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O Ministério Público Federal apresentou uma ação civil nesta sexta (18) para que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) crie regras de acessibilidade em telefones celulares para pessoas com deficiência visual. A Agência tem um prazo máximo de 120 dias para estabelecer normas para que sejam vendidos aparelhos que indiquem, por som, as operações e funções que aparecem na tela do celular.

A ação foi motivada por reclamações de deficientes visuais sobre dificuldades na aquisição de celulares visuais. A Anatel teria informado ao órgão que diversos modelos posssuem acessibilidade, porém, ao conferir o número de aparelhos vendidos no Brasil com acessibilidade, constatou que a lista é pequena.

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Segundo a procuradoria, grande parte dos celulares listados pela Anatel têm tela sensível ao toque, o que dificulta o uso por deficientes visuais. “O software 'leitor de mensagens' que acompanha esses aparelhos opera apenas nos idiomas inglês e finlandês”, informa a ação.

Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, instituição consultada pelo órgão, analisou o software "leitor de mensagens" e concluiu que ele não atende às necessidades das pessoas com deficiência visual, já que não possui recursos que indiquem de forma sonora todas as operações disponíveis no visor. Além disso, o deficiente visual teria que adquirir o software “talks”, que custa aproximadamente R$ 700,00 e instalá-lo em aparelhos compatíveis.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nessa quinta-feira (03), uma redução de cerca de 30% nos valores de referência que prestadoras pagam quando precisam usar redes de outras operadoras para levar serviço de banda larga aos usuários.

Segundo a relatora da proposta de revisão do Regulamento de Exploração Industrial de Linhas Dedicadas (EILD), Emília Ribeiro, a redução dos valores poderá ser repassada aos usuários. E tem o potencial de mudar significativamente o mercado de acesso.

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“Temos a esperança, quase certeza, de que vamos atingir os usuários na prestação de serviços. Acreditamos que a redução do valor possa ser transferida para o usuário”, disse a conselheira Emília Ribeiro, relatora do novo regulamento.

De acordo com a relatora, a revisão do regulamento é fundamental para a expansão dos serviços no país, especialmente no âmbito do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). O regulamento atual sobre Eild está em vigência desde 2005.

Também foi aprovada a criação de uma entidade para supervisionar a oferta de rede no atacado. Emília Ribeiro havia excluído esse item do regulamento, argumentando que a própria Anatel deveria fazer esse papel.

Os o presidente da agência, João Rezende, explicou que a entidade poderá dar mais transparência ao processo de contratação de linhas dedicadas (linha telefônica que dá acesso permanente à internet). Os demais conselheiros acompanharam a opinião de Rezende. O funcionamento da entidade dependerá de regulamentação da Anatel.

(*) Com informações da Agência Brasil.

O leilão das faixas de frequência de 2,5 GHz, que será usada na telefonia de quarta geração (4G), e de 450 MHz, da telefonia rural, irá arrecadar R$ 3,8 bilhões, segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende.

O leilão está previsto para acontecer no dia 12 de junho, com o recebimento de propostas da Anatel até 5 de junho. No edital do leilão (que foi aprovado nesse mês), ficou estabelecido que será feita primeiro a licitação da faixa de 450 MHz, considerada pouco atrativa pelo mercado. Se não houver interessados, o leilão da faixa de 2,5 GHz ocorrerá e o vencedor fica obrigado também a fazer os investimentos para o serviço de 450 MHz. Caso haja vencedor da faixa de 450 MHz, a empresa que arrematar a de 2,5 GHz terá que oferecer a infraestrutura para o serviço na área rural e será remunerada pelo uso dos equipamentos.


CRITÉRIOS
Na faixa de frequência para a telefonia rural (450 MHz), vence o que oferecer o menor preço em relação ao valor teto da franquia, que é a mensalidade a ser paga pelos usuários. A franquia máxima fixada pela agência para o leilão, sem impostos, é de R$ 30 para o serviço de voz, com direito a 100 minutos de ligação, e R$ 32 para o serviço de dados (internet), com velocidade de 256 Kbps (kilobits por segundo).

 

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COMPROMISSOS
A vencedora do leilão da faixa de 2,5 GHz terá metas a serem cumpridas. Até abril do próximo ano, todas as cidades-sede de jogos da Copa das Confederações terão que contar com o serviço; ao final do mesmo ano, o sinal deve estar disponível em todas as sedes e subsedes da Copa de 2014.

Em maio de 2014, todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes devem estar cobertas; as cidades com menos de 30 mil habitantes devem estar usufruindo do serviço até o final de 2017. Municípios menores deverão contar com a rede até o fim de 2019.

A empresa também fica obrigada a oferecer serviço de internet em escolas públicas rurais, com taxa de download (velocidade para baixar arquivos) de 256 Kbps, mas que sobe para 1 Mpbs até dezembro de 2017. A tecnologia 4G permite velocidade de transmissão de dados dez vezes maior que a rede 3G (usada no país).

Sobre o leilão da faixa para a área rural, o presidente da Anatel disse que a telefonia móvel rural vem para fazer inclusão digital das famílias que vivem afastadas dos grandes centros e também contribuir com o trabalho dos produtores rurais. “Temos 8 milhões de famílias na área rural e estamos buscando a inclusão delas. O Brasil tem um déficit com essas famílias. Além disso, o país tem uma agricultura moderna e produtiva. A chegada dessa tecnologia vai aumentar a produtividade do setor”, disse Rezende.

Segundo o ministro da educação Paulo Bernardo, o preço da rede 4G não será muito mais caro do que a rede 3G. Além disso, ainda segundo o ministro, até 2014, espera-se que a cada 5 celulares vendidos, 4 acessem internet - hoje, de cada 5 aparelhos vendidos, 1 é smartphone. "O governo estuda dar incentivos fiscais para a produção de celulares inteligentes no país", afirma.

Entre as maiores operadoras telefônicas brasileiras, a única que confirmou presença no leilão foi a TIM. Empresas de telecomunicação como a Claro, Vivo, Oi e Nextel informaram por meio de assessorias de imprensa que ainda "analisam"o edital das frequências e a participação no projeto.

No caso da Oi, a nota afirma que "somente após uma avaliação econômica aprofundada do edital" poderá se pronunciar sobre o assunto. A Nextel diz que analisará as oportunidades geradas pela oferta desses novos espectros de radiofrequência. A Claro está avaliando o edital do leilão das frequências de 2,5GHz da rede 4G, publicado hoje pela Anatel", informou a empresa.

Depois de muita discussão e vários cronogramas, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou hoje que começa a receber, em 5 de junho, documentos de identificação e de regularidade fiscal, as propostas de preço e a documentação de habilitação das empresas interessadas em participar do leilão das faixas de frequências de 2,5 GHz (destinada à quarta geração da telefonia móvel) e de 450 MHz (dedicada à melhoria de cobertura das áreas rurais).

A licitação, que faz parte dos esforços da Agência de liberar faixas de frequência para o tráfego de voz e dado, será realizada no Auditório do Espaço Cultural Renato Guerreiro, situado no Setor de Autarquias Sul, Quadra 6, Bloco C, em Brasília (DF).

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O Edital de Licitação nº 004/2012/PVCP/SPV-ANATEL estará disponível, para consulta, no site da Anatel, a partir das 14h do dia 27 de abril de 2012 (próxima sexta-feira). Os interessados em participar poderão adquiri-lo também com a Comissão de Licitação, situada no 8º andar do Bloco E, Quadra 6, Setor de Autarquias Sul, Brasília (DF), a partir do mesmo horário e data, nos dias úteis, das 9h às 12h e das 14h às 18h.

Na avaliação do presidente da Agência, João Rezende, as regras do leilão incentivam a participação dos interessados e, certamente, o resultado da licitação será positivo para o País. As faixas a serem licitadas poderão ser utilizadas para tráfego de voz e para internet de alta velocidade. De acordo com o edital, inicialmente, será oferecido aos interessados o direito de uso da faixa destinada à melhoria da cobertura na área rural.

O critério de seleção da proposta vencedora da faixa de 450 MHz será o de menor preço ao consumidor. Caso não haja propostas ou sejam apresentadas propostas insatisfatórias, a faixa de 450 MHz será ofertada junto com lotes da faixa de 2,5 GHz. Nessa hipótese, os vencedores serão aqueles que apresentarem os maiores lances.

 

A Anatel acaba de publicar em seu site oficial a homologação do novo iPad (modelo A1430), processo que libera a venda do modelo mais recente do tablet da Apple no país.

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Lançado no início de março nos EUA, o aparelho possui como principais diferenciais a Tela Retina de altíssima resolução, processador gráfico quad-core e a câmera traseira de 5MP.

O mais recente tablet da Apple precisa receber a homologação por utilizar mecanismos de radiofrequência - conexão Wi-Fi e 3G. De acordo com a resolução 242 da Anatel, "a empresa ou pessoa que vender produto não homologado que seja passível de homologação está sujeita a multa e providências para apreensão”. Vale lembrar que a homologação não signfica a chegada imediata do equipamento às lojas.

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Imagem publicada no site da Anatel junto com os arquivos da homologação do aparelho

Até o fechamento dessa reportagem, Macworld Brasil não havia conseguido contato com a Apple Brasil para comentar sobre uma possível data de lançamento no país. No ano passado, o anterior iPad 2 demorou cerca de três meses após seu lançamento nos EUA para chegar ao Brasil. Ainda resta saber se a nova versão do aparelho funcionará com a rede 4G brasileira (ainda não lançada).

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União, resolução que regulamenta o Acesso Individual Classe Especial (Aice), do Serviço Telefônico Fixo Comutado, o chamado "telefone social" para as famílias de baixa renda. É uma nova versão do chamado "telefone popular", lançado em 2005, que era destinado à toda população na modalidade pré-paga, por um preço de R$ 17,60, sem qualquer franquia.

O novo modelo será destinado às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, ao preço de R$ 9,50 mensais, pós-pagos, com direito a uma franquia de 90 minutos em chamadas locais para fixo. Além desse limite, os usuários poderão realizar ligações adquirindo créditos pré-pagos.

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De acordo com a resolução, as operadoras terão que instalar o Aice nas residências em apenas sete dias. As companhias terão 120 dias para se adaptar à nova regra nos domicílios onde não existe nenhuma linha instalada.

O cronograma de implantação foi escalonado para permitir o planejamento da migração por parte das companhias. Nos primeiros 12 meses, a obrigatoriedade será para as famílias que recebem até um salário mínimo mensal. Nos 12 meses seguintes, passará para as residências com renda de até dois salários e, após 24 meses, será estendida ao restante dos integrantes do cadastro único, que recebem até três salários. Se não houver procura suficiente pelo modelo nesses prazos, a Anatel poderá antecipar o cronograma.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, o regulamento que tenta ressuscitar e viabilizar o chamado "telefone social", como é chamada a linha de telefonia fixa para consumidores de baixa renda. De acordo com o novo modelo aprovado, os beneficiários de programas sociais do governo federal poderão contar o serviço por R$ 9,50 mensais, sem impostos.

Lançado ainda em 2005, o chamado telefone popular (Acesso Individual Classe Especial - Aice) acabou fracassando, com apenas cerca de 142 mil assinantes, muito distante dos 4 milhões de usuários esperados pelo governo. O serviço era aberto a toda a população na modalidade pré-paga, por um preço de R$ 17,60, mas sem qualquer franquia.

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Com o novo modelo aprovado hoje pela Anatel, o serviço passará a ser destinado apenas para os cerca de 22 milhões de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O preço - descontados os impostos - caiu para R$ 9,50 mensais pós-pagos, mas com direito a uma franquia de 90 minutos em chamadas locais para fixo. Para além desse limite, os usuários poderão realizar ligações adquirindo créditos pré-pagos.

Segundo o conselheiro relator do regulamento, Marcelo Bechara, as alterações ocorrem no sentido de atender o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), aprovado em junho do ano passado. "A universalização nem sempre garante o acesso de todos os cidadãos, tendo em vista algumas barreiras econômicas e sociais. Por isso, o serviço diferenciado foi restringido aos cidadãos de baixa renda", afirmou.

A Anatel também determinou que, após a solicitação dos usuários, as operadoras terão que instalar o Aice nas residências em apenas sete dias. Pela regulamentação anterior, o prazo estipulado era de até 30 dias. As companhias terão 120 dias para se adaptarem a essa nova regra nos domicílios onde ainda não há nenhuma linha instalada.

Já o cronograma de implantação, porém, foi escalonado para permitir o planejamento da migração por parte das companhias. Nos primeiros 12 meses, a obrigatoriedade será para as famílias que recebem até um salário mínimo mensal. Nos 12 meses seguintes, passará para as residências com renda de até dois salários e, após 24 meses, será entendida ao restante dos integrantes do cadastro único, que recebem até três salários.

Caso não haja procura suficiente pelo modelo nesses intervalos, a Anatel poderá antecipar o cronograma. "Nossa expectativa é fazer um telefone social viável econômica e tecnicamente, mas que não seja outra frustração como o modelo atual", completou Bechara. O serviço deve começar a ser oferecido em 60 dias.

Foi anunciado pela Anatel, nesta quarta-feira (28), no Diário Oficial, a versão final do Regulamento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), que regulamenta o mercado de TV por assinatura, possibilitando o cumprimento das obrigações previstas pela Lei 12.485/2011, direcionadas aos distribuidores de SeAC.

A Lei ainda não contempla um regulamento técnico, mas será incluso em breve. Também não está contido informações sobre atividades de empacotamento, produção e programação, mas estão previstas para abril ou maio, já que a Ancine é o órgão responsável por essa regulamentação.

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Também está sendo analisado o regulamento de como os canais universitários se coordenarão para ocupar o canal obrigatório previsto em lei.

Essa discussão ainda possui brechas a serem preenchidas e aos poucos se caminha para o seu desfecho. A partir das diretrizes da Ancine um panorama mais complexo poderá ser definido.

A regulamentação da Lei 12.485/2011 foi aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Votada no Congresso Nacional no ano passado, ela unifica as regras para a TV por assinatura no Brasil. A nova lei abre o mercado para empresas de telefonia, reduz as restrições ao capital estrangeiro no setor e estabelece cotas de conteúdo local na programação da TV paga.

De acordo com a Anatel, a regulamentação simplifica o processo de concessão de outorga às operadoras, interessadas em prestar serviços via cabo, paralisado desde 2003. Rodrigo Zerbone, conselheiro da agência e relator do processo, disse que, a partir de agora, as empresas que quiserem autorização para operar o serviço pagarão uma taxa de R$ 9 mil, e não haverá a necessidade de passar por uma licitação, como era anteriormente.

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“A gente deve conseguir recuperar esse tempo e atender à demanda comprimida de uma forma muito célere. A entrada de novos prestadores vai trazer maior competição e, consequentemente, redução dos preços e maior qualidade do serviço ao consumidor”, avaliou Zerbone.

O presidente da Anatel, João Batista Rezende, disse que a expectativa é que o número de assinantes de TV a cabo no país dobre nos próximos cinco anos. Atualmente esse número chega a 13,3 milhões.

A Anatel informou ainda que o estoque de pedidos de outorga, parados desde 2003, é superior a 600. O tempo estimado para a liberação das novas outorgas é de aproximadamente 30 dias após a entrega de todos os documentos exigidos pela agência.

*Com informações da Agência Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira, com 13 dias de atraso, o regulamento para a lei de TV por assinatura sancionada no início de setembro do ano passado. A nova legislação abriu o mercado de TV paga para as empresas de telecomunicações, reduziu as restrições ao capital estrangeiro no setor e criou cotas de conteúdo nacional da programação dos canais.

Como as regras aprovadas pelo Congresso após mais de cinco anos de tramitação unificaram a prestação do serviço de TV por assinatura sob uma única denominação - Serviço de Acesso Condicionado (Seac) - o regulamento aprovado irá substituir as diversas normas que regiam as diferentes modalidades de TV paga, como cabo, via satélite, por microondas e TVA ((esta última é uma tecnologia que praticamente caiu em desuso).

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As normas técnicas de cada tipo de transmissão, no entanto, foram mantidas, para facilitar a fiscalização e o controle dos serviços por parte da Anatel, enquanto as empresas não migrarem totalmente para o novo modelo. Já o regulamento referente às cotas de conteúdo nacional foi elaborado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) - a quem caberá a fiscalização do cumprimento dessa parte da lei.

Com a entrada de 265,7 mil assinantes em fevereiro, o setor de TV por assinatura fechou o mês com 13,3 milhões de domicílios conectados no serviço. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o aumento em relação a janeiro foi de 2,04%.

Com isso, 22,5% dos domicílios brasileiros têm acesso à TV paga. Do total, 56% assinam a modalidade de transmissão via satélite, enquanto 42,3% possuem TV via cabo. Em fevereiro do ano passado, o serviço por cabo representava 51% do mercado, contra 48,5% da modalidade por satélite.

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Segundo a Anatel, o grupo Telmex, que controla a Net e a Embratel, lidera o setor com 7,290 milhões de assinantes, seguido pela Sky, com 4,012 milhões. Em seguida, o ranking mostra a Telefônica com 698 mil usuários e a Oi com 371 mil.

A Vivo foi condenada a pagar uma multa de R$ 4,1 milhões ao governo por ter descumprido as metas de qualidade definidas para o período de outubro de 2005 a setembro de 2006. Apesar de o descumprimento ter ocorrido há seis anos, só hoje a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou a decisão no Diário Oficial da União (DOU).

Isso ocorre porque foi finalizado agora o prazo que a empresa teria para recorrer dentro dos trâmites permitidos na agência reguladora. Com o término do processo interno na Anatel, a empresa decidiu que passará a recorrer na Justiça a partir deste momento, segundo informou a assessoria de imprensa da Vivo.

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Fazem parte das metas fixadas pelo governo itens como taxa de reclamação, tempo de atendimento em call center, interrupção de chamada, prazo de resposta ao usuário, contas erradas e prazo para reparos, entre outros. O dinheiro da multa, se for pago pela empresa, será encaminhado ao Tesouro Nacional.

Por meio de nota enviada à Agência Estado, a Vivo disse que, desde o período questionado, a empresa adotou uma série de avanços para oferecer serviços e atendimento de qualidade aos clientes. A companhia salientou que a própria Anatel passou a divulgar todos os meses os resultados das operadoras do setor por meio do Índice de Desempenho do Atendimento (IDA).

"A Vivo é a empresa com o melhor resultado no ranking do IDA entre as operadoras móveis com atuação nacional em 34 dos 35 meses de existência do índice", trouxe a nota, salientando que o último indicador divulgado pela Anatel foi com dados de novembro.

A companhia ressaltou ainda que cumpriu 100% das metas de qualidade do serviço móvel em janeiro. "Mesmo com os resultados já alcançados, a Vivo continua a mobilizar seus maiores esforços para melhoria contínua de seus serviços e do atendimento prestado a mais de 70 milhões de clientes."

Por no mínimo 30 dias, a operadora TIM Nordeste Celular ficará sem comercializar novas assinaturas ou habilitar novas linhas ou código de acesso e até de realizar portabilidade de códigos de acesso de outras operadoras para sua rede. A determinação partiu do juiz da 2ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco, Cláudio Kitner com base em uma Ação Civil Pública impetrada pela OAB-PE e pela Associação em Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon).

De acordo com a decisão do juiz, foi estipulada uma multa de R$ 10 mil por cada nova linha comercializada ou portabilidade realizada e também de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da determinação.

O documento ainda determina que, após a instalação dos novos equipamentos necessários à regularização da prestação do serviço, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá elaborar um novo relatório de fiscalização informando se houve melhorias efetivas nas operações da TIM “mencionando se a prestadora está cumprindo as metas de qualidade estabelecidas no PGMQ-SMP, só após o que examinarei a suspensão da presente medida”, diz o documento.

A ação Civil Pública da OAB-PE e Adeccon destaca que existem problemas em relação ao tráfego de voz disponibilizado ao consumidor, que se evidencia nas dificuldades enfrentadas para o estabelecimento de ligações, bem como nas seguidas interrupções de chamadas suportadas pelos usuários. Esse documento também ressalta que os serviços de telefonia celular são prestados em regime de concessão, sujeitando-se, pois, aos ditames da Lei nº 8.987/85. Tal lei determina a prestação adequada do serviço e deve satisfazer, simultaneamente, os requisitos de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade tarifária.

Na análise do pedido, foi incluído um relatório de fiscalização elaborado pela Anatel, com relação à atuação da TIM no Estado de Pernambuco por requisição do Ministério Público Federal. Segundo consta da decisão, “tais resultados retrataram, pois, um quadro bastante preocupante ao comprovarem que usuários de diversos municípios estão sendo afetados diretamente, com sérias dificuldades para realizar chamadas e para mantê-las após completadas”.

Em resposta, a TIM informa em nota, que “a partir da confirmação da decisão observará a determinação judicial”. Ainda de acordo com a nota, a empresa investiu R$ 80 milhões em 2011 para melhorar os serviços no Estado e que até 2014 pretende investir outros R$ 250 milhões.

Confira a decisão do juiz Cláudio Kitner na íntegra através do link.

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A Oi foi multada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 1.058,9 milhão de reais pela interrupção do serviço de telefonia fixa no Rio Grande do Sul nos meses de fevereiro, março e abril de 2004. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16).

Segundo a Anatel, foram registradas 60 interrupções, com duração de 1.872 minutos e um total de 131.495 usuários atingidos. A Anatel já tinha decidido pela multa em agosto do ano passado, mas a Oi pediu reconsideração, que foi negada pela diretoria da agência.

A assessoria de imprensa da Oi disse que a empresa não vai se manifestar sobre a decisão da Anatel.

*Com informações da Agência Brasil

A briga pelo topo do setor de telefonia móvel continua acirrada. Há meses, TIM e Claro vêm lutando para ganhar espaço no mercado e se aproximar da líder Vivo. Desde julho de 2011, a TIM vem-se mantendo na segunda posição e números divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) hoje (15/2) mostram que a diferença entre as segunda e terceira colocadas no ranking está aumentando. A distância entre TIM e Claro agora é de 17,86% [em novembro de 2011 era de 17,1%].

Em janeiro de 2012, a TIM contabilizou 1.043.309 novos assinantes, somando 65.126.458 celulares habilitados, o que a coloca com a diferença de 4.365.175 acessos em relação à Claro, que adicionou à sua base 381.781 novos assinantes, somando 60.761.283. Em dezembro de 2011, a Claro registrou aumento de 1.147.128 novos assinantes, esse desempenho mostra uma diferença de menos 765.347 celulares habilitados, queda de 66,72% em relação a dezembro.

Embora Vivo, TIM, Claro e Oi tenham recuado em número de novos assinantes [geralmente, dezembro há grande adição de assinantes em razão do Natal], a queda mais expressiva foi a da Claro. No período, TIM, Claro e Oi também perderam participação no mercado de 0,1%, 0,15% e 0,16%, respectivamente. Somente a Vivo obteve aumento de 0,19% no market share, ao somar à sua base 1.331.653 assinantes novos, totalizando 72.885.253 acessos.

A Oi também sofreu queda na adição de novos assinantes e permanece na quarta colocação. Em dezembro de 2011, registrou 822.522 novos usuários [total de 45.484.082] e em janeiro 171.272 [total de 45.655.354].

Segundo dados da Anatel, o Brasil encerrou janeiro com quase 245,2 milhões de acessos de telefonia móvel, sendo que a teledensidade foi de 125,29 [em dezembro de 2011 foi de 123,87]. Destaque ainda para a ativação de terminais de banda larga 3G, que somaram 50,8 milhões, um crescimento de 23,45% sobre os 41,1 milhões registrados em dezembro do ano passado.

* Com informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)

O Brasil encerrou o mês de janeiro com 245,179 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. No primeiro mês de 2012 foram realizadas 2,947 milhões de novas habilitações. Trata-se do maior número de ingressos no sistema registrado em um mês de janeiro nos últimos 13 anos, conforme dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com esses últimos resultados, o Brasil registra uma "teledensidade" de 125,29 linhas móveis para cada cem habitantes, ou seja, há mais de um celular para cada brasileiro. A mais elevada "teledensidade" ao final de janeiro foi registrada no Distrito Federal, com 214,82 acessos para cada cem habitantes (dentro de um total de 5,727 milhões de celulares). Em São Paulo, com 60,158 milhões de celulares, havia 143,93 acessos móveis para cada cem habitantes ao final de janeiro.

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A mais baixa "teledensidade" em janeiro foi registrada no Maranhão, com 80,88 acessos para cada cem habitantes (dentro de um total de 5,350 milhões de celulares). O Maranhão, inclusive, foi o único Estado com menos de cem celulares para cada cem habitantes ao final de janeiro. Em todas as demais 26 Unidades da Federação já há mais de um celular por habitante.

Em dezembro de 2011, O Brasil tinha 242,231 milhões de linhas móveis, conforme dados da Anatel. A "teledensidade", ao final do ano passado, era de 123,87 acessos para cada cem habitantes. Ao final de janeiro deste ano, do total de acessos móveis em operação no Brasil, 200,7 milhões eram pré-pagos (81,86%) e 44,5 milhões, pós-pagos (18,14%). Em dezembro de 2011, havia 198,2 milhões de acessos pré-pagos (81,81%) e 44 milhões pós-pagos (18,19%).

Os terminais 3G (que permitem acessar a banda larga móvel) somaram mais de 50,8 milhões de acessos em janeiro, alta de 23,45% em relação aos 41,1 milhões de dezembro de 2011. A Anatel informa que a diferença é resultado da adequação na forma de identificação dos terminais com capacidade 3G habilitados nas redes das operadoras.

Na divisão de mercado, a liderança ao final de janeiro foi da Vivo, com 72,885 milhões de linhas (29,73% do total). Em segundo lugar ficou a Tim, com 65,126 milhões de celulares (26,56%). A terceira posição foi ocupada pela Claro, com 60,761 milhões de linhas (24,78%). A Oi ficou em quarto lugar, com 45,655 milhões de acessos móveis (18,62%). CTBC e Sercomtel também figuram na lista da Anatel mas, juntas, representam 0,3% do mercado, com cerca de 750 mil linhas.

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, defendeu em nota técnica enviada à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a fixação de metas de qualidade para a banda larga fixa e móvel, lembrando que o setor de telecomunicações é responsável por aproximadamente um quarto do total de demandas dos consumidores apresentadas aos Procons.

Conforme dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), o ramo de telecomunicações registrou 22,9% das queixas em 2011. O documento enviado à Anatel é um posicionamento formal sobre o pedido feito pela Oi para anular itens do Regulamento de Gestão de Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia e Regulamento de Gestão de Qualidade do Serviço Móvel Pessoal.

O documento do DPDC afirma ainda que a Anatel, ao disciplinar os serviços privados, viabiliza o cumprimento dos direitos dos consumidores e tem como objetivo garantir o aumento da qualidade dos serviços prestados.

A Anatel abriu consulta pública entre 16 de janeiro e 1º de fevereiro, após a Oi apresentar pedido de anulação de diversos artigos dos regulamentos de qualidade da banda larga e da telefonia móvel, aprovados em outubro do ano passado. Entre as metas, há indicadores de atendimento ao consumidor, critérios de qualidade para as redes, incluindo parâmetros mínimos e médios de velocidade.

A partir de 2012, as empresas com mais de 50 mil assinantes deverão garantir a média de 60% da velocidade contratada, subindo para 70% no segundo ano e 80% a partir do terceiro. “Com o pedido de anulação das metas, há risco de retrocesso na qualidade dos serviços oferecidos ao consumidor”, avalia Juliana Pereira, diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, aconselhou os consumidores que tenham problemas com a rede de celular a denunciar as operadoras à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

“As empresas têm obrigação de prestar o serviço, não podem descuidar. Multas pesadas poderão ser aplicadas nesses casos”, afirmou. Segundo Paulo Bernardo, o maior problema é que algumas operadoras estão oferecendo serviços e barateando preços, mas não estão fazendo os investimentos correspondentes. “Vendem 1 milhão de celulares, mas com infraestrutura para 600 mil”, disse.

Para tentar reduzir os problemas enfrentados por usuários de diversas operadoras, o governo deve lançar um plano de incentivo para a construção de redes de telecomunicações. “Vamos tirar impostos para a construção dessas redes, exigindo que as empresas façam investimentos”, explicou.

O ministro disse, ainda, que neste semestre a Anatel deverá votar um plano geral de metas de competição, determinando que as operadoras terão a obrigação de compartilhar sua estrutura com outras. “Se cada uma tiver de instalar antenas em várias localidades, a cidade vai parecer um paliteiro. Por isso, esse compartilhamento da estrutura”, ressaltou o ministro. “Serão soluções de longo prazo”, completou.

*Com informações da Agência Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estreou o seu canal no YouTube, nesta quinta-feira (26). A iniciativa, segundo comunicado, tem como objetivo "ampliar a  interação com a sociedade, dando continuidade ao processo de aumento da transparência das atividades da agência".

O canal, que pode ser acessado no endereço youtube.com/user/Anatel, servirá para hospedar as gravações das reuniões do Conselho Diretor da agência — que já são transmitidas ao vivo, através do site oficial, nas quintas-feiras —, além de vídeos de outros eventos, como coletivas de imprensa. A promessa é que o conteúdo esteja disponível em no máximo 24 horas, acessível para qualquer internauta.

A decisão da criação do canal foi do próprio presidente da Anatel, João Rezende, que assumiu o comando da agência no início de novembro de 2011.

A presidente Dilma Rousseff designou Miriam Wimmer para a função de membro do Conselho Consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na complementação de mandato, até 16 de fevereiro de 2013, na vaga deixada por Rodrigo Zerbone Loureiro, que renunciou ao cargo.

O decreto foi publicado hoje no Diário Oficial da União. Em outro ato, a presidente designou Jarbas José Valente para exercer o encargo de substituto eventual do Presidente do Conselho Diretor da Anatel, nas ausências eventuais e impedimentos do titular.

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