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Um jornalista da Al Jazeera morreu nesta sexta-feira (15) e outro ficou ferido em um bombardeio israelense na Faixa de Gaza, indicou a emissora de televisão do Catar.

"Compartilhamos com grande pesar a devastadora notícia da perda de nosso dedicado cinegrafista da Al Jazeera, Samer Abu Daqa", escreveu na rede social X Mohamed Moawad, redator-chefe da emissora.

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A Al Jazeera havia informado que o chefe de sua sucursal em Gaza, Wael Dahdouh, e Abu Daqa, tinham ficado feridos em uma escola de Khan Yunis (sul) "após o que acreditamos ter sido um ataque israelense com drone".

Segundo o meio de comunicação, Samer Abu Daqa estava gravemente ferido e permaneceu por horas no local do ataque, ao qual os socorristas não podiam acessar por causa dos escombros.

Dahdouh ficou ferido no braço e foi transferido para o hospital Nasser da cidade, indicou um jornalista da AFP.

Perguntado pela AFP, o Exército israelense não fez nenhum comentário de imediato.

A Al Jazeera afirmou em um comunicado que considera as "forças de ocupação israelenses completamente responsáveis pela segurança de Samer", que, ao lado de Dahdouh, teve "um papel crucial para revelar a magnitude da destruição e do horror das atrocidades israelenses".

Ambos cobriam o bombardeio recente de uma escola da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) em Khan Yunis quando um segundo ataque aconteceu, dirigido "deliberadamente" contra os jornalistas, segundo um comunicado do movimento islamista Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

De acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), mais de 60 jornalistas e funcionários de meios de comunicação morreram desde o começo da guerra entre Israel e Hamas, desencadeada pelo ataque brutal do movimento palestino em território israelense em 7 de outubro.

Um ataque israelense destruiu neste sábado um prédio na Cidade de Gaza que abrigava os escritórios de veículos de comunicação internacionais, como a agência de notícias Associated Press e o Al Jazeera. O movimento foi uma resposta a disparos feitos pelo Hamas nesta manhã contra Tel Aviv e outras áreas próximas.

Militares de Israel afirmaram que o prédio foi utilizado pelos serviços de inteligência militar do Hamas e que os caças só o alvejaram após alertarem os moradores a evacuarem o local. Em um comunicado na sua conta do Twitter, a Associated Press conta que o proprietário do prédio recebeu um telefonema orientando as pessoas que estavam no edifício a saírem e se protegerem antes do ataque.

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O bombardeio ocorre em meio à escalada do conflito entre Israel e o grupo militar de Gaza, o Hamas. O conflito é o mais intenso desde a guerra vista em 2014 e começou com protestos palestinos contra a possível remoção forçada de moradores em áreas reivindicadas por israelenses na Jerusalém Oriental. Enquanto isso, potências regionais e internacionais, incluindo Estados Unidos, Egito e Catar, tentam mediar um cessar-fogo entre os dois lados.

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse em um comunicado publicado este sábado que "em vez de tentar acalmar as tensões, a retórica inflamada de líderes de todos os lados parece estar procurando excitar o conflito". Bachelet alertou que o lançamento "de um grande número de foguetes indiscriminados por grupos armados palestinos" contra Israel é uma clara violação do Direito Internacional Humanitário e equivale a um crime de guerra.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 140 pessoas da cidade foram mortas, incluindo 39 crianças. Israel, por outro lado, diz que seus ataques mataram mais de 75 militares e que algumas mortes de civis em Gaza foram causadas por foguetes disparados contra Israel, que falharam e caíram em área palestina.

Em entrevista à emissora Al Jazeera, do Catar, neste sábado (17), o ex-presidente Lula afirmou que os empresários brasileiros deveriam estar rezando pela sua volta ao comando do Planalto. Ele comentou sobre seu potencial de articulação para melhorar a economia no país.

"Os empresários brasileiros, os donos de fundos, os banqueiros deveriam estar todo dia fazendo uma reza e pagando promessa para que eu voltasse a governar o Brasil. Para que a gente pudesse garantir o fim da fome, fim da miséria, pleno emprego e o Brasil virar protagonista internacional", declarou o petista, que ainda não confirmou sua candidatura para 2022.

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Lula voltou a destacar que não é o momento adequado para debater sobre a corrida presidencial, mas está disposto a representar a união de partidos 'progressistas'.

 "É humanamente impossível você imaginar que um político que aparece na disputa eleitoral com ampla chance de ganhar vai dizer que não é candidato. Quando chegar no momento de escolher, se eu tiver em condições e os partidos progressistas no país entenderem que meu nome pode ser o melhor, obviamente que estarei disposto a ser candidato", complementou.

O grupo catari Al Jazeera anunciou nesta terça-feira (23) sua intenção de criar uma plataforma digital conservadora nos Estados Unidos, poucos anos após o fracasso de seu projeto de rede de informação 24 horas na América do Norte.

A nova plataforma de mídia se chamará "Rightly" e terá como objetivo "criar conteúdo para públicos pouco representados no atual universo da mídia", informou a Al Jazeera em nota.

O início do projeto será discreto e consistirá em uma entrevista no estúdio do apresentador de televisão e rádio Stephen Kent, que será compartilhada nas redes sociais no dia 25 de fevereiro, acrescentou o grupo catari.

A Al Jazeera não especificou data para o lançamento definitivo da plataforma.

"Esperamos criar uma plataforma que amplie as vozes de várias personalidades que reflitam com mais precisão a diversidade racial, cultural e geracional da política de centro-direita na América", explicou o editor-chefe do Rightly, Scott Norvell, que em 1996 esteve envolvido na criação da conservadora Fox News.

Depois de ser criada em 2013, a Al Jazeera America teve que fechar em 2016 por problemas de baixa audiência.

A rede do Catar mantém sua presença nos Estados Unidos por meio da AJ+, que produz vídeos curtos para usuários de redes sociais, como Twitter, Facebook e Instagram.

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), classificou como xenófobas as críticas da senadora Ana Amélia (PP-RS) ao vídeo que gravou para a rede de televisão Al Jazeera. Ana Amélia afirmou que Gleisi poderia ter violado a Lei de Segurança Nacional por supostamente ter provocado "atos de hostilidade" contra o Brasil ao pedir apoio para a campanha de libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na emissora árabe.

O artigo oitavo da Lei de Segurança Nacional diz que seria crime "entrar em entendimento ou negociação com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, para provocar guerra ou atos de hostilidade contra o Brasil".

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No plenário, Ana Amélia fez duras críticas ao vídeo da petista, que classificou como grave, e disse que "espera que essa convocação não seja um pedido para o Exército islâmico atuar no Brasil". "Essa hostilidade pode estar entendida aí exatamente aquilo que a gente suspeita que possa ter sido o objetivo dessa manifestação publicada nesta semana pela TV Al Jazeera, com sede no Catar e com grande repercussão e influência no mundo árabe", insinuou a senadora gaúcha.

Pelo Twitter, e depois em discurso no plenário, Gleisi reforçou que deu entrevistas praticamente idênticas para redes de televisão de países como França, Inglaterra e Espanha, porém apenas a emissora árabe gerou reações negativas por parte de Ana Amélia. "O incômodo dessa senadora do Rio Grande do Sul não foi com o conteúdo da minha fala, e sim a emissora com quem falei."

A presidente do PT disse ainda que a indignação de Ana Amélia representa um "desvio de caráter", fruto de "ignorância, xenofobia e má-fé" com o povo árabe. "Essa mesma senadora incentivou violência contra caravana de Lula, quando disse que era para erguer o relho", reagiu Gleisi.

Em uma entrevista conturbada para a Al Jazeera, a mais importante rede de televisão do mundo árabe, que está sendo repercutida neste sábado (17), a ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff foi taxativa ao definir o presidente Michel Temer (PMDB) como um traidor. “Eu jamais esperei que ele fosse um traidor”, disparou.

“A traição, no nosso caso, não é pessoal. A nossa traição é política neste caso. Ele é um traidor. A mim ele traiu não com a pessoa Dilma Rousseff, ele me traiu enquanto presidente da República. Ele traiu uma Instituição e, mais, ele traiu uma campanha porque nós fomos eleitos com um programa e nesse programa não estava previsto que ele ia congelar os gastos de educação e saúde durante 20 anos em um país com uma população jovem”, acrescentou.

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Dilma foi perguntada pelo jornalista se teria sido complacente ou incompetente sobre os esquemas de corrupção envolvendo a Petrobrás e o PT. Irritada, respondeu iniciando a frase com “meu querido”. “Esse tipo de escolha de Sofia, que eu não entro nela porque não é o que acontece”, disse. A expressão “escolha de Sofia” geralmente é utilizada na hora de se tomar uma decisão difícil sob pressão. 

Dilma declarou que o processo de impeachment foi um golpe. “Eu penso que ficou cada vez mais claro que isso foi um golpe do estado. O que me tirou do governo foi um golpe do estado porque, nestes seis meses, o que se vê é um processo de deteriorização”. 

Ela também disse que uma das finalidades do “golpe” era impedir que as investigações sobre corrupção chegasse ao que estão hoje no poder. “Segundo objetivo é implantar políticas de privatização e retirar completamente os pobres do orçamento do Brasil. Para que fossem implantadas, era necessário que houvesse a suspensão da democracia que foi o meu impeachment”.

Sem poupas críticas, Dilma Rousseff afirmou que há vários tipos de golpes e que, no Brasil, existe “um processo de golpe parlamentar ou golpe institucional pelo qual um poder se alia onde o Parlamento se alia com poder do Judiciário e dá um golpe do estado”.

A petista voltou a defender uma nova eleição. “Foram 61 senadores contra 54 milhões de votos. Tem que ocorrer uma nova eleição direta”. Ainda frisou que a Constituição Federal foi “rasgada” e que houve uma “fraude” para Michel Temer chegar ao poder. 

Confira a entrevista:

Em uma entrevista de dez minutos, o jornalista Mehdi Hasan da rede de televisão internacional Al Jazeera deixou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sem resposta algumas vezes. O programa tinha o intuito debater sobre a situação política no Brasil e Hasan começou questionando se a presidenta eleita Dilma Rousseff teria sofrido um golpe.

Logo em uma das primeiras perguntas, Hasan começou questionando porque para o governo Rousseff o atraso em pagamentos seria um crime (as chamadas pedaladas fiscais) se ele próprio havia cometido o mesmo ato em 2001, quando era presidente. “Ela manipulou o orçamento fiscal”, argumentou Fernando Henrique, ao que retrucou Hasan: “Mas você também”, deixando o ex-presidente desconfortável.

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O constrangimento aumentou quando o jornalista da rede de televisão internacional questionou se não existiria uma hipocrisia no fato do presidente interino Michel Temer (PMDB) também ser alvo de um pedido de impeachment, e de tanto ele quanto o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que lideraram o processo, terem sido citados em delações como beneficiários de propinas.

Ao que FHC considera que houve oportunismo por parte do PMDB e que eles se utilizaram dos protestos populares para derrubar uma presidente com base em outros interesses: “Eles têm outra razão, diferente da minha, para apoiar o impeachment”, alegou. “Mas você não vê ironia no fato de eles lideraram o impeachment?”, insistiu o jornalista.

Hasan também notou que se o critério fosse a opinião popular, como defendeu FHC em uma das respostas, Temer também não teria legitimidade, já que uma pesquisa Datafolha de abril mostrava que 58% dos brasileiros queriam o impeachment de Temer. Hasan então questionou se FHC seria a favor do impeachment também do interino: “Você apoia o impeachment de Temer pelas mesmas razões? 68% querem Temer impedido, segundo uma pesquisa. Se você ouve o povo, tem de apoiar.” Fernando Henrique alegou não ter conhecimento daquela pesquisa que o jornalista britânico citava. “Sim, é do Datafolha”, responde Hasan. “Você apoia o impeachment de Temer?”, insistiu, sem obter uma resposta clara.

Caso Petrobrás

O jornalista também lembrou que o próprio governo do FHC aparece em delações como beneficiário de propinas de desvios da Petrobrás em 2002. Ao que FHC, irritado, respondeu apenas que “é mentira”.

Logo depois, Hasan questionou se o áudio vazado em que Romero Jucá (PMDB) afirma que é necessário tirar Dilma para parar com as investigações da Operação Lava-Jato não seria uma prova de que todo o processo é um golpe. Ao que FHC apenas foge da pergunta e responde vagamente que “as investigações continuaram”.

Lançado com grande pompa em 2013, o canal Al Jazeera America, filial americana da importante rede catariana de informação contínua, vive nesta terça-feira seu último dia de transmissão por não conseguir encontrar um nicho.

A qualidade da cobertura da rede foi reconhecida de forma unânime e o canal ganhou vários prêmios de jornalismo, mas não consolidou uma audiência, razão pela qual nunca pôde alcançar seus objetivos em termos de receitas publicitárias. O fechamento do canal foi anunciado em janeiro. Para encher suas últimas horas na noite desta terça-feira, a Al Jazeera America pretende apresentar um especial de três horas que mostrará sua cobertura dos grandes eventos desde que foi lançada.

"Tivemos o privilégio de cobrir histórias de pessoas que encarnam a força e a resiliência do espírito humano, que lutaram pelo bem, que combateram a adversidade e cujas histórias e cuja voz mereciam ser contadas", disse o grupo em um comunicado. "Há muitas pessoas nos Estados Unidos cujas histórias não são contadas, mas que merecem ser ouvidas".

A Al Jazeera nunca forneceu números de audiência, mas alguns especialistas falam de cerca de 30.000 espectadores no nicho crucial para o "prime time", às 21h00 locais. A Al Jazeera America se desmantela menos de três anos depois de seu lançamento, marcado pela ambição dos diretores do grupo, que pertencem à família real do Catar.

A rede desembolsou 500 milhões de dólares para comprar, no fim de 2012, o pequeno canal a cabo Current TV, que usou para seu projeto. No total, 850 pessoas foram contratadas para trabalhar em 12 escritórios nos Estados Unidos (de um total de 70 no mundo).

A Al Jazeera America prometia equilibrar o conteúdo dos canais de notícias Fox News, que lidera a audiência, a CNN e a MSNBC. Além da pequena audiência que conseguiu neste tempo, o canal também precisou enfrentar várias demandas relacionadas a um suposto ambiente de trabalho hostil.

Para seguir presente no mercado americano, a Al Jazeera anunciou que, paralelamente ao fechamento de seu canal nos Estados Unidos, o grupo prevê reforçar sua presença online e nos dispositivos móveis.

Em entrevista à rede de televisão do Qatar Al Jazeera, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou que o País deveria receber "nota máxima" pela organização da Copa do Mundo.

"Eu acredito que o Brasil se superou na organização desta Copa do Mundo e acho que deveríamos receber a nota máxima", salientou a presidente. "Primeiro, porque surgiram várias notícias de que o Brasil não seria capaz de fazer a Copa do Mundo. Não só superamos pontos concretos como garantir que os estádios estivessem prontos, os aeroportos estivessem em pleno funcionamento e a segurança fosse firme em termos de proteção aos times e chefes de Estado que vieram nos visitar, mas também superamos a campanha negativa contra a Copa do Mundo no Brasil."

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Para Dilma, a Copa representou um "imenso ganho" para o Brasil e as despesas com estádios foram de "pouca importância", conforme o Twitter do correspondente da emissora no Brasil Gabriel Elizondo, que realizou a entrevista.

Autoridades iraquianas suspenderam neste domingo (28) as atividades da rede pan-árabe de televisão Al Jazeera e de mais nove canais, acusando-os de instigar a tensão entre xiitas e sunitas no país árabe. Nos últimos dias, a repressão do governo a uma onda de protestos até então pacíficos da comunidade sunita e outros choques sectários provocaram a morte de mais de 180 pessoas no Iraque.

A suspensão à Al Jazeera e aos outros nove canais de televisão entrou em vigor imediatamente, decidiu a Comissão de Comunicação e Mídia do Iraque. Com exceção da Al Jazeera, que tem sede no Catar, os outros nove canais são iraquianos. Destes, oito são ligados a grupos sunitas e um a xiitas.

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Os iraquianos poderão continuar assistindo à programação dos dez canais em questão. A suspensão essencialmente impede as emissoras de realizarem atividades jornalísticas em solo iraquiano. A Al Jazeera declarou-se "surpresa" com a decisão. O deputado sunita Dahfir al-Ani qualificou a medida como uma tentativa do governo, dominado por xiitas, de "acobertar" os últimos acontecimentos.

Na terça-feira, forças de segurança iraquianas invadiram um acampamento de protesto em Hawija, na região central do país. Pelo menos 23 pessoas morreram nos confrontos entre policiais e manifestantes. Nos dias que se seguiram, mais de 160 pessoas morreram em choques com forças de segurança e outros episódios de violência. O governo, por sua vez, acusa as emissoras punidas de inflamarem a tensão sectária depois dos choques em Hawija. As informações são da Associated Press.

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