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Os lojistas e os donos de shopping centers chegaram a um acordo para flexibilizar a cobrança de aluguel e outras taxas operacionais durante o período em que os empreendimentos ficarão fechados por conta da pandemia de coronavírus. A informação foi divulgada pela Associação de Lojistas de Shopping Centers (Alshop).

Pelo acordo, não haverá cobrança de aluguel durante o tempo em que os shoppings estiverem fechados. Já o aluguel relativo ao mês de março será cobrado de forma proporcional às vendas, mas a cobrança será feita posteriormente e de maneira negociada entre as partes.

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A cobrança da taxa de condomínio será flexibilizada e reduzida, uma vez que o custo de manutenção, limpeza, energia e conservação ainda se mantém. Por fim, o fundo de promoção (usado para promoções a clientes e divulgação do shopping) deverá ser negociado com cada empreendimento.

Até a segunda-feira (23) o País tinha 95% dos shoppings afetados por decretos estaduais ou municipais determinando o fechamento das unidades, conforme balanço mais recente do setor.

As vendas dos shopping centers do País somaram R$ 168,2 bilhões em 2019, com crescimento nominal de 7,5%, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 26, pela Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop). O resultado ficou acima do esperado pela entidade, que havia previsto inicialmente alta em torno de 5% para o acumulado do ano. O resultado de 2019 também foi o maior desde 2014, de acordo com a associação.

As vendas nos shoppings durante o Natal também foram consideradas positivas pela Alshop. O faturamento do setor durante as festas natalina aumentou 9,5% em relação à mesma data comemorativa do ano anterior. "Temos de festejar o Natal de 2019. O resultado foi muito positivo", disse o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, durante entrevista coletiva à imprensa.

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A pesquisa da Alshop é feita em parceria com o Ibope e apura os resultados de vendas de 762 shopping em operação no País.

São ouvidos 400 empresários, presentes em 30 mil pontos de vendas. O levantamento apontou ainda que ocorreram 12 inaugurações de centros de compras em 2019, com abertura de 1,1 mil lojas e geração de 9 mil empregos.

Sahyoun afirmou ainda que o avanço das vendas dos lojistas de shoppings foi sustentado por um conjunto de fatores, entre eles a redução das taxas de juros, a manutenção da inflação em níveis baixos, a redução ainda que lenta do desemprego e a liberação de saques do FGTS. Porém, a base de comparação é fraca, dada a demanda reprimida entre os consumidores nos anos anteriores.

Segundo ele, há uma tendência de crescimento das vendas em 2020, caso sejam mantidas as reformas na economia brasileira. "Os números com certeza serão melhores em 2020", disse.

Novos shoppings

Outro dado comemorado pela entidade diz respeito ao crescimento esperada no número de novos shoppings. Segundo sondagem realizada pela Alshop, o Brasil deve ganhar 31 novos centros de compras ao longo dos próximos três anos.

"Se as reformas econômicas avançarem, em especial a tributária e a administrativa e o ano de 2020 for bom, as construções tendem a acelerar e podemos ter de 15 a 20 inaugurações já no próximo ano", disse Nabil Sahyoun.

O resultado indica uma possível melhora do setor, mas o número ainda é um tanto tímido em comparação com o começo da década, quando mais de 30 shoppings eram abertos a cada ano no Brasil.

Hoje, o País conta com 762 shopping ativos, incluindo 12 que foram inaugurados neste ano.

Expansão

O presidente da associação de lojistas em shoppings centers afirmou que a grande maioria dos empresários está investindo na expansão das lojas, movimento que inclui desde grandes redes até franquias.

Segundo ele, há uma tendência de interiorização dos shoppings, devido à saturação dos empreendimentos nas capitais.

Na opinião do diretor institucional da Alshop, Luís Augusto Ildefonso, a ocupação dos shoppings está crescendo, embora ele não tenha citado números atualizados que apontem o movimento. "Chegamos a ter vacância de 45% nos shoppings novos há quatro anos, durante a crise. Mas o porcentual caiu bastante", disse.

Ildefonso afirma que a relação entre o lojista e os proprietários de shoppings está mais "afável", com contratos mais flexíveis. "A tendência é que a vacância diminua. As lojas fechadas na crise precisam ser reabertas. E há novas marcas a caminho, inclusive estrangeiras", afirmou.

Questionados sobre o avanço do comércio eletrônico, Sahyoun disse entender que o varejo físico "está um passo adiante" do online. "Mesmo que o consumidor compre no modelo online, jamais vai deixar de visitar os shoppings, onde há experiência de compra, emoção do convívio e entretenimento", comentou.

As vendas cresceram 6% no Natal deste ano em relação ao apurado em 2016, movimentando R$ 51,2 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), que realiza pesquisa junto a cerca de 150 empresas de varejo associadas à entidade.

De acordo com Alshop, a evolução das vendas no período foi influenciada pelos sinais de recuperação lenta e gradual do mercado de trabalho, em um cenário de queda da inflação e redução da taxa básica de juros. Também impactaram positivamente o varejo de fim de ano as liberações das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o saque do PIS/Pasep.

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"Tivemos um faturamento importante, vínhamos de dois Natais em queda", avalia o presidente da entidade, Nabil Sahyoun. Ele comemora ainda o crescimento das vendas em lojas de shopping ao longo do ano, que acumularam avanço de 5,3%, em termos nominais, ante 2016, a R$ 147,5 bilhões.

No ano, os segmentos que mostraram as maiores variações nominais foram brinquedos, com alta de 10% ante 2016, seguido de óculos, bijuterias e acessórios, com 9,2%.

Desde 2013 no Brasil, a americana Tommy Hilfiger registrou um aumento de participação de artigos de vestuário infantil no volume total de vendas. No ano passado, a fatia de produtos da linha Kids respondeu por 11,7% do faturamento da marca em 280 lojas multimarcas espalhadas pelo País. Foi um avanço de 2,4 pontos porcentuais em relação a 2015.

Na loja conceito (flagship) da marca instalada na Rua Oscar Freire, em São Paulo, no bairro Jardins, o avanço da participação da linha infantil passou de 3,9% das vendas, em 2015, para 4,8% no ano passado.

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"Estamos de olho no gosto desse novo consumidor, que começa a opinar sobre o produto cada vez mais cedo, influenciado pelas mídias sociais", afirmou a compradora e gerente da marca TH Kids no Brasil, Ghiselle Abreu.

A coleção infantil da marca está escalonada para três faixas de público: de três meses a um ano; de um ano a 7 anos; e de 8 anos a 16 anos. A gerente da marca explicou que até três anos de idade quem decide a compra é a mãe, o pai e o tio, por exemplo. "A partir de cinco anos, a decisão de compra é das crianças", observou.

Apesar do desempenho positivo da linha infantil, a empresa não tem planos, neste momento, de expandir a oferta desses itens para as 14 lojas próprias.

Ghiselle explicou que a linha infantil tem muitos itens - ocupa uma área de 40 metros quadrados - e por uma questão de falta de espaço físico haveria dificuldade de incluir a coleção numa loja comum. Hoje, a coleção Kids é vendida também na loja conceito.

A publicitária Lilian Nahat pediu demissão há três anos para abrir um negócio próprio: uma loja de produtos veganos, que vende de pasta de dente à carne de soja para churrasco. O veganismo exclui todas as formas de exploração e crueldade com animais para alimentação, vestuário e outras finalidades.

Lilian, que inicialmente era vegetariana e depois se tornou vegana, percebeu uma lacuna no atendimento a esse consumidor. "Eu tinha muita dificuldade de encontrar diferentes tipos de produtos veganos em uma mesma loja", explicou. Além disso, quando encontrava um item vegano num supermercado comum, tinha de gastar tempo lendo as especificações do rótulo escrito em letras miúdas.

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Não há dados sobre quantos consumidores veganos existem no País, mas os brasileiros vegetarianos somam 16,5 milhões, aponta a diretora de Varejo e Shoppings do Ibope Inteligência, Márcia Sola. E os veganos são, neste caso, um nicho dentro de outro nicho de mercado.

O Empório Mais Verde tem mais de mil itens expostos em 25 metros quadrados. Lilian conta que escolhe pessoalmente os produtos, conferindo as indicações que constam nos rótulos e entrando em contato com os fornecedores.

Animada com o desempenho da loja, Lilian contou que o número de clientes cresceu 12% no ano passado, mesmo num ano de crise para o comércio. Lilian ainda não vende pela internet, mas já tem planos de abrir a segunda loja dentro de dois anos.

A mais longa e profunda recessão que se abateu sobre o País atingiu em cheio o varejo e mudou a forma de o brasileiro consumir. "Com a crise, parecia que o mundo ia acabar. Não acabou, mas se transformou", disse Márcia Sola, diretora de Varejo e Shopping do Ibope Inteligência.

No início do mês, a especialista apresentou a uma plateia de empresários do setor de comércio e serviços um estudo sobre a perspectiva do varejo para os próximos cinco anos.

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Durante o 2º Simpósio de Varejo e Shopping, realizado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) em Punta Del Este, no Uruguai, Márcia apontou as cinco principais tendências de consumo que devem se consolidar no varejo até 2022. Algumas delas, já em curso, foram captadas por lojistas, que estão se adaptando às mudanças para conquistar novos mercados (veja exemplos abaixo).

Na opinião do presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, grande parte dos lojistas não captou essas tendências porque, nos últimos tempos, esteve ocupada em enfrentar os desafios do dia a dia. Com dois anos seguidos de crise e queda nas vendas, Sahyoun explicou que os empresários do setor - sobretudo os pequenos, que são a maioria nos shoppings - tiveram de correr atrás de capital de giro para fechar as contas do mês.

Em função dessa conjuntura complicada, os investimentos em novos segmentos foram deixados de lado pela maioria dos pequenos lojistas. No entanto, o presidente da Alshop acredita que há um potencial de mercado escondido nas tendências apontadas pelo estudo.

"A crise mudou o comportamento do brasileiro na hora de ir às compras", observou a diretora do Ibope Inteligência, apontando para o avanço do consumo de produtos reciclados ou usados. Quando a economia ia bem, lembrou a especialista, o consumo estava relacionado com artigos novos. Com a crise, o produto reciclado com cara de novo vem ganhando a cena, destacou.

Enquanto o volume de vendas de mercadorias novas caiu 6,1% no ano passado, a maior retração da série iniciada em 2001, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vários sites e lojas físicas de produtos de segunda mão cresceram na faixa de dois dígitos.

Além do aperto no bolso, a venda de itens reciclados foi impulsionada por uma nova visão de mundo, isto é, de um consumo mais consciente. "Reciclar é uma tendência que veio para ficar", disse Márcia.

A segunda tendência identificada foi o avanço de consumidores com mais de 60 anos. Em 1997, essa faixa etária reunia 13 milhões de pessoas. Neste ano, 26 milhões; em cinco anos, serão 32 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, segundo a especialista.

Esse público já representa 14% da população, detém 22% da renda e é a faixa etária que mais vai crescer nos próximos 20 anos. "O varejo trata mal esse consumidor, que tem dinheiro e tempo para gastá-lo", observou Márcia. Como até hoje o comércio e a indústria estiveram voltados para o público jovem, salvo raras exceções, não existem produtos adequados para os que têm mais de 60 anos. "Eles querem mais do que planos de saúde e cruzeiros de navio, querem ser desafiados."

No polo oposto, a diretora do Ibope Inteligência ressaltou o avanço do mercado infantil como outra tendência ainda pouco explorada no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, um terço das vendas da Target, a maior rede de lojas de departamento do país, é de itens para crianças.

Diferentemente do passado, as crianças são hoje o centro das famílias. "Elas influenciam a decisão de compra dos pais", afirmou Márcia. Parte dessa mudança, segundo ela, se deve ao fato de o pai e a mãe trabalharem muitas horas por dia e se sentirem culpados pela ausência.

Uma tendência importante identificada pelo estudo são os nichos de mercado. Hoje, por exemplo, mais da metade dos brasileiros (53%) está acima do peso e 18% são considerados obesos - o que significa um universo 34 milhões de pessoas. "O varejo não faz provavelmente nada com essa informação", alertou a especialista. Por falta de produtos feitos sob medida para esses consumidores, muitos preferem comprar em sites internacionais. "O futuro é o mercado de nicho, o varejo especializado. O consumidor não quer nada adaptado."

A quinta tendência revelada pelo estudo - o bom atendimento - pode parecer óbvia, mas não é para muitos varejistas. Com o avanço do comércio eletrônico e das redes sociais, quando o consumidor vai a uma loja física, ele já tem muitas informações sobre o produto que deseja comprar. Por conta disso, espera algo a mais, isto é, ter uma boa experiência de compra. "O vendedor é o embaixador da marca e poucos lojistas estão preparados", finalizou a especialista.

O deputado Luis Carlos Hauly (PSDB-PR), relator da reforma tributária, disse que acredita que a reforma será aprovada este ano. "Tem de ser este ano", afirmou. Segundo ele, o governo precisa aprovar uma reforma ampla que não crie tantos problemas quanto os das reformas previdenciária e trabalhista. Ele frisou que a Reforma Tributária é de fácil compreensão e dá para visualizar que todos ganham. Na sua opinião é factível aprovar até dezembro, não só a emenda constitucional, mas também as leis complementares.

Hauly participou nesta sexta-feira (31) de painel sobre tributos no 2º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, promovido pela Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), que ocorre até este sábado, dia 1º, em Punta Del Este, no Uruguai.

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A uma plateia de cerca de 100 empresários do setor, o relator afirmou que considera a reforma tributária neste momento mais importante do que a previdenciária e a trabalhista. "A reforma tributária é a mãe das reformas". Na sua avaliação, empresários, trabalhadores e governo precisam da reforma tributária, que terá impacto imediato na economia, trazendo de volta ao crescimento.

Obstáculo

Nos últimos 35 anos, o Brasil tem crescido abaixo da média mundial. Na avaliação do deputado, a questão tributária é mais da metade de todos os problemas que impediram o crescimento. Segundo ele, a tributação como está hoje distorce a formação de preços relativos.

O relator acredita que País precisa "tirar todas as gorduras trans do sistema tributário", diminuir o custo da burocracia e acabar com toda a parafernália entre União, Estados e municípios. Com essas mudanças, o sistema seria extremamente funcional, dinâmico, na sua avaliação. Hauly destacou também o papel importante da tecnologia na reforma tributária.

* A jornalista viajou a convite da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop)

O Natal de 2015 foi o pior em volume de vendas em dez anos para os shoppings centers brasileiros, segundo dados divulgados hoje pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). As vendas caíram 2,8% em termos reais, já descontada a inflação, fechando o período como o pior já registrado pela série histórica, que teve início em 2005.

Os dados foram apurados pela associação em uma pesquisa com 150 empresas de varejo que reúnem 7,5 mil lojas, levando em conta as vendas de 1º de dezembro ao dia 24, véspera de Natal.

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"O mercado como um todo já esperava por um resultado desses. Os estoques estavam altos, desde o início do ano, e o consumidor estava mais receoso", afirma Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Alshop.

Os segmentos que apresentaram aumento no volume de vendas, sempre na comparação com 2014, foram os de perfumaria e cosméticos, com alta de 3,7%, seguidos pelo de joias e relógios, com crescimento de 3,2%.

Na outra ponta, os artigos de decoração para o lar caíram 13,3%. Até mesmo a venda de brinquedos, tradicionais motivador do comércio nesse período do ano, apresentou queda de 0,8%.

O cenário de baixa confiança dos consumidores e de taxas de juros elevadas tem aumentado a cautela de administradores de shopping centers e varejistas em relação a novos empreendimentos e planos de expansão. Cerca de 30% das inaugurações de shoppings previstas para 2015 foram adiadas, principalmente, para 2016. No entanto, executivos ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, acreditam que a crise atual pode ter um reflexo mais forte em empreendimentos que estão sendo planejados e seriam inaugurados a partir de 2018.

No começo do ano, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) projetava abertura de 26 empreendimentos em 2015, mas o número foi revisado para 18 novos shoppings, o que corresponde a uma queda de 30,8%. Do total de unidades previstas, dez já estão em funcionamento.

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Vale notar que, mesmo se todos os empreendimentos previstos para 2015 se concretizarem, o total ainda é mais baixo do que o número do ano passado, quando foram abertas 25 unidades ante uma projeção inicial de 43.

De acordo com o presidente da Abrasce, Glauco Humai, a revisão nas inaugurações é natural e está próxima da média dos últimos anos. "É claro que a situação atual coloca todo mundo em risco. Quem pode segurar um projeto freia um pouco. Mas isso não significa que esses oito projetos de 2015 deixaram de ser inaugurados porque o investidor tirou o pé. É prematuro dizer que projetos de 2015 e 2016 já estão sendo afetados pela crise", afirmou o executivo. Entre os motivos para o adiamento, Humai citou a demora para se conseguir licenciamentos e dificuldades nas obras.

"Acho que 18 é um bom número para um ano conturbado. Já no ano que vem, devemos ter mais de 30 shoppings. Seguimos uma dinâmica natural. A crise atual deve impactar inaugurações para 2018 e 2019, pois esses empreendimentos estão sendo planejados agora. O investidor pode olhar a situação atual e repensar um projeto com inauguração daqui três ou quatro anos", afirmou o executivo. De acordo com a Abrasce, estão previstas 36 inaugurações em 2016.

O presidente da entidade ressaltou ainda que o ciclo de um projeto no setor é longo e, por isso, atrasos acabam sendo naturais. No entanto, o executivo alertou que, se a atual crise se prolongar, o número de inaugurações pode ser afetado daqui alguns anos. "Se não encontrarmos uma saída para o momento do País, os projetos para 2018 e 2019 podem ser muito reduzidos. Mas, se conseguirmos atravessar esse momento difícil em 2015 e tivermos mais clareza em 2016 sobre cenário político e econômico, os investidores podem continuar a fazer seus projetos, mantendo um crescimento em número de shoppings", afirmou.

Além da baixa confiança do consumidor e outras dificuldades macroeconômicas, como desemprego e inflação, o aumento do custo da dívida é mais um motivo para a cautela no setor. De acordo com o analista Marcelo Motta, do JPMorgan, as empresas de shoppings têm evitado assumir dívidas para a execução de novos projetos, por conta dos juros elevados e o consequente riscos para seus balanços. "Por conta do aumento de custo de dívida, frente aos juros elevados, muitos empreendedores não se sentem confortáveis para seguir em frente com expansões e lançamentos. Há uma espera para ter mais clareza sobre a demanda e a economia antes de lançar ou continuar um projeto", afirmou o analista.

A cautela com novos empreendimentos também é observada entre os lojistas. Para o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, os lojistas estão com menos apetite por novos empreendimentos, o que pode contribuir para uma demora maior até a inauguração. "Se a comercialização não estiver tão bem, pode haver atrasos para se ter o menor prejuízo possível. Numa inauguração com ocupação de 20% a 30% de lojistas, o prejuízo é muito maior, porque a imagem do empreendimento é enfraquecida e para recuperar essa imagem é muito pior", afirmou o executivo.

Ele lembrou, no entanto, que o processo de construção é "irreversível" e postergar uma abertura também incide em custos para as empresas. "Quando as obras começam, elas precisam ser entregues mais dia ou menos dia, caso contrário o custo fica muito alto", acrescentou.

Nabil Sahyoun ressaltou que o mercado está se adequando às novas condições. Para ele, shoppings e varejistas continuam em busca de oportunidades, o que pode acelerar o processo de ajuste. "Há bastante resistência sobre novos empreendimentos, no sentido de esperar que o cenário melhore para desengavetar os projetos. Os próximos dois anos vão ser de muita luta e readaptação ao cenário vigente", afirmou o executivo.

As vendas nas lojas de shoppings cresceram 3% neste Natal na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 26, pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). O número leva em conta o crescimento real, já descontada a inflação.

O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, considerou que o crescimento registrado no período está atrelado à abertura de novos shoppings e de projetos de expansão. "É um crescimento vegetativo que está relacionado a abertura de lojas novas, mas considerando as lojas já existentes não houve crescimento", afirmou.

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No critério mesmas lojas, que leva em conta apenas as unidades abertas há mais de um ano, o executivo afirmou que as vendas ficaram estáveis, no mesmo patamar de 2013.

"Sem dúvida, o ano de 2014 foi ruim para o comércio, temos um cenário de crédito mais restrito para as populações de menor poder aquisitivo, insegurança com relação às mudanças na economia e a alta do dólar gerando aumentos de preço", disse Sahyoun.

O presidente da Alshop afirmou ainda que o movimento nos shoppings foi baixo sobretudo na véspera de Natal, dia 24 de dezembro. "Parece haver uma mudança de comportamento, não se vê mais os shoppings cheios no último dia antes do Natal, mas sim o movimento de um dia normal, sem filas", comentou.

Entre os fatores que contribuíram para essa mudança, Sahyoun destacou o crescimento das vendas via internet e uma antecipação das compras de Natal na Black Friday, em novembro.

De janeiro a dezembro de 2014, as vendas cresceram em termos reais 1,5%, segundo a Alshop. O indicador também foi considerado fraco pela entidade.

Para Sahyoun, os números podem indicar que os shoppings tenderão a enfrentar mais problemas com alta de vacância. Na avaliação dele, lojistas de menor porte (lojas satélite) não sentem incentivos para investir em lojas novas. A Alshop estima que hoje a média da vacância em shoppings em operação esteja em 10% e Sahyoun estima que esse número pode se aproximar de 12% em breve.

Em 2014, foram abertos 25 novos shoppings e dois encerraram as atividades, chegando ao final do ano a um total de 889 centros de compras. A Alshop conta ainda que há 134 shoppings em construção, a serem inaugurados entre três e quatro anos.

O governado do Estado de São Paulo informou nesta quarta-feira, 22, que está levantando com diversas secretarias as opções disponíveis no Estado de espaços para lazer e que pretende apresentar os dados o mais rápido possível. Em resposta enviada por e-mail à reportagem, a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes não confirmou a informação de que o governo teria assumido compromisso com a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) de disponibilizar espaços que possam receber os "rolezinhos".

Na manhã desta quarta-feira, o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, afirmou em coletiva de imprensa que o governo estadual estaria estudando espaços com infraestrutura adequada para a realização desses encontros de jovens, que têm se concentrado recentemente em centros comerciais.

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Sahyoun chegou a dizer que poderia haver uma agenda de shows e bailes, e que as autoridades informariam os locais escolhidos nas próximas semanas. "O Estado assumiu o compromisso de disponibilizar algumas áreas para que esses jovens pudessem ter, de forma programada e sistemática, um espaço para desenvolver suas atividades, extravasar suas alegrias, fazer seus bailes, e a gente poder manter os shoppings como um local para ser frequentado por todos eles, mas de forma individual, ou em pequenos grupos, para não criar constrangimento à população frequentadora", disse.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do governo de São Paulo deixou claro que a Alshop não é porta-voz do Estado. Segundo a assessoria, em encontro com a entidade esta semana o governador Geraldo Alckmin disse que São Paulo possui "inúmeros equipamentos" de lazer disponíveis à população e "reiterou a posição de que o Estado não vai tratar o assunto (rolezinhos) como problema de polícia". A assessoria de comunicação do Palácio frisou também que a posição do governo é de que a segurança de estabelecimentos privados deve ser feita pelos próprios estabelecimentos privados.

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) prevê um crescimento de 12% nas vendas para o Dia da Criança, comemorado em 12 de outubro. Segundo a Associação, os pedidos dos varejistas aos fabricantes ficaram em média 12% maiores do que em 2012, projetando uma alta na mesma grandeza do varejo em 2013 ante o ano passado.

"O mercado de brinquedo depende muito das importações, mas a alta do dólar em 2013 favorecerá o brinquedo nacional, que deverá participar com 55%, ficando 45% para os importados nas vendas", informou a Alshop em nota. A entidade prevê um aumento de 15% no número de empregados nas lojas com a contratação de temporários.

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Executivos do setor de shoppings avaliam que há hoje no Brasil excesso de empreendimentos em projeto e acreditam que a oferta não acompanha a demanda em algumas cidades. O tema foi debatido nesta segunda-feira, 10, em evento promovido pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop ), em São Paulo.

De acordo com o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, existem atualmente 120 shoppings em projeto no Brasil. Para ele, o cenário traça um desafio aos lojistas de conhecerem melhor a região e o perfil do público local antes de se instalarem em novos espaços.

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A opinião foi compartilhada pelo presidente da Aliansce, Renato Rique. Para ele, a demanda por espaço em shoppings novos não deve corresponder à oferta. "Pela quantidade de projetos sendo desenvolvidos, muitos vão ficar pelo caminho e não vão ser inaugurados", avaliou.

A estratégia da Aliansce tem sido privilegiar grandes shoppings regionais que sejam dominantes na sua área de influência. Ao final de 2012, a empresa vendeu sua participação em dois shoppings (um em Campo Grande outro em Salvador) com intuito de adequar seu portfólio a essa estratégia.

Para o presidente da General Shopping, Alessandro Veronezi, os projetos da companhia não serão afetados por esse cenário. Em sua opinião, a escolha da localização é a palavra-chave para evitar desequilíbrio de oferta e demanda. Disse que determinar se um local é adequado ou não depende de estudos da vizinhança e da microrregião.

Rique, da Aliansce, ainda avaliou que o cenário hoje é de oferta de capital abundante para investimento em shoppings. "Há muita gente nova entrando nesse mercado e ele não é tão fácil quanto parece", comentou. "Hoje já há cidades com 100 mil habitantes e que têm três shoppings disputando enquanto a demanda ali comportaria um empreendimento só", disse.

A projeção da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) é de que as vendas da Páscoa deste ano sejam 9% maiores do que as de 2012 nos supermercados de shoppings no País. Já nas lojas especializadas, também em shoppings, a expectativa é de vender 18% a mais na data este ano. O Brasil, de acordo com a Alshop, é o terceiro maior produtor de chocolates - atrás apenas de Estados Unidos e Alemanha - e é o quarto maior consumidor do mundo.

O levantamento da instituição, que representa lojistas de mais de 800 shoppings no País, aponta que a indústria e o varejo de chocolates devem contratar 60 mil colaboradores temporários. Destes, 25,5 mil devem trabalhar na área de vendas e 34,5 mil serão empregados na indústria.

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O Sudeste deve contratar 52% dos empregados temporários. Atrás, vem o Sul, com 21% e o Nordeste, com 15%. Centro-Oeste e Norte responderão por apenas 8% e 4% dos temporários, respectivamente.

Segmentos do varejo como vestuário infantil e brinquedos também devem ser beneficiados pela Páscoa, informou a Alshop, em razão da combinação de presentes que fazem parte dos ovos de Páscoa para crianças.

A previsão de aumento de 8% nas vendas do varejo para o Dia das Mães deste ano em relação a 2011, feita pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), se confirmou, de acordo com nota divulgada nesta terça-feira pela própria entidade.

"Além das baixas temperaturas, o tempo chuvoso registrado em grande parte do Brasil nos dias anteriores ao Dia das Mães levou ainda mais consumidores aos shoppings", afirmou, na nota, o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. "Foi um dos melhores fins de semana de 2012."

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A associação avaliou hoje que o clima frio que antecedeu o Dia das Mães - segunda melhor data para o comércio, depois do Natal - elevou a procura por peças de vestuário, principalmente agasalhos femininos. As vendas de calçados, bijuterias, perfumes, cosméticos e artigos para a casa, itens mais comuns entre os presentes escolhidos pelos consumidores, também atingiram a expectativa, de acordo com a Alshop.

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) prevê aumento de 8% nas vendas para o Dia das Mães em comparação com a mesma data no ano passado. A comemoração será no domingo. A data é o segundo melhor evento do ano para o varejo, atrás apenas do Natal.

"A expectativa retrata o impacto do varejo dentro do mercado interno brasileiro, em razão de uma situação econômica um pouco menos expressiva do que no ano passado", avalia, em nota, o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

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De acordo com sondagem da Alshop, shoppings e comerciantes intensificaram estratégias para manter ativo o interesse dos consumidores, seja por meio de ações agressivas de marketing nos principais veículos de comunicação, ou ainda com o lançamento de produtos e outras promoções.

"Grande parte do sucesso do varejo nacional deve-se às mulheres. Os lojistas, conscientes do poder de compra deste público, utilizam-se de diversas ferramentas de incentivo, tornando ainda mais dinâmico o dia-a-dia dos centros de compras e dos que ali atuam", acredita Sahyoun.

Entre os itens mais procurados nas lojas durante as compras de Dia das Mães estão: artigos para o lar e objetos de decoração; CDs e DVDs; bijuterias e acessórios; roupas e sapatos; além de perfumaria e cosméticos. Tevês de LCD e LED, celulares de última geração e tablets também figuram na preferência das mães.

Temporários

No que diz respeito às contratações de mão-de-obra temporária, enquanto algumas empresas buscarão novos profissionais para atender ao crescimento da demanda de consumidores na data, outros aproveitarão os trabalhadores que atuaram em datas anteriores, como a Páscoa, Carnaval e Natal.

Segundo a Alshop, no fim de semana dos dias 11, 12 e 13 de maio, mais de 50 milhões de pessoas deverão circular pelos shoppings de todo o Brasil.

As vendas nos shopping centers brasileiros cresceram 5,5% no Natal deste ano em relação ao mesmo período festivo de 2010. A informação foi divulgada hoje pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), baseada em pesquisa junto a 150 empresas de varejo associadas, que reúnem cerca de 6.400 lojas em todo o Brasil. Para o Natal deste ano, as lojas de shoppings contrataram cerca de 140 mil colaboradores temporários, ante 130 mil no Natal de 2010.

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