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Depois de crescer 46% no País, chegando a R$ 255 bilhões em 2021, o crédito imobiliário tende a frear em 2022, conforme a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Diante da alta da taxa básica de juros (Selic), os bancos e as entidades de financiamento ao segmento dão como certa a desaceleração do crédito neste ano. A subida dos juros elevou as taxas que as instituições financeiras cobram dos clientes, o que contém o ímpeto para novos projetos. A inflação também deve reduzir a propensão do consumidor a comprar imóveis em 2022.

O crescimento em 2021 foi puxado pelos financiamentos com recursos da poupança, que subiram 66% em relação a 2020. O financiamento via Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) caiu 3%.

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O recorde deve ser renovado em 2022, mas sem placar elástico. A Abecip espera que o financiamento cresça 2%, com um declínio de 5% nas concessões via poupança. "Temos um ano de desafios: o PIB vai desacelerar, o desemprego pode ter um pouco de aumento, temos a inflação ainda sustentada e níveis de confiança com tendência de redução", diz o presidente da entidade, José Ramos Rocha Neto.

Nos bancos, a percepção é semelhante. "Sem dúvida (vai desacelerar), e a redução vem principalmente em função do aumento da taxa de juros", afirmou o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, em entrevista no início do mês.

Alta nos juros preocupa segmento

A principal preocupação dos empresários do setor imobiliário está relacionada ao aumento na taxa de juros aos empréstimos da área. Atualmente, ela está em torno de 9% a 10% ao ano. No começo de 2021, estava perto de 7% ao ano. O aumento se traduz em parcelas mais caras para os mutuários e na redução de seu poder de compra.

"O aumento na taxa de juros preocupa", disse há duas semanas o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. Para ele, porém, a taxa permanece "atrativa" o suficiente para manter a liquidez do setor: após recordes de baixa em 2021, voltou a um patamar mais próximo das médias históricas com que o mercado costuma trabalhar.

"Já tivemos taxas de crédito imobiliário com dois dígitos, e nem por isso perdemos a pujança nos volumes de financiamento", afirma o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Ramos Rocha Neto. Um dos fatores que podem frear a alta dos juros para os mutuários, na avaliação dos bancos, é a "trava" do rendimento da poupança.

Quando a Selic ultrapassa 8,5% ao ano, a remuneração estaciona em 6,17% ao ano mais a taxa referencial (TR). Como a Selic está em 10,75% ao ano, a alta do custo de financiamento para os bancos está dada, ainda que os juros básicos da economia voltem a subir, como o mercado prevê.

Rocha Neto afirma que o aumento dos juros terá impactos diferentes no financiamento à aquisição e no à construção. No primeiro caso, o consumidor pode concluir que, mesmo com a parcela maior, a compra compensa, especialmente após os últimos reajustes de preço dos aluguéis. Nos projetos das incorporadoras, porém, a elevação das taxas tem efeito mais difícil de compensar.

"As taxas (para pessoa física e jurídica) estão subindo na mesma proporção, mas a pessoa jurídica faz a conta do payback (retorno) do projeto", diz. Segundo Rocha Neto, esse efeito se dá não apenas nos empréstimos, mas também no financiamento ao setor pelo mercado de capitais: com juros mais altos, o investidor busca remuneração maior e se dispõe a pagar menos por uma cota de fundo imobiliário ou uma letra imobiliária, por exemplo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou os dados de financiamento de imóveis com recursos da poupança no mês de setembro. O volume chegou a R$ 7,59 bilhões, maior valor mensal desde maio de 2015. O valor é 13,2% maior que o de agosto e 54,5% maior que o de setembro de 2018.

No acumulado deste ano, já foram aplicados R$ 54,7 bilhões no financiamento para aquisição e construção de imóveis, segundo a Abecip, crescimento de 34,1% na comparação com o ano passado. Em 12 meses, o valor chega a R$ 71,3%, alta de 39% na comparação com o período anterior.

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Em setembro, foram financiados 27,2 mil imóveis, 3% a mais que em agosto e 31,5% acima do número de setembro de 2018. De acordo com a Abecip, foi o melhor resultado mensal desde setembro de 2015, e o melhor de 2019. No acumulado desde o início do ano, são 207,7 mil imóveis financiados, alta de 28,1%.

A captação da poupança em setembro ficou positiva em R$ 8,09 bilhões, mas o resultado acumulado no ano ainda é negativo em R$ 3,09 bilhões.

Em relação ao ranking de bancos, a Caixa aparece em primeiro no ano, com R$ 17,178 bilhões, seguido de Bradesco, com R$ 13,28 bilhões, Itaú Unibanco, com R$ 11,562 bilhões, e Santander, com R$ 8,721 bilhões.

Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis no País atingiram R$ 6,7 bilhões em julho, alta de 10,5% em relação a junho e avanço de 36,0% frente ao mesmo mês do ano passado. Este foi o maior montante mensal de empréstimos em 2019. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 29, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera apenas os empréstimos com recursos originados nas cadernetas de poupança.

Nos sete meses de 2019, os financiamentos somaram R$ 40,4 bilhões, elevação de 33,8% em relação a igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, os empréstimos foram de R$ 67,6 bilhões, alta de 39,2% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores.

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Unidades

A pesquisa da Abecip mostrou também que, em termos de unidades, foram financiados 24,9 mil imóveis em julho, 11,7% mais do que em junho e 24,1% acima do registrado em julho de 2018. Este também foi o melhor resultado mensal de 2019.

Nos sete meses de 2019, os empréstimos englobaram 154,1 mil imóveis, aumento de 29,6%. E em 12 meses, foram 263,6 mil unidades, avanço de 34,8%.

Ranking

Em julho, a Caixa Econômica Federal liderou os financiamentos entre os bancos, com a liberação de R$ 2,245 bilhões. Em seguida vieram: Bradesco (R$ 1,610 bilhão), Itaú Unibanco (R$ 1,464 bilhão), Santander (R$ 962,4 milhões) e Banco do Brasil (R$ 273,6 milhões).

No ano, a situação foi a mesma, com a Caixa na frente (R$ 12,155 bilhões), seguida por Bradesco (R$ 10,032 bilhões), Itaú Unibanco (R$ 8,829 bilhões), Santander (R$ 6,087 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 2,259 bilhões).

Os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança foram de R$ 4,42 bilhões em agosto, alta de 4,2% em relação a julho e de 9,9% frente a igual mês do ano passado. Foi o segundo mês consecutivo que os financiamentos atingem o maior patamar do ano. Os dados são de pesquisa divulgada nesta quinta-feira, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

No acumulado de 2017, foram financiados R$ 29,21 bilhões, montante 4% inferior ao observado em igual período de 2016. Nos 12 meses compreendidos entre setembro de 2016 e agosto de 2017, foram aplicados R$ 45,38 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), retração de 8,2% em relação ao apurado nos 12 meses precedentes.

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No mês passado foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 18,4 mil imóveis. "O número reflete a trajetória crescente de imóveis financiados, com alta de 11,5% em relação a julho e de 2,2% comparativamente a agosto de 2016. O resultado confirma a tendência positiva de evolução do crédito imobiliário", diz a Abecip, em nota.

No acumulado do ano até agosto, foram financiadas aquisições e construções de 117,4 mil imóveis, queda de 13,6% na relação a igual etapa de 2016, quando 135,83 mil unidades foram objeto de financiamento bancário.

Segundo a Abecip, o financiamento imobiliário viabilizou a aquisição e a construção de 181,27 mil imóveis nos últimos 12 meses, até agosto, queda de 18,1% frente aos 12 meses precedentes.

Em agosto, pelo quarto mês consecutivo, a captação líquida da poupança mostrou bom desempenho, com entradas líquidas de R$ 1,65 bilhão, em contraste com o ocorrido em igual mês do ano passado, quando houve saída líquida de R$ 3,52 bilhões. O saldo total da aplicação encerrou o mês passado em R$ 533,7 bilhões, crescimento de 7,7% na comparação anual.

A inadimplência no crédito imobiliário aumentou no ano passado, refletindo o cenário atual de juros altos e aumento do desemprego, mas ainda não é um ponto de atenção no setor, de acordo com Gilberto Duarte, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e diretor de crédito imobiliário do Santander. O indicador, considerando atrasos acima de 90 dias, passou de 1,4% em 2014 para 1,9% no ano passado, considerando garantia hipotecária e alienação fiduciária.

Se considerada, conforme dados da Abecip e do Banco Central, apenas a alienação fiduciária, a inadimplência do crédito imobiliário aumentou de 1,4% no ano de 2014 para 1,6% até setembro de 2015. "A inadimplência ainda não é preocupante, mas os bancos estão trabalhando em novas soluções. No cenário atual serão ampliadas as carências e também o prazo do pagamento do crédito. O mercado está trabalhando. Está muito claro que o consumidor quer pagar e ficar com a casa dele, que é seu principal bem", avaliou o presidente da Abecip, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira, 26.

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De acordo com ele, a tendência é que ocorram, e isso já é uma realidade, mais negociações entre bancos e consumidores. Já do lado das incorporadoras, segundo Duarte, os casos de inadimplência foram pontuais e o patamar dos calotes está "normal". "Em 2015, tivemos mais situações de incorporadoras pedirem mais prazo e renegociarem condição, mas essas empresas continuaram pagando. Isso não constitui inadimplência, mas ajuste de fluxo de caixa", esclareceu o presidente da Abecip.

Juros

Os bancos não fizeram novos movimentos de aumento de juros no crédito imobiliário, mas as taxas podem subir ao longo de 2016 em meio à pressão na curva da Selic, de acordo com Duarte. Apesar disso, o especialista acredita que os bancos não tendem a ser ainda mais rigorosos neste segmento do que foram em 2015, quando elevaram os juros e restringiram as condições de liberação de recursos para a compra da casa própria.

"Os parâmetros adotados em 2015 parecem ser bastante sólidos e já criam conforto necessário para que o mercado aconteça, mas depende do comportamento da taxa de juros no curto prazo e da curva de juros que está pressionada. Isso pode começar a se traduzir em aumento de preços", avaliou Duarte.

Sobre medidas para estimular mais o mercado de crédito imobiliário, que em 2015 reduziu pelo segundo ano consecutivo o volume de empréstimos, o presidente da Abecip citou a criação de um grupo para estudar caminhos para desburocratizar o uso dos recursos do FGTS. Segundo ele, essa iniciativa foi iniciada no final do ano passado e ainda não tem medidas práticas definidas.

Questionado sobre o uso dos recursos do FGTS para outros segmentos fora o crédito imobiliário, como, por exemplo, o consignado (com desconto em folha de pagamento), Duarte disse que "manter a missão constitucional do fundo preservada faz mais sentido e é mais sadio". "O FGTS tem uma série de desafios como fundo, mas tem uma missão constitucional bastante clara e tem o investimento que tem sido feito em moradias populares", avaliou ele.

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança deve encolher 20,6% neste ano, para um patamar de R$ 60 bilhões, de acordo com as projeções da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

"As projeções indicam que 2016 será um ano igualmente desafiador sob o ponto de vista econômico. Comprar imóvel demanda confiança e o Brasil passa por uma crise de confiança e todos os setores estão sentido. A indústria da construção civil sofre mais, pois precisa de muito mais crédito e confiança", avaliou o presidente da entidade, Gilberto Duarte, que também é diretor de crédito imobiliário do Santander.

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Segundo ele, esse contexto mais desafiador vem desde o ano passado em meio ao aumento da inflação e dos juros e da maior taxa de desemprego, acompanhada da queda do rendimento da população. Esse conjunto de fatores não ajudam, conforme Duarte, uma vez que o mercado imobiliário se beneficia de confiança e taxa de juros baixa.

Neste contexto, o crédito imobiliário com recursos de poupança desabou 33% no ano passado, totalizando R$ 75,6 bilhões em relação a 2014. O número de imóveis financiados chegou a 341,5 mil unidades, queda de 36,6%, na mesma base de comparação.

"Tivemos uma retração importante. A crise econômica de fato tocou o consumidor, mas ainda foi possível alcançar um nível de atividade bastante alto", avaliou o presidente da Abecip.

Duarte lembrou que no passado o Brasil viveu um nível exacerbado de compra de imóveis, com grande demanda de investidores na expectativa de elevação dos preços. Hoje, conforme ele, esse público está menos presente, dando espaço a pessoas que realmente adquirem unidades para morar.

Como consequência, lembrou o presidente da Abecip, estão sendo lançados menos imóveis, o que, na sua visão, é positivo, uma vez que permite ao setor atingir um patamar de estabilidade e com previsibilidade.

"O mercado imobiliário passa por um momento de ajustes que vai continuar em 2016 para que alcance um novo patamar, readequando-se ao nível atual da demanda da população", explicou Duarte.

Em dezembro último, conforme a Abecip, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis totalizou R$ 4,8 bilhões, interrompendo uma sequência de queda de quatro meses seguidos, com alta de 16,5% em relação a novembro. Em um ano, porém, retraiu-se 55,2%.

O aumento dos juros promovido pela Caixa Econômica Federal nas várias linhas de financiamento imobiliário foi marginal e a equipara aos níveis de taxas já praticados pelos demais bancos, de acordo com Octavio de Lazari Junior, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). "O aumento foi marginal no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que tem como 'funding' principal a poupança, com a maior alta de 0,50 ponto porcentual ao ano. A elevação maior foi no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) que tem funding livre e a Selic subiu muito no período", explica Junior, em entrevista ao Broadcast.

De acordo com ele, os demais bancos já estavam alinhados em termos de taxas de juros no crédito imobiliário, com diferenças muito pequenas. "Agora, a Caixa, com o aumento de juros, vai para uma situação absolutamente normal", acrescenta o presidente da Abecip.

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A Caixa confirmou, conforme antecipou o Broadcast, elevação em praticamente todas as linhas de financiamento imobiliário. O maior aumento de juro promovido no âmbito do SFH ocorreu na linha voltada a servidores que além de terem relacionamento com a Caixa, recebem seu salário pelo banco. O juro passou de 8,00% para 8,50%. Já no SFI, subiu de 8,80% para 10,20%. Apesar das elevações, a modalidade servidor (relacionamento + salário) segue com o juro mais atrativo praticado pela Caixa.

Já no caso do SFI, as taxas balcão foram as que mais subiram, passando de 9,20% para 11,00%. No SFH, essa modalidade foi mantida em 9,15%. O aumento de juros em todas as linhas reflete, segundo o banco, a Selic, taxa de juros básicos da economia, maior.

A Caixa, ao lado do Banco do Brasil, liderou o movimento de redução dos juros em 2012, pressionando as instituições privadas a fazerem o mesmo. Esse caminho, porém, teve de ser alterado com o aumento da Selic para controlar a inflação. Hoje, a taxa Selic, que chegou à mínima histórica de 7,25% em 2012, está em 11,75%.

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis recuou 19% em junho, para R$ 9 bilhões, ante um ano, a primeira retração em quase dois anos, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). A última vez que o setor registrou declínio mensal, conforme a Abecip, foi em setembro de 2012 também no comparativo anual, quando a retração foi de 6%.

A queda em junho, e que influenciou o desempenho do crédito imobiliário no semestre, foi reflexo da menor quantidade de dias úteis por conta da Copa do Mundo no Brasil, segundo a Abecip. No primeiro semestre, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis alcançou R$ 53,1 bilhões, cifra 7% maior que o registrado no mesmo intervalo de 2013, segundo a Abecip.

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O crescimento está abaixo da projeção da Abecip, que espera um avanço de 5% do crédito imobiliário em 2014, para um total de R$ 125,6 bilhões. Apesar disso, as expectativas da instituição, segundo Lazari Junior, estão mantidas. É esperada para a segunda metade do ano, segundo ele, uma recuperação do setor, principalmente da venda de imóveis usados, que responde por 60% do segmento.

"O Brasil parou em junho com a Copa. Visitas não eram agendadas e isso impactou a venda de imóveis usados que deve retomar e trazer volume novamente. Por isso, acreditamos que vamos fazer os 15% neste ano", afirmou Lazari Junior, em coletiva de imprensa, nesta manhã.

O mês de julho, de acordo com o presidente da Abecip, não deve servir de balizador para o desempenho do crédito imobiliário no segundo semestre uma vez que a Copa comprometeu parte do mês e o agendamento das visitas e a realização das mesmas levam um tempo. Além disso, há ainda as férias escolares que também pesam na conta, conforme ele. Ainda assim, em julho do ano passado, o crédito imobiliário somou R$ 10 bilhões. "Esperamos a retomada das vendas mais para agosto, setembro", explicou ele.

Apesar do cenário macroeconômico não estar favorável, com crescimento baixo do Produto Interno Bruto (PIB), inflação elevada e preocupação com uma possível deterioração do desemprego, o crédito imobiliário deve crescer os 15% estimados pela Abecip, conforme Lazari Junior, que já é um crescimento mais tímido, porém, mais sadio. "Temos bastante crença de que o segundo semestre será melhor. A recuperação deve acontecer já no terceiro trimestre, que será um sinalizador bom. O crescimento de 15% é factível, sadio e saudável para o mercado brasileiro", avaliou ele.

Financiamentos

De janeiro a junho, foram financiados 256,1 mil imóveis, volume 4,6% superior ao mesmo período de 2013, de acordo com a Abecip. Em junho, foram 42,4 mil unidades, recuo de 8% ante maio e de 20% em um ano. Para este ano, A Associação espera um número similar de imóveis financiados do obtido em 2013, quando foram registrados 530 mil, crescimento de 17% ante o exercício anterior.

Sobre a inadimplência, Lazari Junior disse que há total controle no segmento. Ao final de junho, o índice de calotes, considerando atrasos acima de 90 dias, ficou em 1,8%, 0,1 ponto porcentual acima do visto ao final de 2013, conforme dados da Abecip. Além disso, o montante do financiamento face ao valor de avaliação do imóvel (LTV, na sigla em inglês) é baixo no Brasil. Ao final de junho, estava em 65% ante 61% em 2010.

"O brasileiro é muito consciente para comprar imóvel e dá bastante entrada. Isso explica por que a inadimplência no Brasil é tão pequena. Ao dar 30%, 40% de entrada na compra de um imóvel, a chance de deixar de pagá-lo é muito pequena", destacou o presidente da Abecip.

A projeção de 15% para o crescimento de crédito imobiliário neste ano, alcançando montante de R$ 125,6 bilhões, é factível, de acordo com o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octavio de Lazari Junior. "Temos bastante crença de que o segundo semestre será melhor. A recuperação deve acontecer já no terceiro trimestre, que será um sinalizador bom. Crescimento 15% é factível, sadio e saudável para o mercado brasileiro", avaliou ele, em coletiva de imprensa, nesta manhã.

No segundo semestre, conforme Lazari Junior, o mercado de imóveis usados, que praticamente parou em junho por causa da realização da Copa e representa 60% do total, deve retomar no segundo semestre. Em número relativo, segundo ele, o crescimento esperado para a segunda metade do ano parece porcentualmente muita coisa, mas em números absolutos será necessário recuperar o menor desembolso em junho. "A retomada de venda de imóveis usados vai trazer volume novamente. Por isso, acreditamos que vamos fazer os 15% neste ano", afirmou ele.

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Conforme Lazari Junior, como a venda de imóvel usado foi prejudicada, as pessoas que não adquiriram unidades em junho devem avaliar e fechar negócios nos próximos meses.

Em junho, o crédito imobiliário somou R$ 9 bilhões, cifra 7% menor em relação a maio, conforme a entidade. Na comparação com junho de 2013, quando a indústria registrou o maior volume mensal em 20 anos, de R$ 11,2 bilhões, foi identificada redução de 19%.

No primeiro semestre, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis alcançou R$ 53,1 bilhões, segundo a Abecip, volume 7% maior que o registrado no mesmo intervalo de 2013.

Os lançamentos e vendas de imóveis no País cresceram na comparação de 2013 com 2012, puxados principalmente pelo forte avanço nas operações nos últimos meses do ano. O resultado, porém, não chega a configurar uma tendência de expansão constante dos negócios para este ano, segundo analistas. Eles ponderam que as perspectivas macroeconômicas para 2014 carregam certo grau de incerteza, enquanto boa parte das empresas de construção ainda precisa equilibrar o fluxo de caixa e retomar níveis saudáveis de rentabilidade antes de cogitar ampliar as operações.

Em 2013 foram lançados empreendimentos imobiliários com valor geral de vendas (VGV) de R$ 22,178 bilhões, alta de 10,2% ante 2012. Os lançamentos nos últimos três meses do ano representaram 41,7% desse montante. No quarto trimestre, os novos projetos atingiram VGV de R$ 9,253 bilhões, aumento de 20,9% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

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Já as vendas contratadas em 2013 totalizaram R$ 23,853 bilhões, alta de 9,1%. As vendas no quarto trimestre somaram R$ 7,824 bilhões, ampliação de 25,3%. Os dados foram levantados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a partir de relatórios operacionais prévios das nove maiores incorporadoras do País listadas na Bolsa - Cyrela, PDG, MRV, Gafisa, Tecnisa, Even, Direcional, Rodobens e Helbor. Brookfield e Rossi não foram incluídas porque só divulgarão seus resultados junto com o balanço financeiro, no próximo mês.

"Os números do quarto trimestre dão o conforto de sinalizar que a demanda por imóveis continua saudável", afirmou o analista de construção civil da corretora Bradesco, Luiz Mauricio Garcia. Ele observou que a concentração das operações no fim do ano foi mais forte que o habitual e ocorreu porque muitas empresas tiveram dificuldades para obter as licenças para lançamentos nos meses anteriores. "É um ano de troca de gestão nas prefeituras, isso é normal", disse.

Garcia ponderou, no entanto, que o tamanho do mercado imobiliário em 2014 ainda é incerto. Do ponto de vista macroeconômico, falta clareza sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira neste ano. Além disso, o calendário terá Copa do Mundo e eleições, com perspectiva de impacto negativo para as vendas de imóveis.

Outro fator que diminui a visibilidade sobre o tamanho das vendas e lançamentos neste ano é o fato de que parte das incorporadoras ainda está se reestruturando, após sofrerem com atrasos de obras e estouros de orçamentos. Pela frente, essas empresas ainda têm o desafio de concluir obras antigas e repassar os clientes para o financiamento bancário, quando recebem o grosso do pagamento pela unidade vendida na planta.

"Acreditamos que o setor ainda guarda bons fundamentos e que as empresas mais bem posicionadas nas principais praças e segmentos podem se beneficiar", afirmou Wesley Bernabé, em relatório do BB Investimentos. "O problema, no entanto, é que os investidores precisam que esse otimismo seja refletido em números pelas companhias, o que ainda custa a acontecer em alguns casos."

Um ponto comum na estratégia de reestruturação das incorporadoras em 2013 foi o foco na venda de estoques, ao invés da oferta de novos projetos. De acordo com levantamento do Broadcast, a diferença entre lançamentos e vendas culminou na redução, em média, de R$ 1,675 bilhão nos estoques do setor no ano passado. O cálculo não considera vendas e projetos cancelados ou outras operações com influência sobre os estoques. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A elevação da taxa básica de juros (Selic) terá um efeito limitado, de até 0,5 ponto porcentual, sobre os juros dos financiamentos imobiliários, de acordo com estimativa do presidente da Abecip, Octavio de Lazari Júnior. Ele lembrou que a maioria dos empréstimos usa recursos das cadernetas de poupança, atualizados pela TR e pouco influenciados pela Selic. Na sua avaliação, o impacto deve ser maior nos financiamentos fora do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que têm taxas livres de mercado.

Lazari ponderou que a concorrência entre os bancos é grande, o que também deverá limitar aumentos nas taxas. "Os bancos já fizeram seu planejamento para 2014, e a carteira de crédito imobiliário tem mostrado cada vez mais importância", completou. O apetite dos bancos por essa carteira é justificado pela fidelização do cliente por vários anos e pelos baixos níveis de inadimplência.

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A briga pelas taxas, no entanto, pode provocar alguma compressão nas margens dos bancos, admitiu Lazari. "De fato, pode acontecer de os bancos não aumentarem as taxa de juros por causa da concorrência pela carteira e reduzirem seu spread. Mas aí é preciso haver competência dos bancos para reter esse cliente (do financiamento imobiliário) e obter um spread maior no conjunto da obra", disse, referindo-se à oferta de outros produtos e serviços bancários com margens mais folgadas.

Os financiamentos para compra e aquisição de imóveis em 2014 deverão ter um crescimento mais moderado do que em 2013, de acordo com projeção divulgada pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), nesta terça-feira (21). A Associação estima alta de 15% nos empréstimos neste ano, totalizando R$ 126 bilhões. Em 2013, o crescimento foi de 32%, para R$ 109 bilhões.

Os resultados do ano passado foram impulsionados pelos financiamentos à pessoa física, que tiveram alta de 41%, totalizando R$ 76,9 bilhões. Já o crédito para empresas se recuperou e atingiu elevação de 15%, para R$ 32,2 bilhões. Em 2012, o crédito para consumidores havia subido 22%, enquanto para empresas teve queda de 20%.

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Os dados divulgados hoje também apontam inadimplência de 1,8% na carteira de crédito imobiliário. O resultado é o menor do sistema bancário, seguido por crédito pessoal (4,0%), veículos (5,3%) e cheque especial (8,1%). Até novembro, o crédito imobiliário representava 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os empréstimos para construção e aquisição de imóveis atingiram R$ 10,51 bilhões em agosto, volume 5,5% acima de julho e 27,7% superior a agosto de 2012, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (01), pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

No acumulado dos oito meses de 2013, os financiamentos totalizaram R$ 70,12 bilhões, 35,6% mais que igual período do ano passado. Já em 12 meses encerrados em agosto, os financiamentos chegaram a R$ 101,15 bilhões, crescimento de 26,2%.

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Em agosto, 50,2 mil imóveis foram financiados. No ano, foram 342,9 mil. O levantamento considera apenas os empréstimos com recursos provenientes da poupança. Pelas regras do Banco Central, 65% do saldo da caderneta deve ser direcionado pelos bancos para o crédito imobiliário.

A Abecip estima que a contratação de financiamentos ultrapasse os R$ 100 bilhões em 2013, o equivalente a um crescimento na faixa dos 20% em relação a 2012, quanto totalizou R$ 82,76 bilhões.

A elevação de R$ 500 mil para até R$ 750 mil no valor de imóveis que podem ser financiados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) - que oferece taxas mais atrativas e a opção de uso do FGTS - deve ter um impacto moderado no volume das contratações, de acordo com avaliação de Octávio de Lazari Junior, presidente da Abecip.

"Em tese, a perspectiva de um aumento no valor médio do financiamento acaba tendo efeito nulo. De um lado, o comprador pode financiar valores maiores, mas por outro, tem a oportunidade de usar o FGTS para amortizar essa dívida", explicou Lazari, estimando manutenção dos patamares médios das contratações. Com isso, ele também reiterou a projeção de que o funding do crédito imobiliário será suficiente até meados de 2015.

O valor médio dos financiamentos para aquisição de imóveis chegou a R$ 207 mil em agosto, ante R$ 192 mil no ano passado. No mês, os empréstimos representaram 65,1% do valor do imóvel, em média, ante 63,8% em 2012.

Lazari elogiou a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) em limitar os empréstimos a 80% do valor dos imóveis, com exceção dos financiamentos pela tabela SAC, que poderão chegar a 90%. "Essa limitação é importante, porque obriga o comprador a dar uma entrada, mostrar compromisso. Isso contribui para se manter a saúde do mercado", opinou.

A carteira de crédito imobiliário dos bancos vai superar a de crédito pessoal até outubro, estima Felipe Pontual, diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). "Isso é mais saudável para economia, pois o crédito imobiliário gera riqueza, movimenta o Produto Interno Bruto (PIB)", afirmou nesta quinta-feira, 12, em conferência promovida pela Sociedade Latino-Americana de Mercado Imobiliário (Lares, na sigla em inglês).

Segundo Pontual, a demanda por crédito imobiliário está aquecida devido às boas condições de emprego e renda da população, além do apetite dos bancos por esse tipo de carteira, cuja inadimplência é inferior a 2% e apresenta fidelização dos clientes. "Os bancos estão otimistas, e os mutuários estão demandando financiamento." Pontual citou que, em 2006, 470 mil unidades foram financiadas, enquanto em 2013, devem ultrapassar 1 milhão.

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O executivo estimou ainda que o crédito imobiliário pode representar cerca de 10% do PIB nos próximos três ou quatro anos, ante os atuais 7,7%. Para que esse crescimento não ofereça riscos à economia brasileira, defendeu que é necessário manter os loan to value (LTV, que representa a razão entre o valor do financiamento e o valor do imóvel) em até 80%. Atualmente, está em 64%.

"Temos que ter cuidado de manter o LTV em até 80%. É importante que o comprador compareça com algum dinheiro, que mostre planejamento e comprometimento com o imóvel", argumentou. Ele acrescentou que o limite para os financiamento também deve permanecer com peso de até 30% da renda familiar do mutuário, diminuindo o risco de inadimplências.

O aumento no saldo de captações da caderneta de poupança deve sustentar o funding do crédito imobiliário até meados de 2015, ao contrário de previsão anterior, que projetava um limite em 2014, de acordo com Octavio de Lazari Junior, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). "Com o crescimento da captação da poupança e o menor crescimento do volume de financiamentos, o funding vai se estender até 2015", disse.

Segundo Lazari, o aumento no saldo de captações na caderneta, verificado após as mudanças nas regras de remuneração da aplicação, também deu mais tranquilidade para o funding do setor. O presidente da Abecip ainda estimou que a captação da caderneta mantenha o ritmo de alta ao longo do segundo semestre, mesmo com o cenário de redução da taxa básica de juros (Selic). "No segundo semestre, muitas categorias de trabalhadores terão aumento salarial. Com mais dinheiro na mão, também haverá mais dinheiro disponível para aplicação na caderneta", explicou.

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Pelas regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), 65% dos depósitos da poupança devem ser destinados ao crédito para financiamento de imóveis residenciais. Com a mudança nas regras de remuneração da poupança, em maio, havia preocupação do mercado que os depósitos migrassem para outros investimentos e comprometessem o funding, o que não ocorreu. As novas regras da poupança atrelam o rendimento da poupança ao juro básico da economia sempre que a Selic estiver em 8,5% ao ano ou menos. Em 30 de maio, a taxa caiu exatamente para esse patamar, o que acionou o gatilho. Desde então, os novos depósitos já pagam a remuneração composta de 70% da Selic somada à Taxa Referencial (TR), o que corresponde a pouco mais de 0,48% ao mês. Aplicações antigas recebem juro maior: 0,5% ao mês mais a TR.

CRIs

A emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que também compõem o funding do crédito imobiliário, deve ter uma alta de 10% no segundo semestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com estimativa de Lazari. Segundo ele, o primeiro semestre foi mais fraco para esse mercado devido ao baixo volume de lançamentos de novos projetos imobiliários por parte das incorporadoras. "Isso tornou o crescimento mais limitado", disse, acrescentando que, com o aumento nas captações da poupança, há menor necessidade de outras captações para compor o funding.

O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octavio de Lazari Junior, atribuiu a desaceleração no volume de financiamentos imobiliários ao longo de 2012 ao menor crescimento da economia brasileira, associado à redução no total de novos empreendimentos lançados pelas incorporadoras ao longo do primeiro semestre. "As incorporadoras se voltaram para si mesmas e concluíram que não poderiam crescer no mesmo ritmo. Os últimos balanços mostram que elas foram penalizadas", disse nesta manhã em entrevista à imprensa.

Nos últimos 12 meses encerrados em junho, segundo a Abecip, o volume de financiamentos chegou a R$ 79,954 bilhões, equivalente a um avanço de 15,3%. Os dados acumulados dos últimos 12 meses mostram que os financiamentos passam por uma desaceleração desde o início de 2012. Em janeiro, a alta acumulada em 12 meses foi de 39,6%, passando para 31,0% em março e 20,1% em maio.

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Já para a segunda metade do ano, Lazari acredita que o crédito imobiliário deve apresentar uma melhora, com boa parte do volume de lançamentos de projetos das incorporadoras concentrado nesse período. "Vamos acompanhar os próximos lançamentos. O segundo semestre deve ser melhor", disse.

Lazari avaliou que o ciclo de redução das taxas de juros já foi sentido no setor, com forte queda dos juros dos financiamentos concedidos pelos bancos públicos - Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Questionado, ele acredita que os bancos privados também já têm condições de baixar os juros. "Na prática, isso já está acontecendo. Nos últimos seis meses, houve redução", ponderou, estimando a possibilidade de novas quedas nas taxas das instituições privadas. "O comprador de imóveis faz um comparativo entre as taxas e mostra disposição em negociar", disse.

O montante de recursos destinados para financiamento imobiliário no País ficou praticamente estável no primeiro semestre deste ano, enquanto o volume total de imóveis financiados diminuiu, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

O financiamento imobiliário com recursos da poupança mostrou uma leve variação positiva de 0,1% no primeiro semestre de 2012 em comparação com igual período de 2011. No período, o montante de empréstimos atingiu R$ 37,043 bilhões, praticamente estável em comparação com os R$ 37,005 bilhões movimentados no período anterior.

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Em junho, o volume financiado foi de R$ 7,416 bilhões, queda de 4,6% em comparação com igual ês do ano passado.

Nos últimos 12 meses encerrados em junho, o volume de financiamentos chegou a R$ 79,954 bilhões, equivalente a um avanço de 15,3% ante o período anterior. Os dados acumulados dos últimos 12 meses mostram que os financiamentos passam por uma desaceleração desde o início de 2012. Em janeiro, a alta acumulada em 12 meses foi de 39,6%, passando para 31,0% em março e 20,1% em maio.

Unidades - De acordo com a Abecip, o número de unidades financiadas apresentou queda de 9,3% no primeiro semestre de 2012 ante o primeiro semestre de 2011. Entre janeiro e junho, foram financiados 214,3 mil imóveis, ante 236,4 mil nos primeiros seis meses do ano passado.

Em junho, o número de imóveis financiados caiu 9,9% em relação ao mesmo mês de 2011, atingindo 41,8 mil unidades. No acumulado dos últimos 12 meses, o total de unidades financiadas ficou praticamente estável, em 470,7 mil.

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