Tópicos | Balanço 2013

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou, nesta quarta-feira, 12, que o consumo de combustíveis no País cresceu 5% na comparação com 2012, chegando a 136,210 bilhões de litros. No ano anterior, o volume comercializado no País havia sido de 129,677 bilhões de litros.

Gasolina

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O consumo de gasolina cresceu 4,2% em 2013, na comparação com o ano anterior, atingindo 41,365 bilhões de litros, ante 39,698 bilhões em 2012. As vendas de Gás Liquefeito de Petroleo (GLP) cresceram 2,7% em 2013, somando 13,276 bilhões de litros. Já o Gás Natural Veicular (GNV) teve queda de 3,7% no volume comercializado, passando de 5,320 milhões de metros cúbicos ao dia para 5,125 milhões de metros cúbicos ao dia.

Etanol

As vendas de etanol cresceram 18,8% em 2013 sobre 2012, com volume total de 21,129 bilhões de litros. Segundo a ANP, parte do aumento se deu em função da mudança na composição da gasolina, que elevou em 30,2% a demanda por etanol anidro. Em maio de 2013, o teor do etanol na gasolina passou de 20% para 25%.

Diesel

O consumo de diesel no País avançou 4,6% em 2013 em relação a 2012. A comercialização do diesel atingiu a marca de 58,489 bilhões de litros. Já o consumo de biodiesel aumentou 5,9%, atingindo a marca de 2,924 bilhões de litros comercializados em 2013.

QAV

Houve queda de 0,9% na comercialização de querosene de aviação (QAV) em 2013 ante 2012. O volume registrado foi de 7,225 bilhões de litros no ano passado, ante 7,292 bilhões de litros em 2012. Os números sobre o consumo de combustíveis em geral foram divulgados durante o Seminário de Avaliação do Mercado de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis, que está sendo realizado no Rio de Janeiro.

Os lançamentos e vendas de imóveis no País cresceram na comparação de 2013 com 2012, puxados principalmente pelo forte avanço nas operações nos últimos meses do ano. O resultado, porém, não chega a configurar uma tendência de expansão constante dos negócios para este ano, segundo analistas. Eles ponderam que as perspectivas macroeconômicas para 2014 carregam certo grau de incerteza, enquanto boa parte das empresas de construção ainda precisa equilibrar o fluxo de caixa e retomar níveis saudáveis de rentabilidade antes de cogitar ampliar as operações.

Em 2013 foram lançados empreendimentos imobiliários com valor geral de vendas (VGV) de R$ 22,178 bilhões, alta de 10,2% ante 2012. Os lançamentos nos últimos três meses do ano representaram 41,7% desse montante. No quarto trimestre, os novos projetos atingiram VGV de R$ 9,253 bilhões, aumento de 20,9% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

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Já as vendas contratadas em 2013 totalizaram R$ 23,853 bilhões, alta de 9,1%. As vendas no quarto trimestre somaram R$ 7,824 bilhões, ampliação de 25,3%. Os dados foram levantados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a partir de relatórios operacionais prévios das nove maiores incorporadoras do País listadas na Bolsa - Cyrela, PDG, MRV, Gafisa, Tecnisa, Even, Direcional, Rodobens e Helbor. Brookfield e Rossi não foram incluídas porque só divulgarão seus resultados junto com o balanço financeiro, no próximo mês.

"Os números do quarto trimestre dão o conforto de sinalizar que a demanda por imóveis continua saudável", afirmou o analista de construção civil da corretora Bradesco, Luiz Mauricio Garcia. Ele observou que a concentração das operações no fim do ano foi mais forte que o habitual e ocorreu porque muitas empresas tiveram dificuldades para obter as licenças para lançamentos nos meses anteriores. "É um ano de troca de gestão nas prefeituras, isso é normal", disse.

Garcia ponderou, no entanto, que o tamanho do mercado imobiliário em 2014 ainda é incerto. Do ponto de vista macroeconômico, falta clareza sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira neste ano. Além disso, o calendário terá Copa do Mundo e eleições, com perspectiva de impacto negativo para as vendas de imóveis.

Outro fator que diminui a visibilidade sobre o tamanho das vendas e lançamentos neste ano é o fato de que parte das incorporadoras ainda está se reestruturando, após sofrerem com atrasos de obras e estouros de orçamentos. Pela frente, essas empresas ainda têm o desafio de concluir obras antigas e repassar os clientes para o financiamento bancário, quando recebem o grosso do pagamento pela unidade vendida na planta.

"Acreditamos que o setor ainda guarda bons fundamentos e que as empresas mais bem posicionadas nas principais praças e segmentos podem se beneficiar", afirmou Wesley Bernabé, em relatório do BB Investimentos. "O problema, no entanto, é que os investidores precisam que esse otimismo seja refletido em números pelas companhias, o que ainda custa a acontecer em alguns casos."

Um ponto comum na estratégia de reestruturação das incorporadoras em 2013 foi o foco na venda de estoques, ao invés da oferta de novos projetos. De acordo com levantamento do Broadcast, a diferença entre lançamentos e vendas culminou na redução, em média, de R$ 1,675 bilhão nos estoques do setor no ano passado. O cálculo não considera vendas e projetos cancelados ou outras operações com influência sobre os estoques. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A elevação da taxa básica de juros (Selic) terá um efeito limitado, de até 0,5 ponto porcentual, sobre os juros dos financiamentos imobiliários, de acordo com estimativa do presidente da Abecip, Octavio de Lazari Júnior. Ele lembrou que a maioria dos empréstimos usa recursos das cadernetas de poupança, atualizados pela TR e pouco influenciados pela Selic. Na sua avaliação, o impacto deve ser maior nos financiamentos fora do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que têm taxas livres de mercado.

Lazari ponderou que a concorrência entre os bancos é grande, o que também deverá limitar aumentos nas taxas. "Os bancos já fizeram seu planejamento para 2014, e a carteira de crédito imobiliário tem mostrado cada vez mais importância", completou. O apetite dos bancos por essa carteira é justificado pela fidelização do cliente por vários anos e pelos baixos níveis de inadimplência.

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A briga pelas taxas, no entanto, pode provocar alguma compressão nas margens dos bancos, admitiu Lazari. "De fato, pode acontecer de os bancos não aumentarem as taxa de juros por causa da concorrência pela carteira e reduzirem seu spread. Mas aí é preciso haver competência dos bancos para reter esse cliente (do financiamento imobiliário) e obter um spread maior no conjunto da obra", disse, referindo-se à oferta de outros produtos e serviços bancários com margens mais folgadas.

demanda por voos domésticos cresceu 6,5% em 2013, na comparação com o ano anterior, informou nesta terça-feira, 21, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne as principais companhias aéreas nacionais (TAM, Gol, Azul e Avianca). As empresas transportaram juntas 77,4 milhões de passageiros, segundo a Abear.

Já a oferta de assentos teve expansão mais modesta, de 2%. Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, esse comportamento está relacionado às dificuldades que as empresas sentiram ao longo do ano passado. "Foi um ano difícil, com alta do custo de combustível e do dólar, o que levou as companhias a uma maior disciplina da oferta", comentou. A taxa de ocupação subiu 3,2 pontos porcentuais, alcançando 76,1% no consolidado.

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A TAM respondeu por 40,16% do mercado, enquanto a GOL ficou com 35,63%. O grupo Azul/Trip deteve 17,01% e Avianca, 7,2%. Conforme a entidade, as duas líderes cederam algum terreno, enquanto as duas menores avançaram, ganhando 1,7 e 1,53 ponto porcentual, respectivamente.

No mercado internacional, no qual atualmente só operam TAM e Gol, a demanda (medida em RPK - assento quilômetro transportado) cresceu 5,3%, enquanto a oferta ampliou 7,7%. Com isso o fator de ocupação caiu 1,73 ponto porcentual, para 77,3%. Mas o número de passageiros pagantes transportados caiu 18,8%, para 4,6 milhões de pessoas. Segundo a Abear, a desvalorização do real encareceu o plano de viagem de muitas pessoas, desestimulando viagens ao exterior.

Os financiamentos para compra e aquisição de imóveis em 2014 deverão ter um crescimento mais moderado do que em 2013, de acordo com projeção divulgada pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), nesta terça-feira (21). A Associação estima alta de 15% nos empréstimos neste ano, totalizando R$ 126 bilhões. Em 2013, o crescimento foi de 32%, para R$ 109 bilhões.

Os resultados do ano passado foram impulsionados pelos financiamentos à pessoa física, que tiveram alta de 41%, totalizando R$ 76,9 bilhões. Já o crédito para empresas se recuperou e atingiu elevação de 15%, para R$ 32,2 bilhões. Em 2012, o crédito para consumidores havia subido 22%, enquanto para empresas teve queda de 20%.

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Os dados divulgados hoje também apontam inadimplência de 1,8% na carteira de crédito imobiliário. O resultado é o menor do sistema bancário, seguido por crédito pessoal (4,0%), veículos (5,3%) e cheque especial (8,1%). Até novembro, o crédito imobiliário representava 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

O senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), fez um balanço de sua atividade parlamentar em 2013 e falou sobre as perspectivas para 2014. Armando disse que foi um ano positivo, dedicado sobretudo à criação de um ambiente institucional mais favorável aos negócios, aos investimentos produtivos, à multiplicação de oportunidades, à promoção da educação para o emprego e à segurança às comunidades. 

O petebista destacou as propostas relativas ao pacto federativo, como a resolução que reduz as alíquotas do ICMS em operações interestaduais, o projeto de lei complementar que estabelece fundos de compensação aos Estados pelas perdas de arrecadação com a reforma do ICMS. Lembrou que, na Comissão de Assuntos Econômicos, foi aprovado relatório de sua autoria com a criação desses fundos: o de Compensação de Receitas e do Fundo de Desenvolvimento Regional.

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Também destacou as ações em defesa do Programa Reintegra, que propiciou ao setor exportador do País um bônus fundamental para compensar resíduos tributários que ainda estão presentes nas cadeias exportadoras e que, de algum modo, hoje, comprometem a competitividade das exportações do País.

Mas Armando Monteiro comemorou outras ações positivas na agenda em defesa do setor que produz, especificamente das micro e pequenas empresas e dos microempreendedores individuais. Destacou um projeto de lei, de sua autoria, que busca corrigir uma distorção presente no Sistema Simples Nacional, que é o aumento desproporcional na carga tributária quando os pequenos negócios avançam em termos de faturamento. 

No que toca à segurança pública, Armando detalhou a participação em comissões importantes do Congresso Nacional, a exemplo da Comissão Especial de Segurança Pública e da que apresentará propostas para a reforma do Código Penal. Como membro efetivo dessa comissão especial, o senador chamou atenção para as 18 emendas acatadas, das 35 apresentadas ao novo projeto do relator, senador Pedro Taques. Entre elas, a que soma nova pena de prisão à pena original dos detentos que participem de motins na prisão.

Ações para Pernambuco – Com relação a outras ações prioritárias, o senador chamou atenção para ações exitosas que empreendeu junto ao Ministério dos Transportes e que resultou na autorização de obras de melhorias na BR-101, no trecho entre Ibimirim e Petrolândia, além da duplicação do trecho da BR-423, entre São Caetano e Garanhuns, no Agreste.

Armando reconheceu que foram muitas conquistas, mas também ressaltou que o momento é de olhar para a frente e continuar avançando, uma vez que o atual ciclo de crescimento estadual pernambucano vem perdendo impulso. Por isso, Armando reiterou seu apoio e parceria com o governo federal. 

“Considero essencial a manutenção da parceria com o governo federal para Pernambuco continuar avançando. Precisamos unir forças e consolidar a visão de um futuro melhor, com oportunidades e bem-estar para todos em nosso estado”, salientou.

Com informações da Assessoria de Imprensa

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), comandará o último Comitê Estratégico de Business Affairs de 2013 da Amcham-Recife, no Empresarial Jopin – Pina na próxima sexta-feira (13). No evento marcado para ocorrer das 8h às 10h, o socialista discutirá os investimentos da Prefeitura do Recife na área de educação, além de apresentar uma prestação de contas 2013.

Além do balanço, Geraldo Julio apresentará previsões para o ano de 2014. 

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O senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), apresentou nesta segunda-feira (9) um breve balanço da sua atuação parlamentar em 2013 aos jornalistas, em um restaurante da Zona Norte do Recife. O petebista se firmou satisfeito com o ano legislativo e pontuou algumas ações como o fim da guerra fiscal e o início da reforma do código penal, além de destacar os prós e os contras do fim do voto secreto. 

"Foi um ano legislativo com um debate intenso e me considero feliz com o desempenho. Tivemos atuando muito nessa questão da guerra fiscal, tivemos uma vitória este ano, com o fim da chamada guerra dos portos. Um sistema que estava concedendo ICMS a produto importado, incentivando a produção de produtos fora do país", contou o senador. Outro ponto abordado por Armando foi a Reforma do Código Penal, "nós avançamos muito no que diz respeito ao esforço do trabalho da comissão, pois o Brasil tem o desafio de codificar a legislação penal, temos uma legislação dispersa", pontuou ao lembrar de alguns crimes que precisam ser inseridos no Código, como o cibernético. 

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"Estou numa comissão especial de segurança pública, esse é um tema que inquieta a sociedade brasileira e essa proposta da comissão especial foi muito pragmática e estamos discutindo coisas novas. Fizemos um inventário de todos os projetos que estão em curso nas duas Casas (Senado e Câmara Federal), verificando então em que áreas nós poderíamos agir para ver essa agenda avançar como os meios de financiamento da segurança, integração das polícias que é um tema muito presente", completou Monteiro.

Além das pautas parlamentares, o petebista enfatizou a questão do fim do voto secreto, que segundo ele é "demagógico" e foi "mal discutido" pelo Senado. "Ficou uma tradução muito estreita de que quem defende o voto secreto é contra a transparência, quando na realidade pode ser uma prerrogativa dos parlamentos. Foi algo criado para proteger o parlamento, porque você sempre teve uma relação desequilibrada entre o poder executivo, a época representado pelo monarca, e o parlamento. E curiosamente saber que o voto secreto no Brasil foi exatamente extinto ao longo da nossa trajetória nas constituições mais autoritárias como a de 64 (com a ditadura militar), pois interessa, em tese, aos autoritários conhecer o voto do parlamentar, isso inibe a manifestação deste. Então quando se passa a defender o voto aberto em todas as situações, eu acho, que nós estamos subtraindo as prerrogativas do parlamento e no caso do Senado isso é mais grave, porque o Senado vota autoridades", ressaltou o pré-candidato ao governo de Pernambuco.

 

 

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