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A primeira reunião aberta do conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tratou apenas de processos pontuais envolvendo empresas de telecomunicações, sem a votação de nenhum importante regulamento do setor. Em mais de quatro horas de duração, os conselheiros aplicaram e mantiveram multas que, somadas, ultrapassaram a marca de R$ 3 milhões.

A reunião foi transmitida em um telão na sede da Anatel e nos escritórios regionais da agência reguladora. A abertura das sessões de julgamento foi a primeira medida tomada pelo novo presidente do órgão, João Rezende, tão logo assumiu o posto no início deste mês. "Esse é um marco importante dentro da ampliação da transparência das decisões que a agência toma", avaliou ele no começo da reunião.

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O Brasil tinha, ao final de outubro, 231,633 milhões de acessos na telefonia móvel. De janeiro a outubro, foram registrados 28,689 milhões de novas habilitações. Somente no mês passado foram adicionados 4,281 milhões de acessos. Os números foram divulgados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A "teledensidade" avançou em outubro, alcançando a marca de 118,62 acessos móveis para cada cem habitantes. Em setembro, eram 116,51 acessos móveis para cada cem habitantes. De acordo com a Anatel, 22 Estados e o Distrito Federal já registram mais de um celular por habitante. O DF, inclusive, ultrapassou no mês passado o índice de dois acessos móveis em serviço por habitante, com "teledensidade" de 202,48 acessos para cada grupo de cem habitantes.

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Por tipo de plano, 189 milhões de celulares são pré-pagos (81,62%) e 42,6 milhões são pós-pagos (18,38%). Os terminais 3G (banda larga móvel) somaram, em outubro, mais de 37,6 milhões de acessos.

Na divisão de mercado, a Vivo lidera o ranking, com 68,586 milhões de acessos (29,61% do total). O segundo lugar ficou com a Tim, com 60,224 milhões de acessos (26,0% do total). A Claro conquistou o terceiro lugar, com 58,380 milhões de acessos (25,20% do total). A Oi ficou na quarta posição, com 43,691 milhões de acessos (18,86% do total). A CTBC ficou em quinto lugar, com 674,2 mil acessos (0,29% do total) e a Sercomtel na sexta posição, com 76,5 mil acessos (0,03%).

A menos de três anos para a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, um grande jogo vem sendo disputado nos bastidores sobre a infraestrutura de telecomunicações necessária para a transmissão das competições. De um lado está a presidente Dilma Rousseff, que garante que o País terá 4G para suportar o grande volume de tráfego de dados durante o mundial de futebol e já definiu a data do leilão. Do outro, o time das teles, protestando contra as condições impostas para a construção das novas redes e pedindo adiamento da licitação. Elas querem mais tempo para avaliação dos padrões para entrar no campo do Long Term Evolution (LTE), tecnologia que é a evolução do 3G.

O leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para venda das licenças de 4G será no próximo ano. O edital estabelece que a faixa a ser adotada para o LTE no Brasil será a de 2,5 GHz e determina um prazo de 12 meses, a partir da assinatura dos contratos, para que o serviço entre em operação nas 12 cidades que irão sediar a Copa do Mundo. Como a previsão é que a licitação seja em abril de 2012, o serviço deverá estar disponível a partir de 2013.

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As teles reagiram contra o cronograma e sobre o uso da faixa destinada. Elas querem trocar a frequência de 2,5 GHz por 700 MHz, que atualmente é utilizada pelas empresas de radiodifusão, e poderá ser alocada para prestação de serviços de banda larga móvel, quando a TV analógica migrar para a tecnologia de alta definição. Esse espectro estará livre em 2016, gerando o chamado dividendo digital para as operadoras de telecomunicações.

Durante o Futurecom 2011, o presidente da TIM, Luca Luciani, argumentou que um dos motivos de a faixa de 700 MHz ser a mais adequada é porque o volume de investimentos é cinco vezes menor do que o necessário para projetos 2,5 GHz. Segundo ele, o valor cai por causa do número de antenas 4,5 vezes inferior.

Oi e Vivo também defendem a adoção da faixa de 700 MHz para 4G. Representantes das teles dizem que o certo seria o adiamento do leilão ou a sua realização sem vincular o uso da tecnologia, deixando que cada empresa decida que frequência adotar. Em alguns países, as redes de LTE estão sendo construídas com projetos híbridos. A AT&T, por exemplo, lançou serviços com espectro de 1,7 GHz e 700 MHz. A TIM, na Itália, fez um mix de 2,5 GHz e 700 MHz.

Entre os quatro grupos que operam telefonia móvel no Brasil, a Claro, do grupo mexicano América Móvil, é a única favorável à realização do leilão em abril de 2012. O presidente da companhia informou que a empresa tem 10 bilhões de reais para investir no País até o final do próximo ano e que uma eventual mudança das datas da licitação traria prejuízos ao País na realização dos megaeventos esportivos: Copa do Mundo e Olimpíadas.

“Estamos nos preparando para ter uma rede de acesso totalmente IP, com mais de 8,5 mil roteadores instalados, utilizando prioritariamente a fibra óptica como meio de transporte, totalizando mais de 89 mil quilômetros de fibra construídos. Isso possibilitará à Claro criar uma plataforma robusta para o lançamento da futura rede 4G”, afirma Márcio Nunes, diretor de Plataformas e Redes da Claro.

A Anatel não se posicionou sobre a reivindicação das teles. Mas durante o Futurecom, o conselheiro da agência, João Batista Rezende, disse que o Brasil tem de decidir antes sobre o uso da frequência 2,5 GHz, já que a de 700 MHz ficará ociosa só em 2016. Como o Brasil tem data para ter 4G por causa da Copa do Mundo, o mercado vive um impasse.

Para o diretor da 4G Americas para América Latina e Caribe, Erasmo Rojas, esse conflito é mais político. Ele analisa que as duas faixas podem ser usadas nos serviços 4G, como outros mercados estão fazendo. “A Anatel tem de descobrir já o que fazer com a faixa de 700 MHz. A maior preocupação é o problema de interferência com o sinal de TV, mas é importante saber onde elas estão disponíveis”, diz o executivo.  
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, garantiu que o leilão de 4G seguirá o cronograma, como está previsto no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 3). Segundo ele, quem não participar da disputa vai perder espaço no mercado porque haverá novos investidores interessados em entrar no Brasil. “Embora elas estejam queixosas e reclamonas, acho que as operadoras vão se preparar e entrar no leilão”, disse. Nessa briga, o governo anunciou que a rede da Telebras vai operar com 4G durante a Copa do Mundo para atender serviços públicos e também vender capacidade às teles.

Impacto nos investimentos

“Queremos que o Brasil tenha tecnologia móvel de ponta para trafegar dados com mais velocidade que as redes atuais, mas achamos prematuro pensar agora em 4G”, diz Mario Girasole, diretor de Assuntos Regulatórios da TIM. Ele avalia que a implementação de LTE nas condições que o governo está querendo pode não ser efetiva. Seu argumento é que a frequência de 2,5 GHz é boa para regiões urbanas, mas ineficiente para áreas mais distantes.
Girasole aponta que outro problema para a adoção de 4G no Brasil é carência de fibra óptica, com cobertura que não alcança nem 15% do País. “Vamos ter gargalo e problema na última milha. Tem de haver coerência entre capacidade eletrônica e antenas. Temos um grande desafio para ter LTE”, diz o diretor da TIM, que sugere que o leilão seja postergado. Ele observa ainda a falta de terminais para essa tecnologia não só no Brasil como no mundo. A solução que ele aponta para a Copa do Mundo são redes HSPA+, ou seja, 3,5G, combinadas com Wi-Fi controlada.
O governo federal promete resolver a falta de fibra óptica com a criação de um Regime Especial de Tributação com desoneração de IPI, PIS e Cofins para novos projetos de rede de banda larga no Brasil. Com a medida, haverá renúncia fiscal de 6 bilhões de reais. O ministro Paulo Bernardo espera que a proposta estimule as operadoras a adiantar 20 bilhões de reais dos cerca de 70 bilhões de reais que o setor estima investir em infraestrutura entre 2012 e 2016.

Especialistas concordam com essas diferenças, embora afirmem que a performance e a velocidade dos dados independem do uso dessas duas faixas. Segundo o diretor de Marketing e Soluções da Huawei do Brasil, Marcelo Motta, a frequência de 2,5 GHz é alta e o seu raio de cobertura é menor. Já a de 700 MHz é um espectro baixo com área de cobertura cinco vezes maior. “Do ponto de vista econômico, faz mais sentido ter LTE em 700 MHz”, opina Motta.

Para o presidente da Alcatel Lucent, Jônio Foigel, a frequência de 2,5 GHz é muito boa para levar serviços 4G para cidades, mas para grandes coberturas o mais indicado é 700 MHz, que é o caso do Brasil, um país continental. O diretor de tecnologia para a América Latina da Nokia Siemens Networks, Wilson Cardoso, acha que para os estádios onde serão disputados os jogos da Copa, o ideal seria a faixa mais alta de 2,5 GHz.
Cardoso diz que o leilão precisa ser favorável com preços que não atrapalhem os planos de investimentos das teles, que ainda estão envolvidas com as obrigações de 3G. Porém, ele acha que com a expansão rápida por dados, de crescimento médio de 6o% ao ano, vai esgotar a capacidade das redes atuais em 2012.

“A Copa de 2014 precisa de 4G ao menos nas 12 cidades que sediarão os jogos. Teremos muita gente de fora e as redes 3G ficarão esgotadas”, reforça o executivo da Nokia Siemens.

A gerente de soluções para desenvolvimento de mercado da Ericsson Brasil, Amanda Lopes, que estudou a transmissão de dados da Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul, lembra que as conexões pelos celulares geraram grande impacto na rede. Segundo ela, as conexões pelos smartphones aumentaram dez vezes, comparadas às registradas no mundial de futebol da China em 2006.

“Na Copa do Brasil, todos vão querer baixar vídeo”, diz Amanda, que acredita que no País o tráfego também registrará crescimento de dez vezes e que as redes precisam estar dimensionadas.

Para Rojas, o melhor caminho que o Brasil deverá seguir para atender ao compromisso de transmitir bem a Copa do Mundo é se preparar para o leilão de LTE para suprir as grandes cidades com 2,5 GHz e chegar a um entendimento sobre a faixa de 700 MHz para as outras regiões. Em paralelo, ele recomenda investimentos agressivos nas redes HSPA+.

Na avaliação de Motta, o Brasil vai abraçar rapidamente o HSPA+ para aumentar a capacidade das redes de dados. Ele aponta pesquisas que mostram que a cobertura de 3G hoje no País é 75% nas grandes cidades, mas com presença de apenas 25% em 4,1 mil municípios brasileiros, o que demonstra que ainda há muito espaço para expansão dos serviços de 3,5G. Nesse caso, os gastos com atualização são em cima da infraestrutura existente e para ampliação do backbone.

Até abril do ano que vem, o Brasil terá de encontrar soluções para todas essas questões. Diferentemente de 3G, dessa vez o País deverá entrar na nova tecnologia juntamente com os demais mercados. As primeiras redes 4G começaram a ser implementadas em 2009 e hoje existem apenas 27 em operação, distribuídas por 19 países. Os serviços de LTE ainda estão em teste na América Latina, com pilotos inclusive no Brasil.

O novo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, afirmou hoje que as reuniões do conselho-diretor do órgão regulador passarão a ser transmitidas em tempo real. Até então, todas as deliberações da diretoria eram tomadas a portas fechadas.

"Serão tomadas medidas para que a Anatel seja mais transparente. Recentemente, todos os documentos nos autos de processos no âmbito da agência foram abertos a consulta pública e espero que possamos em breve transmitir em tempo real as reuniões do conselho diretor", afirmou, durante cerimônia de posse na sede do órgão.

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Rezende destacou que o setor de telecomunicações tem um papel "essencial" para o desenvolvimento do País e sua consolidação no cenário internacional. Para isso, acrescentou, a Anatel deve continuar trabalhando para "massificar os serviços, diversificar negócios e melhorar a qualidade dos serviços prestados".

De acordo com o novo presidente da Anatel, a missão da agência é garantir e ampliar os direitos dos consumidores, mas também preservar o equilíbrio financeiro das empresas do setor. Já o ex-presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, considerou que as companhias precisam assumir "compromissos mais fortes com o futuro do País e das telecomunicações".

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ressaltou que o avanço da oferta dos serviços do setor no Brasil precisa ser acompanhado por reduções nos preços cobrados. Ele voltou a dizer que as próximas licitações de faixas eletromagnéticas, como as para celulares 4G e para internet rural (2,5 gigahertz e 450 megahertz) previstas para abril do próximo ano, devem priorizar o atendimento aos consumidores e não apenas o preço do leilão. "Nós devemos priorizar as metas de cobertura, qualidade, prazos para implantação dos serviços e achamos que não devemos dar ênfase na questão da arrecadação", completou.

Amanhã (03) a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai instalar uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para investigar a eficiência e qualidade dos serviços prestados pelas empresas de telefonia móvel em Pernambuco. A Comissão será constituída por nove membros titulares e outros nove suplentes.  A CPI da Telefonia Móvel será instalada às 10h no Plenário da Alepe, presidida pelo deputado Betinho Gomes (PSDB).

A decisão de instalação da comissão foi publicada na edição da última segunda-feira (31) do Diário Oficial do Estado. A intenção é aproveitar o momento em que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está revendo o marco regulatório do setor para, ao fim da CPI, sugerir modificações que beneficiem os consumidores pernambucanos e de todo o País.

Além de Betinho Gomes, também participarão da comissão, os deputados Rodrigo Novaes (PSD), Clodoaldo Magalhães (PTB), Daniel Coelho (PSDB), Raimundo Pimentel (PSB), Eriberto Medeiros (PTC), Isabel Cristina (PT), Luciano Siqueira (PCdoB) e Diogo Moraes (PSB).

O economista e conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) João Batista de Rezende foi nomeado presidente da instituição, com mandato até 5 de novembro de 2013. O decreto foi publicado hoje, no Diário Oficial da União.

Rezende é indicação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Ele assume no lugar do embaixador Ronaldo Sardenberg, cujo mandato se encerra no início deste mês. Rezende é paranaense e foi chefe de gabinete de Paulo Bernardo, quando ocupou o Ministério do Planejamento, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre 2005 e 2006, ele foi vice-presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix). Ele também presidiu a Sercomtel e a Companhia de Desenvolvimento de Londrina (PR), cidade onde foi secretário de Fazenda e diretor financeiro da Cohab.

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Hoje também, o Diário Oficial da União traz a nomeação do jornalista Nelson Breve para o cargo de diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele assume no lugar de Tereza Cruvinel, que encerra seu mandato.

Lançado em 14 de outubro, nos Estados Unidos, o novo iPhone 4S não deve demorar muito para chegar ao Brasil. Isso porque a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acaba de publicar a homologação do smartphone (modelo A1387), o que libera sua venda em território nacional.

Agora, só falta a própria Apple divulgar a data de lançamento para o produto por aqui, que deve acontecer até o final do ano. No entanto, a unidade brasileira da companhia afirmou que "ainda não tem previsão de lançamento no País".

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O mais recente smartphone da Apple precisa receber a homologação por utilizar mecanismos de radiofrequência — conexão Wi-Fi e 3G. De acordo com a resolução 242 da Anatel, "a empresa ou pessoa que vender produto não homologado que seja passível de homologação está sujeita a multa e providências para apreensão”. Vale lembrar que a homologação não signfica a chegada imediata do equipamento às lojas. 

O modelo anterior do aparelho, o iPhone 4, teve sua homologação publicada no final de agosto de 2010, sendo que seu lançamento nacional aconteceu apenas um mês depois.

Apresentado no início de outubro em um evento nos EUA, o iPhone 4S possui o mesmo visual do seu antecessor, mas traz novidades na parte interna, como câmera melhor, processador mais rápido e o assistente pessoal controlado por voz Siri (exclusivo do aparelho).

 

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Tá liberado: novo iPhone 4S já pode ser vendido no Brasil (imagens: Anatel)

Foi aprovado hoje (28/10) pelo Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o regulamento que estabelece os critérios de reajuste das tarifas das chamadas do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) envolvendo acessos dos serviços Móvel Pessoal (SMP) e Móvel Especializado (SME). Até 2014, a medida fará com que os usuários tenham ganhos de cerca de 45% devido à redução das tarifas.

O Conselho Diretor deliberou pelo uso de um Fator de Redução a ser aplicado nos próximos reajustes do VC - tarifa das chamadas fixo-móvel da seguinte forma:

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No primeiro reajuste, a Anatel aplicará redutor de 18% bruto sobre o VC, o que resultará em redução líquida de aproximadamente 10% sobre os valores pagos pelos usuários, com o abatimento do Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) do período de junho/2009 a junho/2011.

No reajuste seguinte, será aplicado redutor de 12%, o que resultará em redução líquida de cerca de 10% com o abatimento do IST do período de junho/2011 a junho/2012.

Caso o Modelo de Custos ainda não tenha produzido resultados, ocorrerá, no terceiro reajuste, a aplicação de um redutor de 10%, acarretando redução líquida no VC de 7% com o abatimento do IST do período de junho/2012 a junho/2013.

No total, a aplicação desses redutores deve diminuir o valor atual do VC, que hoje é R$ 0,54, no próximo ano passará para R$ 0,484, em 2013 será R$ 0,449 e em 2014, R$ 0,425.

A Anatel irá publicar o ato de homologação das novas tarifas em até 80 dias a contar da publicação desse regulamento. A partir daí, as empresas terão 20 dias para apresentar instrumento de pactuação da VU-M - valor de remuneração de rede. Caso esse prazo não seja cumprido, a Anatel estabelecerá os novos valores de VU-M que deverão ser praticados pelas prestadoras móveis, abatendo do valor atual da VU-M o valor equivalente às reduções do VC. Esse abatimento será aplicado até o limite de 70% na relação VU-M/VC.

Os valores de remuneração de rede móvel, caso não ocorra a pactuação, serão reduzidos pela Anatel em 13,7% e 9,29% nos dois primeiros anos. Se ainda não for possível obter o valor de referência da VU-M baseado em custos no terceiro reajuste, a VU-M será reduzida em 6,61%, totalizando 27%.

 

O setor de TV por assinatura conseguiu 258,5 mil novos assinantes em setembro, de acordo com dados divulgados há pouco pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com isso, o País passou a ter aproximadamente 11,9 milhões de domicílios atendidos pelo serviço. Desde o início do ano, as novas assinaturas chegam a 2,1 milhões, que representam um crescimento de 21,7% em relação ao fim de 2010.

Os novos contratos de setembro são equivalentes a um aumento de 2,2% sobre a base de assinantes de agosto e a uma expansão de 7,03% sobre o segundo trimestre deste ano. Segundo a Anatel, considerando o número médio de habitantes por domicílio divulgado pelo IBGE (3,3 pessoas), perto de 39,2 milhões de brasileiros têm acesso à TV por assinatura.

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Ao fim de setembro, 19,8 de cada 100 domicílios no País tinham acesso à TV paga. Na Região Sudeste essa densidade era de 29 a cada 100 moradias. A modalidade de TV paga que mais cresceu em setembro foi a via satélite, com expansão de 3,65%, seguida pelo serviço via cabo, com aumento de 0,8%. Ambas, porém, registraram evolução inferior à obtida em agosto. Já as operadoras via micro-ondas perderam 2,3% de seus assinantes no mês.

Com essas evoluções, a TV via satélite passa a ter uma fatia de 52,7% do mercado, enquanto o serviço via cabo é responsável por 45,1% dos assinantes. No fim do ano passado, a situação era exatamente a inversa, com 45,8% do mercado nacional nas mãos das operadoras via satélite e 51% no serviço a cabo.

As indicações de Marcelo Bechara de Souza Hobaika e de Rodrigo Zerbone Loureiro para membros do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foram publicadas hoje no Diário Oficial da União, conforme antecipou a Agência Estado no início desta semana.

Os nomes são indicações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, encaminhadas à presidente Dilma Rousseff, na última sexta-feira. Os indicados devem ser agora sabatinados pela Comissão de Infraestrutura do Senado e, se aprovados, serem confirmados pelo plenário do Senado para a efetivação das nomeações.

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Bechara ocupa atualmente o cargo de procurador-geral da Anatel e já foi consultor jurídico do ministério das Comunicações no governo Lula. Ele tem bom trânsito no PMDB, e sua indicação deverá ser aprovada sem dificuldades no Senado.

Zerbone é consultor jurídico do Ministério das Comunicações e já trabalhou na Anatel, no gabinete do conselheiro João Rezende, que deve ser o futuro presidente da agência, no lugar de Ronaldo Sardenberg, cujo mandato termina em novembro.

A presidente Dilma Rousseff assinou as nomeações de Marcelo Bechara e Rodrigo Zerbone para o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O ato de Dilma será publicado na edição do Diário Oficial da União de amanhã. Os dois candidatos ainda precisam passar por sabatina no Senado.

Conforme antecipou o Grupo Estado na terça-feira, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) encaminhou os nomes de Bechara e Zerbone para Dilma na última sexta-feira. O Grupo Estado apurou que o atual presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, foi comunicado de que não será reconduzido ao cargo de presidente, nem de conselheiro.

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Assim, haverá duas vagas no conselho da agência: a até então ocupada por Sardenberg e a do ex-conselheiro Antonio Bedran, desocupada há quase um ano, que serão ocupadas por Bechara e Zerbone. A presidência da Anatel deverá passar para o conselheiro João Rezende, homem de confiança do ministro na Anatel. Rezende foi chefe de gabinete de Bernardo no Ministério do Planejamento.

Bechara ocupa atualmente o cargo de procurador-geral da Anatel e já foi consultor jurídico do Ministério das Comunicações no governo Lula. Como Bechara tem bom trânsito no PMDB, seu nome deverá ser aprovado na sabatina do Senado sem problemas.

Zerbone é consultor jurídico do Ministério das Comunicações e já trabalhou na Anatel, no gabinete do conselheiro João Rezende, além de ter passado pela Casa Civil no governo Lula. Seu nome, segundo uma fonte, é uma "indicação pessoal do ministro" para a Anatel.

O Brasil atingiu a marca de 220,35 milhões de acessos móveis em julho, segundo dados divulgados na terça-feira (23/8) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O Brasil fechou o mês com 113,08 acessos móveis para cada cem habitantes.

Os acessos 3G totalizaram 29,6 milhões em julho - a Anatel inclui, no cálculo, os acessos WCDMA  (22,8 milhões) e os terminais de dados (6,8 milhões). Eles representam 13,46% do total de acessos. Em 3G, houve crescimento de 5,7% em relação a junho mas, se considerarmos apenas os acessos WCDMA, esse aumento foi de 7%.

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O balanço de julho aponta também o crescimento da operadora móvel TIM - que, com 25,78% do número de acessos, ocupa agora o segundo lugar do ranking, superando a Claro, que tem 25,51%. Em junho, as duas operadoras tinham empatado.

A Vivo permanece no topo do ranking, com 29,53% do total de acessos móveis. A Oi vem em quarto lugar, com 18,85%.

Em julho, a Anatel registrou ainda 2,3 milhões de acessos móveis CDMA - em abril, a Vivo, única a operar com essa tecnologia no País, anunciou que iria interromper o funcionamento de sua rede CDMA em setembro.

Mais de um
O total de julho supera em aproximadamente 3 milhões o número divulgado em junho, o que representa um aumento mês a mês de 1,38%. A Anatel destacou que, nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, há mais de um acesso móvel por habitante.

No Centro-Oeste, por exemplo, a teledensidade é de 125,02 acessos móveis por grupo de cem habitantes; no Sudeste, este índice é de 121,73 e no Sul, de 115,97.

Com 99,09 acessos móveis por cem habitantes, a região Norte caminha para ter mais de um acesso por habitante. Na região, o estado com maior índice é Rondônia (119,72), seguido de Amapá (110,97) e Tocantins (110,08).

Mesmo na região Nordeste, onde o índice de acessos móveis por cem habitantes é de 97,1, há estados que já superaram a marca de mais de um acesso por habitante, como Pernambuco (114,07), Rio Grande do Norte (111,44) e Sergipe (107,97). O estado do País com menor índice de penetração de acessos móveis é o Maranhão (70,36).

Pré e pós
Em termos de tipo de contrato, os assinantes de pré-pago representam 81,75% do total em operação no Brasil - de cada dez linhas ativas de celular, apenas duas são pós-pagas, em média. A região Norte é a que tem relativamente mais acessos pré-pagos (90,07% do total).

O Rio Grande do Sul é o estado com maior número de acessos pós-pagos (25,95%), enquanto o líder em acessos pré-pagos é o Maranhão (92,95%).

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