, a parceria com o Sebrae é imprescindível para ampliar a concessão de crédito e a oferta de soluções para as pequenas empresas, que são indutoras da atividade econômica brasileira e possuem participação expressiva no resultado Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Ainda de acordo com a assessoria, a Caixa possui, atualmente, 1,25 milhão de clientes micro e pequenas empresas, com uma carteira de crédito de R$ 26 bilhões. A carteira de crédito da Caixa direcionada a esse segmento cresceu 86% nos últimos 12 meses.





O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia, determinou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá promover rodadas de licitação de área de petróleo e gás natural específicas para empresas de pequeno e médio porte. A proposta, divulgada na edição desta segunda-feira (18) do Diário Oficial da União (DOU), prevê, entre outros pontos, a realização de rodadas de licitações anuais específicas para blocos em bacias maduras e de áreas inativas com acumulações marginais. Os blocos devem ter viabilidade ambiental sustentada e não incluirão áreas com potencial para produção de recursos não convencionais a partir das rochas geradoras, como o xisto.

A resolução do CNPE estabelece o "tratamento favorecido" para as empresas de pequeno porte, as quais devem ser beneficiadas por políticas e medidas específicas de forma que estejam em condições de participar de atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. "A participação de empresas de pequeno e de médio porte nas atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural em bacias terrestres constituem importantes vetores para o desenvolvimento local e regional", cita um trecho da resolução no DOU.

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Publicada a resolução de número 1, de 7 de fevereiro de 2013, a ANP deverá estabelecer os critérios para a definição das empresas de pequeno e médio porte a serem beneficiadas pelo texto. O trabalho será acompanhado por uma comissão ainda a ser criada, que contará com representantes do ministério e da ANP. Representantes da Casa Civil, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa também podem compor a comissão.

Com o intuito de incentivar os investimentos na produção para garantir a geração de empregos, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assinou hoje um decreto que prioriza compras públicas para pequenas e médias empresas. O evento aconteceu na sede provisória do Governo, no Centro de Convenções, e a ação beneficia micros e pequenos empresários, dando prioridade nas licitações de compras governamentais.

A meta é de que este setor dobre sua participação no total de compras realizadas pelo Governo do Estado, que hoje é de 9%. “Essa medida anima o investimento privado que tem, com certeza, um papel importante no combate à crise. Sempre que houve um ambiente de crise, o Brasil soube fazer disso uma oportunidade”, constatou Eduardo. O presidente da Federação das Associações de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Femicro-PE), José Tarcísio, assegurou que as medidas tomadas pelo Governo do Estado vão garantir às micros e pequenas “que elas não apenas sobrevivam, mas cresçam”, elogiou.

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Com o decreto, os pequenos negócios podem realizar aquisições de até 80 mil. Nas licitações maiores, a empresa que vencer terá que utilizar, obrigatoriamente, os serviços e produtos dos microempreendedores, em um limite de 30%. Na ocasião, Eduardo também assinou o decreto que irá diminuir o tempo para a utilização do crédito fiscal nas transações interestaduais para compras de equipamentos. O prazo era de quatro anos e agora será de dois.

“Na medida em que reduzimos impostos sobre a compra de maquinário atraímos mais investimentos que geram emprego e que garantem o crescimento econômico num quadro desafiador de crise econômica”, afirmou Eduardo, que completou dizendo que a medida é para “corrigir uma injustiça”.

O Governo do Estado não cobra o tributo para operações de entrada de mercadorias. “Quando compramos uma máquina, pagamos de 7% a 12% de diferença do ICMS. Esse valor equivale, muitas vezes, a três ou quatro parcelas desse equipamento. E agora, com essa decisão do governador será possível usar o crédito em investimento”, explica o presidente da Femicro, José Tarcísio.

*Com informações da assessoria.

Encerra-se nesta terça-feira (31) o prazo para as empresas optarem pelo Simples Nacional, ou SuperSimples, que é um sistema de tributação destinado a micro e pequenas empresas, com menos carga tributária e menor burocracia. Para aderir ao sistema o interessado deve efetuar o cadastro informando a situação financeira da empresa através do site da Receita Federal. Quem perder o prazo só terá nova chance em 2013.

As informações repassadas a Receita Federal serão analisadas e só depois o órgão enviará comunicado com a aprovação do sistema. Apenas as empresas que forem criadas ao longo do ano poderão aderir ao Simples fora do prazo determinado pela Receita. Não há cobrança de taxa para adesão.

A novidade é que este ano passou a vigorar o novo teto de enquadramento, que foi elevado de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões sobre o faturamento anual das pequenas empresas. Já o teto para o empreendedor individual subiu de R$ 36 mil para R$ 60 mil por ano.

O resultado final da opção será divulgado em 15 de fevereiro, no serviço “Acompanhamento da formalização da opção pelo Simples Nacional”, item Contribuintes – Simples Nacional.








Recente pesquisa da consultoria Applied Scientific Methods (ASM) constatou que, em 2012, haverá crescimento em utilização e investimentos em soluções de Business Intelligence (BI) no Brasil. O estudo, encomendado pela Visia Solutions, desenvolvedora de sistemas empresariais, foi aplicado em 73 empresas brasileiras com mais de 250 colaboradores.

Soluções de Business Intelligence são usadas por 64% das participantes e nesse universo, as funções mais utilizadas são query e reporting, presentes em 84%. Outras funções que também possuem alto nível de utilização são data warehouse, presente em 74%, e dashboarding, em 73%.

Ferramentas com funções de datamining e budgeting, e planning e forecasting são as menos usadas entre as empresas participantes, presentes em 45% e 58% das companhias, respectivamente.

Apesar de serem as soluções que possuem maior adesão entre as companhias participantes, query, reporting e dashboarding estão entre as que as empresas manifestam menor grau de satisfação.

Em relação à utilização dessas ferramentas, os departamentos de Marketing e Financeiro são os que mais demandam ferramentas de BI, de acordo com o estudo, seguidos pelo departamento de Vendas. Os de Produção e Recursos Humanos são os que, atualmente, possuem menor uso desses recursos.

Quanto às perspectivas para 2012 e 2013, o estudo apontou que 55% das companhias realizarão investimentos em dashboarding, 49% em data warehouse e 42% em consolidação financeira. Do total de empresas entrevistadas, 41% posicionarão os investimentos em BI entre as três prioridades.

Há cinco anos, entrou em vigor a Lei Complementar 123, que estabelece o novo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Também conhecida como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a norma foi um marco para o crescimento e consolidação do segmento em todo o Brasil. Além de propor a simplificação do processo de abertura e funcionamento dos empreendimentos, diminuindo os custos e tempo para a legalização, o código abriu portas para a expansão dos negócios, acesso à inovação e competitividade diante das firmas de médio e grande porte.

Sem dúvida, o capítulo da Lei que mais agradou aos empresários foi o que trata sobre as contribuições e tributos. A criação do Simples Nacional – regime especial de arrecadação que entrou em vigor em julho de 2007 – unificou seis tributos de âmbito federal, um estadual e um municipal.  Além de simplificar o pagamento, o Simples prevê a isenção de impostos sobre as exportações, o que facilita o desejo de levar a qualidade e variedade de produtos e serviços brasileiros para outros países. Isso significa mais oportunidades de crescimento e solidificação dos negócios.

De 2006 para cá, outras cinco leis complementares foram sancionadas, alterando a redação original da Lei 123. Em 2008, surgiu a figura do Microempreendedor Individual. O empresário que trabalha sozinho pôde então se cadastrar e gozar dos benefícios da Lei Geral. Mais um passo para a saída da informalidade e geração de renda.

Mas, nem tudo são flores. Se por um lado os micro e pequenos empresários comemoraram os avanços conquistados com a nova regra, de outro ainda há muito a se fazer: a Lei ainda não foi regulamentada em todos os municípios, a legalização das empresas não está integrada em uma rede nacional, os encargos trabalhistas ainda são pesados para o bolso do empreendedor e as linhas de crédito ainda não contemplam as necessidades dos empresários. A expectativa é que as MPEs ganhem mais espaço de discussão com a instalação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, tendo o status de ministério. A proposta, de autoria do Poder Executivo, tramita em regime de urgência constitucional na Câmara de Deputados.

A atenção especial da presidente Dilma Rousseff tem sentido. No Brasil, mais de 99% das 6,1 milhões de empresas são de micro e pequeno porte, segmento que abrange 51,6% dos postos de trabalho. Em Pernambuco, são 173.578 MPEs, distribuídas em todos os pólos do Estado. São empresas que acompanham o desenvolvimento econômico do Pernambuco e esperam cada vez mais oportunidades de negócios.

E foi pensando em tudo isso que o Portal LeiaJá produziu o especial De Portas Abertas, um balanço dos primeiros cinco anos da Lei 123 com histórias de sucesso, desafios e orientações para quem é e para quem quer ser empreendedor. Boa Leitura.

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