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Quem pensa que já viu de tudo no futebol não poderia sequer sonhar com um desfecho como o do clássico entre Sérvia e Albânia, nesta terça-feira (14), pelas Eliminatórias da Euro/2016. Um drone carregado com uma bandeira albanesa entrou no estádio do Partizan Belgrado, na capital sérvia, e causou uma confusão generalizada no gramado. O árbitro encerrou a partida depois da enorme briga.

Sérvia e Albânia são rivais históricos, principalmente depois do desmembramento da antiga Iugoslávia. A Guerra de Kosovo, na década de 1990, expulsou milhões de kosovares da região e eles foram acolhidos pela Albânia, acusada pelos sérvios de incentivar o confronto. Formalmente, Kosovo ainda é território sérvio e não tem reconhecimento, por exemplo, para ter uma seleção jogando as Eliminatórias da Euro. Além disso, há um confronto religioso entre os muçulmanos albaneses e os cristãos ortodoxos sérvios.

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Apesar do histórico de conflitos entre Sérvia e Albânia, a Uefa não vetou que os dois caíssem no mesmo grupo nas Eliminatórias - Gibraltar e Espanha, assim como a Rússia contra Geórgia e Ucrânia foram confrontos vetados antes mesmo do sorteio.

Para evitar brigas, foi decidido que os dois jogos, de ida e volta pelo Grupo I, seriam realizados sem torcida visitante. Durante o primeiro tempo do jogo desta terça, porém, um drone (uma aeronave não tripulada, controlada remotamente) invadiu o estádio com a bandeira da Albânia amarrada sob ele.

Mitrovic e Gudelj foram recolher a bandeira e causaram revolta dos albaneses, que partiram para cima. Torcedores não gostaram e invadiram o gramado dando continuidade a uma conflito generalizado, que teve forte repressão policial e uso de bombas. Formalmente, o jogo foi encerrado aos 41 minutos do primeiro tempo.

A Uefa ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, nem a respeito da continuidade da partida. Nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, a Sérvia perdeu um jogo por W.O. porque sua torcida impediu a realização de uma partida contra a Itália, em Gênova.

O papa Francisco anunciou que fará uma visita de um dia a Albânia em setembro, com o objetivo de encorajar um país que "durante muito tempo sofreu" as consequências de ideologias passadas. O pontífice se referiu às décadas de governo ditatorial comunista em que houve a tentativa de isolar os albaneses do restante do mundo.

Dezenas de milhares de albaneses pobres fugiram para a Itália na década de 1990, cruzando o Mar Adriático em balsas lotadas e barcos de pesca, enquanto o regime de Tirana ruía. Muitos desses imigrantes se integraram à vida italiana.

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Francisco disse aos fiéis que estavam na Praça de São Pedro neste domingo que também vai usar sua viagem, no dia 21 de setembro para expressar seu apoio aos católicos, que são uma pequena minoria no país, majoritariamente muçulmano. Fonte: Associated Press.

As eleições gerais na Albânia, neste domingo (23), foram prejudicadas pela violência, depois que uma troca de tiros deixou uma pessoa morta e um candidato ferido. O episódio se destacou após uma campanha pacífica e ameaça prejudicar os esforços do país para ingressar na União Europeia.

O incidente foi condenado por uma autoridade da UE e aumentou as incertezas que cercam as eleições. Embora o líder do Partido Socialista tenha se declarado vencedor, ainda não se sabe quando os resultados serão anunciados, já que o órgão que supervisiona as eleições no país não tem membros suficientes para validá-los, devido a uma disputa política. No entanto, a lei exige que os resultados sejam divulgados até três dias após a eleição.

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Segundo um porta-voz da polícia, Gjon Gjoni, de 49 anos, foi morto em uma troca de tiros que também feriu Mhill Fufi, 49, candidato do Partido Democrata, do primeiro-ministro Sali Berisha. Segundo um líder da oposição, Gjoni apoiava o Partido Socialista.

Havia poucos detalhes sobre o incidente, que ocorreu na cidade de Lac, cerca de 50 quilômetros a noroeste da capital, Tirana. No entanto, a polícia confirmou que tudo começou com uma discussão.

Uma porta-voz do Partido Democrata, Laura Vorpsi, disse que Fufi estava tentando afastar simpatizantes da oposição, que por sua vez estavam tentando subornar eleitores. Segundo ela, os opositores responderam com tiros.

O primeiro-ministro Sali Berisha, de 68 anos, tenta obter o terceiro mandato, mas enfrenta um duro desafio com o líder socialista Edi Rama, de 48 anos. Ambos prometeram melhorar a qualidade de vida, combater a corrupção e a violência e levar o país, um dos mais pobres da Europa, para a UE.

Neste domingo, os eleitores foram às urnas para escolher 140 deputados, entre 6,9 mil candidatos de 66 partidos políticos. Cerca de 400 observadores internacionais e mais de 8 mil fiscais locais monitoraram a votação. Fonte: Associated Press.

O Parlamento da Albânia elegeu nesta segunda-feira o novo presidente do país, o ex-ministro do Interior Bujar Nishani, após três tentativas fracassadas de escolher um novo mandatário para o país. "Nishani é o novo presidente da República Albanesa", disse a líder do Parlamento, Jozefina Topalli, após a votação parlamentar. Nishani foi eleito com 73 votos dos 140 do Parlamento, dois a mais que o necessário. Apenas 76 parlamentares votaram e a oposição socialista, em crise com o governo desde 2009, boicotou o voto. Um parlamentar votou contra e dois se abstiveram.

A Albânia está em crise política há três anos, desde que a oposição socialista acusou o partido Democrata, do governo de centro-direita, de fraude eleitoral nas eleições legislativas de junho de 2009. Embora a democracia albanesa seja parlamentarista e os poderes estejam concentrados no primeiro-ministro, o presidente tem algumas funções como chefe supremo do Estado e das Forças Armadas.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Parlamento da Albânia fracassou pela terceira vez consecutiva, nesta sexta-feira, em eleger um presidente para o país, apesar das pressões da União Europeia (UE) para que os políticos albaneses chegassem a um acordo. Os parlamentares têm, segundo a lei, um máximo de cinco tentativas para eleger o presidente que sucederá Bamir Topi, cujo mandato de cinco anos expira em 24 de julho. Ele não concorre a um segundo mandato. Se os 140 parlamentares fracassarem, eleições nacionais precisarão ser convocadas em 45 dias. A Albânia está em crise política desde 2009, quando a oposição socialista rejeitou os resultados das eleições gerais.

As informações são da Associated Press.

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Um ônibus que transportava estudantes universitários em uma viagem de pré graduação caiu de uma montanha no sul da Albânia nesta segunda-feira, matando 12 pessoas e ferindo outras 21, informaram as autoridades albanesas. Segundo a Universidade Aleksander Xhuvani, que fica na cidade de Elbasan, dois ônibus transportavam 75 estudantes de idiomas e literatura, além de três professores, em uma viagem à cidade de Saranda.

Um dos ônibus, transportando 33 pessoas, despencou da estrada sinuosa e caiu de uma altura de 80 metros, perto da cidade de Himare, 220 quilômetros ao sul da capital Tirana, disse a porta-voz da polícia albanesa, Klejda Plangarica. A causa do acidente é desconhecida. Um camponês que mora nas imediações da rodovia disse que o ônibus trafegava em alta velocidade. O ministro dos Transportes da Albânia disse que a rodovia recebeu asfalto novo recentemente e está em boas condições. Quatorze dos estudantes feridos correm risco de vida e foram levados de helicóptero ao hospital militar de Tirana. O prefeito de Himare, Edmond Velcani, disse que o motorista do ônibus morreu no desastre.

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O primeiro-ministro da Albânia, Sali Berisha, enviou pêsames às famílias dos estudantes mortos. Berisha está em Chicago (EUA), onde participa da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O governo albanês declarou luto nacional nesta segunda-feira por causa das mortes.

As informações são da Associated Press.

Um procurador da União Europeia (UE) está visitando a Albânia, onde investiga acusações de que uma rede de criminosos vendia órgãos de civis sérvios capturados durante a Guerra do Kosovo, em 1998 e 1999. O procurador John Clint Williamson, da missão da Força-Tarefa Especial de Investigação da UE (EULEX), está em reuniões nesta quinta-feira com políticos graduados da Albânia, aos quais pedirá apoio na investigação.

Um porta-voz do governo albanês não quis comentar a visita de Williamson. Em relatório no ano passado, o Conselho da Europa acusou o primeiro-ministro do Kosovo, Hashim Thaci, e outros ex-comandantes insurgentes albaneses do Kosovo, de capturarem civis sérvios e extraírem órgãos das vítimas, os quais eram vendidos no mercado negro. Tanto Thaci quanto a Albânia negam as acusações.

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As informações são da Associated Press.

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