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As viagens para o fim de semana de Ano-Novo estão movimentando aeroportos de capitais do país. Em Brasília, 56 mil pessoas devem passar hoje (30) pelo Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, entre embarques, desembarques e conexões. Para o sábado (31), o fluxo deve cair e ficar entre 52 e 55 mil passageiros. A média diária no terminal é de 50 mil pessoas.

No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, o volume de passageiros cresceu ontem (29) e hoje (30), de acordo com a GRU Airport, concessionária que administra o terminal. A empresa, no entanto, não divulgou o número de pessoas que passaram por lá nesses dois dias. No mês de dezembro, a movimentação de pessoas em Guarulhos, entre embarque e desembarque, deve aumentar de 8% a 10%.

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No Rio de Janeiro, a expectativa é que hoje e amanhã (31) sejam os dias de maior movimento deste mês no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão. O consórcio Rio-Galeão estima que ao longo de dezembro aproximadamente 1,5 milhão de pessoas devam passar pelo terminal. No período da alta temporada, entre dezembro de 2016 e março de 2017, a concessionária espera receber cerca de 5,7 milhões de viajantes. A previsão é que haja um crescimento de 110 mil passageiros em relação ao último período de alta temporada.

Reforço na fiscalização

Desde o dia 14 deste mês, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) faz uma operação de fim de ano em 13 aeroportos. O objetivo é reforçar a fiscalização e a prestação de serviços aos passageiros e prestar informações. A atividade segue até o dia 8 de janeiro.

A Anac recomenda que o passageiro chegue ao aeroporto com antecedência. Essa será a primeira alta temporada com a vigência dos novos procedimentos de inspeção para embarque que foram intensificados desde julho.

O governo do estado de São Paulo publicou nesta quinta-feira, 15, o edital de concessão para o uso da inciativa privada em cinco aeroportos destinados a uso da aviação executiva e táxi-aéreo, localizados em Itanhém, Ubatuba, Jundiaí, Campinas e Bragança Paulista.

O investimento mínimo ao longo de 30 anos de concessão é de R$ 93,6 milhões, dos quais, é estimado que 33.6 milhões, serão concentrados nos quatro primeiros anos. Envelopes com propostas dos participantes deverão ser entregues e abertos no dia 16 de março de 2017. Os cinco aeroportos são administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP).

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No aeroporto de Itanhém serão aplicados R$ 15,78 milhões; R$ 20,46 milhões em Jundiaí; R$ 10,54 milhões em Bragança Paulista, R$ 18,27 milhões em Ubatuba e R$ 28,6 milhões em Campinas.

As propostas de outorga fixa tem o valor mínimo de R$ e 12,1 milhões. As empresas que vencerem a licitação serão renumeradas com tarifas das atividades aeroportuárias e a exploração econômica de infraestrutura aeroportuária, hangares e outros serviços disponibilizados.

O edital está disponível em: http://www.artesp.sp.gov.br/ transparencia-novas- concessoes-aeroportos.html

 

Os editais de concessão dos quatro aeroportos que o governo pretende conceder - Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre - serão publicados ainda este mês, confirmou nesta quarta-feira (9) o secretário de Coordenação de Projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Tarcísio Freitas, durante a abertura da 25ª assembleia da Airport Council International - Latin America and Caribean (ACI-LAC).

As concessões em infraestrutura são um dos três pilares da estratégia do governo para a recuperação da economia, explicou ele.

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Os outros dois são a recuperação fiscal e o setor externo. Ele fará logo mais uma exposição sobre as concessões e a PPI. Também está programada uma palestra do ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa.

O desembarque da Infraero das concessões de aeroportos pode começar este ano pelo Galeão, no Rio. O governo pretende discutir, na próxima semana, se recolhe ou não a taxa de outorga desse aeroporto no fim do ano. Se não o fizer, sua parte no negócio terá de ser recolhida pelos sócios - a Odebrecht e o grupo Changi, de Cingapura - e a participação da estatal será diluída.

A tendência é que, neste ano, a Infraero saia apenas do Galeão. Ou nem isso. A decisão dependerá de avaliação política tomada a partir de estudo elaborado pela área técnica para avaliar o melhor momento de sair do aeroporto e de que forma.

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Isso porque o governo já enterrou perto de R$ 1 bilhão naquele aeroporto, entre taxa de outorga e programa de demissão voluntária dos funcionários da Infraero. Há na equipe do presidente Michel Temer quem tenha dúvidas se é o caso de absorver esse prejuízo. Por outro lado, continuar no empreendimento custará caro - perto de R$ 450 milhões a serem desembolsados no fim do ano.

Em outubro, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, afirmou que o governo já havia decidido retirar a Infraero dos aeroportos dos quais é sócia. Mas que seria feita uma avaliação sobre o melhor momento. A estatal é sócia ainda de Confins, Guarulhos, Viracopos e Brasília.

O aeroporto do Rio concentra as atenções porque é o segundo mais caro da carteira. Só perde para o de Guarulhos. Mas, diferente do aeroporto paulista, o Galeão não conseguiu o empréstimo de longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e enfrenta dificuldades para prosseguir com investimentos, recolher taxas e quitar dívidas com o banco.

No momento, o negócio não se mostra atraente. A receita bruta do aeroporto está próxima de R$ 900 milhões no ano, valor que o consórcio tem de pagar só em taxa de outorga.

A questão é se, com a recuperação da economia, o volume de passageiros compensará os investimentos e a taxa elevada. Pelos comentários da área técnica, essa é uma equação difícil de fechar. O consórcio Rio Galeão arrematou a concessão do oferecendo-se a pagar taxa de outorga de R$ 19 bilhões, ante R$ 5 bilhões calculados pelo governo como lance mínimo. Nos bastidores, não falta quem considere o negócio insustentável.

Declarações nesse sentido de integrantes do governo causaram mal estar com a Changi e o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, chegou a se desculpar com o presidente do grupo, Lim Liang Song. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo reduziu drasticamente os valores mínimos dos lances para os leilões dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza, que devem ser oferecidos à iniciativa privada em 2017. O objetivo é deixar as propostas mais atraentes para os investidores.

A soma das outorgas mínimas para as quatro concessões, que anteriormente chegava a R$ 4,108 bilhões, caiu para R$ 2,908 bilhões. Outros custos, porém, foram incluídos nas propostas e terão impacto direto nas operações, como a exigência de pagamento do plano de demissão voluntária (PDV) da Infraero.

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Pelas novas regras, que ainda serão debatidas em audiência pública, as concessões passam a ter valor de "contribuição fixa inicial", a ser pago pela concessionária à União em oferta feita durante o leilão. Depois, a empresa vencedora fará o pagamento das contribuições fixas. No modelo anterior, o governo fixava apenas um valor global de concessão, que era dividido em parcelas iguais, durante os 25 ou 30 anos da exploração comercial do aeroporto.

Uma das maiores quedas no valor da outorga ocorreu na oferta do aeroporto de Porto Alegre. O valor mínimo para o lance inicial foi de R$ 30,512 milhões. Já as parcelas fixas anuais, que serão cobradas pelo prazo de 25 anos, chegam ao valor mínimo de R$ 91,536 milhões. Isso significa que o preço mínimo total da nova outorga de Porto Alegre passou a ser de R$ 122 milhões, ante R$ 729 milhões previstos anteriormente.

No caso de Salvador, a nova outorga passou a ter preço mínimo de R$ 1,186 bilhão, sendo R$ 296,659 milhões de pagamento inicial e R$ 889,977 milhões relativos aos 30 anos da concessão. A proposta original chegava a R$ 1,49 bilhão.

Para Fortaleza, o valor mínimo de outorga ficou em R$ 1,389 bilhão, com R$ 347,457 milhões de oferta inicial e R$ 1,042 bilhão ao longo da concessão. O valor estipulado anteriormente era de R$ 1,56 bilhão.

No aeroporto de Florianópolis, o lance mínimo passa a ser de R$ 210,9 milhões, com contribuição fixa inicial de R$ 52,735 milhões e mais R$ 158,205 milhões ao longo dos 30 anos da concessão. A cifra anterior chegava a R$ 329 milhões.

Mais cara

A queda das outorgas veio acompanhada de outros custos. As empresas não poderão contar com benefícios fiscais do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) que incidem sobre materiais de construção, ou seja, a obra ficará mais cara. Em Porto Alegre, a conta também incluirá os custos de desapropriação da área para ampliação do aeroporto.

As quatro ofertas passaram a incluir custos com o plano de demissão voluntária da Infraero. Fortaleza teve os gastos com as demissões fixados em R$ 69 milhões. Para Salvador, em R$ 108 milhões. Em Florianópolis, estão previstos R$ 40 milhões para bancar o PDV e em Porto Alegre, R$ 117 milhões.

As mudanças foram feitas pela Secretaria de Aviação Civil, vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, com base nos estudos de viabilidade técnica e econômica das concessões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) avisa no Diário Oficial da União (DOU) quer fará uma nova consulta pública sobre o processo de concessão dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza, incluídos na rodada de leilões do setor anunciada pelo Programa de Parceria de Investimentos do governo federal (PPI) para no primeiro semestre de 2017. As contribuições deverão ser encaminhadas à agência por meio de formulário eletrônico até o dia 7 de novembro.

Segundo o aviso, o objetivo é "submeter a audiência pública itens alterados após encerramento da Audiência Pública nº 9/2016 nas minutas de Edital de Licitação, Contrato de Concessão, e respectivos anexos, relativas à concessão da ampliação, manutenção e exploração" dos quatro terminais. O documento não especifica quais trechos foram alterados, apenas cita que "os itens submetidos a esta Audiência Pública encontram-se destacados na cor preta nas referidas minutas", que poderão ser acessadas no site da Anac.

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O governo já tem pronto o texto final da Medida Provisória (MP) que vai modificar os contratos de concessão em infraestrutura. A MP abrirá caminho para que as concessionárias de rodovias, ferrovias e aeroportos possam antecipar a prorrogação da concessão em troca de investimentos não previstos em contrato.

A medida também permitirá a devolução voluntária das concessões pelos consórcios que não tiveram condições de tocá-las. Cálculos preliminares indicam que as mudanças regulatórias poderão injetar R$ 15 bilhões de novos investimentos só em rodovias e ferrovias.

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O texto da MP passa por uma última análise jurídica na Casa Civil antes de ser editado, o que deve ocorrer em breve, segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A MP seria editada junto com o pacote de concessões, anunciado no início em setembro, mas não foi possível concluir a tempo as discussões técnicas com o Tribunal de Contas da União (TCU).

A possibilidade de prorrogar o prazo das concessões estava em estudo no governo de Dilma Rousseff, na tentativa de destravar investimentos de forma mais rápida, pois o concessionário já está escolhido e de posse do negócio. "O texto está bem maduro", disse uma fonte. Não haverá mudanças na regulação para outras áreas, como portos, energia e saneamento.

A devolução de concessões que se mostraram insustentáveis seria uma rescisão amigável do contrato, que permitiria ao governo "relicitar" o negócio. Os investimentos que tenham sido realizados serão calculados e incluídos no preço pelo qual o empreendimento irá a novo leilão. Assim, o novo concessionário ressarcirá o antigo.

Segundo essa mesma fonte, como se tratam de investimentos feitos recentemente, ao contrário do ocorreu com o setor elétrico, o cálculo da indenização é mais fácil. A agência reguladora fará uma avaliação e os donos da concessão apresentarão a conta dos investimentos feitos. Se não houver acordo, será chamada uma câmara arbitral.

A MP é a aposta do governo para resolver o impasse que se instalou sobre algumas concessões leiloadas no governo Dilma. A possibilidade de devolução amigável do negócio é destinada sobretudo a consórcios liderados por construtoras que estão sob investigação na Operação Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto o Palácio do Planalto costura um conjunto de medidas para manter de pé as concessões dos aeroportos leiloados em 2012 e 2013, as concessionárias cobram mais de R$ 2,5 bilhões do governo para reequilibrar seus contratos. Ao mesmo tempo, tentam emplacar algumas mudanças contratuais para adequar o caixa aos compromissos firmados. A ideia é tornar o negócio mais atraente para a entrada de novos investidores - uma saída para reduzir os efeitos da frustração de demanda e escassez de crédito.

Pelos estudos apresentados pelo governo na época dos leilões de concessão, a curva de demanda prevista está totalmente fora do movimento atual. A expectativa no Aeroporto do Galeão, por exemplo, era movimentar 23 milhões de passageiros no ano passado, mas só conseguiu 16,6 milhões, segundos os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em Guarulhos, o número de passageiros ficou em 39 milhões, ante uma previsão de 42 milhões; e em Viracopos, 10 milhões, ante 15 milhões.

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O descompasso entre o planejado e o realizado deve ficar mais evidente este ano, já que a movimentação continua recuando. Na média, os aeroportos leiloados no governo passado tiveram queda de 10% no número de passageiros. "É o 13.º mês consecutivo de retração na movimentação", afirma o diretor da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa), Douglas Rebouças de Almeida.

Na prática, isso significa menos caixa para honrar os compromissos que começam a ficar pesados com desembolsos de outorga (pagamento anual pela concessão) e, em breve, com o início dos pagamentos dos empréstimos tomados. "Hoje, as empresas têm dinheiro para pagar a operação, mas não conseguiriam pagar os financiamentos feitos para tocar as obras", afirma uma fonte do setor. Por isso, as concessionárias tentam acelerar a análise do processo de reequilíbrio econômico-financeiro na Anac.

Reequilíbrio

Elas alegam impacto nas contas por uma série de despesas extras não previstas no contrato de concessão, como tocar obras e passivos ambientais de responsabilidade do governo. Alguns processos estão em análise na Anac há quase dois anos. "O reequilíbrio dos contratos seria um excelente começo", afirma Almeida. A Anac informou que dos R$ 2,5 bilhões, R$ 1 bilhão já foi negado.

Pelas regras, a revisão contratual pode ser feita por meio de aumento de tarifa, do prazo de concessão ou reescalonamento da curva de outorga. Uma fonte do governo afirma que o mais provável seria mexer no prazo de concessão, já que aumento de tarifa teria impacto no bolso do consumidor e a mudança nos pagamentos de outorga mexeria nos cofres do governo.

Com a demanda mais fraca e sem dinheiro, as operadoras deixaram de fazer o pagamento da outorga, de cerca de R$ 2,5 bilhões, neste ano. Algumas entraram na Justiça e estão fazendo o depósito em juízo até que uma solução definitiva seja encontrada. Embora já tenham feito investimentos pesados, ainda há obras importantes para serem concluídas.

Segundo a Anac, nas concessões dos Aeroportos de Brasília, Viracopos (Campinas) e Guarulhos, ainda há investimentos que não foram totalmente concluídos, como área de pátio de aeronaves e expansão de terminal de passageiros. Em todos os casos, a agência emitiu auto de infração contra as concessionárias pelo atraso no cronograma.

O caso mais conhecido é o de Viracopos, em Campinas. A concessionária que administra o aeroporto foi multada em quase R$ 100 milhões por descumprir os prazos estabelecidos em contratos, especialmente por causa dos compromissos relacionados à Copa do Mundo de 2014. Nos demais casos, os valores ainda estão em análise.

Além do caixa debilitado por causa da demanda mais fraca, as concessionárias também foram afetadas pela Operação Lava Jato. Com exceção de Confins (MG), os outros aeroportos tinham como sócias empresas envolvidas no escândalo de corrupção, a exemplo de Odebrecht, no Galeão; UTC, em Viracopos; OAS, por meio da Invepar, em Guarulhos; e Engevix, em Brasília - nesse caso, a empresa vendeu sua participação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A estatal Infraero teve o seu orçamento para concessões ampliado em 9% para bancar, em 2017, as cinco concessões de aeroportos nas quais tem participação acionária. A previsão é de que R$ 801,1 milhões do Orçamento da União sejam repassados no próximo ano à estatal para aportes de capital nas concessionárias dos aeroportos de Brasília, Campinas, Guarulhos, Confins e Galeão. A participação da Infraero é de 49%. Neste ano, a estatal contou com R$ 737 milhões para pagar sua conta nas concessões.

A Infraero ficou com a maior fatia dos recursos orçamentários da União destinados às chamadas "estatais não dependentes", aquelas que também possuem fontes próprias de recursos para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral. Do orçamento total de R$ 2,1 bilhões reservado para essas estatais, R$ 1,48 bilhão será destinado à estatal dos aeroportos.

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A empresa não soube esclarecer se os recursos serão suficientes para fazer frente aos pagamentos das outorgas do ano que vem, porque ainda depende dos resultados financeiros que serão registrados em cada um dos aeroportos.

"Esses recursos serão aplicados na continuidade e priorização de empreendimentos constantes da carteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e demais investimentos da Infraero, bem como no aporte de capital nas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) das concessionárias dos aeroportos concedidos e relativos à participação da Infraero nas referidas sociedades", disse a empresa em nota. Outros R$ 634,3 milhões estão previstos para investimentos em obras e serviços de engenharia nos aeroportos. Para a aquisição de equipamentos e modernização das instalações aeroportuárias, estão previstos R$ 45,6 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, apresenta 2% dos voos domésticos atrasados e nenhum cancelado. No caso dos voos internacionais, 15% estão fora do horário previsto e 3% foram cancelados.

No aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio, há 1,49% de voos atrasados e nenhum cancelamento. No Aeroporto Internacional de Brasília, de um total de 139 voos, apenas um está atrasado e também não ocorreram cancelamentos. O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte apresenta um voo atrasado.

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Passageiros enfrentaram filas e lentidão para conseguir embarcar no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (18) por causa das mudanças estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na fiscalização de bagagens.

A fila para entrar na área do raio X chegou até o saguão do aeroporto no andar de baixo. Internautas em uma rede social afirmaram que a demora durou até duas horas. A região do check-in também ficou lotada de passageiros.

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Ao todo, cinco voos atrasaram e um foi cancelado. O fluxo de pessoas foi mais intenso das 6 horas até as 9 horas. No período, a previsão era de 63 decolagens no terminal da capital paulista.

Aeroportos de SP

Segundo a GRU Airport, empresa que administra o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, não houve filas grandes nem atrasos por causa das mudanças. Às 10 horas, o movimento era considerado "tranquilo".

No Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, não houve atrasos ou problemas, conforme a Infraero.

Brasília e Rio

No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, na capital federal, e no Aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio de Janeiro, o embarque de passageiros não foi afetado, informou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O que muda

A Anac determinou que, a partir desta segunda-feira, todo passageiro de voo doméstico, incluindo crianças, pode passar por revista física feita por um agente do mesmo sexo. O exame pode ser feito de forma aleatória em local público ou reservado, a critério do passageiro e de agentes, e com a presença de uma testemunha. Se o passageiro se recusar, o embarque poderá ser proibido.

Além disso, notebooks e outros dispositivos eletrônicos devem obrigatoriamente ser tirados de malas e mochilas. Bagagens de mão também podem ser abertas e inspecionadas no momento da passagem pela máquina de raio X.

Veja todas as mudanças nos procedimentos de inspeção na cartilha produzida pela Anac aqui.

Antecedência

A recomendação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as companhias aéreas Avianca Brasil, Azul, Gol e Latam, é de que os passageiros se apresentem ao check-in do aeroporto pelo menos uma hora e meia antes do horário de decolagem - antes a orientação era de uma hora de antecedência.

Em nota, a associação ressalta que "os procedimentos de embarque para voos internacionais seguem inalterados em relação aos praticados atualmente, e a antecedência recomendada de apresentação para o check-in é de três horas contadas do momento da saída do voo".

A partir desta segunda-feira (18) a inspeção de bagagens e revista de passageiros nos aeroportos do país estão mais rigorosas. É que começam a valer as novas determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para garantir maior segurança dos passageiros. No Brasil, elas são normatizadas, segundo a Anac, pelo Regulamento Brasileiro da Aviação Civil número 107, regra que dispõe sobre a segurança da aviação civil.

Entre as medidas, está a que prevê que todos os passageiros estarão sujeitos à revista física feita por agente do mesmo sexo. A revista poderá ocorrer de forma aleatória, mesmo sem o disparo do detector de metais. Ela tem que ser realizada em local público ou privado, a critério do revistado e do agente, e sempre na presença de uma testemunha.

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A norma diz ainda que o passageiro terá também que tirar computadores portáteis e outros dispositivos eletrônicos de dentro das malas e mochilas, como já vinha sendo cumprida em voos internacionais. Os passageiros também podem ter de abrir as bagagens de mão para que os agentes façam a inspeção dos objetos.

A Anac orienta os passageiros de voos domésticos que cheguem ao aeroporto mais cedo, com pelo menos uma hora e meia ou duas horas de antecedência e, no caso de voos internacionais, com três horas de antecedência.

Veja aqui outras medidas da Anac que começam a valer a partir desta segunda feira.

A Procuradoria da República cobra de Marcelo Bahia Odebrecht e José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, da OAS, informações sobre contratos de concessões de aeroportos e obras de infraestrutura nos terminais que foram aceleradas para a Copa de 2014 e para a Olimpíada deste ano. A força-tarefa da Lava Jato elegeu estes como temas de interesse para negociação nas delações já iniciadas pelos empreiteiros.

Para vencer os leilões de exploração, as empreiteiras formaram concessionárias e contaram com aportes financeiros dos fundos de pensão e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Os investigadores da Lava Jato já encontraram indícios de que houve corrupção no processo de concessão de aeroportos realizadas em 2011, 2012 e 2013, no governo Dilma Rousseff. A força-tarefa acredita que Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro podem fornecer detalhes desses negócios - que somaram, ao todo, R$ 45 bilhões.

As tratativas formais entre defesas dos empreiteiros e a Lava Jato foram assinadas nos últimos meses com a Procuradoria-Geral da República, que busca especialmente provas de corrupção e lavagem de dinheiro de políticos e outras autoridades detentoras de foro privilegiado. Mas o fechamento do acordo, que deve vir em paralelo com a leniência, envolve a equipe de procuradores e delegados da força-tarefa, em Curitiba - origem das investigações do escândalo na Petrobrás. Os procuradores consideram como praticamente encerrada a devassa nos contratos da estatal petrolífera e querem expandir o foco das investigações para outros setores.

Odebrecht e OAS foram vencedoras de contratos de concessões nos dois principais pacotes de leilões do governo Dilma, em 2012 e 2013, passando a administrar os aeroportos de maior valor. O Grupo OAS passou a integrar a concessionária que administra Cumbica, em Guarulhos (SP) - a GRU Airport, por meio da Invepar, em um negócio de R$ 16 bilhões. A Odebrecht, associada a parceiros internacionais, venceu a concessão do Galeão, no Rio, no valor de R$ 19 bilhões.

Outra empreiteira flagrada pela Lava Jato atuando em cartel nos contratos da Petrobrás integra concessionária de aeroporto. A UTC, do delator Ricardo Pessoa, participa da administração de Viracopos, em Campinas (SP), que rendeu R$ 3,8 bilhões ao governo. A Engevix participava da concessão do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília - um negócio de R$ 4,5 bilhões -, mas vendeu sua parte.

O setor aeroportuário foi comandado no governo Dilma por Moreira Franco, agora um dos principais auxiliares do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Moreira Franco é secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que pretende tocar as concessões no governo interino. Ele foi nomeado por Dilma ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) em 2013.

Procuradas por meio de suas assessorias, as concessionárias dos aeroportos de Cumbica e Galeão não quiseram comentar. A Odebrecht e a OAS também informaram que não iriam se pronunciar sobre o assunto. O criminalista Theo Dias, que representa Marcelo Odebrecht, informou que não se manifestaria sobre o assunto. José Luís de Oliveira Lima, defensor de Léo Pinheiro, não foi localizado. Moreira Franco afirmou que apenas deu seguimento ao leilão dos aeroportos de Galeão e Confins, num processo que estava em andamento quando assumiu a SAC, e que nada tem a comentar sobre as investigações. "Temos que nos acostumar com uma coisa que é saudável. A polícia investiga, o Ministério Público monta o processo e a Justiça julga."

O Ministério dos Transportes, que atualmente abrange o setor de aviação civil, não havia se posicionado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Air France informou que a greve de pilotos da companhia área francesa causou o cancelamento de cinco voos no domingo, 12, e um na segunda-feira, 13, entre Paris, Rio e Brasília. Os voos deste sábado, 11, estão mantidos. Os pilotos reivindicam melhores condições de trabalho.

A companhia diz que para os dias posteriores a segunda-feira, dependendo do número estimado de pilotos que adotarem a greve, os horários de voos serão adaptados e publicados no site da companhia no dia anterior e os clientes serão informados em conformidade.

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A Air France informa ainda que voos Air France operados por aeronaves de outras companhias aéreas, incluindo HOP!, KLM e Delta, não são afetados por esta greve.

Veja abaixo os voos cancelados:

Domingo, 12 de junho de 2016

AF426, que sairia de Paris-Charles de Gaulle às 13h30 e chegaria ao aeroporto Galeão às 20h15.

AF427, que sairia do aeroporto de Galeão às 22h05 e chegaria em Paris-Charles de Gaulle às 14h25 do dia 13 de junho

AF520, que sairia de Paris-Charles de Gaulle às 13h30 e chegaria à Brasília às 19h35

AF515, que sairia de Brasília às 22h30 e chegaria em Paris-Charles de Gaulle às 14h10 do dia 13 de junho

AF454, que sairia de Paris-Charles de Gaulle às 23h30 e chegaria às 6h15 do dia 13 de junho à Guarulhos

Segunda-feira, 13 de junho de 2016

AF457, que sairia de Guarulhos às 15h45 e chegaria em Paris-Charles de Gaule às 8 horas do dia 14 de junho.

Os aeroportos de Cumbica (Guarulhos)e Congonhas (São Paulo) começaram a disponibilizar o serviço de conexão de helicóptero nesta terça-feira, 31. O trabalho é feito pela empresa de taxi aéreo Global Aviation, que anunciou ontem, 30, o lançamento do "You First", novo serviço da empresa.

Décio Ricardo Galvão, presidente da Global Aviation, falou sobre os benefícios do serviço: "poucas cidades no mundo tem algo similar. A reserva é muito simples e o cliente conta com exclusividade, segurança, agilidade e praticidade. Um percurso, que no horário de rush pode durar mais de uma hora e meia, leva apenas dez minutos com o "You First". O preço é a partir de R$ 1.150 por usuário. 

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O serviço pode ser contatado pelo site youfirst.voeglobal.com 

 

O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o Tesouro Nacional não tem mais condições de arcar com a participação da Infraero nas concessões de aeroportos. Nos leilões já realizados, a empresa pública entrou como sócia, dona de 49% do negócio.

"Economicamente não era necessário, mas, politicamente, o governo entendia que era necessário", disse Moreira Franco ao participar da inauguração de uma nova área do Aeroporto Internacional do Galeão, que entrará em funcionamento na segunda-feira, 23. O Galeão foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado no final de 2013. A Infraero é sócia da concessionária RIOgaleão.

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"A fantasia acabou. O Tesouro não tem mais condição de fazer isso", afirmou Franco. Moreira Franco disse que os consórcios de aeroportos em que a Infraero tem 49% de participação serão mantidos. Embora tenha criticado a participação estatal dos contratos em vigor, Moreira comentou que "a credibilidade se funda no respeito aos contratos" e que "é preciso ter segurança jurídica". "Não é ato de vontade, as decisões têm que ser tomadas com cautela, transparência, os contratos serão cumpridos", declarou.

O secretário usou a mesma reposta ao ser questionado sobre as dificuldades dos parceiros privados e também da Infraero de pagar parcelas das outorgas dos aeroportos. Moreira evitou falar em novas condições de pagamento. "Não é a Infraero que está sem dinheiro para as outorgas, é o Tesouro. O Tesouro brasileiro cobriu os compromissos da Infraero. Em poucos dias saberemos o tamanho do rombo (das contas públicas). Será a expressão, o retrato da impossibilidade de manter isso (participação da Infraero nos aeroportos). Mas revisão (de contratos) não é ato de vontade, precisamos de segurança jurídica e respeito aos contratos", disse.

Empregos

O secretário-executivo comentou ainda a situação da economia. Segundo ele, a "prioridade absoluta" do governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) é gerar empregos. Diante da desaceleração do mercado de trabalho, a projeção é de que o número de desempregados no País chegue a 14 milhões, segundo Franco

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou nesta quarta-feira, 4, a publicação das minutas dos editais de quatro aeroportos: Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. Os textos entrarão agora em fase de audiência pública, pelo prazo de 45 dias.

A aprovação ocorre duas semanas após as minutas passarem pelo plenário do Tribunal de Contas da União (TCU). Nas quatro concessões, a estatal Infraero ficará fora das sociedades que disputarão os leilões. A decisão marca uma forte mudança na postura do governo, que nas primeiras concessões do setor reservou uma fatia de 49% de participação nas concessionárias.

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Ficou decidido que a concessionária que disputar os aeroportos de Porto Alegre e Salvador deverão comprovar experiência de gestão de terminais com pelo menos 9 milhões de passageiros por ano. No caso do aeroporto de Fortaleza, a experiência exigida será de pelo menos 7 milhões de passageiros por ano. Para o aeroporto de Florianópolis, o volume mínimo é de 4 milhões de passageiros por ano.

Ao aprovar os editais, a presidente Dilma Rousseff pretende sinalizar que os projetos, já em estudo desde 2015, são resultado do pacote de concessões logísticas tocadas por sua gestão. Os estudos de viabilidade técnica e financeira dos aeroportos chegaram ao TCU em dezembro do ano passado para serem analisados.

Caso venha a assumir o governo na próxima semana, em decorrência da aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, o vice-presidente Michel Temer já sinalizou que não deverá acatar as regras firmadas na administração petista. Com dois ex-ministros da Aviação Civil em seu núcleo duro, Wellington Moreira Franco e Eliseu Padilha, Temer deverá fazer alguns ajustes na proposta.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que analisa um pedido da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa) para adiamento de parcelas das concessionárias de aeroportos. Na solicitação encaminhada à agência, a Aneaa justifica que "a ocorrência de significativas alterações das condições macroeconômicas e de outros fatores considerados imprevisíveis" resultaram em um saldo devedor de R$ 2,3 bilhões pelas concessionárias.

"A solicitação da Aneaa foi apresentada à Anac na última sexta-feira, 29, e se encontra em fase inicial de análise na agência, razão pela qual não há, no momento, nenhuma outra informação disponível", declarou a Anac, por meio de nota.

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O pedido, conforme informação divulgada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, foi feito em nome das concessionárias que estão à frente dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Brasília, Confins, Galeão e Natal.

Na tarde desta quarta, a diretoria da Anac votará a edição final dos editais dos próximos aeroportos que serão concedidos: Salvador, Fortaleza, Santa Catarina e Porto Alegre.

A equipe da presidente Dilma Rousseff corre contra o tempo para lançar, antes de seu eventual afastamento, o edital de leilão para concessão de quatro aeroportos (Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre). As regras, no entanto, deverão passar por um crivo rigoroso da equipe do vice-presidente, Michel Temer, caso ele venha a assumir a Presidência.

"Estamos trabalhando para divulgar esta semana", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro da Aviação Civil, Carlos Gabas. Ele negou que a pressa seja para Dilma carimbar sua marca nesse leilão, que promete ser o mais bem-sucedido dentre os programados para o ano. "Não tem isso. O que estava em andamento é lógico que ela vai fazer", disse Gabas, que foi nomeado ministro da SAC sexta-feira passada.

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Se o atual governo vai ou não lançar o edital, o fato é que a equipe de Temer não pretende assinar embaixo das regras firmadas na administração petista automaticamente. Com dois ex-ministros da Aviação Civil em seu núcleo duro, Wellington Moreira Franco e Eliseu Padilha, Temer promete um olhar mais especializado sobre o tema.

A ordem é ajustar as regras para torná-las mais amigáveis ao setor privado e, com isso, indicar que há "mãos novas" sobre os modelos das concessões. Um novo nome para o pacote de concessões já está até em gestação, com o propósito de substituir o Programa de Investimento em Logística (PIL).

A orientação é eliminar das regras dessa e das demais concessões tudo o que indique intervenção excessiva do Estado. A avaliação, na equipe do vice-presidente, é que todo o PIL contém cláusulas que desestimulam a participação de empresas e que, invariavelmente, essas condições embutem um viés intervencionista.

Portos

Na corrida pelos anúncios de investimentos, há previsão de Dilma anunciar, na sexta-feira, investimentos de R$ 200 milhões em contratos firmados no setor portuário, além de novas demarcações de áreas para operação em portos existentes. É uma área na qual o governo tem encarado dificuldades.

No dia 31 de março, previa-se a realização de um leilão das áreas em portos públicos no Pará. O certame foi adiado - oficialmente, por problemas técnicos ocorridos na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Nos bastidores, contudo, a informação é que também pesou na decisão o fato de terem surgido poucos candidatos.

Algumas áreas ficaram sem oferta. Outras sairiam pelo preço mínimo fixado no edital: R$ 1,00. Empresas do setor reclamaram de fragilidade regulatória na proposta. Um novo leilão foi marcado para 9 de junho.

No mês passado, o governo cancelou o processo de contratação de estudos técnicos para a futura concessão de dois trechos rodoviários, as BRs 262 e 267, em Mato Grosso do Sul. Também neste caso o motivo foi falta de interessados. Havia cinco trechos de estradas para serem concedidos em 2015 e outras 11 rodovias neste ano, mas nenhum saiu da gaveta.

"Se você faz uma festa e não vem ninguém, precisa ver o que houve de errado", disse um auxiliar de Temer. No caso dos portos, a queixa dos empreendedores era justamente que as regras não eram equilibradas e pendiam em favor do governo. Incerteza política, retração econômica, falta de financiamento e Operação Lava Jato também reduziram o apetite das empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O índice de extravio de bagagens em aeroportos do mundo caiu 10,5% em 2015, se comparado com o ano anterior. O dado foi revelado por levantamento da empresa de tecnologia aeroportuária Sita e considera terminais aéreos do mundo todo - nesta pesquisa, não há um recorte mostrando a situação somente do Brasil.

De acordo com a empresa, o índice de 2015 - 6,5 malas extraviadas a cada mil passageiros - foi o menor já registrado.

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Entre 2014 e 2015, houve um aumento do número de passageiros no mundo - de 3,3 bilhões para 3,5 bilhões, uma alta de 7%. O número de malas extraviadas caiu de 24,1 milhões para 23,1 milhões, ou seja, 4% sem levar em conta o aumento de passageiros. Por isso, o relatório considera bagagem perdida a cada mil passageiros - e aí o número caiu de 7,3, em 2014, para 6,5 malas extraviadas a cada mil passageiros, em 2015.

Erros de transferência em conexões são a principal razão dos extravios, respondendo a 45% do total. Outras causas aparecem em menor incidência, como falhas no carregamento (19%) e problemas na etiquetagem (4%).

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