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A 27ª Edição do festival de filmes de animação Anima Mundi chega à capital paulista nesta terça-feira (23). O evento reúne 335 filmes de 45 países, incluindo mais de 80 produções e coproduções brasileiras. A abertura do festival será no Auditório Ibirapuera, com entrada gratuita. A programação está dividida entre quatro lugares de São Paulo e vai até o próximo domingo (28), com algumas atividades gratuitas e outras pagas.

As sessões especiais deste ano reúnem “Turma da Monica – Surra de Sansão”, “Irmão do Jorel Edição Especial Alucinante” e a pré-estreia de “Playmobil”, filme dirigido por Lino di Salvo e que foi um dos destaques da última edição do Festival Annecv, que aconteceu em junho.

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Além das sessões de exibição dos filmes, a programação inclui oficinas do Estúdio Aberto e também o Papo Animado, que neste ano conta com a presença de Fernando Miller, diretor de “Calango Lengo – Morte e Vida Sem Ver Água” e de “Furico e Fiofó”, que é inspirado nas animações da década de 1920 e no universo “Tom e Jerry”. Já o “Anima Forum” tem uma programação voltada ao estímulo, profissionalização e internacionalização do mercado de animação.

Para conferir a programação completa do Festival acesse o site do Anima Mundi.

 

 Serviço

27º Festival Anima Mundi

Quando: de 24 a 28 de julho

Locais e pontos de venda:  Itau Cultural – Av. Paulista, 149 – Bela Vista – SP

Petra Belas Artes – Rua da Consolação, 2423 – Consolação – SP

IMS Paulista – Av. Paulista, 2424 – Consolação – SP

Auditorio Ibirapuera – Av. Pedro Alvares Cabral – Vila Mariana

 

 

  O Anima Mundi 2019, previsto para ser realizado entre os dias 17 e 21 de julho, no Rio de Janeiro, e 24 e 28 de julho, em São Paulo, pode não acontecer por falta de recursos financeiros. No último dia 13, a produção do evento lançou uma campanha de financiamento coletivo para que a 27º edição pudesse ser realizada, mas até o momento só 35% da meta inicial foi alcançada.

A produção do festival, considerado um dos maiores do mundo no segmento de animação, estipulou três metas:

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R$400 mil: para a realização da mostra de filmes no Rio de Janeiro e em São Paulo;

R$ 600 mil: para a realização da mostra de filmes e do Papo Animado no Rio de Janeiro e em São Paulo;

R$800 mil: para a realização da mostra de filmes e do Papo Animado no Rio de Janeiro e em São Paulo e Anima Fórum em São Paulo.

As doações podem ser feitas a partir de R$ 20 através do Benfeitora. Criado em 1993, o Anima Mundi já exibiu mais de 10 mil filmes de animação do mundo inteiro a preços populares, além de promover oficinas abertas e gratuitas, debates, exposições, entre outras atividades.

  A partir de segunda-feira (13), o Anima Mundi, um dos maiores festivais de animação do mundo, lança uma campanha de financiamento coletivo para que a 27º edição do evento aconteça. As contribuições podem ser feitas a partir de R$ 20 pelo Benfeitoria

O festival tem três metas para serem alcançadas e precisa atingir, ao menos, R$400 mil para que seja realizado. Criado em 1993, o Anima Mundi já exibiu mais de 10 mil filmes de animação do mundo inteiro a preços populares, entre longas e curtas-metragens, além de promover oficinas abertas e gratuitas, debates, exposições, entre outras atividades.

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Caso atinja a meta, o evento acontecerá entre os dias 17 e 21 de julho no Rio de Janeiro, e 24 e 28 de julho, em São Paulo. A campanha segue até o dia 27 de junho.

O Rio de Janeiro recebe a partir de hoje (21) o maior festival de animação da América Latina, o Anima Mundi, que exibirá 576 curtas e longas metragens até 29 de julho. 

As atrações do festival, que está em sua 26ª edição, estão distribuídas em espaços do centro da cidade, como o Cine Odeon, Centro Cultural Banco do Brasil, a Casa França Brasil e o Centro Cultural dos Correios, e incluem oficinas e sessões a preços populares e até gratuitas. A programação completa pode ser conferida no site do evento.

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O diretor do festival, Mauro Magalhães, concedeu uma entrevista ao programa Arte Clube, da Rádio MEC, em que contou que o festival deste ano seguiu a tendência de bater recorde de participação de produções nacionais. 

"O festival existe para isso, para fomentar a criação de uma indústria de animação e um ambiente que insira cada vez mais a animação na cultura brasileira. E isso está acontecendo", disse.

Serão 108 produções nacionais e filmes de cerca de 40 países na edição deste ano, que contará com a presença do diretor de animação Carlos Saldanha, consagrado com filmes como A Era do Gelo e Rio. O diretor vai premiar estudantes de animação que participam da mostra competitiva. 

Um dos destaques da edição deste ano é a exibição de produções que envolvem realidade virtual, inserindo o espectador no cenário dos filmes. "Essa é uma tendência forte do audiovisual, botar a pessoa dentro da experiência e ela ter um percurso para caminhar e interagir com os personagens", disse Mauro Magalhães.

O Anima Mundi segue para São Paulo em 1º de agosto. Na capital paulista, o evento será realizado no Memorial da América Latina. 

O primeiro registro de filme de animação no Brasil é de 1917, 'O Kaiser', uma charge animada do cartunista fluminense Álvaro Martins. Infelizmente, a produção se perdeu no tempo, mas continua sendo lembrada e recebe este ano a homenagem de seu centenário no Festival Anima Mundi, que chega em 2017 à 25ª edição.

Convidados internacionais, oficinas, cursos, bate-papos e uma programação com 470 títulos, de 45 países, entre eles 70 brasileiros, recheiam o festival, que começa sexta-feira (14) no Rio de Janeiro e vai até o dia 23. Em São Paulo, o festival acontece de 26 a 30 de julho. As atrações são para profissionais, amadores e amantes da animação.

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Um dos fundadores do Anima Mundi, Marcos Magalhães, disse que foram selecionadas animações que marcaram o festival e filmes históricos, além da mostra competitiva, que reúne 182 produções: “A gente tem os 25 anos do festival, pegamos filmes ou que foram premiados no festival ou que realmente ficaram muito marcados na memória das pessoas. A gente tem o centenário da animação brasileira, em que a gente pediu para as duas cinematecas das cidades sedes, a do MAM [Museu de Arte Moderna] no Rio de Janeiro e a Cinemateca Brasileira em São Paulo, para eles colherem no acervo de animação deles alguns tesouros”.

Magalhães disse que o Anima Mundi é a principal plataforma de fomento à animação do país, levando inclusive à formação da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), em 2003. Também é responsável pela formação de uma geração de realizadores e de público para filmes curtas e longas-metragens, para adultos e crianças, com diversos temas, técnicas e origens.

“Animação é uma coisa muito empática, né? A gente vê o Gato Félix, que foi um dos primeiros, ainda é reconhecido, a Betty Boop, Mickey Mouse, Branca de Neve, é um filme que é quase atual, você mostra para uma criança hoje em dia e ela não percebe a diferença para um filme moderno. Então é uma coisa que é muito da memória das pessoas, todo mundo gosta muito de animação e desde o primeiro festival a gente sentiu isso, que tinha tocado numa veia sensível mesmo, que as pessoas queriam ver animação e, mais do que isso, as pessoas queriam fazer animação”.

Pela mostra competitiva, o curta vencedor do Grande Prêmio Anima Mundi é selecionado para a disputa do Oscar. As mostras não-competitivas são Panorama, com curtas internacionais de diversas tendências; Animação em Curso, que apresenta trabalhos finais de escolas de animação pelo mundo; Olho Neles!, com destaques entre os curtas nacionais; e Futuro Animador, que traz filmes com linguagens da animação para experiências educativas.

Em 25 anos, o Anima Mundi recebeu público de 1,2 milhão de pessoas, exibiu mais de 9 mil filmes, de 70 países, e criou cerca de 120 mil animações nas oficinas. Na edição 2017 também haverá as Sessões Petrobras, com os filmes que foram premiados nos 25 anos do festival; uma retrospectiva dos cem anos da animação brasileira; e o Foco Canadá, país onde os criadores do Anima Mundi se conheceram em cursos da área e que completa 150 anos de independência em 2017, que receberá uma mostra em parceria com o Consulado canadense.

No Rio de Janeiro, as exibições ocorrem no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural da Justiça Federal, Espaço Cultural BNDES, Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil, Cinemateca e pilotis do MAM. Em São Paulo, será na Caixa Belas Artes, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural São Paulo, Cinemateca Brasileira e com sessões gratuitas pelo Circuito SP Cine e Centros Educacionais Unificados da Cidade de São Paulo (CEUs).

Também há sessões previstas para datas posteriores ao festival, até o dia 30 de julho no Rio de Janeiro; até 6 de agosto, em São Paulo; em Porto Alegre, na Cinemateca Capitólio Petrobras, de 10 a 13 de agosto; e no Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília de 5 a 12 de outubro. A programação completa pode ser consultada no site www.animamundi.com.br

O Kaiser

A partir de uma única imagem de referência de O Kaiser, em 2013 o projeto Luz Anima Ação reuniu oito animadores para refazer o filme, que faz referência ao contexto geopolítico internacional da época, em plena Primeira Guerra Mundial. O resultado é Reanimando O Kaiser, que misturou diversas técnicas para recriar a história refletindo a atual diversidade da animação feita no Brasil.

Participaram do projeto Marcelo Marão, Zé Brandão, Pedro Iuá, Stil, Rosana Urbes, Diego Akel, Marcos Magalhães e Fabio Yamaji. O filme pode ser conferido em https://vimeo.com/117124801.

Com sua 7ª edição programada para acontecer entre os dias 22 e 27 de novembro, o Animage – Festival Internacional de Animação de Pernambuco irá trazer longas inéditos para o Recife. Entre eles o filme ‘Rock In My Pockets’, de Signe Baumane, que no Brasil só foi exibido no Festival Anima Mundi. Além dele, também serão exibidos pela primeira vez na capital pernambucana as animações ‘Anomalisa’ e ‘La Tortue Rouge’.

‘Rock In My Pockets’ é uma animação autobiográfica, narrada pela própria autora e com enredo que conta a história de três gerações de mulheres de uma família da Estônia que sofreram bastante na mão dos homens. O filme possui três prêmios em festivais internacionais, como o do antigo Karlovy Vary, da Polônia, e também recebeu outras três indicações para premiações.

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‘Anomalisa’, de Duke Johnson e Charlie Kaufman, chegou a concorrer ao último Oscar e foi premiado pelo Grande Júri no Festival de Veneza. O longa é feito em stop motion e foi financiado por meio de crowdfunding. Entrou em cartaz há alguns dias no Brasil, mas ainda não havia chegado ao Recife. Já ‘La Tortue Rouge’, do holandês Michael Dudok de Wit, foi exibido apenas nas edições do Anima Mundi de São Paulo e Rio de Janeiro, devendo chegar aos cinemas brasileiros apenas em fevereiro de 2017. Foi premiado na mostra Um Certain Regard, do Festival de Cannes, e abriu a 40ª edição do Festival de Cinema de Annecy.

O Animage acontecerá em nove locais do Recife, ocupando espaços como a CAIXA Cultural Recife, Cine São Luiz, Cinema do Museu e Aliança Francesa, além de espaços ao ar livre e nos hospitais IMIP e Agamenon Magalhães. No último ano, o festival trouxe a capital pernambucana o diretor Alê Abreu, do filme ‘O Menino e o Mundo’.

Oficinas

Além da exibição de animações, o Animage realizará oficinas gratuitas de animação. Ao todo serão quatro oficinas, já com inscrições abertas, que oferecerão uma experiência prática no cinema de animação, atendendo desde crianças até profissionais. Elas serão realizadas na CAIXA Cultural do Recife entre os dias 16 e 26 de novembro. As inscrições podem ser feitas pelo site do festival. O número de vagas é limitado e os inscritos passarão por processo de seleção.

As oficinas oferecidas são: Técnicas de sombra chinesa; Desenho animado para crianças autistas; Música e ritmo em animação; e Diário Animado. Os hospitais IMIP e Agamenom Magalhães também realizarão oficinas para as crianças que são atendidas neles.

A animação O Mistério do Carmo, produzido em Goiana, Litoral Norte pernambucano, será exibida neste domingo (10) no segundo maior festival de animação da América Latina – o Anima Mundi, em São Paulo. O Mistério do Carmo foi criado em 2013, durante a Animeco, oficina de animação promovida pela prefeitura do município. Cerca de 20 alunos participaram das aulas, ministradas pelo animador Bruno Cabús.

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A animação conta a história do Carneiro de Ouro de Goiana. Segundo a lenda, se encontrado e retirado do local em que está escondido, a cidade será inundada por águas provenientes de onde ninguém sabe.

"Não sei citar os animadores que mais gosto de assistir hoje em dia, mas, quando vejo os desenhos que o diretor de O Menino e o Mundo fez, é disso que gosto. É este traço que só a mão do animador é capaz de fazer que me interessa." Assim o diretor Bob Balser responde ao jornal O Estado de S.Paulo após ser indagado se, aos 87 anos, ainda gosta de ver trabalhos de novos animadores. A conversa aconteceu na quinta passada, no Rio, antes de o animador americano ministrar o concorrido Papo Animado, bate-papo e masterclass que convidados do Festival Anima Mundi ministram todos os anos.

O papo, que lá mobilizou os fãs e também os animadores profissionais até tarde da noite, ocorre em São Paulo nesta quarta-feira, 6, às 20 horas, no Espaço Itaú Augusta. Antes, às 18 horas, a obra que tornou Balser uma autoridade mundial da animação tem sessão especial: Yellow Submarine, o clássico que levou para as telas as cores psicodélicas das canções dos Beatles em 1968.

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Antes de falar mais do longa e do processo de criação de sequências que entraram para a história e até hoje influenciam artistas de todo o mundo, Balser, um dos diretores de animação do longa, concluiu seu pensamento sobre O Menino e o Mundo, que tem direção do brasileiro Alê Abreu. Com o longa, ele venceu este ano o mais importante festival de animação do mundo, o Festival de Annecy, na França. Além do prêmio, Abreu ganhou notoriedade internacional e entrou para a fila dos favoritos a uma vaga entre os finalistas ao Oscar de melhor animação. "Eu, que sou membro votante da Academia e vejo tantos filmes todos os anos, posso dizer que ele tem toda chance", completou o animador.

Quando um elogio desses vem de alguém como Balser, é bom ficar de olho. "O que quero dizer é que o que dá alma a um desenho é a mão do animador. É ver os traços se propagando pelo papel, pela tela, que faz a diferença", declarou o cineasta.

Mais tarde, diante de um público jovem, disparou: "Sei que as técnicas digitais estão dominando o mercado hoje, que o processo fica mais prático e mais rápido, mas, a meu ver, animação digital, de computador, não tem alma."

O silêncio que se fez na plateia foi tão eloquente quanto a atenção que se seguiu à declaração, à medida que Balser começou a exibir trechos de Yellow Submarine e

a contar detalhes divertidos dos bastidores da feitura do longa.

"A primeira dica que eu daria a vocês, jovens, é que, quando forem fazer um filme, não façam como nós fizemos. Tenha um roteiro pronto e bem feito. Nós tínhamos dezenas de bons profissionais, desenhistas incríveis, muito material bom sendo feito, mas não tínhamos uma história fechada. Isso em um determinado ponto do filme foi motivo de tensão", contou ele, que, entre outros trabalhos, também dirigiu a série The Jackson Five, entre 1971 e 1972; e foi supervisor de diversos episódios de The Charlie Brown and Snoopy Show, em 1985.

Trechos destes trabalhos também serão exibidos no papo de hoje, além das animações para o mercado publicitário espanhol que precederam Yellow Submarine. Foi, aliás, o bom trabalho de Balser na Espanha que despertou o interesse dos produtores ingleses do longa-metragem que mudou sua carreira. "O estúdio TVC me chamou para ir a Londres mostrar meu trabalho. E assim tudo começou", disse ele à reportagem. "Tínhamos pouco tempo, orçamento enxuto, muitos talentos e vários roteiros, mas nenhum incrível. Mas tínhamos como certo de que seria uma viagem dos Beatles em um submarino amarelo. Poderíamos usar as canções e, assim, começamos a animá-las imediatamente", explicou.

Balser também contou que, quando já havia uma grande quantidade de cenas animadas, mas que ainda precisavam ser roteirizadas, ele e o codiretor de animação Jack Stokes passaram uma noite em claro criando uma linha narrativa para elas. "No filme, eu era responsável por dirigir a viagem até Pepperland e o Jack, a sequência passada lá. Nesta noite, trabalhamos juntos. Valeu a pena. Acredita que, quando o filme ficou pronto, eu não gostei? Via muitos defeitos. Somente tempos depois fui aprendendo a gostar e me orgulhar", revelou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veterano da Disney, Eric Goldberg diz que uma das principais funções de um festival de cinema de animação é apontar talentos, revelar e oferecer ao público produções que estão longe do circuito comercial de filmes da Disney - e o Anima Mundi 2014 busca cumprir esta tarefa.

Dos consagrados Goldberg e Bob Balser ao talento único do animador brasileiro Céu D’Ellia, a lista de convidados desta edição abre janelas e cabeças sobre a tradição e as novas tendências do formato. No Papo Animado, Balser, um dos diretores do clássico Yellow Submarine, conversa com o público na quarta, às 20 horas, no Espaço Itaú de Cinema Augusta.

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Além de contar sobre sua experiência no mercado de animação europeu, o americano revela curiosidades dos bastidores de uma das mais bem sucedidas animações para adultos da história. "Tenha sempre um roteiro. Não faça como nós, que começamos um longa sem ter antes uma história definida. Isso porque, como era um filme dos Beatles, sabíamos que ia ser um sucesso. Mas se tivéssemos trabalhado melhor a história antes de começar a animar as canções, o trabalho teria sido muito mais simples", aconselhou ele ao público que lotou a Fundição Progresso, no Rio, na última quinta. Em São Paulo, antes do papo com Balser, Yellow Submarine tem sessão no Espaço Itaú, às 18 horas.

Já para quem quer conhecer mais do trabalho de Céu D’Ellia, o Papo Animado de sexta, também às 20 horas no Espaço Itaú, é a pedida certa. Além de falar de seu traço nada convencional, que lhe garantiu prêmios pelo mundo, o diretor vai comentar projetos como Um Conto Americano - Fievel Vai para o Oeste. Produção dirigida por Steven Spielberg em 1989, o longa marcou o início da carreira internacional de D’Ellia. Durante o papo, ele vai falar de como trabalhou na animação da ratinha Tanya, a irmã de Fievel. Mas é a profunda interação do animador com o meio ambiente um dos grandes destaques de sua obra.

D’Ellia desenvolveu projetos e pesquisas sobre o meio ambiente e foi um dos criadores, em 2009, do NUPA (Núcleo Paulistano de Animação). Para quem quer conhecê-lo melhor, uma seleção de seus trabalhos será exibida na sexta, às 20 horas, no Espaço Itaú de Cinema.

Suíça

Outro destaque é a homenagem ao novo cinema suíço. Além de uma seleção de dezenas de curtas de diversos diretores do país, o Anima Mundi levou ao Rio o diretor Fred Guillaume, que ao lado do irmão gêmeo Sam Guillaume, ganhou fama mundial ao fazer filmes experimentais e ao mesmo tempo populares. É o caso de Max & Co, único longa em stop motion produzido na Suíça, que levou o prêmio do público no Festival de Annecy , na França, em 2007. A dupla também assina A Noite do Urso, um curta documental que utiliza a animação para contar o drama de excluídos que vivem em um abrigo para sem tetos. "Os depoimentos são reais, mas em vez de mostrar seus rostos, queríamos mostrar os sentimentos", comentou Fred durante o Papo Animado do Rio.

Uma sessão especial dedicada à dupla ocorre no domingo, às 15 horas, na sala 2 do Espaço Itaú Augusta, com a exibição de Max&Co. Ainda no domingo, na mesma sala, às 19 horas, será realizada a sessão Suíça Animada - Jovens Talentos. "Não há ainda uma indústria de animação suíça. Tudo ocorre por esforço e talento dos realizadores. É muito bom poder trazer nossa produção ao Brasil", disse Fred.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na programação do Anima Mundi 2013, esta quinta-feira, 15, é dia de bater um papo animado com o irlandês David OReilly, às 20 horas, no Espaço Itaú de Cinema. Expoente de uma das mais prolíficas escolas de animação da Europa, a irlandesa, OReilly escolheu Los Angeles para viver, onde trabalha em projetos que trazem a contemporaneidade de personagens esquisitos, que mais parecem saídos de um experimento científico, com o aspecto retrô de velhos videogames e direito a muito humor ácido. Conhecer um pouco mais dos traços minimalistas, e ao mesmo tempo ricos, deste animador é oportunidade rara.

E, se o assunto são os longas animados para adultos, em que os traços nem de longe lembram as comédias que lotam as salas em sessões de férias, um dos melhores exemplos é o sul-coreano Dae-gi-eui Wang (O Rei dos Porcos). Dirigido por Yeun Sang-ho, narra em um desenho até simples um tema complexo. Na trama, Kyung-min, um empresário, e Jong-suk, um escritor fracassado, rememoram durante um jantar os dias de escola, quando um grupo cruel de alunos, chamados de cães, impuseram um reinado de terror sobre os outros alunos, os porcos. Quinze anos depois, a memória de um colega heroico que enfrentou os cães permanece, mas os faz rever o lado sombrio da sua amizade. Para quem quer conhecer mais da animação oriental, e de como o bullying é também um tema atual por lá, O Rei dos Porcos tem sessão às 22 horas, no Espaço Itaú.

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Já para os fãs de curtas experimentais, o brasileiro The Me Bird (O Pássaro Eu), de 18 bis, é obrigatório. Interpretação livre do poema homônimo de Pablo Neruda, utiliza a técnica ‘strata stencil’, em que camadas de recortes de papel são animadas, para contar a história de uma bailarina em busca da liberdade. Na seção Panorama 6, no Espaço Itaú, às 12h30.

ANIMA MUNDI - Até domingo. Salas: Espaço Itaú de Cinema e Cine Olido. Programação completa: www.animamundi.com.br

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Que há um longo percurso entre o início de um longa-metragem de animação e o resultado que se vê na tela até mesmo os menos especialistas já sabem. Mas que há um processo crucial para que as ideias impressas no roteiro ganhem dimensão no papel (ou na tela, já que hoje muitos desenhos animados são criados direto no computador) nem todos sabem. Há um recurso chamado storyboard que, seja no live action ("filme de verdade") ou na animação, cria sequências e quadros de cada cena de um filme.

O storyboard ajuda diretor e equipe a visualizarem que cara o produto final terá, além de auxiliar a pensar nos planos, pontos de vista de cada cena e personagem. É também um ótimo teste para checar que diálogos funcionam, que passagens devem permanecer ou serem retiradas. Ou seja, um storyboard de qualidade, muito mais que um rascunho, é um pré-filme, imprescindível para um bom resultado final.

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É nessa etapa estratégica que entra o trabalho do brasileiro Ennio Torresan, responsável pelo storyboard de diversos filmes da americana DreamWorks que rodaram o mundo como "Turbo", "Madagascar" e "Kung Fu Panda". "É um trabalho que adoro. Para se fazer um storyboard é preciso muito mais do que saber desenhar. É necessário conhecer posição de câmera, luz, efeitos especiais e, claro, contar histórias", comenta Torresan, que participa do Anima Mundi, que começa nesta quarta-feira, 14, em São Paulo.

Torresan nasceu e cresceu no Rio, mas vive nos Estados Unidos há mais de uma década. Lá já passou por diversos estúdios, como o Nickelodeon (onde cuidou dos storyboards de "Bob Esponja") e hoje integra a equipe da Dreamworks. Além disso, criou os storyboards e codirigiu "Até Que a Sbórnia nos Separe" em parceria com Otto Guerra, que estreia hoje no Festival de Cinema de Gramado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem é fã de animação já sabe que agosto é mês de o Anima Mundi trazer o melhor da produção nacional e internacional para as telas de Rio e São Paulo. O segundo maior festival do gênero do mundo, começa na sexta, 2, na capital carioca, e chega à paulista no dia 14. Entre os mais de 1.500 inscritos e 500 selecionados para compor as diversas mostras do evento, falar de um ponto comum que una, seja em questão de linguagem seja temática, todas as obras é praticamente impossível. Afinal, uma das maiores características do mercado de animação mundial é que a cada momento surge uma nova técnica, uma nova forma de se contar histórias animadas.

Mas Cesar Coelho, um dos diretores do Anima Mundi, aponta a crise de identidade como questão comum a filmes que chegam tanto da Coreia quanto do Canadá, da França e do Brasil. "Observamos em longas e curtas de vários países. Há uma crise. E as pessoas querem se expressar. A animação serve de forma de expressão individual", comenta Coelho. "Hoje, com a tecnologia, é mais fácil produzir animação. Com um bom computador, é possível fazer um filme em casa. Tendo paciência e talento, consegue-se fazer boas coisas", comenta. "E percebi muita coisa neste tom. De gente que quis dizer ‘quero falar de um problema da minha vida particular, da minha família, de uma questão política da minha cidade’."

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Quanto à produção nacional, vale destacar a fase de amadurecimento do setor. Além de contar com a exibição fora de competição de Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi, que venceu o festival de Annecy (na França, o Cannes da animação), o festival recebe, no Anima Forum, três diretores brasileiros que finalizam seus longas: Paolo Conti, que apresenta Minhocas, O Filme; Otto Guerra, com Até que a Esbórnia nos Separe; e Alê Abreu, de O Menino e O Mundo. "Falam do processo de trabalho e são atração forte do fórum, que ocorre semana que vem no Rio", comenta Coelho.

Ainda na lista dos nacionais, Luz, Anima, Ação!, de Eduardo Calvet, é o segundo longa a ser exibido hors concours. Um passeio pela história do cinema animado no Brasil, o filme vem em boa hora, quando o País avança em políticas públicas de incentivo à produção nacional, principalmente para a TV. "Avançamos muito. Há alguns anos, era impensável um cenário em que há tantos longas em finalização, séries de TV, feitas em coprodução com o exterior", analisa o diretor, que pondera que o Brasil ainda tem muito a percorrer.

ANIMA MUNDI - De 2 a 11/8, Fundição Progresso e Oi Futuro, Rio de Janeiro. De 14 a 18/8, Espaço Itaú de Cinema e Cine Olido.

www.animamundi.com.br

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 21ª edição do Festival Internacional de Animação do Brasil, o Anima Mundi 2013, abriu o período de inscrições de filmes. O evento será realizado em agosto no Rio de Janeiro (entre os dias 2 e 11) e em São Paulo (14 a 18).

Para inscrever um filme, é preciso acessar o site do evento e se cadastrar. A data limite para entrega de formulário de inscrição, DVDs para pré-seleção, fotos, material promocional e lista de diálogos é 8 de março. A divulgação dos trabalhos selecionados será realizada no dia 26 de abril.

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As categorias em competição são as seguintes: curtas, curtas infantis, curtas brasileiros, curtas de estudantes, longas, longas infantis e portfólio. Também haverá cinco sessões não competitivas: animações em curso, futuro animador, galeria, panorama e mostras e retrospectivas especiais. Um júri profissional também escolherá os melhores roteiros, trilha sonora, direção de arte e técnica de animação, além de outras premiações a serem entregues.

Mais informações estão disponíveis no regulamento abaixo. Outras informações pelo e-mail entry@animamundi.com.br.

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