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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um novo afago ao PSDB, após dizer na terça-feira, 31, que o partido "acabou". Ao falar da rivalidade que travou com Geraldo Alckmin (PSB) na época em que o ex-governador paulista era filiado à sigla, o petista que ambos trocavam críticas como "amigos que jogam bola".

"Não é que o Alckmin não me criticasse ou não o criticasse. A gente fazia as críticas como amigos que jogam bola. A gente dá botinada, a gente pisa no pé, chuta a canela, mas a gente continua sendo civilizado e continua conversando", afirmou nesta quinta, 2, durante evento com figuras do setor da cultura no Rio Grande do Sul. Alckmin hoje é pré-candidato a vice de Lula.

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Na quarta, o ex-presidente também acenou ao partido ao dizer que o País era "feliz" quando a principal polarização do cenário político brasileiro acontecia entre PT e PSDB. Os afagos são uma forma de o petista reverter o mal-estar que se instalou entre os tucanos após a declaração sobre a sigla ter acabado. Lula tenta angariar apoio de quadros do partido, no primeiro turno, à sua candidatura.

No mesmo evento, Lula defendeu que os ministros do Supremo Tribunal Federal devem evitar manifestações pela imprensa sobre casos que estão sendo julgados pela Corte. "O STF tem que apenas ser o guardião da Constituição. Não pode ficar fazendo discurso e dando voto pela imprensa. O voto tem que ser dado pelos autos do processo", criticou durante encontro com representantes do setor da cultura em Porto Alegre (RS).

Lula ainda voltou a dizer que é preciso recuperar a "normalidade das nossas instituições", ao criticar novamente a atuação do Ministério Público na Operação Lava Jato e o uso das chamadas emendas do relator, que deram origem ao orçamento secreto. Revelado pelo Estadão, o mecanismo é usado pelo Executivo para angariar apoio de parlamentares.

"Vamos ter que recuperar a normalidade das nossas instituições, o Congresso tem que voltar a legislar, o Ministério Público tem que voltar a cumprir seu papel de ser mais responsável", disse o ex-presidente. "O Congresso Nacional não tem que ter orçamento próprio para o relator. Quem tem que cuidar do orçamento é o poder Executivo. Esse País tem que voltar à normalidade", continuou Lula.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na noite desta quarta-feira (5) que nunca se omitiu no combate à Covid-19 e fez afagos à China, primeiro país a sofrer com a pandemia. "Eu sempre respeitei o vírus. Sempre desafiei a mídia a mostrar um áudio ou vídeo meu dizendo que era uma gripezinha", afirmou, em entrevista concedida no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

O presidente foi ao Rio à tarde para encontrar o governador Cláudio Castro (PSC) e antes de embarcar de volta para Brasília encontrou-se com Robson Nascimento de Oliveira, libertado após dois anos preso na Rússia. Ele foi para aquele país como motorista do jogador de futebol Fernando e acabou preso ao transportar, a pedido do patrão, um medicamento que é legal no Brasil e proibido na Rússia. Com a intervenção do governo brasileiro, Oliveira foi libertado no último domingo (2).

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Ao atender a imprensa, o presidente discorreu sobre a Covid-19: "Eu dizia que pra mim era uma gripezinha. Pra mim, pelo meu passado de atleta". Bolsonaro afirmou: "Estamos fazendo a coisa certa. Nunca nos omitimos".

Bolsonaro negou que, em declarações dadas na manhã desta quarta-feira, tenha feito acusação de que a China esteja engajada numa guerra bacteriológica. "Eu falei a palavra China hoje de manhã? Não falei. Eu sei o que é guerra bacteriológica, química, nuclear. Eu sei porque tenho informação, e só falei isso, mais nada", declarou.

Em seguida o presidente lançou um desafio sobre origem do coronavírus: "Ninguém fala, vocês da imprensa não falam onde nasceu o vírus. Falem, ou estão temendo alguma coisa?"

Depois, repetiu o afago ao principal parceiro comercial do Brasil: "Eu não falei a palavra China. Muita maldade tentar aí um atrito com um país que é muito importante pra nós e nós somos importantes pra eles também".

O presidente da República, Jair Bolsonaro, celebrou em sua conta no Twitter uma suposta "união" entre Executivo, Legislativo e Judiciário nos esforços para combater a disseminação do coronavírus, que provoca a doença conhecida como covid-19. "Todos juntos! Com a união dos Poderes Executivos, Legislativo, Judiciário e população, venceremos!", tuitou Bolsonaro, que aproveitou a postagem para também divulgar a liberação de R$ 432 milhões para "reforçar ações contra o covid-19".

A tentativa de Bolsonaro em demonstrar união entre os poderes contrasta com as críticas públicas trocadas entre ele e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

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No domingo, Alcolumbre e Maia questionaram a maneira com que Bolsonaro tem conduzido a crise de saúde pública atual.

Pelo Twitter, Maia disse que o presidente "faz pouco caso da pandemia" e está desinteressado quanto a "saúde da população". Bolsonaro respondeu de forma irônica, convidando os parlamentares a irem às ruas para ouvir o que os populares tem a dizer a eles.

Na segunda (16), Maia, Alcolumbre e Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniram sem Bolsonaro para discutir medidas contra o coronavírus.

Após as notícias, nos últimos meses, de que poderia estar sendo "fritado" pelo Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, fez nesta quinta-feira, 22, um afago ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Em evento do Grupo Voto, o ministro disse que "Deus escolheu o mais improvável dos deputados para ser presidente e o capacitou" e que o presidente quer "transformar o país".

"Foi a maior votação da história de um candidato adversário ao PT, com princípios, com valores. Porque é o que a sociedade quer. E ele (Bolsonaro) nos cobra o tempo todo em reuniões de que a gente tem oportunidade única de transformar esse país", disse o ministro.

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E completou: "O presidente é um cara super humilde, o senso de missão pelo Brasil contagia a todos nós."

Antes da fala de Onyx, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, elogiou o titular da Casa Civil, dizendo que foi essencial na articulação pela votação da reforma da Previdência. "Ele é nosso antidepressivo, um grande articulador político."

Na sessão que encerrou as atividades parlamentares no Palácio Joaquim Nabuco, o líder oposicionista Silvio Costa Filho (PRB) disse ter 'admiração' por Paulo Câmara. Porém, apesar do afago, o deputado fez questão de esclarecer, através de nota enviada ao LeiaJá, que o elogio não estava ligado ao governador, mas à pessoa.

Confira a nota na íntegra:

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"Em relação à matéria publicada no portal LeiaJá, o deputado Silvio Costa Filho gostaria de esclarecer que quando falou em admiração ao governador Paulo Câmara, se referiu à pessoa, ao cidadão, ao pai. Em nenhum momento, a admiração diz respeito ao governo, ao chefe do executivo ou à sua gestão. A avaliação sobre o Governo Paulo Câmara é de uma gestão que  infelizmente não vem apresentando resultados, têm deixado as conquistas dos pernambucanos ficarem pra trás.

Para Silvio, o Estado está atualmente sem rumo e sem direção, registrando aumento da criminalidade ano a ano, obras paralisadas e péssimos serviços na área de saúde. Não é por acaso que pesquisas, como a do Instituto Maurício de Nassau, apontam o governador como o pior da história de Pernambuco."

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