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A vacinação contra a Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro segue a passos lentos. Mesmo com o aumento no número de casos da doença verificado nas últimas semanas, a população não tem procurado os postos para tomar o reforço da imunização.

Apesar do sucesso inicial da campanha no ano passado, que alcançou 99,9% da população adulta com uma dose e 99,8% com as duas doses ou dose única do esquema básico, o reforço foi aplicado em 71,4% da população com 18 anos de idade ou mais e apenas 39,8% dos aptos a receber a quarta dose, ou seja, pessoas com 40 anos ou mais, retornaram aos postos. Essa faixa etária começou a receber a quarta dose no dia 21 de junho.

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Ainda há 20% das crianças de 5 a 11 anos de idade sem iniciar a imunização. Ao todo, 111,2 mil crianças do município nessa faixa não foram levadas aos postos para se vacinar contra a Covid-19, 138,5 mil já receberam a primeira dose e 310,4 mil estão com o esquema de duas doses completo.

Casos

Os painéis da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) indicam aumento no número de casos graves e internações por Covid-19 na cidade desde o fim de maio. Em junho, foram internadas na rede pública 829 pessoas com covid-19. No momento, são 159 internados pela doença.

Os dados do MonitoraCovid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmam o retorno da doença. Em médias móveis de sete dias, o município do Rio de Janeiro registrou um mínimo de 231 novos casos em 27 de abril e chegou a zerar o número de óbitos, marca do dia 7 de junho. No dia 24 de junho, os casos passaram a 3,8 mil e os óbitos subiram para dois esta semana.

A SMS informou estar atenda ao cenário epidemiológico e disponibiliza pontos extras para a vacinação.

“A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) está sempre atenta e intensificando as ações desenvolvidas pelas coordenações das diversas áreas da cidade, responsáveis pela gestão das unidades de Atenção Primária. Postos extras de vacinação são colocados em vários pontos da cidade para facilitar o acesso à vacina”.

Doses

A SMS lembra que a vacinação é recomendada para todas as pessoas a partir dos 5 anos de idade. Até os 11 anos de idade, devem ser ministradas as duas doses do calendário básico. Entre os 12 e 39 anos, é recomendado uma dose de reforço. Para todos os que têm 40 anos ou mais, é necessário tomar a quarta dose para garantir a continuidade da imunização contra as formas graves da doença.

Os reforços são aplicados com intervalo de quatro meses. Com a recomendação de uma dose adicional para quem tomou inicialmente a vacina de dose única da Janssem, o número de doses também chega a quatro para completar o ciclo, de acordo com a idade.

Uma pesquisa divulgada pelo Exame/Ideia, nesta quinta-feira (24), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa presidencial com 40% das intenções de voto. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparece com 29%, enquanto Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos) estão empatados com 9%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) corre por fora da disputa, com 2% das intenções de voto. João Doria (PSDB), André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) contam com 1%. Embora Doria e Leite integrem o mesmo partido, o governador gaúcho é sondado pelo PSD de Gilberto Kassab para a disputa presidencial.

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Em novembro do ano passado, ele perdeu as prévias do PSDB para o paulista. Não é possível estabelecer comparação entre a atual edição da pesquisa e a anterior. No estudo de fevereiro, os nomes dos senadores Alessandro Vieira (PSDB) e Rodrigo Pacheco (PSD) foram colocados entre os candidatos.

O pré-candidato Leonardo Péricles (UP) estava presente nos dois levantamentos como opção para escolha. Ele não figura na atual pesquisa.

A pesquisa Exame/Ideia entrevistou 1.500 pessoas entre os dias 18 e 23 de março. Os contatos foram realizados por telefone, com ligações para aparelhos fixos e celulares. O índice de confiança é de 95%.

A pesquisa sobre popularidade do presidente Jair Bolsonaro, divulgada pelo Datafolha nesta sexta (22), aponta que 40% dos entrevistados consideraram seu governo ruim ou péssimo. O número indica crescimento de 8% da rejeição do político em relação ao levantamento divulgado em dezembro de 2020. Nesse ínterim, o Brasil assistiu ao colapso do sistema público de saúde do Amazonas, onde pacientes morreram por falta de oxigênio. O estado tenta administrar nova alta de casos da covid-19.

O Datafolha aponta ainda que caiu, de 37% para 31%, o número de entrevistados que avaliam o governo Bolsonaro como bom ou ótimo. Outros 26% consideraram a gestão regular.

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A pesquisa aproxima, assim, o presidente de seus piores números de popularidade desde o início do mandato. Em agosto de 2020, seu governo foi considerado ruim ou péssimo por 44% dos entrevistados.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, suspendeu, nesta segunda-feira (16), a resolução da Agência Nacional de Saúde (ANS) que estabelecia novas regras para a cobrança de coparticipação e de franquia nos planos de saúde. A norma dizia que os pacientes deveriam pagar até 40%, no caso de coparticipação, em cima do valor cobrado pelo procedimento. A média atual é de 30%.

Ao suspender a resolução, a ministra atendeu a um pedido de liminar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para a entidade, as novas regras desfiguravam o "marco legal de proteção do consumidor" e só poderiam ser aplicados em caso de aprovação no Congresso Nacional.

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Na decisão, Cármen Lúcia disse que a "tutela do direito fundamental à saúde do cidadão é urgente”, assim como “a segurança e a previsão dos usuários de planos de saúde”. Para a presidente do STF, qualquer alteração na prestação de serviços destinados à saúde devem ter ampla discussão na sociedade. 

“Saúde não é mercadoria. Vida não é negócio. Dignidade não é lucro. Direitos conquistados não podem ser retrocedidos sequer instabilizados”, detalhou a ministra no documento que suspende a resolução da ANS. 

“A inquietude dos milhões de usuários de planos de saúde, muitos deles em estado de vulnerabilidade e inegável hipossuficiência, que, surpreendidos, ou melhor, sobressaltados com as novas regras, não discutidas em processo legislativo público e participativo, como próprio da feitora das leis, vêem-se diante de condição imprecisa e em condição de incerteza quanto a seus direitos”, observa ainda na decisão.

O governo federal publicou nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU) decreto com as regras para a emissão de meia-entrada no País. De acordo com o texto, que regulamenta lei aprovada em dezembro de 2013, o benefício deve ser assegurado em 40% do total de ingressos disponíveis para venda ao público em geral.

Têm direito a pagar a metade do preço nos ingressos estudantes, jovens de baixa renda e deficientes. Para ter direito ao benefício, os alunos precisam apresentar a Carteira de Identificação Estudantil (CIE), a carteirinha do estudante. O documento pode ser expedido pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), pelos diretórios centrais dos estudantes (DCEs) e os diretórios acadêmicos.

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Os jovens de baixa renda também terão direito à meia-entrada com a apresentação da chamada Identidade Jovem, documento que será emitido pela Secretaria Nacional da Juventude. O órgão, com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social, ainda precisa regulamentar como será a emissão. A presidente deu prazo para que o documento seja emitido até 31 de março de 2016.

Já as pessoas com deficiência, podem apresentar o cartão de Benefício de Prestação Continuada da assistência Social ou documento emitido pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Quando a pessoa com deficiência precisar de acompanhante, este também terá direito ao ingresso com a metade do preço.

O decreto determina que os estabelecimentos comerciais e culturais deverão disponibilizar em local visível ao público as informações atualizadas sobre o número total de ingressos e a quantidade disponível para venda à metade do preço. Na ausência dessas informações, quem têm direito à meia-entrada poderá pagar a metade do preço mesmo que o porcentual dos 40% de ingressos tenha sido esgotado.

As regras da meia-entrada valem para todas as categorias de ingressos disponíveis para venda ao público em geral, inclusive camarotes e áreas especiais. Não se aplica, porém, aos serviços adicionais eventualmente oferecidos nesses lugares.

Nos casos de fraude, a presidente amenizou as sanções previstas ao vetar a perda definitiva de autorização para emissão do documento estudantil. O decreto estabelece apenas multas e suspensão temporária da autorização para quem emitir irregularmente as carteirinhas.

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