Tópicos | Redução salarial

Uma pesquisa realizada pela empresa de aconselhamento e soluções tecnológicas Mercer mostrou que 94% das companhias ouvidas reduziu o salário base dos funcionários em cerca de 3% a 4% para se adaptar ao cenário de recessão econômica causado pela pandemia de Covid-19. O estudo ouviu 718 empresas e 860 mil funcionários de vários segmentos produtivos. 

Observadas apenas as empresas que deram aumentos aos funcionários, nota-se que a movimentação salarial também foi baixa, com reajuste médio de 2,5%, ante um índice de 4,4% em 2019. 

##RECOMENDA##

O índice de empresas alegando que a pandemia atrapalhou seus planos de reajuste salarial foi de 51% e 73% alegaram estar com atraso nos aumentos de salário. Há, ainda, 60% de empresas que não planejam nenhum aumento salarial em 2020. Os percentuais somam mais que 100%, porque a pesquisa tinha respostas de múltipla escolha. 

A diferença salarial entre gêneros, segundo os dados, também é um aspecto que merece destaque. Os salários de homens e mulheres permanecem, de acordo com o estudo, “mais ou menos equivalentes no nível gerencial”, mas há uma redução mais expressiva nos salários de mulheres em cargos de diretoria. 

No setor de tecnologia, por exemplo, uma alta executiva recebe em média 34% a menos que um homem na mesma posição. No segmento de Life Sciences (Saúde e Farma), a diferença é de 29%. 

No que se refere a outros benefícios pagos aos trabalhadores além do salário, as empresas pesquisadas relataram não ter a intenção de fazer grandes mudanças, mas há companhias falando em adotar “benefícios flexíveis”.  “Um plano de benefícios flexíveis oferece ao empregado a opção pela escolha daqueles que fazem mais sentido para ele e sua família. Essa estratégia pode contribuir para aumentar decisivamente os níveis de compromisso e satisfação dos colaboradores em um mundo onde é premente a necessidade de se entregar valores diferentes por indivíduo", afirmou o líder de produtos de carreira da Mercer Brasil, Rafael Ricarte. 

LeiaJá também

--> Para economistas, desemprego pode ir a 17% em 2021

A proliferação do novo coronavírus impactou a saúde global e causou a mais séria crise econômica dos últimos anos. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), só entre março e maio deste ano, mais de um milhão de postos de trabalho foram fechados no Brasil. O cenário também se apresenta prejudicial aos trabalhadores quando analisamos uma pesquisa realizada pela consultoria ‘Mercer’, que apontou o seguinte: 19% das empresas indicam redução de salário e da jornada de trabalho de seus funcionários.

Os efeitos da pandemia da Covid-19 no mercado de trabalho brasileiro estarão em pauta, nesta quarta-feira (15), às 16h30, em mais uma edição do programa “Quando passar”. O tema é “Das reduções salariais ao home office: qual será o destino do trabalhador brasileiro?”, e todos os detalhes poderão ser acompanhados no YouTube do LeiaJá, no YouTube do projeto Vai Cair No Enem e no Instagram do projeto Vai Cair Na OAB.

##RECOMENDA##

Participam da live a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, Débora Tito, a mestre em direito do trabalho Schamkypou Bezerra, além do secretário de Trabalho, Emprego e Qualificação do Estado, Alberes Lopes. A mediação é do jornalista Nathan Santos.

O ‘Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?’ é uma idealização do LeiaJá em parceria com o projeto Vai Cair No Enem. O programa é exibido todas as quartas-feiras, às 16h30, no Youtube do LeiaJá.

Proposta - Os convidados do programa não apresentam “verdades absolutas” sobre a futura sociedade do período pós-pandemia, uma vez que há muitas dúvidas acerca de como os países se recuperarão das consequências causadas pela proliferação do vírus em diferentes áreas. Porém, eles revelam projeções, a partir das suas vivências pessoais e principalmente profissionais, que possam nos apresentar possíveis panoramas. As temáticas abordadas nas lives serão diversas, permeando áreas como educação, mercado de trabalho, esportes, política, medicina, ciência, tecnologia, cultura, entre outras.

Serviço

Programa 'Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?'

Quando: nesta quarta-feira (15)

Horário: 16h30

Tema: “Das reduções salariais ao home office: qual será o destino do trabalhador brasileiro?”

Convidados: Débora Tito (procuradora do MPT), Schamkypou Bezerra (mestre em direito do trabalho) e Alberes Lopes (secretário de Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco)

Onde assistir:

youtube.com/leiajaonline

youtube.com/vaicairnoenem

Instagram @vaicairnaoab

Veja, abaixo, a transmissão:

O Palmeiras pretende negociar uma extensão da redução salarial do elenco profissional por causa do impacto financeiro da pandemia do novo coronavírus. Após os atletas receberem nos meses de maio e junho um valor 25% menor, a diretoria pretende aplicar a diminuição também em julho, possivelmente com uma parcela até maior de desconto. Para isso, o clube já começou a se reunir com alguns jogadores para formalizar a proposta.

Assim como no primeiro acordo de redução salarial, o Palmeiras quer conduzir essa nova rodada de negociação da mesma forma. O clube conta com um estudo técnico para avaliar a viabilidade e até a necessidade do desconto. Depois disso, a proposta é apresentada a alguns jogadores tidos como líderes do elecno, como o capitão Felipe Melo, que têm o papel de repassar o recado para consulta e votação dos demais atletas.

##RECOMENDA##

O acordo salarial anterior previa também a postergação do pagamento dos direitos de imagem. Os valores relativos a abril serão divididos entre os meses de agosto e dezembro de 2020, enquanto os de maio serão distribuídos entre janeiro e junho do ano que vem. Agora para essa nova rodada, o Palmeiras quer incluir também na discussão um novo calendário de acertos sobre esse pagamento.

Em entrevista ao Estadão no começo deste mês, o técnico Vanderlei Luxemburgo afirmou que o elenco do Palmeiras se colocou à disposição para reduzir os salários com a intenção de preservar o emprego de outros funcionários. O treinador, assim como alguns membros do departamento de futebol, também tiveram os vencimentos reduzidos. "Quando você fala que vai ajudar os funcionários, acabou. Os caras vão lá e colaboram", comentou.

 

Assim como outros times paulistas, o Palmeiras só deve ter calendário de jogos a partir de agosto, com o retorno do Brasileirão e do Campeonato Paulista. As duas competições serão disputadas com os portões fechados, para evitar a propagação do coronavírus.

Por meio de nota, o Sport Club do Recife afirmou que, só a partir desta terça-feira (5), iniciará as conversas com os atletas para uma redução salarial, mediante a crise financeira causada pela pandemia de Covid-19. A diretoria se pronuncia, após notícias de que essa tratativa já havia sido iniciada, mas teria recebido uma negativa por parte do elenco.

"Até a data de hoje, 05/05/2020, não foi proposto nenhum acordo para redução salarial aos atletas profissionais do Sport Club do Recife, atitude que, mesmo em conformidade com o que a grande maioria dos clubes no mundo vêm fazendo, o SPORT tem evitado ao máximo tomar parte salvaguardando o bem estar financeiro de seus atletas", diz um trecho do comunicado enviado a imprensa. 

##RECOMENDA##

O clube informou ainda que, a partir de agora, diante da diminuição das receitas do clube, como as cotas de televisão, iniciaram as conversas com os atletas e comissão técnica para a redução salarial.

Na nota, o time ainda lembra que chegou a negociar de 'maneira preliminar' com os jogadores no início da pandemia, em março, mediante as conversas que existiam entre a FENAPAF (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), e a CNC (Comissão Nacional dos Clubes). O Sport reitera que mesmo com as conversas nenhuma proposta foi feita.

Confira a nota completa.

O Departamento de Futebol do SPORT CLUB DO RECIFE, vem, através desta, em virtude das informações veiculadas ontem, 04/05/2020, esclarecer o seguinte:

No mês de Março de 2020, quando foi decretado o estado de quarentena em todo o território nacional em virtude da pandemia do novo “coronavirus”, foram levantadas hipóteses, tendo como base à época as negociações encabeçadas pela FENAPAF (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), para reduzir os salários dos profissionais do futebol em virtude da futura (e certeira) situação caótica das finanças dos clubes de futebol no país;

Baseado neste contexto, foram abertas conversas, de maneira muito preliminar, com o elenco de jogadores profissionais do Sport Club do Recife, acerca do que estava sendo proposto À ÉPOCA entre a CNC (Comissão Nacional dos Clubes) e a FENAPAF;

Não foi proposto, À ÉPOCA, nenhuma proposta oficial de redução salarial para nenhum atleta profissional do Sport Club do Recife ou para qualquer de seus funcionários;

Até a data de hoje, 05/05/2020, não foi proposto nenhum acordo para redução salarial aos atletas profissionais do Sport Club do Recife, atitude que, mesmo em conformidade com o que a grande maioria dos clubes no mundo vêm fazendo, o SPORT tem evitado ao máximo tomar parte salvaguardando o bem estar financeiro de seus atletas;

Dito isso, só agora (05/05/2020), devido a certeza (efetiva) da diminuição de receitas que afetará todos os clubes do Brasil, tanto as decorrentes dos direitos de transmissão (TV aberta/fechada e pay-per-view) quanto as demais (que já eram de nosso conhecimento), não mais conseguiremos evitar a diminuição de nossas despesas (o que lutamos para que não ocorresse), passando agora sim a debater com a comissão técnica e atletas uma forma de diminuir nossas despesas;

Por fim, ratificamos nosso total respeito e consideração a esse valoroso grupo de atletas que desde o ano passado tem entendido nossas dificuldades financeiras e honrado nossa camisa, alcançando ainda todos os objetivos traçados no ano de 2019: tanto o título do Campeonato Pernambucano, quanto o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.

O Bahia segue tomando medidas para amenizar os efeitos provocados pela pandemia do novo coronavírus. O presidente Guilherme Bellitan confirmou que jogadores, comissão técnica e diretoria tiveram redução salarial de 25% até a volta dos jogos.

"Os atletas, comissão técnica e diretoria tiveram salário reduzido em 25%, já fechamos esse acordo com eles, que foram muito parceiros do clube. A gente só vai voltar a pagar o salário integral quando os jogos voltarem", disse o dirigente, em entrevista à Rádio Metrópole.

##RECOMENDA##

Guilherme também revelou que ele mesmo foi afetado pelo corte, abrindo mão de seu salário de forma integral. O objetivo é de que os funcionários do clube não sejam afetados. "Não receberei meu salário porque entendo que a prioridade é pagar os salários dos funcionários do clube, dos atletas e obrigações básicas do Bahia. Eu não receberei o salário até o fim da pandemia", concluiu.

Na terça-feira, a CBF se reuniu com federações estaduais e indicou aceitar a liberação da volta aos treinos, desde que com autorização dos governos locais.

O Campeonato Baiano foi paralisado ao fim da sétima rodada, em 15 de março. Restando apenas uma jornada para o fim da primeira fase, o Bahia é o único classificado às semifinais, liderando de forma invicta com 15 pontos.

Os jogadores do Campeonato Inglês rejeitaram, neste sábado (4), uma proposta dos clubes para cortar seus salários em 30% durante a pandemia do coronavírus, com o sindicato dos atletas alegando que o governo perderia mais de 200 milhões de libras (mais de R$ 1,312 bilhão) em impostos.

"Isso seria prejudicial para o NHS (Serviço Nacional de Saúde) e outros serviços financiados pelo governo", disse a Associação de Futebolistas Profissionais (PFA, na sigla em inglês) em um comunicado.

##RECOMENDA##

A declaração do sindicato veio depois de negociações neste sábado envolvendo clubes e a liga, ao mesmo tempo em que o Liverpool se tornava alvos de críticas ao utilizar um programa governamental para pagar salários.

O time, que lidera a liga com 25 pontos de vantagem, repetiu a ação do Tottenham, Bournemouth, Newcastle e Norwich, para colocar seus funcionários em recesso, se aproveitando que o governo decidiu bancar 80% dos salários, até um limite de 2,5 mil libras (aproximadamente R$ 16,4 mil) por mês, em uma iniciativa para evitar demissões.

Uma reunião dos clubes do Campeonato Inglês na sexta-feira havia terminado com um acordo para sugerir aos jogadores o corte salarial de 30%. Mas o impasse entre as equipes e o sindicato continua.

"Os jogadores estão conscientes de que o imposto cobrado sobre seus salários é uma contribuição significativa para o financiamento de serviços públicos essenciais, especialmente neste momento crítico", disse o PFA em comunicado. "Realizar a dedução salarial de 30% custará quantias substanciais ao Tesouro."

Se a temporada não puder ser completada, a Premier League pode ficar devendo 762 milhões de libras (R$ 4,999 bilhões) pela negociação antecipada dos direitos de TV. O Burnley, ainda com 9 de seus 38 jogos no campeonato para disputar, estima um déficit de 50 milhões de libras (R$ 328 milhões).

O sindicato levantou a perspectiva de um longo período sem jogos. A redução do salário em 30% ao longo de um ano equivaleria a 500 milhões de libras (R$ 3,28 bilhões), disse a PFA, alegando que o governo perderia mais de 200 milhões de libras em impostos.

"Que efeito essa perda de impostos para o governo significa para o NHS?", afirmou a PFA. "Isso foi considerado pela proposta da Premier League e o secretário de saúde, Matt Hancock, levou isso em consideração quando pediu aos jogadores para cortar os salários?"

O PFA disse que os jogadores ainda gostariam de "detalhes precisos do nosso compromisso" reconhecendo a necessidade de ajudar seus clubes, funcionários que não jogam, equipes de divisões inferiores e do serviço de saúde. "No entanto, alcançar uma posição coletiva para todos os jogadores do Campeonato Inglês - sobre quais existem muitas circunstâncias financeiras e contratuais diferentes, clube a clube - levará um pouco mais de tempo", afirmou o sindicato.

Como muitos outros países, a Grã-Bretanha adotou o isolamento social, com escolas, bares, restaurantes e muitas empresas fechadas para ajudar a retardar a disseminação do novo coronavírus. Os dados mais recentes do governo, neste sábado, mostraram que 4.313 pessoas morreram pelo Covid-19 em hospitais, um aumento de 708 casos em relação ao dia anterior.

O coronavírus causa sintomas leves ou moderados, como febre e tosse, para a maioria das pessoas. Mas para outros, especialmente idosos e pessoas com problemas de saúde, pode causar sintomas graves como pneumonia.

Indo na contramão do que temos visto aqui no Brasil, o argentino Carlitos Tevez, jogador do Boca Juniors, declarou em entrevista a América TV que jogadores de futebol tem condições de suportar um longo período sem receber salários. 

"Qualquer jogador pode viver seis meses ou um ano sem cobrar ou com salário mínimo. Não se pode comparar com gente que vive a cada dia que tem que sair às 6 horas da manhã e voltar às 19 horas da noite para comer no outro dia. Temos que ajudar e ir até os necessitados. É fácil falar da minha casa, sem sair dela, sabendo que tenho comida para meus filhos. Isso é o mais preocupante. Eu trato de estar com as pessoas do meu bairro", afirmou Tevez. 

##RECOMENDA##

No Brasil, alguns atletas chegaram a declarar que não tinham "nada a ver com isso", caso do jogador do Atlético-MG Guilherme Arana que se declarou contra a redução salarial. Já Tevez, além de ser a favor da redução se coloca à disposição do governo argentino para ajudar no comnate à pandemia do coronavírus. 

"Em vez de ir para o treinamento pela manhã, pode ser obrigado a fazer coisas para as pessoas. Por exemplo, ir às cozinhas de sopa em La Boca. Eu ficaria feliz em ir. Eu sei que a minha família está bem. Estar com estas pessoas vai nos tornar muito mais fortes. É aí que começa o grande exemplo", exclamou.

Adequar os cofres da prefeitura para não infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal tem sido a estratégia utilizada pelos gestores municipais. Alguns prefeitos decidiram exonerar secretários e comissionados, como fez os administradores de Taquaritinga do Norte e Igarassu. 

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), também precisou fazer ajustes, mas não tomou medidas tão drásticas. Para não reduzir o quadro de funcionários, o tucano cortou em 10% os salários dos servidores da prefeitura, inclusive o próprio. Apesar de parecer simbólico, o percentual representa uma economia de, aproximadamente, R$600 mil nos cofres municipal.

##RECOMENDA##

O déficit salarial já será aplicado a  partir deste mês. No entanto, assim que for observado o equilíbrio da economia da cidade, os vencimentos serão reestabelecidos. Enquanto isso não acontece, a maioria das repartições públicas terão o horário de funcionamento alterado (8h às 14h). 

De acordo com a secretária de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Econômico de Jaboatão dos Guararapes, Mirtes Cordeiro, não se pode precisar uma data para a estabilização da economia, mas estima-se que a partir de fevereiro a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes conquiste mais fôlego. “É quando temos o lançamento do IPTU, por exemplo. Mas não é possível dizer o fim. Só quando observarmos o reequilíbrio das contas”, ressaltou. 

FORTALEZA (CE) - Prefeitura de Juazeiro recua e não irá mais reduzir a gratificação dos professores da rede municipal. Mesmo após reunião entre representantes municipais, representantes do Ministério Público Estadual (MP-CE) e do sindicato dos educadores, que levou a essa decisão, existem ainda outros pontos de negociação. 

O projeto de lei que previa a redução de até 40% nas gratificações causou descontentamento dos professores, que entraram em greve por tempo indeterminado no último dia 12. Com essa decisão, a gratificação será mantida e outras reivindicações sendo inseridas conforme o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). 

##RECOMENDA##

A proposta será apresentada nesta quinta-feira (27) em assembléia geral com os professores. A greve continuará até, pelo menos, dia 28, quando o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) será encaminhado para novo encontro com o MP-CE.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando